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INTRODUÇÃO

Hemorragia é todo derramamento de sangue do organismo humano para fora


dos vasos sanguíneos. O sangue tem uma função vital e fundamental no
organismo, além de transportar os nutrientes e o oxigênio para as células.
Também leva o gás carbônico e outros resíduos e substâncias para os órgãos
excretores do corpo.
O sangue tem funções nutritivas, excretoras e imunológicas essenciais ao nosso
organismo, o que leva a concluir que a perda de tal elemento em nosso corpo é
extremamente prejudicial e, dependendo da quantidade e do caso, mortal.
Uma hemorragia com muita perda de sangue não devidamente tratada pode
levar a vítima a um estado de choque e, posteriormente, a óbito. Já em casos de
hemorragias de menor proporção, pode trazer um quadro de anemia (falta
denutrientes, e baixa quantidade de glóbulos vermelhos no sangue).

Hemorragia externa: É o tipo de sangramento exterior ao corpo, ou seja, que é


facilmente visível. Pode ocorrer em camadas superficiais da pele por corte ou
perfurações, ou mesmo atingindo áreas mais profundas através de aberturas ou
orifícios gerados por traumas. Pode ser contida, utilizando-se de técnicas de
primeiros socorros.
Hemorragia interna: A hemorragia interna se dá nas camadas mais
profundas do organismo com músculos, ou mesmo órgãos internos. Ela pode ser
oculta ou exteriorizar-se através de algum hematoma (mancha arroxeada) na
região da hemorragia. A hemorragia interna costuma ser mais grave pelo fato de
na maioria dos casos ser “invisível”, o que dificulta sabermos a dimensão e a
extensão das lesões.

As hemorragias ainda têm um outro tipo de classificação que se dá quanto


ao tipo de vaso sanguíneo rompido. Podem ser:
Hemorragia Arterial- quando uma artéria é rompida ou cortada e o sangramento
ocorre em jatos intermitentes, na mesma pulsação das palpitações cardíacas. O
sangue nesse tipo de hemorragia apresenta uma coloração vermelha clara e
brilhante. Costuma ser mais grave por ter uma perda mais rápida de sangue.
Hemorragia venosa- É o sangramento que se dá em decorrência do rompimento
ou corte de uma veia, e tem uma coloração vermelha escura, típica de um
sangue rico em gás carbônico, tem um fluxo contínuo e mais lento que o da
hemorragia arterial.
Hemorragia capilar- É um sangramento lento e com menos volume de sangue,
que ocorre nos vasos capilares (encontrados na extremidade interna da pele), e
é observado em arranhões e pequenos cortes superficiais.

. O principal mecanismo capaz de lidar com hemorragias denomina-se


hemostase. Isto consiste em uma série de reações que culminam na formação
de um coágulo sanguíneo que pode parar ou limitar o extravasamento
sanguíneo, tais como:  Vasoconstrição arteriolar. Quando do rompimento do
vaso sanguíneo, a pressão em seu interior cai imediatamente. Isto causa
constrição imediata do vaso sanguíneo através da força da musculatura lisa
ativada por endotelina e reflexos neurogênicos. Esta constrição causa a redução
do fluxo sanguíneo arteriolar.  Formação do coágulo primário. Processo
também chamado de Hemostase Primária, consiste na formação de um selo de
plaquetas sobre o rombo no vaso sanguíneo. O mecanismo envolvido nisto
envolve a liberação de colágeno e de fator von Willebrand (vWF), os quais são
responsáveis por transformar as plaquetas em formas de placas achatadas com
protrusões espinhosas. Esta forma das plaquetas é ótima em aderir ao endotélio
rompido e em outras plaquetas, o que permite a formação do selo plaquetário
pelo processo de agregação.  Deposição de fibrina. Processo também chamado
de Hemostase Secundária. Todo o mecanismo depende do fator tecidual contido
na lâmina própria do vaso sanguíneo. Este fator consiste numa glicoproteína
secretado por fibroblastos e células musculares lisas. Assim que exposto, o fator
tecidual se liga e ativa o fator VII, o qual inicia uma cadeia de reações que
culmina na geração de trombina. Esta substância quebra o fibrinogênio
circulante no sangue na insolúvel fibrina, a qual, além de ativar mais plaquetas,
também se agrega ao coágulo, consolidando o selo plaquetário.  Estabilização
do coágulo e sua reabsorção. A fibrina polimerizada reage com as plaquetas
agregadas e forma um coágulo permanente que previne sangramento. Assim
que isto acontece, fatores contra regulatórios (t-PA, ativador tecidual do
plaminogênio) começam a agir e limitam a estabilidade do coágulo permanente
ao local do rombo. Estes fatores continuam a agir até que o coágulo desapareça
completamente após o fechamento do rombo através de reparo celular

. Classificação e nomenclatura:

De acordo com a definição, as hemorragias são classificadas em externas


e internas.

As hemorragias externas recebem nomes diversos segundo os locais em


que ocorrem ou as vias através das quais flui o sangue: a) gastrorragia:
hemorragia gástrica; b) enterorragia: hemorragia intestinal. Alguns conceituam
enterorragia a eliminação anal de sangue vivo: c) melena: evacuação de fezes
escuras, pastosas e fétidas pela presença de sangue alterado pelas secreções
gastrintestinais; d) hematêmese: sangue parcialmente digerido, eliminado sob
forma de vômitos; e) otorragia: hemorragia pelo conduto auditivo externo; f)
hemoptise: hemorragia proveniente dos pulmões ou de outras partes do trato
respiratório; g) epistaxe: hemorragia que ocorre na mucosa nasal ou através das
fossas nasais; h) hematúria: presença de sangue na urina; i) menstruação:
sangramento uterino periódico, fisiológico, que ocorre em cada ciclo menstrual.
Quando prolongado e/ou profuso, porém em intervalos normais, denomina-se
menorragia ou hipermenorréia; com duração e/ou quantidade menor que a
normal, hipomenorréia; ocorrendo com duração e quantidade normais, porém
com frequência aumentada (intervalos mais curtos), chama-se polimenorréia;
com frequência reduzida, oligomenoréia; quando a duração e/ou a quantidade e
a frequência estão aumentadas, constitui a polimenorragia. A ausência de
menstruação é denominada de amenorréia; j) metrorragia: hemorragia uterina
anormal, acíclica.

As hemorragias internas são as que se formam no interstício e recebem


os seguintes nomes: a) petéquia ou hemorragia petequial: hemorragia minúscula
na pele, mucosas ou serosas; b) equimose ou sufusão hemorrágica: hemorragia
cutânea, mucosa ou serosa de dimensões maiores. O termo "equimose" é
empregado por muitos legistas para indicar sufusão hemorrágica cutânea de
origem traumática; c) hematoma: hemorragia maior, na qual o sangue não se
difunde das malhas do tecido e forma uma coleção; d) bossa sanguínea: coleção
sanguínea localizada sobre um plano ósseo fazendo saliência na superfície da
pele; e) apoplexia (do gr. apoplexia + abater, cair): termo utilizado para indicar
hemorragia que se dá na intimidade de um órgão (encéfalo, pâncreas, supra-
renais) com destruição parcial deste e manifestações gerais súbitas e graves.

As hemorragias que ocorrem nas cavidades pré-formadas recebem as


seguintes denominações: a) hemotórax: na cavidade pleural; b) hemopericárdio:
no saco pericárdico; c) hemoperitônio: na cavidade peritonial; d) hemorragia
ventricular ou intraventricular: nos ventrículos cerebrais.

Tabela 1. Nomenclatura das hemorragias


Epistaxe Nas fossas nasais
Equimose Sangramento em pequenos focos
Hemartrose Sangue nas articulações
Hematêmese Vômito de sangue
Hematoma Sangramento circunscrito
formando coleção volumosa
Hematúria Sangue na urina
Hemopericárdio Sangue na cavidade pericárdica
Hemoperitônio Sangue na cavidade peritoneal
Hemoptise Expectoração de sangue
Hemotórax Sangue na cavidade pleural
Melena Sangue “digerido” eliminado nas
fezes
Menorragia Menstruação prolongada ou
profusa, em intervalos regulares
Menstruação Sangramento uterino cíclico e
filosófico
Metrorragia Sangramento uterino irregular
entre os ciclos
Otorragia Sangramento pelo conduto
auditivo externo
Petéquia Sangramento puntiforme
Púpura Múltiplos pequenos focos de
sangramento
Sufusão Sangramento plano, difuso e
extenso em mucosas

Trombose
Processo patológico caracterizado pela solidificação do sangue dentro dos vasos
ou do coração, no indivíduo vivo.
Trombo
Massa sólida formada pela coagulação do sangue.
Coágulo
Massa não-estruturada de sangue fora dos vasos ou do coração ou formada por
coagulação após a morte.
1.2. Diabrose: ruptura do vaso decorrente a uma ação química (ex: ácido
gástrico)
1.3. Diapedese: aumento da p ermeabilidade da parede do vaso, onde as
hemácias
conseguem atravessar.
2. Origem
2.1. Arterial: caracterizada pelo extravasamento do sangue em jato e
coloração
vermelho vivo
2.2. Venosa: o sangue apenas escorre e a coloração é escura
2.3. Capilar: sangue apenas escorre
2.4. Cardíaca: extravasamento em jato e pulsação
3. Momento de ocorrência
3.1. Primária: nas primeiras 24 horas
3.2. Secundaria: após 24 horas
4. Quanto a localização
4.1. Externa: sangue é extravasado para fora do corpo
4.2. Interna: sangue é extravasado para dentro de um órgão ou tecido

 Nomenclatura:
1. Externa
I. Estomatorragia: hemorragia na boca
II. Gastrorragia: hemorragia no estômago
III. Enterorragia: hemorragia no ânus
IV. Hematúria: sangue na urina
V. Epistaxe: hemorragia nasal
VI. Otorragia: hemorragia na orelha interna
VII. Hematemese: vomito com sangue
VIII. Hemoptíase: expectoração com sangue
IX. Melena: sangue digerido nas fezes
X. Metrorragia: hemorragia uterina (fora do período menstrual)
2. Interna
I. Petéquias: pequenos pontos de hemorragia subcutâneos, podem
ser
causados por uma trombocitopenia, função p laquetária defeituosa, pressão
vascular local elevada
II. Púrpuras: são petéquias maiores, podem ser causadas por
trombocitopenia, função plaquetária defeituosa, pressão local elevada,
vasculite, fragilidade vascular aumentada e ocorrer secundariamente ao
trauma
III. Equimose: hemorragias subcutâneas maiores, são vistas
geralmente após
traumas. Os eritrócitos nessas hem orragias locais são degradados e
fagocitados p elos macrófagos. A hem oglobina (cor verme lho -azulada) é
convertida em bilirrubina (cor azul-esverdeada) e eventualmente em
hemosiderina (cor marrom-dourada), causando as mud anças características
na cor de um hematoma
IV. Hemopericárdio: hemorragia na cavidade cardíaca
V. Hemartrose: hemorragia na cavidade articular
VI. Hematoma: acúmulo mais intenso de sangue
VII. Hemotórax: hemorragia na cavidade torácica
VIII. Hemoperitônio: hemorragia na cavidade peritoneal
IX. Apoplexia: hemorragia no interior de órgãos sólidos

 Evolução da Hemorragia: as hemácias extravasadas podem sofrer lise ou


serem
fagocitadas por macrófagos.
o Vermelho: 1ª dia
o Violácea: 2 a 3 dias
o Azul: 4 a 5 dias
o Esverdeado: 6 a 8 dias
o Amarelado: 10 a 15

http://disciplinas.famerp.br/Patologia/Documentos%20%20Hemorragia/Resumo
%20-%20Hemorragia.pdf

http://proedu.ifce.edu.br/bitstream/handle/123456789/588/Aula_04-
COLOR.pdf?sequence=4&isAllowed=y

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