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AULA 04

LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA EM EXERCÍCIOS PARA TJDFT


(Regimento Interno, Organização Judiciária e Provimento Geral da Corregedoria)
Professor: HENRIQUE CAMPOLINA

Olá, Futuro Servidor Concursado do TJDFT!

Hoje vamos iniciar nossos estudos sobre a Lei nº 11.697, de 13 de junho de


2008 que dispõe sobre a ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E
TERRITÓRIOS, por meio de exercícios comentados.

O primeiro artigo desta lei diz:


Art. 1º Esta Lei organiza a Justiça do Distrito Federal e dos
Territórios e regula o funcionamento dos seus serviços
auxiliares, dos seus servidores e da estrutura dos serviços
notariais e de registro.

Lembrando a todos que esta Lei revogou a antiga LOJ/DFT (Lei nº


8.185/1991), que foi cobrada em concursos anteriores.

Diante disto, faremos adaptações nas questões desses concursos, visando


adequá-las e atualizá-las ao nosso conteúdo programático constante no Edital.

Boa aula para todos nós !!!

Críticas e sugestões poderão ser enviadas para:


henriquecampolina@pontodosconcursos.com.br

Prof. Henrique Campolina


Fevereiro/2013

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LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA EM EXERCÍCIOS PARA TJDFT
(Regimento Interno, Organização Judiciária e Provimento Geral da Corregedoria)
Professor: HENRIQUE CAMPOLINA

QUESTÕES RESOLVIDAS

QUESTÕES SOBRE O REGIMENTO INTERNO DO TJDFT

Questão 77
(CESPE – TJDFT – Técnico Judiciário – 2003 – Adaptada) – Nos termos da Lei
de Organização Judiciária do Distrito Federal e dos Territórios (LOJDFT), os
órgãos integrantes da justiça do Distrito Federal (DF) e dos territórios não
incluem:
A) o Conselho da Magistratura.
B) as varas da Seção Judiciária do DF.
C) o Conselho Especial.
D) os Tribunais do Júri do DF.
E) os Juízes de Direito Substitutos do DF.

Resolução

Vamos relembrar o art. 2º da Lei nº 11.697/2008:


Art. 2º Compõem a Justiça do Distrito Federal e dos Territórios:
I – o Tribunal de Justiça;
II – o Conselho Especial;
III – o Conselho da Magistratura;
IV – os Tribunais do Júri;
V – os Juízes de Direito do Distrito Federal e dos Territórios;
VI – os Juízes de Direito Substitutos do Distrito Federal;
VII – a Auditoria e o Conselho de Justiça Militar.

Analisando este artigo, encontramos as opções de resposta ‘A’, ‘C’, ‘D’ e ‘E’.
Faltando, apenas, a alternativa ‘B’, que será nosso gabarito.

Vamos aproveitar e entender onde estão as “varas da Seção Judiciária/DF”:

Desta forma, esta Seção pertence à


Justiça Federal: há uma Seção
1
Judiciária em cada estado.

1
Fonte (texto e imagem): sítio oficial do Tribunal Regional Federal (TRF) – 1ª Região (www.trf1.jus.br)
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Voltando a nossa questão, marquemos letra ‘B’.

Gabarito: B

Questão 78
Nos termos da Lei de Organização Judiciária do Distrito Federal e dos
Territórios, o TJDFT é composto por 35 (trinta e cinco) desembargadores.

Resolução

Item ERRADO.

Esta afirmativa estaria correta até o dia 1º de julho de 2011, quando foi
publicada a Lei nº 12.434, de 30.06.2011, que alterou a redação do artigo 4º
da LOJDFT (Lei nº 11.697/2008) para:

Art. 4º O Tribunal de Justiça, com sede na Capital Federal,


compõe-se de 40 (quarenta) desembargadores e exerce sua
jurisdição no Distrito Federal e nos Territórios.

Portanto, atualmente, o TJDFT compõe-se de 40 Desembargadores.

Gabarito: E (Errado)

Questão 79
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2008) – O item apresenta uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base na Lei de
Organização judiciária do Distrito Federal e dos Territórios.
Roberto e Paula ocupam, respectivamente, os cargos de vice-presidente e
corregedora do TJDFT.
__ Nessa situação, se faltarem menos de 6 meses para o término dos
mandatos e houver vacância do cargo de vice-presidente, este será substituído
por Paula.

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Resolução

Item ERRADO.

Para confirmarmos a incorreção deste item, precisamos resgatar o art. 5º da


LOJDFT.

Confiram e memorizem comigo:

Art. 5º O Presidente, o Primeiro Vice-Presidente, o Segundo Vice-


Presidente e o Corregedor serão eleitos por seus pares, na forma da Lei
Orgânica da Magistratura Nacional - LOMAM, para um período de 2
(dois) anos, vedada a reeleição.
§ 1º Vagando os cargos de Presidente, Primeiro e Segundo Vice-
Presidentes ou Corregedor, realizar-se-á nova eleição para
completar o mandato, salvo se faltarem menos de 6 (seis) meses
para o seu término, caso em que a substituição do Presidente
será feita pelo Primeiro e Segundo Vice-Presidentes,
sucessivamente, e a destes ou do corregedor pelo
desembargador mais antigo, observado o disposto no parágrafo
único do art. 102 da Lei Complementar no 35, de 14 de março de
1979 – Lei Orgânica da Magistratura Nacional.
§ 2º A eleição do Segundo Vice-Presidente proceder-se-á somente
quando da composição total do número de desembargadores definido
no art. 4º desta Lei.

A resposta para nosso enunciado encontra-se no §1º deste art. 5º, acima
destacado.

Vejam que na hipótese do enunciado, aplicando-se a LOJDFT, quem substituirá


um dos cargos de Vice-Presidente (Primeiro ou Segundo), quando faltarem
menos de 6 meses para o término de seu mandato, será o Desembargador
mais antigo.

Tal regra também é aplicada para a vacância do Corregedor, quando faltarem


menos de 6 meses para término de seu mandato.

Gabarito: E (Errado)

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Questão 80
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2003 – Adaptada) – Quanto à
composição e à competência dos órgãos do Poder Judiciário na Lei de
Organização Judiciária do Distrito Federal e dos Territórios (LOJDFT), o item
apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Maria era a presidente do TJDFT, e seu mandato estender-se-ia de 23 de abril
de 2001 a 22 de abril de 2002. Por ser fumante, ela faleceu de enfisema
pulmonar em janeiro de 2002.
__ Nessa situação, o novo presidente do Tribunal deveria ter sido escolhido por
meio de eleição entre os membros do órgão.

Resolução

Mais uma questão sobre a sucessão em cargos de direção do TJDFT, para


sedimentarmos este assunto em nossos estudos.

Primeiramente, precisamos verificar se a hipótese se enquadra na situação na


qual faltam menos de 6 meses para o término do mandato:

22/abril/2002 (fim do mandato) – janeiro/2001 (data da morte) < 6 meses

Portanto, conforme acabamos de estudar (art. 5º da LOJDFT), neste caso, a


sucessão da presidenta morta será:

... a substituição do Presidente será feita pelo Primeiro e


Segundo Vice-Presidentes, sucessivamente,...
(trecho retirado do §1º do art. 5º da Lei 11.697/2008)

Não é caso de nova eleição, que ocorreria se tal prazo fosse igual ou superior a
6 meses: item ERRADO

Gabarito: E (Errado)

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Questão 81
(CESPE – TJDFT – Técnico Judiciário – 2003 – Adaptada) – Acerca da LOJDFT, o
item apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser
julgada.
Fernando e Letícia, casados entre si, são juízes de direito aprovados em
regular concurso público. Com o tempo, vieram a ser promovidos, no mesmo
mês, para o cargo de desembargador do TJDFT.
__ Nessa situação, por serem ambos juízes de carreira, não haveria
impedimento legal a que os dois viessem a ser lotados na mesma turma de
julgamento do tribunal.

Resolução

Assim como são cobradas questões sobre parentescos referentes ao Regimento


Interno, também quanto à LOJ há tal previsão (art. 7º). Confiram:
Art. 7º Não poderão ter assento na mesma Turma ou Câmara do
Tribunal de Justiça desembargadores cônjuges ou parentes em
linha reta ou colateral, inclusive por afinidade, até o 3º
(terceiro) grau.

A vedação aparece expressa no dispositivo “desembargadores cônjuges”: item


ERRADO.

Vamos relembrar nossa recapitulação sobre o cálculo do grau de parentesco:

CÁLCULO DO GRAU DE PARENTESCO!


(macete)
Para se calcular o grau de parentesco, é preciso
encontrar o ascendente comum às duas pessoas cujo
grau será calculado.

É exatamente isto que dispõe o artigo 1.594 do nosso Código Civil/2002:


Art. 1.594. Contam-se, na linha reta, os graus de parentesco pelo
número de gerações, e, na colateral, também pelo número delas,
subindo de um dos parentes até ao ascendente comum, e
descendo até encontrar o outro parente.

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Esse esquema (já apresentado) facilita a visualização do cálculo do grau de


parentesco entre 2 primos (que comumente são chamados de “primos de 1º
grau”, ou seja, filhos de irmãos), que são parentes de 4º grau.

Gabarito: E (Errado)

Questão 82
Nos termos da Lei de Organização Judiciária do Distrito Federal e dos
Territórios (LOJDFT), não compete ao TJDFT processar e julgar originalmente:
A) Conflito de competência entre órgãos do próprio Tribunal.
B) Ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo do Distrito
Federal em face de sua Lei Orgânica.
C) Mandado de segurança contra atos dos Secretários de Governo do Distrito
Federal e dos Territórios.
D) Nos crimes comuns e de responsabilidade, os Deputados Distritais, os
Juízes de Direito do Distrito Federal e dos Territórios, os Juízes de Direito
Substitutos do Distrito Federal e dos Territórios, ressalvada a competência
da Justiça Eleitoral.
E) Ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Distrito
Federal em face de sua Lei Orgânica.

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Resolução

Ao se falar da competência originária do TJDFT, precisamos trazer para nossos


estudos o caput, inciso I com suas alíneas do art. 8º da LOJ.

Vou transcrever esse dispositivo legal, já identificando (negritando) as opções


de resposta presentes no exercício acima:

Art. 8º Compete ao Tribunal de Justiça:


I – processar e julgar originariamente:
a) nos crimes comuns e de responsabilidade, os Governadores dos
Territórios, o Vice-Governador do Distrito Federal e os Secretários
dos Governos do Distrito Federal e dos Territórios, ressalvada a
competência da Justiça Eleitoral;
b) nos crimes comuns, os Deputados Distritais, e nestes e nos de
responsabilidade, os Juízes de Direito do Distrito Federal e dos
Territórios, os Juízes de Direito Substitutos do Distrito Federal e dos
Territórios, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; (A
OPÇÃO DE RESPOSTA ‘D’ NÃO ESTÁ DE ACORDO COM ESTE
DISPOSITIVO)
c) os mandados de segurança e os habeas data contra atos do
Presidente do Tribunal e de qualquer de seus órgãos e membros, do
Procurador-Geral da Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, dos
Juízes do Distrito Federal e dos Territórios, do Governador do
Distrito Federal, dos Governadores dos Territórios, do Presidente do
Tribunal de Contas do Distrito Federal e de qualquer de seus
membros, do Procurador-Geral do Distrito Federal e dos Secretários
de Governo do Distrito Federal e dos Territórios; (OPÇÃO DE
RESPOSTA ‘C’)
d) os habeas corpus, quando o constrangimento apontado provier de
ato de qualquer das autoridades indicadas na alínea c deste inciso,
exceto o Governador do Distrito Federal;
e) os mandados de injunção, quando a elaboração da norma
regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade do
Distrito Federal, quer da administração direta, quer da indireta;
f) os conflitos de competência entre órgãos do próprio Tribunal;
(OPÇÃO DE RESPOSTA ‘A’)
g) as ações rescisórias e as revisões criminais de seus julgados;
h) os pedidos de uniformização de sua jurisprudência;
i) os embargos infringentes de seus julgados;
j) os embargos declaratórios a seus acórdãos;
l) as reclamações formuladas pelas partes e pelo Ministério Público, no
prazo de 5 (cinco) dias, contra ato ou omissão de juiz de que não

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caiba recurso ou que, importando em erro de procedimento, possa
causar dano irreparável ou de difícil reparação;
m) as representações por indignidade para o Oficialato da Polícia Militar
e Corpo de Bombeiros do Distrito Federal e dos Territórios;
n) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do
Distrito Federal em face de sua Lei Orgânica; (OPÇÃO DE
RESPOSTA ‘E’)
o) a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo do
Distrito Federal em face de sua Lei Orgânica; (OPÇÃO DE
RESPOSTA ‘B’)

Portanto, marquemos letra ‘D’.

Mas vamos esmiuçar tal incorreção. Vejam o que diz a alínea b:


b) nos crimes comuns, os Deputados Distritais, e nestes e nos de
responsabilidade, os Juízes de Direito do Distrito Federal e dos
Territórios, os Juízes de Direito Substitutos do Distrito Federal e dos
Territórios, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

Logo, não é competência originária do TJDFT processar e julgar os Deputados


Distritais nos crimes de responsabilidade. Percebam que a LOJ fez clara
distinção para esses casos.

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO: Como estamos estudando as competências do


TJDFT, sugiro que façam mais uma leitura do
restante do art.8º: incisos II a XXIV e §§ 1º a 5º.

Gabarito: D

Questão 83
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2003 – Adaptada) – Quanto à
composição e à competência dos órgãos do Poder Judiciário na Lei de
Organização Judiciária do Distrito Federal e dos Territórios (LOJDFT), julgue o
item abaixo.
__ Se determinado processo for de competência do plenário do TJDFT, ele
poderá ter como relator o Presidente, o Vice-Presidente ou o Corregedor do
Tribunal, uma vez que esses Desembargadores, quando integram o plenário,
podem exercer a relatoria.

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Resolução

O Regimento Interno do TJDFT é claro quanto a esta questão. Relembrem:

§4º O Presidente do Tribunal, o Primeiro Vice-Presidente, o Segundo


Vice-Presidente e o Corregedor da Justiça só exercerão a função de
relator no Conselho da Magistratura. (§4º do art. 59 do RITJDFT)

A questão só fala em Vice-Presidente, pois o concurso (2003) foi anterior à


Emenda Regimental nº 03/2011, que incluiu a figura do Segundo Vice-
Presidente.

Lembrando que a exceção que aparece no dispositivo tem fundamentação na


própria composição do Conselho da Magistratura (art. 9º do RITJDFT):

Art. 9º O Conselho da Magistratura é composto pelo Presidente do


Tribunal, pelo Primeiro Vice-Presidente, pelo Segundo Vice-Presidente e
pelo Corregedor da Justiça, sob a presidência do primeiro, reunindo-se
ordinariamente na penúltima sexta-feira de cada mês, exceto se
desnecessário, e extraordinariamente sempre que convocado.

A questão acima se refere à LOJ e buscamos nossas explicações no Regimento


Interno.

Há problemas nisso? Não.

Vejam o que diz o art. 9º da LOJ:


Seção II: Da Competência do Tribunal Pleno, Conselho
Administrativo, Conselho da Magistratura, Conselho Especial,
das Câmaras e das Turmas
Art. 9º O Regimento Interno do Tribunal de Justiça disporá sobre
a organização, competência, atribuição e funcionamento do
Tribunal Pleno, do Conselho Administrativo, do Conselho
Especial, do Conselho da Magistratura, das Câmaras, das Turmas
e das Turmas Recursais, observadas as respectivas
especializações e o disposto na Lei Orgânica da Magistratura
Nacional.

Gabarito: E (Errado)

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Questão 84
(CESPE – TJDFT – Técnico Judiciário – 2003 – Adaptada) – Acerca da LOJDFT,
julgue o item abaixo.
__ Além do Corregedor Geral da Justiça do DF, os Juízes de Direito têm
competência para aplicar sanções disciplinares aos funcionários que lhes sejam
subordinados, em certos casos.

Resolução

Para resolvermos esta questão, precisamos saber se tanto o Corregedor Geral


da Justiça, quanto os Juízes de Direito, possuem tal competência.

Corregedor Geral da Justiça (vamos fazer uma coletânea de dispositivos da


LOJ e do Regimento, para mostrar-lhes a correção do item do enunciado):

Art. 12 da LOJDFT:
Art. 12. São atribuições do Corregedor:
I – supervisionar e exercer o poder disciplinar, relativamente
aos serviços forenses, sem prejuízo do que é deferido às
autoridades de menor hierarquia;
II – instaurar sindicância e processo administrativo disciplinar
para apurar infrações praticadas pelos notários, oficiais de
registro e afins e seus prepostos, aplicando as penas cabíveis,
exceto a perda de delegação;
III – exercer a fiscalização dos atos notariais e de registro, zelando para
que sejam prestados com rapidez, qualidade satisfatória e de modo
eficiente;
IV – designar o Juiz Diretor do Fórum das circunscrições judiciárias do
Distrito Federal e fixar-lhe as atribuições;
V – designar o Juiz de Direito Substituto responsável pela distribuição
da Circunscrição Judiciária de Brasília;
VI – indicar à nomeação os Diretores de Secretaria das Varas vagas, os
Depositários Públicos, os Contadores-Partidores e os Distribuidores;
VII – regular a atividade do Depositário Público, dispondo especialmente
sobre as formas de controle dos bens em depósito, bem como as
atividades dos Contadores-Partidores e Distribuidores.
§ 1º O Corregedor poderá delegar a juízes a realização de
correição nas serventias e a presidência de processos
administrativos disciplinares, salvo para apurar a prática de
infração penal atribuída a juiz.

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§ 2º A correição geral dos Territórios será feita pessoalmente pelo
Corregedor e abrangerá, no mínimo, em cada ano, a metade das
circunscrições neles existentes, de forma que, no final do biênio,
estejam todas inspecionadas.
§ 3º O Corregedor será substituído em suas faltas e impedimentos na
forma que dispuser o Regimento Interno.

Art. 75 da LOJDFT:
Seção Única - Dos Serventuários
Art. 75. Os direitos dos empregados não remunerados pelos cofres
públicos derivados do vínculo empregatício com o titular dos Serviços
Notariais e de Registro são os previstos nas leis trabalhistas.
Parágrafo único. O Corregedor também poderá aplicar aos
empregados das serventias não oficializadas penas disciplinares.

Art. 305 do RITJDFT:


Art. 305. São atribuições administrativas do Corregedor da Justiça:
[...]
XVI – instaurar sindicância ou processo administrativo disciplinar para
apurar falta cometida por servidores lotados na Secretaria da
Corregedoria da Justiça, bem como por tabeliães e oficiais de registro,
impondo-lhes, no limite de sua competência, as penalidades
cabíveis;
XVII – examinar os recursos administrativos relativos a sanções
disciplinares aplicadas pelos magistrados aos servidores que lhes sejam
subordinados, decidindo sobre eles;

Juízes de Direito do DF (art. 45 da LOJDFT):


Art. 45. Aos Juízes de Direito cabe, além de processar e julgar
os feitos de sua competência:
I – inspecionar os serviços cartorários, informando, semestralmente, ao
Corregedor o resultado das inspeções;
II – aplicar aos servidores que lhes sejam subordinados
penalidades disciplinares que não excedam a 30 (trinta) dias de
suspensão;
III – indicar servidores para substituição eventual de titulares;
IV – indicar à nomeação o cargo e as funções comissionadas da
respectiva Secretaria.

Diante de tudo isto, acredito que ficou clara a CORREÇÃO do item.

Gabarito: C (Certo)

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Questão 85
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2008) – O item apresenta uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base na Lei de
Organização judiciária do Distrito Federal e dos Territórios.
Rogério foi preso em flagrante pelo crime de tentativa de homicídio. Em
virtude de supostas irregularidades no ato da prisão e outras nulidades,
Rogério impetrou habeas corpus.
__ Nessa situação, a competência para processar e julgar o habeas corpus é
do tribunal do júri da circunscrição judiciária do DF em que ocorreu o fato.

Resolução

Boa questão para refletirmos e estudarmos a competência do Tribunal do Júri


no TJDFT. Comecemos pelo art. 18 da LOJ:

CAPÍTULO II – DAS COMPETÊNCIAS DAS VARAS EM GERAL


Seção I – Do Tribunal do Júri
Art. 18. Os Tribunais do Júri terão a organização e a
competência estabelecidas no Código de Processo Penal.

Como sempre comento com vocês: diante de uma citação/remissão a outra


legislação, é importante trazê-la para nossos estudos.

Art. 74 do Decreto-Lei nº 3.689, de 03.10.1941: Código de Processo Penal:

Art. 74. A competência pela natureza da infração será regulada pelas


leis de organização judiciária, salvo a competência privativa do Tribunal
do Júri.
§ 1º Compete ao Tribunal do Júri o julgamento dos crimes
previstos nos arts. 121, §§ 1º e 2º, 122, parágrafo único, 123,
124, 125, 126 e 127 do Código Penal, consumados ou tentados.2

Vamos, agora, elencar os crimes mencionados neste §1º:


Art. 121 caput: Homicídio simples (§1º: Diminuição de pena);
Art. 121 §2º: Homicídio qualificado;
Art. 122 caput: Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio (Parágrafo
único: Aumento de pena);
2
Redação dada pela Lei nº 263, de 23.02.1948
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Art. 123: Infanticídio;
Art. 124: Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento;
Art. 125: Aborto provocado por terceiro, com consentimento da gestante;
Art. 126: Aborto provocado por terceiro, sem consentimento da gestante;
Art. 127: Forma qualificada dos crimes dos artigos 125 e 126.

Não vou transcrever todos os dispositivos destes artigos para não desvirtuar o
foco principal de nossa aula, a LOJ, mas deixo mais um exercício para vocês:

Acessem o Código Penal (Decreto-Lei nº 2.848, de 07.12.1941), link


abaixo, e façam uma leitura de cada um destes artigos.
Percebam que o conteúdo deles pode cair na prova, como o exercício
que estamos resolvendo:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm

Voltando a nossa questão, percebam que o enunciado diz “tentativa de


homicídio”. O final do §1º do art. 74 do Código de Processo Penal traz
“consumados ou tentados”.

Portanto, o crime descrito no exercício terá julgamento de competência do


Tribunal do Júri.

Voltemos à LOJDFT para identificarmos as competências:

Art. 19. Compete ao Juiz-Presidente do Tribunal do Júri:


I – processar os feitos da competência do Tribunal do Júri, ainda que
anteriores à propositura da ação penal, até julgamento final;
II – processar e julgar habeas corpus, quando o crime atribuído
ao paciente for da competência do Tribunal do Júri;
III – exercer as demais atribuições previstas nas leis processuais.
Parágrafo único. Em cada Tribunal do Júri, oficiará, sempre que
possível, um Juiz de Direito Substituto, que terá competência para a
instrução dos processos, sem prejuízo de outras atribuições que lhe
sejam cometidas pelo titular da Vara.

Concluindo: o item está CORRETO, pois o citado habeas corpus deverá ser
processado e julgado no Tribunal do Júri.

Gabarito: C (Certo)

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Questão 86
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julgue o item abaixo.
__ Os homicídios decorrentes de acidentes de trânsito serão julgados pelo
Tribunal do Júri, ainda quando cometidos culposamente.

Resolução

Outra questão sobre a competência do Tribunal do Júri.

Aqui o item está ERRADO, já que homicídios culposos estão tipificados no §3º
do art. 121, que não aparece na relação de crimes cuja competência do
julgamento é do Tribunal do Júri.

Relembre o §1º do art. 74 do Código de Processo Penal:


Art. 74.
[...]
§ 1º Compete ao Tribunal do Júri o julgamento dos crimes
previstos nos arts. 121, §§ 1º e 2º, 122, parágrafo único, 123,
124, 125, 126 e 127 do Código Penal, consumados ou tentados.3
(grifo meu)

E vejam o que diz este §3º do art. 121 do Código Penal:


Art. 121
[...]
Homicídio culposo
§ 3º Se o homicídio é culposo:
Pena - detenção, de um a três anos.

Desta forma, podemos marcar ‘E’ para este item.

Gabarito: E (Errado)

3
Redação dada pela Lei nº 263, de 23.02.1948
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Questão 87
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2003 – Adaptada) – Acerca da
competência e da composição da justiça no DF, segundo a LOJDFT, julgue o
item a seguir.
__ O roubo é legalmente considerado pelo Código Penal como crime contra o
patrimônio, mesmo quando seguido de morte da vítima; nos casos de roubo
seguido de morte, a competência para julgar a correspondente ação penal será
do tribunal do júri, nos termos da LOJDFT.

Resolução

Mais uma questão sobre a competência do Tribunal do Júri, que exige que o
candidato tenha conhecimentos de Direito Penal.

O crime de latrocínio [a morte da vítima é consequência (crime-meio) para se


obter o roubo (crime-fim)] está tipificado no §3º do art. 157 do Código Penal.
Confiram:

Roubo
Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante
grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer
meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
[...]
§ 3º Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de
reclusão, de sete a quinze anos, além da multa; se resulta morte, a
reclusão é de vinte a trinta anos, sem prejuízo da multa.

Assim, nosso Código Penal enquadra o roubo em seu “Título II – Dos Crimes
contra o Patrimônio” e, mesmo resultando com a morte da vítima, não aparece
nas condutas cuja competência de julgamento é do Tribunal do Júri.

Portanto, item ERRADO.

Gabarito: E (Errado)

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AULA 04
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA EM EXERCÍCIOS PARA TJDFT
(Regimento Interno, Organização Judiciária e Provimento Geral da Corregedoria)
Professor: HENRIQUE CAMPOLINA

Questão 88
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2008 – Adaptada) – O item apresenta
uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base na
Lei de Organização judiciária do Distrito Federal e dos Territórios.
Antônio desapareceu de seu domicílio, sem ter dado notícias e sem ter deixado
procurador ou representante para administrar seus bens. Os familiares de
Antônio, diante dessa situação, decidiram requerer judicialmente a declaração
de ausência de Antônio.
__ Nessa situação, de acordo com a lei em apreço, a competência para
processar e julgar o aludido feito é da vara de família.

Resolução

Vamos ler o art. 27 da LOJDFT, antes de resolvermos a questão:


Art. 27. Compete ao Juiz da Vara de Família:
I – processar e julgar:
a) as ações de Estado;
b) as ações de alimentos;
c) as ações referentes ao regime de bens e à guarda de filhos;
d) as ações de petição de herança, quando cumuladas com as de
investigação de paternidade;
e) as ações decorrentes do art. 226 da Constituição Federal;
II – conhecer das questões relativas à capacidade e curatela, bem como
de tutela, em casos de ausência ou interdição dos pais, ressalvada a
competência das Varas da Infância e da Juventude e de Órfãos e
Sucessões;
III – praticar os atos de jurisdição voluntária necessários à proteção de
incapazes e à guarda e administração de seus bens, ressalvada a
competência das Varas da Infância e da Juventude, de Órfãos e
Sucessões e de Entorpecentes e Contravenções Penais;
IV – processar justificação judicial relativa a menores que não se
encontrem em situação descrita no art. 98 da Lei nº 8.069, de 13 de
julho de 1990;
V – declarar a ausência;
VI – autorizar a adoção de maiores de 18 (dezoito) anos.

Por esta leitura, já podemos marcar ‘Certo’ em nossas folhas de respostas.

Contudo, gostaria de trazer mais uma reflexão para este Ponto:

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LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA EM EXERCÍCIOS PARA TJDFT
(Regimento Interno, Organização Judiciária e Provimento Geral da Corregedoria)
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Adaptei o enunciado acima, retirando a expressão “e a nomeação de um


curador dos bens deixados por Antônio.”, que aparecia ao final do item.

Fiz isto, pois com a redação original, não concordo com o gabarito do concurso
que manteve o item como ‘Certo’.

Reflitamos juntos. Vejam o que dispõem os artigos 27 e 30 da LOJDFT:

Art. 27. Compete ao Juiz da Vara de Família:


[...]
II – conhecer das questões relativas à capacidade e curatela, bem como
de tutela, em casos de ausência ou interdição dos pais, ressalvada a
competência das Varas da Infância e da Juventude e de Órfãos e
Sucessões;

Art. 30. Compete ao Juiz da Vara da Infância e da Juventude:


[...]
VI – designar curador especial em casos de apresentação de queixa
ou representação ou de outros procedimentos judiciais ou
extrajudiciais em que haja interesses de criança ou adolescente;

Ora, o enunciado não trouxe (redação original) as informações necessárias à


perfeita identificação da hipótese apresentada, para verificarmos se está ou
não enquadrada na ressalva do art. 27, por se tratar de situações em que haja
interesses de criança ou adolescente.

Quanto à declaração da ausência, a LOJ não deixa qualquer dúvida.

Gabarito: C (Certo)

Questão 89
(CESPE – TJDFT – Técnico Judiciário – 2008) – No item a seguir, é apresentada
uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base na
Lei de Organização Judiciária do Distrito Federal e dos Territórios.
Vinícius, com o falecimento do seu pretenso pai, ajuizou ação de petição de
herança cumulada com ação de investigação de paternidade, para demandar o
reconhecimento de seu direito sucessório e obter a restituição da herança a
que teria direito.
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__ Nessa situação, com base na lei em questão, a competência para processar


e julgar esse feito é de uma das varas de família da circunscrição judiciária do
lugar do último domicílio do falecido.

Resolução

Vamos, novamente, trazer o inciso I com suas alíneas do art. 27 da LOJ:

Art. 27. Compete ao Juiz da Vara de Família:


I – processar e julgar:
a) as ações de Estado;
b) as ações de alimentos;
c) as ações referentes ao regime de bens e à guarda de filhos;
d) as ações de petição de herança, quando cumuladas com as de
investigação de paternidade;
e) as ações decorrentes do art. 226 da Constituição Federal;

Ainda não podemos dizer que o item está CERTO, falta verificarmos se a
jurisdição do feito é realmente “o lugar do último domicílio do falecido”.

Para isto, invocaremos o caput do art. 94 do Código de Processo Civil Brasileiro


(Lei nº 5.869, de 11.01.1973):

Seção III – Da Competência Territorial


Art. 94. A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em
direito real sobre bens móveis serão propostas, em regra, no
foro do domicílio do réu.

Os dispositivos seguintes a esse caput traz exceções à regra geral, que não
foram mérito do enunciado acima (o exercício não entrou nestas hipóteses
excepcionais: mais de um domicílio, domicílio incerto ou desconhecido, sem
residência no Brasil, etc.).

Portanto, marquemos mais um ‘C’.

Gabarito: C (Certo)

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Questão 90
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2008) – O item apresenta uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base na Lei de
Organização judiciária do Distrito Federal e dos Territórios.
Sérgio, empregado público do DF, no exercício de suas funções, sofreu
acidente de trabalho que resultou na perda parcial dos movimentos de um de
seus membros. Em razão desse fato, Sérgio ajuizou ação acidentária para
obter a devida reparação.
__ Nessa situação, a competência para processar e julgar o referido feito é de
uma das varas de fazenda pública do DF.

Resolução

Item ERRADO.

Vejam que se trata da exceção que aparece ao final do inciso I do art. 26 da


Lei nº 11.697/2008 (LOJ):

Art. 26. Compete ao Juiz da Vara da Fazenda Pública processar e


julgar:
I – os feitos em que o Distrito Federal ou entidades de sua
administração descentralizada, inclusive empresas públicas e
sociedades de economia mista de que participe, forem autores,
réus, assistentes, litisconsortes, intervenientes ou opoentes,
excetuados os de falência e acidentes de trabalho; (grifei)
II – as ações populares que interessem ao Distrito Federal e às
entidades de sua administração descentralizada;
III – os mandados de segurança contra atos de autoridade do Governo
do Distrito Federal e de sua administração descentralizada.
Parágrafo único. Os embargos de terceiros propostos pelo Distrito
Federal ou entidades de sua administração descentralizada serão
processados e julgados perante o juízo onde tiver curso o processo
principal.

Marquemos ‘E’ e sigamos em frente.

Gabarito: E (Errado)

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Questão 91
(CESPE – TJDFT – Técnico Judiciário – 2008) – No item a seguir, é apresentada
uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base na
Lei de Organização Judiciária do Distrito Federal e dos Territórios.
Juliano, nomeado para o cargo de Secretário do Governo do Distrito Federal
(DF), foi acusado da prática de crime de porte ilegal de arma.
__ Nessa situação, a competência para processá-lo e julgá-lo é do Conselho
Especial.

Resolução

Novamente, precisamos do art. 9º da LOJDFT:

Seção II – Da Competência do Tribunal Pleno, Conselho


Administrativo, Conselho da Magistratura, Conselho Especial,
das Câmaras e das Turmas
Art. 9º O Regimento Interno do Tribunal de Justiça disporá sobre
a organização, competência, atribuição e funcionamento do Tribunal
Pleno, do Conselho Administrativo, do Conselho Especial, do Conselho
da Magistratura, das Câmaras, das Turmas e das Turmas Recursais,
observadas as respectivas especializações e o disposto na Lei Orgânica
da Magistratura Nacional.

Para buscarmos nossa resposta no RITJDFT. Art. 8º I:

Art. 8º Compete ao Conselho Especial:


I – processar e julgar originariamente:
a) nos crimes comuns e de responsabilidade, os Governadores dos
Territórios, o Vice-Governador e os Secretários de Governo do
Distrito Federal e os dos Governos dos Territórios, ressalvada a
competência da Justiça Eleitoral;

Conclusão: mais um item CERTO.

Gabarito: C (Certo)

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Questão 92
(CESPE – TJDFT – Técnico Judiciário – 2008) – No item a seguir, é apresentada
uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base na
Lei de Organização Judiciária do Distrito Federal e dos Territórios.
João ajuizou ação de indenização contra Benício, em face da rescisão
antecipada de contrato de arrendamento rural celebrado entre as partes, ora
litigantes. Devidamente citado, Benício apresentou contestação, afirmando que
o imóvel, objeto do contrato de arrendamento rural, havia sido vendido para
um terceiro. O juiz da causa, analisando a documentação constante dos autos,
deduziu a existência de interesse do Distrito Federal (DF), tendo em vista que
as terras em discussão lhe pertenciam, e determinou que fosse oficiado o DF
para manifestar-se a esse respeito. Após esse fato, o DF interveio no processo
na condição de opoente.
__ Nessa situação, a ação inicialmente proposta na vara cível passará à
competência de uma das varas de fazenda pública do DF.

Resolução

Item CERTO. Outro enunciado relacionado à competência da Vara da Fazenda


Pública do DF (art. 26 da LOJ).

Vejam como a situação apresentada se enquadra no inciso I:


Art. 26. Compete ao Juiz da Vara da Fazenda Pública processar e
julgar:
I – os feitos em que o Distrito Federal ou entidades de sua
administração descentralizada, inclusive empresas públicas e
sociedades de economia mista de que participe, forem autores,
réus, assistentes, litisconsortes, intervenientes ou opoentes,
excetuados os de falência e acidentes de trabalho; (grifei)
II – as ações populares que interessem ao Distrito Federal e às
entidades de sua administração descentralizada;
III – os mandados de segurança contra atos de autoridade do Governo
do Distrito Federal e de sua administração descentralizada.
Parágrafo único. Os embargos de terceiros propostos pelo Distrito
Federal ou entidades de sua administração descentralizada serão
processados e julgados perante o juízo onde tiver curso o processo
principal.

Gabarito: C (Certo)

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Questão 93
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2003 – Adaptada) – Quanto à
composição e à competência dos órgãos do Poder Judiciário na Lei de
Organização Judiciária do Distrito Federal e dos Territórios (LOJDFT), julgue o
item a seguir.
__ Caso um cidadão impetre habeas corpus contra o governador do Distrito
Federal (DF), a competência para julgamento será do TJDFT.

Resolução

Item ERRADO.

A alínea ‘d’ do inciso I do art. 8º da LOJ traz exatamente a exceção quanto à


competência do TJDFT para julgamento de habeas corpus impetrado contra o
Governador do Distrito Federal.

Confiram:
Art. 8º Compete ao Tribunal de Justiça:
I – processar e julgar originariamente:
[...]
d) os habeas corpus, quando o constrangimento apontado
provier de ato de qualquer das autoridades indicadas na alínea c
deste inciso, exceto o Governador do Distrito Federal;

Gabarito: E (Errado)

Questão 94
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2003 – Adaptada) – Acerca da
competência e da composição da justiça no DF, segundo a LOJDFT, assinale a
opção correta.
__ Se um processo tramitar por uma vara cível e, na fase de execução, o DF
opuser embargos de terceiro, a vara cível deverá declinar de sua competência
para uma das varas da fazenda pública e a esta remeter os autos do processo,
para que nela prossiga o trâmite.

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Resolução

Item ERRADO.

Relembrem o que diz o parágrafo único do art. 26 (abaixo destacado) da LOJ,


que dispõe sobre a competência das varas da Fazenda Pública do TJDFT:

Seção VIII – Da Vara da Fazenda Pública


Art. 26. Compete ao Juiz da Vara da Fazenda Pública processar e
julgar:
I – os feitos em que o Distrito Federal ou entidades de sua
administração descentralizada, inclusive empresas públicas e sociedades
de economia mista de que participe, forem autores, réus, assistentes,
litisconsortes, intervenientes ou opoentes, excetuados os de falência e
acidentes de trabalho;
II – as ações populares que interessem ao Distrito Federal e às
entidades de sua administração descentralizada;
III – os mandados de segurança contra atos de autoridade do Governo
do Distrito Federal e de sua administração descentralizada.
Parágrafo único. Os embargos de terceiros propostos pelo
Distrito Federal ou entidades de sua administração
descentralizada serão processados e julgados perante o juízo
onde tiver curso o processo principal.

Portanto, não há que se falar em remessa dos autos a uma das varas da
Fazenda Pública, quando forem proposto embargos de terceiros pelo TJDFT.

Gabarito: E (Errado)

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QUESTÕES PROPOSTAS

QUESTÕES SOBRE O REGIMENTO INTERNO DO TJDFT

Questão 77
(CESPE – TJDFT – Técnico Judiciário – 2003 – Adaptada) – Nos termos da Lei
de Organização Judiciária do Distrito Federal e dos Territórios (LOJDFT), os
órgãos integrantes da justiça do Distrito Federal (DF) e dos territórios não
incluem:
A) o Conselho da Magistratura.
B) as varas da Seção Judiciária do DF.
C) o Conselho Especial.
D) os Tribunais do Júri do DF.
E) os Juízes de Direito Substitutos do DF.

Questão 78
Nos termos da Lei de Organização Judiciária do Distrito Federal e dos
Territórios, o TJDFT é composto por 35 (trinta e cinco) desembargadores.

Questão 79
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2008) – O item apresenta uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base na Lei de
Organização judiciária do Distrito Federal e dos Territórios.
Roberto e Paula ocupam, respectivamente, os cargos de vice-presidente e
corregedora do TJDFT.
__ Nessa situação, se faltarem menos de 6 meses para o término dos
mandatos e houver vacância do cargo de vice-presidente, este será substituído
por Paula.

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Questão 80
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2003 – Adaptada) – Quanto à
composição e à competência dos órgãos do Poder Judiciário na Lei de
Organização Judiciária do Distrito Federal e dos Territórios (LOJDFT), o item
apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Maria era a presidente do TJDFT, e seu mandato estender-se-ia de 23 de abril
de 2001 a 22 de abril de 2002. Por ser fumante, ela faleceu de enfisema
pulmonar em janeiro de 2002.
__ Nessa situação, o novo presidente do Tribunal deveria ter sido escolhido por
meio de eleição entre os membros do órgão.

Questão 81
(CESPE – TJDFT – Técnico Judiciário – 2003 – Adaptada) – Acerca da LOJDFT, o
item apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser
julgada.
Fernando e Letícia, casados entre si, são juízes de direito aprovados em
regular concurso público. Com o tempo, vieram a ser promovidos, no mesmo
mês, para o cargo de desembargador do TJDFT.
__ Nessa situação, por serem ambos juízes de carreira, não haveria
impedimento legal a que os dois viessem a ser lotados na mesma turma de
julgamento do tribunal.

Questão 82
Nos termos da Lei de Organização Judiciária do Distrito Federal e dos
Territórios (LOJDFT), não compete ao TJDFT processar e julgar originalmente:
A) Conflito de competência entre órgãos do próprio Tribunal.
B) Ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo do Distrito
Federal em face de sua Lei Orgânica.
C) Mandado de segurança contra atos dos Secretários de Governo do Distrito
Federal e dos Territórios.
D) Nos crimes comuns e de responsabilidade, os Deputados Distritais, os
Juízes de Direito do Distrito Federal e dos Territórios, os Juízes de Direito
Substitutos do Distrito Federal e dos Territórios, ressalvada a competência
da Justiça Eleitoral.
E) Ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Distrito
Federal em face de sua Lei Orgânica.
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Questão 83
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2003 – Adaptada) – Quanto à
composição e à competência dos órgãos do Poder Judiciário na Lei de
Organização Judiciária do Distrito Federal e dos Territórios (LOJDFT), julgue o
item abaixo.
__ Se determinado processo for de competência do plenário do TJDFT, ele
poderá ter como relator o Presidente, o Vice-Presidente ou o Corregedor do
Tribunal, uma vez que esses Desembargadores, quando integram o plenário,
podem exercer a relatoria.

Questão 84
(CESPE – TJDFT – Técnico Judiciário – 2003 – Adaptada) – Acerca da LOJDFT,
julgue o item abaixo.
__ Além do Corregedor Geral da Justiça do DF, os Juízes de Direito têm
competência para aplicar sanções disciplinares aos funcionários que lhes sejam
subordinados, em certos casos.

Questão 85
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2008) – O item apresenta uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base na Lei de
Organização judiciária do Distrito Federal e dos Territórios.
Rogério foi preso em flagrante pelo crime de tentativa de homicídio. Em
virtude de supostas irregularidades no ato da prisão e outras nulidades,
Rogério impetrou habeas corpus.
__ Nessa situação, a competência para processar e julgar o habeas corpus é
do tribunal do júri da circunscrição judiciária do DF em que ocorreu o fato.

Questão 86
(CESPE – TJDFT – Técnico Judiciário – 2003) – Acerca da LOJDFT, julgue o item
abaixo.
__ Os homicídios decorrentes de acidentes de trânsito serão julgados pelo
Tribunal do Júri, ainda quando cometidos culposamente.

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Questão 87
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2003 – Adaptada) – Acerca da
competência e da composição da justiça no DF, segundo a LOJDFT, julgue o
item a seguir.
__ O roubo é legalmente considerado pelo Código Penal como crime contra o
patrimônio, mesmo quando seguido de morte da vítima; nos casos de roubo
seguido de morte, a competência para julgar a correspondente ação penal será
do tribunal do júri, nos termos da LOJDFT.

Questão 88
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2008 – Adaptada) – O item apresenta
uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base na
Lei de Organização judiciária do Distrito Federal e dos Territórios.
Antônio desapareceu de seu domicílio, sem ter dado notícias e sem ter deixado
procurador ou representante para administrar seus bens. Os familiares de
Antônio, diante dessa situação, decidiram requerer judicialmente a declaração
de ausência de Antônio.
__ Nessa situação, de acordo com a lei em apreço, a competência para
processar e julgar o aludido feito é da vara de família.

Questão 89
(CESPE – TJDFT – Técnico Judiciário – 2008) – No item a seguir, é apresentada
uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base na
Lei de Organização Judiciária do Distrito Federal e dos Territórios.
Vinícius, com o falecimento do seu pretenso pai, ajuizou ação de petição de
herança cumulada com ação de investigação de paternidade, para demandar o
reconhecimento de seu direito sucessório e obter a restituição da herança a
que teria direito.
__ Nessa situação, com base na lei em questão, a competência para processar
e julgar esse feito é de uma das varas de família da circunscrição judiciária do
lugar do último domicílio do falecido.

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Questão 90
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2008) – O item apresenta uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base na Lei de
Organização judiciária do Distrito Federal e dos Territórios.
Sérgio, empregado público do DF, no exercício de suas funções, sofreu
acidente de trabalho que resultou na perda parcial dos movimentos de um de
seus membros. Em razão desse fato, Sérgio ajuizou ação acidentária para
obter a devida reparação.
__ Nessa situação, a competência para processar e julgar o referido feito é de
uma das varas de fazenda pública do DF.

Questão 91
(CESPE – TJDFT – Técnico Judiciário – 2008) – No item a seguir, é apresentada
uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base na
Lei de Organização Judiciária do Distrito Federal e dos Territórios.
Juliano, nomeado para o cargo de Secretário do Governo do Distrito Federal
(DF), foi acusado da prática de crime de porte ilegal de arma.
__ Nessa situação, a competência para processá-lo e julgá-lo é do Conselho
Especial.

Questão 92
(CESPE – TJDFT – Técnico Judiciário – 2008) – No item a seguir, é apresentada
uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base na
Lei de Organização Judiciária do Distrito Federal e dos Territórios.
João ajuizou ação de indenização contra Benício, em face da rescisão
antecipada de contrato de arrendamento rural celebrado entre as partes, ora
litigantes. Devidamente citado, Benício apresentou contestação, afirmando que
o imóvel, objeto do contrato de arrendamento rural, havia sido vendido para
um terceiro. O juiz da causa, analisando a documentação constante dos autos,
deduziu a existência de interesse do Distrito Federal (DF), tendo em vista que
as terras em discussão lhe pertenciam, e determinou que fosse oficiado o DF
para manifestar-se a esse respeito. Após esse fato, o DF interveio no processo
na condição de opoente.
__ Nessa situação, a ação inicialmente proposta na vara cível passará à
competência de uma das varas de fazenda pública do DF.

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Questão 93
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2003 – Adaptada) – Quanto à
composição e à competência dos órgãos do Poder Judiciário na Lei de
Organização Judiciária do Distrito Federal e dos Territórios (LOJDFT), julgue o
item a seguir.
__ Caso um cidadão impetre habeas corpus contra o governador do Distrito
Federal (DF), a competência para julgamento será do TJDFT.

Questão 94
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2003 – Adaptada) – Acerca da
competência e da composição da justiça no DF, segundo a LOJDFT, assinale a
opção correta.
__ Se um processo tramitar por uma vara cível e, na fase de execução, o DF
opuser embargos de terceiro, a vara cível deverá declinar de sua competência
para uma das varas da fazenda pública e a esta remeter os autos do processo,
para que nela prossiga o trâmite.

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GABARITO

Questão 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86

Resposta B E E E E D E C C E
(Errado) (Errado) (Errado) (Errado) (Errado) (Certo) (Certo) (Errado)

Questão 87 88 89 90 91 92 93 94

Resposta E C C E C C E E
(Errado) (Certo) (Certo) (Errado) (Certo) (Certo) (Errado) (Errado)

------------------- x -------------------

Futuros Servidores Concursados do TJDFT,

Nossos estudos chegaram à, praticamente, metade da Lei de


Organização Judiciária do Distrito Federal e Territórios, que serão
finalizados em nosso próximo encontro semanal.

Abraços e até lá!

Henrique Campolina
Fevereiro/2013

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