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Sumário
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1. Administração Pública
1.1 Conceito
Para chegar ao conceito é necessário frisar a função administrativa (presta serviço
público, faz intervenção na economia, realizando atividade de poder de polícia).
A entidade que realiza essa função está normalmente tipicamente no Poder
Executivo, mas todos os órgãos realizam funções administrativas como o Poder Legislativo, o
Ministério Público o Tribunal de Contas, etc.
Dentro da Administração Pública têm uma subdivisão: direta ou indireta.
1.2 Subdivisão
1.2.1 Administração Pública Direta
A atividade administrativa é realizada pelo próprio ente da federação através de ses
órgãos públicos internos.
Observação: Os entes federados são a União, Estados membros, Distrito Federal e
Municípios.
1.2.1.1 Conceito de órgão público
Órgão público possui dois conceitos:
1º) Conceito doutrinário (Hely Lopes Meirelles): órgão público é o centro de
competência sem personalidade jurídica (ter personalidade jurídica é ser sujeito de direitos e
deveres que pode ser pessoa física ou jurídica e o órgão público não é sujeito de direitos e
deveres, apenas um centro interno de competências).
2º) Conceito legal: está previsto no art. 1, §2º, I, da lei 9784/99 – Lei de Processo
Administrativo Federal (cada ente federado tem competência para criar suas próprias
normas de processo administrativo), isto é, trata-se de uma unidade interna integrante da
estrutura de uma entidade direta ou indireta.
Art. 1o Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da
Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos
administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração.
§ 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:
I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da
estrutura da Administração indireta;
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A quem compete a iniciativa dessa lei? Preliminarmente, essa iniciativa não pode
ferir o princípio da separação dos poderes, senão estaria caracterizada uma
Inconstitucionalidade Formal de Iniciativa.
Observação: Há uma crítica quanto a Emenda Constitucional que criou os TRFs novos
com sede no Amazonas, Paraná, Bahia, Minas Gerais, pois quem iniciou o projeto dessas
Emendas Constitucionais foi um deputado, mas deveria ser ou o Presidente do STF ou do
STJ, porque não há TRF, então teria que ser uma das autoridades máxima dentro da
organização administrativa do Poder Judiciário Federal. Então há discussão se essas Emendas
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Constitucionais são inconstitucionais por causa de processo legislativo, pois não teve
participação do Poder Judiciário.
Emenda Constitucional também precisa respeitar a iniciativa do processo legislativo
já que não é lei?
Há quem entenda que Emenda Constitucional não precisa respeitar a iniciativa do
processo legislativo porque a legitimidade é do Poder Constituinte Derivado, porém é mais
razoável pensar que Emenda Constitucional também precisa respeitar o Princípio da
Separação dos Poderes que é cláusula pétrea, portanto, é possível entender que há
inconstitucionalidade nessas Emendas Constitucionais.
Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou
Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao
Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao
Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta
Constituição.
§ 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
II - disponham sobre:
d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como
normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos
Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;
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Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou
Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao
Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao
Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta
Constituição.
§ 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
II - disponham sobre:
d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como
normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos
Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da
administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado
entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de
desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
I - o prazo de duração do contrato; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de
1998)
II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e
responsabilidade dos dirigentes; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
III - a remuneração do pessoal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
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8. Capacidade Judiciária
Regra geral: não possuem capacidade de ser parte em ação judicial (parte do
processo pode ser, porque pode haver legitimidade extraordinária).
Exceção: Órgãos Públicos Independentes (não fazem parte de nenhuma
estrutura hierárquica – têm legitimidade de agir ordinária): Entende-se que
possuem capacidade de ser parte, no POLO ATIVO para a defesa de suas
competências e garantias constitucionais.
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6. Conselho de Classe;
7. Associação Pública.
1.2.2.2.1.1 Autarquia
São criadas para prestação das atividades típicas do Estado (finalidade).
Atividades Típicas: Serviços Públicos, Fomento, Poder de Polícia, Regulação.
Observação: não são criadas para exploração de atividade econômica (pode até
haver, mas não é atividade fim, mas atividade meio que viabiliza a atividade fim).
Exemplos: INSS, CVM, BACEN.
A criação é por lei específica focada apenas para tanto, tal como a extinção.
Mormente é por Lei Ordinária, pode ser por Lei Complementar, mas valerá como Lei
Ordinária.
A autarquia não tem registro em órgãos.
A iniciativa dessa lei, normalmente, é do Chefe do Poder Executivo.
A Personalidade Jurídica da autarquia tem mais direitos e obrigações públicas,
portanto ela é uma Pessoa Jurídica de Direito Público Interno, consequentemente, seu
Regime Jurídico é Público.
Excepcionalmente podem realizar atos de Regime Privado, mas a regra é de
realização de atos de Regime Público.
1.2.2.2.1.1.1 Bens
Seus bens são públicos. Artigo 98 do CC.
Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de
direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que
pertencerem.
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Pode ser alienado, em regra, por licitação, apesar de ser bem público, ele é
desafetado. É impenhorável, porque a entidade continua sendo de Direito Público e ela paga
débito judicial através de precatório e é imprescritível (não pode ser usucapido = prescrição
aquisitiva).
é da Justiça Estadual; Competência para julgar Contravenção Penal que é da Justiça Estadual,
mormente nos Juizados Especiais Criminais.
Observação2: Justiça Federal não é especial, é justiça comum, só que ela tem
prevalência sobre a Justiça Estadual.
Observação3: A competência da Justiça Estadual é residual, portanto se existir algum
fundamento que atraia para a Justiça Federal, esta será a competente.
Observação4: Falência: uma autarquia não vai falir por ser Pessoa Jurídica de Direito
Público, além disso, não explora atividade empresarial e só podem falir pessoas que o fazem.
1.2.2.2.1.1.3 Contratos
Regra: Licitação.
Exceção: Contratação Direta.
Artigo 37, XXI da CRFB.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e
alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure
igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam
obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei,
o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica
indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. (Regulamento)
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Conforme esse artigo, é proibido ao ente federativo instituir imposto sobre à renda,
patrimônio e aos serviço de outro ente, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas
decorrentes. Apesar de existirem vozes em sentido contrário, há muito tempo o STF tem
aplicado um entendimento literal ao dispositivo, alcançando somente imposto, não
envolvendo taxa ou contribuições de melhora, somente IMPOSTOS. O §2, por sua vez, afirma
que a imunidade tributária da autarquia é de menor amplitude, isto é, apenas para a
atividade principal ou dela decorrente.
Existe uma discussão em direito tributário: o que vai ser feito quando alguém adquire
um bem imóvel e aluga esse imóvel. Vai incidir imposto sobre esse produto do
aluguel? Se o produto do aluguel for revertida para a finalidade principal esse
produto está abarcado pela imunidade tributária. Se o resultado final for revertida
para finalidade da instituição está alcançado pela imunidade tributária. O STF tem
sido muito benéfico na interpretação desse dispositivo, porque na verdade, a
destinação está mais relacionado com as entidades assistenciais e não com a
imunidade tributária recíproca do pacto federativo.
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Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
§ 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem
a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou
culpa.
A grande maioria entende que se segue o regime estatutário. Essa resposta não é
100% certa, porque, na verdade, o que vai se encontrar é o regime jurídico único, isto é, se
submetem ao regime jurídico único do ente federado criador.
Para entender essa afirmativa: antes de 1988, sob a vigência da Constituição de 1977,
vigorava o regime celetista e estatutário, dentro da administração pública direta, autárquica,
fundacional e, inclusive empresa estatal. Quando chegou em 88, o constituinte estabeleceu
uma premissa importante no art. 39:
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Art. 3o O contrato de trabalho por prazo indeterminado somente será rescindido por ato
unilateral da Administração pública nas seguintes hipóteses:
I – prática de falta grave, dentre as enumeradas no art. 482 da Consolidação das Leis do
Trabalho – CLT;
II – acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;
III – necessidade de redução de quadro de pessoal, por excesso de despesa, nos termos da
lei complementar a que se refere o art. 169 da Constituição Federal;
IV – insuficiência de desempenho, apurada em procedimento no qual se assegurem pelo
menos um recurso hierárquico dotado de efeito suspensivo, que será apreciado em trinta
dias, e o prévio conhecimento dos padrões mínimos exigidos para continuidade da
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Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da
administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado
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entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de
desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:
I - o prazo de duração do contrato;
II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e
responsabilidade dos dirigentes;
III - a remuneração do pessoal.
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Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de
concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
Parágrafo único. A lei disporá sobre:
I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o
caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de
caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;
II - os direitos dos usuários;
III - política tarifária;
IV - a obrigação de manter serviço adequado.
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Art. 6o O mandato dos Conselheiros e dos Diretores terá o prazo fixado na lei de criação
de cada Agência.
Parágrafo único. Em caso de vacância no curso do mandato, este será completado por
sucessor investido na forma prevista no art. 5o.
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Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de
lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados,
autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou
parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços
transferidos.
O art. 241 fala que a União, Estados e municípios podem se associar e realizar
convênios de consórcios públicos para prestação de serviços públicos de interesse comum,
como a saúde e segurança pública. Para tal finalidade, os entes irão criar uma entidade para
que esta preste serviços de interesse comum.
Exemplo: Vários Estados se unem para fazer um consórcio para a construção de um
presídio. Essa entidade criada para fazer gestão desse serviço de segurança é relacionado a
interesse da União e dos demais Estados, formando os entes consorciados.
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Essa lei determina que os entes interessados assinem um protocolo de intenções (art.
4), que vai ser, posteriormente, ratificado por lei, sendo criada uma nova entidade para fazer
gestão de serviço público de interesse comum.
Art. 3o O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da
prévia subscrição de protocolo de intenções.
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e) os critérios técnicos para cálculo do valor das tarifas e de outros preços públicos,
bem como para seu reajuste ou revisão; e
XII – o direito de qualquer dos contratantes, quando adimplente com suas obrigações, de
exigir o pleno cumprimento das cláusulas do contrato de consórcio público.
§ 1o Para os fins do inciso III do caput deste artigo, considera-se como área de atuação do
consórcio público, independentemente de figurar a União como consorciada, a que
corresponde à soma dos territórios:
I – dos Municípios, quando o consórcio público for constituído somente por
Municípios ou por um Estado e Municípios com territórios nele contidos;
II – dos Estados ou dos Estados e do Distrito Federal, quando o consórcio público for,
respectivamente, constituído por mais de 1 (um) Estado ou por 1 (um) ou mais Estados e
o Distrito Federal;
III – (VETADO)
IV – dos Municípios e do Distrito Federal, quando o consórcio for constituído pelo
Distrito Federal e os Municípios; e
V – (VETADO)
o
§ 2 O protocolo de intenções deve definir o número de votos que cada ente da Federação
consorciado possui na assembléia geral, sendo assegurado 1 (um) voto a cada ente
consorciado.
§ 3o É nula a cláusula do contrato de consórcio que preveja determinadas contribuições
financeiras ou econômicas de ente da Federação ao consórcio público, salvo a doação,
destinação ou cessão do uso de bens móveis ou imóveis e as transferências ou cessões de
direitos operadas por força de gestão associada de serviços públicos.
§ 4o Os entes da Federação consorciados, ou os com eles conveniados, poderão ceder-lhe
servidores, na forma e condições da legislação de cada um. § 5o O protocolo de
intenções deverá ser publicado na imprensa oficial.
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