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O Bom Manejo da Palavra

A Bíblia continua sendo atualmente o livro mais vendido. Ela é o melhor livro já
escrito por causa do seu propósito, do seu poder e do seu conteúdo.

Apesar de ser considerada o melhor livro do universo, a Bíblia é o livro mais


manipulado e mal utilizado em posse do ser humano. Paulo escreveu a Timóteo:
“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se
envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2 Timóteo 2:15). O manejo
indevido da Bíblia por parte de pregadores tem causado a perda de muitas almas.

Para se manejar bem a Palavra de Deus é preciso dividi-la corretamente. Um


estudante que presta um exame de história precisa aplicar seus conhecimentos de história
e não de química ao responder as questões. O mesmo acontece com a Palavra de Deus;
para entendê-la apropriadamente é preciso saber as seguintes coisas acerca da passagem
em estudo: quem está falando, para quem foram escritas as palavras, quando foram
escritas e debaixo de qual lei [Velho ou Novo Testamento]. [Isto é o que chamamos de
compor o contexto]. Estes fatos são facilmente descobertos num estudo bíblico
cuidadoso.

Uma das verdades maravilhosas acerca da Palavra de Deus é que ela foi escrita
para que todos a entendam. A Bíblia se divide em sessenta e seis livros, escritos por cerca
de quarenta homens inspirados, num período aproximado de mil e seiscentos anos. Eles
viveram em períodos históricos diferentes e cada um escreve de forma independente do
outro.

Esses sessenta e seis livros se dividem em duas partes, o Antigo e o Novo


Testamento. O antigo Testamento contem trinta e nove livros, e o Novo, vinte e sete. O
Antigo Testamento trata da relação de Deus com as pessoas antes da vinda de Cristo,
enquanto o Novo Testamento fala da vida de Cristo e da maneira como Ele redimiu todas
as pessoas.

No Antigo Testamento, encontramos livros que contem alei, historia, poesia e


profecia. Os primeiros cinco livros são chamados de lei; os doze livros seguintes são
denominados livros de historia e os seis livros seguintes estão, de modo geral,
relacionados a profecia. Embora os livros não tratem exclusivamente desses assuntos, o
conteúdo geral de cada um deles propicia essa divisão.

O Novo Testamento também foi dividido pelo homem em partes: em primeiro


lugar estão os evangelhos, seguidos por Atos (uma história de conversões e da igreja
como dele deve ser hoje em dia) e vinte e uma cartas a igrejas e discípulos individuais. O
último livro, Apocalipse, trata de profecia. Nós que vivemos na era cristã devemos nos
interessar sobretudo pelo Novo Testamento ao buscarmos o favor de Deus.

A Bíblia é uma revelação de Deus e do Seu relacionamento com a humanidade.


Desde o principio dos tempos Deus se relacionou com o homem de três maneiras
diferentes, as quais ocorreram em três eras ou dispensações: a patriarcal, a judaica ou
mosaica e a crista.

A Era Patriarcal

A primeira era, a era patriarcal, tem esse nome pelo fato de Deus ter como seu
representante o pai ou chefe de cada família ou tribo. A palavra “patriarca” significa
“pai”. Nesse sistema, o pai era governante, sacerdote e profeta. Ele era responsável não
só pela vida política, mas também pela vida religiosa da família ou tribo. Em outras
palavras, ele era o porta-voz de Deus. Deus falava com o patriarca e este, por sua vez,
alava com a família.

Os mandamentos de Deus durante esse período não eram uniformes, no sentido de


que o que Deus exigia de uma família Ele não exigia necessariamente de outra família.
Por exemplo Deus mandou Abrão deixar a sua gente e a terra de Ur e mandou Noé
construir uma arca. Esses mandamentos foram instruções específicas para cada uma
dessas família.

A Era Mosaica

A segunda dispensação é denominada mosaica porque nela a vida política e


religiosa dos israelitas era regida pela lei dada por Deus a Moisés, no monte Sinai. A lei
de Deus nessa era foi dada somente aos israelitas, como cumprimento da promessa divina
a Abraão, registrada em Gênesis 12:2. Essa promessa foi repetida em Gálatas 3:16 e 17,
onde Paulo disse que a promessa foi feita cerca de 430 anos antes da lei ser dada. Essa lei
foi o primeira sistema religioso escrito por Deus para homens. Durante esse período, a
adoração era em sua totalidade um sistema nacional. O chefe de cada família não era
mais governante, sacerdote e profeta. Homens de uma das doze tribos de Israel deveriam
servir como sacerdotes, sendo um deles o sumo sacerdote. No lugar de um altar em cada
casa, passou a existir um altar nacional e uma casa nacional de adoração.

Muitas pessoas ficam confusas ao estudar a Bíblia porque não entendem o


propósito da lei de Moisés. O propósito fundamental da lei foi preparar um povo de onde
viria o Filho de Deus, Jesus Cristo (Gálatas 3:19). Essa lei separava o povo judeu das
outras nações.

Hebreus 10:1 nos dá outra razão para a existência da lei: ilustrar por meio de tipos
e figuras o glorioso sistema que viria. Paulo disse: “Estas coisas lhes sobrevieram como
exemplos e foram escritas para advertência” (1 Coríntios 10:11). Há muitos tipos e
figuras da nova lei no Antigo Testamento.

Um outro propósito da existência da antiga lei está registrada em Gálatas 3:24. O


mundo precisava ser preparado para Cristo e Sua Palavra; sendo assim, a lei de Moisés
foi dada como um aio, um professor particular ou tutor para conduzir o povo a Cristo e ao
Seu caminho..
A lei de Moisés foi dada somente aos judeus e, desde o principio, visava ser um
sistema temporário, Como lemos em gálatas 3:19, ela foi dada “até que viesse o
descendente a quem se fez a promessa”. Gálatas 3:16 identifica o descendente como
sendo Cristo; portanto, a lei de Moisés deveria ser encerrada, ou consumada, por Cristo.

A Era Cristã

Paulo declarou em Hebreus 1:1 e 2: “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes
e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo filho…”
Na era cristã, Deus já não fala pelos pais, nem limita sua religião a uma única raça, Hoje,
Ele fala através do Seu Filho, Jesus Cristo, quando Ele convida pessoas de todas as raças
a “conhecerem a verdade e serem salvas”. Uma vez que Deus não se relaciona hoje com
as pessoas como fazia nas eras passadas, temos uma pergunta a fazer: “O que Deus quer
de nós hoje?”

A terceira dispensação, em que vivemos agora, é chamada de dispensação cristã


porque o Profeta, o Sacerdote e o Salvador é Cristo. Essa dispensação é o cumprimento
da promessa de Deus a Abraão em Gênesis 12:3: “Em ti serão benditas todas as famílias
da terra”. A lei dessa dispensação é a aliança profetizada por Jeremias 31:31-33. Paulo
disse que essa profecia havia se cumprido (Hebreus 8:6-13).

Um dos maiores obstáculos §a compreensão da Bíblia é crer que a li divina do


Antigo Testamento é valida tanto quanto o Novo Testamento. A lei mudou quando o
sacerdócio mudou. Lemos em Hebreus 7:12: “Pois, quando se muda o sacerdócio,
necessariamente há também mudança de lei”. Hebreus 9:11 diz que Cristo é agora nosso
Sumo Sacerdote. Todavia, Ele não é um sacerdote conforme a ordem do Antigo
Testamento da Casa de Arão. Cada cristão, sendo um filho de Deus, é chamado de
sacerdote (1 Pe 2:5). Uma vez que Cristo (e não os descendentes de Arão) foi feito o
Sumo Sacerdote, e uma vez que cada filho de Deus (e não vários da tribo de Levi) é um
sacerdote, a lei teve de ser mudada. O propósito de Cristo ao vir ao mundo foi cumprir e
revogar, anular, a lei de Moisés, para estabelecer a Sua própria lei (Hebreus 10:9). Ele
realizou isto pregando-a na cruz, como explica Colossenses 2:14. Seria simples, então
reconhecermos que as leis pertinentes §as eras patriarcal e mosaica já não estão em vigor.
Paulo enfatizou que a lei de Moisés já não está em vigor, e que estamos agora debaixo da
lei de Cristo:

“É porventura, a lei contraria as promessas de Deus? De modo nenhum! Porque, se fosse


promulgada uma lei que pudesse dar vida, a justiça, na verdade, seria procedente da lei”
(Gálatas 3:21).

Quando o leitor da Bíblia entender isto, ele é capaz de esclarecer as dificuldades


que surgem no processo de compreender a Palavra de Deus.

Outro obstáculo a compreensão da Bíblia é pensar que tudo o que aconteceu


durante a vida de Cristo é valido para nós hoje. Gálatas 4:4 e 5 nos ensina que Cristo
nasceu debaixo da velha lei, viveu debaixo do velha lei e, conforme Mateus 5:17, morreu
debaixo dessa lei para cumpri-la. Sendo assim, tudo o que acontece antes da Sua morte
pertence a dispensação mosaica. De fato, o Novo Testamento, a nova aliança, não póde
entrar em vigor antes da morte de Cristo (Hebreus 9:15-17). O testamento de um homem
nunca entra em vigor antes que ele morra. Não importa quais tenham sido os seus atos em
vida; o testamento orienta seus negócios apos a sua morte. Os ensinos de Cristo durante a
sua vida prepararam o terreno para a igreja, ou o reino, a qual entrou em vigor através do
Seu testamento apos a sua morte.

A dispensação cristã difere das outras dispensacões porque a lei (aliança) dada por
ela se aplica a todas as nações. O muro que nos dividia da lei de Moisés foi derrubado.
Como disse Paulo em Efésios 2:14-16, todas as pessoas são reconciliadas a Deus em um
só corpo. Ele nos disse em Efésios 1:22 e 23 que o corpo é a igreja. Agora que Cristo é o
Sumo Sacerdote, Ele intercede por todas as pessoas. Ele disse em Mateus 28:19: “Ide,
portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e
do Espírito Santo”. A consumação do esforço por unidade está nas palavras de Paulo em
Gálatas 3:28: “…todos vós sois um em Cristo Jesus”.

Uma vez que Cristo é o Sumo Sacerdote, o Profeta e o Rei, como disse Pedro em
Atos 2:36, precisamos obedecer as Suas palavras. Moisés profetizou em Deuteronômio
18:15: “O Senhor teu Deus, te suscitará um profeta do meio de ti, de teus irmãos,
semelhante a mim; a ele ouvirás”. Pedro usou essa profecia em Atos 3:22 e 23 para
ensinar que “toda alma que não ouvir a esse profeta será exterminada do meio do povo”.
Já não temos de ouvir a Moisés nem a Elias, que tinham autoridade no passado, mas a
Jesus Cristo, quem tem toda a autoridade nos céus e na terra (Mateus 28:19). Portanto,
rogamos que você ouça a Cristo. Não manejamos bem a palavra de Deus quando
tentamos obedecer a mandamentos dados a pessoas de outras eras.

Conclusão

Hoje, rogamos a você que creia em Deus e em seu filho, pois sem fé é impossível
agradar a Deus (Hebreus 11:6). Não lhe pedimos que você realize rituais de purificação
da velha lei; mas Deus ordena a todos os homens de todos os lugares que se arrependam
(Atos 17:30). Não lhe pedimos que use trajes de eras passadas, mas que simplesmente
creia e confesse (Romanos 10:10). Nosso apelo não é para que você sacrifique um animal
a Deus, pois Cristo é o nosso sacrifício. Seguindo a instrução Dele, pedimos que você
receba o batismo no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, porque Jesus e Pedro
disseram que o batismo nos salva (Marcos 16:15,16; 1 Pedro 3:21).

Não rogamos que você vá uma vez por ano a Jerusalém, mas que você persevere
“na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações (Atos 2:42).
Demos graças a Deus por esse amor, pelo qual Ele nos deu o Seu Filho – nosso Sumo
Sacerdote, nosso Profeta e nosso Salvador.

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