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Este acórdão aparece no contexto de uma senhora (Maria) que não

concordando com a sentença proferida pelo Juiz do Tribunal Administrativo


de Círculo de Lisboa recorreu a esta sentença sendo que este rejeitou o
recurso de anulação concluindo e no contexto da matéria do programa da
Hierarquia administrativa toca nos pontos da tutela e a superintendência,
visto isto e tendo em conta o sumario parcial que diz:
“Os poderes de tutela e superintendência excluem a hierarquia, na medida
em que esta pressupõe o poder de direção por meio de comandos
concretos, a tutela o poder de controlo sobre a regularidade ou adequação
da atuação e a superintendência o poder de orientação por orientações
genéricas e conselhos.”
Tendo em conta isto, é preciso perceber o que se entende por tutela e por
superintendência, A tutela consiste no conjunto de poderes de intervenção
de uma pessoa coletiva publica na gestão de outra pessoa coletiva a fim de
assegurar a legalidade ou o mérito da sua atuação. A superintendência é o
poder conferido ao estado ou a outra pessoa coletiva de fins múltiplos de
definir os objetivos e guiar a atuação das pessoas coletivas publicas de fins
singulares colocadas por lei na sua dependência

Tendo em conta o artigo 199 do CPA, define-se o âmbito de aplicação


do recurso hierárquico insere-se em matéria de atos praticados por órgãos
administrativos numa relação de hierarquia e o recurso tutelar insere-se
em atos praticados por órgãos de pessoas coletivas públicas sujeitas a
tutela ou superintendência.

Assim vendo o artigo 199 do CPA A lei pode prever a existência de uma
relação de tutela no entanto é preciso que essa tutela abranja
especificamente poderes de supervisão (revogação ou recurso) do órgão
tutelar em relação aos atos do tutelado.
Este recurso teria então natureza de recurso tutelar em matéria de
legalidade e mérito na medida em que, naquela específica matéria em sede
de gestão de recursos humanos, “o citado normativo comete ao despacho
conjunto ministerial competência revogatória dos atos praticados pelo
conselho diretivo do CRSS ou pelo vogal com competência” tal como diz no
acórdão.
Assim como diz o artigo 199
“1 - Nos casos expressamente previstos na lei, há lugar a recursos
administrativos:
c) Para órgão de outra pessoa coletiva que exerça poderes de tutela ou
superintendência.”
E no 199) 3 do cpa
3 - O recurso tutelar previsto na alínea c) do n.º 1 só pode ter por
fundamento a inconveniência ou inoportunidade do ato ou da omissão nos
casos em que a lei estabeleça uma tutela de mérito.

Logo e tal como diz no acórdão “ato recorrido é contenciosamente


impugnável, uma vez que foi praticado no âmbito de poderes delegados
pelo Conselho Diretivo do CRSSLVT que é uma pessoa coletiva dotada de
autonomia administrativa e financeira, autónoma da administração central,
fazendo parte da administração indireta do Estado, na dependência do
Governo Não existindo uma relação hierárquica entre os órgãos daquele
Centro Regional e o membro do Governo como órgão tutelar, não existindo,
portanto, qualquer recurso hierárquico necessário.”

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