A
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Projeto
A
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Geométricode
A
A Rodovias
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)
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n
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Projeto
Geométricode
Rodovias
2a edição
dW"
5áo Car los
2004
Á
a
O 2001, ZOO4CarlosR. T. Pimentae Márcio P' Oliveira
a
pel aR i MaE di tora'N enhuma
À To d osos dir eit ospar aa l ín g u ap o rtu g u e s are s e rv a dos "retrieval"ou
ser reproduzida, guardada pelo.sistema
partedestapublicaçãopod'erá
â qualquei modo ou por qualquer outro meio, seja este eletrônico,
transmitidade
A mecânico,de foiocópia,de gravação,ou outros,sem
da Editora.
préviaautorizaçáo,por escrito,
Sum ár io
A
A
Â
Â
Apresentação................. """""""""" """' D(
 Capa,editoração, revisãoe fotolitos
l.OTraçadodeumaEstrada """""""""" I
 RiMa Artes e lextos """"' l
1.1 ConsideraçõesGerais......'.
 1.2 FatoresquelnfluenciamaEscolhadoTraçado """"""""""2
1.3 Anteprojeto """""' 3
A 1.4 ProjetoFina1.............. """"""""'9
A 1.5 RepresentaçãoGráficadoProjeto """""""""'9
â 2. ElementosBásicospara o Projeto """ 15
2.1 lntrodução """""' 15
2.2 Yelocidades...........'.. """""""" 15
Dados de Catalogaçáo na Publicação deProjeto(Vp) . ....""' """""""""""' 16
2.2.1 Velocidade
Pi m e n ta ,C a rl o sR . T . e Ol i v e i ra'Márci o P 2.2.2 YelocrdadeMédiadePercurso(Vm)"""""" """"'18
ProjetoGeométricode Rodovias 2.3 DistânciadeVrsibilidade """""' 19
2u edição 2.3.1 DistânciadeVisibilidadedeFrenagem (D0 " " " " " " " " " " " " " " " " 19
2.3.2 DistânciadeVisibilidadedeUltrapassagem(Du)' " " " " " " " " " "' n
Sã o C a rl o s ,R i Ma E d i tora,2004
111
Geraissobreo Traçadoe o PerhlLongitudinal..,............
7.4 Considcrações
4. i0 Cur v as H o ri z o n ta i s c o mT ra n s i ç ã o Assi métri ca ..................50
""""""' 119
4" I I TransiçãoentreDuas CurvasCirculares ...,....52 8.ProjetodaTerraplenagem
8.1 CálculodeAr easeVolum es """""""""""' 119
4.1I . 1 P a râ m e trodsa C u rv a 53
.................
8.1.1 SeçõesTransversats 120
4. 11. 2 L o c a ç ã od a C u r" v a .....................'54...
55 8.1.2 CálculodasÁreas t2l
4. 12 Rec om e n d a ç õ seos b reo T ra ç a d o ..................
8. 1. 3 CálculodosVolum es'. . . . . . . . . 121
5. SeçãoTransversal ......'..57 122
8.2 Distnbuição do Material Escavado
5. 1 E lem en to s B á s i c o sD i me n s õ e s ...................57 123
8.3 Redução
5. 1. i F a i x a d e T rá fe g o e P i s ta d e R ol amento .................51 t24
8.4 Compensaçãode Volumes
5. 1. 2 A c o s ta m e n to s .............58 126
8.5 Diagramade Massas
5. 1. 3 T a l u d e L
s a te ra i s ..........60 121
8.6 Linha de Bruckner...-.......
5.I . 4 P l a ta fo rn a............. 61
.......................... t27
8.6.1 Propriedadesda Linha de Bruckner
5. 1. 5 E,s p a ç o s p a ra D re n a g e m ........ ........61 129
8.7 DistânciaEconômicade TransPode
5. 1. 6 Se p a ra d o rC e n tra ............
l ................61 130
8.8 Lrnhade Distribuição.............
5. 1. 7 Gu i a s bl
........................... 130
8. 8.1 EscolhadaLiúa Econôm ica. . '. . . . . . . '. . . . '
5. 1. 8 F a i x a d e D o m ín i o ........O t37
8.9 Cálculo Simplif,rcadodo Momento de Transporte
5. 1. 9 Pi s ta s D u p l a s In d e p e n d e n tes.................. ...............O
................. 63 9. Exercícios.................. r39
5 .2 SeçõesTransversais
..........63 9.1 O Traçadode uma Estrada 139
5.3 InclinaçõesTransversais
9.1.1 ExercíciosPropostos 139
6. Superelevaçãoe Super1argur4.................. .........'...69 140
9.2 ElementosBásicosparao Projeto
6. 1 lnt r odu ç ã o ...........69 l4{)
9.2.1 Exercícios Propostos.....-.'..
6. 2 S uper e l e v a ç ã o .................. ........69 140
9.3 CurvasHorizontaisCirculares......'..." " " "
6.2.1 Paralelogramo dosValoresAceitáveis ...................15 140
9.3.1 ExercíciosResolvidos
6.2.2 CritérioparaEscolhada Superelevação no TrechoCircular .......15 145
9 .3.2 Exercícios Propostos.................'
6.3 Superlargura. .......82 148
9.4 Curvas Horizontais com Transição
6.3.1 Distribuição da Superlargura .............85 148
9.4.1 ExercíciosResolvidos
6.4 Distribuiçãoda Superelevação em PistasSimples........ .......86 158
9.4.2 Exerçícios Propostos..'..'.....'...
-..
d a l n c l i n a ç ãT
6. 4. 1 Va ri a ç ã o o ra n s v ersal 87
.....-.................
9.5. Seção .........'...
Transversal """"""""""""' 160
6.4.2 YariaçãodasCotasdo Eixo e dasBordas. .............88
9.5.1 ExercíciosResolvidos """"""""""' 160
6. 5 S uper e l e v a ç ã o e m Es tra d a s c o m Pi staD upl a............. ........9i
9.5.2 ExercíciosPropostos .'....'.....'.."' """"""""""""' 161
6. 6 S uper e l e v a ç ã o c o mS u p e rl a rg u ra .......... ........n
9.6 SuperelevaçãoeSuperlargura """"""""""' 161
6.7 CondiçãodeVisibilidadenasCuwasHorizontais ................93
9.6.I ExerçíciosResolvidos """"""""""' 161
7. Perfil Longitudinal ................... ..........95 9.6.2 ExercíciosPropostos -.............."' """"""""""""' I'72
1. 1 I nt r od u ç ã o ...........95 9.7 Perfillongitudinal """"""""" 173
7. 2 Ram pa s ...............98 g.7.l ExercíciosResolvidos """""'"""""173
.................................98
7. 2. 1 C o mp o rl a m e n to d o s V e íc u l osnasR ampas 9.7.2 ExerçíciosPropostos....'.....'....." """""' """"""' 182
' 7. 2. 2 C o n tro l e d e R a mp a s p a ra Proj etos ........................98 9.8 ProjetodaTerraplenagem.'.'.......'. """"""" 186
7 .3 CurvasVertiçaisde Concordância.......... .....102 9.8.1 ExercíciosResolvidos """"""""""' 186
' ' 1. 3.1P ro p ri e d a d e s d a Pa rá b o l a 103
...............
Bibliografia """"""""""" 197
I .3.2 CtrvasVerticaisParabólicas ..........103
1^
A
 CAPITULO1
A
Â
A O Traçadode uma Estrada
â
A
Â
A
Gerai s
1 .1 Consi derações
é
O problema da escolhado traçado de uma estradanasce,em iinhas gerais,
A da necessidadeou da conveniênciada ligação entre dois locais.
 Raramentea linha Ì'etaque une esseslocais (caminho mais curto) poderáser
A tomada como eixo da ligação, em virtude de uma série de condiçionamentos
existentesna área intermediáriaentre os locais a serem ligados.
A
Esses condicionamentos interferern e assumem imporlância porque, dentro
A da conceituaçãoda engenharia,não basta pensar na ligação pura e simples; é
A necessáriotarnbem que eSSaligação seja feita de forma a atender melÌror aos
interessesda comunidadecom o rtlenor custo possível.
Â
É preciso, portanto, que haja urn balanço entre o custo total da obra a ser
â executada,incluindo custos de projeto, construção,desapropriaçõese manutenção
â (pelo menos parte), e os benefíciosdiretos e indiretos advindcs da ìmpiantação
da obra.
â
A definição da oportunidade de construir uma deterrninadaestrada,eÍÌ utrìa
 determinada época, deve começar por um planejamento dos transportesern geral
 que,analisandonecessidades regionais,deltna os meios de transporte
e características
a seremutilizados para atenderconvenientementea essasnecessidades.
A
O planejamento geral de transportesdeve gerar o plano viário que defintrá
A a opoúunidade de çonstrução de uma determinada estrada.
A A estradae um ente tridimensional que deve se ajustar de forma harmônica
b
I
F
t
C aP .1 O Traç adode uma E s trada 3 I
Projeto Geométrico de Rodovias Cap' 1
2 I
I
de tráfego. lÌúlnero deter:rae,algumasvezes,úneiseviadutosparaobter-seumper|tlaceitável
As característicasbásicas da estrada,çomo capacidade I
projeto etc., devem ser objeto de Para a estrada'
de pistas e de faixas dc tráfego, velocidade de
umã análiseprévia de necessidades, benefíciose custos' C ondiçóesgeológicasegeot écnicas- Ascar act erdureza í st icasdosolodoslocais
do material a ser I
passará u tamúem são imporlantes' A
consideraçãopossíveis por onde adicionais;
A escolhadessascaracterísticasdeve também levar em ""'á4" especiaisde.escavação' gerando custos I
que o tráfego possasofrer durante escavadopode exrgrr'i""i"^' problemas
variaçõesde volume ou mesmo de características g"ru- obrasadicionaisde drenagem; I
corlesque atingern" r""i"ïí"ati"o caras' Em alguns casos'
a vida útil da estrada. de cortes podem exigir obras
ao longo do tempo, de estabilidade de taÌuies sobre solos moles I
Grande número de veículos muda suas características ou de estabiLlzíçáo de aterros
diversos podem causar obras de contenção aã"J",
alterando seu comportamento nas estradas. Interesses I
alterando os volumes e a podem ter custosmuito elevados'
mudançasno uso dos diversos meios de transportes,
Locaiscom condiçõesgeot ecnicasdesf avor áveisdevem ser evit adosSem plI
composição do tráfego das estradasao longo dos anos' (
das necessidades de que possível.
Assim, deve-seter un-Ìcuidadoespecialcom a projeção
H idr o|ogia- O t r açadodeveser escolhidodef ot m aar eduzir aom í llit r lr ' I
transpolre.
travessiasder iosecof f egos, def or m aam inim izar onúm er odeobr ascivlS'C( ì l] ì t l
I
porrtesegaler ias. Q uandoast r avessiassãoinevit áveiseinpor t ant eescolher
o tamattìt0loc
1.2 Fatoresque Influenciama Escolhado Traçado possível)' a fim de reduzir
p"tp"ndicular
e posiçõestuuo'uu"" iJ ou dos córrcu()' I
quepossaminfluir -ui' *i"r
ne""sJ.i", obras de retificaçãodos rios
Na escolhado local por ondepassaráa estrada,todosos fatores das obras
"iuis " I
c balanceadospara
no custo ou nas característicasdoprojeto deverão ser avaliados atravessados.
de uma estrada de boas I
que se possa conseguir um local adequadoà çonstrução Desapr opr iaçóes- Aexist ênciadebenf eit or iasnoslocaisescolhidt lsll: lt : t
característicastécnicase de baixo custo' aestra daaum ent aoscust osdasdesapr opr iações. Const r uções, lot eat lenloset .
que toma muito dificil que possível'
A variedadede Íatoresa seremanalisadosé muito grande,o á",r"- ser evitados sempre
maximizar condiçõestecnicase minimizar custos' l nt er f er ênciasnoecossist em a- Aest r ada, devidoaSuaSdi1. l1g115ir t..'
ullì ltl"' "1'
com pequena largura), é geralmente
Topografia-Namaioriadosprojetos,atopografiaéofatorpredominantepara incomuns (uma grande extensão em duas áreas isol:r'l''
que geralmenterepresenta Por ondepassa,dividel região
a escolha da localização da estrada.o movimento de terra, agressivoao meio ambiente. é relevante,devc-scscrrìl)r(
do meio ambiente
da topografia do
parccla significativa no custo total de construçãoda estrada,depende entre si. Em regiões"",l;;;***ação deve sctttltt' 1"
Em que evitem o problema. o projetista
local atravessado. o projeto tem parâmetrosmínimos que devem serrespeitados' procurar traçadosutt"Ãutiuo, e que a c\('( rr('irtì
pode levar a grandes cortes au uau exige a demrbadada vegetação
conseqüência,uma regiáo topograficamentedesfavorável em mente qu. u "rt local'
civis caras,çomo úneis e
"onrrlrnao acarretir danos ao ecossistema
e aterros,de elevadoãrrrto, ou ut" à necessidadede obras de cortes e ateÍïos ilï;il
viadutos. Àsvezes, um t r açadoalt er r r at ivo, quenãor epr esent eam elhor soluçir r r li. t t
a região atravessada pela estradadandt)ttrrtrttt"t '
de estradasresolveratn pala o projeto, pode üeneficiar
Para melhor caraçtettzaressasinfluências, os projetistas
interesscslocais'
classificar a topograÍia da região em três grandes
grupos: ãpça" q"" melÀor atenda aos
oulr osf at or esdeint er esselocal. social. est r at egicosr egionais(
na defrnição(l,s) ttl'
||ìtrt'rt
|( . ''|ì lt
aT erre n o p l a n o . Qu a n d o a to p o grafi adaregi ãoésufi ci entementesuave, na escolhado traçadocomo
visibilidade,pequeno nacionaispodem iárirì"r,"
de f-ormaa pennitir um projeto com boas cond,içõesde
movimento de terra e sellÌ necessidade de obras caras' elementos do Projeto da estrada'
não rnuito
t Terrenoondulqdo- Quando o terTenonatural possui inclinações
fortes eiou algumasescalpasocastonais que exigem um movimento de terra 1.3 AnteProieto
médio. I niçiaì nent e, énecessár ioum conhecim ent oadequadodar cgilìitr tl;lìt t'.ttr t t ' t
p", "; r ; ; ; ; - i""i"i"0" t odos os elem ent osque possan
Q lërre n o mo n ta n h o s o -Q u a n d o atopografi aapresentamudançassìgrri - atravessacla
o traçaco'
ficatrvas nas elevaçõesdo terreno, sendonecessários
grandestnovimentos localizaÇãoa ser definida para
7
ta 4 Projetoceométrìcode Rodovias Cap. 1
C ap.1 O Traç adode uma E s trada 5
â
â O anteprojetodeve serprecedidopelo levantamentoe pela análisedos dadosda regrão, o pelcwso e, provaveìtrtente,
que noftearãoa definição dos possíveislocais por onde a estradapoderá passar. enfientaros problemas;em sentidocontrário,aumentamos
vD o custo de construçãoe/ou operaçãoda estrada'
A topografia e a hidrologia daâreaa ser estudadapodemser obtidasde plantas
â Fei taapr im eir aalt er ação, opr oblem ar epet e- Se: novasr et asapar ecem enovas
topográficascom precisãoadequada.Em locais onde existern levantamentosaero- que seja tecnica e econo-
 fotogrametricos,restituiçõesna escala1:10.000são suficientespara o estudodos análisesdevãm ser feitas até que se obtenha um traçado
anteprojetos.Para o projeto final, geralmentesão necessáriasplantas em escala micamente satisfatório.
â que contornaÍÌ1
maior, com uma melhor resoluçãodo terreno. Como exemplos de "pontos obrigados" podemos citar: áreas
de grotas acentuadas, seções nraisestreitas
â elevaçõesíngremes,áreasa montante
Áreas que não foram aerofotografadaspodem ser levantadaspor processos eventual aproveitamento de obras
de rios, travessiasadequadasde ferrovias,
t topográficostradicionais.Atualmente existem equipamer.rtos
e processosavançados que acaffeta melhoria das condições
que permitem levantamentosde grandesáreascorn precisão adequadae custos existentesetc. e, de forma geral, toda solução
â tecnicasou reduçãode custo.
razoáveis.
A fomração geológicae geotecnicacla área pode ser inicialrncr.rte avaliacia
)- com basena interpretaçãode fotografiasaérease por meio de mapasgeológicos
â da região. Essaavaliaçãoinicial e importante para que, nalocaltzação de traçados,
possam ser evitadasáreaspotencialmenteproblemáticas.
Ò
Para a escolhade um ou mais anteprojetos,é impoftante o conhecimentode
) aspectossoçiaise econômicosda região,suaproduçãoagrícolae industriale espe-
) çialmentesuasnecessidades de transporte.
Sempreque possível,o traçadodeveráser localizadode fonna a atendermelhor
la às necessidades
da região.
ìi
805
?. Também e necessárioo levantamentode informaçõessobre a existênciade
uìo
? uma estradasempreé feita para ligar dois pontos conhecidos.A linha reta que une
essesdois pontos nem sempree recomendada,por razõesde segurança.Mesrno que Pontos obrigados - garganta
? a topografia permita, traçadoscom longos trechosretos devem ser evitados,pois a
Figura 1.1
? Apenas como ponto de partida, tomemos a reta que unc os pontos extremos
do projeto e analisemosos problemas que apareceriamse o nosso traçado fosse
? essareta: cortese aterrosde volume excessivo,travessiasde rios, desapropriações
? caras, ocorrência de material rochoso de escavaçãocara eÍc.
i
?
?
1â
6 Projeto Geométrico de Rodovias
Ca p .1
a
,
I
I
I
I
I
Ç
Ç
Ç
Figura 1.5 Traçado de espigão.
Figura 1.3 Pontos obrigados- Ç
travessias
traçadode espigãotem como grandevantagem
a reduçãodos custosdas.lrrrs I
de drenagempelo fato de a estradaut.uurrru,
terreno seco.Além disso,geralrcrlc
essetipo de traçado passapor teffeno com
declividade lo'gitudinar favoráveì.
e
i
I
I
;
T
I
Ë
F i g u r a 1 . 4 P o n to so b r ig a d o s_
co n d içã o .
!
Figura 1.6 Traçadodo vale. F
O t r a ç a d o d e va l e a tr a vg ssa r e g i ã o <ìe to p o g r a íìl r r r r r r r l o l ìr vo r :i \r ,l
T
( 1 1 .1 ;1 1 1 1 1 ,.1 ,1 ,.,
p r e f e r i d o no sp r o j e to s d e e str a d a s
d e Í.cr r o ,a 1 ,,",,r ,,,,,va l o r t.s l r ;r r r t,s t,
l ) ;r r ;r :r ,.r .r r t,,r ,,
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Figura 1.9 Perfil longitudinal
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CAPITULO2
rrtorl , rl t.:,t' nl Ìospl l rrrl a,
Irr r(.nt(. prrrl:r r tl cl ìni ção
, n.r,Ì | (' tl ri l ei topl ol eti sta
ElementosBásicos
r clcrncntosdo perfil e das
para o Projeto
iì segurançae ao confofto,
irlIr ô
p rão suficientes;o imporlante !
(cone)
adatecnicamenteboa.
2 .1 Introdução i
j;
o
do plantase perÍìs de trechos, I
*4!$,ultn.o .iorun.i a ;ntotridin-iensional claestrada. o projeto geométricoé a parte do projeto dc estradasque estudaas diversas
3 o=--
ìrl o
tradasi nterl i garn-se
por rnei o característicasgeométricas do traçado em função das leis do movimento, do I
a
i :da, ondecurvashorizontais e comportamentodos motoristas,das características de operaçãodos veículose d9
J
I
o 'idimensionais,a falta de uma tráfego, de maneira a garantir uma estradasegura,confortável e eficiente, corrÌ ()
_--__ nlenor custo possível. I
o
a
representaçõcscomplementares, característicasgeométricasinadequadascausamacidentesde tráfego,baixrr t
la visão globai do trecho. eÍiciôncia c obsolescênciaprecocc da estrada,fato que não deve ocorrer anrcs
I
que os benefícios advindos da estradajustifiquem o investimento feito cm
rrzadade um trecho de estrada. srÌ:l
construção. I
i
16 Pro.ietoGeométricode Rodovias Cap. 2
C ap.2 E l ementosB ás i c ospara o proj etÕ 17
Arepresentaçãodoprojetogeométricopormeiodoconjuntodedeseúos'-planta,
perfil longitudinal e seçãestransversais- norn-ìalmente
e suficiente pafa a definição ElementosBásicos
não permrteao projetista
da estradaa serexecutada;entretanto,essetipo de representação
uma perfeitavisualizaçãode seuproleto'
para o Projeto
Emumaestrada,elementosdaplanta'emconjuntocomelementosdoperfiledas
à segurançae ao conforto'
seções,geram curvastndimensionais que deverãosatisfazer
alem de seremagradáveispara quem as percoÍre'
não suficientes;o importante
Uma boa plantae um bom per|tl sãonecessários,mas
e que a cornbinaçãoda planta corn o perfil gere uma
estradatecnicamenteboa' 2 .1 Introdução
Namaioriadosprojetos,projetistasexperientes,olhandoplantaseperfisdetrechos, oprojet ogeom ét r icoé'apar t edopr ojet odeest r adasqueest udaasdivcls; r s
tridimensionalda estrada' leis do m ovt m ent t l' t lt '
conseguelÌÌcom razoávejsucessovisnalizar o comportarnento caracteií st icasgeom et r icasdo t r açado em f unção das
onde váriasestradasinterligaD.r-se por ttrcicl de operaçãodos veiculos c tl(ì
Dn casosespeciats,como em interseções, cornpottamentodos motoristas,das características
oncle curvas horizontats e c eficiente,Lìolrr()
de ramoscomplexos,ou em locaisde topografiaacidcntada, tráfego,de maneira a garantiruma estradasegura'confortável
tridimensionais, a falta de uma
verlicais coexistemem sucessãocomplexa de curvas n-ìerlorcusto PossíveÌ.
visão global pode criar dificuldadespara o projetista'
Característicasgeometricasinadequadascausamacidentesde tráÍ-egtl'blrrr';r
complementares' que não deve ocolrcr ilrìl(l'
Assim, em locaisespeciais,é aconselhávelo uso <lerepresentações efiçiência e obsolescênciaprecoce da estrada'fato
globai do trecho' feito clrr srÌ:l
como perspectivas,modelosfisicos etc', que criatn uma
visão que os benefícios advindos da estradajustifiquem o investimento
A F i g u ra l .l 2 m o s tra a p e rs p e c ti v acomputadori zadadeumtrechodeestrada. constru ção.
A escolhade boas Característicasgeometricasnem SempreacarÏetagl'iìlì(l(r'
na estradatìc|)r'r'
acróscimosno custo da construção.Por outro lado, aÌterações
de rampas, itllplit;rrrr
de construída,como alargamentoda plataformaou redução
que devem set ct'itrttl"'
a perda de vários outros serviços,gerandocustosaltos
Os diversoselementosdo projeto geornetricodevem ser escolhidosclc lìrtrrrrr
ela foi pt'o.;cl:rtl:r
a geraÍumaestradaque possaatenderaos objetivospara os quais
dÃdo condiçõesde escoarnentode tráfego que justifiquem o investimenlo.
'õ
E
montanhoso 60 60 o
) õ40
plano 80 80
i II 501 a 1. 500 ondulado 60 60 30
montanhoso 40 40
) 50 60 70 80 90 100 1' 10 120 130
plano 60 60 Velocidadede projeto(km/h)
) III Até 500 ondulado 40 40
montanhoso 30 30 Figura 2.2 Relação entre velocidaclede projeto e velocidade média de percurso
)
a * VDM: voÌume diário rnedio de tráfego esperado.
)-
) D u :d ,* d r* d r+ d o Tabela 2.4 Distância de visibilidade de ultrapassagem.
) em que: Velocidadesadotadas
à Vu : veloçidade média de ultrapassagem(km,ft) Velocidade de Distânciade
\ueícuìo VeicuÌo que
A rr : diferença entre a velocidademédia de ultrapassageme a velocidade projeto (km/h) uìtrapassado ultrapassa ultrapassagcm(m)
do veículo que é ultrapassado.Adotado l5 km/h. (km/h) (km/h)
Ò
O valor de Da calculadopela equaçãoanteriorrepresenta,para cadavelocidade 30 29 44 211
)
Vu, a minina distância de visibilidade necessáriapara que um veículo possa 40 36 5l 285
) ultrapassaroutro, 15 km/h mais lento, com segurança. 50 44 59 315
à Tabela 2.3 Distância de visibilidade de ultrapassagem. 60 51 66 407
â 70 59 aÁ 482
Grupo de velocidades (km/h) 50-65 66-80 81-95 96-l l0 80 65 BO 541
)
Vel. módia de ultrapassagem(km/h) 56,2 70,0 84,5 99,8 90 a1
88 605
)
Manobra inicial 100 19 94 6'70
Ò a : aceleraçãomédia (km/h /s) )) 5 2,30 2,37 )41 ll0 85 100 '728
Ò lr : tempo (s) 3,6 4,0 47 45 t20 9t 106 792
) d1- distânciapercorrida(m) 45 65 90 110 Observação:Valores tabeladospela AASHTO ( 1)
) As condiçõesem que ocorïea manobrade ultrapassagem Figura 2.4 Gráfico dos valores da Tabela2.4.
dependemessencialmente
) do volume de tráfego.Paravolumes de táfego baixos,existempoucosveículosqueprecisam
serultrapassados.Paravolumes de tráfego altos, existem poucas(sehouver) oportunidades
)
de ultrapassagem. A AASHTO (l) adota,em fi.rnçãoda velocidadede projeto Vp,valores
) da velocidade do veículo ultrapassado,do veículo que ultrapassae da distânciade
) ultrapassagemDu conforme a Tabela 2.4.
Os pontos Du: -f (Zp) estão praticamente sobre uma reta, podendo ser
interpolados valores intermediários.
â
-
â
?a
F
F
CAPITULO3 ;
Ç
CurvasHorizontais ç
Circulares I
ç
Ç
l
3 .1 Introdução Ç
a
30
a
?
3.2 Geometriadas CurvasHorizontaisCirculares Quando um ponto a ser localizaclonão
estacaì,sua posição e definida pela estaca
correspondea um númeto erato de
anterior mais a distânciaerÌ n1etrosa
A Figura 3.1 mostra a concordânciadas curvas horizontaiscirçularescour partir <lesta(geralmentecom precisão de centímctlo)'
(estaca
as tangentesdo traçado e a nomenclatura adotada. Exernplo: o ponto P, distante335,48 m do ponto inicral do traçado
zero), seráidentihcado pela estaca16 + 15,48 m'
Pl .
. IAC Neste trabalho,para identificar uma estaca,usaremosa seguintenotação:
T
= pontode interseçãodastangentes
Pl
PC = pontodec ur v a( i ni c i odac ur v a)
[A+B]
Pï = pontodetangêncÌa(fimda curua)
=
AC deÍÌex ãoentr eas tangentesângul = oc entr al em que:
da curya
R = raioda curua
T = tangentedac ur v a A : número inteìro cle estacas
D = desenvolvimento = comprimentcdo arco
O = centroda curya B : distância em tletros (fração de estaca)
AC
l'- --ì\
N o exem Ploant er ior ,I i6 + 15, 48] '
+o Dada a estacado ponto de interseçãodas tangentes(PI), podemoscalcular
estacado PC : estacado PI - distância I
Figura 3.1 Parâmetrosgeonretricosda curva. estacado pT : estacado PC + distânciaD
I
de a, o ângulocentralquecoÍresponde
ao arcode comprimenro
L, .. _^111ï""do
Tabela 3.1 Planilha de Iocaçãode curva circular
Ie mos: I
Distância Corda De I
Ga,
_=__l , G.L,
lOgO. ãt = (N".) t f,, 0 0 0
20 Ll I
20 (Npc+ 1) + o,oo 20 -.foc 70-frc d.)
(NPc+ 2) + 0,00
I
Sendo lo perpendiculara IA e o triângulo 40 - ír, 20 dt t Gl2
A-Ì-B isóceles,temos
t
, a, c.r (Nrr) + íp,
u t- 4,=
D .frr ACI2 a
^2 4 0 o u
se o valor de G não for exato,essaseqüênciade cálculo vai acumulandoerro
tl
anatogamente, podemoscarculara deflexão trrparaa
locaçãodo ponto c, distante f
Z, do ponto A: no valor da <ìeflexão,prejudicandoo "fechamento" no final da curva. para evitar
isso,e convenientcdividir a deflexãopara o PT, quee AC/2,pelo cornprimentoda
Ç
d, =G l'
culf/a,obtendoa deflcxãopara 1 t.netro;multiplicancìoestevalor pela distârrciaa partir
d ,=+ ou Ç
z -4 0 do PC, obtemosa deflexãoe'r cadaponto (ver Exercício3.2 do caoíturo 9).
observe que a deflcxãoé proporcional f
ao comprimentodo arco e a constante pC (20 - fpc)m
G/40 é a deflexão para rocar um^arco Ç
de l metro de comprimento. portanto,
deflexão para locar um arco de comprimento a
Z será: í
d = LG í
40 ,I ;
Assim, para a locaçãod:,u-1 curya tGt2
a parlir do pC, supondo que a estaca v ;
PC seja [tr". + frÃ, do
QueNpc é o númerà de estacasinteiras e a fração
"2
estaca'a deflexão para locar a piimeira Ír. da 20m
4 ;
estacainteira da curva (estacaff.. +
1) e:
i ct2
:
a,=eO-1r)l
' 40 !
Paralocar as demaisestacasinteiras, Figura 3.3 Locação de curva circular. T
bastasomarao valor da deflexãoinicial
d, v alor esG , 2 . s u c e s s i v a me n te .
Considerando-seuma precisãode meio centímetro,a cclrdade 20 m coincide com I
Como geralmenteos raios são grandes
em relação à distância entre as estacas o arcopararaiosmaioresque 258,20m; cordasde 10 rn coincidemcom o arcopara U
locadas,os arcos podem ser confundidos
com suas cordas sem a introdução raios maioresque 9128 m e cordasde 5 m, pararaiosmaiores qtue32,26 nt.
erro srgnifìcativo,o que permite que de ì!
a 10caçãoseja feita por meio a" ,.u
de cordas de comprimento Z. seqüência o Manual de ImplantaçãoBásicado DNER (6) recomendao uso de cordasde I0
m para raios infcriores a 300 m e corda de 5 m pararaios inferioresa 100 m. ï
Para facilitar a locaçãoe aconselhável
eraborarumâ taberacomo a mostrada ì!
a seguir.
ï
u
F
Ç
Ç
Ç
b
,4
â
ê
CAPITULO4
)
)
d
CurvasHorizontais
A com Transicão
A
â
t
Ã
4.1 Introdução
Ò A definiçãodo traçadode uma estradapor rleio de linhas retasconcordando
diretamentecom curvas circularescria problernasnos pontos de concorclância.
A A descontinuidadeda curvatura no ponto de passagernda tangetrtepara a
A circular (PC) e no ponto de passagemda circular para a tangente(PT) não pode
) ser aceita em uln traçado racional.
Assim, é necessárioque, tanto nos PCs quanto nos PTs, exista um trecho com
curvatura progressiva para cumprir as seguintes funções:
)- a)P erm it ir um a var iação cont í nua da super elevação
Enquanto estamosna tangente,não há necessidadede superelevação,ou seja,
a inclinação transversal é teoricamente nula. No trecho circular, há necessidade
-
de superelevação(conforme serávisto no Capítulo 6), a qual dependeda velocidade
)-
e do raio, podendo atingir valores de 10% ou ató 12oÁem Çertoscasos. Seria
) impossível construir uma estradanessascondições, pois teríarnosum degrau
intransponívelno PC. A passagem,desdezero até a inclinação necessáriano trecho
circular, é feita obrigatoriamente de rnaneira gradativa ao longo de uma certa
- extensãodo traçado.
A
- Se fizermos essa variação dentro da curva, no caso do comprirnento desta
) ser suficiente,teremosa inconvenientecondiçãode necessitarmosda inclinação
total logo após o PC, quando o valor destaainda é praticamenlezero. Essasituação
) será muito mais grave se a força centrípeta necessáriafor ntaior que a força de
) atrito máxima. O veículo não conseguirá descrever a curva e sairá da estrada.
)
)
)
Ò
â
36 t
Projeto Geométrico de Rodovias Cap. 4
C ap.4 C urv asH ori z ontai cs om Trans i ç ão 37
a
Na prática, alguns.projetistas fazem parte da í
variação na cur\/a e parte na
tangente,diminuindo a intensidadedo problema. I
Isso não é recomendáver,pois
antesdo PC teremosexcessode superelevação -. --_..::,.
e, Ìogo depois,falta. í
A criação de um trecho de curvatura variável entre
a tangentee a curva circular
permite uma variação contínua da incrinação ..::. tl
transversal-dapista ate atingir a
superelevaçãodo trecho circular. I
b) criar uma variação contínua de acereração tl
centrípeta na passagem
do t r ec ho r e to p a ra o tre c h o c i rc u l a r
I
Sendo a força centrípçta Fc : m v2/R, em que
rz é a rnassado veículo, z,
a velocidadee R, o raio da curva, seuvaror é nuro a
na reta e, dependendodo raio, pode
assumirvalor significativo imediatamenteapóso pC. Ç
o aparecimentode uma força trans'ersarde maneira
bruscacausalnlpactono I
veículo e em seusocupantes,acan'etando desconfortopara estesc falta de estabiliclade "-",Ì
para aqucle. Ç
Figura 4.1 Perspectivade curva horizontal.
c ) G er a r u m tra ç a d o q u e p o s s i b i rite ao veícuro Ë
manter-se no centro
de s ua f aix a d e ro l a me n to I
Na prática' o veícuro em movimento não passa
do trecho reto para o trecho
4.2 Tiposde Curvade Transição t
circular instantaneamente. para que isso acontecesse,
o volante deveriaser girado De certa forma, qualquer curva cujo raio varie de inf,rnito ate o valor do raio Ë
repentinamenteda posição correspondente
à reta para aposição correspondente circular, em uma extensãoconveniente,pode ser usada como curva de transição;
à curva circuÌar. Na realidade, essegiro é feito Ë
em um intervaro de tempo no qual entretanto,algumas curvas, por suascaracterísticasgeométricas,são melhores, do
o veículo percorre uma trajetória de raio variável,
diferente do traçado da estra6a. ponto de vista técnico,para essafunção. r
uma curva de raio variável possibilita que a tra3etória
do veículo coincida As curvas mais usadassão: F
com o traçadoou, pelo menos, aproxime_se
bastantedeste.
a)C l o t óide ou espir al: de equaçãoR. L: K, em que R é o r aio, Z, o lI
d) Proporcionar um trecho fruente, sem descontinuidade
da curvatura comprimento percorrido e K, uma constante.
e es t et ic ame n te a g ra d á v e l ï
b)Lemniscat a: de equaçãoR. p : K, em que p é o r aio vet or .
Isso ocorredevidoà suavevariaçãoda curvatura, ?
como mostraa Frgura4. l (13).
c) P ar ábola cúbica: de equação! : ax3,em que a evm aconst ant e.
A descontinuidadena curvatura gera insegurança
no motorista, que pode não ;
ser.rtirconfiança para entrar lla curva. Para o caso normal de traçados,em que o ângulo de transiçãogs e pequeno,as
três curvas apresentamresultadossemelhantes_ iF
Essascurvas de curvatura progressiva são chamada
s de curvas cretransição
e possuemraio instantâneovariando de ponto Entre as diversas curvas que podem ser usadascomo transição, a clotóide e a ü
para ponto desdeo varor.Rc (em
concordânciacom o trecho cìrcular de raio Rc) mais vantajosado ponto de vista técnico e é a mais indicadapara um traçadoracional
com o trecho reto).
atéo,ruìo. infinito (em concordância
porque:
v
ü
1. É a curva descritapor um veículo,em velocidadeconstante,quandoo volante
é girado com velocidade angular constante. !
2. o grau G (que é proporcionalà c'rvatura) varia linearmentecom o com- g
prrmento percorrido. Ë
R.L-K + G:K'.L Ç
Ç
?
*
38 Pro.ietoGeométrìcode Rodovias càp. 4 C ap.4 C uruasH ori z c ntai sc om Trans i ç ão 39
curva de transição.
dL = R'd0
Cada curva atinge o valor .Rcapós percorrer um determinado comprimento
Is durante um tempo /". E,sseten-Ìposerá usado como ul'ìl dos critérios para dL dL LdL
estabelecero comprimentomínimo. dH = -= -
R KIL K
Tambémpodemosnotar, naFigtra 4.2, que cadacurva proporcionauma diferente
velocidadede variaçãoda curvaturae, conseqüentemente, da aceleraçãocentripeta. tt?E
Esse valor seráusado em outro critério para estabelecero comprimento mínimo. g ='i'4,.-que
integrando,tem-se: 0=; emradianos
K 2' 2'Ls.Rc
dX = dL'cos9
Lap.4
L
,Y = TL= Xs-ys cotg1s
Jcos).dL
0
desenvolvendo cos0em série TC = Yslsen1s
e ìntegrando,tem_se:
o valor de TTlocalìzaos pontosTS e sr ern relaçãoao pI; o varor p,
de abscissa
do centro, serve para locarizar o centro o' emrelação ao TS (ou ST);
x=1.(t-{+eo - ì o valor deTr
r0 2 1 6 o afastamentoda curva circular ern relaçãoàs tansentes.
\ ) 'rede
q
d Y = d L . sen7 I
L ^í-
03 f,
Y= l s e n ? dL ãs
.9=
-9
0
o
bg
I
Oõ
desenvolvendosen0 em
sériee integrando,tem_se:
.õÀ :.9
; JõO
Ë Fa a
!^
q^G o
' ->
\f,á :
;p o{
a
Y =1 .(t-u '* ' os ...) 6l02
o:.oo
) p*
oo
e è
gìiõ.q
óq09 f
| : 4 2 1.320 È ã es
oÈ.õr € Ë "E:
l|t xll í
Em particuraq no ponto S.c ililI t l
oc = (AC _2 .0s).Rc ; 5
'F Ëfl Ëfi Ëfi Ë3 ,5
v
eÈ ' É óP õ* ,i ;-
e65EëE#.* Ë ç U
Ë = (Rc+ p)lcos(.<cl2)_ rril[lnrr,r ç
Rc Ol-J)a,aõooG F
<F ÈtsX>=
.s!
tL
]F
Ç
1]
rí
7â
?a 42 ProjetoGeométricode Rodovias Cap.4 C ap.4 C urv asH ori z ontai cs om Trans ìç ão 43
Ls ,rín =
J u,o,' Rc
De nadaadiantariaintroduzirmosuma variaçãogradativada força centrípetase b) Critério de tempo: estabeleceo tempo mínirno de dois segundospara
essavariaçãofossemuito rápida.O gráfico ficaria assim: para o percursoda transição.
o giro do volante e, conseqüentemente,
Ls, , , i, , =2'Vppar a unidadesde um m esm o sist em a.
Velocidade de projeto
Figura 4.7 Força centrípetaem curva com transiçãoadequada. 30 40 50 60 70 80 90 100 t 10 120
em km/h
São três os critérios mais usadospara estabelecero comprimento mínimo de Inclinação relativa
0, 75 0,70 0.65 0,60 o 5 5 0, 50 0,48 o 215 o4) 0,40
em o/o
transição:
a) Critério dinâmico: consisteem estabelecera taxa máxima de variação A AASHTO (l) recomendaainda que o comprimentomínimo de transição
da aceleraçãocentrípetapor unidadede tempo, que representaremos
por J na relação seja o mesmo utilizado paÍa a variação da superelevação.
a seguir. Observamosque a variação da inclinação relativa máxima com a velocidade
de projeto ir,,,o,: f(Vp) pode ser representadapor duas retas:
ucvrlcLilLu ue Kooovtàs cap. 4
C r
Ìt;,0,= 0,71- 0,0026.Vp para Vp > 80 km/h e ir em o/o P:Iqmìtqmo do trechodtfaÌ da superelevação
Superelevação (m)
V el oc i d qãp
ojeto (km/h)
em o/^
30 40 50 60 70 80 90 r00 u 0
l0 t0 lt l2
4
TJ l4 l5 16 17 l8
19 )1 22 24 26 29 30
I
6 29
JZ 34 36
JI JJ 36 39 43 45 I
8 48 5l 51
38 41 44 48 52 57 6l 64
l0 48 68 72 I
55 60 65 '7)
12 -l l t6 80 85 90
58 62 66 12 t
79 86 1 9t 96 t02 109
Tabela 4'3 comprimento rnínin.ro t
de variaçãoda transição_
vaìoresrecomendadospela
AASHTo I
<tí Co
LOMD nto nínimo do trecho
de variaçri o da s uperel ev aç ão
(m) t
Superelevação
Figura4.8 Esquema
dainclinação em oÁ _____*__Jelqcidade de P roi eÍo ík ml hì t
relativadabordaextema. 30 40 50 60 70 80 90 r00 r 10
Da Figura 4.8 temos: 2 20 I
30 J) 40 50
4 55 60 65 70
20 25 30
L s .i r:e
J) 40 50 55 60 J
l fE ) Ls n : e. lr /ir 6 30 65 70
í,, ,,o, 35 40 40 50 55 60 65 70 !
ponanto, I 40 45 50 55 60
l0 60 65 70 l5
50 55 60 65 !
Ls,,,i,= e.t, (O,e_A,005.Vp) 75 l5 80 85
f para Vp < g0 krn/h t2 60 65 90
65 75 80 go
í
observação..pi s ta s i mpl es c o 90 9s t0 5 Ì 10
e fai de 3,6 rnetros,
!
Ls,,íu= e.l,
f (0,71_0,0026 Vp) para vp 2 g0 kmih Paraobtero comprimentomáximo,
quecoÌïesponde F
para e em (%o),lrem(m')e V,em (km/h). a SC= CS,bastaimpor& :
0 naequação
AC :20s + & (verFigura+.+;.
f"rnor,AC : 26s;ogo gs= ÁC
'' -.-Õ"vJ
F
Com essesvalores e fazendo tt: 3,6
m, podemos obter a Tabela4.2. SendoZs :2os . Rc 2
A Tabela4'3, apresentada
Ë
peraAASHT' (l ), tem os valores
arredondadospara Ls,,á,= AC . Rc , pãrãLs,,,.
múltiplosde cinco merrose subsiituipero
compfimentomínimoo. t e Rc em metros e AC emradianos F
pelo criterio de tcmpo, os valores carcurado
iu" (área sombreada
-riçao,da tabela). U
-.rro..,
Podemosadotar como comprimento "rt",
mínimo o maior dos três varoresencon_ n. AC. Rc U
trados e, assim, estaremossatisfazen<Jo r .. = -ìg0
Lrn,et
os três critérios. . para Lsnláre Rc em
metros e AC emgraus. y
Além do valor mínimo que é estabelecido,
p_aragarantir segurançae conforl0,
há um limite máximo de natureza geornetrila. transição
Zspodeserum valorqualquer y
se no centro da curva, o comprimento euando o SC e o cs encontram_ r',*,!3ï1,i,,1ïï,:" escorhido
entre
de transição não pode mais iì aumentado, ", y
pois não haveriacontinuidadede A escolhade comnrimenlos
direçãoentre os dois ramos (transição de transiçãomuiro grancres
saída). de entradae dep (afastamento),afastando geramelevadosvalores ll
muito u de suaposiçãoprimitiva.
"u-u.o"ular
a
ï
ï
q
Fl
Cap.4
C ap.4 C urv asH ori z ontâi cs om Trans i ç áo 47
46 Projeto Geométrico de Rodovias
-â
) Adotado um valor Ls parao comprin'ìentode transiçãoe conhecendo-seo raio
A experiênciamostra que valores de -r: 0,3 m/s2lssão bastanteconfortáveis,
) não sendonecessárioo uso de vaìoresmenores. Ãc da curva circular, fica definida a constanteK: Rc l.s e também o afastamentop.
Ò Assim, sugerimosadotaqsempreque possível,Ls :2 Ls,,,.,,(calculado
pelo critério
Pt I
dinâmico),que coffespondea J :0,3 m/s2ls. Chamaremos o valor assim obtido de Zs
Ã
desejável.
Ã
Um critério interessanteparaa escolhadosZs baseia-sena adoçãode um mesmo
â valor de Jpara todas as curvas,uniformizando a maneira como o veículo entraránas
t curvas girando o volante com mesmavelocidadeangular (9).
-
Isso signiÍicaque usaremosem todasas cunlasa mesmaes,piral, pois, se/ e o
)
mesmo,K tambénrseráo nìesmo,vistoquc:
Ò
,- V, v't3
Ò n J-
tt )
enl quc /r c consl atttc
^ Figura 4.9 Concordâuciada curva de transição.
Ò
Parausar o mesmoJem todasas cuwas, podemosadotaro seguinteprocedirnento:
Há três maneirasde conseguiro afastamentop:
)
1. Calcular,paracadacuruade transição,o comprimentomínimo (considerando
a) Com a reduçãodo raio -Rcda curva circular para o valor (.Rc- p), mantendo
) os três critérios) e o comprimento máximo, adotando,para essepar'ânletro.
o rÌesmo centro (O) da curva citcular. Método do centro conservado.
) om e n o rv a l o re n tre L s o n ,:0 ,0 1 2 ' Vsl R c e Lsu,â,=A C R c.
b) Mantendo a cunra circular em sua posição original e afastandoas tangentes
â 2. Como comprimentomínimo e o comprimentomáximo obtemos,paracadacuva, a uma distânciap. Método do centro e raio conservados.
respectivamente.
o J,,;,9 o J,,,-,,.
c) Afastando o centro (O) da curva circular para uma nova posição(O'), de
3. Tomandoo maiorJ,,.,,e o menor/,, , dcterminamosunt intervalo de vartação forma que seja conseguidoo afastamentodesejado(p) conservandoo raio
A
- do J, comum a todas as curvas!dentro do qual escoÌherelnos o valor do ./
e as tangeÍìtes.Método do raio conservado.
) únic o .
os três procedimentos.
A Figura 4.10 mostra esquematicamente
A 4. Podemos escolher o limite inferior do intervalo (menor ../comttm a todas
as curvas), pois, assim, estaremoscom uma boa reserva de conforto e
â Segurançasem incoruerno inconvenientede uÍla curva longa em den-rasia,
A
A
porque o J desejávelfoi incluído no cálculo do intervaÌo.
Observação:para que o uso dessecritério seja possível,e necessáriauma
escolhaadequadados raios das curvascirculares,isto é, uma curva com deflexão
i\
.-.4==\.", )à\
pequenanão pode ter desenvolvirnentopequeno.Deve ser respeitadoo valor mínimo i,"",4
' Rc-p Rc
â
- estabelecidopelo DNER (5), conforme a Seção 6.2 (pâgina 74). \ .*"
tt/
'
) o o'
a
?
da Curvade Transição
4,6 Concordância
Para que seja geometricamentepossível a concordância da transição com a
Centroconseryado Centroe raio conseryados Raio conseryado
tangentee a curva circular e necessáriocriar um espaço,que chamaremosde Figura 4.10 Métodos para a obtençãodo afastaurento.
Conhecidaa estacado pI, temos: Tabela 4.4 Planilha de locaçãode curva de transicão.
2.Rc.Ls I
A partir do TS, marcamosos segmentos e xs,fazendo
Q o mesmo, em sentido I
inverso, a partir do ST. pelos dois pontos obtidos (. 02 eo
com o segmento e, traçamos X=L lt-
perpendicularesàs tangentes,cujo cruzamentoé 10 216 I
o centro da circunferência (o ). com \ )
o cenho em o' e o raio Rc traçamosa circunferência.
A distânciado centro às tangentes I
será (Rc + p). (e ot o'
I = L l- - I
A seguir,pelospontos obtidoscom o segmentoxs, taçamos
perpendicuraresàs \3 42 r.320 )
tangentese marcamos sobre estaso segmento ).s, I
obte'do o, ponto, SC e cs, que
devem ficar sobrea circunferência. : *rrg
d: deflexão I
Traçamoso arco entre o cS e o sc e também as clotóides, fi
entre o TS e o SC e Para locar pelas coordenadas,basta medir x ao longo da tangente t
entre o cS e o S! concordandonos extremose passando e r na
pelo centro do aÍàstamentop. perpcndìcular,determinandoo ponto. I
Para locar pelas deflexõesvisamos cadaponto com a deflexão
4.9 Locaçãoda Curva calçuladana t
tabela,estandoo zero do teodolito apontadopara o pI, e interceptamos
Çomumiì í
A locaçãoda curva de transiçãopode ser feita de duas corda de 20 ou l0 metros a partir do ponto anterior.se for
formas: o primerro ponto, a
a) com o uso das coordenadasxe )'calculadascom as corda deve scr a fração que falta para atingir a primeira estacaou t
equaçõesda Seção4.4, a estacamals
com origem no TS (ou ST), o eìxo x na direçãoda respectiva l0 metros. Se for o último ponto, a fração do SC.
tangentee o I
sentidodo TS (ou ST) para o pI (Figura 4.1 I o trecho circular é locado,normarmente,como uma curya simples
). e a segunria t
espiral e locada de maneira análogaà primeira, em sentido
inverso, a paftir <1o
ST cm direção ao CS. a
a
T
b
F
C ap.4 C urv asH ori z ontai cs om Trans i ç áo 51
/
? ntos
p , * p -, islo é, a circular terá aÍastatl-ie
SendoIs, * Is,, conseqüentemente,
/ '--^
diferentesem relação às tangentes.
))
Chamandode Lp a diferençaentre os afastamentos,
7a Lp : pr - p,
Deflexão
di
teremosas tangentestotais:
)-
) V
TT,= Q,+(Rc+p,) tsl * oo I senAC
J nÍ
) TT,= Qr+(Rc+ pr)'ts - ooI senAC
Figura 4.11 Locação de curva de transição.
2
)
e o comprimentodo trecho circular:
) Assimétrica
4.10 CurvasHorizontaiscom Transição Dc = Rc'(''lc 'es, - esr) paraAC,0s' e gs', em radianos
)
Curvashorizontaiscom espiraisnão simétricassãocurvascircularescom transição,
) nas quais o comprimento escolhidopara a transiçãode entradae diferente do comprimento
) da transiçãodeìaída, isto e, em vez de acurvater um Is único para as duastransições,
Zs,'
a transiçãode entradatem um comprimentoLs,,e ade saída,um comprimento
.4
) em traçadosde estradas, sendo usadas
Curvas dessetipo são desaconselhadas
apenasem c as o se s Pe c i a i s .
? Ls
do PI), o raio da curva circular Ãc e esçolhidosos valoresLs , e rdos
das transições,podemos calcular os elementos
comprimentos
g's,Xs, Ys, Q e p parà cada uma \
? das transìções,usandoas equaçõesda Seção4'4, resultando:
? ^ =;ãLs, ^ Ls,
? et, (em radianos) etr=
ìâ
(em radianos)
7 ( es! os! ì
7 Xs,= Ls,
['-#.H) Yç =
'^" 2 Isz
|------' + , " - )
?
l]a gs, (e t , o " j,
,r_ ì
? Is, : Ist .f _gs,t* ì w^ -
I J2 - "rIr-42-
)
Ì-igura 4.12 Curva horizontal com transiçãoassimétrtca
-
J
,ouovtas Làp.4
' .ap.
4 C urv asH orj z ontai cs om Trans i ç ão
5l
4.11 Transição
entre DuasCurvasCirculares 4.11.1 Parâmetrosda Curva
Trata-se da concordância entre duas curvas
circulares consecutivasde raios Dada uma curva compostapor duas
diferentes,como mostra a Figura 4. 13. circurar-es
creraios Rc,e Rc,a
coniricã.
concordá_las
como usodeumacurvadetransiçãà
os mesmosprobÌemasde descontinuidade
de cì.Ìrvafurada passagemde un trecho :ffiïÍï1ïJa é queumaeste.j.
reto parauma curya circurar,analisados
na Seção4. r, ocorreL nuiurrug.- d" ua Def indo um val0r^adequado
trecho circular para outro de raio diferente. pa.a zs (comprimentodo trecho
analogamenteà concordância entre currra de transição).
cì.cura. e tangente, temos:
E qu açãoda espir al: R. L : K
Adotando índice I para os parârnetros
da curva Ì, í'dice 2 paraosda cur'rr
2 e chamandode:
rr,/ ,
R", Ra,
\/ a L, o comprimento da espiral entre
\:/ a or igem A e o pont o CS ( iní cio
"r*"rri \, t/ transiçãoentre as curvas); t lr I
a L, o comprirnentoda espirarentre (
\no, a origem A e o ponto SC (fim da transrçrì.
ò entre as curvas).
I
Figura 4.I3 Transiçãoentre curvas crrcuÌares. Temos: I
Analogamente à transição entre reta e Ls : Lr- L,
curva circular, usaremosun trecho de I
clotóide (espiral)para a uoncoroancra
concordânciaente as circularesde raios Rcr'Lr: K
Rc.,e Rcr(Frgura Rcr' Lr: K I
4.14\.
L, : Ls . Rcr/(Rc,- Rcr)
L, : Ls . Rcr/(Rc,- Rcr) I
) cotlt
Um exemplo de locaçãoconrpletade curvas de dois raios concorcladas
A transiçãopode ser visto no Capítulo 9,Exetcício 4.7.
A
A 4.12 Recomendaçõessobre o Traçado
Alem da escolhaadequadados elernentosdo projeto,algun.ras considerações
A
adicionais são importantes para a definição de um traçado seguro e confortável.
A
U O traçado deve ter poucas curvas de raio baixo e ser conslstentecom a
A topografia da região. Uma linha com curvas de grandesraios concordaudo
â coln os contofitos naturaisdo ter-renoe esteticamentepreferír,ela uln longo
trecho reto cotn uma sucessãode lombadas'
â
n Um traçado formado por uma seqüônciade curvas de pequeno raio é
A desconforlávele perigoso,pois aumentaa possibilidadede errosde operação
A F i g u r a 4 . 1 5 P ar â m e tr o sd a cu r va . dos lnot or ist as
O O uso de raios mínimos, ou próximos dos mínirnos,só deve ocorrer onde
raios maiores forern economicamenteinviáveis. Sempreque possível,deve-
A
- 4 . 1 1 . 2 L o ca çã o d a C u rva se utilizar curvas de grandesraios.
A Dadasduascurvascircularesde raios Rc, e Rc",a inclusãoda transiçãoentre n o traçadodeve ser razoavelmentehomogêneo;curvas de pequenosraios
) elas tem a seguinteseqüênciade opcrações. nunca devem ser colocadasno final de longastangentes.Mudançasbtuscas
a) Manter a circular de raio maior em sua posição original e afastar a curva de trechos com curvas suaves para trechos com curvas fechadas deven
de raio rnenor. Supondo ser Ãc, o raio maior, mudamos o centro O, para ser evitadas.
- a Para culvas com ânguloscentraispequenosdeve-seusar raios grandes(veja
a posição Q sobre a reta O ,O,, que distap" de O, criando o afastamento.
â
- Seção6.2), a fim de evitar desenvolvimentoscurtos.
b) Marcar os pontos CS e SC com o uso dos ângulos a e B, respectivamente.
â
â
la
D Nas curvasdentrode cortesé necessário
que hala boascondiçõesde visibilidade. CAPITULO
5
Raios próximos do mínimo, quanro a
visiuliãaae (r"j" S;nã;;;y,ì"u"_ r",
evitados.
o cuidados especiaisdevem ser tomados
de dois ou mais raìos).Essas_curvas
no uso de curvas compostas(curvas
são perigosas,pois, normalmente,o
SeçãoTransversaf
motorista não esperauma redução
de raió no interioì da curva. Esse tipo
de solução só é admissíve1quándo
a topografia e as condiçõestécnicas
locais não permitem o uso de curvas
de raio único. euando forem utilizadas
curvas compostas,a mudança de
um raio para outro terá de ser Íèita,
necessariamente, por meio de curva de transição(ver
o Entre duascurvascircularesreversas
Seção4.ll). 5.1 Elementos Básicos- Dimensões
é necessárioque haja espaçosurrciente
para a incrusão de transiçõescom Perpendicularmenteao eixo, a estradaé constituída
comprimentàs ,rii.i";;, peios seguinteselementos:
confortáveÌ variação da superelevação. ;ara uma
o curvas consecutivasde mesmo
sentido,rnuito próximas, devem ser evrtadas 5.1.1 Faixa de Tráfego e pista de Rolamento
utilizando-se,em seu rugar,uma única
I
curva. Se isso não for possíver,é Faixa de tráfego e o espaçodestinado ao fluxo
aconselhávelque a distânciamínima de uma corrente de'eículos. I
entre as curvas se;ade 400 m. Pì'çta de rolamento é o conjunto de faixas cre
o o traçadosópode seravaliadoapós tráfego adjacentes.A rargura I
a escolhado perfil. A eshadaé hi.imensional de una pista e a soma das largurasde todas as faixas
e não pode ser analisadasó em planta. q* u *lrrp0",,l.
A Ìargurade cadaraixa de tráfego tem grande l
influência na segurançae no
conforto dos veículos.E compostapela largura J
do veícuro-padrão(t) acrescida
dos espaçosde segurança(c): L : U + 2c.
I
ü
ü
I
J
I
f
Ç
Figura 5.1 Largura da faixa de rráfego. ü
3, 50 3, 00 3, 00
Classe0*
a São espaçosadjacentesà pista de rolamento, destinadosa paradasde emergência. ClasseI* 3, 50 ?50 2, s0
a lì desejávelque existamacostamentosao longo de toda a estrada.Em rodovias CIasseII 3, 00 2, 50 2,00
t.()lìì grand; volume de tráfego, os acostamentossão imprescindíveispara garantir
a (luc não haja paradade veículos sobre as faixas de tráfego'
ClasseIII ?50 2,00 2,00
1, 50- 1, 20**
a ClasseIV 2,00 2, 00- i, 50
um volume horário unidirecional de veicu-
a Benefíciosdos acostamentos @ado
Ios comerciaissuPeriora 250.
o Criam os espaçosnecessáriospara que as faixas de tráfego fiquem livres.
** Valor mínimo absolutode 1,20 m.
a
u servem como áreasde escapepara que veículospossamfugir ou pelo menos
a diminuir os efeitos de possíveisacidentes.
a
a
a
a
a
50 ProjetoGeométricode Rodovias Cap. 5
Cap. 5 Seçáo ïransversal 61
ou dâ concreto,por carçadas
com guias'ou por canteirosgramados,que evir.am
erosãoe compõemo paisagismo. t
os dispositivosque separampistascom sentidosde
. tráfego opostostêm grande I
importância na segurançados veículos. No caso
de canteiro-s,deverao ter largura
suficiente e forma adequadapara evitar que veículos I
que saiam acidentarmente
de uma pista possam atingir a pista de tráfego
oposto. t
Figura 5.2 Esquemade talude. canteiros centraislargostêm ainda a vantagemde reduzir
o ofuscamentopeÌos t
faróis' Normalmente são projetados com
uma depressãocentrar que of-erece
Quando os taludesde cofte e aterro são altos, o uso de taludessuavesacarreta condiçõesfavoráveis para os dispositivos de drenagem, I
além de dificultar a passagem
aumento significativo do movimento de terra e conseqüente acidental de veículos para apista de tráfego oposïo.
aumento no custo de I
construçãoda estrada.Além disso,taludesaltose suavespodem
necessitarde uma I
área de trabalho mais rarga que a faixa de domínio estaberecida
no proJeto.
5 . 1 . 7 Gu i a s
Nessescasos,e necessáriauma análise especifica para I
a escorhaire uma As guias são usadaspara disciprinar a drenagem,delinear
inclinaçãoadequada.No caso de taludesde corte, e protegeras bordas a
a inclinaçãodeve ser deÍlnida do pavimento, melhorando a estéticada estradae
reduzindo os cusfosde manutenÇão.
a
I
t
Ff
)-
)
la
Cap. 5 Seção Transversal 65
64 Projeto Geométrico de Rodovias Cap. 5
Inclinaçãocrescente Inclìnaçáo.crescente
.- x
@----
< )'.= <x.
Acostamento Pista Acostamento
Acostamento Pista Acostamento
(a ) (b )
9o
o !ì
Fi gura 5 .5 S eç ãononnal - pi s ta s i mpl es .
Èo
N
c,l o õ
tr
E
B
õ Acostamento Pista
È ', .,. )<
o
Figura 5.6 Seção inclinada pista siÌnples - e aÍé 4To.
o
ir
não inÍèrior aos valores mínimos estabelecidos,criando um adequadoescoamento
I I
das águaspluviais, não permitindo que a água que cai sobre o acostamentocorra
Sobrea pista. Nesse caso, o acostalnentodeverá ter um trecho alredondadode
o aproximadamente1,20m para eliminar a brÌrscamudançade inclinaçãona passagem
p c
E
E o da pista para o acostamento(Figura 5'6).
o et
acostamentoexten.Ìo
E !
o
euando a diÍèrençaalgebricaentreas inclinaçõesda pista e do
for maior que 87o,é melhor que as inclinaçõesteúam o mesmo sentido.Nessecaso,
c
q
.Ê
õ o-
r+ parte da água da chuva que cai no acostamentoescoarásobre a pista, o que não é
c
L
ãesejável,mas essasoluçãoevita a grandemudançade inclinaçãoque comprometeria
ü - u a segurança(Figura 5.7).
Fl
â Cap. 5 S e ç á o Tra n s v e rs a l 67
66 Projeto Geométrico de Rodovias Cap. 5
)
) Pistascom mais de duas faixas de tráfego com inclinação para o rnesmoiado
) devem ter, nos trechos em tangente, inclinação de 20Ánas duas primeiras faixas
(no sentidodo escoamentode água)e um acrescimode 0,5%oa loÁ paracadacodunto
) de duasfaixas,de fonna a facilitar o escoamentodas águasplr"rviais(Figura 5.10).
Ò Nos trechosem curva, aiem desseacréscimo,poderá ser aumentadaa inclinação
dasfaixas da esquerda,considerandoque,normalmente,sãoocupadaspelosveículos
i
mais rápidos.
t Acostamento Pista
><
)
) Estradascom pista dupla i AcostamenÌo ; Fa i x a i Faixa I Fai x a i Faixa I
<x ><x NX
i Nos trechose1xtangente,uma possibilidadee adotarÌlara cadapista uma das
soluçõespropostasparao casode pistasimples(Figura5.8).Essasoluçãoapresenta Fi gura 5.10 S eç ãornc l i nada- pi s ta de mírl tìpl asfai x as .
) as vantagensde rnaior rapidezno escoamentode águasda chuva e nìenor diferença
) entre cotas da pista. É uma solução ailequadapara áreas sujeitas a muitas chuvas Nas estradascom pista dupla tambem são necessáriasfaixas de segurança
ou chuvas fortes. junto às faixasde tráfegomais à esquerda(no sentidodo tráfego).Pistascom rnais
)
de duas faixas podem ter acostamentosno lugar das faixas de segurança.Esses
) acostamentosdestinam-seao uso dos veículos que trafegampela faixa claesquerda.
) A Tabela 5.3 propõe valores para a largura dessesacostarnentos.
Acostamento Pisla -ncoãt. cnreiÍo ><
ecoil Pista Acostamento
)
Figura 5.8 Seçãotipo - pista dupla.
)
) Outra possibilidadeé o uso de pistascom declividadeúnica (Figura 5.9). Nas
pistascom sentidoúnico de tráfego,os veículosmudam constantemente de faixa.
)
Essasoluçãoapresentaa vantagemde eliminar a mudançade inclinação transversal
) n a pas s agemde u m a fa i x a p a ra o u tra .
) 20/o
)
)
)
)
a
a
? <)< ><x )í: X. ><
Acostamento Acost. Canteiro Acost. Pistâ Acostamento
Superelevação
e Superlargura
6 .1 I ntrodução
reto, com velocidade constante,a
Quando um veículo Írafega eln um trecho
retilíneo uniformc)'
resultantedas forças que atuam sobre ele é nula (movimento
A o chegar aum acur va, épr ecisoquehajaum af or çanadir eçãodocent r o
a curva, mas
da curva (força centrípeta),sem a qual o veículo não descreverá
continuará em movimento retilíneo pelo princípio da inércia'
obtida peìo
Se a pista for transversalmentehorizontal, a força centrípetaserá
os pneus em posição
aparecimentoda força de atrito ao girar o volante e colocar
que o pauimentoexerçauma força de reaçãosobre eles' nt.trr2
=,
A lorça centrípelanecessária para que o veículo descrevaa curva ê.Fc R
: força normal multiplicada pelo coeÌt- -"
a força de atrito disponível é Fat=N.f
cicnte de atrito transversal entre o pneu e o pavimento'
A fo r çadeat r it oéum af or çader eação, queaum cnt aàm edidaqueésolicit ada.
do qual não consegue
Entretanto,N e constantee o fator/possui um limite acima
par a f or m ar a f or ça
aument ar .Assim , a f or ça de at r it o pode não ser suÍ ì cient e
ou o raio pequeno'
centrípetanecessária,principalmente se a velocidadefor grande
6.2 Superelevação
da pista'
chama-se superelevaçãoou sobrelevaçãoa inclinaçãotransversal
na direção
feita com o objetivo de criar uma componente do peso do veículo
docentr odacur vaque, som adaàf or çadeat r it o, pr oduzir áaf or çacent r í pet a
(Fi gura 6. 1) .
à pista' que
O peso pode ser decompostoem duas forças: uma perpendicular
força centrípeta.
é neutralizadapeia reaçãonormal, e outra paralela, que irá compor a
C ap.6 e S uperl argura 71
S uperel ev aç ão
70 Proleto Geométrico de Rodovìas Cap 6
) Cap 6
74 Pro.ieto Geométrico de Rodovias
t Aceitáveis
6.2.1 Paralelogramodos Valores
) . .p -
A s s t m ." Impostasaslim it agõesaocoef icielt edeat r it oeàsuper eievação'ogr áf icodee
) l2i .(r,.,*+ í,,,0 ,)
até 5"' emfunçãodeGfrcareduzidoaumparalelogramo,sendoquehásegurançaparatodos os valores
ser observadap'" *it-"=:Ïdeflexão po*" conespor-tdenteesteJaemsexl":ïït^-"
) Outra limitação para o raio deve os paresde valores não se pode garanttra
"":o encontrafora do paralelograrno'
I afimdequeodesenvolvimentonãof,rquemuitopequerrolog}enãoseriaconveniente cuja representaçãográtìËase
<lopontodevistaestetico.Paraessasdeflexões,oaurrrentodoraiotrazgrandesbeneficios segurançado veículo'
a uit"ru muito pouco a posiçãodo
traçado'
" do DNE'R (5) estabeÌecem:
a As Normas para Projeto de Estradas
a D : 3 0 (1 0 - A C)
a cln que:
(nr)
D : desenvolvimento do trecho circular
a --â n g u l oc e n tra(g
l ra u s ) .,e-
. 4C = def lex ã o
a t2 tr z.G
(
a J. eÍJ-
f - -
vv
- + e:K'G-f
o .R òp .l.1 4 6 G-
a D t""
a e grau'
l, i g r r r a ( r . 4 l ì c l : ì ç ã oe n tr csu p e te le va çã o
"'"oihu
V amosa nalisar osquat r ocr it er iosm aisut ilizadospar adet er m inaçãoda
superelevaçãodas curvas circulares'
? l'lrr.ltrrtttcladtlvalor def, a superelevação
e proporcionala G (grau da curva)'
? orr :;t'1:t, sc l.ixitrtl'tos.1, a rclaçãoentre e e G serálinear'
Isso nos permite traçar o Critério1
aosveículosq* ttuftllt^t na velocidade
? o
1' r : ì t r t t lc r ' c llr l ìrrrç ri c l c (" ' q u c ' p a ra u m c oefi ci ente
o
de atri to nul o' e uma reta
t' tti ottl ti ' ti t" tt a n g u l a re V ' zl l ' 146' g' D al nesma
forma' se
Oferecero máximo conforlo possível
de projeto. Quanto menor o atrito'
maior o conforlo dos passageiros
e a estabilidade
l)
n
V
frlfl(lÌ.1(1.1"('lll
r ltl:rt o ttL ' ,c ttt.
1 r ; r : , : , r r r|c
( l l l | ' ' ( . I l | | ( ) : ' t r ; | l t | | tltttitr ttttt,.le l.c| ìì( ) stllììlìt.cla p a r a lel ai ìpri nl ei ra'cortandooei xodas
1,,
()l|.ì|(||lt.tlr.t:t1r'tt'tIt.|;t:t.;rltt;t:;Irttllt'tt':ttt'|:tq.:.lrrt'ttlIer,t'(illltr:ttttrttlclcrttlitllttlt.l
doveícul odevidou- ", 'o, t endônciaaodeslizam elr t o'om aior conf6'5
ocorrequandoo pont; ;; sobrea reta
AB do paralelogr"i"
9:,Ïa
or t opossí
ou u
!'T:
vel
0).U ti l i zarest ecr it er ioser iaescoiher asuper elevaçãodenat r eir aqueopont ocala
sclllnrcsobreas retasAB ou BC'
r'1" r'lrll"/t lil r'/
1 llrl' ll"'l
t,1rr, ;,,',1"
í,-
76 ProjetoGeométricode Rodovias Càp. 6
C ap.6 S uperel ev aç ão
e S uperl argura 77
Consisteem escolhera superelevaçãode forma a proporcionar o conforto máximo A Figura 6.7 mostra como varia o coeficiente de
atritol nos quatro criterios
ao veículoquepercorer a eskadana velocidademédia de operaçãovm,istoé, escolher apresentados,para um veículo que percoÍrer a curva na
verocidade de proleto vp.
a superelevaçãode fonna que o ponto caia sobre a reta AE ou EC da Fisura 6.6.
A reta obtida nas condições V : Vnt e : 0 tem equação
-f
V n t2.G
'- s 1146
ern que:
G : grau da curva
g : aceleraçãoda gravidade
Critério3
Escolhera superelevaçãode maneiraque o ponto caia sempresobrea diagonal
maior do paralelogramo(Figura 6.6). Fi gura 6.6
Neste critério, a superelevaçãoe o coeficiente de atrito variam semprc na I
É
ú
s
A
Ò o
_9
Ò
@-
)
\o
Ò 1 2 3 4 5 6 7 I I 10
G l1
Grau da curva G (graus)
) o
'=
óo
A
6
Metododa AASHTO, e,..*- 4Yo.
Figura6.8 Valoresda superelevação. J
íì
- F
tst4
â =
N
a
o
6
!
-Â
!o
â
A ìd
ci
õ
) O
õ
ta
â -o
€
n
p 1 2 3456749
Grau da curva G (graus)
Õ
I.
n Métododa AASHTO, e,,,-
Figura6.9 Valoresda superelevação. 60Á
(%) a ogôe^atarêdnS
t
t
n
I
l-
i-
?
?
?
80 ProjetoGeométricode Rodovias Cap.6
Cap. 6 S u p e re l e v a ç ã o e S u p e rl a rg u ra g1
I
4
I
s€ a
a
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Ç
Ç
,
ü
C ap.6 e S uperl argura 83
S uperel ev aç áo
82 ProietoGeométricode Rodovias Cap 6
6.3 Superlargura
a fìm de dar ao motonsta
A pistade uma estradamuitasvezesé alargadanas cÌrrvas,
nos trechosem tangente'
ur rrr"rÃu, condiçõesde operaçãodo veículo encontradas
porque:
O alargamentoda pista em certas curvas e necessário
que SuaSroclasdianteiras
a) Quandoo veículo percolTeulÌ]a cuwa circular,o ângulo
de cada
Íbrmam o longitudinal do veículo é constantee a trajetória
"o,r, "iio
pontodoveículoecircular.oanelcircularfomladopelatrajetótìadeseuspontos
ex t er n o s e ma i s l a rg o q u e o g a b a ri totransversal doveícul oenl i nhareta.
b) om ot o ri s ta te m m a i o rd i fi c u l d a d e e mmanteroveícul osobreoei xodafai xa
de tráfego.
Dev idoa l s s o ,e s tra d a s c o mp i Stx s e strci tasoucomcurvasfechadasnccessl tal n -+
que a velocidade seja baixa. I
de um arargamentonos treçhos em Çurva,mesmo
Cálculoda suPerlargura
com duas faixas de tráfego,
A F igura6 . l 3 mo s trau m a e s tra d ade pista única
> L no trecho circular'
com largura I no trecho em tangente e larsura Lc
Esquema da pista com alargamento no trecho circular
Conhecidoo valor 7: )tl + 4c
r - Ì- À
r\bco -> AU : Rc- {(Hc - > )
em que: distâncialateral
B =0,00m
Rc : raio da curva circular espaçosde segurança(para pista
de 7 ,20 m) c =0,50m
S : distânciaentreeixos do veículo-padrão Parao cárcurodo alargamentonas
!
curvasde rodovias,pode_seusaro
F : distânciaentre o eixo dianteiro e a frente do veículo-oadrão padrão SU. caminhão_ a
?
7
paraeliminar a inclinaçãonegativa,o que o feito com a mesmataxa de variaçãoda cunta
de transição.Designaremospor SN (seçãonormal) o último ponto da tangentequepossui
inclinaçãonormal.Poftanto,tSNl : [TS] -IL
perfi l deref er ência. Eom elhor p'o"""odopont odevist ada<lreenagem super hciaÌ '
o que
estéticae a superelevação mais visível' t
Esseprocessogerauma boa conàição
dá maior conltançaao molorista'
Faixã inÌerna
LS
das Bordas
6.4.2 Variaçãodas Cotasdo Eixo e
girar cada faixa de tláfeeo ao redor
Para obter a seçãosuperelevada'devemos temos três
da pista qJe adotamoscomo fixo'
de um ponto fixo. Co"fo*" o ponto
*u, , ei, us de d i s tri b u i ra s u p e re l e v a ç ã o aol ongodacurva'
)
em Estradascom PistaDupla
6.5 Superelevação
)
Noprojetodeestradascompistadupla,ainclusãodermseparadorcentralaltera
)
o tratarnentoa ser dado para a aplicaçãoda superelevação'
) seguntesprocessos
Dependendoda largurae da forma do separadorcentral,um dos
) pode ser utilizado para obter a seçãosuperelevada:
gira em tonlo de um
) l. Toda a seçãotransversal,inclusive o separadorcenttal,
ponto, deixandoas duaspistasem un-Ìmesmoplano (Figura 6'22)'
)
)
Cota de gtro
J
)
l"- I
Separador
e ixo g ir o a o redor da borda i ntcrna'
Fig u r a 6 . 2 0 \ h r i a ç ã o d a s co ta sd a sb o r cla se d o
a Figura 6.22 Giro ao redor do eixo da cstrada'
a Giro ao redor da borda externa 2.osepar ador cent r alem ant idonalr or izont al( com exceçãodavaÌ et ade
) separadamenteem torno das
A lr or daex t e rn a ' q u e e o p o n to m a i s a l to ,p emaneceÍl xaeosoutrospontos escoamentode águaspluviais) e as duaspistasgiram
) descem. bordas do separador(Figura 6'23)'
ao longo da curva'
) A Figura 6.18 mostrauma sucessãode seções
na Figura 6'21' cota de gìro ì--ì:4=-
 O esquemade variaçãoclascotasestáilustrado ----=
e o que melhor se presta
Apesar de ser o pior processoquanto à <lrenagem' ll
) Tem aplicação tambem ern alguns Canteiro
Dararamos de interacessoem entroncamentos'
A iasos de pista duPla Figura 6.23 Giro ao redor das bordas da pista'
) em uma diferença
3. As duaspistas são trata<lasseparadamente,o que resulta
) de cotas entre as bordas do separadorcentral (Figura 6'24)'
a C ota de gi ro
? ll
? 'Canteiro-
7
pista. É adequado, para esse caso, unl separador
as cotas das bordas externas da
I
de concrel ocom guias.
largura' scndomais
O segundoprocessoé aplicável a separadoresde qualquer
? Figura 6.21 Variação das cotas das bordas
e do eixo - giro ao redor da borda extema
usadospara os de largura Mantem as bortlas do separadorno mesmo nível'
l- -eaiu.
?
ç,
â
A 90 Projeto Geométrico de Rodovias Cap. 6
Cap. 6 5 u p e re l e v a c á o e S u p e rl a rg u ra 9.1
)
) 6.5 Superelevaçãoem Estradascom Pista Dupla
) No projeto de estradascom pista dupla,a inclusãode um separadorcentralaltera
â o tratalnentoa ser dado para a aplicaçãoda superelevação.
À Lr > Dependendoda largurae da forma do separadorcentral,um dos seguintesprocessos
pode ser utilizado para obter a seçãosuperelevada:
d
1. Toda a seçãotransversal,inclusive o separadorcentral,gira ern tomo dc um
Ò Perfiì de referência ponto, deixandoas duaspistasem ull1mesmo plano (Figura 6.22).
:.
-D
) SN
Borda Ìnterna
cgQ Çesirg
ÏS
)
F i g u r a 6 . 2 0 \ ' a r i a ç ã od a sco ta sd a s b o r d a se d o e ixo g ir o ao rcdor da borda i nterna.
t-l
Separador
)
a A borda externa,que é o ponto mais alto, permanecefixa e os outrospontos 2. O separadorcentral é rnantido na horizontal (corn exceçãoda valeta de
?
l- 3. As duas pistas são tratadasseparadamente,o que resulta em uma difercnça
de cotas entre as bordas do separadorcentral (Figura 6.24).
?
? Cota de giro --ìì-.-
? I c;;u.o J
?
? Figura 6.24 Giro ao redor do centro das pistas.
? Figura 6.21 Variação das cotas das bordas e do eixo giro ao redor da borda externa. O segundoprocessoé aplicável a separadoresde quaiquer largura, sendomais
?
7
lâ
I
b.l
t
Ç
e projetada separadamente para cadapista.
I,l l , f
f
Figura 6.27 Giro ao redor da borda extema
com Superlargura
6.6 Superelevação f
Nas curvascom superelevação e superlarguraconcomitautcs,quaucloa superlatgura t
e colocadano lado interno da curva, as cotaspodem ser calculadasda seguintemaneira: 6.7 Condiçãode Visibilidadenas CurvasHorizontais
I
l. Giro ao redordo eixo: Vmos na Seção2.3.1 que a distânciade visibilidade de frenagem(Dl) tem
I
b.e de ser respeitadaao longo de todo o percurso da estrada.
Nas curvas horizontais dentro de cortes, onde o talude interno impede uma
I
cotado eixo - cotap.r. visão total da curva (Figuras 6.28 e 6.29), ou nas curvas em aterro, onde existem t
cotab.i. : cotap.r.- lel(lr+LL) obstáculosà visibilidade, é necessárioque o motorista que percorre a faixa de tráfego
I
: cotaP.r.+ lell, interna da curva possaver um obstáculo sobre sua faixa a uma distânciasuficiente
cotab.e.
para paraf o velculo com seguranç4. I
Assim, todas as curvas do traçado devem, necessariamente,garantir I
distância de visibilidade maior ou igual à distânçia de frenagem (Dl). í
F i g u r a 6 . 2 5 G ir o a o r e d o r d o e ixo .
í
Observação..o valor da inclinação transversalde cada faixa de tráfego e positivo Eixo da estÍada
Ò
la Cálculoda distânciamínima (M) entre o eixo da estradae o
eventualobstáculo 7 .1 In trodução
d
M : distânciamínima entre o eixo da estradae o obstáculo(m) O perfil longitudinal, ou simplesmenteperfil, ó o corte do tereno e da estrada
Ò
Mf : disïãnciaentre o eixo da faixa interna e o obstáculo (m) projetada por ulna superfície vertical que col.ìtemo eixo da planta'
â Deve ser escolhido de tal forn-raque permita aos veículos que percorrerema
d : distânciaentre o eixo da estradae o eixo da faixa interna (m)
) estradauma razoável uniformidade de operação.
Rc : raio da cutwahorizontal (m)
) A esc olha do per f il ideal est á int im at nent e ligada ao cust o da est r ada,
Rf : raio do eixo da faixa de tráfego intema (m)
especialmente ao custo da terraplenagem. Condiçõesgeológicase geotecnicasdas
À Df : arco AÌl - distância mínirna de frenagem (m) pela estrada terão grande influência na escolhado perfi1'pois,
áràasatravessadas
â M : d+ M f tanto na execuçãodos cortescomo dos aterros, condiçõesdesfavoráveisdo solo
Rf : Rc - d naturalpodem exigir a execuçãode serviçosespeciaisde alto custo,conto escavações
a : DflRf (rad) em rocha, obras especiaisde drenagem, estabilizaçãode taludes e outros.
?
-
n Mf : Rí(\ - cosul2) : Rí (1 cosD.fl2Rf1 Assim, muitas vczes,a diminuição da altura de um corte ou de um aterropode
reduzir sensivelmenteo custo de um determinado trecho da estrada.
I
I nr)
t M , , , , t l r (R c -r,
l ' -c o s .o .-,r) |
Nem sempreessasreduçõessão possíveis,devido às características
mínirnas exigidas,à existênciade pontos obrigados collìo concordância
técnicas
col.noutras
l- necessárias à
l-
F
lA
A
t'.
96 ProjetoGeométricode Rodovias Cao.7
{ ap.7 P erfi lLongi tudi nal 97 I
es c alahor iz o n ta l l :1 0 0 0 0 , a e s c a l av e rl i c a l deveráser I
l ;i .00ô. - I
Na fase deprojeÍo, é importanteum niveÌamentodo eìxo
com maior precisão; õ
nonrralmenteo elnpfegode escalahorizontal l:2.000 c vertical u.- a
1:200 esuficiente.
o perfil do terrenoassimobtido é inadequadoao tráfego de I
veícurospor vários
motivos: é irregular,pode ter inclinaçãomuito forte, falta
de visibilidade, probremas I
no escoamentode águaspluviais nas baixadasetc. Por isso,
é necessáriosubstituir
a superficie natural por uma superficie convenientemente t
projetada. o novo perfiÌ
é chamado perfil do projeto ou greide. ,
o greide da estradaé compostopor uma seqüênciade
rampas,concordadas í
entre si por curvas verticais. o projetista deve, sempre
que possivel, usar rampas
suavese curvas verticais de raios grandes,de forma í
a permitir que os veícuios
possam percoïïer a estradacom velocidade uniforme. I
Projetosdessetipo sãopossíveisem regiõesde topografia
_ pouco acidenlada. ì I
conforme o terreno vai ficando mais acidenàdo, o usodJru-pà, ;o tr ol
suavese curvas pi
de grandesraios começa a exigir um aumento do movimento ol í
de terra (maiores ô ó[
cortes e ateros) e, conseqüentemente,maiores custos. ãl
Nessescasos,a escolhado greide é uma decisãoentre
tecnicascom maior custo ou rampasmais acentuadas
melhorescondições Er
il
e curvasde menor ralo com
um custo menor. -E
Ë
í
Em temos mais práticos, o perfil de uma estradaé um gráfico bl
, cartesianono g
qual representamos, em abscissas,o estaqueamento do eixo e, em ordenadas,as õ Ëí
cotas do teffeno e do projeto, além de outros eremenlos
que completam as infor_
maçõesnecessáriasà construçãoda estrada. Eí
um exemplo de projeto de perfil longitudinal é mostrado
Àa
na Frsura 7.1. .:
SeloC o ì.
fl .
a
s
q
;
g
Fl
â Cap.7 P e rf i l L o n g i t u d i n a l 99
98 P r o j e t oG e o m étr icod e Ro d o via s Ca p .7
)
) excessivamentealtos, ou tnesmoviadutos e túneis que encarecerãoa construçãoda
7 . 2 Ramp a s estrada.
)
7.2.1 Comportamento
dosVeículos
nasRampas A Tabela7.I mostra os valoresde inclinaçõesmáximaspararampasrccornendados
â pelasNormas para Projeto de Estradasde Rodagern<1oDNER (5).
â a Veículosde passageiro.s:conseguemvencer rampasde 40Áa 5%ocom perda
de velocidaclemuito pequena. Em rampas de aÍe 3o/o,o comportamento Tabela ?.1 lnclinação máxima das rampas(%).
â dessesveículos é praticamenteo mesmo que nos trechosem nível-
Classedo R el ev o
) n Camüthões:a perda de velocidacleem rampas é bern rnaior do que a dos projeto P l ano Onduìado Montanl ros o
è v eí c ulosd e p a s s a g e i ro s .
Classe0 3 4 5
ê Nas rampasascendentes, a velocidadedesenvolvidapor um can-iinhãodepende ClasseI 3 4 .5 6
de vários fatores:inclinaçãoe comprimentoda rampa, peso e potênciado carninhão, ClasseII 3 5 6
Ò velocidadede entradana rampa, habilidadee vontade do motolista.
CÌasseIII 3 5a6 t]a /
) O tempo de percurso dos caminhõesem uma determinadarampa cresceà 5aj
ClasseIV 3 6a9
rnedidaque crescea relaçãopeso/potência.
Assim, veículoscom a Íìesffrarelação
peso/potênciatêm aproximadamenteo rÌesmo comportamento llas ran.Ìpas. A AASHTO ( l) recomendaran'ìpamáxima de 5uÁpara estradascon.rvelocidade
-a Caminhões medios conseguemmanter velocidadesda ordern de 25 km/h err <leprojeto de 110 km/h. Para velocidadede projeto de -50krn/h, rampa nráxima
?
-a rampas de ate loÁ e caminhõespesados,apenasvelocidades da ordem de 15 km/ delo/o a 12oÁ,dependendodas condiçõestopográficas.Para velocidadesde pro;eto
?
n
h, nessasrampas. entre 60 km/h e 90 kmih, adotar inclinações intermediárias.
Para rarnpascom comprimentolllenor que 150 m ou em trechoscm declive,
I 7.2.2 Controlede Rampaspara Projetos de pistas com um único sentidode tráfego, os valoresmáximos adotadospodem
? 7.2.2.1Inclinações
Máximae MínimadasRampas
ser acrescidosde ate 17o,c em estradascom baixo volume de tráfego, o acréscimo
? caminhõespesados,e sãoaconselháveis
paraestradascom baixa velocidadede projeto. baixa qualidade.
Quando a topografia da região atravessadafor favorável e as condições
locais
? Rampas com inclinação superior a 7o/osó devern ser utilizadas em estradas
secundárias,com baixo volume de tráfego, em que a perda de velocidade dos permitirem, poderão ser usados trechos em nível (rampa com inclinação 0%), desde
? caminhõesnão provoque çonstantescongestionamentos,ou em estradasdestinadas que haja condições para a perfeita dreuagern da pista.
l)
ê
F
I
100 Projeto Geométrico de Rodovias Cap. 7 C ap.7 P erfi lLongi tudi nal 10' l f,
i
problemasde visibilidadepara ultrapassagem,
teu'ìente, que reduzelna capaÇidade
de Calcular a reduçãona rampa precedente,entrando no gráfico com a inclinação f
tráfego e afetam a segÌlrançada estrada. e o comprimento,obtendoa reduçãode velocidadenessarampa{L'r). a
Por outro lado, a utilização de rampascom grande extensãoprovoca a redução Calcular o comprimento crítico da rampa analisada,entrandonovamenteno
de velocidadedos veículospesados,dificultando o livre movimento dos veículos gráfico com a inclinação,utiiizando a perda de velocidadecorrespondentea
a
mais rápidose reduzindo,também,a capacidadede tráfego e a segurançada estrada. (LV- L',n. I
O comprimento máximo de uma rampa não é um elemento que possa ser a
prefixado de uma maneira geral, pois em regiões montanhosasa topografia pode
exigir rampasde grande extensão. I
O termo contprintento crítico de wna rantpa e usado para definir o máximo Ç
cotnprimentode uma detenninadarampa ascendentena qual o veículo-padrãopode ,/ a
operar sem perda excessivade velocidade.
O valor do comprimentocritico deve ser determinadoenr função dos seguintes
u
fatores: Ç
a Relaçãopeso/potênciado caminhão tipo escolhido como representativo Ç
do tráfego da estrada. Ç
n Perda de velocidade do caminhão tipo na rampa.
Ç
n Velocidadede entradana rampa, fator que dependedas condiçõesdo trecho
que precedea rampa considerada. ;
Comprimentoda râmpa(m)
t
ô : diferençaalgébricade inclinação : ir.- i, Equaçãoda curva
I
Importante'.toda medida em perfil é feita na projeção horizontal e não ao lonso das Sendoa cutva uma parábolade eixo vertical, a equaçãogeral é:
I
rampasou dascurvas.
! : a'x2+b'x- t c
,
Propriedadesda curva vertical
I
Pelo que foi visto na Seção7.3.1,podemosinferir:
Ç
o Em projeçãohorizontal,a distânciaenhe o pCV e o pIV é ieual à distânciaentre
o PIV e o PTV e ambassãoiguais à metadedo comprimáto da curva rv. AX t
n A estacado PCV e igual à estacado pIV menosLv/2. 5
tìx
o A estacado PTV e igual à estacado pIV mais Lvl2. ú
o A cota do PCV é igual à cota do PIV menos .
f
c t
a A cota do PTV é igual à cota do pIV mais ir li. _=ê
Iangente I
a A variação da inclinação da tangente em cada2pontoda curva é linear ao
longo do comprimento.
Figura 7.6 Terntosda equaçãoda parábola. s
D A variação total de inclinação e ôi. uma posição favorável para o cárculo da curwae a colocaçãoda origern
a
o Podemoscalcular a variaçãode inclinaçãopor unidadc de comprimento no PCV, pofianto, 'ruito
sobre a curva; o termo in<lepenciente (c) ficaigual a zeto.para f
(m) por meio da relaçãoõi/Lv,valor que chamaremosde razão de)ttudanca determinaros coeficientesa e b impomos a condiçãode que u p-abotu
concorde f
de rctmpa (rmr): rmr : 6i/Lv. com as rampas,isto e, que as tangentesà curva nos pontos pcv e prV tenham
a
o inversoda relaçãoanterior,k - Lv/õì, tomandoõi emoÁ,fomece a distância mesna inclinaçãodasrampasi, e ir, respectivarnente. considerandoque a derivada
r|
horizontalnecessáriapara obter 10Ádevariaçãotle inclinação.o valor de À e da parábolatem equaçãoy - 2 . a . x *lr, temos: ìf
útil na determinaçãodo ponto máximo ou do ponto mínimo nas curvas que
ligam rampasde sinais diferentes.chamando de L^ a distânciaenhe o pcv I
noP CV ï : , , : 2. a. 0+b + b: i,
e o ponto de rnáximo ou ponto de mínimo da curva. temos:Lo _ k . ì f
- t.
o inverso da mesmarelação,com ôi tomado em número decimal. fomece o
dv i, -i, õi ;
raio de curvaturano vértice da parábola. no PTV, +
,k:ír:2-a.Lv+b 2. Lv 2. Lv t
Lv l
Rv: Ç
Òl rnu'
Então,
Esseparâmetro é muito imporlante porque influi diretamentena visibilidade
oue
2. Lv
x2 +ì r 'x
r
a curya proporciona e, conseqüentemente, na segurançada estrada. ü
A equaçãofornece a ordenada;, em qualquerponto P da curva, sendo
;r:
Da equaçãoanteriortemos: dìstânciado PCV ao P e y : diferençade cota entre o p e o PCV. ü
Assim, para
obter a cota do ponto, basta somary à cota do pCV que é obtida
no cálculo da ü
Lv : Rv . õ í rampa anterior.
ü
em que:
Pontosde máximo e de mínimo ü
Lv : comprimento da curva (m) (projeção horizontal) Sejav o ponto de ordenadamáxima ou mínima da curva, para os casosde ralnpas
Ru : raio no vértice da parábola(m) com sinaisdiferentes,e Z^ suaabscissa.
t
â : diferençaalgóbricade rampas(número decimal) JI
f,
íl
g
al
) 106 ProjetoGeométricode Rodovias Cap. 7
Cap. 7 P e rÍ i l L o n g i t u d i n a l 107
)
)
Derivandoa equação
da curva,temos: : * r, Cálculodas cotas dos pontos da curvaem relaçãoà
J * Y primeiratangente
â igualando
a zero,porqueno pontoextremoa inclinaçãoé nula,tcmos: Em reìaçãoao sistemade coordenadas
da Figura 7 .7, as ordenadasdos por.rtos
â da prirneirararnpaserãoy = i, r.
+ Lr=-"'í?
ê **u=o ôt).
a equaçãoclacur:r,afomece: ' t-
Y-I r v
J 2-Lv
e a ordcnada
dopontoV será:,r=-T#
J conseqüenten-ìente,o valor da flecha/para qualquer ponto da cura será:
)
Coordenadas, em relaçãoao PCV de alguns pontos ôi
J singularesda curva í - i,' ., tfrrr' I ir.x)
)
ou ,/ = - *
^õi 1
) -i'- a parlir da ralnpa.
l. Lv
)
no PIV (x : LvD),temos:-F:
Em parlicular, 9L!
) õ
) t2
a ousej a, J =
4.X
, z'r
LV
a
)
Figura 7.7 Pontos singuÌaresda curva. 7.3.2.1 Com pr i m entoM íni m odas C ur v asVer ti c ai s
O comprimentode uma curva vertical Iv e escolhidoem função de urnaanálisc
) Tabela 7.2 Coordenadasdos pontos singularesda curva.
cuidadosados diversosfatorescondicionantesdo projeto,com o objetivo de obter
) urn greide econômico com características tecnicassatisfatórias.
Ponto x v
) A parábolasimples,utilizadapara curvasverticais,e muito próxima de uma
PCV 0 0 circunferência.Por isso, é usual referir-seao valor do raio Rv da curva vertical,
)
PTV Lv (i1 + i2) Lt,/2 que deve ser entendido como o raio da circunferência equivalente à paráboia, isto
) é, uma circunferênciade raio Rv igual ao raio instantâneono vértice da parábola.
PIV Lv/2 i1 Lvl2
) A equação que relaciona o raio ao comprimento da curva é:
M Lvl2 6i . Lvl8 + i| Lvl2
) Lv: õi. Rv
V - iy. L vlõ i - iÌ Lrtl2 õi)
) Um processoprático para a escolhado valor Iv mais indicado para o caso,
consisteno uso de gabaritosespeciaispara curvasverticais que, colocadossobre
)
o desenhodas rampaspreestabelecidas, defìnem o r,alor do raio (Àv) que melhor
) atendeàs condiçõesdo projeto. Obtido Rv, o valor Iv poderáser calcuiadocom a
) equação anterior.
)
)
)
â
I
a
a
t
I
ã
 114 P r o j e t oG e o m é tr icod e Ro d o via s Ca p .7 C ap.7 P erfi lLongi tudi nal 115
â
)
)
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O
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9
112 P ro j e to Geom étr ico de Rodovias Cap.7
C ap.7 P Ê rfi Lonqi
l tudi nal 117
de Rodovias Cap T
116 Proieto Geométrìco
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IL
o
Â
) CAPITULO8
)
)
) Projetoda Terraplenagem
)
Ò
)
)
8.1 Cálculode Áreas e Volumes
)
O teneno como se encontrana naturezanão e adeouadoao tráfeso clerreículos
Ò
por vários motivos:
Ò
n e irregular, não permitindo velocidade aceitável;
) n pode apresentarinclinaçãolongitudinal excessivapara um bom desempenho
) dos veículos que sobem e para a segurançados que descem,
â o pode apresentarcurvaturaque tome a visibilidade insufuciente;
a
-
Cap. 8 Projetoda Terraplenagem 121
120 ProietoGeométricode Rodovias Cap' 8
são:escavação' As seçõespodem ser de três tipos: seçõesem colte, seçõesem aterroe seções
Geralmente,os itensque maispesamno custoda terraplenagem
medida em m3de aterro mistas. Este último caso, quando há parle em corte e parte em aten'o.
I medida em m3;transporte,medido em m3 'km; e compactação,
pronto.
8,1.2 Cálculodas Áreas
ocustodaterraplenagemfreqüentementeésignificativoemrelação'aocusto
ou montanhosos' E O cálculo das áreasdas seçõese o primeiro passopara a obtençãodos volumes.
total da estrada, principalmente em terrenos ondulados
diminuir, o máximo possível,
convenienteracionalizarìua execuçãono sentido de Quando a seçãoe totalmenteem coÍte ou totalmenteem ateno, calcula-se
procurar, semple que
o custo sem prejuízo das condiçõestécnicas.Assim, deve-se simplesmenteaârea do polígono e o valor obtido entra no processode cálculo
dos aterros,
possível, upioulitu. o material escavadonos cortes pata a construção dos volumes.
entre os cortes e os
evitando duplicidade de escavação,e organizar a distribuição de cofie e a
Quando a scçãoé mista, deve-secalcular separadamenteaâtea
aterros de forma a conseguir o menor transporte total' área de aterro ou a Somadas áreas de cofte, se houver mais de u[Ìa, e a sotna das
áreas de aterro.
8.1.1 SeçóesTransversais O cálculo das áreaspode ser feito por qualquermétodo informatizado.Dois
são levantadas
Definido o traçadoda estradae o perfil longitudinal do terreno, processossão práticos e eficientese podem ser facilmçnte programados.
as seÇõestransversais(veja Seção1'5)' a) Pela fórmula de Gauss'.
I
a : l; f ( xr yr + x; r + . . . x! , ) - ( ) "xr + llr + / , , Ì r ) ll
L
temos a definição
Após o projeto do greide, da superelevaçãoe da superlargura' 8.1.3 Cálculodos Volumes
o polígono chamado
da platàforma Oaestrada.Plataforma, terreno e taludes formam
uma seção transversal lnicialmente, calculamos o volume de cada segmento compreendido entre
deìeção transversal (Figura 8.2). Em cada estaca temos
os volumes dos cortes e dos aterros' duas seÇõesconsecutìvas.Se as duas seçõesforem de corte, teremos um volume
cujo conjunto definirá
de corte. Se as duas seçõesforem de aterro,teremosum volume de aterro. Se tivermos
um seçãode corte e uma de ateÍro ou se pelo menos uma seçãofor mista, teremos
volume de corte e volume de aterro no mesmo segmento,que deverão ser calculados
separadamente.
O volume do segmentoé calculado de forma simplificada, multiplicando a média
das áreaspela distânciaentre as seções.Se as seçõesforem mistas,multiplicando a
F i g u r a 8 . 2 Se çã otr a n sve r sa l
média das áreasde code pela distância,obtém-seo volume de corte,e multiplicando
a média das áreasde aterro pela distância,o volume de aterro.
Fl
?
p
124 ProjetoGeométricode Rodovias Cap. 8 Cap. 8 Projeto da Terraplenagem 125
I
O fator f, = e chamaclo/a tor de redução ou coeficìente de redução e As árease os volumes têm sinal positivo quandocorrespondema coftese negativo
-l- l(
indica por quanto deïeinos multiplicar o volume geométrico do aterropara obter o volume quando correspondem a atelÏos.
necessáriopara construí-lo. A coluna volume de corte contém o volume seometrico de cada segmentode
O valor do coeficientede reduçãodependedo tipo e da densidadenahral do material corte.
do corte e do grau de compactaçãoexigido para o aterro. A coluna volume de aterro contém o volume geométrico de cada segmento
E possívelobter o fator de leduçãopor meio de ensaiosdo material em laboratório, de aterro, ao passo que a coluna volume corrigido contem o volume de materiai
porém, usualmenteé adotadoum valor medio com baseno tipo do material- ao passo que a coluna volume corrigido contem o volume de material necessário
para construir cada segmentode aterro. E a coluna anterior multiplicada pelo
Nos casosmais comuns,essevalor f,tcaentre 1,05e 1,20.
coeficiente de redução.
Na últirna coluna temos os volumes acumuladosa partir da estacainicial.
8.4 Compensaçãode Volumes Acumulamos apenas o volume excedente (compensaçãolongitudinal) com o
Paracalculara compensaçãolongitudinal dos volumes,podemosconstrurruma respectivosinal, uma vez que o volume da compensaçãotransversalé usado no
planilhacomo a Tabela8.1. próprio segmento,não estandomais disponível.
Essacoluna indica quantoestásobrando(se positivo) ou faltando (se negativo)
Tabela 8.1 Cálculo de tenaplenagem- para coeficientede redução- 1.20.
desdea estacainicial até a estacalocal.
Off-set esq. Off-set dir. Areas Volumes
Comp. Comp. Linha Assim, se para movimentar a terra escavadados cortes para os aterros as
Est.
Dist. Cota Dist Cota Corte Alerro Corte Aterro Corr. trans. Iong. Bruc}c distânciasa seremvencidasnão ultrapassarema distânciaeconômicade transporte,
o volume acumulado da última estacaindica quanta terra sobra ou falta em todo o
1610,200
1,4s t? s 0,001 0 0l ol ol 0
0
I 1, 4sI 640,200
1
| I I I trecho. Caso contrário, deverãoser feitos bota-fora e emprestimo,aumentandoessa
I I I I I I
I -9,09 642,345 8 ,1 4l 61r.3e3 r q q ì 0.00| 2t7 0ì 0 211
I
217 quantidade.
| I I 0l
I
I
519 136
2 1 0 , 21643,968 8 ,1 3 f lr , 8811 3 2 ,0 1 0,00I 519 0 Outra maneirade obter a coluna final dos volumes acumulados,emvez de deduzir
I I
3 , 1 2 , 2 1 646,4721 9 .5 5 643,758 64,09 0,00 961 U 0l 0 9ó1 t697 a Çompensaçãotransversale acumular o volume excedente,é acumular o volume
| l
4 | I 1 ,6 9s+e.z+ol
r ) t q 646,846 90,71 0,00 1549 U U 0 I 549 3246 total de corte e o volume necessáriopara os aterros (com os respectivossinais).
5 -10,66 urr.ourl
I1 ,4 8 646,2871 70,21 0,00 1610 0 0 0 1610 4856 A coluna frnal dos volumes acumulados,nessecaso,é obtida pela somaalgébrica
6 1,93 642,889 9,83 644;787 26,66 0,00 969 0 0 969 5825 direta dos dois volumes anteriores(exemplo na Tabela 8.2).
7 t \ ) 4 637,845 9 ,1 2 644,128 3 ,8 8 - ) 4 6 9 305 )41 -296 296 9 5835
Contra a vantagemda primeira forma de calcular,que é apresentarseparadamente
8 -13,76 637,445 9,23 640,469 0,00 Á4 ,1 4 39 -888 -1 066 39 -1027 4807
o volume compensadotransversalmentee o volume transportado para outros segmentos,
9 r 5 , 7 1 ó36,000 1 5 ,7 1636,000 0,00 ,-1 3 6 , 50 0 7006 - 2408 0 2408 2400
,3129
esta segunda forma tem como vantagem apresentar,a cadapasso, o volume total
l0 1 8 , 1I Ã14 )L\ 13 ,2 0 637,524 0,00 1)4 )) 0 2601 3129 0 729
2029 2758
escavadoe o volume necessáriopara os aterros,permitindo por simples diferença
1t 1 5 , 0 5636,237 8 ,1 8 640,81
8 0,00 -44,87 0 I 691 2029 0
obter o volume de cada corte e de cada aterro.
t2 -10,93 639,037 1 2 ,8 1641,469 11 M 10,37 311 463 374 -289 -3046
l3 11 , 2 0646,000 t5 )4 650,049 r0r,93 0,00 t394 t04 -124 t24 t269 t777
I
1 4 - t t , 3 8I aqs,qtr 90,36 0,00 t923 0 0 0 1923 146
1641,1e6
1 5 -10,40Iuor.*oo 10,40 645,800 s4t7 0,00 tM7 0 0 t441 I 593
I |
ì6 ,7,45 1643,2s0 | 643,250 I;Ì5 0,00 561 0 0 0 561 2154
lI
) I -9,09 64) \4\ 8 ,l4 64l ,393 I 9,93 0,00 2t-7 0 217 0 7t7
4 -.1 ? )q
646,472 9 ,5 5 643,7s8
646,846 I 1 ,6 9 646,249
64,09
90,11
0,00
0 ,0 0 1549
961
0 3.246 3.246
Figura 8.4 CoÍes e aterros,
J 5 -r 0,66 645,461 l 1 ,4 8 646,28',7 7 0 ,2 1 0 ,0 0 1610 0 4.856 0 4.856 Podemos,em uma análisesimples,transportara tetra do corte I para o aterro
) 6 ,'t,93 642,889 9 ,8 3 644,187 2 6 ,6 6 0 ,0 0 969 0 5.825 U 5.825 1, do cofie 2para o aterro 2, do corle 3 para o aterro 3, botando fora o corte 4. A
) j,8 8 24.69 305 6.t31 -296 5.835
lnesma terraplenagempoderia ser executadatranspoúandodo corte 2 para o atero
7 -t1)4 637,845 o ta 644,t28
1, do corte 3 para o ateno 2, do corte 4 para o ateÌ:ro3, sobrando o corte I em
) 8 , 1 3 , 76 637,445 9 ,2 3 640,469 0,00 6 4 ,1 4 39 888 6.170 1.362 4.801
vez do 4. O custo seria diferenteporque as distânciasde transportenão devem
9 1 5 , 7 1 636,000 t5 ,7 1 6 3 6 ,0 0 0 0 .0 0 - l 3 6 ,5 0 U 2006 6.110 -3.170 2.400
) ser iguais. É importante lembrar que o custo do transporte do solo em descida é
10 ,-18,1
I Á 1 4)4 5 1 3 ,2 0 63't,521 0 ,0 0 ,1 ) 4 ) ) 0 2607 6.110 í.898 -'r29 menor que o custo em subida.
)
ll - 1 5 , 0 5 636,237 8 ,1 8 640,818 0,00 -44,8'1 0 t ó91 6.t70 8.928 -2.758 Poderíamos, ainda, transportar parte de cada corte para o aterro anterior e
Ò
t2 1 0 , 9 3 639,037 1 2 ,8 1 647,469 31,44 1 0 ,3 7 552 6.5M 9.590 3.046 parte para o aterro posterior, obtendo distâncias e custo diferentes das soluções
) . . 1I , 2 0 646,000 t\) a 0 ,0 0 1391 -104 7.938 ,9.715 -t.171 anteriores,e corìo a proporção dessaspartespode variar à vontade, teríamos infinitas
l3 650,049 l0 l ,9 3
) maneiras de distribuir o material escavado.
t4 - 1 1 , 3 8 646,431 12,71 647,196 9 0 ,3 6 0,00 1923 0 9.861 -9.7| 5 146
O custo da terraplenagemdependerâda solução adotada paÍa a distribuição
) l5 1 0 , 4 0 6 4 5 ,8 0 0 1 0 .4 0 6 4 5 ,8 0 0 54,37 0 ,0 0 t44'/ U I 1.308 9.715 1 59i
da terra. Como cada solução teln um custo diferente, se não adotanlos a de menor
'7 A\ 0 l l .ttó9 --9.115 2.154
) l6 643,250 1.4 5 643,250 I 75 0 ,0 0 561 custo estaremosdesperdiçandorecursos.
) O instrumentoque dispomospara otimizar a distribuição do solo e o diagrama
de massas,que tem, ainda, a finalidade de medir o momento de transporte,que é
) 8.5 Diagrama de Massas o produto do volume escavadopela distânciade transporte.
) O exame da últirna coluna nas Tabelas8.1 e 8.2 fornece-nosinformações O diagramade massasé, portanto,um instrumentoindispensávclna progra-
) interessantes,como, por exemplo, o início e o fim aproximadode cada code ou mação do movimento de terra.
aterro, o volume de solo necessárioou disponível entre dois pontos quaisquer de
)
c) Segmentoscom inclinaçãomais forte (entendendo,aqui, a inclinaçãoforte como representado,no diagrama, pela altura da faixa 1 e a distância de transporle,peio
!
aquelaque se aproxima da vertical) correspondema maior volume por unidade comprimento módio da faixa. Logo, o momento de transporte e reprcsentadopela
áreada faixa l. A seguir, um volume Z, e transportado,sendo seu momento í
de comprimento. Mantidas a largura da plataforma e a inclinação dos taludes,
obtem-sea maior altura de corte ou aterro. analogamenterepresentadopela âtea da fatxa 2. Quando o último volutne for t
transportado,seumomento,que corïespondeà faixa n, completaa áreacompreendida
d) A diferençade ordenadaentre dois pontos de um mesmo trecho ascendente I
entre a linha de Bruckner e a linha de compensação.
ou descendenterepresentao volume disponível ou necessárioentre esses
I
pontos.
e) Uma reta horizontal que corta dois trechos consecutivos,um ascendentee 8.7 DistânciaEconômicade Transporte (
um descendente(em qualquerordem), determinadois pontos entre os quais E a distânciacrítica,para a qual o custoda compensaçãoiongitudinal e iguai ao (
existecompensaçãode volume. Essevolume e dado pela diferençade ordenada custo do bota-foranraiso custo do emprestimo- (
entreo ponto extremo da linha de Bruckner e a reta horizontal de compensação.
Paradistânciasmenoresque a distânciaeconômiçade transpoúe,ó mais econôrnico
!
I A posição da linha de Bruckner em relação à linha de compensaçãoindica transportara terra dos cortespara os aterros;para distânciasmaiores,e mais barato
o sentido do movimento de terra. Linha de Bruckner acima da linha de fazer bota-fora do matcrial do corte e tìova escavaçãopara construçãodo aterro. t
compensaçãoindica movimento no sentido do estaqueamento;linha de
A distância econômica de transporle (d",) e função dos custos de escavaçãoe I
Bruckner abaixo indica sentido contrário.
transportee das distânciasmédias de transpofiepara empréstimoe bota-fora. t
g) O momento de transporte de um trecho compensadoé dado pcla área da
Chamandode C, e C, os custosdas duas alternativas'temos:
figura compreendidaentre a linha de compensaçãoe a linha de Bruckner. I
trecho de aterro cujos volumes se compensam (veja a Figura 8.5). C, : Y . C"+V - doí - C, +V' C"+ V. do, o' C, : cust opar abot a- f or a+
empréstimo
sendo:
Z : volume transporlado (m3)
d : distância méclia de transporte (km)
C' : custo da escavação($/m3)
C, - custodotransporte
t#t]
dr, : distância média para bota-fora (km)
d distãnciamedia para emprestimo (km)
",,r:
c"
igualando os dois custos,temos: d = dur.*d",,,r* C, -u
)
)
)
C ap.8 P roj etoda Terrapl enagem 133
1?2 P r o j e t oGe o m é tr ìcod e Ro d o via s Ca p .8
Casosespeciais
Vejamos agorase há alguma linha rnelhor que a 13. Se tomarmos uma nova linha
abaixo desta,com pequenadiferençade ordenada,veÌemos que a área(a) aumentae Quando uma linha horizontal de colnpensaçãogera trechos com distânciasde
a área(b) diminui (ver Figura 8.8). Como o segmento AB é maior que o BC , a parcela transportemaiores que a distânciaeconômica,mesmo cortandotodos os Segmentos
ascendentese descendentes, não deve ser adotadacomo linha de distribuição,pois e
acrescidaà área (a) serámaior que a parcela subtraídada ârea (b), Íìcando a soma
total das áreasmaior que a anterior.A nova linha será,poÉanto,antieconômica. antieconômica(Figura 8. 10).
) Outro casointeressantee quandotemosum atcffo e um corte menorescompreen- Figura 8.14 d,.,maïorque AB - linha na cota do ponto de mintmo.
) didos entreum corte e um aterromaiores.A linha de tena não pode serutilizadacomo
linha de distnbuiçãoporquenão cortaos segmentoscorespondentesa todosos codes O momentoque teríamosna primcira altemativaé mostradona Figura 8.14.A
) âreaArcorrespondeao transportede partedo primeiro corte para construiro primeiro
e aterros.A linha de Bruckner ten.ìum ponto de mínimo acima da linha de terra (situação
) análogaseriaum ponto de máximo abaixo). aterro; a ârea Arcorrespondeao transportedo segundocortc para consttuir prrte tlo
Tracemosuma horizontal passandopelo ponto de mínimo conforme a Figura 8.13. segundoaterro: a âreaA, abaixo da linha de distribuição,correspondeao transpofie
Chamemosde A o ponto onde estahorizontal cofia a linha de Bruckner no corte rnaior; do restantedo primeiro corte para continuar o segundoaterro ate o ponto P.
?
- B onde corta no aterro maior; C o ponto de mínimo; O a origem; e P o ponto onde a O momento que teríarnosna segundaaltemativa, para construir o mesmo trecho,
? linha de Bruckner corla a linha de tera. pode ser visto na Figura 8.15. Cornpreende,de maneiraanáloga,as três áreas,Ao,
n
I
A, e Au, entre a linha de Bruckner e a linha de distribuição, mais a área A-, entre
esta e a linha de terra.
?
t
t
? Caso (a)
l- Nessecaso,o material escavadopouco antesdo ponto A pode ser transpoúado Caso(b): AB ) d*> AC
? cconomicamentepara o segundoaterro,pouco depois do ponto B. Nestecaso,o materialescavadoantesdo ponto A não e transportadoparao segundo
7 ateffo, devendoser feito o bota-fora.
?
l-
136 ProjetoGeométricode Rodovias cap. 8 Cap. 8 Projetoda Terraplenagem 137
O momento do bota-fora, mais o do empréstimo, mais o equivalente à nova Se colocarmosa liúa (L2)bempróxima da linha (L1) e a deslocarmosgrada-
escavação,pode ser representadono diagramapela áreaA, da faixa entre a linha de tivamente para cima, vemos que, no início, a áreaAn é maior que o dobro da áreaA,u,
distribuição e a linha de terra, cujo comprimento é d",. pofianto e vantajososubir a liúa de distribuição.A parlir do ponto cm que e áreaAn
o momentoda linha (Il) e, na Figura 8.17,o momento
Na Figura 8.16representamos ior igual ao dobro da áreaA,o, se continuar subindo, a áreatotal aumentamais que
da linha (L2),lembrando que a áreamais escuraapareceduasvezes(as linhas têm o diminui. Pofianto,a melhor pôsiçãoda liúa de distribuiçãoe aquelaem que a âreaAo
mesmo sisnificado do caso anterior). é igual ao dobro da áreaA,o.
9.3.1 Exercícios
Resolvidos C orda D i s tânc i a D efl ex ão D efl ex ão
E s tac a
(m) (m) (graus ) (gr. mi n. s eg.)
Resolução:
Considerandoque a tangenteda cuwa aumentaproporcionaltnenteao raio, para
No traçadoanterior,em que as curvas são circulares,calcular a estacafinal do
conseguiÍmoso maior raio possível,deverentosusara maior tangentedentrodo espaço
disponível.Assim, na condiçãod terelllosPTr - PC2e na condiçãob,PC2= PT, + 96
Resolução:
4c a) T + 7 ": 120
j4 6
T = R, Í"p " ' | = 1 .2 0 0re
"2
= 509,37m
2 40
T, = R. t "2
s:
'
n.R,-AC,_tt'1200-46 :963,42 m
u\ -
180 180 )R
T. = R. t "2
s:
- 509,31 '
P C, - 1.080,00 - 510,63m
P T , : 570,63+ 963,42 R ' tg20+ R' t g14: 720, 00 R : 1.173,98
m
- 1 5 1 4 O5 m
PCr: 2.737,21n
PT. : 2.737,21 6 : 3.514,97n
+ 831,1
+ 1.809,10
- T2:3.574,97
Est.Final: PT2+ 1.809,10 - 428,72:4955,35
n
Exercício3.4
Em um traçadocom curvashorizontaiscirculares,confonne o esquernaa seguir,
desejando-seque os dois raios scjarniguais, pergunta-se:
a) Qual o maior raio possível?
I
I
Cap. 9 E x e rc Í c i o s 145
1M ProjetoGeométricode Rodovias Cap 9
: 489,17
D : n. 331.68' 83/180 m
Dadas as cìtrvashorizontaiScirCularesconsecutivas,conf0rme esquemaantenor,
lPCl : 1122+ 8,s71- 298,1s PC: [107+ 09,82]
desejamossubstituí-laspor uma só,nas seguintescondições:
lPTl : [107+ 9,82]+ 489,17 PT:[31+18.99]
a) Usando o maior raio, sem que a nova curva saia do intervalo entre o PC, e o
P T r' Soluçãob):
b) Usando o raio cujo valor é a média dos raios das duas curvas' + tì - ro,oorl]
R:(400,00+300,00y2
Calcular o raio da nova curva e as estacasdo PC e do PT em cada caso. r : 350,00tg (8312):309,65 m
A estaca :
do PI é a nresma [122+ 8,57]
Cálculosiniciais:
Então,lPCl : ll22 + 8,511-309,65 PC-1106+18,92
Curva 1:
D: t' 350,00'83/180:507,02 m
D1 -* ll22 + 8,001- [105+ 12,90]: 335,10rn 4
[PTl- [106+ 18,92] + s0'1,02 Eil@
AC, :49'
R, : 180' Dl(n'AC):180 335'10l(n'48):400,00m 9.3.2 ExercíciosProPostos
I, : 400,00. tgg8lz): 178,09m
Curva 2: Exercício3.6
D, -- ll3l + ll,26l - ll22 + 8,001: 183,26m elementos:
os seguintes
Em umacurvahorizontalcircular,conhecem-se
AC, :35" G:7'
R, :180 'Dl(tr'ÁC):180' 183,261(rc 3s):300,00 m PC: [55+9,83]
r, : 300,00. tg(3512):94,59m PT : [8] +9,83]
qualseráa
asduastangentes,
Sealterarmoso raio para2.000m, conservando
soluçãoa): se a curvanão podesair do intervaloentreo PC,e o PT2 as estacado novo PT?
tangentesexternasdevemser mantidase o novo PI hcará na interseçãodestas' Resposta: PT:[9] +0.22]
Consideremos o triânguloformadopelosPIs antigose o novo:
a : T, + Tr= 272,68m
Í
Exercício3.7
b : 151,58m Em um trecho de rodoüa temos duascurvascircularessimples:a primeira começando
c :204,16 m na estaca[10 + 0,00] e terminandona estaca120+ 9,44) com 300,00m de raìo e a
T,+ b :335,67 m segundacomeçandona estaca[35 + 14,60] e tenninando na estaca[75 + 0,00] com
1500,00m de raio. Deseja-seaumentaro raio da primeira curva para 600,00 Íì sem
Tr+ c -- 298,75m PI
alterar a extensãodo trecho. Qual seráo raio da segundacurva?
^ e spost a:t ; - ; - r
O PT, fica maispertodo PI do queo PC,; portanto, a tangente da nova curva R 1117, '38mI
(f seráigual a Tr'r c -- 298,75m.
+ 335,61m: ll22 + 8,571 Exercício3.8
lPrl : [PC,]+ rÍ b: [105+ 12,901
AC: 49"* 35": 93" No trecho a seguir,queremosalteraros raios das curvas,mantendoa proporção
entre eles, de forma a criar um espaçode 80 metros entre aScurvas' sem alterar a
T:298,15 m
poligonal. Quais os raios dasnovascurvas?
R: 298,751tg(8312) + F=3?S8'"1
146 ProjetoGeométricode Rodovias Ca p .9
Cap. 9 Exercícios 147
32.
Exe r cíci o
3 .1 1
Na poligonal da figura, queremosprojetar três curvashorizontaiscirculares.de
R1 = 1200,00m
maneiraque o menor dos raios tenhao maior valor possír,ele, defilido essevalor, os
outrosdois raios tenhamo maior valor possível.A distâncian.rinimaentreduascu11'as
consecutivasdeverá ser de 80 metros.
ResposÍa: R, = 1.036,32
m
Qual a estacado primeiro PC?
Rr:518,16m
Exercício
3.9 .,^o*no){lo*". ----------4 ^1^" sooqooÌh
--//--t
'---t
Y; uoo,ó.
Estaca t-
\
o_
Exercício3.12
Em um trecho de estradahá três curvasconsecutivas,conforme esquemaa seguir.
Pretende-sefazeruma alteraçãode traçado,ligando diretamenteum ponto da cunya1
ao PI da curva 3. Qual a estacado ponto P a partir da qual seráiniciada a alteraçãodo
Temosum trechode rodovia com duascurvascircularesconformeesquemaantenor. tracado?
Pergunta-se:
qual a distânciaentreos PIs?
Resposta:tlJ45J0
-l
á
Exercício
3.10
curya 1
-â AC = 32"
A
.-f
-\ AC=24"
pT. =[49+2,89]
-
- Conheçendo-se
os elementosindicadosno croqui anteriol calculara estacafinal
- do trecho"
- ResposÍa'.
trt. Io,órf
l
-
-
-
)-
w'
-
t
: /
*d4 = -'"' t
Comprimentodesejável ". Rc 600
+oK ú
Lso",= 120,00m< Ls,,^
ú
Conclusão: Lt^,,:72,00m
rÍ
Ls^^ :628,32m
í
Lso",:120,00m
t
Observaçãol:ocomprimentodesejávelnãopode'evidentemente'sermarorque
reversas' assumidoLs0",: ls.á,' Sempreque t
de entroncamentocom duas curvas circulares o máximo. Se isso acontecerno cálculo, deve ser
Queremosprojetar Ìrm ramo possível o uso de um ls > Lson"não
conformeesquemaanterior.Aestacazerodoramocoincidecomaestaca[820+0'00] L'^,nt L'o",tls,,r' apesarde ser perfeitamente í
+ da estradatronco'
e o PT, coincide com a estaca[837 1'42] érecomendadoporrazõesdeordemprática,umaVezqueacurvaficariamuitolonga í
e se afastariamuito das tangentes'
Calcularos valoresde R,, Rr, PI2'PT2' como orientação na escolha do t
Observação 2: o Ls desejável serve apenas
a precisão do cálculo, Podendo
Resposta. comprimento de transição. Portanto, não requer {
ser árredondadopara um valor mais cômodo' t
Exercício4.2 í
g.4 Curvas Horizontais com Transição
120'00m' calcularos
Com os dadosdo exercícioanterior,adotandoIs:
I
g.4.1 Exercícios
Resolvidos seguinteselementosda curva: 0s,Xs, Ys,Q, p' TT' í
Fazerum croqui indicandoos elementoscalculados' t
Exercício4-1 Resolução'. I
Estamosprojetandoumarodoviaparal00km/h.Calcularocomprimentodetrarrsição Ls 120,00
H t=- : 0,100000
rad t
mínimo,omáximoeodesejávelparaumacurvahorizontalcujoraionotrechociÍcular 2 Rc 2'600,00
g7o,o ângulo central é 60" e a largura da faixa de tráfego
é 600,00 m, a supereleuaçaãe t
e= t E
- 2- Rc-Ls 2 . 600.120 144.000
-
X=L.( r - u' * - ...ì
- \ "
102t6 )
)-
.-- ,(L'lo
I ----t...
d ìI
es-*!L,:as
r\ 13 42 )
- , 60"
2'---ì-\
)- deflexão : arctg{
)
tïï" DelÌexão Deflexão
) z( m ) g( r ad) x (m) / (m)'
(graus) (gr. min.)
Exercício4.3
) TS :827 + 5,23 0,00 0,00 0,000000 0,00
Com os dadosdo exercícioanteriore sabendoque a estacado PI e igual a847 + 0,00 0,000000 0
) 12,20m, calcuÌaras estacasdo TS, do SC, do CS e do ST. 828 14,77 14,77 0, 001515 14,77 0, 01 0,028933 2
) Resolução: 829 20,00 34,77 0,008396 34,77 0,10 0,160342 10
:[84] 830 20,00 54,77 0,020832 54,77 0, 38 0, 397853
) Temos: Pf + 12,201 aÁ
Exercício4.5 77=g+(nc+
n) tsf :2e,65+
(50+z,sq ry(+):-or,n,
Em uma curva de uma interseção,conforme esquema,temosRc: 50,00 m e Zs -
: 60,00 m. A estacada estradaA no cruzamentoê 1122+ 15,54]. t T S l: t P r l - t r r l : [ 1 2 2 + 1 5 , 5 4+]4 s , e 8 : 1 1 2 2 +1 s " 5 4 1[ 2
++ 5 , 9 8 ]
Calcular as estacasdos quatro pontos notáveis, adotando estaqueamentoem
lTSl:1125+1,521
continuação à estradaA, até o ST da curva.
tSCl: [TS]+Zs:1125+ 1,52)+60,00 :[tZ5 + 1,52]+[3+0,00]
Resolução:
lscl:[128+1,s2)
^ - - Ls 60,00
t/.s : 0,6 rad
2' R c 2 ' 5 0 ,0 0 Cálculo do desenvolvimentocircular:
Dc : Rc (AC ,2 . 0s) sendoÁC e 0s em radianos
X s = ls
(. os2 oso
+ -+ ...
ì
I : oo 57,88m
[ 10216 ) [r-o;Í.ïr): Dc - 50,00 | -# -2.0.61
( ) so. o
- r58.17
--''' m
\
\ luu )
(o ' o s 3 ì
,r,ç=Lst -
42
-r...1 : * íg{-sqì
42)
: 11,69m tCSl:[SC]+ 158,17m :[128 +1,52]+[7+ 18,17]
\3 ) [3
tcsl: il35+ 19,691
tsrl: [cS]+zs : [135+ 19,69]+ + 0,00]
[3
t-s
l s T l :n38+19,691
Resposta'. T S : [ l 2 5 + 1 , 5 2 f
sc:[128+1,52]
cs:[l35+19,69]
sT:n38+19,691
Exercício4.6
PI,
lò eô --__x--
)u
CS --
Sï
Curva 1
p t = [ 7 2 + o 9 , Z7 l
DI
AC = 1'1o36'
R c = ' 1 . 0 0 0 , 0 0m Curua2
TS = [ 6 5 + 1 5 , 2 6 ] pt = [93+ 00,00]
SC = [69 + 00,10]
CS= [75 + 17,72] AC = 40'
S T= [ 2 9 + 0 2 , 5 6 ] Rc = 600,00m
e. = 7%
: 57,88* 50 ' sen(0,6rad) :29,65 m No lrecho anterior, sendoa velocidade de projeto igual a 100 km,4re a largura da
Q = X s -R c ' s e n 9 s faixa de tráfego 3,60 m, verificar se é possível projetar a curva 2 d.emaneira que a
p= Y s -R c ' (l -c o s g s ) : 11,69- 50. (1 - cos(0,6
rad)) :2,96 m variaçãoda aceleraçãocentrípetapor unidade de tempo seja a mesmanas duasçurvas.
I
t_
rt
a 154 ProjetoGeométricode Rodovias Cap. 9 Cap.9 E x e rc Í c i o s 155
Ò
a Resolução'. Conclusão:a tângenteto*úlcabeno espaçodisponívele o comprimentode fi-ansição
t le curva - cálculo do J
e maior que o mínimo e menor que o máximo; portantoé possívelprojetaras duascurvas
a Ls : 169+ 0,101-165 + 15,261 : 64,84m
com o mesmoJ.
a , Y3 (1
\ "' to- o
, "r' 3 .0 )' Exercício4.7
a J=_
ls ' Rc
_
6 4, 84 1. 000
:0 ?1m . / s 2/ s
Temos duastangentescom um ângulo central de I 20 graus,cujo pI fica na estaca
a 2a curva - cáÌculo do Zs para proporcionar o mesmo ,f
+
1248 6,20]. Queremosconcordá-lascom duas curvas circulares e três espiraisde
transiçãode maneira que o ângulo entre a prirneira tangentee a reta que passapelos
)
v3 (too/l.o)' centrosdascurvascirculares(9,) sejaigual a 62 graus.Determinaros pontosnotáveis
a Ls-___:.-;-:108.25m
. I . Rc U 'J J oUU da curva.
a - verilicação da tangente
Dados: Ls , : 320 m; Rc, : 800 m; Zs : 400 m; Rc, :500 m;Isr:360 rn.
) Resolução:
^ = - =Ls 1 0 8 .2 5
a as
2' Rc
_ :0 .0 9 0 2 1 ra d
2 6 0 0 ,0 0 , _=
L'
Lt.R ,_ 400. 500 _ Ls. Rc. 400. 800
) - 5oo:666'6l m t'=ffi
Rc- Rc r =8oo -
800- 500 1.066,61m
( A.2 Flr a \
) xs=108.25. I 1-":": +=, l=108,16m
t10216) ^ L. 666.61 r.066,67
a'= ^L"
", - :1,06667rcd
) /'^ 2'Rc,=2 8oo -o'4166687rad 2.Rr, 2
os t ì
Ys = r o 8 , 2s
l +-;+...1 :3 ,2 5 m -00
-. \3)
' ^r= L,
x, "'
(t-t* jLì - 6s s .tl -
-) Xr:951,70m
Q : 108,16- 600' sen9s:54,11
m l' 1 0' z toJ
) :0,81m
p :3,25 - 600(1 - cos9s)
Y,=
', - ", 1 ,( q -q*-4
ì
I t- 42- r32o):91,45 m Y.:349,55m
- rr = 54,11+(600+0,81),r+ :212,19m
8, : X, - R",' sen),= 331,42m Qr: 513,90
m
-) o cspaçodisponívelparaTT ê iguala [PIr]- [STr]
: [93+ 00,00]- 119+ 02,561:217 pr: Yr- R"r'(l - cosg,): 23,00m Pr:91,08m
) ,44m> 2J2,19m 4 OK
) - verificaçãodo comprimentode transição(108'25m) 0. =arcÍP, Q?-9,
:
sabemosque J: 0,33 < 0,6 +oK (Rc,+ p,)-(ncr+ pr) 0,6666473
rud
) Critério dinâmico:
) Criterio de tempo: L t^ ,n -* 100/1,8: 55,56m +oK Cálculo das espirais de entrada e saída
Critérioestético; Lt.,, = 3 ,6 .7 I (0 ,1 1- 0 ,0026' 100): 56,00m +oK
=5=:+:o,2rad Ls.
e,,
'
^ =
asz = 360 -- 0.36rad
r.6 ffi ' 40 .800 2. pç, 2 J00
-) ( ' om pr im en tomá x i mo : 1 -s * = : 418,88m +oK 2. Rc, 2
tgo
) Xs, :318,12 m Xs, :355,36 m
) Ys, :21,27 m Ys, - 42,80m
Qs, : 159,79m Qt, : 1J9,23m
-) Ps, :5,33 m ps, :10,75m
)
a
Cap. 9 Exercícios 157
Cap' 9
156 ProietoGeométricode Rodovìas
rad
a= 0c- et:0,2499786rad 9: 0,- 0c:0'400a227
q2: AC- 9' : 58": 1'0122910 rad
rad
er: 62': 1,0821041
:0'6321255rad
õcr: Qr- d.- 0s,
fur: Qr- g- 0tr:0,2522683rad
pr)llcos1c:4'90m
p (Rir- Rc,)- 1iRc,+ lr) - (Rcr+
": : 295'10m
DT : Rc' - Rcr-P": 800- 500- 4'90
= m
Bl: Rc,+p,: 800+ 5,33 805,33
82 = Rcr+p, + IDT ' cos4zl:500
:
+ 10'75+ 2g5'lO' cos58' 6(t7'13m I
:
: -
m: (BI - B2)lsen120" (805'33 667'L3)lsen
T,: Bl tgACl2- /,? 805,33' tg 60'.
Tr: BZ' tgAClZ+ m= 66'1,13
:
120": 159'58m
- 159'58 I'235',29
:
' tg 60"+ 159'58 1'315'08
m
m
f,,
1\
ff r= f r+ Qsr:1.235,29 + 159"79
T r: Tr+psr- IDT' senErl:1'3I 5'08
= 1'395'08
+ 1'7
m
m
- 2g5'10'sen58o: l'244'05m
g'23 I'
D',: Rr.,'&' = 800 'o'6321255:505'70
m
Dc'^--Rc"'&" : 500 '0'2522683: 126'13
:3'5ll'12
- 1'395'08 + T S : [ 1 7 S+ 1 1 ' 1 2 ]
TS : PI - TT,: 4'966'20
+ 320'00:3'891'12 + scr --1194 + 11,121
SCI: TS + lsÌ : 3.5'71,12
: 4'396'82 + c s r --1 2 1 +
9 16.821
CSI: SC,+ Dct: 3'891,12+505'70 :1239 + 16,821
SCr: CS' n Ls.- 4.396,82 + 400'00-- 4J96'82 + sc2
+ : 4'922'95 + cs2:1246+ 02,95)
CS, : SC, + Dcr: 4196,82 126'13
-- 5'282'95 + sT -- 1264+ 02,951
ST: CS.+ Ls":4'922,95+ 360'00
À
v2-' Z\
I
l
DÍ
Ì
II ,
.l'
i."'
CaP.9 E x e rc í c i o s 159
cÌrr'as com
um ramo que sai de uma rodovia, confotme croqui anterior,tem duas
9.4.2 ExercíciosPropostos mesmo Rc. A primeira curva tem transiçãototal; a segundae circular simples' Caicular
a extensãodo trecho reto entre as duas curvas'
Exercício4'8 Resposta'.
Dadaacurvahorizontaldoesquemaaseguir,calcularavariaçãodaaceleração
centrípeta que sofrerá um veículo ao percorrê-la a 100
km/h' Exercício4.12
e1 '\o,srao
/'\ TS =[212+0,00]
gÇ =[!15+10,00]
C S =[222+0,00]
gf=[!25+10,00]
Exercício4.11
SÍa
Queremosprojetarumdesvioparaleloaumarodoviaexistente,ligadoàmesma
A distância
por duàs curvas iguais e reversascom transição total, conforme esquemâ.
d: 60,00 m. será o raio e o comprimento de transição
entre os dois traçadosé Qual
das curvas?
Resposta'.
Dados:
ACr:45"
O PI, frcana estaaa[238+ 0'00] da rodovia'
O PT2fica na estaca[245+ 4,85]da rodovia'
!
!
9.5.1 Exercícios
Resolvidos Exercício5.3 i
Em um trecho em tangente,temos uma seçãoem que o canteiro centraÌ mede ç
Exercício5.1 12.00m: o valor mínimo da inclinaçãodo canteiroe 1:5 e o máximo é 1:2.A cota
do greidena pista esquerdaé,222,14m e na pista direita é 224,18m. Qual a menor !
<_ _*>
2% 2% distância que se consegueentre a valeta central e o centro do canteiro? t
Resposta'. i
5 _* 3.5 2,4 t
^'1,0.
Exercício5.4
Em uma seção em tangente com canteiro central de 10,00 m, valor mínimo
I
Em um trecho em tangentetemosa seçãotipo do esquemaacima. Conhece-sca
cota do greideno eixo, igual a 727,42m. Calcular as cotasnas bordasda pista, do da inclinação l:4 e valor máximo 1:2, queremosque a menor distância entre a I
acostamentoe da valeta de drenasem. valeta e a borda da pista mais baixa seja 1,60 m. Qual a maior diferença de cotas
t
Resolução: que pode haver entre as Pistas?
t
bordasda pista: 127,42 0.02.3,5--127,35 m Resposta'.
!
bordas do acostamento: . :
727,35- 0,05 2,4 721,23m
valetasde drenagem: 727,23- 0,25. 1,0: 726,99m
e SuPerlargura
9.6 Superelevação I
(
Exercício5.2 9.6.1 ExercíciosResolvidos
{
Exercício6.1 I
calcular o menor raio que pode ser usado com segurança,em uma curva I
1 ,0 3 ,5 3,6 1,0 5,0 horizontal de rodovia, com velocidadede projeto 60 km/h em imediaçõesde cidade' (
Resolução'. í
Na seçãotipo anterior,a cota no eixo da pista esquerdaé 644,16e da pistadireita
Temos a seguinte relação pata V em km/h e .R em metros:
é 645,16.Calcular a inclinação(em%) do lado direito do canteirocentral. í
v2
Resolução'. ttmin -
.^- t
I
t zt \ e, , ár +í . ^)
Cota da valetacentral-- 644,16 - 0,02.3,6- 0,05 . 1,0- 0,2. 5,0 : 643,038 m. a
Cot adabor da d a fa i x a d e s e g u ra n ç a d a p i s tadi rei ta:645,16-0,02.3,6-0,05.1,0: Para zonaurbana ou trechos de baixa velocidade:
í
645, 038m .
e^. :0,06 (ver Capitulo 4, Seção6.2 -"Yalores-limite da Superelevação")
I
Inclinação : (645,038- 643,038)15,0 : 0,4
.f-* : 0, 15 ( Tabela6' l)
I
Resposla:
a inclinação
e l+OVrl 60'
Substituindo, R-ín: + 0, 15) I
127. ( 0, 0ó
Observação:nestecasoparticular,como aspisüassãoiguais,a resoluçãodo exercício
poderia ser simplificada adotando-se,para as bordas do canteiro central, cotasrelativas I
em que m
R^.,: 134,98
arbitráriascom a mesmadiferençaenhe as cotasdos eixos (1.00 m no caso). I
I
I
í
162 Projeto Geométrico de Rodovias Cap. 9 C ap.9 E x erc íc i os 163
Exercício6.2 Exercício6.3
Em uma estradaondea superelevação máxima é l0%o,temosuma curva horizontal Para a curva do exercício anterior, fazer um gráfico de e --f(V) usando atrito
com -R: 360 m. calcular a maior velocidadeque estacurya permite com segurançae nulo e atrito máximo. Respeitaros limites da superelevação,adotandoe : 0 quando
conforto. for negativo c € : ê,,o,quando for maior que este.
Resolução: Resolução:
R: 360 Í f i, € * ^ :0 ,1 0
r12
v
W2 R=,^-, paraV em km/h e R em metros
R= ' ,para V en7km.4re R em metros tzt'\eïJ
- )
r 27. ( e+f)
I/2 tl2
ún :127 . R.(e +fl
conseqüentemente e+f=m + e--- I
Resolução:
)- lq passo determinaçãodo trechoonde há influência da superelevação,
ou seja,
 cálçulo dos pontos SN e NS.
G (graus) A variaçãoda inclinaçãotransversaldas faixas de tráfego na primeira espiral é
5 mostradano esquemaa seguir:
-â
- Ls. O . O 2 (1r2-108).20.0,02
LÍ: = = 20, 00 m
Exercício6.7 e 0, 08
,-)
SN: TS-It: F08 + 0,001 - [t + 0,00] + sN: [107+ 0,00]
NS : ST + Lt : 1123+0,001+ [1 + 0,00] + NS: [124+ 0,00]
- SN = '107 ÌS = iO8 Sp = 109 SC = 112
- r-Fa-ixã&t.
- ec = 0,08
-
I I
- 108 ' t1 2 ii-nôÂ
)- i
Com o perfil dado na tabela a seguir,supondo-seque o alinhamento horizontal é ., Faixa int.
-
-
-
-Â
158 Pro,etoGeométricode Rodovias Cap. 9 C aP .9 E x erc íc i os 169
110 rl r SC = 112
tt4 544,13 544.r3-8.0000 543,85 8.0000 544,41
ll5 \4 4 ) ? 544,28 -8,0000 544,00 8,0000 544,56
ll6 s 44 51 s4 4 5 1 -8,0000 \44)5 8,0000 544,81 Exercício6.8
1 t7 544,88 544,88 -8,0000 544,60 8,0000 545,16 Resolvero exercícioanteriorcom giro ao redor da borda interna.
118 5 4 5 .3 3 54s 11 -8,0000 545 05 8,0000 545,61 Resolução'.
:
CS 1 1 9 5 4 5 .8 8 5 4 5 ,8 8 -8,0000 s45,60 8,0000 546,16 O esquemade variaçãoda inclinação transversalé o mesmo do exercícioanterioq
t20 546,s3 s 4Á 5ì -6.0000 546,32 6,0000 546,74 portanto, as estacasdo SN, SP,PS e NS são as mesmas.
a
a SN:[107+0,00]; SP : [09+0,00]
Incl. esq. Incl. dir. Borda
a Estaca
Perf. ref.
(m)
Borda
esq. (m) (%)
Eixo (m)
( %) dir. (m) PS : [122+ 0,00]; NS : [24 + 0,00]
a S N: 107 545.68 545.61 -2,0000 545.68 -2,0000 545.61
A variaçãode inclinaçãopor estacatambémé a mesma.
A variaçãodascotasdo eixo e dasbordasé mostradano esquema
a seguir.
a TS: IO8 545,21 -2,0000 s45 ?R 0,0000 545,28
SC = 112
\44 95 SN = 10 7 TS = 1 0 8 SP = 109 110 1'11 p e d . re t
SP: 1 09 544,88 5 4 4 ,8 1 -2,0000 544,88 2.0000
4,0000 \A A '74
a
-
110
IIÌ
s44 51
544,28
544,46 -4,0000
\4 4 ) l -6,0000
\44 60
- L A ordem clnscolunas esú diferente daquelado exercício anterior. Estão colocadas t15 544,28 544,21 8.0000 s4 ì q 3 -8,0000 543,65
na ordem em que são calculadas.Neste caso,calcula-seprimeiramente a borda intema 1 16 544 5ì 544,46 8,0000 544,18 -8,0000 543. 90
- (esquerda);a partir desta,e da inclinação da faixa esquerda,calcula-seo eixo, a partir
117 544,88 544,81 8,0000 544 S 7 -8,0000 544,25
- do eixo e da inclinaçãoda faixa direita, calcula-sea borda direita.
1 18 545.33 \4\ )6 8,0000 544,98 -8,0000 544,70
2. As colunas das inclinações das faixas são exatamenteas mesmasdo exercício
-) C S = l1 9 545, 88 545.8r 8,0000 -8,0000 s4 5 ? 5
anterior, pois não dependemdo método de giro.
) 120 546 57 s46,46 6,0000 \46, )< -6,0000 546,04
) Exercício6.9 t2l 547,28 54'l,21 4,0000 54'7,07 -4,0000 s 46 qi
P S : 1 22 548,08 548,0r 2,0000 \4'7 q4 -2,0000 s47,8'7
) Resolver o exercício anterior com giro ao redor da borda externa'
S T: I23 s48,88 548, 81 0,0000 548, 81 -2,0000 548,74
) Resolução:
,2,0000 549. 61
N S : 1 24 54q ÁR s49,61 -2,0000 54q Á R
) O esquemade variação da inclinação transversal é o mesmo dos exercícios
anteriores,portanto, as estacasdo SN, SP, PS e NS são as mesmas.
)
)
â
7a
C ao.9 E x erc íc i os 173 I
172 ProjetoGeométricode Rodovias Cap' 9
1
Exercício6.10 Exercício6.14
: :
No trecho cirçular de uma cun'a horizontal, conhecemos'.vp: 100 kmih; Ãc :
Temosuma curvahorizontalem que coúecemos: TS [408 + 12,00];SC [413
: :
500 m; e,: -2%o;e : 9o/o;largurada pista 7,00m; veículo-padrãodo projeto caminhão + 12,00 1; Vp: SO km / h; Rc: 320m ; e, : - 2oÁ; e, : 8o/ o; lar gur adapist a: 7'20m ;
"
SU. ,.rp"."l"uução com giro em torno do eixof superlarguano lado intemo da cuwa; veículo-
Calcular a cota relativa (diferença de cota em relação ao perfil de referência) da padrão: SU.
borda interna aplicando superelevaçãocom giro em tomo da borda intema e superlargura calcular a cota da borda intema na estaca[41 1 + 0,00], sabendo-seque a cota
no lado interno da curva. do perfrl de referência é 628,44 m.
Resposta:
+ Resposta'.Fr8rúl
a) utilizando o valor calculado para a superlargura
b) tomando a superlargurade 60 cm (min. prático) +
9.7 PerfilLongitudinal
Exercício6.11 Resolvidos
9.7.1 Exercícios
Parauma rodovia projetadapara Vp: tOOkrn/h e superelevaçãomáxima de 8oÁ,
pergÌrnta-se:
Exercício7.1
a) Qual o raio mínimo?
b) Em um criténo em que a superelevaçãoe o atrito variam na mesmaproporção. :
quais serãoestesdois valorespara um raio de 458,12m? È,
Resposta:
a) --393,10m
i
rN:l , Estaqql l
L_., ;.- ).
Exercício6.12 Sendo coúecidos os dados constantesdo croquis anterior, calcular as cotas dos
PIVs e a rampa desconhecida.
Em uma rampa descendentede 40ÁÍemos uma curva para a esquerdaem que se
coúecem:
t
174 Pro.ieÌoGeométricode Rodovias Cap' 9
I
J Curva I 2 -l
Resolução'.
a Cálculo das distâncias 2 -0,045 0.052125
.-0 045
0,022
0, 0s2i 25
a ir 0, 01
a,09'7l2s - 0. 030i 25
-0,05
s
a I
R -6.000,00 4.000,00 - 10. 000, 00
a -----------ì-,-
tl Lv 330, 00 388, 50 301. 2s
a ,
'<-"- " 1 642 m ->< 766 m = B80m
Lt12 r 65,00 194, 2s 150, 63
)
t":', ,
)
Exercício7.2
Rì: 6'000
Com os dados<toexercícioanteriore, adotando-seos raios (em módulo)
- m, Rr:4.000 m, Rr: l0'000 m, calcularas estacasdos PCVs e PTVs'
-) Resolução:
) Temos: õi - ir- i, Dadootrechodeper|rldafigura,çalcularascotasdogreide(perf,ildereferência)
I v :R ' õ i da estaca103 à estaca125'
Resolução'.
PCV: PIY - Lvl2
-) a partir da única cotacoúeçida
lnicialmente,calcularemosascotasdo PTV' e PCV,
PTV: PIY + Lvl2
) que curva côncava que é o PIVr.
observaçao:usÍÌremosa convençãoda geometriaanalítica,em ' m
) tem raio positivo e convexa,negativo' PCV, : 542,48- (-0,02) ' (115- 109) 20:544'88
' :541'28m
) PTV. : s42,48- (-o,02) ' (11s-l03) 20
(rampa)
Cálculo do trecho entre o PTV' e o PCV,
)- N aram pa, olncr em ent odecot aent r eum aest acaeaseguint eéconst ant e'Em
: çadacota e iguai à anteriormenos
nossocaso,é igual a --0,02' 20 -0,40 m' Assim'
0.40m.
-
i.I
-
f- I
? I
I
? I
I
F
V
176 Projeto Gêométrico de Rodovias Cap. 9 Cap. 9 Exercícios 177
Exercício7.4
Cálculoda curva verticâl2 Dado o trecho de perfil a seguir,queremossubstituiraSduascurvaspor uma só,
Lv : l12l + 0,001- [09 + 0,00]: 240m usandoo maior raio possível,sem que a nova curva saiado intervalo entreas estacas
58 e 87. Calcularo PIV o raio, o PCV e o PTV da nova curva.
l- a' x 2+ b' x ; b-íl
" : *:
O @ o @ o @ @
Estaca x 0 ,0 2.x X
z
1, 25. l} a . x z v=o-@ Cota:544,88+/ @ü t_ï*-*".rrl
0 o o o o Resolução:
t 10 20 0.40 400 0.05 *0.35 544 57
a
a y:9,00+ (150,00+40,00 + 120,00). 0,01: 12,10
m Exercício7.5
a da2?rampa'. | -lo: í. (x - xo)+ y -12,10: -0,02. (x-460,00)
Equação
Dadasascotasdo greidede um trechoque compreendeuma cuwa vertical, determinar
y:4,02.x+21,30
a o PIV, o PCV o PTY o comprimento da curva e o raio'
a
a
a
a
a k 1so,oo x 1so,oo >éa-ok 120.00 - x 120,00
a
a No ponto de interseção
temos: 0,06 . x : 2l,30 - 0.02 . x
assim: -r --266,25 m
a
PIV : [ 58 + 0, 00]+ 2 6 6 ,2 5 m: [5 8 + 0 ,0 0 ]+ [1 3 + 6,25]: U I + 6,25)
) 334.040
) O PIV fica no centro da curva. O maior raio coÍrespondeao maior Zv.
) Portanto, queremos uma curva qom centro na estaca[i1 + 6,25), aom maior
comprimentopossível,sem sair do intervaloentre [58 + 0,00] e
) [87 + 0,00].
Resolução'.
A menor distânciaentr€ o PIV e uma das estacasanteriores serâLvl2.
) lq passo: determinar onde é rampa e onde é curva com certeza:
ut + 6,251-[58+ 0,00]: 266,25m
) começando na primeira estaca(estaca75), calculando a difcrença de cota entre
[87+ 0,00]- l7 | + 6,251: 3 13,75m
estacasconsecutivastemosÂ: 331,240-330,240: l'000 m que se mantémconstante
) Lv/2:266,254 Lv : 532,50 até o intervalo entre as estacas18 e'79. Portanto,ate a estaca79 estamosem rampa'
m
ô,:-0,02-0,06 =-{,08 A estaca80 já estáem curva, porém não conhecemosa posição do PCV'
e
)- Analogamente,da estaca100 para trás, vemos que a diferençaentre 332,840
5?? 5n em rampa.
93 que está
) \::ffiã :4.656,25m 333,440,que é igual a -0,60, se mantem constanteaté a estaca
A estaca92jâficana curva vertical.
) PCV: [58+ 0,00]
2apasso: determinar as Íampas e a diferença entre elas:
PTV: [58+ 0,00]+ 532,50
m:[58+0,00] +126+12,501:[84+ 12,50]
) i, : diferença de cota entre duas estacasque sabemosestarem rampa dividida
Resposta: PIV: [7] + 6,257 pela distância entre eÌas.
)
PCV: [58+ 0,00]
)
PTV: [84+ 12,50] t,: l eEM :0,05 + i ,:5,0oÁ
) Rv : 6.656,25
m (convexo)
Analogamente,
I
?
-
,,:13ryY9:-0,03 í r : - 3'}Yo
la
a
?
F
v
!
Cap.9 Ë x e rc í c ì o s 1 8 1 I
180 ProjetoGeométricode Rodovias Cap. 9
t!
338,084
_-33',1,s64
:0,a26 7apasso'.Determinaro PIV: !
20 Sabendo-seque a abscissado PIV e a média das abscissasdo PCV e PTV, q
+ 125,00m
vem: PIV : PCV + Lvl2: U9 + 15,001 + Ptv: [86+ 0,00]
3 3 8 ,7 6 4 _ 3 3 8 ,884:_0,006 q
20
Exercício7.6 t
4q passo: calcular arazão de mudança de rampa (o inverso do raio):
I Terreno t
Existe um teoremaque diz que, se por dois pontos quaisquerde uma parábola
t
traçarmos uma corda, sua inclinação será igual à da tangente à curva no ponto de o,
oi
abscissamédia. oi ç I
Segundo o teorema, os pontos onde a curva apresentainclinações de 0,026 S:R 'i
< i
!
,,t6
e -0,006 são,respectivamente, estaca[83 + 10,00]e [88 + 10,00],sendoa distância
I
entre eles igual a 100 metros.Ora, se em 100 metros a inclinaçãovaria de 0,026
õl
-0,006- 0,026 Estamosprojetandouma rodovia com pista dupla e vr:700 km/h. As rampas (
: -0,00032m-l a altura
rïnr = estãodefinidas conforme o esquemaanterior.Deseja-seque, na estaca144,
100 a condição de distância de frenagem t
de corte seja a menor possível,respeitando-se
na estaca 144 é 653,1 | m, determinar
5epasso: calcular o raio e o comprimento da curva: mínima. Sabendo-seque a cota do terreno t
PTV-
Se a taxa de variação da inclinação e igual ao inverso do raio, a altura de corte, o raio da curva vertical e as estacasdo PCV e do I
m
Rv: 3125,00 Resolução'.
Rv: 1/0,00032
maior {
Para obtermos a menor altura de corte, a cota do greide deve ser a
menor I
e o comprimentoda curvaé possível, o que se conseguecom o menor raio e, conseqüentementg'o
Lv: Rv.ôi : -3125,00' (-0,08) + F:r5qoo-l compr im ent ode cur va. I
a distância de visibilidade para frenagem
Sendo pista aupl-?lsó vai interessar I
6qpasso:calcularo PCV e o PTV:
! '- , podendo ser despr ezada a inf luência da inclinação
D Í' =0, 1. r / +0, 0039
Sabendo-seque a variação da inclinação é linear por ser a derivada de uma curva r '"
I
'.
do segundograu, temos: transversal
I
: 0'29 e Vm : 85 km ih ( essa
inclinaçãono PCV : l, :0,05 Da Tabela2. 2, par a Vp: 100 km / h, t em osf
de tráfego t
inclinaçãona estaca[83 + 10,00] : 0,026 velocidadepode tambem ser obtida no gráfico da Figura 2.2 comvolume
bai xo) ' I
variaçãopor metro : -0,00032m '
Rs2 I
-o,ooo32(o,ozo
=l-j-j-J
- o,os) Ent ão, Dí =0, 7. 85+0, 0039
, r : 157
m.
Então, , em quex é a distânciaentre o PCV e a estaca I
x
I
t83+ lo,ooi.
I
I
I
a 1a2 Projeto Geométrico de Rodovias Cap. 9 Cap.9 E x e rc í c i o s 183
a
a Calculo do comprimento mínimo da curva: lJsaremos a fórmula do casoS < Lv Dado o esquemaantenor, calculara inclinaçãoda última rampa.
a por nos parecermais provável que a distânciade úsibilidade sejamenor que o comprìmento Resposta'.
@
a da curva.
a Exercício7.8
:610 m
Em um perfil de estrada,conhecemosos PIVs e aSrampasconforme a ltgura a
a 4,04 4,04
segurr.Seadotarmosraiosde 6000,00m e 8000,00rnpam asçun'as I e 3, respectivamente,
a Confirmado que S< Zv, o valor encontradoé o correto. qual é o maior raio que conseguiremoscolocar na cuwa2?
a Calculo da flecha n(l eslaca do PIV:
Ei. Lv -0.1' 610
: 7,63 m
a
) A çota do greide na estaca 144 serâa cota do PIV menos a flecha F.
a
:@
L
a uma diferençade rampasigual a 10% determina,no eixo das abscissas,o valorZv_,- : L'
a 6 1 0m .
Rv,:6.400,00m m
a 9.7.2 ExercíciosPropostos
Resposta'. Rvr:4.000,00
a Exercício7.14
a Exercício7.7
a
a
a Rvr = 6.960 t
a ó
+ >o
a
a
a
a
!-
E x erc íc i os 185
C ap.9
It
184 ProjetoGeométricode Rodovias
Cap' 9 l"
ô ol À
l'
i"
O,ì
Dadootrechodeperfilanteríor,determinarosraiosdasduascuryaseaestaca Ár
oi
r',NiN
gÕí
do ponto mais alto do greide \,'9 : rN
Nì Ë ilÉ
ü
Resposta'. Rv,:6.000,00m Rv,= 5.000,00
m ii@
í:
6iõ
tl I
>i tp
L
È
O
L g
Curua2
g
Resposta:tr+o;l I
----i
t
Exercício7 '14
por uma
deseja-sesubstituir as duas curvas t
+i
, +i No trecho de perfil da figura a seguir' rampas externas'
sem alterar as
t..1" a media doi dois raios atuais' t
@i
2r *l
SO, ."rìài"
o-o
oì--
PCV e do PTV da nova curva'
tl:
í
os seguinteselementos:
Em um pequenoffecho de rodovia' conhecemos I
p o nt oinic ial: es ta c a :[0 + 0 ,0 0 ];c o ta :6 3 3 ,5 5 m;rumpa:1o/o Resposta"
cota= 630'55 m; rampa= 3o/o I
pontofinal: estaca= [34 + 0,00];
verticais cujos PIVs ficarão nas estacas
I
Exercício7.13 &
i
I
i
I 186 ProjetoGeométricode Rodovias Cap 9
Cap.9 E x e rc í c i o s 187
t
a 9.8 Projetoda TerraPlenagem
a Resolvidos
9.8.1 Exercícios
a
a Exercício8.1
a Calcular a distância econômica de transporte conhecendo-se:
a custo de escavação: 3,20R$im3
Estaca Área corte (m2) Área aterro (m2)
1,60R$(m3.hrr)
a custo de transporte:
0 0
distânciamédia parabota-fora: 300 m 0
a 400 m I l6 0
distânciamedia para empréstimo:
L 2 30 0
Resolução:
a Temos a seguinterelação: 3 }L 0
a 20 0
, ""!, *d V l0
la cl- _ ^ ' "e r p t2
"t
0 l4
a) 6
20
cm que: 7 0
d", : distância econômica de transporteem km 8 0 28
a
-
c" : custo da escavaçãoem R$/m3 9 0 32
a c, : custo do transporteem R$/(m3' km) l0 0 aÁ
LA
- !
-
C ap.9 E x erc íc i os 189
'188 Pro.ietoGeométricode Rodovias Cap' 9
460 0 0 0 460 620 Na coluna 9 temos a ordenadada linha de Bruckneq que é a coluna I acumulada,
2 30 0
670 0 0 0 620 t.240 indicando, em cada estaÇa,a quantidadede material que está sobrandoou faltando
l 0
0 520 0 0 0 520 1.760 desdea estacainicial ate a estacaatual.
20
11 IO 320 100 t20 t20 200 1.960 Conclusão:
5
0 Ì4 t20 240 288 t20 -1 68 t.792
6 2.000
20 0 340 408 0 -408 I 384 a--\
7 rt\
â
- O problema resume-seem encontrar a horizontal que corta a liúa de Bruckner
em três pontos, determinandodois segmentosde comprimentos iguais ou que mais
se aproximem dessacondição.
-
Encontramospara estareta a ordenada560 m3, que corta a linha de Bruckner
A
- nas estacas2 + 0,00, 8 + 6,00 e 74 + 12,00.
tl A representaçãogrâfica está na f,tguraa seguir.
) 2.000
A
1 .5 0 0
A Diagramade massas
1 .0 0 0 50 100 Estacas
Â
â soô Dados: distânciamédia para bota-fora :200 m
distânciamédiapara empréstimo :300m
Â
:2.500m
a . -500
Resolução:
distânciaeconômicade transporte
a E
E Pelo exame do diagram4 vemos que a horizontal que tangencia a linha de Bruckner
r€) f,
o
..1.500
na estaca90 (volume : -5000 m3) corta os rarnosvizinhos nas estacas30 e 145. Sendo
a o
Ê
l
õ
0
a distânciaentre essasestacasigual a 2300 m, menor que a distânciaeconômicade
transporte,estamosno casoem que o material escavadologo apósa estaca145 deve
á ser transportadopara o aterro pouco antes da estaca30. Neste caso, a linha mais
a econômica é exatamentea de ordenada-5000, entre as estacas30 e 145.
Entre as estacas zero e 20, não há compensaçãoa ser feita. E obrigatório o
empréstimo.
â
- Resta ver, no trecho entre as estacas145 e 160, até onde seráaproveitadono
â aterro e a partir de onde seráfeito bota-fora. A partir da ordenada-5000, consideremos
â sucessivashorizontais, medindo o comprimento entre o ramo descendentee o ramo
ascendentedo diagrama, até obter a distância de 2500 m que é a distância econômica
â
de transporte.Vemos que isto ocoÍre na ordenada-4000, entre as estacas25 e 150.
) Exercício8.4 Portanto,o material escavadoentre as estacas145 e 150 deve ser transportado
Exercício8.5
Resolver o exercício anterior admitindo que a distância econômica de transporte
seja 1.700m.
Resolução'.
Vemos,destafeita, que a distânciaenfte as estacas30 e 145 é maior que a distância
econômicade transporte,não sendoeconômico o transportede material escavadoapós
a estaca 145 para o aterro, antes da estaca30. Nesse caso, será feito bota-fora e
emprestimo, sendoque o momento de transporte,incluindo a parte equivalenteà nova
escavação,é igual ao volume multiplicado pela distânciaeconômicade transportee
não mais pela distânciaentre os ramos ascendentee descendentedo diagrama.
100 Estacas
Tracemos.então.uma linha auxiliar (não necessariamentereta) paralela ao rafiÌo
2epasso:Cálculoaproximado do momentodetransporte. ascendente,à distânciad., desteúltimo.
a) primeiracompensação (estacas30 a 90) O problema, agora,é encontrara horizontal que determine,entre o primeiro ranlo
descendentee a linha auxiliar, uma área (cinza-claro na figUra) que seja igual ao dobro
Z :3.000 m3
da ârea(cinza-escurona figura) formada com a linha de Bruçkner nas imediações dtl
d : (t s - 31).20: 760m ponto de máximo. Esta liúa seráa mais econômica e pode ser vista na figura a seguir
Mt :2.280 mr'km
compensação
b) segunda 90 a 145):
(estacas Naturalmente,todo o restanteseráemprestimoou bota-fora'
tr/:4.000 m3
d :(136 - 110).20:520m
Mt :2.080 mr'km
longo:dasestacas
c) transporte (25 a 30):
(145a 150)paraasestacas
tr/: 1.000rn3
d : (r48 - 28). 20: 2.400m
Mt :2.400 m3'km
150a 160):
d) bota-fora(estacas
Z : 1.000m3
d :200m
Mt :200 m3'km
0 a25):
(estacas
e) empréstimo Exercício8.6
Z :4.000 m3 Dada alinha de Bruckner da figura a seguir, ttaçat alinha de distribuição mais
d:300m econômica e calcular o momento de transporte.
Mt :1.200 m3'km Dados: d,:1.100m
Resposta: distânciamédiaparabota-fora: 100m
O momento de transpoftee igual a 8160 mr 'Krn distânciamédiaparaempréstimo:200m
C ap.9 E x erc i c i os 195
I 1g4 Projeto Geométrico de Rodovias Cap' 9
|l
a 15 b) segundacompensação: Y : IO Ii l l m-
d :O,i4fun
a 10
Mt :11.84Am3'km
a 5
:8 mil mr cr) Z :9 mil m3
c) emprestimos:c,) ,/
a .0
a :0,2 km d : A, 2kn
a -5
Mt : 1600m 3 'km M l = 1. 800m 3 km
a d)bota-fora: V = 6 milm3
a d : 0, 1Ì an
50 100
) Mt : 600 m 3 'km
a -d sr+
Momentototal: 8.760+ 11.840+ 1.600+ I '800+ 600
Resolução'.
a le passo- Escolhada linha de distribuição: Resposta:
a Neste caso, a distânciaeconômica de transporte e pequenae não
e
possíveltraçar uma linha de distribuição contínua' Devemos traçar na liúa
íì
liguem
ãe grucknei segmentoshorizontaiscom comprimento igual a d"tque
a trechosascendentese descendentes, sem remontartrechosde compensação'
a Estamos, assim, transportando o máximo volume possível sem ultrapassar
a distânciaeconômica. o restantecoresponderá abota-forasou empréstimos.
G
A liúa de distribuição assim obtida estána figura a seguir'
í)
a
)
-
a
-
Õ
a 50
-
d :0,73wír
M t : 8;160 m3.l on
-
-
â
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198 Projeto ceométrico de Rodovias
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