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AO JUÍZO DA __ª VARA ESPECIALIZADA DO TRABALHO DE FEIRA DE


SANTANA - BA.

IRENE FRANCISCA DOS SANTOS SOUZA, brasileira, casada,


auxiliar de escritório, nascida em 01/04/1961, filha de Maria Damiana de Britto,
Carteira de Identidade nº 01.630.896-47 SSP/BA, inscrita no CPF/MF sob o nº
204.088.895-00, CTPS nº 64503, série 00003/BA, PIS 120226478-7, residente e
domiciliada na Travessa Moises de Couto, nº 71, Bairro: Campo Limpo, Cep:
44023-000, Feira de Santana - BA, por conduto do seu advogado constituído
mediante instrumento de mandato anexo, com endereço profissional constante no
rodapé desta, para onde deverá ser encaminhadas todas as notificações e intimação
do presente feito, vem a presença de V. Exa., propor a presente RECLAMAÇÃO
TRABALHISTA contra o SENADOR HOTEL LTDA, pessoa jurídica de direito
privado, com inscrição no CNPJ/MF sob o nº 33.930.033/0001-90, localizado à Rua
Senador Quintino, nº 10, Centro, CEP: 44003-677, Feira de Santana - BA e RAINE
ANDRADE DOS SANTOS, sócia administradora, dados ignorados, expondo e
requerendo o seguinte:

1. Dos benefícios da justiça gratuita

O Reclamante requer a concessão dos benefícios da justiça gratuita,


por não estar em condições de arcar com as despesas resultantes do processo, nos
termos do art. 790, parágrafo 3º, CLT c/c Lei 1060/50 e OJ 331 SDI-1.

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1.2. Da autenticidade dos documentos acostados

Desde já declara o advogado subscritor que os documentos que


acompanham a presente são cópias autênticas, nos termos do artigo 830 da CLT,
protestando desde já pela apresentação dos originais em caso de impugnação.

Em tempo, roga-se sejam as publicações endereçadas ao Reclamante


sejam feitas exclusivamente em nome do Bel: ROBERTO SANTOS SILVA,
OAB/BA 34.231, endereço eletrônico: contato@robertosilva.adv.br, sob pena de
nulidade, a teor do quanto dispõe a Súmula 427 do TST.

1.4. Da responsabilidade subsidiaria do sócio

No que tange a legitimidade para o sócio figurar no polo passivo da


demanda é auferida de acordo com a Teoria da Asserção, a qual pode ser encontrada
no NCPC.

Nesse sentido, basta que o postulante faça indicação das Reclamadas


como responsáveis pelos créditos vindicados, resta preenchida a pertinência
subjetiva da lide. Portanto, não há que se confundir relação jurídica material com a
processual, sendo esta analisada em abstrato.

2. Da causa de pedir

2.1 Do contrato de trabalho

A Reclamante iniciou sua atividade laborativa para as Reclamadas em


13 de setembro de 2012, para exerce a função de auxiliar de escritório, sendo
que sua CTPS somente foi registrada em 02/01/2013.

Percebendo como remuneração a quantia de R$ 1.243,00 (hum mil


duzentos e quarenta e três reais).

De logo, cumpre resaltar que antes de ajuizar a presente demanda, a


obreira, tentou por diversas vezes receber os seus créditos provenientes de
salários atrasados e as férias vencidas, sem, contudo lograr êxitos nas negociações.

Portanto pertinente a presente demanda visto que, as Reclamadas não


vêm cumprido com o seu dever no contrato de trabalho, cabendo a aplicação do art.

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483, "d" da CLT, dentre outras .

2.2. Do aviso prévio - adicional.

Conforme previsão da clausula 10ª da CCT a qual participar a obreiro,


que assim declina: "Fica assegurado o pagamento pelo empregador no ato da
rescisão do contrato de trabalho, aviso prévio de 60(sessenta) dias, sendo o
Aviso Prévio na forma do artigo 487 e seguinte da CLT, e mais 30(trinta) dias
indenizado ao empregado demitido, sem justo motivo, que contarem idade igual
ou superior a 60(sessenta) anos a época do fato." Sendo, portanto, credor
também do aviso prévio na forma estabelecida na cláusula da referida CCT.

Nesse sentido, apesar da postulação ser de rescisão indireta é


perfeitamente cabível o pagamento do aviso prévio na forma indenizada, uma vez que
as Reclamadas que deram causa o rompimentos do pacto laboral, por justo motivo.

Sendo a obreira credora da quantia de R$ 3.729,00 (três mil e


setecentos e vinte e nove reais)

2.3. Das férias em dobro, integral e proporcional acrescidas de 1/3.

Conforme declinado anteriormente, a obreira não gozou férias no período


de 2015/2016 essa que deverá ser paga em dobro, enquanto a do período de
2016/2017 e 2017/2018 na forma simples e proporcional de 2018, todas acrescidas
de 1/3 constitucional, devendo ainda ser acrescido os reflexos do aviso prévio
indenizado.

Totalizando um crédito para a obreira de R$ 11.601,33 (onze mil e


seiscentos e um real e trinta e três centavos)

2.4. Salários atrasados

A obreira tem três salários que não lhe foram pagos, acrescenta
ainda que os salários mensais são pagos de forma fracionadas, não obedecendo o
prazo de pagamento que é até o quinto dia útil do mês subsequente.

RESCISÃO INDIRETA. Hipótese em que a conduta adotada pela


reclamada, ao adimplir com atraso os salários de seus empregados,
repetidamente, caracteriza o grave descumprimento de suas obrigações
contratuais, autorizando a rescisão contratual por iniciativa da autora.
Provimento negado. (TRT23. 5a Turma. Relator o Exmo. Juiz João Batista
de Matos Danda Convocado. Processo n. 001010054.2009.5.04.0004 RO.
Publicação em 28.10.11)

Sendo a obreira credora da quantia de R$ 5,729,00 (cinco mil e

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setecentos e vinte e nove reais). Portanto é perfeitamente cabível a rescisão


indireta.

2.5. Do FGTS e multa de 40%.

No que tange aos depósitos na conta vinculada da obreira esses não


vem sendo realiados de forma regular, conforme pode ser comprovado com o
extrato anexo, nesse sentido o entendimento jurisprudencial é o cabimento da
rescisão indireta conforme pode ser verificado no julgado adiante:

RESCISÃO INDIRETA. A comprovada falta de depósitos relativos ao


FGTS enseja a rescisão indireta do contrato de trabalho, pela
incidência do art. 483 da CLT. Recurso provido. (...) (Processo: RO
4873020115040201 RS 000048730.2011.5.04.0201 Relator(a): ANGELA
Rosi Almeida Chapper Julgamento: 23.08.2012)

Portanto deverá ser reincidido o contrato de trabalho da obreira


conforme bem declinado nas linhas anteriores.

Devendo as Reclamadas apresentar todos os comprovantes de


depósitos na conta vinculada da Reclamante, bem como, entregar as guias com sua
respectiva chave de conectividade, devendo ainda comprovar o recolhimento da
multa rescisória de 40%, tudo sob pena de pagar indenização substitutiva.

Sendo a obreira credora da quantia de R$ 19.745,12(dezenove mil e


setecentos e quarenta e cinco reais e doze centavos).

2.7. Da multa do artigo 467 da CLT.

Nas hipóteses de verbas incontroversas, requer seu pagamento na


audiência inaugural, sob pena de ser acrescida de 50% (cinquenta por cento) nos
termos do dispositivo legal citado, conforme imperativo legal.

3. Das provas.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito


admitidas, especialmente pelo depoimento pessoal dos representantes das Reclamadas
ou a quem seu estatuto definir, tudo, sob pena de confissão nos termos da Súmula nº
74, I do TST, dentre outras que se façam necessárias a comprovar tudo o quanto aqui
alegado.

Requer, também a INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA, aplicando-se o


Princípios do"in dúbio pró-operário".

4. Do pedido.

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À luz de tudo o que acima foi exposto, requer a V. Exa., com amparo no
art. 790, § 3º da CLT c/c art. 5º, inciso LXXIV, da CF e arts. 98 e 99 do NCPC, que
se digne em conceder-lhe os benefícios integral da justiça gratuita, que seja a
presente ação seja julgada procedente, reconhecendo, de logo, a responsabilidade
subsidiaria das Reclamadas, nos exatos moldes da fundamentação, bem como a sua
condenação ao pagamento de todas as parcelas abaixo, acrescidas de juros
moratórios, custas e demais despesas processuais:

a) Seja Reconhecida a rescisão indireta do contrato de trabalho da


obreira, contando como termo final do contrato de trabalho a data da realização da
primeira audiência ou quando na prolação de sentença.

b) Após a decisão de mérito que seja a demandada compelida a proceder


com a baixa na CTPS da obreira, coo obrigação de fazer, sob pena de multa
diária, a ser arbitrada por este MM. Juízo, consoante o que estabelece o art. 497 e
ss do CPC, a ser arbitrada por esse MM. Juízo, após o reconhecimento da rescisão
indireta que seja a demandada condenada a pagar as seguintes verbas;

c) Aviso prévio indenizado nos termos previsto na cláusula 10ª da convenção


coletiva de classe pertencente a obreira, esse no valor de R$ 3.729,00 (três
mil e setecentos e vinte e nove reais);

d) Férias em dobro acrescidas de 1/3, R$ 8.839,11

e) Férias simples com 1/3, R$ 1.657,33;

f) Feiras proporcionais acrescida de + 1/3, R$ 1.104,89;

g) Décimo terceiro salário proporcional, R$ 828,67;

h) Comprovação dos depósitos na conta vinculada do FGTS e comprovação do


recolhimento da multa de 40%, ou alternativamente pagamento de indenização
substitutiva na quantia de R$ 19.745,12 (dezenove mil e setecentos e
quarenta e cinco reais e doze centavos);

i) Aplicação da multa do art. 467 da CLT, em caso de não pagamento das verbas
incontroversas logo em audiência inaugural;

j) Aplicação das cláusulas da convenção coletiva colecionada a presente peça;

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k) Pagamento dos salários atrasados, na quantia de R$ 5.729,00 (cinco mil e


setecentos e vinte e nove reais);

l) Condenação da Reclamada em honorários advocatícios, no percentual de 20%


incidente sobre o valor da condenação;

Requer a produção das provas documentais, sob pena

de confissão, que seja também trazido aos autos:

a) ficha de registro da reclamante;

b) contrato de trabalho da reclamante;

c) comprovante dos recolhimentos fundiários de todo o pacto laboral;

d) comprovante dos recolhimentos previdenciários de todo o pacto laboral;

FINALMENTE, requer a notificação da reclamada para audiência de


conciliação, instrução e julgamento, quando poderá querendo, acordar ou
contestarem, sob pena de revelia e confissão, prosseguindo-se o feito até final
decisão, com a PROCEDÊNCIA de todos os pedidos declinados na presente peça, e
suas consequentes cominações legais.

5. Do valor da causa.

Dá-se à causa o valor final da condenação, contudo, provisoriamente,


para efeitos de alçada, confere o valor de R$ 40.558,23 (quarenta mil e
quinhentos e cinquenta e oito reais e vinte e três centavos), não tem a incidência
nos valores apontados da atualização monetária e juros que será apurado na
liquidação de sentença.

Termos em que,

pede deferimento.

Feira de Santana, 23 de janeiro de 2018.

(documento assinado por meio eletrônico)

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ROBERTO SANTOS SILVA

- OAB-BA.'. 34.231 -

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Documento assinado pelo Shodo

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