Em recentes pesquisas de estudiosos e historiadores, descobriu-se que a Literatura é anterior  EU-LÍRICO: sujeito lírico, voz lírica ou voz poética.

a. É o sujeito da obra lírica. É quem – no texto

à escrita. Certas lendas e canções eram feitas oralmente e, neste caso, não existia um autor específico
– a literatura era oral, anônima e coletiva. Somente com o surgimento da escrita é que a Literatura
tomou forma e ganhou a figura do autor.
 Considerações:
 FUNÇÃO DA LITERATURA: • Transportar o leitor para outras realidades; • Provocar alegria,
tristeza, diversão, emoção; • Oferecer descanso aos problemas cotidianos; • Provocar reflexões; •
Construir nossa identidade; • Denunciar a realidade; • Apresentar um conhecimento de mundo e dos
homens; • Produzir um consenso social (moral social); • Subverter regras, propor rupturas e o novo.
É importante ficar atento às especificidades (peculiaridades) da literatura: • Complexidade; •
Multissignificação; • Predomínio da conotação; • Liberdade de criação; • Ênfase no significante; •
Variabilidade.
 SENTIDO DENOTATIVO (LITERAL): É aquele que prevalece quando uma palavra é tomada
em seu sentido “básico”, que pode ser apreendido sem ajuda do contexto.
 SENTIDO CONOTATIVO (FIGURADO): É aquele que as palavras e expressões adquirem em
um dado contexto, quando o seu sentido literal é modificado.
 VERSO: Cada linha de um poema, apresentando um certo padrão rítmico e melódico. Também,
em latim versus, que quer dizer voltado, nome de um antigo arado que sulca a terra. É a medida de
sons, sílabas poéticas, compondo as estrofes e os poemas.
 VERSO LIVRE: Não se submete a padrão de contagem de sílaba.
 ESTROFE: Cada conjunto de versos, com unidade de sentido e/ou de ritmo, em que se divide o
poema.
 RIMA: Repetição ou semelhança de sons (vogais ou consoantes), geralmente a partir da última
tônica das palavras. Podem ocorrer no final ou no interior (rima interna) do verso.
 VERSO BRANCO OU SOLTO: Não possui rima.
 POEMA: é uma obra literária que pertence ao gênero da poesia, e cuja apresentação pode surgir
em forma de versos, estrofes, com a finalidade de manifestar sentimento e emoção. Deriva do verbo
grego poein que significa “fazer, criar, compor”. O TEXTO POÉTICO TEM UMA FORTE
RELAÇÃO COM A MÚSICA, ARTE E A BELEZA.
 POESIA: manifestação da beleza ou do sentimento estético através da palavra, podendo ser sob a
forma de versos u de prosa. É um gênero literário caracterizado pela composição em versos
estruturados de forma harmoniosa. É uma manifestação de beleza e estética retratada pelo poeta em
forma de palavras. No sentido figurado, poesia é tudo aquilo que comove, que sensibiliza e desperta
sentimentos.
 ESCANSÃO: Técnica de decompor o verso, verificando sua composição silábica (sua métrica).
 HERÓI: indivíduo conhecido e louvado por sus feitos guerreira, sua coragem, persistência,
abnegação, magnanimidade, perspicácia e inteligência, entre outras qualidades. Como personagem das
obras literárias, a figura do herói caracteriza-se de maneira diferente a depender do tipo de texto que
protagoniza: na espécie clássica, o herói se define por sua força física e seus atos grandiosos, sobre-
humanos.
 FICÇÃO: Ato ou efeito de fingir, simulação, fingimento, coisa imaginária, fantasia, invenção.
 METALINGUAGEM: Linguagem que fala da linguagem, poesia sobre poesia (metapoema).
 SÍMILE OU COMPARAÇÃO: é a relação de semelhança que se estabelece entre dois termos de
sentidos diferentes através de uma conjunção.
 PARÓDIA: Obra que imita satiricamente o tema e/ou a linguagem de uma outra.
 GÊNERO LÍRICO: Define-se como aquele em que uma voz particular – o eu lírico (ou eu
“poemático”) – manifesta a expressão do mundo interior, ou seja, fala de sentimentos, emoção e
estados de espírito.
poético – exprime suas emoções. É o EU que fava no poema. EU LÍRICA=EU
POÉTICA=SUJEITO LÍRICO=VOZ DO POEMA.
 SONETO: Mais famosos e clássico tipo de poesia de forma fixa, composto por dois quartetos e
dois tercetos.
 GÊNERO DRAMÁTICO: categoria que compreende os textos feitos para serem representados
ou encenado e nos quais a voz narrativa está entregue às personagens, que contam a história por meio
de diálogos e monólogos.
 RUBRICAS: Anotações feitas pelo autor dirigidas aos encenadores (diretor, atores, cenógrafos...).
Elas dão indicações sobre cenário, a caracterização das personagens, os movimentos de cena, etc. Não
deve ser confundida com a voz do um narrador.
 GÊNERO ÉPICO: Categoria que reúne os longos poemas narrativos em que um acontecimento
histórico protagonizado por um herói é celebrado em estilo solene, grandiosos, chamados de épicos
ou epopeias. O termo deriva do grego épos, que, dentre os seus significados, quer dizer palavra, verso,
discurso. Os modelos de poesia épica são a ILÍADA e a ODISSÉIA, poemas cuja autoria é atribuída
a Homero e que ganharam sua forma definitiva no século VII a.C.
 NARRADOR: Entidade fictícia que nos textos narrativos, tem a função de relatar os fatos
apresentados. É a voz que conta a história nos textos em prosa.
 NARRADOR OBSERVADOR: Quando narra de um ponto de vista exterior, como quem
presencia ou testemunha os acontecimentos.
 NARRADOR ONISCIENTE: Quando conhece e revela o interior das personagens, seus
pensamentos e emoções.
 NARRADOR-PERSONAGEM: Em 1ª pessoa. Quando o narrador é uma das personagens que
vivem história.
 PROSA: em latim proversus, que significa voltado para a frente, ou seja, a escrita contínua até o
limite da página, sem medida fixa. Frases, orações e períodos estruturados em parágrafos. Constituem
a prosa como modo de expressão da escrita.
 CONTO: É a mais breve narrativa, centrada no conflito. Podemos dizer que o conto inicia próximo
ao seu desfecho. Então, se em um romance temos muitos conflitos, por exemplo, muitas mortes,
numa novela temos uma morte e o conto apresenta a situação da morte.
 CRÔNICA: é o relado de fatos dispostos em ordem CRONOLÓGICA, isto é, na ordem de sua
sucessão, de seu desenvolvimento. Este gênero sempre se prende à atualidade, mas sem excluir a
nostalgia do passado. Pode ser tendenciosamente crítica, refletindo a subjetividade do autor. Costuma
misturar sentimento e humor sobre os fatos do cotidiano.
 FÁBULA: narrativa inverossímil, com fundo didático, geralmente curta. Normalmente a fábula
trabalha com animais como personagens. Quando as personagens são seres inanimados a fábula
recebe o nome de APÓLOGO.
 DISCURSO DIRETO: Fala visível das personagens sem a interferência do narrador. Há o uso dos
recursos de pontuação: dois pontos, travessão, aspas ou mudança de linha. (Tipos de discurso)
 DISCURSO INDIRETO: Fala das personagens, mas informada através do narrador. (Tipos de
discurso)
 DISCURSO INDIRETO-LIVRE: Uma mistura dos dois anteriores. Não fica claro onde começa
a voz da personagem e termina a do narrado. (Tipos de discurso)
 TEXTO LITERAL: Função estética, poética, emotiva e utiliza linguagem conotativa e polissêmica. Reflete
sobre a realidade, que leva a uma recriação pessoal e subjetiva da realidade. (Poemas, romances, contos, novelas,
lendas, fábulas, crônicas, peças de teatros, letras de música...)
 TEXTO NÃO LITERAL: função utilitária e referencial, oferece uma informação, utiliza linguagem
DENOTATIVA e clara, relata fatos reais de forma impessoal e imparcial, não utiliza figuras de linguagem e
outros recursos estilísticas (notícias, reportagens, entrevistas, artigos científicos, dicionários, receitas culinárias,
guias de beleza, enciclopédias, bulas de remédios, cartas comerciais, entrevistas...)