Idade: 17 em diante Tempo de aula: dois créditos Tema: discutir a crise do ideia de Modernidade após a Segunda Guerra Mundial Conceito: Reforço Positivo de B. F. Skinner Justificativa: Primeiramente utilizarei de uma declaração do diretor do Projeto Manhattan Robert Oppenheimer, responsável pela construção das bombas nucleares despejadas em Hiroshima e Nagasaki, no qual o mesmo descreve uma cena do dia em que a primeira bomba fora lançada: “Sabíamos que o mundo não seria o mesmo, algumas pessoas riram, algumas pessoas choraram, a maioria das pessoas ficou em silêncio. Lembrei-me da frase do texto sagrado hindu, o Bhagavad-Gita. Vishnu está tentando persuadir o príncipe que ele deveria fazer o seu dever e para impressioná-lo, assume sua forma com multibraços e diz: 'Agora eu me tornei a Morte, a destruidora de mundos’. Acho que todos pensamos isso, de um jeito ou de outro”. O intuito de utilizar essa fonte é apelar primeiramente para o lado emotivo do ocorrido em 1945 e também para estabelecer uma relação entre o acontecido acima e a tese que iremos abordar – ou seja, a crise da ideia de Modernidade – para assim trazer uma noção de familiaridade ao assunto tratado. Trazendo a familiaridade eu posso utilizar a ideia de ensinar como facilitar o aprendizado, em outras palavras, fazer com que o aluno consiga chegar à conclusão que desejo através de seus próprios saberes. Em seguida, estabelecerei um sistema de rodadas de comentários: serão três rounds, com intervalos de três minutos entre esses (incluindo antes do primeiro) para os alunos que desejarem falar demonstrarem interesse prévio. Iniciado o tempo de debate, os alunos que demonstraram interesse lançarão os questionamentos e considerações iniciais (de preferência sobre o tema da aula) – será aberta a possibilidade de que outros alunos façam comentários acerca do comentário do aluno que teve o lugar de fala. Utilizarei os conceitos de Skinner, especialmente o reforço positivo, primeiramente perguntando o nome dos alunos e depois elogiando os mesmos por terem se disposto a iniciar o debate, para que assim esses voltem a repetir o comportamento – para também os espectadores alunos buscarem esse reforço (receber a atenção de saber o nome e ser elogiado). Após as falas dos alunos, agradecerei e pontuarei em especial as partes positivas dos comentários de cada aluno, reforçando a participação, sempre visando evitar a utilização excessiva de punições. Sempre tentarei conduzir o debate – através do reforço – para os comentários que sejam mais adequados para o tema da aula, não punindo os que “fugirem”, mas reforçando os que sejam mais condizentes com o desejado. O objetivo como docente não é construir uma sala aversiva, mas sim um arranjo no qual a mesma seja mais reforçadora da atenção do que outras coisas na maior parte do tempo.