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WALDIR JORGE DE ARAUJO 201403307105

CASO CONCRETO 8 : Irmãos Souza & Cia. Ltda., grande atacadista de gêneros
alimentícios, foi autuada em novembro/2008 pela fiscalização do ICMS, por
recolhimentos insuficientes do imposto durante os anos de 2005 e 2006, tendo o
auto de infração totalizado créditos tributários (principal, multas, juros e atualização
monetária) no valor de R$ 5 milhões. Impugnado tempestivamente, o lançamento
veio a ser mantido, em fevereiro/2009, pela Junta de Revisão Fiscal. Dessa decisão,
recorre voluntariamente a empresa para o Conselho de Contribuintes, deixando
contudo de efetuar depósito de 30% da quantia em discussão, bem assim de,
alternativamente, oferecer fiança bancária, conforme prevê a legislação de regência,
para “garantia de instância”.
O processo administrativo fiscal é encaminhado ao Presidente do Conselho de
Contribuintes, que detém o juízo preliminar de admissibilidade do recurso; que se
vier a ser admitido, será distribuído a uma das Câmaras, a qual poderá rever a
decisão vestibular de admissibilidade.
Como deve o Presidente do Conselho de contribuintes proceder? Deve exigir o
mencionado depósito prévio administrativo? Responda de acordo com o
entendimento atual do Supremo Tribunal Federal.

Resp: O presidente do conselho de contribuintes deve admitir o recurso e


remeter a uma das câmaras para julgamento. É ilegítima a exigência de
depósito ou arrolamento como condição para recorrer. Tal exigência é
amparada pela a Sumula 21 do STF que É inconstitucional a exigência de
depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de
recurso administrativo. Na ADI 1976 de relatoria do então Ministro Joaquim
Barbosa, que entendeu que a exigência constitui obstáculo sério (e
intransponível para consideráveis parcelas da população) ao exercício do
direito de petição, além de caracterizar ofensa ao princípio do contraditório,
ambos previstos na CF. Ademais, a exigência converte-se, na prática, em
suspensão do direito de recorrer, constituindo nítida violação ao princípio da
proporcionalidade.
QUESTÃO OBJETIVA: Pessoa física, contribuinte do Imposto sobre a Renda,
apresenta sua declaração anual de ajuste, entendendo fazer jus à restituição de R$
10.000,00. Processada a declaração pela Secretaria da Receita Federal durante
quase três anos, é finalmente intimado o contribuinte, por via postal, de que suas
deduções foram glosadas, ocasionando a expedição de notificação de lançamento
do imposto pela autoridade administrativa, com penalidades e acréscimos legais, por
entender o Fisco que as despesas eram indedutíveis, sendo, consequentemente,
indeferida sua restituição. O contribuinte, dois dias depois de haver recebido a
intimação pelo Correio, busca assistência profissional de um advogado. Indique a
providência INCORRETA e que não seria tomada pelo advogado:
( ) a. Aguardar a inscrição do crédito tributário em dívida da União e o ajuizamento
da execução para, garantido o Juízo, opor embargos de devedor
( ) b. Solicitar à autoridade administrativa que calcule o alegado débito do cliente.
Em sequência, propor ação anulatória do ato declarativo da dívida precedida do
depósito do montante integral do alegado crédito da Fazenda Pública, com
penalidades, acréscimos legais e demais encargos, tal como calculados pela
autoridade administrativa, a fim de elidir sua inscrição em Dívida Ativa da União e o
ajuizamento da execução fiscal, ficando a exigibilidade do crédito tributário suspensa
pelo depósito
( X ) c. Impugnar a exigência representada pela notificação de lançamento, 60
(sessenta) dias depois da data em que tiver sido feita a intimação da exigência
ao cliente, isto é, da data de recebimento, pelo cliente, da intimação por via
postal ART. 15, Decreto Federal n.º 70.235/72
( ) d. Depois de examinar os fatos e a legislação aplicável, dar parecer escrito ao
cliente no sentido de que efetivamente não fazia jus à restituição que pleiteou,
sendo, portanto, procedentes a glosa das despesas e o lançamento; informar ao
cliente, ainda, que o seu débito poderá ser pago à vista, ou ser parcelado, havendo
nessas duas hipóteses possibilidade de redução da multa até o fim do prazo de
impugnação

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