Coloquem suas partes entre os tópicos para ficar organizado, depois editamos a versão
final
● 10.1 - 10.2.5 -> Isadora
1. O QUE MEDIR?
A definição do mensurando deve ser muito clara para não abrir margem para
múltiplas interpretações. Além disso, é necessário definir se há interesse sobre o
valor médio, no valor em um dado tempo ou uma posição no espaço, ou se há
interesse em um dos valores extremos.
3. ONDE MEDIR?
O local onde a medição será realizada deve ser bem definida, pois há muitas
possibilidades como: laboratório de metrologia, local que necessite de medição
portátil ou dentro da máquina produtora.
4. COMO MEDIR?
O procedimento de medição deve ser bem definido para que essas medições
possam ser reproduzidas com confiabilidade por diferentes pessoas. Em algumas
situações, por exemplo, é necessário aguardar um tempo para que a medição seja
realizada ou desengraxar um peça mecânica para medir uma característica
dimensional.
5. FAIXA DE MEDIÇÃO.
Deve ser específica a faixa de valores esperada para o mensurando.Quando o
sistema de medição é destinado a controlar uma tolerância, é conveniente
especificar a faixa de medição como intervalo ligeiramente maior que os limites da
tolerância. Ao especificar a extensão da faixa de medição, é preciso estar consciente
da relação de compromisso existente entre três aspectos: a extensão da faixa, a
incerteza de medição e o custo desse sistema. Faixas de medição pequenas podem
estar associadas a um excelente desempenho e a um custo aceitável, por exemplo.
6. INCERTEZA DA MEDIÇÃO
Parâmetro associado ao resultado da medição, que caracteriza à dispersão de
valores, que também pode ser atribuído ao mensurando.
-Aplicações envolvendo controle de qualidade.
A incerteza da medição deve estar em acordo com a equação “IM=IT/10” que
estabelece que seja da ordem de um décimo do intervalo de tolerância.
- Aplicações, não destinada, ao controle de qualidade.
A incerteza necessária ao processo de medição pode ser fixada em função de
requisitos técnicos ou com base em normas e recomendações técnicas.
7. RESOLUÇÃO
Resolução é a menor variação da grandeza medida que causa uma variação
perceptível na indicação correspondente. A avaliação da resolução é executada em função
do tipo de instrumento:
Resolução requerida para o dispositivo mostrador do sistema de medição deve ser
especificada. É razoável adotar resolução da ordem 1/20 do intervalo de tolerância.
R=IT/20.
- Menor valor que o instrumento de medição pode indicar
Para dispositivo mostrador digital, a resolução é a variação na indicação quando o
dígito menos significativo varia de uma unidade.
- Resolução Estimada
Nos sistemas de medição com dispositivo mostrador analógico, a resolução é
função das limitações do executor da leitura, da qualidade do indicador e da própria
necessidade de leituras mais ou menos criteriosas.
8. VELOCIDADE DE MEDIÇÃO
Tempo máximo admissível para completar a medição de uma peça, de acordo com
as necessidades do processo produtivo. Número de peças medidas por minuto, hora ou
segundo.
9. TAXA DE MEDIÇÃO
Quando o mensurando varia ao longo do tempo, o sistema de medição deve ter
capacidade de acompanhá-lo e registrá-lo, então a taxa de medição deve ser compatível
com a taxa de variação do mensurando.
b) Atendimento pós-venda
A capacidade do fabricante de dar suporte no uso do Sistema também deve ser
avaliada. Alguns Sistemas exigem manutenção constante ou adaptações para serem
plenamente usados. É preciso verificar se o fabricante é capaz de dar orientações sobre o
uso do aparelho, caso este seja complexo de manusear e ao escolher um Sistema, deve-se
sempre lembrar que este precisa ser calibrado, então a proximidade de um laboratório
especializado também deve ser avaliada.
c) Atualizações
Com o avanço tecnológico, surge a necessidade de se atualizar o Sistema de
Medição, então ao escolher o Sistema ideal, é conveniente que este permita a troca de
módulos por versões mais novas, podendo aproveitar o restante do equipamento e reduzir
gastos.
a) Investimento inicial
Corresponde aos custos de comprar o equipamento (custo de aquisição), treinar os
operadores e adaptar a linha de produção (custos de praparação). Os custos de aquisição
compreendem o gasto com o equipamento e eventuais gastos extras com outros
componentes, módulos e softwares para uso do SM. Já os custos de preparação englobam
todos os gastos com adaptação do ambiente onde o Sistema será inserido, adaptações em
outras máquinas para encaixar no SM e treinamento dos funcionários para estes estarem
capacitados a usar o equipamento da forma mais adequada.
b) Custos operacionais
Os custos operacionais estão relacionados aos gastos necessários para manter o
Sistema de Medição funcionando continuamente após sua instalação e podem ser divididos
em 6 tipos: Estabilização do ambiente onde é operado o Sistema de Medição, Mão-de-obra
(geralmente salários), Insumos (energia elétrica e quaisquer outros materiais gastos no
funcionamento do SM), Manutenções e calibrações, Depreciação e Imobilização de capital
(reflete a perda de receita da empresa ao comparar o valor gasto e quanto ela ganharia se
investisse o mesmo valor no mercado financeiro).