Anda di halaman 1dari 9

DEE-EE-UFMG GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

CENTRAIS TERMELÉTRICAS

Processo fundamental:

• Conversão de energia térmica em energia mecânica, e conversão da


energia mecânica em elétrica;
• Conversão de energia térmica em energia mecânica: fluido que,
durante o processo de expansão, produz trabalho em turbinas
térmicas.

Produção de energia térmica:

• Transformação da energia química dos combustíveis em processo


de combustão;

• Transformação da energia nuclear dos combustíveis radioativos em


processo de fissão nuclear.

Características gerais:

¾ Vantagens
o Custos de construção mais reduzidos e prazos mais curtos;
o Podem ser construídas perto dos centros de consumo;
o Combustível com suprimento assegurado “determinístico”.

¾ Desvantagens
o Geração mínima para manter os equipamentos em condições
operativas adequadas;
o Geração mínima por contratos de combustível (take or pay);
o Custo operativo elevado: devido ao combustível (lembrar curvas
de preços: volatilidade do preço em sistemas hidrotérmicos).

Wadaed Uturbey Pág. 1 de 9


DEE-EE-UFMG GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Classificação segundo o método de combustão:

• Combustão interna – Mistura de ar e combustível, o fluído de


trabalho é o conjunto de produtos da combustão. Ex. turbinas a gás
e máquinas térmicas a pistão (motores diesel, etc.)

• Combustão externa – O combustível não entra em contato com o


fluído de trabalho. O combustível aquece o fluído de trabalho em
uma caldeira até gerar vapor, que se expande na turbina.
Ex.: centrais termelétricas a vapor.

Combustão externa: Ciclo do fluído de trabalho,

Vapor (alta
pressão)
Caldeira Turbina

Vapor (baixa
Líquido pressão)

Bomba
Líquido
Condensador

Grandes grupos de centrais termelétricas:

• Centrais a vapor;

• Centrais a gás;

• Centrais nucleares;

• Utilizar as centrais térmicas em sistemas de co-


geração.

Wadaed Uturbey Pág. 2 de 9


DEE-EE-UFMG GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Combustíveis

Fósseis:

Derivados do petróleo (hidrocarbonetos, CnHn):


ƒ Principal componente da matriz energética mundial;
ƒ 20% da produção mundial se utiliza em energia elétrica;
ƒ Principais no Brasil: gasolina, óleo combustível, óleo
diesel;
ƒ Emissão de óxido de enxofre, nitrogênio e carbono (efeito
estufa).
ƒ Passível de substituição na geração termelétrica.

Carvão mineral:
ƒ Altamente poluente. Altas emissões de CO2;
ƒ 50% da produção mundial se utiliza em energia elétrica;
ƒ 2º lugar na matriz energética mundial;
ƒ Pouca participação na geração de energia elétrica no Brasil;
ƒ Principais reservas localizadas em RS;
ƒ As principais usinas a carvão estão em RG e SC.

Gás natural
ƒ Mistura de hidrocarbonetos e impurezas. Formado por
metano (principalmente), etano, propano, butano, etc.;
ƒ 3º combustível na matriz energética mundial;
ƒ Substitui aos outros fósseis, exceto ao querosene de
aviação;
ƒ Menos poluente, com emissões de CO2;
ƒ Mundialmente, representa 17% da energia elétrica gerada
(comparar com 17,5% da hidrelétrica).

Nucelares
4º lugar na matriz energética mundial.

Wadaed Uturbey Pág. 3 de 9


DEE-EE-UFMG GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Biomassa
ƒ Etanol, bagaço de cana, carvão vegetal, óleo vegetal, lenha,
resíduos sólidos, outros;
ƒ Fonte renovável se manejada adequadamente;
ƒ Balanço zero de emissões: não emite óxidos de nitrogênio e
enxofre e o CO2 emitido é utilizado na fotossíntese;
ƒ Bagaço de cana: moagem da cana de açúcar após extração da
sacarose. Baixa densidade energética. Pode ser armazenada
durante alguns meses. Associada a projetos de co-geração;
ƒ Florestas energéticas;
ƒ Processo térmico:
o Geração de calor;
o Processo de gaseificação: gás combustível;

Tipos de centrais

Centrais a diesel:
ƒ Potências até 40 MW. Muito utilizadas em sistemas isolados.
ƒ Limitações de potência, ruído e vibrações.
ƒ Rápida entrada em carga, fácil plano de manutenção.

Centrais a vapor:
ƒ Operação em ciclo aberto: pode-se utilizar o vapor para o
processo.
ƒ Operação em ciclo fechado: com um ou mais fluídos.
ƒ Baseadas no ciclo Rankine.

Centrais nucleares:
Angra I, Angra II e, Angra III??

Centrais geotérmicas:
ƒ Energia geotérmica: proveniente de das profundezas da crosta
terrestre.
ƒ Pequena fração aproveitada, por motivos econômicos.

Wadaed Uturbey Pág. 4 de 9


DEE-EE-UFMG GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Centrais a ciclo combinado, com turbinas a gás e turbinas a vapor.

Centrais a gás:
ƒ Baseadas no ciclo de Brayton.
ƒ Maior rendimento que as turbinas a vapor, devido a que o pico de
temperatura do ciclo é maior.
ƒ Vantagem importante: Pode-se aproveitar o calor de escape para
produzir vapor em uma caldeira de recuperação e fazer uma
configuração de co-geração.

ƒ Turbinas aeroderivativas: alto rendimento, baixa manutenção,


compactas, alta confiabilidade. Aptas para atender o pico de
demanda ou operar em regime de emergência.
(RACIONAMENTO)

ƒ Turbinas industriais (heavy duty): Mais robustas, e aptas para


operar na base.

ƒ Desafios tecnológicos superados: (1) altas temperaturas, com


picos de até 1200oC (comparar com as temperaturas nas centrais
a vapor) e (2) rendimento dos turbocompressores (indústria
aeronáutica)

ƒ Comparação com outros motores térmicos:

o Menor relação entre custo de capital e potência ($/kW)


o Menor relação peso por potência (kg/kW)
o Menor relação espaço ocupado por potência (m3/kW)

Wadaed Uturbey Pág. 5 de 9


DEE-EE-UFMG GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Co-geração:
o Geração simultânea de energia elétrica e vapor a partir de um
único combustível (gás natural, biomassa, derivados de petróleo,
etc);
o Vantagens, do ponto de vista do produtor:
ƒ Aumento da eficiência energética;
ƒ Menor dependência do supridor de energia;
ƒ Menores impactos ambientais;
ƒ Receita com a venda de excedentes;
ƒ Diminuição do risco de falta de energia.
o Tecnologias disponíveis:
ƒ Turbinas a gás e vapor;
ƒ Motores a combustão;
ƒ Células a combustível;
ƒ Em desenvolvimento:
• Magnetohidrodinâmica;
• Carvão gaseificado em ciclo combinado.

o Configurações para co-geração:


ƒ Topping cycle e bottoming cycle.

Ciclo combinado: (atualmente é o processo mais eficiente):


• Combinação do ciclo Brayton (turbina a gás) e o ciclo
Rankine (turbina a vapor), ambos produzem energia
elétrica. Os sistemas estão ligados através da caldeira
de recuperação onde se aproveita a energia dos gases
de escape da turbina a gás para gerar vapor de água;
• Combustíveis utilizados na combinação: carvão
mineral, biomassa, resíduos e subprodutos industriais
e agrícolas.
• Biomassa >> manter a biodiversidade

Wadaed Uturbey Pág. 6 de 9


DEE-EE-UFMG GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Potência de saída das usinas termelétricas

¾ Potência extraível de uma máquina térmica:

P = m (h1 – h2)
Onde:
P é a potência sem perdas (bruta);
m é a massa de fluído de trabalho circulando, em kg/s;
h é a entalpia específica, h1 à entrada da máquina e h 2 à saída da
máquina.

Lembramos que:
H = U + pV
Onde:
U é a energia interna, em J;
p é a pressão a que está submetido o fluído durante o processo;
V é o volume de fluído.

Portanto, em valores específicos à massa de fluído:

h = u + p/ρ

u é a energia interna específica, em J/kg;


p é a pressão a que está submetido o fluído durante o processo;
ρ é a densidade do fluído.

Wadaed Uturbey Pág. 7 de 9


DEE-EE-UFMG GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

¾ Perdas
o Inicialmente, temos as perdas devidas às irreversibilidades do
processo. Estas podem ser mais facilmente observadas em um
Diagrama de Mollier (entalpia vs entropia).

h
1

2 2’

A passagem de 1 para 2 representa um processo ideal reversível,


e a passagem de 1 para 2’ representa o processo real irreversível,
de forma que:

Pideal ou bruta = m (h1 – h2)

P disponível = m (h1 – h2’)

Definição de rendimento:
h1 − h2'
η=
h1 − h2

o Perdas de carga
ƒ Perdas nas tubulações, por atrito e transferência de calor ao
ambiente;
ƒ Perdas na caldeira.
o Perdas na turbina e na bomba (rendimentos da turbina e da bomba)
o Perdas no condensador.

Wadaed Uturbey Pág. 8 de 9


DEE-EE-UFMG GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

¾ Termelétricas a vapor

Ciclo ideal aplicável: Ciclo de Carnot

Ciclo para as aplicações práticas: Ciclo Rankine

1-2 Bombeamento adiabático reversível;


2-3 Troca de calor a pressão constante na caldeira;
3-4 Expansão adiabática reversível na turbina;
4-1 Troca de calor a pressão constante no condensador.

Ciclo Rankine

3’

4 4’

Diagrama T-s para o Ciclo Rankine,


com e sem superaquecimento do vapor.

Wadaed Uturbey Pág. 9 de 9

Anda mungkin juga menyukai