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Disciplina: NOÇÕES DE MECÂNICA

Professor: Francisco Canindé Camilo da Costa


Curso: Técnico de Nível Médio em Eletrotécnica Subsequente
Turma: 20181.1.01045.1N 1º bimestre/2018.1

NOÇÕES DE MECÂNICA

Alguns Conceitos de MECÂNICA:

1) Ramo da física que estuda o comportamento de sistemas (como os de equilíbrio ou


movimento dos corpos) submetidos à ação de uma ou mais forças
2) Ciência que tem por objeto o estudo das forças ou da sua ação.
Combinação de órgãos próprios para produzir ou para transmitir os movimentos;
mecanismo: a mecânica de um relógio.
3) Ciência que estuda as forças motoras, as leis do equilíbrio e do movimento, bem como
a teoria da ação das máquinas.
4) Ciência que trata das leis do movimento e do equilíbrio, bem como a aplicação destas
à construção e emprego das máquinas
5) Combinação de peças com o fim de produzir ou transmitir movimentos

Derivação de MECÂNICA:

Mecanismo: disposição das partes que constituem uma máquina. Combinação de órgãos ou
partes de órgãos para funcionarem conjuntamente.

Conceito de NOÇÃO:

1) Conhecimento elementar, básico, superficial.

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO MECÂNICA

A fabricação mecânica consiste em conferir forma e dimensões a uma matéria


bruta, sendo classificada por grupos de fabricação.
Grupos de Fabricação (Norma DIN 8580)

1 criação de forma (fundição e tecnologia do pó);

2 modificação de forma (conformação mecânica);

3 separação (usinagem);

4 junção (soldagem, rebitagem, parafusagem);

5 revestimento (PVD, CVD, galvanização) e;

6 modificação das propriedades dos materiais (têmpera, magnetização).

OBJETIVOS DA DISCIPLINA:

Conhecer e utilizar corretamente as ferramentas manuais básicas da indústria mecânica

PROGRAMA DA DISCIPLINA

CONTEÚDO Setor AJUSTAGEM:

Operações fundamentais com ferramentas manuais

*Procedimentos de segurança

a) No ambiente de oficina, só adentrá-lo usando calçado fechado e usando bata;

b) Não mexer em nada sem autorização do professor;

c) Usar os EPI`s indicados pelo professor

Principais ferramentas manuais utilizadas nas operações de ajustagem:

1) Traçagem e puncionamento de peças (compasso, martelo, punção, talhadeira)


2) Limagem de superfícies planas, curvas e em ângulo (lixas, morsas e limas)
3) Abertura de rosca manual – interna e externa (machos, cossinetes e acessórios)
4) Operação com serra manual e mecânica (arco de serra, serra)
5) Operação de furação com furadeira de bancada (furadeira e brocas)

CONCEITO DE AJUSTAGEM
Conjunto de dispositivos e ações utilizados visando o encaixe perfeito da
superfície de uma peça em relação à superfície de outra peça, em posição
predeterminada.

CLASSES DE AJUSTE

1) Com folga: quando a dimensão externa do eixo é menor que a dimensão interna
do furo
2) Com interferência: quando a dimensão externa do eixo é maior que a dimensão
interna do furo

É interessante conhecer a natureza dos materiais mais utilizados na área da


mecânica, para que se aplique o ferramental apropriado a cada necessidade.

Assim classificamos os materiais:

CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

- Metais (ferro, aço, bronze, alumínio, latão, cobre, etc)

- Polímeros (plásticos e borrachas)

- Cerâmicos (vidro, porcelana e ferramentas de óxidos metálicos)

Há ainda outras classes de materiais com aplicações específicas, que não fazem
parte de nosso estudo, mas citam-se:

- Compósitos

- Semicondutores

- Bio-materiais

Dentre os materiais metálicos, se destacam os ferrosos, ou seja, o ferro, o aço e o


ferro fundido. As principais características de diferenciação entre eles é o percentual
de carbono presente e a dureza.

O ferro puro contém no máximo 0,008% de C (carbono). Acima deste valor até
2,1 % de C é denominado aço. Acima deste valor até o máximo de 6,7 % de C é
denominado ferro fundido. Quanto maior o teor de C, maior a dureza do material.

Para se cortar, furar, desgastar ou riscar um material é necessário que a


ferramenta tenha dureza superior a do material a trabalhar. Assim, no caso de
materiais ferrosos, a ferramenta precisa ter um percentual de carbono superior e, por
vezes, passar por um tratamento que lhe confira propriedades de dureza e resistência
ao desgaste.

No caso dos aços, quando o percentual de carbono vai até 0,30 % de C, é dito
aço de baixo teor de carbono ou aço doce. De 0,30 – 0,80 % de C é dito de médio
teor de carbono. Acima deste valor é denominado aço de alto teor de carbono.
O tratamento para conferir dureza e resistência ao desgaste ao aço normalmente
é térmico e o mais utilizado é denominado têmpera. Assim, um aço temperado é
aquele que foi submetido ao tratamento de têmpera. A maioria das ferramentas de
corte (lâminas de serra, limas, brocas, riscadores, etc) são temperadas.

Por vezes, além da carbono, acrescentam-se outros elementos químicos ao aço


para incrementar outras propriedades. Aí, o aço é denominado aço-liga. Como este
último corta em velocidades de corte maiores que aquelas permitidas pelo aço
carbono, recebe o nome popular de aço rápido.

A seguir, descrevem-se algumas das ferramentas e utensílios utilizados em


ambiente de oficina, denominadas ferramentas manuais.

RISCADOR

Utensílio usado para riscar as superfícies das peças, como auxiliar nas atividades
de ajustagem, visando delimitar as regiões, ou fronteiras, onde atuarão as
ferramentas, principalmente as de corte. Consiste de uma haste metálica, de aço ou
ferro fundido, pontiaguda, com extremidade temperada.

ESQUADRO

Instrumento usado para comparar superfícies planas, retas ou em ângulo de 90


graus. Constituído de duas chapas de aço temperado (ou em alumínio), podendo ser
usado em combinação com o riscador.

LIMA

Ferramenta de aço temperado, com ranhuras em sua superfície, visando arranque


de fragmentos da superfície da peça, pela ação do atrito ferramenta-peça.
Possui diferentes geometrias da seção reta para se adequar a diferentes
necessidades, como reentrâncias, furos, superfícies em ângulo.

Na ajustagem predomina a classe de fabricação usinagem, caracterizada pelo


arranque de matéria da peça bruta. Possui duas etapas de operação:

 desbaste : etapa com aproximação de forma e dimensões, com arranque de


grande quantidade de matéria.
 acabamento: etapa em que a forma e as dimensões finais já foram atingidas; se
trabalha apenas para exatidão dimensional e controle geométrico.

A lima de desbaste é denominada bastarda. A de acabamento é denominada


murça. A intermediária é denominada bastardinha.

A execução de trabalho com a lima consiste em apoiar a lâmina da mesma sobre


a superfície a ser trabalhada, aplicando pressão e descrevendo impulso à frente. A lima
só remove material em seu movimento para frente; o movimento para trás é apenas de
reposicionamento para aplicar um novo golpe.

Ergonomicamente, se deve posicionar os pés formando um ângulo de 45 graus


em relação ao movimento da lima; a altura da superfície trabalhada deve estar na altura
do cotovelo do operador; e deve-se aplicar uma frequência de golpes de
aproximadamente 60 golpes por minuto (um por segundo).

Cuidados com a lima:


Deve-se evitar impactos na lima, pois é material muito duro; logo, frágil.

Deve-se evitar contato das superfícies da lima com óleo, graxa ou suor; pois, a
lima trabalha por atrito. Além disso, suas superfícies devem ser constantemente
limpas,visto que os cavacos impregnados em suas reentrâncias diminuem a eficiência de
corte.

ESCOVA DE AÇO

Semelhante a uma escova de dentes; porém, com cerdas de aço, serve para limpar as
superfícies da lima, removendo os cavacos presos na mesma.

A mesma deve ser aplicada em movimentos na mesma direção das ranhuras do


picado da lima. O picado é o nome que se dá à superfície da lima.

MORSA
A morsa é um dispositivo de sujeição da peça a ser trabalhada; ou seja, de fixação
da peça para que as mãos do operador fiquem livres. É de aço ou ferro fundido. Possui
uma mandíbula fixa e outra móvel, acionada através de um sistema parafuso/porca, em
que a cabeça do parafuso é acionada por um manípulo.

São especificadas por números, relacionados com as dimensões das mandíbulas.

Por uma questão ergométrica, sua altura deve estar na altura do cotovelo do
operador.

RÉGUA DE AÇO

Instrumento de medição, em aço inoxidável ou aço temperado, graduado nos


sistemas métrico e/ou inglês (milímetro ou polegada).
PUNÇÃO

É instrumento auxiliar de traçagem, em aço temperado, com ponta cônica. É


usado para marcar pontos de referência no traçado e localizar pontos para furação com
brocas. É usado conjuntamente com martelo, impactando-se este na cabeça do punção,
em golpe único.

MARTELO

Ferramenta em aço temperado usada para aplicar golpes. A face de choque é


abaulada. A bola é usada para serviços de rebitagem e forja. A eficiência do golpe
depende do operador. Recomenda-se segurar o cabo o mais na extremidade possível e
aplicar um giro no mesmo próximo dos 90 graus.

ARCO DE SERRA MANUAL

Dispositivo de suporte para a ferramenta de corte conhecida como serra. O arco


é de aço e pode ser ajustável ao comprimento da serra. A serra pode ter forma de
lâmina ou copo. O arco de serra é utilizado com a lâmina de serra para cortes retos. A
serra copo é utilizada com outro dispositivo de suporte.

O arco dispõe de dois suportes para fixação da serra. Um fixo e outro móvel,
este com porca borboleta pata tensionar a lâmina de serra.
A LÂMINA DE SERRA

A lâmina de serra é dotada de dentes em uma das bordas. Seu corpo é de aço
temperado ou de aço rápido. É especificada pelo seu comprimento em polegada e pelo
número de dentes por polegada. Podem ter 14, 18, 24 ou 32 dentes por polegada.
Quanto menor este número, maior a dimensão do dente.

As de menor número de dentes por polegada são recomendadas para materiais


macios como bronze, cobre, alumínio, plástico, etc. As de maior número de dentes por
polegada são recomendadas para materiais mais duros, pois subdividem os esforços.

Em função da espessura do material a ser trabalhado, se recomenda um número


mínimo de dentes apoiados sobre a superfície a ser cortada, de 3 dentes, para evitar o
encavalamento da lâmina, sob risco de quebra da mesma e/ou acidente com o operador.

BROCAS
São ferramentas de corte, cilíndricas e com canais helicoidais e temperadas.
Podem ser de aço carbono, de aço rápido ou de widia. São utilizadas para execução de
furos. Tem ponta cônica, em ângulo pré-determinado, que varia em função da dureza do
material a ser furado. Sua dimensão é especificada por seu diâmetro externo.

Inicialmente, se deve aproximar a broca da peça com cuidado para não impactá-
la. Aplica-se inicialmente uma leve pressão para a broca não escorregar sobre a
superfície da peça, se distanciando do ponto de furo. Para tanto se deve fazer uma
pequena mossa (pequena depressão na superfície) no ponto de furo, evitando este
inconveniente. Enquanto a broca estiver furando, é interessante retirar a broca do
interior do furo periodicamente para a mesma trocar calor com o ambiente externo, para
não superaquecer e perder o fio de corte (cegar).

COSSINETE

Também denominada de tarraxa, é ferramenta para execução manual de rosca


externa (parafuso). Podem ser de aço rápido ou widia. Seu uso consiste em coloca-la em
um suporte com pequenos braçõs (desandador) que permitem seu giro em torno da
superfície do tarugo, arrancando~lhe cavacos helicoidais, configurando, assim, os fios
de rosca.
MACHO

Ferramenta de corte para abertura de rosca interna (porca). De mesma natureza


do cossinete, também introduzido no desandador, fazendo- girar no interior de um furo,
abrindo, assim, os fios de rosca.

Tanto ao macho quanto ao cossinete se deve dar cerca de meio giro no sentido
da rosca, retrocedendo cerca de um quarto de giro (para remoção do cavaco), para
então aplicar mais meia volta e assim sucessivamente. A diferença é que no caso do
cossinete, se usa uma única ferramenta, em que se vai a cada passada apertando-a
com um parafuso contido no desandador, para ir diminuindo seu diâmetro interno;
enquanto o macho é fornecido em um conjunto de dois ou três, para serem
substituídos a cada passada, em uma sequência lógica.

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