NOÇÕES DE MECÂNICA
Derivação de MECÂNICA:
Mecanismo: disposição das partes que constituem uma máquina. Combinação de órgãos ou
partes de órgãos para funcionarem conjuntamente.
Conceito de NOÇÃO:
3 separação (usinagem);
OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
PROGRAMA DA DISCIPLINA
*Procedimentos de segurança
CONCEITO DE AJUSTAGEM
Conjunto de dispositivos e ações utilizados visando o encaixe perfeito da
superfície de uma peça em relação à superfície de outra peça, em posição
predeterminada.
CLASSES DE AJUSTE
1) Com folga: quando a dimensão externa do eixo é menor que a dimensão interna
do furo
2) Com interferência: quando a dimensão externa do eixo é maior que a dimensão
interna do furo
Há ainda outras classes de materiais com aplicações específicas, que não fazem
parte de nosso estudo, mas citam-se:
- Compósitos
- Semicondutores
- Bio-materiais
O ferro puro contém no máximo 0,008% de C (carbono). Acima deste valor até
2,1 % de C é denominado aço. Acima deste valor até o máximo de 6,7 % de C é
denominado ferro fundido. Quanto maior o teor de C, maior a dureza do material.
No caso dos aços, quando o percentual de carbono vai até 0,30 % de C, é dito
aço de baixo teor de carbono ou aço doce. De 0,30 – 0,80 % de C é dito de médio
teor de carbono. Acima deste valor é denominado aço de alto teor de carbono.
O tratamento para conferir dureza e resistência ao desgaste ao aço normalmente
é térmico e o mais utilizado é denominado têmpera. Assim, um aço temperado é
aquele que foi submetido ao tratamento de têmpera. A maioria das ferramentas de
corte (lâminas de serra, limas, brocas, riscadores, etc) são temperadas.
RISCADOR
Utensílio usado para riscar as superfícies das peças, como auxiliar nas atividades
de ajustagem, visando delimitar as regiões, ou fronteiras, onde atuarão as
ferramentas, principalmente as de corte. Consiste de uma haste metálica, de aço ou
ferro fundido, pontiaguda, com extremidade temperada.
ESQUADRO
LIMA
Deve-se evitar contato das superfícies da lima com óleo, graxa ou suor; pois, a
lima trabalha por atrito. Além disso, suas superfícies devem ser constantemente
limpas,visto que os cavacos impregnados em suas reentrâncias diminuem a eficiência de
corte.
ESCOVA DE AÇO
Semelhante a uma escova de dentes; porém, com cerdas de aço, serve para limpar as
superfícies da lima, removendo os cavacos presos na mesma.
MORSA
A morsa é um dispositivo de sujeição da peça a ser trabalhada; ou seja, de fixação
da peça para que as mãos do operador fiquem livres. É de aço ou ferro fundido. Possui
uma mandíbula fixa e outra móvel, acionada através de um sistema parafuso/porca, em
que a cabeça do parafuso é acionada por um manípulo.
Por uma questão ergométrica, sua altura deve estar na altura do cotovelo do
operador.
RÉGUA DE AÇO
MARTELO
O arco dispõe de dois suportes para fixação da serra. Um fixo e outro móvel,
este com porca borboleta pata tensionar a lâmina de serra.
A LÂMINA DE SERRA
A lâmina de serra é dotada de dentes em uma das bordas. Seu corpo é de aço
temperado ou de aço rápido. É especificada pelo seu comprimento em polegada e pelo
número de dentes por polegada. Podem ter 14, 18, 24 ou 32 dentes por polegada.
Quanto menor este número, maior a dimensão do dente.
BROCAS
São ferramentas de corte, cilíndricas e com canais helicoidais e temperadas.
Podem ser de aço carbono, de aço rápido ou de widia. São utilizadas para execução de
furos. Tem ponta cônica, em ângulo pré-determinado, que varia em função da dureza do
material a ser furado. Sua dimensão é especificada por seu diâmetro externo.
Inicialmente, se deve aproximar a broca da peça com cuidado para não impactá-
la. Aplica-se inicialmente uma leve pressão para a broca não escorregar sobre a
superfície da peça, se distanciando do ponto de furo. Para tanto se deve fazer uma
pequena mossa (pequena depressão na superfície) no ponto de furo, evitando este
inconveniente. Enquanto a broca estiver furando, é interessante retirar a broca do
interior do furo periodicamente para a mesma trocar calor com o ambiente externo, para
não superaquecer e perder o fio de corte (cegar).
COSSINETE
Tanto ao macho quanto ao cossinete se deve dar cerca de meio giro no sentido
da rosca, retrocedendo cerca de um quarto de giro (para remoção do cavaco), para
então aplicar mais meia volta e assim sucessivamente. A diferença é que no caso do
cossinete, se usa uma única ferramenta, em que se vai a cada passada apertando-a
com um parafuso contido no desandador, para ir diminuindo seu diâmetro interno;
enquanto o macho é fornecido em um conjunto de dois ou três, para serem
substituídos a cada passada, em uma sequência lógica.