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As abordagens sociológicas clássicas: Durkheim, Weber e Marx (Resumo)

ÉMILE DURKHEIM - Inaugura o uso da estatística em sociologia,

criador da Escola sociológica francesa, com ele tem início à sociologia


científica.

Objeto da sociologia: Fatos Sociais

Método: Explicação

FATOS SOCIAIS → Fatos sociais são maneiras de agir, pensar e sentir que
apresentam a característica marcante de existir fora da consciência
individual. São crenças, tendências, práticas do grupo tomadas
coletivamente é que constituem os fatos sociais. Estes tipos de conduta ou de
pensamento não são apenas exteriores aos indivíduos, são também gerais na
extensão de toda sociedade conhecida e dada, são dotados de um poder
imperativo e coercitivo que constitui características intrínsecas de tais fatos.

Para Durkheim a sociedade, como todo organismo, apresenta estados normais


e patológicos (saudáveis e doentios). Como ele define o que é um fenômeno
normal? É normal o fato que não extrapola os limites dos acontecimentos
mais gerais de uma determinada sociedade e que refletem os valores e as
condutas aceitas pela maior parte da população. A este sistema Durkheim
chama: “consciência coletiva”.

CONSCIÊNCIA COLETIVA: é o conjunto de crenças, sentimentos e valores


aceitos pela média dos membros de uma sociedade.

O QUE É PATOLÓGICO? É tudo que extrapola, isto é, são os fatos que


extrapolam os limites aceitos pela consciência coletiva vigente em uma
sociedade. O que é normal varia de sociedade para sociedade.

O QUE É ANOMIA? É um conceito importante, a anomia é a ausência,


desintegração ou inversão das normas vigentes em uma sociedade, neste
caso, a consciência “perde” os parâmetros de julgamento da realidade. Ela vai
acontecer em momentos extremos, tais como: guerras, desastres
ecológicos, econômicos, etc...

DIVISÃO DO TRABALHO SOCIAL – é a organização da sociedade em


diferentes funções, exercidas pelos indivíduos ou grupos de indivíduos.

Nas sociedades mais simples predomina a divisão social do trabalho


baseada principalmente em critérios biológicos de sexo e idade. Essa
divisão parece decorrer de uma extensão analógica das diferenças naturais
de funções entre membros de um grupo. Durkheim classifica a forma de
solidariedade social deste tipo de sociedade como solidariedade mecânica.

Nas sociedades mais complexas em especial quando tem início o


desenvolvimento da agricultura, a sedentarizarão e o sistema de
propriedade privada, surge uma divisão social mais complexa, com a criação
de novas funções sociais. A indústria foi o sistema produtivo que mais
desenvolveu a divisão social do trabalho, criando uma imensa gama de
funções e atribuições diferenciadas. Durkheim classifica a forma de
solidariedade social deste tipo de sociedade como solidariedade orgânica
(Capitalismo).

Observação: A divisão social do trabalho implica sempre uma divisão não só de


funções, mas também de privilégios, regalias e poder.

WEBER é o principal representante da Sociologia alemã e questionador

dos modos positivistas de formulação de leis sociais, tema que rendeu


acirrados debates à sua época.

Objeto da sociologia: Ação Social

Método: Compreensão Social

Defendia a ideia de que uma Ciência Social não poderia reduzir a realidade
empírica às leis, pois tanto na escolha do tema a ser trabalhado quanto na
explicação do acontecimento concreto, o cientista se vale de diversos fatores
ligados à realidade dos fatos assim como a seus próprios valores, para dar
sentido à realidade particular. Entretanto, se faz necessário o uso de uma
metodologia de estudo, e o método proposto por weber baseia-se no estado de
desenvolvimento dos conhecimentos, nas estruturas conceituais de que se
dispõe e nas normas de pensamentos vigentes, o que irá permitir a obtenção
de resultados válidos não apenas para si próprio.

O sociólogo trabalha apenas com a realidade e busca características em


comum na sociedade, sendo assim, a elaboração de um instrumento que
auxilie na busca da compreensão dos comportamentos sociais, é fundamental.
O tipo ideal é um modelo de interpretação-investigação, e é a partir dele que o
cientista social irá analisar as sociedades e as formas de ação.

Para Weber, a ação é toda conduta humana dotada de um significado subjetivo


dado por quem a executa e ação social é toda conduta dotada de sentido para
quem a efetua, a ação social deve ser praticada com intenção. A partir disso,
Weber constrói quatro tipos ideais de ação social que podem se enquadrar na
sociedade.

A ação tradicional diz respeito aos hábitos e costumes enraizados, como por
exemplo, comemorar o natal. A ação afetiva é inspirada em emoções
imediatas, sem considerações de meios ou de fins a atingir, como torcer por
um time, o indivíduo pratica a ação porque se sente bem. A ação racional em
relação a valores é aquela em que o individuo considera apenas suas
convicções pessoais e sua fidelidade a tais convicções, como ser honesto, ser
casto... E a ação racional com relação a fins é praticada com um objetivo
previamente definido, visando apenas o resultado.

Weber define a Sociologia como a ciência que pretende entender,


interpretando-a, a ação social, para explicá-la causalmente em seus
desenvolvimentos e efeitos, ou seja, pretende explicar que tipo de
mentalidade leva à realização das ações.

Partindo do conceito de sociologia e das ações sociais podemos então


compreender o que seja relação social, definida por Weber como uma conduta
plural, reciprocamente orientada, dotada de conteúdos significativos que
descansam na probabilidade de que se agirá socialmente de certo modo,
porém o caráter recíproco da relação social não obriga os agentes envolvidos a
atuarem da mesma forma, entendemos que na relação social todos os
envolvidos compreendem o sentido das ações, todos sabem do que se trata
ainda que não haja correspondência. Quanto mais racionais forem às relações
sociais maiores será a probabilidade de que se tornem normas de conduta.

KARL MARX em sua teoria faz uma análise da sociedade capitalista. E

usa em suas formulações o método dialético que cuida de apontar as


contradições constitutivas da vida social que resultam na negação de uma
determinada ordem. Segundo a proposta Marxista o fenômeno social deveria
ser submetido a critica para que as suas potencialidades possam ser reveladas
e assim atualizadas numa forma mais evoluída.

E por que aplicar o materialismo histórico? Porque analisa a sociedade do


ponto de vista material, ou seja, as relações que os homens estabelecem, o
modo como produzem os seus meios de vida, formam a base de todas as suas
relações. Segundo a perspectiva materialista todas as formas econômicas sob
as quais os homens produzem, consomem e trocam, são transitórias e
históricas; sendo o primeiro fato histórico a produção da vida material.

Em se tratando de produção e reprodução Karl Marx difere a condição humana


dos outros animais: Os homens interagem com a natureza de modo consciente
já os animais de forma imediata, não cumulativa. E na busca de controlar as
condições naturais, os homens criam novos objetos que são passados de
geração onde o trabalho é a principal atividade humana, porque é através dele
que o homem não só domina a natureza, como também cresce como indivíduo.

Na reflexão da concepção da sociedade notamos em Marx que a mesma é o


produto da ação recíproca dos homens. Sendo certa uma conexão na história
dos homens porque cada geração posterior encontra forças produtivas
adquiridas pela geração precedente que lhes serve de matéria-prima para a
nova produção. Tudo isso que foi dito fica relacionado às forças produtivas e
relações sociais de trabalho. Entretanto não bastaria, pois o pensamento
Marxista é mais amplo quando conceitua forças produtivas afirmando serem
elas um conjunto dos instrumentos e habilidades que possibilitam o controledas
condições naturais sendo o seu desenvolvimento cumulativo. Mas não
ultrapassaria os limites Marxistas que conforme o autor a divisão do trabalho no
sistema capitalista gera alienação.

Em Marx infraestrutura é a força produtiva e a relação social de produção; e


superestrutura são as ideologias políticas as concepções religiosas, códigos
morais e estéticos, que não tem forma material. A superestrutura existe para
legitimar a infraestrutura. É possível ler em Marx que o surgimento das classes
sociais se dá através do excedente de produção e o surgimento da propriedade
privada dos meios de produção. Segundo ele esta forma de propriedade
acentua a exploração da classe proletária.

Na leitura marxista, entende-se que as lutas de classes são o motor da história


já que as principais transformações estruturais são impulsionadas por meio das
lutas de classes. E a classe exploradora constitui-se no mais potente agente de
mudança. Podendo acrescentar ainda que a luta de classes conduz a ditadura
do proletariado e que esta ditadura não é mais que a transição para a abolição
de todas as classes para uma sociedade sem classes.

A ideia central de Marx em O Capital é a sociedade capitalista, suas


características aspectos e organização. Tendo esta sociedade como base de
análise, podem-se compreender outras formas socioeconômicas. A expressão
elementar da riqueza desta sociedade é a mercadoria, ou seja, os produtos e a
própria força de trabalho, sendo composta, por dois: valor de uso e valor de
troca. Ela satisfaz as necessidades humanas, se efetiva no consumo enquanto
que aquilo que não é consumido não é mercadoria. Para calcular o valor de
troca de uma mercadoria mede-se a quantidade da substância, ou seja, o
tempo de trabalho socialmente necessário. O valor das mercadorias varia de
acordo com os lugares e as épocas

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