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SISTEMA DE ENSINO CONECTADO

MATEMÁTICA

MATHEUS DOS SANTOS SILVA

A INCLUSÃO DE ALUNOS PÚBLICO ALVO DA EDUCAÇÃO


ESPECIAL NO ENSINO REGULAR

Campos dos Goytacazes


2018
MATHEUS DOS SANTOS SILVA

A INCLUSÃO DE ALUNOS PÚBLICO ALVO DA EDUCAÇÃO


ESPECIAL NO ENSINO REGULAR

Trabalho de Temática Interdisciplinar individual entregue


à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como
requisito parcial para a obtenção de média semestral em
atividade interdisciplinar, no curso de Licenciatura em
Matemática.

Campos dos Goytacazes


2018
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1 INTRODUÇÃO

No dia 27 de Dezembro de 2012 foi sancionada a Lei N º 12.764, que institui a


Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Dentre os
direitos regidos pela Lei está o direito de pessoas portadoras do Transtorno do
Espectro Autista, serem incluídas nas classes comuns de Ensino Regular.
Tendo em vista a inclusão de alunos portadores de TEA (Transtorno do
Espectro Autista) na Rede Regular de Ensino, este trabalho tem como objetivo
aprofundar seus conhecimentos no campo de estudo sobre a inclusão, mais
precisamente, a inclusão de alunos que têm autismo.
É de nosso conhecimento que a escola desempenha um grande papel no
desenvolvimento do ser como criança em sua formação, precisamos entender como
se dá o desenvolvimento da criança autista na educação infantil. Em entrevista à
edição especial da Secretaria de Educação Especial/MEC a (Revista de Educação
Especial Inclusão, 1º semestre-2008); o então Ministro da Educação FERNANDO
HADDAD cita. ”... o benefício da inclusão não é apenas para crianças com
deficiência, é efetivamente para toda a comunidade, porque o ambiente escolar
sofre um impacto no sentido da cidadania, da diversidade e do aprendizado.”
O objetivo geral deste trabalho é compreender pontos importantes no que tange
a inclusão de alunos com TEA no ensino regular, salientando como se comunicam,
como estimulá-los e suas relações com os docentes, demais funcionários, outros
alunos, família e sociedade como um todo.

1. TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: DEFINIÇÃO

Para a APA (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION,2013) o autismo é uma


condição caracterizada pelo desenvolvimento acentuadamente anormal e
prejudicado nas interações sociais, nas modalidades de comunicação e no
comportamento. Tais características variam na maneira como se manifestam e no
grau de severidade, estando dificilmente presente da mesma maneira em mais de
uma pessoa.
Desde sua descoberta pelo médico austríaco Leo Kanner em 1943, este
transtorno ou condição mental tem sido motivo de inúmeras discussões e
controvérsias em relação ao seu diagnóstico, causas e tratamentos adequados.
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Sabe-se, por exemplo, que sua origem é determinada por fatores multicausais, mas
não há respostas suficientes que os determinem, especificamente. (Schwartzman,
2011ª).
Tais vertentes científicas, muitas contraditórias entre si, formam a complexa
conjuntura na qual o autismo está inserido, contribuindo para que muitas questões
continuem na obscuridade. Desta forma, tal como aponta Klin (2006), o autismo tem
permanecido um conceito heterogêneo que inclui múltiplos sintomas e uma
variedade de manifestações clínicas em uma amplitude de níveis de
desenvolvimento e de funcionamento, ainda que tenha havido recente tentativa de
delimitá-lo e de simplificá-lo, como feito pela APA (2013).
De acordo com a American Psychiatric Association, (2013); O Transtorno do
Espectro do Autismo (TEA) envolve um conjunto de transtornos
neurodesenvolvimentais de causas orgânicas, caracterizado por dificuldades de
interação e comunicação que podem vir associadas a alterações sensoriais,
comportamentos estereotipados e/ou interesses restritos. Sua manifestação é muito
diversa e seus sinais, embora comumente presentes na infância, podem surgir
somente quando as demandas sociais extrapolarem os limites de suas capacidades.

3. A INCLUSÃO DO ALUNO COM TEA NA EDUCAÇÃO REGULAR

Sabendo que a Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica, a


inclusão dos alunos com TEA nas salas regulares, se torna parte importantíssima no
desenvolvimento dos mesmos para que haja melhor entrosamento no seu
desenvolvimento como aluno e como pessoa na sociedade.
No dia 27 de Dezembro de 2012, foi sancionada a Lei Nº 12.764, que institui a
Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, dentre os
direitos regido pela Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com
Transtorno do Espectro Autista.
Art. 3º. São direitos da pessoa com transtorno do espectro autista:
I – a vida digna, a integridade física e moral, o livre desenvolvimento da
personalidade, a segurança e o lazer;
II – a proteção contra qualquer forma de abuso e exploração;
III – o acesso a ações e serviços de saúde, com vistas à atenção integral às suas
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necessidades de saúde, incluindo: a) o diagnóstico precoce, ainda que não


definitivo; b) o atendimento multiprofissional; c) a nutrição adequada e a terapia
nutricional; d) os medicamentos; e) informações que auxiliem no diagnóstico e no
tratamento;
IV – o acesso: a) à educação e ao ensino profissionalizante; b) à moradia, inclusive
à residência protegida; c) ao mercado de trabalho; d) à previdência social e à
assistência social. (BRASIL, 2012, p. 2).
Mesmo havendo o direito à inclusão, a presença do autista no ensino regular
tem sido um desafio ao corpo docente e a todos os funcionários envolvidos nessa
relação inclusiva. Nos últimos anos, vários estudos foram feitos, investigando a
escolarização dos alunos portadores do TEA na rede de ensino regular. “Essas
pesquisas revelam que o sentimento de despreparo tem sido prevalente entre os
docentes dos alunos com Autismo, que atuam no contexto da sala de aula regular
(Pimentel & Fernandes, 2014; Salgado, 2012)”.
Durante a fase do processo de inclusão, é importante que a escola considere
as especificidades de cada e compreendendo seus diferentes comportamentos
perante ao docente e os demais colegas de classe, garantindo o acesso, a
interação, tolerância e respeito às diferenças. Para o melhor desempenho da
inclusão desde alunos, é importante que haja capacitação específica para que a
interação entre docente e aluno seja dada da melhor forma, sem que haja transtorno
na socialização e escolarização desse aluno na rede regular.
Uma pesquisa feita pelo Censo Escolar e apresentada na edição Revista
Inclusão-1º semestre de 2008, uma evolução nas matrículas de alunos autistas na
Rede de Ensino Regular, de 337.326 em 1998 para 700.624 em 2006, expressando
um crescimento de 107%.
Esse número só tem aumentado desde então, Fernando Haddad foi
perguntado em entrevista a mesma edição se perante a tantos avanços ainda é
possível falar em retrocessos, em resposta o então Ministro da Educação citou; “Não
vejo razão para temores de retrocesso, muito pelo contrário, entendo que é um
momento auspicioso da educação inclusiva e da equalização das oportunidades.
É isso que está acontecendo neste momento. Nós temos que ter uma
estratégia de construção de um novo paradigma na educação, ainda mais sólido,
ainda mais consistente, ainda mais visível. A Convenção sobre os Direitos das
Pessoas com Deficiência, recentemente aprovada pela ONU, demonstra o caráter
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irreversível desta proposta, que estabelece o compromisso dos países para


assegurar um sistema de educação inclusiva em todos os níveis de ensino e adotar
medidas para que as pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema
educacional”.

4.CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estudo considera que a inclusão do aluno com Transtorno do Espectro


Autista na Educação Regular possibilita com que o mesmo tenha um bom
desenvolvimento quanto aluno e pessoa no âmbito acadêmico e social. Ao decorrer
do processo de inclusão se torna de extrema necessidade que o corpo docente e
instituição de ensino regular compreenda suas particularidades, para garantir assim,
a interação social, o desenvolvimento, a aprendizagem, a compreensão da
diversidade humana e o respeito.
Para o autista é importante a total interação entre família e corpo docente
para melhor desenvoltura no âmbito social e escolar, total atenção, paciência e
profissionalismo nessa caminhada, onde a inclusão se mostra um novo mundo a se
desbravar pois há vários sentimentos, como ansiedade, estresse e nervosismo.
Aos professor um olhar diferente, pois precisará dar atenção individual, investir em
recursos para melhor desenvolvimento no ambiente escolar, social e familiar.
É de extrema importância a preparação desses docentes para mediar e encaminhar
os alunos portadores de TEA à sociedade, igualando-os aos demais e ensinando
sobre a diversidade social e interpessoal de cada individuo.
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REFERÊNCIAS

SILVA, SOUZA E HACHIME, O aluno com Transtorno do Aspectro Autista:


Inclusão escolar e seus desafos. Educação, Batatais, v. 6, n. 3, p. 123-141,
jul./dez. 2016 Disponível em: file:///C:/Users/cliente/Downloads/sumario7.pdf

GUEDES, A Produção Científica Brasileira sobre Autismo na Psicologia e na


Educação. Psicologia: Teoria e Pesquisa Jul-Set 2015, Vol. 31 n. 3, pp. 303-309.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ptp/v31n3/1806-3446-ptp-31-03-00303.pdf

Schmidt. Nunes; Pereira; Oliveira; Nuernberg; Kubaski, Inclusão escolar e


autismo: uma análise da percepção docente e práticas pedagógicas Revista
Psicologia: Teoria e Prática, 18(1), 222-235. São Paulo, SP, jan.-abr. 2016.
UniversidadePresbiterianaMackenzie,Disponívelemfile:///C:/Users/cliente/Downloads
/1518700059993%20(1).pdf

Revista Inclusão, disponível em:


file:///C:/Users/cliente/Downloads/1518700070576%20(1).pdf

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