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APOSTILA DE ESTRUTURAS I – PRIMEIRO BIMESTRE

I.CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS


Os componentes de uma estrutura são chamados de elementos, barras ou membros estruturais. Eles devem
ser capazes de receber e transmitir esforços, e se dividem em três grupos de acordo com suas dimensões:

 Unidimensionais: elementos retilíneos (vigas, pilares, barras, travessas e colunas) y


 Bidimensionais: elementos em folhas (lajes e paredes)
 Tridimensionais: elementos sólidos (blocos, sapatas)
Para o cálculo de lajes, que são estruturas bidimensionais, sem serão consideradas as x
forças atuantes em duas direções, com mostra a figura ao lado:

II.TIPOS DE LAJES
LAJE PROTENDIDA

 Tem deformação menor do que outras lajes;


 Estrutura mais econômica devido ao emprego de aços de maior resistência;
 Retirada antecipada do escoamento e das formas;
 A falta de vigas oferece vantagens evidentes para execução das obras quanto à economia, tanto de
material quanto de tempo;
 Vence grandes vãos.
LAJE PRÉ-FABRICADA

 São todas lajes cujas partes constituintes são fabricadas em larga escala por indústrias;
 Existem diversos tipos, sendo as mais usadas, as lajes com vigas treliçadas e as com vigotas de concreto
armado.
LAJE TRELIÇADA

 São formadas por nervuras pré-moldadas (treliça ou vigota), lajotas (normalmente cerâmicas) e uma
“capa de concreto” moldada no local;
 Vencem grandes vãos livres e suportam altas cargas;
 Capacidade de suportar paredes apoiadas diretamente sobre a laje, fazendo-se previamente as
considerações necessárias;
 Redução da quantidade de vigas e pilares, ganhando espaço interno;
 Economia e melhor tempo de trabalho;
 Menor peso próprio com consequente alívio das cargas;
 As nervuras podem ser treliças ou vigotas. Nas treliças o aço fica aparente, e sua resistência é maior. Já
nas vigotas, o aço não fica exposto, e essa é ideal para vãos menores.
LAJE COGUMELO OU NERVURADA

 Executadas com um sistema de nervuras para diminuir a quantidade de material, gerando diminuição no
custo e no peso das lajes, principalmente por não necessitar de vigas;
 Ao invés de se apoiarem em vigas que transmitiriam os esforços aos pilares, apoiam-se diretamente
neles, ou seja, nesse processo construtivo não se utiliza vigas entre pilares/laje;
 Nesse tipo de laje é muito importante considerar o esforço de punçoamento, que é a tendência de
perfuração que o pilar exerce na laje. Se resolve com um capitel, um coroamento do fuste (topo) do pilar.
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LAJE MACIÇA

 Possui seção homogênea, executadas sobre formas, que as moldam, e escoramentos, que as sustentam
até que adquiram resistência própria;
 De modo geral, não são aplicadas em construções residenciais e outras de pequeno porte, pois nesses
tipos de construção as lajes pré-fabricadas apresentam vantagens nos aspectos custo e facilidade de
construção.

III.CONHECENDO ALGUNS CONCEITOS BÁSICOS PARA O CÁLCULO


Uma laje sempre terá duas dimensões, conhecidas como lx e ly. Essas duas dimensões sempre serão
informadas nos exercícios, e o lado da laje que equivale a lx ou ly, vai variar de acordo com o tipo de caso
daquela determinada laje. Para isso, é necessário descobrir qual tipo de laje tratada em cada ocasião,
olhando nas tabelas de casos. Os tipos de lajes são definidos pela quantidade de engastes e a distribuição
dos mesmos.

Quando a tabela de caso a ser usada não informar qual lado da laje equivale a lx ou ly, há uma regra que diz
que, lx sempre será o menor lado da laje.

Como saber quando e onde ocorre engaste nas lajes? Quando você possuir mais de uma laje. Nesse caso o
engaste existirá na face de contato entre as lajes.

Toda laje vai possuir momentos positivos (mx e my), que ocorrem no centro da laje. As lajes que possuírem
engaste, possuirão momentos negativos (nx e ny), que ocorrem no local do engaste. Caso as lajes possuam
engaste somente em um sentido, ela só terá um momento negativo.

De acordo com o caso da laje, a mesma possuirá uma certa quantidade de reações de apoio. Essas reações
de apoio sempre serão transmitidas para as vigas que por sua vez, transmitirá a carga para os pilares.

A carga atuante da laje, conhecida como q, é a soma de todas as cargas que atuam na laje, ou seja, o peso
próprio (PP), o peso do revestimento e a carga acidental.

Carga acidental, será encontrada sempre em tabela, e está relacionada com o ambiente do qual a laje
pertence. Caso o enunciado não informe o valor, olhar sempre na tabela de cargas acidentais.

IV.PASSO A PASSO DO EXERCÍCIO


Passo 1 – Interpretar a laje
Descobrir qual tipo de laje que será calculada, olhando nas tabelas de casos. Ao descobrir a laje, graças à
tabela, é possível apontar onde ocorrem as reações de apoio (R1, R2, R3 e R4). Deve-se levar em
consideração, que a quantidade de reações é diferente em cada caso de laje.
Outros dados que devem ser apontados nessa etapa do cálculo, são as dimensões da laje, e qual lado é
considerado ly e qual lado é considerado lx.
Passo 2 – Calcular a carga atuante (q)
Sabendo de qual laje se trata, deve-se calcular a carga atuante (q). Sua fórmula não é dada no formulário.
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q = P.P. + Revestimento + Carga Acidental
Importante ver a unidade das cargas, que deve ser sempre em kN/m² (Exemplo: 2,5 kN/m²). Caso apareça
algum valor em kgf/m³, (Exemplo: 2500 kgf/m³), dividir por 1000.
A unidade de q será sempre kN/m².
Passo 3 – Calcular a atura mínima (hmin)
A altura mínima é encontrada simplesmente dividindo lx por 40. Entretanto, lx somente nesse cálculo, deve
estar em cm. (Dividir o valor por 100). A unidade de hmin será sempre cm.
hmin = lx/40
Caso dê um valor quebrado, arredondar sempre para cima, pois não é possível fazer lajes com valores tão
específicos. E se o valor for menor que 8, sempre deverá ser arredondado para 8cm.
Passo 4 – Descobrir quais valores da tabela de casos, usar
Para descobrir qual linha usar, deve-se dividir ly por lx, e de acordo com o valor encontrado, selecionar a
linha na tabela. Aconselho anotar TODOS os valores. A fórmula pode ser encontrada na própria tabela. Esse
valor não tem unidade de medida.
ε = ly/lx
Obs.: Nem sempre o valor de ε estará na tabela, sendo necessário calcular os valores restantes de forma
proporcional.
Passo 5 – Calcular os momentos
Calcular sempre os momentos positivos de todas as lajes, e quando houver, calcular os momentos negativos.
A unidade dos momentos será sempre kNm.
Momentos positivos: Mx = q * (lx²/mx) My = q * (lx²/my)
Momentos negativos: Xx = q * (lx²/nx) Xy = q * (lx²/ny)
Passo 6 – Calcular as reações de apoio
As reações acontecem nas laterais das lajes, e são no máximo 4, mas podem ser em menor quantidade. A
unidade das reações será sempre kN/m.
R1 = q * lx * V1 R2 = q * lx * V2 R3 = q * lx * V3 R4 = q * lx * V4
Passo 7 – Calcular a flecha da laje
Para realizar esse cálculo é necessário calcular o Ecs primeiro e só então calcular a flecha. O cálculo do Ecs
usa o fck, valor informado no enunciado. O resultado será em MPa, por isso deve ser sempre convertido em
kN/m², multiplicando por 1000.

Ecs = 0,85 * 5600 * √𝑓𝑐𝑘

Por fim, se calcula a flecha, que será sempre encontrada em metros e deverá ser transformada em
centímetros. Divide por 100.
f = (q * lx4) / (Ecs * h3 * w)
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V.EXERCÍCIOS
EXERCÍCIO 1. Dada a laje abaixo, calcular os momentos fletores, as reações de apoio e a flecha.
450cm Fck = 25 MPa
Peso Próprio = 2,5 kN/m²
300cm
Revestimento = 1,5 kN/m²
Ambiente = Cozinha

EXERCÍCIO 2. Dada a laje abaixo, calcular os momentos fletores, as reações de apoio e a flecha.
6,25m
Fck = 20 MPa
Peso Próprio = 2,5 kN/m²
5,00m
Revestimento = 1,0 kN/m²
Ambiente = Depósito de livros

EXERCÍCIO 3. Dada a laje abaixo, calcular os momentos fletores, as reações de apoio e a flecha.
Fck = 30 MPa
Peso Próprio = 2,5 kN/m²
L01 L02 6,00m
Revestimento = 2,0 kN/m²
Ambiente Laje 01 = Estacionamento
5,00m 4,50m
Ambiente Laje 02 = Estacionamento

 Qual o calor da carga que ocorre em cada viga?


 Qual a carga total que chega em cada pilar?

EXERCÍCIO 4. Dada a laje abaixo, calcular os momentos fletores, as reações de apoio e a flecha.
Fck = 20 MPa
Peso Próprio = 2,5 kN/m²
L01 L02 6,00m
Revestimento = 2,0 kN/m²
Ambiente Laje 01 = Quarto
4,50m 3,50m
Ambiente Laje 02 = Bwc

 Qual o calor da carga que ocorre em cada viga?


 Qual a carga total que chega em cada pilar?
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VI.TABELA DE CARGA ACIDENTAL E FORMULÁRIO

Local Carga acidental (kN/m²)


Hall de banco 3
Sala de depósito de livro 4
Salão de dança de clubes 5
Edifício residencial (dormitório, sala, copa, cozinha e banheiro) 1,5
Edifício residencial (despensa, lavanderia e área de serviço) 2
Forros 0,5
Escadas e lajes de garagens 3

FORMULÁRIO
Mx = q * (lx²/mx) My = q * (lx²/my)

Xx = q * (lx²/nx) Xy = q * (lx²/ny)

R1 = q * lx * V1 R2 = q * lx * V2 R3 = q * lx * V3 R4 = q * lx * V4

hmin = lx/40

f = (q * lx4) / (Ecs * h3 * w) Ecs = 0,85 * 5600 * √𝑓𝑐𝑘

K6 = 105 * (bd²/M) As = (k3/10) * (M/d) As min = 0,15 * hmin

l máx / 4 l máx / 5 25* Ø

(𝑋1 + 𝑋2)/2
𝑋∗ ≥ {
0,8 ∗ 𝑋 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟

Δ = X maior - X* Para compensar momento utilizar Δ/2

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