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Linguagem brasileira de sinais.

“É através da audição que aprendemos a identificar e reconhecer


os diferentes sons do ambiente. As informações trazidas pela
audição, além de funcionarem como sinais de alerta, auxiliam o
desenvolvimento da linguagem, possibilitando a comunicação
oral com nossos semelhantes. ”

Nesta resenha, iremos tratar sobre o assunto, de inclusão das pessoas que possuem
deficiência auditiva e da fala. Não foi fácil para eles. No início, na Grécia e até alguns
séculos atrás essas pessoas com deficiência auditiva e da fala, não considerados cidadãos
deveriam ficar excluídos da sociedade.

“No ocidente, os primeiros educadores de Surdos de que se tem notícia, começam a surgir
a partir do século XVI. Um deles foi o médico, matemático e astrólogo italiano Gerolamo
Cardano (1501-1576), cujo primeiro filho era surdo. Cardano afirmava que a surdez não
impedia os Surdos de receberem instrução. Ele fez tal afirmação depois de pesquisar e
descobrir que a escrita representava os sons da fala ou das ideias do pensamento. ” A
partir daí, que começou a incluir esses deficientes na sociedade.

Em 1620, o padre espanhol Juan Pablo Bonet (1579-1633),


filólogo e soldado a serviço secreto do rei, considerado um dos
primeiros preceptores de surdos, criou o primeiro tratado de
ensino de surdos-mudos (termo que se refere ao passado, hoje em
desuso) que iniciava com a escrita sistematizada pelo alfabeto,
que foi editado na França com o nome de Redação das Letras e
Artes de Ensinar os Mudos a Falar. Bonet foi quem primeiro
idealizou e desenhou o alfabeto manual. Ele, em seu livro, destaca
como ideia principal que seria mais fácil para o surdo aprender a
ler se cada som da fala fosse substituído por uma forma visível.

Jacob Rodrigues Pereira (1715-1780) foi um educador de Surdos português (emigrou para
a França ainda criança) que, embora usasse a Língua de Sinais com fluência, defendia a
oralização dos Surdos. Seu trabalho consistia na desmutização por meio da visão (usava
um alfabeto digital especial e manipulava os órgãos da fala de seus alunos). Educou doze
alunos, todos eles usuários de linguagem oral. Existem relatos que colocam em risco o
seu método, ressaltando que ele era professor somente de alunos que não eram
completamente Surdos o que facilitava a oralização. Temos alguns estudos que indicam
que a escrita não era vista como inserção do sujeito na sociedade, mas sim como uma
tentativa de substituir o que lhe faltava, a fala (HONORA; FRIZANCO, 2009).

Os surdos e mudos, muitas vezes foram colocados em escanteio, mas aos poucos estão
revendo os seus lugares na sociedade.
Dessa forma, como foi a chegada da língua de sinal aqui no Brasil?
A educação dos surdos teve início durante o Segundo Império, com a chegada do
educador francês Hernest Huet, ex-aluno surdo do Instituto de Paris, que trouxe o alfabeto
manual francês e a Língua Francesa de Sinais. Deu-se origem à Língua Brasileira de
Sinais, com grande influência da Língua Francesa. Huet apresentou documentos
importantes para educar os Surdos, mas ainda não havia escolas especiais. Solicitou,
então, ao Imperador Dom Pedro II1, um prédio para fundar, em 26 de setembro de 1857,
o Instituto dos Surdos-Mudos do Rio de Janeiro, atual Instituto Nacional de Educação dos
Surdos – INES. O Instituto inicialmente utilizava a Língua dos Sinais, mas em 1911
passou a adotar o Oralismo puro, seguindo a determinação do Congresso Internacional de
Surdos-Mudos de Milão. Dr. Menezes Vieira, que trabalhou no Instituto, defendia este
método afirmando que nas relações sociais o indivíduo Surdo usaria a linguagem oral e
não a escrita, sendo esta secundária para ele. Além disso, ele tinha como convicção ser
um desperdício alfabetizar Surdos num país de analfabetos. Para ele, “a fala seria o único
meio de restituir o surdo-mudo na sociedade” (SOARES, 1999).

Entre os anos 1930 e 1947, o Instituto esteve sob a gestão do Dr. Armando Paiva Lacerda
e foi durante esse período que foi desenvolvida por ele a Pedagogia Emendativa do Surdo
Mudo que mais uma vez destaca que o método oral seria a única maneira do Surdo ser
incluído na sociedade.

Assim, na década de 70, com a visita de Ivete Vasconcelos, educadora de surdos da


Universidade Gallaudet, chegou ao Brasil a filosofia da Comunicação Total e, na década
seguinte, a partir das pesquisas da professora linguista Lucinda Ferreira Brito sobre a
Língua Brasileira de Sinais e da professora Eulalia Fernandes, sobre a educação dos
surdos, o Bilinguismo passou a ser difundido. Atualmente, essas três filosofias
educacionais ainda persistem paralelamente no Brasil.

Doravante, temos os seguintes níveis de surdez:


* Surdez leve, a criança consegue perceber os sons da fala, consegue adquirir e
desenvolver a linguagem oral. O caso, normalmente, é diagnosticado já tardiamente e,
por ser a audição próxima ao normal, não se coloca, normalmente, o aparelho auditivo.
* Surdez moderada, o desenvolvimento da fala e de uma linguagem da criança já se dá de
uma forma mais gradual, com apresentação de alterações articulatórias por não perceber
nitidamente todos os sons com precisão. Não se consegue também perceber a fala em
ambientes com ruídos, possuindo dificuldades no aprendizado da leitura e da fala, além
de ser desatenta.
*Surdez severa, a criança já tem muitas dificuldades em adquirir fala e linguagem de
forma espontânea e, em contexto familiar, pode vir a desenvolver algum vocabulário e
necessitar do uso de aparelho.
*Surdez profunda, dificilmente a criança conseguirá desenvolver uma linguagem oral de
forma concedida, só percebe sons intensos, como trovões, bombas, avião, e, quase
sempre, faz uso da leitura orofacial, necessitando de aparelhos e de implantes cocleares.
Sendo assim, podemos detectar a surdez desde novinho, quando o bebe nasce pode ser
feito o teste da orelhinha. Podendo assim, ser tratada mais cedo para fazer um tratamento
para a criança poder ter alguma chance de ter uma melhora.

Passando para a linguagem de sinais.

Ao contrário do que muitos imaginam, as Línguas de Sinais não são simplesmente


mímicas e gestos soltos utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação. São línguas
com estruturas gramaticais próprias. Atribui-se às Línguas de Sinais o status de língua
porque elas também são compostas pelos níveis linguísticos: o fonológico, o morfológico,
o sintático e o semântico (que veremos em detalhes ao longo do curso). No momento,
faremos apenas uma breve apresentação das inúmeras possibilidades da LIBRAS.

As línguas de sinais são naturais, pois surgiram do convívio entre as pessoas. Elas podem
ser comparadas à complexidade e à expressividade das línguas orais, pois pode ser
passado qualquer conceito, concreto ou abstrato, emocional ou racional, complexo ou
simples por meio delas. Trata-se de línguas organizadas e não de simples junção de
gestos. Por este motivo, por terem regras e serem totalmente estruturadas, são chamadas
de LÍNGUAS.

As línguas de sinais não são universais. Cada uma tem a sua própria estrutura gramatical
e assim, como não temos uma língua oral única, também não temos apenas uma língua
de sinais. A língua de sinais, assim como a língua oral, é a representação da cultura de
um povo. Mesmo países com a mesma língua oral possuem línguas de sinais diferentes.
Um exemplo é o caso de Brasil e Portugal. Por mais que estes países possuam a mesma
língua oral, possuem línguas de sinais diferentes, com características próprias. O contrário
acontece com os Estados Unidos e o Canadá, que possuem a mesma língua oral e a mesma
língua de sinais (HONORA; FRIZANCO, 2009).

Pois bem, na língua brasileira de sinais, temos os gestos feitos com as mãos e as
expressões corporais que traduzem o que eles querem nos passar/informar.
Logo, esse resumo da matéria foi bem sucinto, para não ficar muito longo. Os surdos,
estão ganhando o seu espaço agora, mas tem certas coisas que devem melhorar, como a
escola normal ter a inclusão é muito bom, mas temos que ter professores e auxiliares
capacitado para fazer essa inclusão. Pois ainda, não está sendo fácil. Mas esperamos que
no futuro tenhamos uma educação de qualidade tanto para os deficientes quando os alunos
sem deficiência.

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