A psicologia cognitiva deriva seu nome do latim cognoscere que significa conhecer.
A capacidade para aprender qualquer conteúdo cognitivo está sempre dependente da fase do
desenvolvimento intelectual atingindo o ambiente. Pode facilitar ou impedir o esenvolvimento
intelectual, tem menos influência do que a maturação.
A prespectiva cognitiva-desenvolvimento
Jean Piaget acredita que as crianças tentam naturalmente entender o mundo durante a infância e a
adolescências.
Tentam entender o mundo fisico quanto social, por exemplo os bébés querem conhecer os objectos,
o que acontece quando empurram um brinquedo para for a da mesa o brinquedo cai. Querem
também conhecer as pessoas que cuidam delas que alimentam.
Piaget afirmava que no esforço da compreensão do mundo as crianças agem como cientistas que
criam teorias sobre o mundo fisico e social. Elas tendem resumir tudo que sabem sobre o objecto e
as pessoas em uma teoria completa. As teorias das crianças são testada diariamente pela
experiência porque as levam a esperar que certas coisas aconteçam.
Piaget acreditava também que em certos pontos críticos do seu desenvolvimento as crianças
compreendem que havia falhas básicas em sua teoria, quando isso acontecia ele revisava a teoria
radicalmente. Essa mudança é tão fundamental que a teoria revisada é em certo sentido uma teoria
nova.
Piaget afirmava que a revisão radical ocorre em três vezes ao longo do desenvolvimento por volta
dez dois anos de idade, depois por sete finalmente logo antes da adolescência.
Cada estágio representa uma mudança fundamental em como uma criança entende e organiza o seu
meio ambiente.
Teoria de Piaget
Piaget (1896-1980) propôs uma teoria de desenvolvimento cognitivo constituida por quatro fases
distintas que ocorrem num processo fixo ao longo da infância e adolescência. Cada uma destas fases
constitui uma estrutura de desenvolvimento específico e foram assim designados:
A ordem destas fases é invariante mas há alguma variabilidade no tempo em que cada criança atinge
cada fase.
Nesse periodo a inteligência e a aquisição do conhecimento se dão pelo contato e acções que os
bébés têm com os objectos. Eles desenvolvem a capacidade de reconhecer a existência de um
mundo externo a eles, tendo autonomia para explorá-lo e construir sua percepção de mundo.
Para Piaget, po volta dos 9 a 10 meses, a criança adquiri a capacidade de permanência do object,
ou seja, o objecto continua existindo para a criança mesmo na sua ausência visual e descreve
que, inicialmente, no conjunto das impressões que a criança tem de mundo, ela reconhece e
distingue certos grupos estáveis, denominados de quadros.
Quando não percebe um objecto ou pessoa nesse quadro, a criança ainda não tem maturidade
para entender que os objectos continuam a existir, mesmo quando não estão presentes.
As principais caracteristicas:
O conhecimento do mundo pelo bébé está baseado nos sentidos e nas habilidades motoras, ao final
do período ele emprega representação mental.
2. Estágio Pré-Operacional (dos 2 aos 6 anos)
Neste estágio a criança ja deve ser capaz de manipular o seu ambiente simbolico atraves do que vê
no mundo la for em seus pensamentos. Durante esses estágio, a criança apreesnde a representar os
objectos por palavras e a manipular as palavras mentalmente. Ela passa a ser capaz de pensar sobre
açoes e objectos que não estão presentes no seu campo visual.
O periodo pré-operatório é caractezido por consideraveis mudanças fisicas, as quais são um desafio
para os pais e educadores, como para as proprias crianças. Neste periodo, a maturação
neurofisiologica completa-se permitindo o desenvolvimento de novas habilidades, como a
acomodação motora fina – pegar pequenos objectos com as pontas dos dedos assegurar lapis
correctamente e consiguir fazer os delicados movimentos exigido pela escrita.
As principais caracteristicas:
Nessa fase, as crianças conseguem trabalhar mentalmente a informação simbolica, por meio da
operação mental. Algumas habilidades importantes nesta etapa do desenvolvimento são a
reversibilidade e a equivalência. A reversibilidade implica no conhecimento das crianças de que uma
acção pode ser revertida, voltando ao seu estado inicial. Por exemplo: se dois corpos do mesmo
tamanho possuem a mesma a quantidade de água e um deles é despejado em um copo mais fino a
criança compreendera que os copos apesar de aparecia diferente contém o conteudo a mesma
quantidade de liquido. Esse pensamento é possivel porque a criança sabe que retornando agua para
o primeiro copo a quantidade sera a mesma. Crianças mais novas tendem a atribuir uma maior
quantidade de aga ao copo mais alto devido a sua aparencia.
A criança entende e aplica perações lógicas e a experiencia desde que estajam centradas.
4. Estágio Operatório Formal (Adolescência em diante)
1. Assimilação
Exemplo da Assimilação
Uma criança que esta a apreender a reconhecer animais até o momento o único animal que ela
conhece e te organizado na mente é o cão. Pois quando a criança vê outro que possui uma
semelhança com cão, sendo por exemplo castanho, quadrupedo, tem cauda e pescoço, ela dirá que
é cão.
2. Acomodação
Acomodação é o processo mental pelo qual os mecanismos mentais são alterados em função das
novas experiências provenientes da assimilação:
Trata da adaptação do conhecimento interno aos estímulos externos e surge quando o ambiente já
não se ajusta mas aos conhecimentos existentes.
O exemplo anterior de assimilação, a criança poderia reformular o seu conceito geral de cão
dividindo-os em cão castanho e quadrupedes, tem uma cauda e pescoço. Por meio da iteração, da
assimilação e da acomodação, as crianças vão aperfeiçoando as suas categorias de conhecimento,
buscando sempre um equilibrio entre essas categorias e ao mundo externo.
Acomodação pode ser de duas formas visto que se pode ter duas alternativas.
Criar um novo esquema no qual se possa encaixar o novo estímulo.
Após ter havido acomodação, a criança tenta novamente encaixar o estímulo num esquema e aí
ocorre assimilação.
Por isso, acomodação não é determinada pelo objecto e sim pela actividade do sujeito sobre este,
para tentar assimila-lo.
Equilibrio
4 Acomoda-se e modfica-se;
Em outras palavras, Piaget em 1975 define que o eqilibrio cognitivo implica em afirmar que:
Esta equilibração é necessária porque uma pessoa só assimila estímulos, acabaria com alguns
poucos esquemas cognitivos, muito amplos e por isso incapaz de detectar diferenças nas coisas.
Segundo WADSWORTH (1996) uma criança ao experiênciar um novo estímulo (ou um estímulo velho
outra vez), tenta assimilar o estímulo ao à esquema existente. Se ela for bem sucedida, o eqilibrio,
em relação a aquela situação estimuladora particular, é alcançado o momento. Se a criança não
consegue assimilar o estímlo, ela tenta então fazer uma acomodação, modificando um esquema ou
criando um esquema novo. Quando isso é feito, ocorre assimilação do estímulo e, nesse momento, o
equilibrio é alcançado.
Desequilibrio-Assimilação-Acomodação-Equilibrio
A construção do conhecimento ocorre quando acontecem acções fisicas ou mentais sobre objectos
que, provocando um desequilibrio resultam em assimilação ou acomodação e assimilação dessas
acções e assim, em construção do esquema ou conhecimento. Em outras palavras uma vez que a
criança não consegue assimilar o estímulo ela tenta fazer uma acomodação e após, uma assimilação
e o equilibrio então alcançado.