Autor: Marcos
A tradição afirma que Marcos foi companheiro de Pedro, razão por que esse livro é
chamado “O evangelho de Pedro” por alguns escritores antigos.
O estilo é vivo e pitoresco. Grande parte do tema também está presente em Mateus
e Lucas, mas não se trata de simples repetição, pois Marcos contém muitos detalhes
que não aparecem nos outros evangelhos.
Tal como o evangelho de João, Marcos também começa com uma declaração da
divindade de Jesus Cristo, sem, contudo, se estender nessa doutrina.
O cuidadoso estudo do livro revelará, sem dúvida, que o objetivo do autor é ressaltar
as obras maravilhosas de Jesus, em vez de testificar sua deidade com afirmações
repetidas.
Embora ressalte o poder divino de Cristo, o autor alude com freqüência aos
sentimentos humanos de Jesus. sua decepção, 3:5; seu cansaço, 4:38; seu
assombro, 6:6; seus gemidos, 7:34; 8:12; seu afeto, 10:21.
Mateus olha para trás e ocupa-se principalmente das profecias, visando aos leitores
judeus, e dá muito espaço aos discursos do Senhor.
Marcos é mais condensado. Diz pouco acerca das profecias e apresenta um resumo
dos discursos, mas enfatiza as obras poderosas de Jesus.
VI. Acontecimentos da Semana da Paixão, 11:1, 12, 13, 14, 15, 16:8
Referência Bibliográfica
Tema: Jesus Cristo como o Servo de Jeová (Is 42.1-21; 50.4-11; 52.13-53.12; Zc
3.8; Mc 10.45; Fp 2.5-8). O caráter de servo é visto durante todo o livro. Não há a
genealogia de Cristo, pois quem dá a genealogia de um servo? É um evangelho de
ações e obras, em vez de palavras. Foi escrito por inspiração divina, assim como
Lucas e Paulo a receberam de Deus (Lc 1.3; G1 1.12-16; 2.2), e não de fontes
humanas, como alguns alegam. Detalhes da fadiga de Cristo (4.38; 11.12; 14.36);
compaixão (6.34; 8.2); amor (10.21); postura (4.38-40; 15.5); solidão (1.35; 6.3-32);
admiração (6.6); pesar (3.5); suspiros (7.34; 8.12); raiva (3.5; 10.14); e outros fatos
(1.35; 3.7; 4.1,38; 6.7,40; 12.41; 13.3; 15.39 etc.) enfatizam a idéia de Servo contida
no livro.
Referência Bibliográfica
Análise
Esboço
A RESSURREIÇÃO, 16.1-20
Referência Bibliográfica