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DIREITO ADMINISTRATIVO
Profº Romoaldo Goulart
SERVIDOR PÚBLICO
LICITAÇÕES
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1- A licitação tem uma finalidade dúplice que é buscar a proposta mais vantajosa
(não necessariamente o menor preço) e oportunizar a todos a contratar com o
governo (isonomia).
2- Sempre que possível, as compras deverão ser realizadas através do Sistema de
Registro de Preços (SRP).
3- A modalidade licitatória não prevista na lei 8.666/93 é o pregão, onde não há de
se falar em comissão licitatória, mas sim pregoeiro e equipe de apoio, e também
não caberá pedir garantias.
CONTRATOS
1- As garantias para o contrato serão de até 5%, no caso de ser complexo, de alto
risco, poderá ser de até 10%, já para as licitações (procedimento) poderá ser de
até 1%.
2- O que caracteriza o contrato administrativo é a possibilidade de se valer de
cláusulas exorbitantes.
3- Caducidade é a extinção de um contrato de prestação de serviço público em
decorrência do interesse público, enquanto que a caducidade é a extinção em
decorrência de irregularidade praticada pelo contratado.
ATOS ADMINISTRATIVOS
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DIREITO PENAL
Profº Geovane Moraes
Princípio da Legalidade:
XXXIX – Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem a prévia
cominação legal.
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A lei penal que de algum modo beneficiar o réu retroagirá, tendo transitado
ou não a sentença condenatória, como ocorre, por exemplo, quando a lei posterior
vem a reduzir a quantidade de pena imposta em relação à dada conduta delituosa
ou contravencional.
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Art. 2º do CP: Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de
considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da
sentença condenatória.
Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-
se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada
em julgado.
DICA para que seja encontrada a lei mais benigna, basta fazer a comparação
entre os dispositivos que interessam ao caso. A lei mais benigna pode ser aquela
que comina pena de menor duração; a que comina pena de detenção em vez de
reclusão; aquela que contenha circunstâncias atenuantes; aquela que dá ao fato
definição de contravenção e não de crime, entre outros.
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lei temporária; a lei que fixa a declaração do estado de sítio ou de emergência é lei
excepcional. A lei temporária vigora até extinguir-se o prazo de duração previsto
para a mesma; a lei excepcional vigora enquanto persistirem as circunstâncias que
a motivaram.
A lei excepcional é promulgada para regular fatos ocorridos dentro de
uma situação irregular, a lei perde sua vigência, cessada a excepcionalidade que a
motivou.
A lei temporária é aquela norma cuja vigência é previamente fixada pelo
legislador. Decorrido o prazo determinado, a lei deixa de existir sem necessidade de
outra norma para sua revogação.
Como ambas existem para regular situações transitórias, foram reunidas sob
a denominação de leis de eficácia transitória.
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- O crime será doloso quando o agente objetiva o resultado ou assume o risco de produzi-
lo. Será culposo quando o agente deu causa ao resultado por imperícia, imprudência ou
negligência. Cuidado com algumas cascas de banana:
a) dolo direto o agente busca o resultado delituoso;
b) dolo eventual embora não objetive diretamente o resultado delituoso, o agente
assume o risco de produzi-lo, ou seja, não está nem um pouco preocupado com as
conseqüências da sua conduta. (Eu quero que se lasque)
c) culpa inconsciente o agente não previu antecipadamente a possibilidade de
produzir danos aos bens jurídicos. (Alopração, alesamento, descuido, falta de cuidado,
menino de prédio que se mete a fazer o que não sabe)
d) culpa consciente o agente visualizou antecipadamente a possibilidade de, com sua
conduta, produzir dano ao bem jurídico, mas acreditou sinceramente que este dano não
iria acontecer. (Lascou foi tudo, eu tinha certeza que isto não ia acontecer).
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não era razoável exigir-se. Não pode alegar estado de necessidade quem têm o dever
legal de enfrentar o perigo, desde que esteja no exercício deste dever e que lhe seja
possível nas circunstâncias agir.
II - em legítima defesa repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou
de outrem, usando moderadamente dos meios necessários.
III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.
Erro de tipo o agente desempenha uma conduta por acreditar que ela não corresponde
a crime previsto no ordenamento penal, ou seja, ele só pratica a conduta por acreditar que
o que está fazendo não é crime. O erro recai sobre os elementos constitutivos do tipo
penal.
Ex: o agente destrói aparelho celular de terceiro por acreditar estar destruindo seu próprio
aparelho. Ele sabe que não existe crime em destruir seu celular, já que o crime de dano
presume que a coisa seja alheia. Ele só adota a conduta por acreditar não estar praticando
fato tipificado em lei, mas equivoca-se, pois o celular pertencia a terceiro. Como o erro de
tipo elimina o dolo e permite a responsabilização da conduta a título culposo, caso exista
previsão legal, neste caso não há de se falar em responsabilização criminal, pois não
existe o crime de dano culposo.
Sendo mais detalhista ainda, não há de se falar sequer em crime, pois como o tipo só
admite elemento subjetivo doloso e este foi excluído pelo instituto do erro de tipo, não
existirá um dos elementos constitutivos do tipo penal (dolo ou culpa) e
conseqüentemente, não haverá crime.
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Erro de proibição o agente desempenha uma conduta sabendo que ela corresponde a
um crime previsto na norma jurídica, ou seja, ele sabe que o que está fazendo configura-
se como tipo penal. Todavia, equivoca-se por acreditar estar diante de uma circunstância
que eliminaria a ilicitude da conduta e conseqüentemente o crime. Ou seja, ele sabe que o
que está fazendo é um tipo penal, uma conduta tipificada, mas acredita estar diante de
uma circunstância excepcional em que a lei autoriza o desempenho de tal conduta.
O erro de proibição, quando inevitável, isenta o agente de pena, quando evitável pode
diminuir a pena de 1\6 a 1\3.
Ex: Este exemplo é clássico. Um soldado perde-se do seu destacamento durante uma
batalha, travada em período noturno, vindo a abrigar-se em uma edificação. Durante a
noite, é assinado entre os países em guerra um tratado de paz, mas o soldado não tem
como saber disso. Ao amanhecer, o combatente sai do seu abrigo e depara-se com uma
guarnição que no seu entendimento ainda é inimiga, e efetua vários disparos, vindo atingir
e matar uma pessoa. Ele não tem dúvidas que atirar e matar são condutas tipificadas em
lei, mas por acreditar ainda existir a situação de guerra, entende estar agindo em estrito
cumprimento do dever legal, o que excluiria a ilicitude e conseqüentemente o crime. Neste
caso temos um erro de proibição inevitável que isentará o agente de pena.
CONCURSO DE AGENTES
a) Segue, na regra geral a teoria monísta ou unitária, onde se tipifica o mesmo crime para
todos os agentes envolvidos.
b) Cada agente responde na medida de sua participação de culpabilidade.
c) Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando
elementares do crime.
d) O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em
contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.
PARTE ESPECIAL
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Cuidado:
- o homicídio praticado sem motivo (denominado de gratuito) não é qualificado. Sem
motivo é diferente de motivo fútil.
- o emprego de veneno só configura qualificadora quando a vítima não souber que está
sendo envenenada.
- meio insidioso é o meio preparado sem o conhecimento da vítima, com emprego de
fraude, da qual resulta a morte de vítima. Ex: soltar os parafusos da roda de um veículo.
- o homicídio pode ser ao mesmo tempo privilegiado (quando praticado por relevante valor
moral, relevante valor social ou mediante domínio de violenta emoção logo em seguida a
injusta provocação da vítima) e qualificado. Homicídio privilegiado-qualificado não é
crime hediondo.
- Das lesões corporais: Toda e qualquer ofensa causada à integridade física ou a saúde de
outrem, desde que o objetivo não seja a prática do crime de homicídio. “Outrem” deve ser
entendido como ser vivo racional. Não existe lesão corporal contra cadáveres.
-As lesões corporais podem ser:
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Cuidado:
- o constrangimento ilegal pode ser baseado em violência, grave ameaça, entorpecimento,
hipnose, entre outros. Não pode ser meio utilizado para prática de outro crime, pois caso o
seja, estará absorvido por este. Ex: o constrangimento mediante violência da mulher à
prática do ato sexual configura-se estupro, estando o constrangimento absorvido.
- no crime de ameaça, esta deve ser de mal futuro, plausível, injusto e grave, capaz de
infundir temor na vítima. Entende a jurisprudência, que mesmo sendo um crime formal,
deve-se analisar se a vítima sentiu-se efetivamente ameaçada. As simples bravatas
proferidas em momentos de briga e confusão ou vias de fato, podem não ser suficientes
para caracterizar o delito. As ameaças proferidas por pessoas entorpecidas devem ser
argüidas casuisticamente para configuração do delito, bem como ameaças de natureza
supersticiosas.
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CUIDADO
- no roubo impróprio, o emprego de violência ou grave ameaça só acontece depois de
subtraída a coisa, com o objetivo de garantir a detenção da coisa para si ou para terceiro
ou de assegurar a impunidade em relação ao crime praticado:
CUIDADO
a) as circunstâncias de caráter pessoal não se comunicam, salvo quando elementares ao
crime. No caso de crimes praticados por Funcionários Públicos, estando estes em concurso
com particulares, a circunstância pessoal, ser funcionário público, será entendida a todos
os particulares associados para a prática do delito e o crime imputado ao Funcionário
Público, será também imputado aos particulares.
b) O crime de Peculato atinge bens públicos e bens particulares, desde que estes estejam
sobre a guarda ou tutela do ente administrativo. Estes bens devem ser móveis ou
semoventes, já que não existe peculato de bens imóveis.
d) No crime de concussão o núcleo do tipo encontra-se no verbo “exigir”, que por si só, já
é uma expressão carregada de imperatividade. O funcionário não está pedindo ou
solicitando nada, mas sim, aproveitando-se da função para constranger a vítima e
pressioná-la a entregar a vantagem indevida pretendida. Ex: fiscal fazendário que exige de
contribuinte determinado valor em dinheiro para não realizar fiscalização em
estabelecimento comercial.
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NÃO CONFUNDA
pessoal;
XXXIX – Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem a prévia
cominação legal.
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Aplicação é fase onde o julgador irá aplicar a pena cominada ao individuo que
cometeu um ato criminoso. Nesta etapa, será aplicada a pena dentro das
mensurações de qualidade e quantidade previstas na letra da lei, a partir de uma
analise das características do infrator da norma e do fato por ele praticado. O art.
59 do CP estabelece varias circunstâncias que devem ser analisadas no momento
de aplicação da sanção: a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social, a
personalidade do infrator da norma penal, os motivos, as circunstâncias e
conseqüências do fato e o comportamento da vítima.
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Princípio da não-culpabilidade
INQUÉRITO POLICIAL
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- a ação penal não precisa do inquérito para existir e este não obriga a propositura
da ação penal.
- corresponde a um procedimento administrativo sigiloso, reduzido à termo
(escrito), inquisitivo (não está preso a rito previamente determinado), realizado
pelo Estado, presidido por Delegado e que na regra geral, não precisa de
provocação para ser instaurado;
- o inquérito é indisponível ao delegado, ou seja, depois de iniciado, deverá ser
concluído:
- cuidado com os prazos de conclusão do inquérito:
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AÇÃO PENAL
Conceito
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PRISÃO CAUTELAR
Flagrante
Tipos de flagrante:
Flagrante Impróprio:
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III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em
situação que faça presumir ser autor da infração;
O sujeito ativo fugiu do local do delito, mas foi perseguido;
A perseguição não precisa ter se iniciado de imediato;
Não existe prazo para sua efetivação, desde que seja ininterrupta;
Flagrante Presumido:
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam
presumir ser ele autor da infração;
O agente não é perseguido, mas localizado, ainda que casualmente, na posse de um
dos elementos previstos na lei;
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1 – flagrante forjado a situação de flagrância é criada por quem efetua a prisão, não
existindo previamente nenhuma circunstância que autorizasse a realização do flagrante;
(flagrante ilegal e inadmissível)
- a nota de culpa deve ser emitida ao preso no prazo máximo de 24 horas após a
lavratura do flagrante e este deve prestar recibo. Caso o preso não saiba ou não queira
prestar recibo, o Delegado lerá em voz alta a nota de culpa, na presença de duas
testemunhas, que assinarão pelo preso. Estas testemunhas são denominadas de
instrumentárias;
- não sendo entregue a nota de culpa, o flagrante pode ser relaxado por falta de
formalidade essencial;
- o auto de prisão deve ser assinado pela autoridade, pelo condutor, por pelo menos duas
testemunhas e pelo indiciado;
Art. 312 do CPP A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem
pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a
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aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente da
autoria.
PP = 2P + 1F + 1CA
CUIDADO
Preventiva pode ser baixada na fase de inquérito e de processo. Temporária, somente
na fase de inquérito.
Preventiva pode ser decretada de ofício ou por requerimento. Temporária, só por
requerimento da autoridade policial ou do ministério público.
- o prazo da prisão temporária será de 05 dias, prorrogável por mais 05, desde que a
prorrogação seja decretada pelo juiz. Em caso de crimes hediondos propriamente ditos ou
equiparados, o prazo será de 30 dias prorrogável por até igual período;
- quem está sujeito à prisão temporária deve ser mantido separado dos demais detentos,
inclusive dos provisórios;
SENTENÇA PENAL:
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DICA A Lei n. 9.099/95, que dispõe sobre os juizados Especiais Criminais, prevê
que é dispensável o relatório nos casos de sua competência (art.38, caput). Este
caso representa uma exceção ao art.381, II, do CPP.
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DICA Nula é a sentença em que o juiz não indica os artigos de lei (CPP,
arts.381,V, e 564,III). Da mesma forma, na sentença o juiz deve examinar toda a
matéria articulada pela acusação e pela defesa, sendo nula a sentença que deixa de
considerar todos os fatos articulados na inicial acusatória.
EFEITOS DA SENTENÇA
CF/88
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6. Ciclo Orçamentário
CF/88
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4.320/64
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RECEITAS CORRENTES
Receita tributária
Impostos taxas
Contribuições de melhoria
Receita de contribuições
Receita patrimonial
Receita agropecuária
Receita industrial
Receita de serviços
Transferências correntes
Outras receitas correntes
RECEITAS DE CAPITAL
Operações de crédito
Alienação de bens
Amortização de empréstimos
Transferências de capital
Outras receitas de capital
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1º Estágio: Previsão
2º Estágio: Lançamento
3º Estágio: Arrecadação
4º Estágio: Recolhimento.
Previsão
Corresponde aos estudos de previsão efetuados pelos órgãos fazendários, baseados
no comportamento histórico, sazonalidade anual dentro de uma série histórica,
expectativa inflacionária, mudanças na legislação tributária e outros fatores que
possam interferir na produtividade de cada fonte de receita, que resultará na
estimativa de arrecadação para um determinado exercício financeiro, e cujos
valores deverão estar consignados no projeto de lei orçamentária.
Lançamento
É o ato administrativo EMANADO DE AUTORIDADE COMPETENTE objetivando
verificar a ocorrência do fato gerador da receita, identificar e INDIVIDUALIZAR O
CONTRIBUINTE ou o DEVEDOR e os respectivos valores, espécies e vencimentos.
Arrecadação
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É o ato pelo qual o Estado recebe os tributos, multas e demais créditos a ele
devidos, através dos agentes de arrecadação (públicos ou privados) que recebem
os recursos dos contribuintes.
4 Recolhimento
É o ato da entrega do produto da arrecadação pelos agentes arrecadadores
(públicos ou privados) ao Tesouro do Estado.
É o depósito, na conta do Tesouro, relativo ao produto da arrecadação de receitas,
que resulta em registro contábil, e a compatibilização ou conciliação com a receita
classificada.
4.320/64
DESPESAS CORRENTES
Despesas de Custeio
Transferências Correntes
DESPESAS DE CAPITAL
Investimentos
Inversões Financeiras
Transferências de Capital
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1. Empenho
Empenho, segundo o artigo 58 da Lei nº. 4.320/1964, é o ato emanado de
autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente
ou não de implemento de condição.
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2. Liquidação
Conforme dispõe o artigo 63 da Lei nº. 4.320/1964, a liquidação consiste na
verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos
comprobatórios do respectivo crédito e tem por objetivo apurar:
I. A origem e o objeto do que se deve pagar;
II. A importância exata a pagar; e
III. A quem se deve pagar a importância para extinguir a obrigação.
As despesas com fornecimento ou com serviços prestados terão por base:
O contrato, ajuste ou acordo respectivo;
A nota de empenho; e
Os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva dos serviços.
3. Pagamento
O pagamento consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque
nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado
após a regular liquidação da despesa.
A Lei nº. 4.320/1964, em seu artigo 64, define ordem de pagamento como sendo o
despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa
liquidada seja paga.
A ordem de pagamento só pode ser exarada em documentos processados pelos
serviços de contabilidade.
4.320/64
Art. 40. São créditos adicionais as autorizações de despesas não computadas ou
insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.
Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:
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Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos
por decreto executivo.
Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo,
que deles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo.
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Art. 46. O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie do
mesmo e a classificação da despesa, até onde for possível.
LRF/00
Art. 2º
IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições,
patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e
outras receitas também correntes, deduzidos:
a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação
constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no
inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;
b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação
constitucional;
c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o
custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas
provenientes da compensação financeira citada no § 9o do art. 201 da Constituição.
§ 1o Serão computados no cálculo da receita corrente líquida os valores pagos e
recebidos em decorrência da Lei Complementar n o 87, de 13 de setembro de 1996,
e do fundo previsto pelo art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
§ 2o Não serão considerados na receita corrente líquida do Distrito Federal e dos
Estados do Amapá e de Roraima os recursos recebidos da União para atendimento
das despesas de que trata o inciso V do § 1o do art. 19.
§ 3o A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no
mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.
Art. 23. Se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão referido no art. 20,
ultrapassar os limites definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas
previstas no art. 22, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois
quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro (1/3), adotando-
se, entre outras, as providências previstas nos §§ 3 o e 4o do art. 169 da
Constituição.
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PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE
Devemos entender essa peça documental única como sendo aquela que engloba
todas as receitas a serem arrecadadas e todas as despesas a serem realizadas em
determinado período de tempo, de modo a evitar que a arrecadação de algum
recurso financeiro, bem como a sua conseqüente aplicação, fuja à competente
apreciação e aprovação do Poder Legislativo. Este Princípio está positivado na
CF/88, art. 165, § 5º.
PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE
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Consagrado na CF/88 no art. 165, parágrafo 8º (“A Lei Orçamentária Anual não
conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se
incluindo na proibição à autorização para a abertura de créditos suplementares e
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita – ARO -,
nos termos da lei”), a lei orçamentária deverá conter tão-somente matéria de
natureza orçamentária, não devendo servir de instrumento legal para outros fins a
não ser os que dizem respeito à previsão da receita e à fixação da despesa
orçamentária. Entretanto, a própria CF/88 prevê dois casos de excepcionalidade a
este princípio: a autorização para a abertura de créditos suplementares (limitada) e
a autorização para a contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação da receita (ARO) nos termos da lei.
PRINCÍPIO DA NÃO-VINCULAÇÃO
(NÃO-AFETAÇÃO)
Está previsto no art. 167, IV, da CF/88 (São vedados: IV – a vinculação de receita
de impostos a órgão, fundo ou despesa, RESSALVADAS a repartição do produto
da arrecadação dos impostos a que se referem os artigos 158 e 159, a destinação
de recursos para as ações e serviços públicos de saúde e para a manutenção e
desenvolvimento do ensino, como determinado pelo artigo 212, e a prestação de
garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165,
parágrafo 8º, bem assim o disposto no parágrafo 4º deste artigo). As ressalvas dos
artigos 158 e 159 referem-se basicamente à repartição das receitas tributárias.
Exceções:
1. Transferências constitucionais de impostos (FPE e FPM) – Artigos 158
e 159;
2. Aplicação de percentuais de receita de impostos (União, 18%;
Estados e Municípios, 25%) na manutenção e desenvolvimentos do
ensino – Art. 212;
3. Aplicação de percentuais da receita de impostos nas ações e serviços
públicos de saúde – Art. 198, § 2º;
4. Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de
receita orçamentária (ARO) – 165, § 8º;
5. Vinculação de impostos estaduais e municipais para prestação de
garantia ou contragarantia à União, assim como para pagamento de
débitos para com a União – EC nº. 3/93;
6. Vinculação de impostos a Fundos Especiais criados por meio de
Emenda à Constituição Federal.
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A inscrição dos restos a pagar será feita de modo automático, após o cancelamento
dos saldos de restos a pagar inscritos no exercício anterior e ainda não executados
no encerramento do exercício financeiro da emissão da Nota de Empenho, tendo
validade até o dia 31/12 do ano subseqüente, conforme o artigo 68 do Decreto nº.
93.872/86:
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A inscrição dos Restos a Pagar está disciplinada também no art. 35 do Decreto nº.
93.872/86, cujo entendimento é o de que todos os empenhos liquidados e não
pagos (RP processados) deverão ser inscritos em restos a pagar.
Art . 35. O empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em 31 de
dezembro, para todos os fins, salvo quando:
I - vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor,
nele estabelecida;
II - vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos a
liquidação da despesa, ou seja de interesse da Administração exigir o cumprimento
da obrigação assumida pelo credor;
III - se destinar a atender transferências a instituições públicas ou privadas;
IV - corresponder a compromissos assumido no exterior.
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TÉCNICO JUDICIÁRIO
É muito importante que os alunos também leiam os demais assuntos, com enfoque
maior para os supracitados.
Todo o programa do concurso do Tribunal Regional de Alagoas e demais TRE’s,
encontra-se no livro do Prof. Henrique Melo, Direito Eleitoral para concursos, da
Editora Método.
REGIMENTO INTERNO
Profº Henrique Melo
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Os demais também deverão ser estudados, porém, com enfoque maior para os
supracitados.
DIREITO CIVIL
Profº Mário Godoy
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em razão do lugar é relativa, de modo que convém repassar o caso dos direitos
reais mencionados no Art. 95 do CPC.
(3º) É bom lembrar que a incompetência relativa deve ser arguida pelo réu (via
exceção), sob pena de preclusão, enquanto a absoluta pode o juiz reconhecer ex
officio, e que o demandado, desejoso de destacá-la, deverá fazê-lo por meio de
contestação. Jamais esquecer: incompetência absoluta pode gerar a rescisão do
julgado; incompetência relativa, não.
(4º) Olho aberto para as alterações legislativas constantes dos Arts. 112 e 114,
sobre a nulidade de cláusula posta em contrato de adesão, relativamente ao foro
que as partes elegeram, e que o juiz da causa pode afastar em beneficio [do
domicilio] do réu, independentemente de ter havido provocação deste.
(5º) Tenha em mente: quem detém personalidade jurídica (é pessoa) pode ser
parte em processo judicial. Mas há quem possa vir a ser parte mesmo não sendo
ente personalizado (espólio, herança jacente etc.). Repasse o Art. 12 do CPC para
saber quem representa quem em juízo, tenha ou não personalidade.
(6º) Lembre-se que não basta, à validade do processo, poder ser parte. Aquele
que aparece como parte, sendo pessoa natural, ou já é capaz, por si, de praticar
todos os atos da vida civil (capacidade de fato ou de exercício), e aí pode figurar
sozinho no processo, ou deve vir a ser representado ou assistido (por pais, tutores
ou curadores). Tenha em conta, ainda, que a lei baliza a litigiosidade de quem seja
casado, ora exigindo ‘autorização’ do cônjuge para poder demandar em juízo (Art.
10, caput), ora impondo a formação de litisconsórcio passivo necessário entre
marido e mulher (Art. 10, §1º.). Lembre-se, de todo modo, que o juiz pode suprir a
autorização não dada para a propositura da ação (Art. 11).
(7º): Sobre o juiz, e por falar nele, atenção com um dado: Sua Excelência tem, na
condução do feito, muita liberdade. De todo modo, a lei lhe impõe a conduta em
várias passagens: no Art. 125, por exemplo, está posto que o magistrado deve
assegurar tratamento igualitário às partes, velar pela rápida solução do litígio etc. É
certo, ainda, que não pode se recusar a julgar (indeclinabilidade) alegando
inexistência de lei (Art. 126). Quando for julgar, estará preso aos limites em que a
lide foi proposta, sendo-lhe proibido, ainda mais, conhecer de (certas) questões que
a lei deixe à conveniência da parte (Art. 128). Outra: vai apreciar livremente a
prova feita, mas deve fundamentar o seu convencimento (livre convencimento
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motivado, previsto na CF, Art. 93, IX, e no CPC, Art. 131). Convém repassar os
casos de impedimento e de suspeição.
(8º): Sobre os auxiliares da Justiça, é de bom alvitre lembrar quais são (escrivão,
oficial de justiça e perito, especialmente), bem assim as respectivas atribuições.
Anote que houve uma mudança algo recente nas funções do oficial de justiça (que,
hoje, pode efetuar avaliações, cf. Art. 143, V). É bom ler sobre o perito (auxiliar do
juiz), distinguindo-o do assistente pericial (auxiliar da parte), inclusive quanto aos
impedimentos e suspeições, que não existem para o segundo.
(9º): Cuidado com o ‘tempo’ dos atos processuais, assunto que não se confunde
com o ‘prazo’ para praticá-los. Prazo é um trato de tempo (período); tempo é o
‘quando no dia’. A lei estabelece o horário para a prática de atos (dias úteis,
inclusive domingos, das 6 às 20 horas). Mas, do mesmo modo, prevê várias
exceções. Leia-as com atenção (Art. 173, §§ 1º ao 3º). Atenção com as férias. Em
regra, nelas tudo para. Seja como for, lembre-se que alguns processos não param
(Art. 174) e, em outros, ainda quando suspensos, certos atos (urgentes) ainda
assim são realizados (Art. 173). Tem mais! Os atos devem ser praticados na sede
do juízo. Ok. Mas há exceções: quando for do interesse da justiça, quando for o
caso de deferência (oitiva de uma autoridade, por exemplo) ou quando houve
obstáculo arguido pelo interessado e acolhido pelo juiz (ex.: testemunha
imobilizada em hospital).
(10º): Citações e intimações podem ser feitas por várias formas, todas previstas
em lei. Repasse-as. É bom lembrar, porém, que, embora sejam atos processuais,
não são iguais, e não servem para a mesma finalidade (é bom dar uma lidinha
extra nos Arts. 213, 219 e 234). Em comum, hoje, entre elas, o fato de que podem
ser praticadas por meio eletrônico. Não se pode esquecer: as intimações dirigidas
ao endereço residencial ou profissional declinado na inicial, contestação ou
embargos são válidas, se, por acaso, não houve atualização pelo interessado
durante o curso do processo. É lei nova. Pode cair.
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(13º) Sobre recurso, convém ler os recentes Arts. 504 e 506. O primeiro diz com o
fato de que todos os despachos judiciais (não-decisões) são irrecorríveis. O
segundo estabelece a partir de quando flui o prazo para interpô-lo, bem assim onde
se deve fazê-lo. Cuidado: nos tribunais, o prazo corre (hoje) a partir da publicação
do dispositivo do acórdão (e não da ata de julgamento), sendo que a interposição
deve ser protocolada em cartório ou segundo dispuser a norma de organização
judiciária (salvo um caso isolado, em que se aceita o ajuizamento via correios, no
agravo de instrumento).
(14º): Muita atenção para o cabimento das ações rescisórias, porque não é toda
sentença transitada em julgado que as permite (basta ver o caso das sentenças
prolatadas sem resolução do mérito, bem assim das meramente homologatórias).
Do mesmo modo, não é todo tipo de vício que permite este ataque à coisa julgada:
impedimento do juiz, sim; suspeição, não. Ler o Art. 485 novamente pode fazer
toda a diferença.
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promover o bem de todos sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
qualquer outras formas de descriminação.
2.2 Gerações:
1ª liberdade(direitos individuais);
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3. Nacionalidade
3.1 Em regra, quem nasce no Brasil é brasileiro nato (jus soli). No entanto,
existe exceção: filhos de pais estrangeiros que estejam a serviço do seu país não
são brasileiros natos.
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4. Direito Políticos.
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5.6 O Município reger-se-á por lei orgânica, votadas em dois turnos, com
interstício mínimo de dez dias e aprovada por dois terços da câmara municipal
que a promulgará.
6. Poder Legislativo
6.2 Deputados Federais têm mandato de quatro anos e são eleitos pelo
sistema proporcional.
6.3 Senadores têm mandato de oito anos e são eleitos pelo sistema
majoritário. O Senado é renovado de quatro em quatro anos na proporção de um
terço e dois terços.
7. Poder Executivo
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8. Poder Judiciário
8.8 Têm prerrogativa de foro no STF nas infrações penais comuns e nos
crimes de responsabilidade: Ministros de Estado e Comandantes da Marinha, do
Exército e da Aeronáutica (salvo nos crimes de responsabilidade conexos com os
do Presidente e do Vice- Presidente da República), os membros dos Tribunais
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11.5 A competência dos Tribunais, dos Juízes de Direito e das Juntas Eleitorais
será estabelecida por lei complementar.
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11.7 Caberá recurso contra as decisões dos TRE´s, quando: forem proferidas
contra disposição expressa da Constituição ou da lei, ocorrer divergência na
interpretação da lei entre dois ou mais tribunais eleitorais, versarem sobre
inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou estaduais,
anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou
estaduais, denegarem habeas-corpus, mandado de segurança, habeas-data ou
mandado de injunção.
PORTUGUÊS
Profº Rodrigo Bezerra
ARQUIVOLOGIA
Profº Marcelo Marques
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DICAS E BIZUS
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COMENTÁRIO RELEVANTE: A Lei 8.159, em seu artigo 1º, define que os arquivos
servem de apoio à administração, à cultura, ao desenvolvimento científico e como
elementos de prova e informação.
6. A unidade em questão poderia, anualmente, eliminar os documentos sem
uso, independentemente de autorização.
10. O registro dos documentos que chegam ao setor é uma atividade conhecida
como de arquivo especializado.
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O homem é, sem dúvida, o causador dos danos mais significativos aos documentos.
O termo “antrópico” se refere à ação humana.
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ÓRGÃOS DE DOCUMENTAÇÃO
Arquivos
Bibliotecas
Museus
ENTIDADES MANTENEDORAS
Públicas
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Institucionais
Comerciais
Pessoais
NATUREZA DO ASSUNTO
Ostensiva
Sigilosa (Reservado - Confidencial - Secreta - ultra-secreta)
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Produção
Utilização
Avaliação e Destinação
MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO
BÁSICOS
ALFABÉTICOS
GEOGRÁFICOS
NUMÉRICOS (SIMPLES / DÍGITO TERMINIAL / CRONOLÓGICO)
ASSUNTO (IDEOGRÁFICOS)
ALFABÉTICOS (ENCICLOPÉDICO E DICIONÁRIO)
NUMÉRICOS (DUPLEX / DECIMAL/ UNITERMO)
PADRONIZADOS
INSTRUMENTOS DE DESTINAÇÃO
são atos normativos elaborados pela comissão de análise, nos quais são fixadas as
diretrizes quanto ao tempo e local de guarda dos documentos. há dois documentos
básicos: TABELA DE TEMPORALIDADE E LISTA DE ELIMINAÇÃO
EXEMPLO DE TTD
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ATIVIDADES DE CONSERVAÇÃO
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Luz – a luz do dia deve ser abolida. A própria luz artificial deve ser usada
com cautela.
Ar seco – é outro fator de enfraquecimento do papel.
Umidade – índice de umidade ideal situa-se entre 45 e 58%.
Temperatura – manter entre 20 e 22ºC.
RESTAURAÇÃO DE DOCUMENTOS
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Mini-glossário
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A reforma do Estado permitirá que seu núcleo estratégico tome decisões mais
corretas e efetivas, e que seus serviços - tanto os exclusivos, que funcionam
diretamente sob seu comando, quanto os competitivos, que estarão apenas
indiretamente subordinados na medida que se transformem em organizações
públicas não-estatais - operem muito mais eficientemente.
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(C) a crise fiscal, caracterizada pela crescente perda de crédito por parte do Estado
e pelo esgotamento da poupança pública, o que ensejou a privatização em larga
escala de empresas estatais exploradoras de atividade econômica e prestadoras de
serviço público.
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A crise brasileira da última década foi também uma crise do Estado. Em razão do
modelo de desenvolvimento que Governos anteriores adotaram, o Estado desviou-
se de suas funções básicas para ampliar sua presença no setor produtivo, o que
acarretou, além da gradual deterioração dos serviços públicos, a que recorre, em
particular, a parcela menos favorecida da população, o agravamento da crise fiscal
e, por conseqüência, da inflação. Nesse sentido, a reforma do Estado passou a ser
instrumento indispensável para consolidar a estabilização e assegurar o
crescimento sustentado da economia. Somente assim será possível promover a
correção das desigualdades sociais e regionais.
(A) pela criação de uma estrutura própria e estável, imune à alternância dos
governantes, submetida a rígidos controles de resultado e de qualidade, sendo
comumente criticada pelo excesso de formalismo e falta de flexibilidade.
(C) pelo fortalecimento do Aparelho do Estado, que passa a atuar de forma paralela
e imune ao poder dos governantes, sendo comumente criticada pelo inchaço dos
quadros de servidores públicos e ausência de eficiência na correspondente atuação.
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do Estado, mas também está sendo caracterizada como uma forma de defender o
Estado enquanto res publica, enquanto coisa pública, enquanto patrimônio que,
sendo público, é de todos e para todos.
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Com base em tudo o que foi exposto acima, concluímos que a alternativa correta é
a letra E.
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Este retrocesso burocrático foi em parte uma reação ao clientelismo que dominou o
país naqueles anos. Foi também uma conseqüência de uma atitude defensiva da
alta burocracia que, sentindo-se injustamente acusada, decidiu defender-se de
forma irracional.
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(A) I e II.
(B) I e IV.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) IV e V.
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O PDRAE preconizava
Objetivos globais
Aumentar a governança do Estado, ou seja, sua capacidade administrativa
de governar com efetividade e eficiência, voltando a ação dos serviços do
Estado para o atendimento dos cidadãos;
Limitar a ação do Estado àquelas funções que lhe são próprias, reservando,
a princípio, os serviços não-exclusivos para a propriedade pública
nãoestatal, e a produção de bens e serviços para o mercado para a iniciativa
privada;
Transferir da União para os Estados e Municípios as ações de caráter local:
só em casos de emergência cabe a ação direta da União;
Transferir parcialmente da União para os Estados as ações de caráter
regional, de forma a permitir uma maior parceria entre ambos.
Além dos objetivos globais o PDRAE fixava claramente os objetivos de cada setor,
ou seja, para o Núcleo Estratégico, Atividades Exclusivas, Serviços não Exclusivos e
Produção de Bens e Serviços para o Mercado, conforme listados abaixo:
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(A) discrepâncias.
(B) superconformidades.
(C) disfunções.
(D) papelada.
(E) profissionalização.
(Max Weber)
Teoria da Burocracia – Ênfase na estrutura.
(1864-1920) - sociólogo alemão e “primeiro teórico das organizações”
A ordem e exatidão e imparcialidade nas relações entre as classes são premissas da
Teoria da Burocracia.:
Necessidade de ordem e exatidão e de justiça e imparcialidade nas relações entre
as classes.
A Burocracia é a organização por excelência, regida por normas e regras escritas e,
ainda, organização legalmente formalizada. Os leigos chamam de burocracia às
suas disfunções.
GOVERNO ELETRÔNICO:
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Princípios e Diretrizes
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Além disso, enquanto a inclusão digital concentra-se apenas em indivíduos, ela cria
benefícios individuais mas não transforma as práticas políticas. Não é possível falar
de práticas políticas sem que se fale também da utilização da tecnologia da
informação pelas organizações da sociedade civil em suas interações com os
governos, o que evidencia o papel relevante da transformação dessas mesmas
organizações pelo uso de recursos tecnológicos.
O software livre deve ser entendido como opção tecnológica do governo federal.
Onde possível, deve ser promovida sua utilização. Para tanto, deve-se priorizar
soluções, programas e serviços baseados em software livre que promovam a
otimização de recursos e investimentos em tecnologia da informação. Entretanto, a
opção pelo software livre não pode ser entendida somente como motivada por
aspectos econômicos, mas pelas possibilidades que abre no campo da produção e
circulação de conhecimento, no acesso a novas tecnologias e no estímulo ao
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A escolha do software livre como opção prioritária onde cabível, encontra suporte
também na preocupação em garantir ao cidadão o direito de acesso aos serviços
públicos sem obrigá-lo a usar plataformas específicas.
Grande parte das iniciativas de governo eletrônico pode ser realizada através do
compartilhamento de recursos entre órgãos públicos. Este compartilhamento pode
se dar tanto no desenvolvimento quanto na operação de soluções, inclusive através
do compartilhamento de equipamentos e recursos humanos. Deve merecer
destaque especial o desenvolvimento compartilhado em ambiente colaborativo,
envolvendo múltiplas organizações.
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WWW.CONCURSOVIRTUAL.COM.BR
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Além disso, com o objetivo de fomentar o controle social nos municípios, a CGU
também desenvolveu o Programa Olho Vivo no Dinheiro Público, a fim de capacitar
agentes públicos municipais em assuntos pertinentes à transparência da gestão, à
responsabilização e à necessidade do cumprimento dos dispositivos legais. O
Programa, iniciado em novembro de 2003, foi elaborado a partir das constatações
contidas nos relatórios do Programa de Fiscalização por Sorteios Públicos da
Controladoria-Geral da União, que apontavam boa parte das irregularidades nos
municípios fiscalizados associadas, sobretudo, com a falta de informação e
orientação técnica. Para conhecer mais sobre as ações do Programa, acesse o
site, www.cgu.gov.br/olhovivo e confira:
Cartilha Olho Vivo no Dinheiro Público: apresenta como o cidadão pode
acompanhar o gasto do dinheiro público. A cartilha também explica as obrigações
dos Administradores Públicos e como funcionam os principais conselhos municipais.
Manual Gestão de Recursos Federais: traz informações destinadas,
principalmente, aos agentes públicos municipais referentes à obtenção, aplicação e
controle de recursos públicos federais.
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