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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG

CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS – CTRN


UNIDADE ACADEMICA DE ENGENHARIA CIVIL – UAEC
DISCIPLINA: MECÂNICA DOS SOLOS EXPERIMENTAL

PERMEABILIDADE DOS SOLOS

Professora: Dra.VeruschkaEscarião
Assistente: Francisco, Pabllo Araujo, Pedro Batista
Estagiário(a) de Docência: Daniela
Grupo: Paulo Tarso da Silva Neto
Pedro Igor Bezerra Baptista
Priscila Barros Ramalho
Valdeir Gonçalves da Silva Filho

Campina Grande, 21 de Março de 2013


1. Introdução:

1.1Justificativa:

Na engenharia civil, o estudo de percolação da água nos solos é muito importante


porque intervém num grande número de problemas práticos. como por exemplo,
fundação de barragens de terra, obras de drenagem, adensamento, rebaixamento do
nível de água e entre várias outras.
Onde o grau de permeabilidade expresso numericamente pelo “coeficiente de
permeabilidade”, K dado em cm/s.

1.2 Objetivos:

Este ensaio tem por objetivo determinar o coeficiente de permeabilidade à carga


constante, e a carga variável horizontal e vertical, com a água percolando através do
solo em regime de escoamento laminar.
2. Revisão Bibliográfica:

Tudo começou na França em 1856 quando o engenheiro francês H. Darcy


realizou um experimento para estudar as propriedades de fluxo de água através de uma
camada de filtro de areia. Este experimento, se tornou clássico para as áreas de
hidráulica e geotecnia e deu origem a uma lei que relaciona a taxa de perda de energia
da água (gradiente hidráulico) no solo com a sua velocidade de escoamento (Lei de
Darcy).
De acordo com essa lei existe uma relação de proporcionalidade direta entra
velocidades de fluxo e os gradientes hidráulicos. A Lei de Darcy também falava que o
coeficiente de permeabilidade varia de acordo com a variação dos índices de vazios,
estes que são dependentes das tensões efetivas, dessa maneira para a obtenção correta
do coeficiente de permeabilidade e índice de vazios do experimento, ele deve ser
repetido para diversos valores de tensão ou então realizado de acordo com a NBR 12007
e NBR 14545

Figura 1. Permeabilidade de cada material respectivamente


3. Materiais e Métodos:

3.1 Materiais:

-Permeâmetro
-Reservatório com filtro
-Funil
-Equipamento para compactação
-Bomba de Vácuo
-Tubos Manométricos
-Balanças
-Barras de Calibração
-Termômetro
-Cronômetro
-Proveta
-Argilas
-Régua
-Proveta

O solo utilizado no ensaio foi retirado de uma jazida no município de Boa Vista-
PB. A amostra de solo foi coletada em sacos dentro do laboratório, em seguida fez-se o
destorroamento do material.
Pedras porosas, papel de filtro, cilindros metálicos para conformação do corpo de
prova. Areia de graduação definida para o tipo do ensaio, base, parafina e asfalto.

3.2 Métodos:

O ensaio de permeabilidade foi divido em três partes. Analisou-se primeiramente


a permeabilidade do solo à carga variável vertical, em seguida, à carga variável
horizontal e por último à carga constante.
Seguiu-se a NBR 14545/2000, para determinação do coeficiente de
permeabilidade à carga variável, e a NBR 13292/1995, para a determinação do
coeficiente de permeabilidade à carga constante.
Inicialmente faz-se o ensaio de compactação para moldar os corpos de prova
utilizados nos ensaios de carga variável. Usa-se o proctor normal, e determinando-se a
massa específica (γSmáx), a umidade ótima (Hótm) e a umidade higroscópica (Hhig) do
solo.
Conhecendo-se a umidade ótima e a higroscópica calcula-se a quantidade de
água para moldagem dos corpos de prova para o ensaio. Determinou-se em seguida a
massa específica real do solo.
Em seguida, fez-se a saturação dos corpos de prova, através da bomba a vácuo,
deixando-os saturar por no mínimo 2 horas, para a retirada do ar existente nos vazios.
Nesse processo os corpos de prova foram submersos em água. Completado esse
procedimento levaram-se os corpos de prova para o permeâmetro e iniciou-se o ensaio.
Para o ensaio à carga constante não foi mostrado à moldagem do corpo de prova
para utilização no ensaio. Este ensaio é realizado com materiais arenosos (fina, média,
grossa). A figura 2 mostra os corpos de prova.

Figura 2. Corpos de Prova

Obs.: O ensaio foi realizado apenas para efeito demonstrativo, pois os dados
coletados já estavam anotados no formulário que nos foi entregue. Não foi mostrada a
moldagem do corpo de prova para carga constante devido ao tempo que nos restou para
realização do ensaio.
*Permeabilidade à carga variável vertical e horizontal:
Colocou-se o corpo de prova, com todos os materiais de impermeabilização, na
posição vertical e abriu-se a válvula que permite o escoamento de água por meio dele.
Esperou-se o nível de água chegar ao valor de 100 cm da régua graduada da bureta e
iniciaram-se as leituras, variando a carga de água no corpo de prova de acordo doa a
abertura da válvula, até um tempo de 300s (5 minutos). Os valores encontrados para as
leituras foram somados com 27,7cm (comprimento do cilindro até a altura zero da
régua) e anotados no formulário para a determinação do coeficiente de permeabilidade.
Aferiu-se ainda, a temperatura da água para saber a viscosidade.
Para a carga variável horizontal seguiu-se os mesmos procedimentos acima.
Contudo, antes de iniciar este ensaio deitou-se o corpo de prova e efetuou-se um corte
horizontal.

*Permeabilidade à carga constante:


Este ensaio é realizado apenas com solos granulares, contendo no máximo 10%,
em massa do material que passa na peneira #0,074mm.
Segundo a NBR 13292/1995, para moldar o corpo de prova é necessário, por
peneiramento, separar o grãos retidos na peneira #19mm, os quais não devem ser
utilizados no ensaio de permeabilidade.
Com o material passante na peneira #19mm, selecionou-se, com o uso do
repartidor da amostras ou por quarteamento, uma quantidade aproximadamente igual a
duas vezes a necessária para preencher o permeâmetro e homogeneizar em uma
bandeja. Em seguida coloca-se esse material no interior do permeâmetro até a altura
determinada em norma.
Posteriormente, abriu-se a válvula para efetuar a saturação do material, dessa
forma a água entra pelo corpo de prova de baixo para cima. Depois de saturado deu-se
início ao ensaio.
Abriu-se novamente a válvula e observou-se o menisco de água nas buretas do
equipamento até que se estabilizassem. Após a estabilização, com o auxílio de um
cronômetro e de uma proveta mediu-se a vazão de água por um determinado tempo e
anotaram-se os dados.
4. Resultados:

Permeabilidade à carga variável

γSmáx=1,998g/cm³; Hótm= 10,2%; Hhig= 1,95%; γR= 2,661g/cm³;

Hsat= 12,2%; μ= 0,8873 g/cm.s; T=25ºC.

Equação do coeficiente de permeabilidade (cm/s)

𝑎×𝐿 ℎ0
𝐾= log
𝐴 × (𝑡𝑓 − 𝑡𝑜 ) ℎ𝑓

Índices de vazios (%)


𝛾𝑅
𝑒 =( )−1
𝛾𝑆

Grau de saturação (%)

(𝛾𝑟 × 𝐻𝑆𝐴𝑇 )
𝐺=
𝑒

Vertical: K= 2,69x10-6cm/s

Horizontal: K= 4,16x10-6cm/s

G= 98,4%, e= 33%

Permeabilidade à carga constante

T= 25ºC; t= 60s; A= 41,854 cm²; L= 10,2cm

Equação do coeficiente de permeabilidade (cm/s)

𝑉×𝐿
𝐾=
𝐴×ℎ×𝑡

Constante: K= 0,171cm/s
\
Carga Vertical

Ys(máx) (g/cm³) =1,998 h(ótima) = 10,2% h(higroscopica) 1,95%

Massa específica real do solo (yr) ( g/cm³) = 2,661

Molde Nº 04

Área do Molde - A(cm²) 80,08

Volume do Molde - V (cm³) 920,90

Molde + Solo Úmido - PBh(g) 3825

Massa do Molde - P(g) 1803

Massa do Solo Úmido Inicial - Phl(g) 2022

Massa do Solo Úmido Final - PsF(g)

Massa do Solo Seco Final - PsF(g)

Massa Específica Aparente Úmida 2,195


Inicial - yi(g/cm³)
Massa Específica Aparente Úmida Massa Específica Aparente Úmida
Final - yi(g/cm³) Inicial - yi(g/cm³)

Massa Específica Apar. do Solo Seco 1,998

Teor de Umidade Moldagem Saturação

Cápsula Nº C-10 C-31 AL-47 AL-57

Solo 137,06 134,64 144,25 139,76


Úmido+Cápsula(g)
Solo Seco+Cápsula(g) 125,81 123,55 130,12 135,76

Massa da Cápsula(g) 14,58 14,07 14,75 13,24

Massa de Água (g) 11,25 11,09 14,13 13,75

Massa do Solo Seco (g) 111,23 109,48 115,37 112,77


Umidade (%) 10,1 10,1 12,2 12,2

Umidade Média (%) 10,1 12,2

Grau de Saturação(%)

Seção do Tubo 0,792 0,792 0,792 0,792 0,792 0,792 0,792 0,792
Piezometrico - a
(cm²)
Seção da Amostra - 80,08 80,08 80,08 80,08 80,08 80,08 80,08 80,08
A(cm²)
Tempo Inicial - To(s) 0 0 0 0 0 0 0 0

Tempo Final - Tf(s) 300 300 300 300 300 300 300 300

Carga no Tempo 127,7 126,1 127,7 126,2 127,7 126,4 127,7 126,4
Inicial - ho(cm)
Carga no Tempo 126,1 124,6 126,2 124,7 126,4 124,4 126,9 124,9
Final - hf(cm)
Coeficiente de 3,45 3,27 3,18 3,27 2,80 3,25 1,72 3,26
Permeabilidade - Kt
x10-6 (cm/s)
Temperatura da Água 25 25 25 25 25 25 25 25

Viscosidade da Água 0,8873 0,8873 0,8873 0,8873 0,8873 0,8873 0,8873 0,8873

Coeficiente Corrigido 3,06 2,90 2,82 2,90 2,48 2,90 1,53 2,90
x10-6 (cm/s)
Carga Horizontal

Ys(máx) = h(ótima) h(higroscopica) Altura do


1,998 10,2% =1,95 cilindro = 6,5

Massa Específica Real do Solo Yf = 2,661

Molde Nº 02

Área do Molde - A (cm²) 78,50

Volume do Molde - V (cm³) 996,95

Molde + Solo Úmido - PBh(g) 4576

Massa do Molde - P (g) 2392

Massa do Solo Úmido Inicial - 2184


Phi(g)

Massa do Solo Úmido Final -PsF(g)

Massa do Solo Seco Final

Massa Específica Aparente Úmida I 2,191

Massa Específica Aparente Úmida F ----

Massa Específica Apr. do Solo Seco 1,998

Teor de Moldagem Saturação


Umidade

Cápsula Nº C-10 C-31 C-21 AL-14

Solo Úmido 137,06 134,64 136,68 138,84


+ Cápsula

Solo Seco + 125,81 123,55 123,36 125,46


Cápsula

Massa da 14,58 14,07 15,18 14,52


Cápsula
Massa de 11,25 11,05 13,32 13,38
Água

Massa de 111,23 105,48 108,18 110,74


Solo Seco

Umidade 10,1 10,1 12,3 12,1

Umidade 10,1 12,2


Média

Grau de
Saturação

Piezométro 0,792 0,792 0,792 0,792 0,792 0,792 0,792 0,792


(cm²)

Seção da 39,57 39,57 39,57 39,57 39,57 39,57 39,57 39,57


Amostra

Tempo Inicial 0 0 0 0 0 0 0 0

Tempo Final 300 300 300 300 300 300 300 300

Carga do 129,5 128 129,5 128,2 129,5 128,3 125,5 128,3


Tempo I (h0)

Carga Final 128 126,7 128,2 126 128,3 127,1 128,3 127,1

Coeficiente de 5,05 4,42 4,37 7,5 4,03 4,07 4,03 4,07


Permeabilidade
x10-6

Temperatura 25 25 25 25 25 25 25

Viscosidade da 0,8873 0,8873 0,8873 0,8873 0,8873 0,8873 0,8873 0,8873


água

Coeficiente 4,48 3,92 3,87 6,65 3,57 3,61 3,57 3,61


corrigido x10-6
5. Conclusões

Analisando os valores de K encontrados, pode-se classificar o material ensaiado.


O K da carga horizontal é maior, pois o solo compactado apresenta uma
estratificação que permite que a água percole pelos vazios no decorrer do tempo com
mais facilidade que na posição vertical original.
Pode-se classificar esse solo como argila siltosa de baixa permeabilidade, ou
seja, esse material é adequado para impermeabilizar a base de aterros sanitários,
executar a montante de barragens, etc.
Pode-se dizer ainda que, devido ao alto teor do grau de saturação de 98,4%, a
água remove quase todo o ar existente no solo; e um índice de vazios de 33%, mostra
que o corpo de prova apresenta os grãos de solos em boa conformação por causa do
ensaio de compactação realizado inicialmente.
A temperatura ambiente ajudou no escoamento da água através do solo, pois
sendo na faixa de 25ºC, considerada baixa para o ensaio, a viscosidade alcançou um
valor pequeno, o que permite que a água escoe com facilidade e o K aumente.
O solo apresenta um bom coeficiente de permeabilidade de acordo com o fim em
que será utilizado.
6. Referências Bibliográficas
_______ABNT-NBR 13292 (1995). Determinação do coeficiente de permeabilidade de
solos granulares à carga constante.
______ABNT-NBR 14545 (2000). Determinação do coeficiente de permeabilidade de
solos argilosos à carga variável.
______ABNT-NBR 7182 (1986). Compactação.
Pinto, Carlos de Sousa. Curso Básico de Mecânica dos Solos em 16 Aulas/3ªEdição.
São Paulo: Oficina de Textos.

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