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Fecundação

Professora: Juliana Coelho Aguiar


Laboratório de Morfogênese Celular (Sala F-24) / ICB / UFRJ
jumcoelho@gmail.com
01 / 2015
Fecundação

É o processo onde os gametas


feminino e masculino se fusionam
para dar início à criação de um novo
indivíduo, com genoma derivado de
ambos os pais
Fecundação
Funções:

 Combinar os genes derivados dos dois pais

 Geração de um novo organismo


Importante

200 a 600 milhões de espermatozóides são


liberados na ejaculação  Aproximadamente
200 chegam no local da fertilização.
Formação do Ovócito: Ovário

Corona radiata (parte mais interna do cumulus oophurus)


Espaço perivitelínico Zona pelúcida

Zona
pelúcida
No citoplasma do ovócito
Todo o material necessario para o começo do crescimento e desenvolvimento
está estocado no ovócito.

A divisão meiótica conserva a maior parte do citoplasma no ovocito


(muito pouco vai para o corpo polar). Além disso, o ovócito produz e acumula
ainda mais proteinas durante sua maturação.

- Proteínas – suprimento de energia e aminoácidos


- Ribossomos e tRNA – para realizar as primeiras sinteses proteicas.
Suas proprias proteinas estruturais e enzimas
- RNAs mensageiros – para a produção das proteínas usadas nos
estágios iniciais
-Fatores morfogenéticos – dirigem a diferenciação no tipo celular correto
(fatores de transcrição e fatores de crescimento). Podem ser segregados
em diferentes celulas durante as clivagens.
- Produtos químicos protetores – Filtros UV e enzimas de reparo do DNA.
Transporte do ovócito

Cumulus oophurus  sem ele as fimbrias da tuba uterina não são


capazes de captar o complexo ovócito-cumulus

Após ser captado pelas fimbrias  batimentos ciliares e contrações


musculares levam captar o complexo ovócito-cumulus para o local de
fertilização na tuba uterina

O trato reprodutivo feminino regula ativamente o transporte até a


ampola da tuba uterina e a maturação dos gametas
Transporte dos espermatozóides

Nos túbulos seminíferos são imóveis e incapazes


de fertilizar o óvulo

Transporte passivo via fluido testicular para


epidídimo
(4 a 12 dias)

Contração peristáltica no canal deferente

Ejaculação pela uretra


(Espermatozóides + Líquido das vesículas seminais,
gl. bulbouretrais e próstata)
Transporte dos espermatozóides
-1% do esperma penetra a cérvice

- Com a ovulação, o muco cervical aumenta e


torna-se menos viscoso (efeito hormonal),
facilitando o transporte dos espermatozóides.

- Atividade muscular uterina  Chega da cérvice


à tuba uterina entre 30 min e 6 dias depois de
ser depositado na vagina

-Flagelo 
istmo da
Importante para o espermatozóide tuba uterina
istmo
encontrar o ovo quando já está na tuba
uterina.

- O espermatozóide recebe intruções direcionais



• gradiente de temperatura das tubas uterinas e ,
• sinais sinalizadores do ovócito ou do cumulus.
A interação entre óvulo e espermatozóide

Quimioatração do espermatozóide capacitado pelo óvulo

Ligação do espermatozóide à MEC (zona pelúcida) do ovócito

Reação acrossômica (antes da ligação à zona pelúcida)

Fusão das membranas do óvulo e do espermatozóide

Os 2 núcleos haplóides se encontram e o desenvolvimento começa


A interação entre óvulo e espermatozóide
Libera fatores
quimiotróficos

Quimioatração do espermatozóide capacitado pelo óvulo

Ligação do espermatozóide à MEC (zona pelúcida) do ovócito

Reação acrossômica (antes da ligação à zona pelúcida)

Fusão das membranas do óvulo e do espermatozóide


Capacitação
Mudanças que tornam o espermatozóide apto a fertilizar o ovócito

• Prepara o espermatozóide para a reação acrossômica

• Mudanças na MP do espermatozóide que aumentam a


afinidade pela zona pelúcida

• Permite o espermatozóide se tornar hiperativo

• Em torno de 7h
• Começa na vagina pelos íons HCO3-
Capacitação
Etapas importantes:

• A membrana do
espermatozóide perde o
colesterol  pelas albuminas do
trato reprodutivo feminino

As proteínas que se
ligam à zona pelúcida se
concentram na região anterior
da cabeça do espermatozóide,
por reorganização da MP.
Capacitação
Etapas importantes:

• Entrada de íons bicarbonato


(HCO3-)  citoplasma mais alcalino

Essa mudança permite a abertura


dos canais de Ca2+

• Ca2+ e bicarbonato ativam a


produção de cAMP

• Inibe a expressão de algumas


proteínas e carboidratos da
membrana do espermatozóide
Componentes que
bloqueiam o reconhecimento da
zona pelúcida
Capacitação
Etapas importantes:

• Fosforilação de proteínas

- Aumento do metabolismo e da
motilidade  hiperativação

- Izumo  crítica na fusão das


membranas
Migram para a
superficie do espermatozóide
quando fosforiladas

• A membrana do acrossoma
entram em contato com a
membrana plasmática do
espermatozóide
Capacitação

Antes de entrar na ampola da tuba


uterina, os espermatozóides não
capacitados se ligam a parede da tuba
uterina

e se soltam quando estão capacitados

Bloqueio da poliespermia  impede


que muitos cheguem ao mesmo tempo.
Hiperativação do espermatozóide
(faz parte da capacitação do espermatozóide)

Abertura de canal de Ca2+ na cauda hiperativação do espermatozóide

Espermatozóide hiperativo  flagelo com batimento mais rápido, e com


maior flexão

1) permite que se desliguem da parede uterina

2) Permite que percebam (quando chegam à ampola da tuba uterina) o


gradiente quimiotático
Capacitação

Espermatozóides capacitados

1) Se desliguam da parede uterina

2) Percebam o gradiente quimiotático

3) São atraídos pela temparatura da ampola da tuba uterina


(2°C mais quante que o istmo)

4) Podem passar pelo cumulus oophurus

Pode ser obtida in vitro


• Incubando com meio de cultura contendo ions
calcio, bicarbonato e albumina
• Incubando com fluido da tuba uterina
A interação entre óvulo e espermatozóide

Quimioatração do espermatozóide capacitado pelo óvulo

Ligação do espermatozóide à zona pelúcida

Reação acrossômica (antes da ligação à zona pelúcida)

Fusão das membranas do óvulo e do espermatozóide


Zona Pelúcida
(MEC composta principalmente de glicoproteínas secretadas pelas células do
ovócito e do cumulus oophurus)

Feita de glicoproteínas da família ZP (ZP1, ZP2, ZP3 e ZP4) + proteinas acessórias

ZP1 e ZP4 Fazem ligações cruzadas entre ZP2 e ZP3


ZP2
Formam filamentos
ZP3

O espermatozóide se liga à ZP3 e


também ZP2
Zona Pelúcida
(MEC composta principalmente de glicoproteínas secretadas pelas células do
ovócito e do cumulus oophurus)

Feita de glicoproteínas da família ZP (ZP1, ZP2, ZP3 e ZP4) + proteinas acessórias


A interação entre óvulo e espermatozóide

Quimioatração do espermatozóide capacitado pelo óvulo

Ligação do espermatozóide à MEC (zona pelúcida) do ovócito

Reação acrossômica (antes da ligação à zona pelúcida)

Fusão das membranas do óvulo e do espermatozóide


Reação acrossômica

Acrosina
Neuraminidase
Colagenase
Hialuronidase
PhospholipaseC

Antigamente
Espermatozóide se liga à ZP3  reaçaõ acrossômica
Reação acrossômica

Antigamente
Espermatozóide se liga à ZP3  reaçaõ acrossômica

Atualmente
A maioria dos espermatozóide que se ligam à zona pelúcida já passaram pela
reaçaõ acrossômica
Reação acrossômica
MUDANÇA 1
Jin et al., 2010; PNAS
Espermatozóides que passaram pela reação acrossômica na zona pelucida quase
sempre não tinham sucesso na fertilização

A maior parte dos espermatozóides passam pela reação acrossômica no cumulus

Pergunta a ser respondida:


O que dispara a reação acrossômica?

MUDANÇA 2
Baibakov et al., 2012; JCB
ZP2  critico para a ligação do ovócito ao
espermatozóide

Adicionaram as diferentes ZPs humanas


separadamente à zona pelúcida de camundongos
 apenas os ovócitos que continham ZP2 ligaram o
espermatozóide
A interação entre óvulo e espermatozóide

Quimioatração do espermatozóide capacitado pelo óvulo

Ligação do espermatozóide à MEC (zona pelúcida) do ovócito

Reação acrossômica (antes da ligação à zona pelúcida)

Fusão das membranas do óvulo e do espermatozóide


Fusão das membranas do ovócito e do espermatozóide
Contato do ovócito com a lateral da cabeça do espermatozóide
Segmento
equatorial

No local onde a membrana do acrossoma fusiona com a membrana plasmática do


espermatozóide
Fusão das membranas do ovócito e do espermatozóide
Contato do ovócito com a lateral da cabeça do espermatozóide

Moléculas de adesão envolvidas:

- Izumo, do espermatozóide Tetraspanina (CD9), do ovócito

- Família ADAM: ADAM2 (Fertlina b), integrina,


do espermatozóide do ovócito
Fusão das membranas do ovócito e do espermatozóide
• Quimioatração do espermatozóide em direção ao ovócito.

• Penetração da corona radiata (hialuronidase).

• Exocitose do conteúdo do acrossoma.

• Ligação do espermatozóide à zona pelúcida.

• Chegada até o ovócito.

• Fusão das membranas dos gametas.


Fusão das membranas do ovócito e do espermatozóide

- Onda de Ca2+ irradia na superfície do ovócito

- Liberação de grânulos corticais do ovócito no espaço perivitelínico

- O ovócito termina a meiose - fusão do material genético


Fusão das membranas do ovócito e do espermatozóide
Desencadeia:
- Uma onda de cálcio que se irradia a partir do ponto de entrada
- Liberação do conteúdo dos grânulos corticais para o espaço perivitelínico

Os grânulos corticais contêm N-acetil-glicosaminidases, que


clivam os carboidratos de ZP3
Controle da poliespermia

• Enzimas liberadas pelos granulos corticais modificam proteínas da zona pelúcida 


espermatozóides não podem mais se ligar

- ZP2  clivado pela protease ovastacina


- camundongo com ZP2 mutante que não pode ser clivado  ocorre poliespermia
Controle da poliespermia

• Bloqueio primário (rápido – potencial de membrana)


Não se sabe se acontece em mamíferos
• Bloqueio secundário (lento) – iniciado por Ca2

Ação sobre os grânulos corticais


Reação da zona pelúcida (os receptores da ZP não se ligam mais)
Fusão do material genético

Partes do espermatozóide que entram no ovócito:

- o pronucleo
- mitocondrias e seu DNA  degradados no ovócito
- centríolos
- e uma pequena quantidade de citoplasma
Fusão do material genético
- A sintese do DNA (intérfase) começa separadamente nos pronucleos
masculino e feminino
- Microtubulos aproximam os 2 pronucleos
- Ao se encontrarem, os dois envelopes nucleares se desfazem
- Fuso mitótico comum
Resumo
Fecundação:

Capacitação do espermatozóide durante sua migração até o óvulo

Reação acrossômica

Ligação do espermatozóide à zona pelúcida

Fusão das membranas do óvulo e do espermatozóide

Fusão do material genético


Obrigada pela Atenção!

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