REGISTRODPF 376.P.

209173

LOCALIZADORDE TERMINAISDE
rRANsrsroREs r CTIRSO DE ETETROIIICA
A
AJUDA
* A ELETRÕNICA
LOCALIZADOR DE METAIS
ECONOMIZAR
COMBUSTÍVEL

MAIORSENSIBILIDADE
NA RECEPçÃO
 PUBLICAÇOESDA EDITORA SIGNO LTDA.
Orientaçãode A. FANZERES

nÁplo-rv rÉcnlco..............o....Cr$
1Sr00
ETETRôNrCA PARATODOS Cr$ 15,00
MUNDO ELETRôNICO ..............
cf,$ 15,00
8SqUEMAS...........................,........,Ç1$
1Sr00
CIRCUITOSFECHADOS... .......CTg15,00
CoLETÂXBASDE CrRCUrTOS......Cr$ 15,00
CIRCUITOSINTEGRADOS.............Cr$
18,00
CURSODE TREINAMENTO
DE TRANSISTORES pHrLCo Cr$ 15,00
CURSODE TRANSISTORES
TELEFUNKEN..--
-......
i...........
o......
Cr$ I Sr00
Pcdido prn Rur C,oiá1 lJó4 - erintino.

EDITORA
para consulta
,
Cofe este cupão na carta
em gue fizer sua consulta. consufta,enviando nome
Escrevasucintamentesua endereço. codigo postaf
ctaramente.

S IGNO

EDITORA SIGNOTTDA.
8u4 Goiás,l164 - Quintino
Riode Janeiro

Diretor/Responsávet:
wAL_DEMrRo BARBosADA srLVA
, OrientaçãoTécnica:AFot.Lor{
rÀrrzenÉj'-'

" D i stri bui ç_ão:_.,a^,r

n F E RN A N D OC H IN A GLIAD IS TR IB U ID OR S A .
Jufho sirva,
eoT
[;f.:"r'i#,o,,da

*f,-lf,M*rrw:*
&;w;ol
Veiam nesta'ediçãoo artigo sobre DX. É uma oportunidade.para_ lazer e-também para
gairtrardinheiro. Existem multas oportunidadespara o lécnico desenvolveÍeste cam-
õo. Há muitaspessoasaposentadas temporariamente' ou, em deÍinitivoque por qual-
quer razão não podem ter muita mobilidade.Paraelasé uma ólima praxiterapiapos-
suir um rádio e licar "pescando" as estações de ondas curtas e mesmo ondas mé-
dias distantes.Vai se divertir,Íicar menostenso, Breocuparmenos os parentese tam-
bém Íicar menosligado a outros problemaso que só poderá làzer bem a todos. E o
técnico aí está para arranjar rádio, instalar antenasetc.
Os nossos Amigos-Leitoresdevem aproveitarda vanlagêm'queoÍerecea FEIRAELE-
TRoNICA. Nela podernser colocados,absolutamente GRÁTIS,qualquertipo de anún-
cio, aviso, pedido, oÍerta etç. E a FEIRA lem uma penetração em todas as regiõegdo
país. Experimenteri.
E aqui.vai um aviso importanteNão aceitem,mas não aceitemmesmo,revistasmuti-
ladasnsem capa. Os jornaleiros têm o hábito de restituir a capa, para a Editora,ale-
gando que não venderama publicaçãoe assimtudibriaü leitorese editora. Não acei-
Íem revistasmutíladase escievamóara nós. Tomaremosprovidênciaspàra coibir o
abuso.
E aos Amigog-Leitores quê têm diÍiculdadesem obter as revistassugerimosque iaçam
assinaturas.Evitam assim serem yítimas do que denunciameislinhas acima.
Até a próximaedição.
A. Fanzeres
:
cx. postàl 2483 - zc-00
20.000- Rio

Dirctor f,cseonrárel:
WALDEMIRO BARBOSA DA SILVÀ
Orirntrção ïécnice:
Distribuição: AFOTLOI{FANZERES
FERNANDO CHINAGLTA S/4.
Rua Teodoroda Silva,9O7 Editora SlGt{O Ltde.
Riode Janeiro
RueGoils. l.l6a
7.OOO
COMPONENTES

Esta pequenabastilha contendo o equivalentea 2 metros de circuito de alumíniointer-

ligando 7 mil componentes,tem na realidadeapenas 5,8 milímetrosquadrados sendo
o primeiro microprocesadora ser inteiramenteprojetado,aperfeiçoadoe Íabricado na
Europa. Ha 25 anos o primeiro computadorcomercial de potência equivalenteÍoi pro-
duzido pela mesma Íirma britânica. Ferranti Ltd.. porem naquela ocasião o equipa-
mento abrangíauma árba de 80 metros quadrados e continha 8.000 válvulas. A Fer-
ranti Ltd,, Digital Systems Division. Western Road. Bracknell, Berkshire, RG12 lRA,
England é representadano Brasil pela COBRA. rua Mamanguape 40 s. 20, Jacarepa-
guá, Fìio.
(foto BNS)

{Ìr " '};

 TESTE PARA AUDIO
O instrumentoou teste que descreveremos.
operado a bateria, permite examinar circui-
tos de áudio, possgindo um gerador de si-
nais com atenuadore um medidor de saída'
O sinal de saída é sinusoidale o atenuador
destina-sea reduzir a amplitude do sinal a
ser aplicado.
Fìs.|. L:3
DGS
2N38t9
1 Esquema completo do teste de áudio.
TR'l funciona como emitodino. Aqui -cabe
um parêntesis.Aos leitores menos familiari-
zados com os semicondutoresrecomenda-
mos a leitura dos livros: Curso de Treina-
mento de Transistores-Philco;Curso de Tran-
sistoresTeleÍunkene Transistoiessem Teo-
ria de A. Fanzeres. A polarização de TRl é
fornecida por R5 e R6 atuando como resis-
tor de carga do emissor. Um acoplamento
entre base e emissor é eÍetuado através da
rede constituídapor R1, R2, R3 e R4 e C1.
C2, Cg e C4, ocorrendo a oscilação na fre-
qüênciaem que o emissore base estejamem
fase. O circuito não é muito comum, dando
o transiFtorum ganho de voltagem menor
que a unidade,ge bem produza,naturalmen-
te' um alto ganho'de corrente. Há também
O teste se compõe de duas seções: o gera-
dor de sinais com controle de amplitude e
um indicador de nível de áudio.
Na figura 1 temos o circuito elétrico. A se-
ção geradora está atribuídaa TR1 e TR2 en-
quanto TR3,:TR4e TR5 e seus componentes
se constituemno indicador de nível.
urna espécie de acoplamento,,oculto" ou in-
visível para Cl desde o coletor através do
condensador de passo C6. Na prática o os-
cilador Íunciona bem, produzindo uma fre-
qüência de 2KHz.. O ajuste de Rl coloca o
circuito em oscilação e a posição deve ser
escolhidaentre o melhor compromissoforma
de onda/amplitude.
Se Íor aplicada uma carga diretamenteno
emissor do TR1 o oscilador pode parar de
oscilar. Para evitar isto, TR2 em disposição
"emitcdina" fica situado entre TR1 e a saí-
da (SK1) permitindo baixa impedânciapara
esta sem carga excessivapara o circuito os-
cilador. A amplitudedos sinais de saída são
controladospor VR1.
 o
ooooo
oooooo
Fig. 2.
2 Chassi impresso. As lêtras T indicam Íuros
para Íixação.
A entrada para o indicador de nível é em
SK2, sendo aplicado o sinal a ser medido,
ao transistorFET TR3, que na ciisposiçãoem
gue está, apre.sentauma impedânciade 3,3
Megohms. Se um sinal de áudio, muito ele-
vado, for aplicado,pode ocorrer a destruiÇão
do FET. Deste modo recomenda-seo uso
deste teste só para medidas de áudio fre-
qüência,onde as voltagensde saída não se-
jam excessivamenteelevadas.
A saída de TR3 é aplicada ao potenciômétro
VR2 e daí ao transmissorTR4 que é um am-
plifìcador de voltagem, de alto ganho, em
disposiçãoemissor ccmum. A Í.unçãode C9
é assegurara estabilidade,cortando as Íre-
qüênciasmuito altas.
O potenciômetroR13, tipo pre-set,é ajusta-
do de tal modo que TRS, na falta de sinal
cje entrada, esteja começando a conduzir.
Quando um sinal é aplicado,os meios ciclos
negativosdesde TR4 farão com gue TRS nâo
condensa, porém os meios ciclos positivos
Íarão com que TR5 conduza, produzindo-se
enião uma indicaçãono medidor. As indica-
çoes do medidor aumentamà proporçãoque
aumentam as amplitudes dos sinais de en-
tracia; a função de R14 é limitar a corrente
e evitar que ultrapassede 1 mA.
1
Depois de pronto e verificadotodas as liga-
ções os resistoresR1 e R13 devem ser ajus-
tados. Note-se que neste ajuste a bateria
NÃO DEVE ESTAR LIGADA, até que o cur-
sor de R13 esteja próximo ao lado negativo.
R1 deve ser ajustado para uma resistência
zero entre C1 e a junção R2-C2" v
Agcrraliga-se a bateria e o teste. Com um
medidor de corrente, ligado previamentena
linha positiva de alimentação,verifica-sese
o consumo é da ordem de 5 MA. Um Íone
de alta impedânciaou a entrada de um am-
plificadorde áudio,devé ser tigado em SK1 e
VR1 ajustado de acordo. Deve-se procurar
uma posição de R1 em que o sinal seja ele-
vado porém a nota musical tenha pureza. O
ajuste de R1 diminui a intensidademas me-
lhora a qualidade. Haverá um ponto de
ccmpromissoótimo, onde R1 deverá perma-
necer.
Depois procede-seao ajuste de R13, aumen-
tando a resistênciaentre a base de TRS e o
lado negativode alimentaÇão, sempre obser-
vando o medidor M1. Haverá um ponto em
que o ponteiro e M1 se moverá para a fren-
te. A posição certa de R13 é aquela em que
o ponteiroapenasse move um pouco para a
Írente.
.r--r
Liga-se a,saída do gerador (SK1) à entrada Regula-seVR1 para dar várias indicações de
do medidor de nível (SK2). Cotoca-seVR2, nível em iúl e marca-seuma escala para Íi-
que é o controle de sensibilidadedo medi- car solidáriacom o eixo de VR1.
dor de nível, na posiçãode ganho máximo.

*.í1 R1
:F
'#"il'$'"
,o"U
$ls
s Kz
Fis.3.

3 Disposiçãodos componentesno chassi iin-

presso. A eonexão (A) vai a R14 e o negati-
vo de Mí; (B) vai ao positivo de M1 e C vai
ao borne negativo da bateria.

Para aplicar o teste liga-sea saída do gera-
dor (SK1) à entradade um amplificadorque
esteja em boas cgndições;reduz-sea sensi-
bilidade do medldor de nível (VR2). Liga-se
a entrada do medidor (SK2) ao primgiro es-
tágio do ampliÍicador. Regula-seVR2 para
uma inÇicaçãomínima adequada. Passa-se
SKf para o segundo estágio e observa-se
M1. O ponteirodeve dar maior deÍlexão. De
estágio em estágio chega-secom o medidor
de nível à saída quando a deflexãodeve ser
a maior.
O leitor engenhoso pode colocar escalas
com indicações arbitrárias em VR1 e VR2,
bem como na escala do medidor e deste
modo obter uma fonte de referência para
medir o desempenhode amplíÍicadores.
 LISTA DOS MATERIAIS

Todos resistoresÍixos são de 1l w 10o/o C7 .022 tubuÍar

R1 50K tipo pre set C8 .022 tubular
Cg .01 tubular
R2 5,6K
C10 .022 tubular
R3 1 ,2R C11
R4 5,6K 100 mfd x 10.v.
R5 2,7 Meg
TRl BC 169C
R6 4,7K
TR2 2N 3711
R7 270K
TR3 2N 3819
R8 150K
TR4 BC 169C
R9 3,3 Meg
TR5 BC 109
R10 1 ,5 M e g
Rl1 5,6K
R12 1K
R13 1 Meg tipo pre set (Recomendamosconsultar as publicaçÕes
R14 1 0K sobre equivalênciade transistores,de A.
Fanzeres,para encontraros substitutosde
VRl 10K linear transistoresque não existam,no momento,
VR2 5K linear com interruptor51 no país.)
SK1 terminai saída, tipo RGA, concên-
c1 .022 ceràmica trico
c2 .01 poliester SK2 terminalentrada,tipo RCA, concên-
c3 .047 tubular trico
c4 .01 poliester. Ml 0-500microamperes
c5 .022 tubular Sl interruptor associadocom VR2, 1
o6 100 mÍd x 10 v. polo 1 posição

LEIAÀ't
Revista

EIETR0I{ICA
ÏODOS
PARA

à MELHOR
REVISÏA
DO cÊxnno
NAS BANCA.S
 LEITURADE CORRENTECOM BAIXA
QI,EDA,DE VOLïAGEM
Na maioria dos V.O.M.(Volt-Ohm-Miliampè-
res) existentes no mercado há um detalhe
que se poderia considerar como negativo.
Devido em parte ao fato que usam circuito
de derivação (circuito shunt) uma queda de.
voltagem nruito elevada ocorre nos terminais
das pontas de prova, quando o VOM é usado
para medir correntes.
Porque isto ocorre pode ser melhor com-
preendido se examinarmoso circuito típico
de derivação da figura 1. Neste caso a faixa
de alcance mais baixa para medir corrente
é obtida quando a chave seletora está na
posição 1. Neste caso, a derivação nos ter-
minais do medidor se constitui de R1, R2,
R3 e R4 em série. Se a chave seletora é pas-
sada para a posição 2 o valor da derivação
diminui, já que agora se constituisÓ de R2,
R3 e R4 somente. Assim a posição2 da cha-
ve seletora correspondea uma faixa de al-
carìce de corrente mais elevada do que a
posição 1.
R2
lsto nos levaà conclusãoque emboraa dis,
posiçãode derivaçãouniversalseja ótima
para o VOM disporde váriasescalasde al-
cancespara medir corrente,possui,justa-
mentelcom o resistorde compensação, a a voltagemnos terminaisdo mesmoera de
desvantagemde necessitaruma voltagem
muito elevadanos terminaisdo VOM para
produziruma deflexãocompletanas faixas
A posição 3 da chave seletora,seleciona uma
Íaixa de alcancè de corrente mais elevada
e na posição 4, finalmente temos a posição
de maior corrente para este circuito, já que
a derivação se constitui de R4 somente.
Na posição.4 da chave, o medidor é ligado
a R4 através de R1, Fì2 e R3 para produzír
uma deflexão total no medidor; o que não
aconteceria se R4 fosse üm só resistor li-
gado diretamentenos terminaisdo medidor.
Na Íigura 1, para facilitar a explicação não
Íoi indicado o "resistor de compensação"
que normalmentese acha localizadodentro
do próprio instrumentoe ligado em série com
a bobina móvel do mesmo. A função do re-
sistor de compensaçãoé equilibrar a resis-
tência da bobina móvel do instrumentoJafe-
tada pela temperaturaambiente.A existên-
cia deste resistor de iompensação obriga
gue uma voltagem mais alta exista nos ter-
minais do VOM para que se obtenhauma de-
flexão total, quando rnedinclocorrente.
R3 R4
de correnteelevada.EstavoÍtagem, parade-
flexãototal,na prática,pode ser muito ele-
vada.
Em um VOM de baixopreçoobservou-sé que
1 volt paraa escalade correntede 0-10mili-
ampèrese acimade 1,5 volts para a escaÍa
de 0-100mA. Estasquedasde voltagemnos
terminaisdo VOM podem ocasionarcOnfu-
sõesquandomedindocorrentesem circuitos
transistorizadosde baixa voltagem de ali-
mentação.
Umasoluçãoparao problemapode ser apre-
ciada na Íigura 2. Neste caso a correntea
ser medida é passada através da junção
emissor-base de um transistorde germânio;
neste caso a queda de voltagementre os
dois pontosem qus a correnteserá medida
é apenasda ordeme 0,2 volts.
C VOM com seu seletorcolocaona Íaixa de 18 é adequado. Para correntes mais eleva-
correntedesejadaé então-acoplado entre o das será convenienteusar um transistorde
coletordo transistore o terminalnegativode germânio de potência como o OC 36 ou si-
uma bateriade 3 volts. O terminalpositivo
milar. Aqui cabe uma recomendação.Todos
da bateriaé ligadoà basedo transistor. que lidam com transistoresdevem adquirir
Com esta disposição,haverásomenteuma os guìas e manuaisde equivatênciade tran-
queda de 0,2 volts entre os pontos de teste sistores publicados sob a orientaçâo de A.
já mencionados.Tambémo VOM indicará Fanzeres.Deste modo podem usar um subs-
quase corretamente, a correnle Íluindo na tituto quando o original recomendado não
junçãoemissor-base do transistor. seja encontrado.
A explicaçãopara o que dissemosacima é Uma regra a ser usada no tipo de transistor
a seguinte.O transistorestáoperandocomo empregado é que a corrente a ser medida
amplificadorde base comum e assim tem não exceda a corrente de base máxima do
um ganho de correnteligeiramentemenor transistorusado no circuito da Íigura 2. lsto
que a unidade(aos leitoresmenosfamiliari- para o ACY 18 é de 0,25 ampères ou seja
zadoscom o funcionamento dos transistores 250 miliampèrese para o OC 36 1 Amp.
recomendamos o livro TRANSISTORES SEM
TEORIA,de autoriade A. Fanzeres). Se possível deve escolher-seum transistor
A cor- que possua uma (hFE) bem elevada já q,ue
rente do coletor fluindo atravésdo VOM é
isto assegurará leituras mais precisas no
igual à correntedo emissor-base, menos a
pequenaquantidade de correntede basere- VOM. Não é possível usar transistoresde
queridapara mantera correntedo coletor.. silício porque têm, uma queda de voltagem
muito elevada nos extremosda junção emis-
de o transistortiver um ganho de corrente-
de 100 o VOM indicará17o menos sor-base.
Na disposição da figura 2 não foi Índícado
Na disposiçãoda Íigura2 pode-semedir al-
um interruptor,porque so é drenada corren-
cancesde correntede 10 a 100 mA em cir-
sem problemas. te da bateria de 3 volts, quando o VOM e
cuito transistorizado,
ligado aos pontos indicados pela letra (T)
Para correntesaté 100 mA o transistorACY rra figura 2.

CADASTRO
Envie Eeu nome e etrdeneço conpletos pera registro gitir
no crdsstrc, e fim de se hsbilittr ao Fecebimento de irúor-
meçõee e lolhetos técnicos.
C. Postal 24&i - Zf.4Í}.
' m.mo
ç"-_T

,8
MEDIDASDE
CORRENTEDE C.A.
Às vezestemosnecessidade de medir a cor-
rente alteradaque circula por um aparelho
ou circuito. Normalmente os VOM não pos-
suem facilidadespara medida de corrente
alternada. Não confundam- possuemos
VOMfacilidades paramedirvoltagemde cor-
rentealternada,porériÌrmedir
ampèresou mi-
liampèresnão: São escassosos aparelhos
desta espécle. Como Íazer então,para apli-
car um VOM a fim de medira correntealter-
naciaque circulaem um circuito?
Eis a solução,que nos é dada pelo Radio&
ElectronicsConstructorem um artigode S.
lOwotts
Sr r er r
r=Ë
L. Stevens.
Coloca-seem série com um dos'Íios que le-
vam a corrente alternadapara o aparelho,
equipamento ou circuito,um resistorde bai-
xo valor (10 ohms).Depoiscom um VOM,
na escalade volts,correntealternada,mede-
se a diÍerençade potencialnos extremosdo
resistor.Na figura 1 temos a disposiçãoem
apreço. Uma vez medidaa voltagem,apli-.
ca-sea lei de ohm, para'determinar a cor-
rente: | : E/R ou seja a correnteem am-
pèresserá-igualà voltagemdivididapela re-
sistência.
Fig. !,.
, Sup o n n am oqu
s e n o exemploda figura'1a
voltagemindicadafoi de 5 volts. A corrente
será: 5/10 ou seja 0,5 ampèresou 500 mili-
ampères.
jNaturalmênlenão sg pode inserlr na posi- i
ção cio resistor,um valor muito alto. O má-
ximo permissível, paraque não prejudiqueo
funcionamento do aparelholigado à rede é
de 100 ohms como se vê na figura 2 e que
permitirámedir correntesinÍerioresa 0,1

"s
o-/

lOOn
lrctt

V
l= m Fig. 2.

amp. Por exemplo,no caso da figura 2 se maneira de Íixar estes fios de resistência de
a voltaggmmedida fosse de 5 volts a cor- modo que apresentem bom contato e não
rente seria 5/100 ou seja 0,05 ampères(50 câuSêÍÌÌ,queimadurasem quem manipula o
miliampères). adaptador. A precisão do valor destas resig-
Resumindopodemosdizer que os resistores tências não é muito importantepara o caso
presentee deste modo o leitgr pode dispor
a seremusadospara correntesde 1 a 3 am-
pères devem ser de 1 ohm, para correntes em sua bancada de um "medidor de corren-
de 0,1 a 1 ampèredeve ser de 10 ohms e tes de c.A." que é muito útí|, no exame de
para correntesde 0,01 a 0,1 amp. deve ser aparelhos,pois ajuda a determinarse o con-
de 100 ohms. Para os resistoresde 1 a 10 sumo é excessivoetc.
ohms a potênciade dissipaÇão deve ser de
't0w e para o resistorde 100 onms a dissr-
paçãomáximaserá de 1w.
Estesresistoresde maior dissipaçãopodem
ser conseguidosfacilmenteaproveitando-se
parte de uma "resistência"de Íerro de pas-
sa.r.Com a ajuda do VOtú na escalade me-
dição de resistências,co,rta-seum pedaço
que apresente1 ohm e resistência e outro
que apresente 10 ohms.A engenhosidade do
leitor naturalmenteíndicarf qual a melhor

lol
LOCALIZADORDE TERMINAISDE
TRANSISTORES LED3 LEDI
LED2 LED4
\ i er

Quem lida com transistores,em qualquer i

quantidade, deve concordar que a variedade I )
de encapsulamentose disposição dos ter-
minais dos transistores torna um verdadeiro
pesadelo quando se necessita identificar a *ï\
base, emissor e coletor de um semicondutor B

do qual não temos a indicação o fabricante.
Há naturalmenteo recurso de apelar para um
manual ou guia de transistores, mas às ve-
zes o mesmo não consta na edição de que
dispomos. Como fazer. A resposta é dada
por este localizadorde terminais,que se bem
seja um pouco trabalhoso,compensaampla-
mente, pelos resultados positivos que apre-
senta.
O circuito que vamos apresentar é baseado
em um trabalho original de J. R. Davies,co-
laboradorda excelenterevistainglesaRADIO
& ELECTRONICSCONSTRUOTOR e do qual,
data vênia, citamos pontos convenientes.
Este localizador permite a determinaçãode
qualquer terminal de qualquer transistor bi-
polar, permitindo também saber se é pNp
ou NPN.
Os tipos de transistoresque podem ser iden-
tificados por este Ínstrumento'situãm-se na
ampla faixa que vai desde os..ampliÍicadores
de sinais debeis até os amplificadoresde po-
tência, sejam eles de germânioou silício.
O reqqisito mais importante para este teste
funcionar é que o transistortenha um (hFE)
ao redor de 10 ou mais. Aqui um parêntesis
aos leitores menos Íamiliarizadoseom o fun_
cionamento de transistores:recomendamos
gue proourem adquirir as seguintespublica_
ções: Curso de Treinarnentode Transistores
da Philco, Curso de TransistoresTelefunken
e Transistores sem Teoria de A. Fanzeres.
Nessas obras os leitores encontrarão todas
as explicações necessáriaspara compreen-
der como funcionam estes semicondutores.
Na Íigura 1 têmos a disposiçãodo painel de
controle. Na parte esquerdasuperiorsituam-
se quatro LED (diodosemissoresde luz). Na
parte superior à direita,está a chave 51, de
3 posições,que são, em cima NpN, no cen-
tro, deslígadoou OFF e embaixo pNp.
Logo abaixo da chave 51 está a chave 52
que é de 6 posições relativas às possíveis
combinações,de ordem, dos terminais dos
transistores: Emissor, Base e Coletor. Mais
abaigo está o contrôle VR1 cuja função se
explicará mais adiante. Na parte inferior, à
esquerda,'existemos três terminajsdo teste.
!=,N
È
E c
B c
B E
E
o o
B
õ-gr
numerados 1,2 e 3. Sobreos mesmosexis-
tem 3 colunasde gruposde letras. Pe!acon-
lugaçãoda chave52 e os três terminais,é
'possÌvet
obter qualquerdisposiçãode cole-
ior, base, emissor. Vejamos um exemplo:
com 52 na 1.a Posição,em cima, temos o
terminal1 para o coletor (C), o terminal2
para a base(B) e o terminal3 o emissor(E)'
Quandousandoa chave51 e 52, haveráuma
condiçãóem que dois LEDficamacesos,per-
mitindomedira polaridade(NPNou PNP)e
determinaros terminaisB, C, E. Voltaremos
a este ponto de exame,mais adiante.
O circuito funciona baseado no seguinte
princípio. A chave 52 apresentavárias al-
ternativasde possíveiscombinaçõespara os
termird's B, C, .E, a um circuito "sensor".
Estecircuitosensorestá índicadona Íigura
2. Sua funçãoé indicara exata polaridàde
do transistor(NPNou PNP).Para'evitar con-
indicadosna figura
fusões,os componentes
2 têm a mesmaindicaçãoalfanumérica que
os componentes, no circuitocompleto indi-
cado na figura6, quandona mesmafunção.
Por esta razão surge na figura 2, TR3, TR4
e TRS. sem fazer reÍerênciaa outros tratt-
sistores,o mesmosucedendoàs indicações
de outros componentes.
TR3 e TR4 são dois transistoresde silício,
de elevadoganho,ligadosem "série"' com
um diodo LED inseridono circuitodo cole-
tor de TR3.
Uma correnteconvencional de algunsdéci-
mos de microampéres, fluindo (do positivo
.l
t--
1
I
11
I
 para o negativo)desde a base de TR4 é su-
Íiciente para tazer que TR3 conduza livre-
mentee faça com que o LED 2 acenda.A
função de VRl é promoverum ajuste,.para
o caso de que dois LED acendamsimulta-
neamente,com o posicionamento de 52. Até
o mornentoem que deva ser ajustado,VR1
oeve ficar em uma posiçãoque introduzaa
menor resistênciapossível,ou seja, o cursot
de VRl deve Íicar do lado de R3. A propó-
sito - R3 é um resistor limitador de cor-
rente.
A funçãodo transistorTRS,de silício,é con-
trolaro segundodiodo(LED3). VR2deveser
ajustadode modoque LED 3 acendaquandb
uma correntede algunsmiliampéres circuie
'rpelo resistorlimitadorR4. O modo de ajus-
tar VR2é muitosimplese não apresentapro- Fis. 2
blemascomo veremosmais adiante.
Os três pontos"X", "Y' e "2" lígam o teste
à unidadesensora,por intermédiode 52
como se pode apreciarna figura .6.
Vejamoscomo a unidade sensorase com- O circuito sensor n.o 1 é muito mais sensível
porta para as várias conexõespossíveis.O que o sensor n.o 2. Devemostambém ter em
leito deve lembrar-seque um transistorbi- mente que o circuito sensor n.o 1 que usa
polar pode ser comparadoa dois diodosli- dois transistoresde silício não indicarâa pre-
gados em oposição(back{o-back). sença de corrente até que no ponto (Y) exis-
ta Temos 1,2 volts negativos.
Podemoscomeçara análise,com o exemplo
de um transistorligado como se indica na Na figura 3A a corrente para a frente, Ílui
Íigura3 (A),onde o tipo é PNPe com o co- através da junção coletor-basedo transistor
letor ligadoem X, o emÏssorem Y e a base sob exame, p,arao sensor n.o 2 e este indica
em Z. Parasimplificaras explicações vamos a presença de corrente ,acendendoo LED
chamaro circuitoconstituído por TR3-TR4 de respectivo. A base do transistor sob teste é
sensorn.o1 e o constituído por TR5 de sen- mantida em 0,2 ou 0,6 volts negativose se-
sor n.o2. gundo seja de germânio ou silício e nem a

EM SÃO PA ULO... HOSPEDE.SE

NO LAR DA FRATERNIDADE

RUA BARÃO DE PIRACICÁBA,105 Tel. 220-4012

Afém de estar juntinho à Rua santa lÍigênia,onde se localizao maior

númerode casas especializadas em elelrônica,íica fronteiroà Estação
Rodoviária

t2

Fig 3
corrente cle escape ou retrocesso pode Íluir
no circuito do sensor n.o '1. Deste modo so-
mente um LED acende.
Na figura 38 o transistortem as mesmasco-
nexões, porém é do tipo NPN. Ambas jun-
ções do trânsistorestão polarizadasem re-
verso e nãei pode fluir corrente para a fren-
te. A corrente de escape pode Íluir na jun-
ção base-emissore se for suÍicientemente
intensa, sua presença será indicada pelo
sensor n.o 2 que é menos sensível. Deste
modo ou não acende nenhum LED ou so-
mente um.
A disposiçãoda figura 3C dá o mesmo efeí-
to da figura 3A. A correntepara a Írente,cir-
cula na junção emissor-basedo transistor
sob teste e sua presença é indicada pelo
sensor n.o 2. O circuito da figura 3D dá os
mesmos resultadosda figura 38.
Na figura 4 de (A) ate {D) estã* indicadas
mais quatro combinações possÍveis. Na fi-
gura 4A a junção base-emissordo transistor
Fis. I
(d)
scb teste é polarizadaem direção inversa e
não há possibilidadede circular corrente
para a frente no sensor n.o 2. Como a base
está sob o mesmo potencial que a linha de
alimentaçãopositiva,nem corrente de esca-
pe pode fluir no sensor n.o 1. Do mesmo
inodo, não pode circular corrente de escape
no sensor n.o 1, na dispsição da figura 48,
se bem possa circular corrente para a frente
na junção emissor-baseno sensor n.o 2 que
indicará a presençadesta corrente. Na dis-
posição da Íigura 4C temos o mesmo resul-
tado da figura 4A com a junção base-coletor
polarizada em sentido inverso, o que evita
circulação de corrente no sensor n.o 2; tam-
bém não pode circular corrente no sensor
n.o 1. O mesmo ocorre na Íigura 4D que se
assemelhaà figura 48 e permite a circula-
ção de corrente no sensor n.o 2 através da
polarização para a frente da junção base-
coletor do transistor sob exame.
Na figura 5A a Íuncão base-emissoré pola-
I
 rizada em reverso e deste modo não pode
circufar corrgnte para a frente, no circuito.
Também a base do transistor sob teste não
pode Íicar negativa,desde a linha positiva
de alimentação,em valores que excedam 0,2
ou 0,6 volts, segundo seja de germânio ou
silício devido à junção coletor-base.Em de-
corrência não circula corrente de escape no
sensor n.o 1.
Até agora examinamos nove possibilidades
ou métodos diferentes de ligar o transistor
aos pontos l'X", "Y" e "2". Em todos os
casos, não há indicação de circulação de
corrente pelos dois sensoresou um deles in-
dica o fluxo de corrente.
A próxima disposiçãoa ser examinadaé da
figura 58. Podemosabandonarqualquerpen-
samento de corrente para frenie ou reversa
nas junções do transistorsob teste, porque
temos uma configuração "emitodina'. Uma
corrente relativamentealta flui através do co-
letor e emissor do transistor sob examê e
sua presença é indicada pelo sensor n.o 2
cujo LED acende. É necessáriouma corren-
te baixa, na base, para manter a corrente no
emissor e esta corrente de base passâ atra-
vés do sensor n.o 1, acêndendoo respectívo
LED.
Temos até agora as ligações do transistor
que são necessárias para fazer acender os
dois LED da Íigura 2. Os dois LED acendem
quando o transistore do tipo NPN e quando
seu coletor é ligado ao ponto "X", sua base
ao ponto "Y" e o emissor ao ponto "2" Quan-
do a chave 52, no localizador da figura 6
apresenta esta configuração ao setor "sen-
Fig. 5
14
sor", ambos os LED acendem e os terminais
do transistor,sob exame, podem ser identifi-
cados pela tabela existente acima dos pontos
marcados 1, 2 e 3 e à esquerda da chave
52, na figura 't. No painel do teste pronto
pode ser colocada a tabela impressa sobre
cartolina ou oulro material que assegure re-
sultados semelhantes.
Existem ainda mais dois métodos de exame
dos terminaisde um transistor,sendo que o
segundo destes métodos, dá um resultado
inesperado. O primeiro método pode ser
apreciado na figura 5C que é praticamente
igual à figura 5A. Não podem circular cor-
rentes de escape ou para a frente, nos sen-
sores n.o 1 e n.o 2.
A combinação final de ligações está na Íi-
gura 5D. Pensando em termos de junções
pclarízadasdireta ou inversamente,podemos
veriÍicarque uma correntepara a frente pode
circular através do sensor n.o 1 via junção
base-coletor polarizada para a Írente, do
transistor sob teste e em seguida através do
sensor n.o 2. A junção base-emissordo tran-
srstor é polarizada em reverso e não afetará
este fluxo de corrente. Como pode ser ob-
servaciona figura 2, o sensor n.o 1 inclui o
resistor limitador de corrente R3 e assim a
corrente que cicula é suficientepara ser in-
dicada pelo sensor n.o 1, porém é muito bai-
xa para ser indicada pelo sensor n.o 2, re-
sultandoque so um LED acende.
Forém não podemos pensar somenteem ter-
mos de corrente para a frente das junções,
no circuito da figura D porque há uma outra
conente a ser considerada também. Esta
correntesurge porque o transistorno cir-
cuito da Íigura 5D é outro "emitodino".
Devidoa sua construçãosimétricatodos os
transistoresde junção apresentamum nível
de ganho de corrente,quandoestão assim
ligados,onde o emissorassumeo papelde
coletore o coletorassumepapel de emis-
sor. Com alguns transistoreso ganho de
corrente.com esta "inversão"é muito bai-
xo, enquantocom outros transistoresé sur-
preendentemente alto. Devidoa este eÍeito,
lrá uma correnteadicional fluindono circuito
da Íigura 5D. É a corrente passandoatra-
vés do emissore coletordo transistor,conì
estes elementosdesempenhando papel um
do outro. A corrente pode ser bastanteele-
vadaparacausarindicaçãopelosensorn.o2
e assim ambos os LED acenderão,como
ocorrena disposiçãoda Íigura58.
É para evitar equívocoscom esta situação
que o contrôle.VRída Íigura2 sérve.Se ao
girar 52, encontramos duas posiçõesque fa-
zem acenderambosao LED umadelasé cor-
reta (comona figura5B) e a outra é incor-
reta(comona figura5D).
A correntede ganhodo transistor,nestast-
tuação "inversa" não pode ser tão grande
como na situaçãocorretae assim elimina-
se a condiçãoda Íigura 5D ajustandoVR1
para maior resistência na basedo circuitoe
assimreduzindoa corrente.Haveráuma po-
sição para VR1 em que a correnteda situa-
ção "inversa"não pode alcançarum valor
capazde dar indicações no sensorn.o2, en-
vepÍlosso$ancge
standde
CALÇnDOS
SOBMEDIDA
PraçaJoão' Pessoa,1ó-8- Tel. 242-1428
qLlantoa posição correta pode. Deste modo
a chave 52 permiteobter a única posiçãoem
que ambos os LED ficam acesos. Na maio-
ria dos casos de transistoresexibindo situa-
ções "inversas" basta girar VR1 cerca de lO
graus para eliminar a indicação incorreta.
Os circuitos sensores da figura 2 permitem
ídentificaros terminaisde transistoresNPN.
Se Íor invertidaa polaridadeda alimentação
e a polaridade dos transistores, podemos
usar o mesmo circuito para identiÍicaros ter-
minais de transistoresPNP.
Na figura 6 temos o circuito completodo ins-
trumento, à excepção da chave 52 que é de-
talhada na figura 7. O ponto X da Íigura ?
corresponde ao da conexão ao polo S2a, o
ponto "Y" corresponde ao polo S2b e o pon-
to Z correspondeao Polo S2c.
Na figura 6 a chave 51 é rotativa, de 4 po-
lcs 3 posições. Quando colocada na posi-
ção NPN o circuito da figura 6 é idêntico
ao da figura 2. Quando 51 está na posição
PNP, permite que TR1 e TR2 façam.a Íun-
ção dò sensor n.o 1 e TR6 a Íunção de sen-
sor n.o 2.
A seção S1b da chave muda o ponto "X",
do pósitivo para o negativo da linha de ali-
mentação. A posição central de 51 equivale
a "deéligado" (OFF). Este método é conve-
niente pòis evita que haja um curto circuito
temporário, na bateria, quando passando da
posição NPN p-araPNP e vice-versa.
É possível ter R3, VR1 e R4 comum aos cir-
novidades
I5
 LEDl
Ì t L2 O 9 TRI
8C2r4L

Rl

sto

TRs
BCl84L
ï Rt IRa'
BCI84L BCI84L

c
t..9 f:l
\v
bc.
Fis. ó A
BCro4LBC2I4L TtL20t

cuitos sensores para NPN e PNP. porém os quer equivalentecuja correntepara Írente
transistorese LED devem ser separados de- (Íorward)não excedaum máximode 40 mA.
vido à questão de polaridade. Os diodos O resistorR4 limita a correnteno transistor
emissores de luz LED 2 e LED 3 estão em sob exame,a uns 10-12mA,quandoé o mes-
função quando é selecionadaa posição NpN mo ligado, de modo que uma das junções
e os LED 1 e LED 4 estão em função quan- alua como diodo e deixa passar corrente
do a posição é PNP. A voltagem de alimen- paraa Írente.
taçãc, 3 volts, evita que os limites das volta-
gens para os transistores não seja excedido. O potenciômetro VR1 deve ser logarítmíco
Cs LED são do tipo TEXAS ïlL- 209 ou quat- paraque a resistência introduzidano circui-
to, aumentêsuavementeà proporçãoque é
girado o eixo do mesmo,tornandoo ajuste
1 á c il.
.--' O circuitode comutação de 52 que se vê na
figura7 foi simplificadoparaÍacilitara com-
- :-- preensão"Os polos estão na posiçãorela-
tiva ao eixo,comovistode frenteno painele
-
comosendogiradoda direitaparaa esquer-
, 'o
3
da. Destemodo "X" liga com o terminall.
"Y" liga com terminal2 e "2" liga com ter-
| 20 minal 3. Como pode ser apreciadona fi-
gura 1 isto correspondeà configuraçãoco-
sQ letor, base, emissorque faz acenderdois
LED. As outrasposiçõesde 52 tambémse-
3
2 guema mesmaordemde disposição.
I
A disposiçãodos componentes não é crítica.
Na figura8 temosa ilustração do painel,em
cjimensões naturais,o que permitiráseu uso
(ou cópia xerox)para o instrumento, cobrin-
Fis.7,
do a placade alumínioou fórmicaque sirva

tó
d€ base para os componentesda parte Íron-
teira.
A palavra"CFF", que significadesligado.foi
mantida por ser mais curta.
Quando o teste estiver pronto e com todas
as ligações veriÍicadasé necessárioaiustar
VH2 e VR3.
Primeiro colocam-seos dois potenciômetros
€rÍÌ uÍÌìâ posição que introduza a nraior re'
sistência no circuito. Ajusta-se VR1 para a
posição de menor resistênciano circuito.
Liga-se depois um transistor'de silício, co-
nhecido, PNP nos terminais do teste' Colo-
ca-se a chave 51 na posição PNP e ajusta-
se 52 para a posição que correspondaaos
terminaisdo transistor.Os LED 1 e 4 devem
acender. Vagarosamentediminui-se a resis-
tência inseridano circuito por VR3 até que o
brÍlho do LED 4 comece a diminuir.
Coloca-se51 na posição "OFF" e remove-se
o transistor'. Em seguida liga-se trm transis-
tor de silício, NPN, conhecido,nos terminais
do teste e coloca-se 52 na posição relativa
Fig.8'
<__
CÃIrÇADOS SOB MEDIDA
- M O NTIEL
Praçcr Joõo Pessôq, 16 - G B
aos seus terminais.Coloca-seS1 na posiÇac
IIIPN e gradualmentereduz-se a resistência
inseridapor VR2 até que o brilho do LED 3
ccnìece a diminuir.
Os controlesVR2 e VR3 estão alustadose o
teste pronto Para uso.
Quando se usa o teste é bom ter em mente
que o contrôle VR1 deve, inicialmenteestar
girado todo para a esquerda. Se ao exami-
nar um transistor,52 tem duas posiçõesem
que os LED acendem,VR1 deve ser girado
para a direita até que o LED incorretamente
aceso, apague. Esta situação de ajuste do
VR1 ocorre mais para transistoresde ger'
mânio. A posição de VR1 não é crítica,sen-
do Íacilmenteajustável..
O consumo do teste é baixo, da ordem de
20 mA, quando dois LED estão acesos. Nun-
ca se deve usar mais do que 3 volts na
fonte de alimentação. O conjunto, se colo-
cado em caixa metálica, deve ter as cone-
xões de terra da mesma, levadas até o polo
de S2a.
:
Tel,242-1428
17
 LISTA DOS MATERIAIS

Todos resistoresde 1/ 4w - 5%

R1 150
R2 150
R3 1,5K
R4 180
R5 150
R6 150
VR1 20K-log.
VR2 1K tipo pre set
VR3 1K idem

TR1 BC 184L
TR2 BC 184L
TR3 BC 214L
TR4 BC 214L
TR5 BC 1B4L
TR6 BC 214L
LED de 1 até 4 : Texas TIL 209, lco-
tron etc.

S1 4 polos 3 posições
S2 3 oolos 6 posições

ESCRITÓRIODE VENDAS MANAUS

As indústriaseletrônicaslocalizadasRa Zona Franca de Manaus,
podeln contar agora com os serviçosdo Escritóriode VendasMa-
naus,para toda a linha de Produtos
IBRAPE CONSTANTA
- TELEWATT.
O endereçoé: R. 7 de Setembro,81'5 - 49 - sala 42, para'onde
poderãoser encaminhadosconsultas,pedidose correspondênciade
qualquernatureza.
i

r8
MAIORSENSIBILIDADE
NA RECEPçÃO
ANT.

TR1
t
9V

Nesta edição está publicadoum excelente cnl uma pequênacaixa metálica,totalmente

artigo sobre DX, inclusivecom dados para b lin d a d o .
construçãode antenasetc.
LISTADOS MATERIAIS
0 circuito que publicamosserve para ser
adaptadoem um receptorde ondas médias Cl '10.000pF cerâmicaou mica ;
a fim de aumentarsua sensibilidadepara C2 100.000pF idem
DX. Este amplificadorde RF serve também í0.000pF idem
para ondas curtas, porém, dependendodo C3
transigtor,poderá melhorar as Íreqüências Todosresistoresde 114 w. 10lo
até 10 MHz ou mais. Rl 39K
Fica ele ligado entre a antenae o receptor R2 6,8K
le não necessitaajuste. Dadassuas peque- R3 4,7K
nas dirnensõese ao fato de ser alimentado R4 470
com uma bateria,é possívelaté instalá-lo TRl AF 114 ou similar

tc
 DX rq O TAPETE MEffiICG
DA RECEPçÃODA$
ESTAçÕESDTSTAro?ffiS
Fazer DX pode, para o rádio amador oue
opera equipamento de transmissão,signìfi-
car comunicar-se a longa distância com
outro colega. Porém DX também significa a
recepção de estações distantes, mesmo que
não estejam na faixa de rádio amadorismo.
Em nossas publícações sempre temos abor-
dado este aspecto do DX; a recepção das es-
tações que transmitem,desde outras regiões,
programas musicais, esportivos, cientíÍicos,
informativos etc. Como o Brasil é uma na-
ção emergente,há muito interesse para com
o ouvinte brasileiro e assim vários países
transmitem horas seguidas de programas
em fíngua portuguesa.Para os ouvintes que
ccmunicam haver recebido a estação, en-
viam váriascoisas,desde Ílâmulasaté discos,
emblemas,publicacões,rêspostasa pergun-
tas etc.
É realmente como viajar em um tapete má-
gico. Durante a manhã, tarde ou noite, mes-
mo com um mcdesto rádio, é possívetcaptaÍ
nas Íaixas de 11, 13, 16, 19, 25, 31, 49 etc.
rnetros estações de todas as partes. Ouvem-
se músicas regionaisque vão desde as es-
tranhqs e arrastadasmelodias dos países ára-
bes as saltitantes marchas alemãs. Progra-
mas oe crêrrciae medtcinacomo da BBC de
LonrJrescom ótimos ensinamentos.Progra-
mas cie divutgaçãogeral na Voz da America
onde a voz do locutor Pedro Catá é já uni.
versalmenteconhecida.Tem a Holanda com'
um trio de locutoresbrasileirosque mantém
um nível de animação muito grande. E não
podemosdeixar de citar a Yoz da Alemanha,
onde no último carnaval, nossos patrícios
ciescreveramcom riqueza de detalhes, inclu-
20
sive músicas,os carnavaisda Renaniae da
Baviera,servindo para aumentara nossa cut-
tura geral.
Ë por falar em cultura geral é sem dúvida a
audição das estações em ondas curtas, oe
outros países,no nosso idioma ou no idioma
nativo das mesmas,uma Íorma de cultura e
aumento de nossos conhecimentos.Ficamos
sabendo,em poucos instantescomo ocorrem
as coisas nos outros países,quais seus cos-
lumes, locais pitorescos,nomes de artistas.
poetas,escritores,esportistas.Pelo custo ín-
Íirno da Íração dd gasto de uma pitha etetri-
ca ou da energia da rede local, mais o custo
do rádio, pode o leitor "viajar" a fantástica
velocídade de 300.000 quilômetros por se-
gundo (velocidadede propagaçãodas ondas
de rádio) de um ponto.a outro de nosso pla-
neta, comodamentesentâdoem sua poltrona.
na sua própria residência,sem precisar de
passaporte,deposito prévio, sem gastar nos-
sas divisas,sem importunarninguémnem ser
importunado. E realniente uma verdadeira
magia a viagem proporcionadapela Íecep-
ção de estações em ondas curtas.
E quando, após ter recebido a estação,ano-
tado a hora, programa e mais detalhes, o
leitor escrevepara a estação,aí existemmais
compensações. Flâmulas, ÍotograÍias, pos-
tais, citação de nome e endereço se deseja
manter correspondênciacom outras pessoas,
concursos que presenteiamrádios, gravado-
res e até mesmo viagens com tudo pago e
estadia de meses. É sem dúvida uma das
mais fascinantes e atraentes atividades do
rádio - o DX - captação das estações de
ondas curtas.
Para a recepção de estações distantes é ne-
cessáriopossuir um rádio que tenha mais de
uma Íaixa. Realmenteé possívelfazer DX só
em ondas médias. Mas como o Brasil é um
país continente, muito grande, quem esteja
situado por exemplo em Goiás terá muito
rnaisdificuldadesde receber uma estaçãode
ondas médias da América Central de que al-
guém que esteja no Amapá. Por isto dizemos
que é preciso pelo mehos uma faixa de on-
das curtas além da habitual ondas médias.
Vejamoscomo se piopagam as ondas de rá-
dio, pois deste modo o leitor, ao sintonizar
uma estação terá uma nítida noção do qtre
sucede. Por outro lado, quando não conse-
guir receber, em certas horas do dia ou da
noite,determinadaestação,saberáa que atri-
buir a deficiência.
Auroro
iììiìjj'üïii:i'iË
.-1
'
Devidoa que são condutoras,estas camadas.
para certos comprimentos de onda, atuam
como espelhos ou refletores.A altura destas
camadas nâo é constante. Variam durante
horas do dia e de acordo com os meses do
ano. Durante a escurião, com ausência do
Sol, eqtas camadas se tornam menos reÍleto-
ras e assim tornam mais difícil o DX de esta-
cões distantes,como veremos mais adiante.
ONDAS DE RADIO
Ao redor da Terra existem várias camadas
que se tornam condutoras de eletricidade
quando submetidas ao eÍeito ionisante do
Sol, sobre estas referidas camadas. As duâs
camadas mais importantes,com referência a
ondas de rádio são a de Heaviside,também
chamada de Kenelly-Heaviside, per ter sido
descoberta,de modo independentepelos pes-
quisadoresque dão nome a mesma.Paraefei-
tos técnicos esta camada é denominadade
camada (E). A outra camada de interessepa-
ra nosso caso é a camada F ou de Appleton.
Na Íigura 1 temos a indicação das duas ca-
madas que podem ser subdivididasem ca-
mada E1/E2 e F1/F2, quando aumentaa por-
centagem de ionisação.
Reflexoo
+
Quando a camada é constantementeionisa-
cla, como sucede duranle o verão, elas po-
dem Íicar condutorasas 24 horas do dia.
As denominadas explosões do Sol podem
criar pertubaçõesnas camadas,de modo es-
porádicoou erratico.Em casos muito severos
de explosões magnéticasno Sol é possíveì
ocorrer um total silêncio nas comunicacões
2l
a longa distânciadevido a perda de reÍlexão
das camadas.
ONDA DE SUPERFíCIE
Tcdos os transmissorespossuem uma onda
terrestreou de superÍícieque acompanhaa
superfície da Terra" extinguindo-se rapida-
nìente, como se pode apreciar na Íigura 1.
apos 30 ou 45 quilômetros,dependendo da
Íreqüência da onda, no caso de ondas cur-
tas. O sinal principal,ascende,antes de ser
reÍletido,quase sempre pela camada (E) du-
rante o dia e pela camada (F) durante a noi-
ie, rnas muito dependeda Íreqüência,hora e
temporadado ano. além do ciclo de manchas
solares.
A.distância entre o Íim da onda de superfí-
cie ou terrestree o primeiro ponto de retôr-
no da onda refletidapelas camadasé conhe-
cida como ''distânciade skip" ou zona de sr-
lêncio, oom relação àquela estação.Pode no
entretanto,nesta zona de silêncio haver re-
cepção de outras estações,seja pela onda
de superfície ou reÍletida. lsto explica por-
que, em um determinadoponto, seja possí-
vel receber estações muito distantes e im-
possívelreceberas mais próximas.Horas de-
pois, a situaçãopode ficar invertidae as es-
tações próximassão recebidase as distantes
ficam na zona de silêncio.Tudo isto pode pa-
recer complicado porém logo o ouvinte fica
familiarizadoe se for metódico,anotandoas
de vclta a superfícieda Terra. lsto pode Óca-
sionar no receptor, uma espécie de'Ílutua-
ção, pois quando os sinais chegam em fase.
óomam suas energias,quando chegam defa-
sados diminuem a energia. Este fenômeno
de desvanecimentoe conhecido como "fa-
ding". Nos receptores é comum usarem-se
disõositivoscomo ControlesAutomáticosde
tudosobre
Saiba
ïrrttÍrsÃ0
A.
Ac0Rt5
Fanzenes
.
Ern todas e6 bancae
ì, Pedidos para Rua Goiás, 1.164
22
horas de recepção,as estaÇõesetc. domina-
rá em pouco tempo este aspecto da recep-
ção em ondas curtas.
Nas ondas medias, isto é, situadasentre 530
KHz e 1700 KHz as ondas de superfície se
extendempor maior distânciaque as ondas
curtas e se constituemna faixa de cobertura
normal das estações. Durante a noite pode
ocorrer, em ondas médias principalmente.
gue a zona de silêncio Íique muito reduzida
ou inexistente.lsto pode causar o fenômeno
que se chama desvanecimentoproduzindo
distorções,flutuações e reforçamentoeven-
tual dos sinais.
O grãu de penetrabilidadee refiexão,das on-
das curtas, nas camadas depende da fre-
qüência. A proporção que a freqüência au-
menta,cresce a penetrabilidadeda onda cur-
ta na camada e a reflexão diminui, até um
ponto em que não mais existe reflexão e o
sinal, para efeitos de recepção por onda re-
fletida. é consideradocomo perdido. Porém
e graças a penetrabiiidadedas ondas rnuito
cuitas que se tornou possívelenviar sinaisde
rádio para as espaçonavese também recebe-
los bem como os sinais enviados pelas ex-
plosões nas superfíciesde estrelas (ver as-
sunto de rádio astronomia,em outras edi-
ções).
Os sinais de ondas curtas,refletidos,chegam
Vclume (CAV) ou eontroles Automáticosde
Ganho (CAG) para manter o sinal, dentro de
uma média, que assegure recepção estável.
Abaixo da camada'iE) está situada a cama-
da (D), que existe somente durante o dia,
sendo responsávelpela absorção da onda
reÍletidapara cima, nas Íreqüênciasde ondas
médias.A camada (D) desaparecetão logo o
Sol se oculta.
Semteorianemmatemática
- Quintino

TROPOSFERA
Um Íator muito importantena propagaçãodas
Íreqüênciasmuito elevadas(VHF e UHF) em
fongas distânciasé a troposferaque taz par-
te de nossa atmosÍera,a uma altura de apro-
ximadamente6 quilômetros.Durante os dias
claros, quentes,geralmenteassociadoscom
áreas de grande pressão baromQtrica,a tro-
posfera pode carrear estas freqúências por
centenas de quilômetros desde o ponto.de
irradiação.
' válvula são tão valiosos que dificilmente se
Nos prpximos itens vamos tratar das ^várias
ÀããiiJua"s de DX em diversas Íreqüências'
DX - ONDAS MÉDIAS
As ondas médiasvão desde 530 a 1'700 KHz
(571
ou mais exatamentede 525 a 1 ' 605 KHz
Durante o dia' o alcance das
á-:,8ì metros).
médias é o permitido pela onda terres-
ãndas
tre ou de superfície,como se indica na Íi-
gura 1. A proporção que esta onda avança'
irradiando-sedesde a antena emissora' sua
energia vai diminuindo.Qualquer sinal irra-
diadõ para cima, durante o dia, em ondas
médias,é absorvidopela camada (D)' Porém
durante o por do Sol (crepúsculo)a camada
(D) se dissipa e o sinal passa atraves deste
nível e atinge a camada (E) de onde é refle'
tida para Terra. Durante o por do Sol a c?-
mada (E) também está menos ativa de modo
que a reflexão é muito variável, já que a
densidade e altura variam continuamente.A
interaçãoentre a onda terrestreou de super-
fície e a onda refletida de volta pela cama-
da (E) ocorrem principalmentecom as Íre-
qüências mais elevadas da faixa de ondas
médias, principalmenteno por do Sol e no
nascer do Sol (opúsculo).O resultadoé uma
distorção muito séria na música e voz e va-
riação do nível de intensidade.
Outro eÍeito que o opÚsculoe o crepúsculo
causam as ondas médias é a distorção de
fase, causando o que se denomina "efeito
noturno" nas observações radiogoniométri-
cas utilizadaspela aviação e marinha, para
orientação.
Durante à noite, estações distantes até 1 '500
ou 2.000 quilômetros,em ondas médias, po-
dem ser ouvidas,devido a propagaçãorefle-
tida pela camada (E)' As vezes a onda é re-
fletida pela camada (E) para a Terra e torna
a voltai a camada (E) e novamente é refleti-
da, causando um verdadeiroDX, pois é pos-
síve.lbscutar-se neste caso uma estação si-
tuada há mais de 2.000 quilômetros.
Para a recepção DX em ondas média é ne-
cessário ter um bom -receptor que tenha fa-
cilidade para usar antena externa. Não se
pretenda captar estações distantes de onda
média com antena interna ou "ferrite". Po-
demos dizer que um bom receptorde ondas
médias,do tipo de válvula,que tenha um es-
tágio de RF é muito superiora qualquerrádio
transistorizadoportátil ou não. Aliás também
em ondas curtas os "veteranos" rádios de
encontram oÍertas dos mesmos a preços in-
teriores aos dos modernostransistorizados...
Naturalmentequando nos referimosa rádios
transistorizados queremosindicar os tipos co-
muns que abundam nas casas comerciais.
Um Grundig Satellite2.000 é outra coisa.
Uma antena Bara recepçãoem ondas médias
deve ter cerca de 30 a 45 metros de compri-
mento, incluindo o fio de baixada até o ter-
minal de antena do receptor. Porém para o
caçador de DX em ondas médias é impres-
cindível uma antena de quadro, orientável.
como se pode apreciar na figura 2. Esta an-
tena, pode ser girada, para reÍorçar o sinal
desejadoe eliminar os sinais, na mesma fre-
qüência, que cheguem de outra direção,
Naturalmenteos sinais obtidos com uma an-
tena de quadro serão mais fracos que os ob-
tidos com uma antena externa,porém no ca-
so de sinais interferentes,ajuda bastante.O
receptor deve ser ligado a uma boa terra,
constituídade um Íio n.o 10 enterradoverti-
calmente,no solo, Pelo menos até a profun-
didade de 1 metro.
Na Íigura 2 as letras indicam o seguinte:A)
1 metro; B) 1 metro; C) duas peças de ma-
deira de 2,5 x 2,5 cm e 1,32 metro; D) enro-
lamento indutivo,sobre a 4.4 espira; E) 7 es-
piras de Íio 22, esmaltado;F) junta machea-
da; G) placa de compensado,1/2 centímetro
espessura,compensado,20 x 20 cm; H) es-
pira indutiva- que deve ser de fio de liga-
ção isolado,n.o 20 ou 18; l) pontos onde irão
ser ligados um dos extremosda linha de 300
ohms - equivale a ponto "0" no esquema
do circuito ao lado;; J) placas de suporte . .
5 x 13 cm; K) condensadorde sintonia,variá-
vel, tipo recepção de 500 pF; L) suporte de
2,5 cm, gira dentro de um tubo; M) sete re-
baixos;espaçadosde 1,2 cm; N) parafusode
fixação de latão (são quatro destas separa-
doras, em compensadode 1/2 cm de espes-
sura e que Íicarão nos extremos de (C). As
dimensões gerais ficam a critério do leitor:
iI3
 'l
sìil[i:ì
O) detalhe do circuito elétrico, representado
na prática pela antena de quadro,volta indu-
tiva, condensador de sintonia; P) Base de
madeira, suÍicientemente pesada para não
permitir tombar a antena.
Com relação a esta antena de quadro, sua
posição é indiÍerenteem princípio.Porém se
o leitor desejar fazer as coisas mais perfei-
tas, deve colocar em um dos pontos da base
uma indicação e manter esta indicação vol-
tada para o Norte verdadeiro( que é um pou-
co diÍerente do norte magnético). Assim ao
girar a antena de quadro e obter o máximo
(ou gnínimo)de sinal saberá a direção apa-
rente da estação em relação ao Norte. DÌze-
Íncs aparente porque a antena sendo de qua-
dro receberá o sinal. forte, nas duas faces
24
B.
I
/
I
j
crRcurTo
mais largas e mais fraco nas duas faces
mais estreitas,tendo portanto o que se cha-
ma em radiogoniometriade, "ambiguidade
dos 180o".
DX - ONDAS CURTAS
É natural que o leitor que se inicia em DX
de ondas curtas, hesite em gastar muito di-
nheiro na compra de um receptor soÍistica-
do. Tem toda razáo. Deve iniciar-se com um
receptor mcdesto. Depois que esteja bem
entrosado na busca de estações de ondas
curtas então partirá para a aquisição ile um
receptor mais sensível.
Mas vamos aqui abordar alguns dados rela-
tivos a receptores de ondas curtas. Há os de
faixa contínua,que abrangemdesde os 2.000
KHz e vão até os 30 Mhz e há os que tem re-
cepção em determinadasÍaixas, como é o
caso do receptor só para rádio-amador.
Naturalmenteque um Íeceptor de Íaixa con-
tínua é sem dúvida melhor. Por outro lado
existem receptores para ondas curtas, com
Íaixaé alargadas, porém só nas regiões de
estações de rádio-diíusãoe amadores. De-
ncmina-se a este alargam*irto de "barld
spread". Outros receptores pcJssuenÌum me-
canisrnoadicionalde sintr:niaque permitein-
troduzir o "band spread" ern clualquerparte
da faixa. Sem dúvida um receptür destes é'
rnelhor que os outros, porém. concomita-
nìente,custa mais.
Há ainda cerios receptoresque possuemum
mecanismode sintonia de duas velocidades
que permitem "pescar" estaçõescríticas en-
tre duas potentes,sem que haia necessida-
de de "band spread".
A faixa de âlcance de um receptorde ondas
curtas, ideal deverá ser de 2.300 KHz ate
30 MHz. Se, por questão de preço, ou outra
qualquer. houver necessidadede abrir mão
de um receptor de amplo alcance, e optar
por um de menor número de faixas é preÍe-

TABËLAI
tsandade ondas curtas- radiodiÍusão
Bandaem metros F r eq ü ê n ciae m M Hz

120 2 .3 0 0 - 2 .4 s5
90 3 . ã 0 0 - - 3 .4 0 0
75 3 .S# 0 - 4 .0 0 0
60 4 .7 5 A- 5 .0 6 0
49 5.9 5 0 - 6 .2 0 0
41 7 .1 0 0 - 7 .3 0 0
31 9 . tiCI0 - -I .7 7 5
25 11.7 0 0 - 1 1 .9 7 5
19 1 5 1 0 0 - 1 5 .4 5 0
16 17 .7 ü 0 - ï 7 .9 0 0
13 2 1 .4 5 0 - 2 1 .7 5 ü
11 25 . 6CI0*-26.1OCI

TABf;LA II
Bandade cndascurtas-- radioamadores

Bandaem metros Í:reqüência

em MHx
160 1.800-- ?.000
80 3.500- 4.000
4A 7.000- 7.300
20 14.000-14.35ü
10 28.000-29.27A

?5
rível que se adquira unì que tenha as Íaixas
de Íreqüência mais alta e Íiquem sacrifica-
das as de Íreqüênciamais baixa de 90 e 120
metros,respectivamente. Em linhasgeraisde-
ve-se buscar um receptoÍque tenha pelo me-
ncs as Íaixas de 6 a 18 MHz. Na tabela I e
ll que publicamos mais abaixo estão as vá-
rias bandas em metros e o alcance das mes-
mas em MHz.
Para a recepção de estações de radiodifu-
são, em ondas curtas, um dispositivo que
ajuda bastante é o oscilador de batimento
(BFO)pois permiteque o sinal fraco seja me-
lhor percebido devido ao assovio de bati-
mento provocado pelo BFO.
A sensibilidadede um receptor é indicada
em microvolts.Quase sempre o fabricantein-
.-
dica quantos microvolts são necessáriosno
terminalde antena para que a saída de áudio
se produzam,digamos 50 milíwatts.Um óti-
mo receptorde comunicaçõesterá entre 0.5
e 2 mícrovoltsde sensibilidade,porém recep-
tores com sensibilidadede 5 a i0 microvolts
dão bastantesatisfaçãoe custam muito mais
barato.
Outro ponto importanteem um receptor é o
ruído que entra pela antena juntamentecom
o sÍnal..
Desliga-sea antenaexteriore com o controle
oe ganho de radiofreqüênciaem um ponto
de audiçãoconfortável,percorrem-sede pon-
ta a ponta todas as faixas. O ruído de fundo
deve manter-seconstante,talvez com uma re-
dução pequena nos extremos.Se nesta pro-
va, existem pontos ao longo do mostradorde
muito ruído ou silêncio absoluto o receptor
provavelmente não é bom ou está com de-
feito.
TRA]ISISTORES (sem teoria)
de A. Fanzeres
Reservasantecipadas paraRuaGoiás,I .164- Rio - 20.000
Um livro que explicatudo sobretransistores
26
A seletividadeé a habilidadeque o receptor
tem em separar as estações próximas, não
desejadas,daquela que se deseja sintonizar.
A largura de faixa das Fl deve ser a ordem
de 6 KHz, isto é, o sinal de Fl não deve ser
rnuito atenuado quando se aÍasta o gerador
oe si.nais,da freqüência central da Fl, de 6
KHz. Uma prova prática é sintonizar,em on-
das curtas, nas faixas mais densamentepo-
puladas (19, 25 e 31) estações.fracas que
estejam situadas entre estações fortes. Se
isto for possívelo receptor é bom.
Urn receptor de comunicaçõesdeve possuir
controle de volume de áudio e controle de
ganho em RF.
Os controles de ganho automático(CAG ou
CAV) são projetadospara manter o sinal de
saída, nos fones ou alto Íalante, em nível
constante, para uma variação pronunciada
de intensidadedos sinais de entrada.
Na recepçãode ondas curtas, representapa-
pel importantea antena.Um excelenterecep-
tor. se.m uma antena adequada, Íuncionará
pior do que um receptormedíocre,porém do-
tado de excelenteantena.
Como o comprimento das bandas de ondas
curtas variam muito (de 120 a 11 metros)
não é possÍvelter uma só antena para todas
as freqüênciassalvo se for utilizado,um sis-
tema sintonizador,como se vê na Íigura 3.
no esquema elétrico.
A antenaexterioré ligada ao ponto 1, o pon-
to 3 é ligado a um bom terra. O ponto 4 é
ligado a antena do receptor e o ponto 5 ao
terminalde terra ou chassi do receptor (cui-
dado se Íor receptor tipo universal, sem
fácil, sem cálculos
 F3
transÍcrmador- neste caso ha que usar um
condensador de 0.01 entro o chassi e o
ponto 5).
Os condensadoresC1 e C2 são, cada um de
500 pF ,tipo de recepção.A chave (2) é de
1 polo 12 posições,de boa qualidade.
A bobina é detalhada na Íigura 4' Trata-se
de uma forma de 3/4" de diâmetro onde fo-
ram enroladas24 espiras de fio, isolado,tipo
ligação de rádio, n.o 22. Nesta bobina serão
feitas 12 derivações,em espiras salteadas'
que irão ser ligadas aos 12 polos da chave.
A técnica pàra usar esta unidade é a seguin-
te. Sintoniza-seo receptor paÍa uma deter-
minadaÍaixa e depois ajustam-seos conden-
sadores, primeiro C1, depois C2 para um
aumento do sinal ou do ruído característico
oue existe em ondas curtas. Experimenta-se
j
=
\ oenr v .
4
fazer modificaçõesna derivaçãoda bobina e
semprevoltandoa retocara sintoniados con-
densadoresna ordem indicada até se obter
o melhor ponto, onde o sinal seja o mais
Íorte.
Fára a recepção na Íaíxa dos 10 e 11 me-
tros. uma antena com refletor e diretor é
muito indicada. Na Íigura 5 temos uma an-
tena deste tipo. A seta indica a direção de
onde chegarão os sinais pais Íortes, para
recepção. A seção (A) e a refletora e terá o
comprimentode 61 cm. A seção (B) é o dipolo
dobrado que terá um comprimentode 48 cm.
A seção (C) e o diretor que terá um compri-
mento de 67 cm. A distância (D) será de 12
cm. o mesmosendo recomendadopara a dis-
tância (E). No ponto (F) deve ser ligado o ali-
mentadorde 78 ohms de impedância.A pro-
27
 ts--* .*- =r=sorc_
ocl "-,, A
-t
rì

S IN A LMAX I M O
5

pósito: o Íio plástico de ligação, de n.o 16.
retorcido,tem uma impedânciamuito próxi-
ma a 75 ohms, sendo indicado para esta bai-
xada.
Quando se cleseiarecepçãoem uma só ban-
da, pode-se usar um dipolo como da Íigura
6, com as dimensõesindicadasna tabela lll.
Notem que podem ser usadas,na baixada,o
cabo coaxial ou alímentadorgêmeo. chato.

TABELAIII 40 19,8
31 14,4
Dipolosde ondascurtas 25 11,7 'Ì
20 oo
Metrosda banda Ccmprimentodípolo 19 9,0 ''
16 7,8 "
160 76,8 metros 15 6,6 "
80 38,B 13 6,5 ',
149 22,8 11 5,9 "
41 19,5 " 10 4,8

-*-+
z8
 Na Íigura 7 temos uma outra solução de an-
tena dipolo, esta para três bandas.Cada per-
na representa meio dipclo (A). O compri-
mento dos dipolos pode ser encontrado na
tabela lll. O alimentador,que pode ser cabo
'coaxial,deve ser o maís curto possível. Deve
Íicar, pelo menos uns três r!'ìetros,na verti-
'leitor tiver à mão uma câmara fotográfica,
cal em relação à tomada central.
Uma antena dipolo, na dimensão da faixa
que se deseja operar dispensa naturalmente
o sistema sintonizadorda figura 3.
DX-TV
A recepção de estações de TV distante, em
algumas regiões do Brasil, já não é novida-
de. Nos grandes centros, muitas pessoas
por não possuírem tempo ou antena exter-
na, não procuramcaptar estãçõesde TV dis-
tante. Por razões ainda não muito claras.
ocorrem nas camadas E certas regiões.de
alta condutibilidade que permitem receber
estações de TV de regiões rnuito distantes.
É a incerteza do acontecimentoque torna
mais excitante a pesquisa de DX-TV. Se o
tanto melhor porque poderá registrar de
modo irrefutávelo video da estação distan-
te. Sabemos de pessoasque aqui no Brasil
já captaramsinais de video oriundos,segun-
do trido indica, da África.
Na Íigura 8 temos uma antena especial para
DX-TV. Trata-se de dipolos cruzados. A di-
mensão de A é de 2,55 metros,sendo os di-
polos (C) e (D) idênticos no comprimento.
O tubo deve ser de urn diâmetro de 1 centí-

SE_LEçoES DE RÃDIO
Qaibã q- qye se fsasaa .nq Europa, assinando uma
vista editada
revista em Portugal. Cada
editada em cada número
número contém
contém ãrtL
ártL
ggs pláticos .de circuitos- eletrônicoó, nôtncias,oivuftcã-
gÕg_s.|r9g? dg gssin?tur?_po_r
çõ-es.freçg 12 qúmeros:
númêros: 2@
issinatur? -po.r.1.2 260 êJcuããê.
esc u-dõs.
Pgrpg9g":q"_lí9jo*1r; 12, cv., Apartadôìãss:
Lisbóa í, Portugal. Depto Mgg.id
RTV.

zgl '
 B
ü
\

I
oo

*"'--E

metro. B é um cabo coaxial de 75 ohms nadas de amplificadoresde RF, .melhoram

que deve ter um comprimento total de 87,5
cm. A baixada ou fio de ligação ao TV ou
pré amplificaQorde RF para TV é no extre-
mo da ligação do cabo coaxial (E) que deve
ter 87,5 cm de comprimento.
Naturalmentequè as antenas comerciais para
TV servem para tentar o DX-TV. O que e
necessário é dotá-las de rotação, pois nem
sempre as estações de TV distantes.chegam
da m"esmadireção.
Também unidades de amplificação,denomi-
muito a recepção dcs sinais Íracos de TV e
eventua!menteajudarãoa captar melhor uma
TV distante.
FM-DX
Também há possíbilidadede se captar esta-
ções distantesna faixa de FM e na figura g
damos os detalhes de uma antena que dá
bons resultados. Deve ser rotativa para'po-
der captar o sinal da direção que é irradia-

il
do. A dimensãoda haste (A) deverá ser de Perturbação
1,65 mts. a distância(B) deve ser de 80 cm: Ruído Propagação Leitura
u'dirtân"iu (C) deve ser de 50 cm; o dipolo
excelente
ãoUrado(D) deve ser de 1,75 mts' e a haste nenhum nenhuma
A ali- pouco pouca boa
iÈl oru e o diretor, deve Ïer 1,42 mts' razoâvel
e ligada nas partes abertas di- moder'ado moderada
ilá"ìáõao .do
devendo ser uma linha de muito muito soÍrível
oã-rã--ãoutudol
excessivo excessiva impossível
300 ohms.
O ouvinte ao captar uma estação poderá in-
formar neste código, usando os números na
ordem que estão indicados. Assim uma es-
có Dlc o s l N P o tação reportada 55555 quer dizer que tem
potência excelente, nenhuma interferência.
Este codigo é universal e permite dar uma nenhum ruído, nenhumaperturbaçãode pro-
noção, a óstação irradiantede como o sinal pagação e a leitura (entendimentodo que é
foi captado Pel ouvinte' talac.io)é excelente.
Para os leitores que desejem saber o ende-
reço, potência,freqüênciae demais detalhes
Escala Polência Interierência oas estações de ondas curtas, TV e FM reco-
mendamosque adquiram um destes livros:
5 excelente nenhuma
pouca WORLD RÁDIO-TVHANDBOOK- Sililievei
4 boa
moderada 44, 2650 Hvidovre, Denmark.
3 razoâvel
2 scfrível muita WORLD RADIO,STATIONS _ BUttETWOTth
1 apenas excessiva Ltd., 88 KingswaY, London, WC2B 6A8'
PercePtível England.

/
A',

i
I
B
I

,/'
I

31
contmuação

CURSODB BLETRÔNICA
Vejamosagora a figura 32 que nos indica a
diferençade potencial'ou voltagentnos vá-
rios pontosda rede. Esta figura representa
a mesmarede das figuras30 e 31.
,l
O voltímetro1 indica a voltagemtotal qqe I
no presentecaso é 10 volts; o voltímetro2
nìostraa voltagemparcialde 2 volts; o vol- -* í.ì
tímetro3 a voltagemparcial de 6,5 volts e r \v
o voltímetro4 a voltagemparcialde 1,5volts. t--

Somandoas voltagensparciais obtemoso rËt

valor total da voltagem.Daí podemostirar a t-*l
seguinteconclusãogeral:em uma redehãs
Cerivativaou sem desvio a voltagemtotal é
igual à somadas voltagensparciais:
v t otal: vl + v2 + v 3 + v 4...
---\r.ìv.r.-
2) Condiçõesde uma rede com desviosou F
"J
ev

derivações.
Fig. 33
Vejamoso circuito da figura 33. Os elemen- Dois circuitos ramificados com três resistores ligados
tos de construçãoem ambosos circuitossão em paralelo
semelhantesi a única diferençaé'pela dis-
posição dos elementose voltímetros. Em
cada caso os voltímetrosindicamo mesmo Na disposiçãode prova da figura 34 a lei-
valor. Testèsdeste tipo permitelgvar a ge- tura de cada amperímetro é diferente.A cor.-
neralizaçãoque estabelecem as regras. rente total da rede flui atravésdo amperí-
Em um circuito ramiÍicadocom resistoresli- metro 1 enquantoatiavés dos amperímetros
gados em paralelo,a voltagemé idêntica 2, 3 e 4 Ílui correnteparcial,que quandoso-
em cada resistor. Vejamosagora a intensi- madas dão o total indicadopela amperíme:
dade de correntenestarede. rro 1 .
Vamoscalcularas três correntesparciaisna
base ila disposiçãodo circuito da figuya34.
Exemplo:
Achar a porrente parcial em cada resistor,
na rede da figura 34, sabendo-seque a vol-
t a g e mé V : 1 0 .
Tendo
v : 10v..
R1 : 250
R2 : 175
R3 : 7 5
Deseja-sesabera.correnteparciat11,12e 13.
A solugãoserá:
_ V V 10v
I:
;-)I' -6r [ :=_il,- o,o4A
=v
& R' Rt Ì 1ov
Fig'32 ": R2 -" -: 17s'-Iz- o,o56A
=-rl,
Fig. 3?
Relaçãõ da vollagem n9 circuito derivativo
. r,VÌ1ovr
.3:
I voltímetro I
2 voltímetro 2
fllls - 75 lo- 0,Í34A
3 vollímelro 3 Quandoadicionando os valoresde 11até 13
4 voltímetro 4 obtemosa I total : 0.23A. Estevalortam- II
I
.32 I
__J
bém é indicadopelo amperímetro1. Pode-
mos tirar a seguinteconclusãogeral:
Em uma rede derivativaa soma das corren-
tes componentes ou parciais,nas derivações
é iguala somada correnteno condutorantes
da j u n ç ão :
Irorqr:It-* l, + b +
Quandoanalisandoa resistênciadesta com-
binação,verificamosque as condiçõessão
diferentesde uma rede com uma combina-
ção pura .de elementosem série, pois para
estes a seguinteequaçãoé correta
R t o t a l :R1 + R 2+ Oseguinte
exemplodemonstraa diÍerençaentreos dois
casos.
Exemplo:
Achar a resistênciade uma rede,de acordo
com a figura34, sê a correnteé de 0,23A.
Tendo
V:1OV
| : 0,23 A.
Achar a resistênciatotal (R total).
Quandocomparandoos valores de Rl ate
R3, com a resistênciatotal, pode-setirar a
qeguinteconelusão:
A resistênciatotal da combinaçãode resis-
toresem paraleloé sempremenorque a me-
individualda rede..
nor resistência
É semprepossívelcalculara resistênciato-
tal de qualquercombinaçõesde resistores
em paralelo,mesmonão se conhecendoos
valoiesde voltageme corrente. O exemplo
seguintedemonstracomo é isto alcançado'
Exemplo:
O exame deve iniciar-secom o teoremada
relaçãoentre correntetotal e correntecom-
ponente,em cada derivaçãoda rede:
I total : 1112 13 14 (no caso presente,li-
mitadoa 4 componentes). A I total pode ser
derivadade I total :
tvvvv
'rorql - R. f R.
t
h.
l-
Rn

Que tambémpode ser escritoassim:

A resistênciatotal é de 43.5 ohms.
v -: Rv, =R r f R, r *R
vn , v v
Rãr

Se esta equaçãofor divididapor V, teremos:

1 1, Í,1 I
n;: r;+ R;+ n; + r.

Evidentemente,paraqualquernúmerode re-
sistoresem paialelo,a recíprocada resis-
tência equivalenteé igual a soma da recí-
pÌoca das resistènciasindividuais.
Substituindoos valoresdadosna Íigura 35,
a seguinteresistênciatotal é obtida:
-1 1 _' 1-L1-r1
-
R ;t,- 25O I 50f) ' 400 ' 100 12
18 , 4 5 ,' 2
: zooo T2ooi rT2oooTzooo
F i 7.3 tt ni.i"i
119 :
Fis 34 il;;t 200o
Exame das relaçõesde correnfe com,três resistores
ligados eú paralelo :'4ïf
Rrnrol
I resistor Rl = 250
2 resislor R2 = 175 R,o,ot: 10'53 O
3 reçistor R3 = 75
4 an{perimetroI
5 amperímeiro2
ó amperímefro3
7 ampcrímetro 4 ----à

33
 Para dois resistoresem paralelo pode-se
aplicaresta Íórmulasimplificada:
R r.R " 8o.8o 6Le
^ :
^s,o 7. ,r{-: ET+ slt- - 16O
R se:4O

Prosseguindo:
R tot:2O+ 50()+ 4Q'

!,!: s69-
totalda redecomresistores
A resistência em
Determinação da resistênciâ total (figura36) é de 56 ohms.
série-paralelo
I resistência R.l : 25
2 resistência R2 = 50
3 resisfência R3 = 40
4 resislência R4 = 100

Fínalmenteconsideremos uma rede derivati-

va com resistoresem disposiçãosérie-para-
lelo.
As combinações sériee paralelopodemseÍ
consideradas, simplificando,como resistores lll
lll
ern série,como indicadono pontilhadoda Íi- l tr
I r---r]__.r-----_l _
gura 36. lsto é, resolvendoo grupo I e de- I r---r
- - -L---:- - -'u
-- -f
- --u- - - :- --
pois o grupo 3, no final"equivale-sea três Fig' 36
resrstoresem série.

Podemosanunciarda sqguintemaneira:
Fig. 3ó
R total : R1,2, 3 R4,R5,6 Circuito derivaiivo série-paralelo
'| resistência Rl : 5, N2 = 4, R3 = 20
Para determinar-sea resistênciaprocede-se 2 resislência R4 = 50
da seguintemaneira: 3 resisiência R5 = 8, Ró = 8
111111í
F;: + n;* T;+ 5rl: ao + zoo
n
:-!- * 5 * I : 10
20í ) 20Í ) 200 2 0 fi

^ 20r )
: -lg-
lír,z,r

Lrf3c)

SEilIICOlIDUTORES
de A. Fanzerer
Paraentendêrcomo funcionamos diodos'e transistores,,
compreesle livro em linguagemacessível

PedidosparaRuaGoiás,I .164- Quintino- Rio

34
MOTORESMAIS ECONÔMICOS
O presidenteda Ford, Lee A. lacocca,ânun-
ciou que a Empresadesenvolveestudosem
um motol de 6 cilindros,para utilitários,
com o objetivode obter a reduçãodo con-
sumode gasol,lna.Trata-sede um projetoque
permite interrompera alimentaçãode 3 ci-
lindros,quandoo veículoatingira velocidade
de cruzeiro, passandoa ser impulsionado
pela metadeda capacidadedo motor.
Um pequenocomputadoreletrônico,monta-
do em uma caixa de 15 cm de largurapor
4 cm de altura, recebe informaçõesde 5
sensores,indicandoa temperaturada água
de reÍrigeração,o número de rotaçõesdo
motor,a marchaque está sendousada,o vá-
cuo gerado nos tubos de admissãoe a po-
sição de abertura da borboleta do carbu'
rador.
Quandoessessensoresinformaremao com-
putadorque a temperatura idealÍoi atingida,
que o veículoestá na marchamais alta e
que a velocidadepassoude 72 km/h (45 mi-
lhas),a caixinhatransmiteum sinal de co-
Ínanctogue trava as válvulasde admissãoe
SINAIS DE
COMANDO
escapede 3 cilindros,cortandoa sua alimen-
ração.
Os pistõesdesses3 cilindroscontinuamsu-
bindoe descendoe as velascontinuamemi-
tindo centelhas,mas não ocorre queimade
combustível:as válvulasestão travadas,im-
possibilitandoa entradade misturaarlgaso-
lina, enquantoo motoristado veÍculoman-
tiver a velocidadeconstante,ou até que ela
seja reduzidapara 40 km/h, quandoo com-
putadorretira o bloqueioe o motor volta a
funcionarnormalmente.
O sistema,no motor de 6 cilindros,já pas-
sou por mais de 800.000quilômetrosde tes-
tes, permitindo,aos engenheirosda Ford,
iniciaremo mesmotrabalhocom motor V8,
com o corte do combustívelem 4 cilindros,
inclusiveem marcha-lenta.Segundo enge-
nheiro James Glark, responsávelpelo pro-
jeto, acredita-sena possibilidadede reduzir
o consumode gasolinaem até 20 por cen-
to, com a utilizaçãodo automóvelem es-
tradas.
COMPT'TADOR
SENSORES
 A ELETRÔNICAAJUDA A

ECONOMIZARCOMBUSTíVEL

$empreprocuramosem nossaspáginastucio
que seja de real interessepara nossosleito-
,es, o que no final das contassignificaque
ó o interessedo Brasil.
Conr a atual crise de combustfuele as me-
,iidas que se estão adotandopara economi-
zá-ro nada mais justo que em nossaspágr-
nas abordássemos a ajuda que a eletrônica-
pode dar no sentidode economizarcombus-
lÍvel.
Ho;e desejamostratar de um dispositivoque
Itrstaladono automóvelpermitenotáveleco-
nomia de combustível,aumentaa potência
e rendimentodo motore diminuia poluição.
Como podem apreciarna foto o dispositivo
é simples,de diminutasproporçõese pode
ser instaladoem pouco tempo em qualquer
carÍo, seja de passeioou caminhão.
Notem que esta peça não usa transistores,
nem relés. A ligação externa ao automóvel
constitui-sede apenas 2 fios, um vermelho
que vai ao positivoda bobina e um preto
que vai ao negativoda bobina. Nada mais
simples,como se pode apreciarno desenho
esquemáticoque acompanhaesta nota.

As velas dos motoresde 4 cilindros devem

ter a seguinte'abertura: 1,8 m/m e o plati- É tao simplesa colocaçãodo aparelhoquo
nado deve ser reguladopara uma abertura podeser feita por qualquerpessoa,
de 050. não ssndonecessário alterarqualquerligacão
Para motoresde 6 cilindrosas velas devem ou peça originaldo veículo:
ter uma aberturade 1,4 m/m e o platinado 1.' - Fixa-seo aparelhona latariado cârro,
deve ter aberturade 045. perto da bobina,pelos dois orifrciosda
Para o-smotoresde 8 cilindrosas velàs de- base, por meio de parafusosauto-atarraxantes
vem ter uma abertura.de 1 m/m e o plati- que se
nado uma aberturade 040. encontramna
Devidoa melhorqueimaobtidacom estedis- embalagem.
positivohá menoscafvão,melhor rendimen-
to e também'se'evitam as "batidas" de pino, 2." - Li-
fato hoje muito comumdevido a misturano ga-se, em
combustívele regulageminadequadapara a seguida,o fio
mesina. vermelhoda
O custo de cada unidade não chega a Super-
Cr$ 600,00atualmentee nossosAmigos Lei- lgnição
tores poderãoobter ainda uma bonificação, Segurança
citandonossapublicagão,ao adquirirdireta- ao polo
menteldo distribuidor AMORTECEDORES
BONSUCESSO LTDA.,rua Cardosode Mo- positivo(f)
rais 247 B, tels. 260-9 03 e 260-8428- Rio. da bobinae o fio preüoao negativo(-) da mesmd.

36
 DE METAIS
LOCALIZADOR

::l .l
:l
:r:tt!

Ë,.
r\

i:*
ì':ì:::
li:il:1

"
,;?;
;:i1:i!

\' " .,:!l ;i:

'!Ì. :;:.1,

.1: i :

Destinadoà localizaçãode tubos,cabos ou canos de esgoto ou drenagem,em pro-

fundidadese até 3 metros estê âparelho,dq operaçãomanual,é fabricadopelaElec-
ì'trolocationLtd., 129 South Libérty Lane, Bristol BS3,2SZ, England.

(Íoto BNS)

37
 FIBRASÓTICAS

!i

Detalheda fabricaçãode Íibras óticasextra finas,que usama luz do raio LASERem

vez da eletricidadepara transmitirmilharesde chamadastelefônicasou de programas
de televisão,ao mesmotempo.StandardTelephones and CablesLtd.,190Strand,Lon-
don WC2R1DU,EnglanC.
(FotoBNS)

Receba o 7-;\ E
PBEENCHA
seu exemplar do I hll ì BEMETA-NOS
.\ \Jí I ,i, ESTECUPOM.
Bóletim Técnico \ 'l-l
lnformativo '- - - - - - '- - - - - - - - - - . - - >€ - l
I CO T R O N ,
rerneiencÍõ o
cupom Profissão
devidamente Cargo
preenchido,à D pt9.
E mpresa

Endereço

tï:3,i:*,
01 00 0- S. Paulo,SP.
Cidade
Estado CEP

38
 FEIRAEWTRONICA
Esta seção puilica gratuitamente anúncios
enviadospelos leitores. Envie sua mensagem
para A. Fãnzeres,Cr. Postal 2483 - ZC-OO,
Rio, 20.ü)O. A direção da revista não se
responsatúlizapelo estado dos artigol a.nun'
ciados e pelas transaçõesentre anunciantese
compradores.
JANGADA- Desejoen- Gouveia,Cx. P. 101,MinasGerais.
TRANSCEPTOR
trar em contacto,'com a Íábricados trans- ESOUEMASEMPAC 431- Precisodeste
ceptores Jangada de SSB. Quem poderá esquema,da série BR. Por favor entrar
rË ãrt"ni"r i endereço? Favor escrevèr em contatocom JezielGomes,Rua Solda-
para Cyro dB Luz Ferreira,Av. Silva Jar- do Manoel Furtado 68-F. Bairro S. Antô-
bim z.too qh. 20,Curitiba,80.000- PR. nio, Vitória,29.000- ES.
ESOUEMCERLA- Precisodo esquema DIVISOR DE FREQÜÊNGIAS - Desejo
dO ERLÃ RÁDIO TELEVISOR MOdEIO obter dadosparadivisoresde freqüências.
5T-23-114, chassi21O9.Quem tenha con- João AlbertoLopesda Silva,Rua Cel. Ta-
dicóesde aiudar,Íavor entrarem contato marindo772, Bangu,Rio.
com EdsonValentin'Nascimento Rua ,Dr'
CLUBINHOS DE ELETRÔNICA DO BRASIL
OlintoAndrade88 - BairroPará. ltabira' - Gostariade mantercontatocom todos
35.900,MG. os clubinhosdo Brasilparatroca de idéias
CORRESPONDÊNCIA Desejo trocar e esquemas.Os"dirigentes dos clubinhos
correspondência com pessoas.quese.de- podemescreverpara José RobertoPerei-
diouema eletrônica. Elvio RibeiroLima' ra, Rua Pajuçara,166,Cocotá,llha no Go-
nuã CorreiaMeier55 altos,Duquede Ca- vernador,Rio, 20.000.
xias, 25.000- RJ. AMPLIFICADOR RF - Quemtenhafabri-
TRANSMISSOR FAIXA CIDADÃO- Es- cado o ampliÍicadorde RF descritona RÁ-
tou interessadoem esquemaspara esta DIO TV TÉCNICOn.o 49 página5, desejo
fàixa. Favorentrar em contato com Eo-son entrarem contatopara comprar.Escrever
,ú. sigald, Gx. Postal 77, Marialva,86'990' antes para HeráclitoSousa,Rua Rui Bar-
PR. bosa 669-5, Teresina,Pl.
VENDOAMPLIFICADOR IBRAPE50W' INVENTORES - Se vc. inventoualguma
-
erìei"o, par de caixas. Cr$ 2'000,00'João coisa diferente,um aparelhinhoou um
ÃiO"tto'Uopesda Silva,Rua Cel' Tamarin- brinquedo ou qualquer outro dispositivo
do 772,Bangu,Rio. econômicoe quer trocar correspondência
com outro "inyentoÍ" como vc. escreva
QUEROAJUDAR- Se Precisade aloum para Ari Furbinodos Santos,Av. Ant. Dias
diÍícil entre em contatocomigo'
Bastos870,São Roque,18.130,SP.
JóËè oit"s, Rua Laurindo Ferreirabzu'
"rou"ta

AMIGO LEITOR
Deseia saber endereço de Íá-
bricas e lojas de componentes
eletrônicos? Compre ou assine
o jornal tablóide ELETRôNICA
EM FOCO - Av. Pompéia 506
- casa 2, CEP O"rO22, Capital,
sP.

39
 INDICADORPROFISSIONAL
Da.remosaqui para auxiliar nossosAmigos,
Leitores,principalmente do interior,o eÀde-
reço de algumasfirmasque vendemcompo-
nenteseletrônicosou prestamserviçodtéc-
nicos. Esta indicaçãoé absolutamgnte gra-
tuita, por isto nos reseÍvamoso direito de
eliminarqualquernomedè íirma que nossos
leitoresinÍormemnão estar servindosatisfa-
toriaÍnente.
CASA RADIO REI - Condensadoresvariá- são e me.dida,de medicina em geral, eletrô_
veis p/ transmissão,blowers de vários tipos, ntcos e de telecomunicações. Rua Gonzaga
instrumentosde painel, receptoresde comu- Basros212-A,Rio - -engã-
nicação, alem-cie uma Írtfínidadede compo-
rét. agg_aaóe.
nheiroPauloAlvesda Silva.
nentes eletrôniëospara transmissãoe recep-
ção, novos e usados. Rua das l'.4arrecas 41, LOJAS NOCAR- Componentes eletrônicos
sr. Costa. Rio. 20.000. de qualidade.Rua da euitanda+g _ Rio.
lDlM'KlT- Kits prontosde várioscircuitos: :ELETRôNICAIPIRANGA
luz psicodélica,intervaladores, Atende pelo
igniçãoele, reembolso.Compónenteseletrônicos,alto
trônica, intervaladorpara limpar narqblq.a fatantes,'caixas;ú;tü; g-ravadores
etc. Atenriepelo reembolsoem todo o Brasil. e an_
tenaspara TVC. Rua Èã, pãrtor 26g,lpiran_
Av. Sat;iç Ánr51ç5186,S. Paulo,SP, Sr. An- ga,
t ôn i o . _capitat,sp --ieT.-zláircz e 273-0g47
- Oswaldo.
INSTRUMEN'ïCS ELETRICOS ENGRO-VOM, '
MA6NATON- Componentes etetrônicos de
indicadgres pirômetros
digÌtais, etc. Ruadas quatidade.nv. Mareórr"i-Ëioii"no
Margaridas221,S. Paulo,SP. 4l -.hio.
ì Sr. Moreiraou Manuel.
CASA RÁD|OTELETRONLTDA. Atende pelo CASA URAYR- Componenteseletrônicos
reembolso.Procurarsrs. Brasilou Alexandre. - Rua Ana Barbosa34-A- Méier,Rio.
Rua Santa Efigên.ia569, tel. 22A-7799,Çapi-
tal, SP.. CONSERTO DE MEDTDOHES - Bernardino
Migliorato& Cia. Ltda. Rua Vitória562
TRANSFORMADORES - Desde miliwattsate -
Sobreloja,S. paulo,Sp.
vários KW. Sob encomenda. DYLSON
TRANSFORMADORES LTD. Rua NewtonPra-
do f7 cj. 102. Rio.

RE'ARAÇÃ' *
DErNsrRuMENros ffi"ï#,''frï,,X,il:
-A"?-,iH:â33t,;,"%j:*:'
bras Ltda. LaboratórioEletro-TécnlcoEspe-
etc. CASA ALBËRC;. Áv.-úarecnal Floriano
cializado. Conserto de aparelhos de preci- 167-A,2.o andar sala 301, tel.23Z-2g42-:
Rio.

DrRAD|05
RrpÂRÂçotI ïRÀil5|JT0RIZÂD05
dc
A. Fenzeres
. G," ediçãp misa{a,'-e amplildb
Em todsn e6 bandae -
Pedidoe parr Rua Goiós, l;164 - Quintino,

{{l
 lltanual prá,tieo sobre a IVC destinado
aos téenieos que já tcarham experiên-
cia anterior cìorna Tlt monocromâtica
(preto & branco)

PREF^F,.CIO
São rffio, oo sêr tornodode usopúblico,veio Depoisde Boird,emiulhode 1925,Jenkins, nos
-
revolücicflcro mundo,permitindoo tronsmissõo íns- EE.UU.do Américodo Nortefozio Íombémumo de-
funiôneodo wz, sinoise músicos, de formodifuso, mcnslroçõo de ïV, uÌilizondo
o discode Nipkow.tm
pcro todos,olrovessondo fronÌeirosfísicosc políti- 27 de iunhode 1926,Boirddemonstiou peronte40
cas,o televisõo,conseqüêncio e seqüêncio do ró. membrosdo ilustre Sociedode Reol.no Ingloterro,
dir ocrescenlou outrosovonçodos ò revoluçõoro- com o disco de Nipkow,umo trEnsmissõo mono-
dicelétrico. cromótico
de meiostons.0 locoldo ocontecimenfo
A imogem,iuntomente como somé hoie rece- 9 hoieum restouronte, no boirrodo Soho,porém,o
b:<toquoseuniversolmente e breve - groÍos oos SociedodeReolde Televisõo fez ofixor umo ploco
sotélitesde relronsmissõo direto, isto seió urno comemorolivodo feito. no primeiropovimentodo
reolidodeglobol.I o por dos ovonçosbósicosch* piedio.
gom os efinomentos,os sofisticoções. tm rúdio-
tronsnissõo,sôo os tipos de moduloçõo(AM, Flì^, Doisonosopós,Boird conseguiu tronsmitirsí.
SSB,PCll etc.), os onÌenos,os vúlvulosde superpo. nsisde TV desdeo Ingloterro{loulsdon)poro lfovo
tÊncio;no rodiorecepçõo foi o superheterodinq cir. llque (Horstdold.Verificovo-se, ossim 30 qnos
cullos mois eloborodos, esiereofonio. tronsmissõo olrós,ontes dos sotélites,o prtmeirotronsmissõo
dúplexetc. de TV tronsotlôntico. Eoirdcon.otodosos homens
0 semicondulor lrouxe um impulsotõo Íorle que se sobresscem do médio,teve seusdetrotores,
nâ oyonço do rodiofécnicoque quoss se desloco gu. prucurovcm diminuirou eliminoro êxilo de suos
come fotor isolodo e importonte. Reolmente.o erperiêncios.Eroporém,Boirdinforigóvelno trobo-
tronsistortem tonfos implicoções sociois,técnicos lho e ió em ogostode 1928produzioo primeirode.
e políticosque podesg sem receio,desfocó.lodo monstroçõqUãfVC (felevisõoem cores).Hó poucm
ponommogerol do tecnologioródio poro sifuóJo foniesde referêncio oo folo, porém,o revislocien'
em cotegorioc porte. tífico "NAïüRE"de 18 de ogostode 1928dó s se-
No W, desdeos tentativosde transmissõod€ guinlenoÌo:oscrovosoporeciotït comiuos coresno'
imogenscom o disco de Nipkow oté os experiên- turoise urnocestode moronqos rnoslrovoos frutos
cis de John logie Boird, que em obril de 1925 de rnodonitido". É tudo que hú sobreesto prime!-
dovo o primeiro demonstroçõo público de W, oté ro demonsÌroçõo no mundo,do TV o corãs.Âliós,
c otnol TVC(felevisõoem cores)um longo,porém, nõo devemos nos odmirordestesilêncio,pois oqui
rópldocomiúo foi percorrido,lrozendoumo modi- no Brosil, foto porecidooconfeceu. 0 Professor
ficoçõo substonciolno vido dos hobitontesdesle RoqrrttePinto.em 1934,tronsmitiu,usondoum diç
ploneto.Sôbrs o questõode pioneirismodo TV, co de Nipkow,desdeo Ruoda Corioco,ondese lo'
cabecqui um regislro.A Telefunken do Brosilpu- colizovo o Ródio Sociedode (PRAA)hoie Rúdio
blicouem.recentefolheto,urnoseqüêncio de dotos ftl'E-C.,poro o coso.de um sr. Íbiesquito, no Ruo
hisióricossobreo TV e reivindicoporo Augustus RetrlGrondezo, o imogeú de umo cruz. 0 oulor.
Korouluso primozio(1924)do prirneirotronsmissõo es?ovopresente,troboihondocomoouxilior envio'
embrionóriode TV.Trotovo-seporém,de umoÌrons- dc pelo CosotigneulSontos&. Cio..Estefato oo
missõode um discoque conÌinhoespelhos, que irr- que nos consfonõo tem tombémregistrooficiol:
clusivejó hoviosido reolizodo nc Fronço,.flcco-
meçoïo século, comotentoÌivode fozer-se um"oni- O processode Boirdusoyoo sistemode "putlo
moÌógrcfo".Porém,o primoziodo tronsmissõo de móvel"originolde Nipkowium disco€m qu€ ümo
in:ogem,usondoondusde ródio é de Boird.
 sériede orifkios, equidisfootcs,ocomponhowm uino
linho espirol.Ouondogirodo, o disco,os oriÍÍcios,
explorcvomlotolmenfeo imogem,do esquerdoporo
o direirode olto o boixo.0 sistemoOetüC OetioirO
usovotorúém três discos,um comos orifícim co
bertosde filtro vermelho, oufro com fittro verdae
o terceirofihro ozul.
_-0sdiscosgirovomo umovelocidode de ô00 nm
ou l0-roloções por segundo, produzindo 30 compos
segundo.0 rccepfor usovoduos lümpadq de ücs.
corgogososo:umode neonguebrilhovoolrovésdO
filt"o verrrelhoe oulro de héliomercúrio, que bri-
lhavoolrovésdosfiltros vendee ozul.A seômefiu
do imogemero reco'nsffuído por um discopêrfuro-
do. idênlicooo do estoçõo?ronsmissoro, e quegiro-
vo em sincronismo com esle.
. Depoisdísto prosseguism os experiêncios e
dssenvolvimgnlos comnovosmélodos, numúlenlo.
tivo de superoros deficiêncios do processomccô.
ricosequecionol de Niokowe Bqird.'
0 sistemosimuhôneo, que consistiono trons-
missõodos três imogens(vCrmeltro-verdeozul), em
lrês concisseporodos foi um pÍocesso
desenvolvido
p:lo Bell Telephones [obs. dos [stodos Unidosdo
Anréricodo Norte.Usovofotocélulos e um discogi.
roióríocomfihros dos lrês cores.
tm 1949 o RCAdemonstrouum sistemose-
quecionol em que o comorode três ?ubosdovosi.
mu[ôneomenfe, os sinoisdb lrês imcgens,yerme-
lh':. verde e azul. 0s componenles de-codo sinol,
conrfreqüêntiossifuodosentre1,79e 4 i/lHa erom
sornodos s fim de formor uú sinotolto, complexo.
0 sisÍemode entreloçomenfos ero imotrfei?oe o
esïruturodos pontosào imogernfinof ããirãro iri
fo fl deseior.
[m obril de 1950Boileye Loughlinfizeromo
demonstroçõo do princípioúe ,,lumìnosidode cons.
lon?e"oue os ouforesdescreviom
como umo êr_
tensõodo princípioonteriorocimodescrifo.
Emnovembrode 1950o inúúsl.riode rodiodifu_
sôo dos [E.UU.do Amóricodo Nortèreformulouo
CamitéNocionolporu Sistemosde ÍelevisõofiTSC
- NotionolTelevision SystemCommittee), quehovio
estobelecido. os p-odrões do TV monocromóïico (pre-
lo & bronco).A fungõodo i{TSCserio coordenoros
p:squisose frobolhossobneum sisiemo de TVC
simultôneo. Emdezembro
de Ì950 o RCAdemsns.
lr0r, umo versõomelürorodo de seu sislemoseque-
cionolde ponfos.Trêsmeses
moistordeo philco'de.
monstrou um sislemoque usovoum sinolde brilho
de foixo lorgo,com umo subportodoro de èor, mo-
drrlodo em ouodroluro peladiferenço de doissìnois
dg cor. [m fins de Ì95ì Hozelfine demonsfrou o
vonlogemde usor-seumo seqüêncio oscilonfede
cor emqueo fosede diferenco de um:inol (decor)
porémo idéio
"eroinvertidoo intervolos requlores.
Íoi poucodepoisobondónodo.
tm t953 os resultddosde centenosde milho-
res de contribuições fécnicoscgm€çorom finolmente
o don"frutos.llm novo sìsfemo,fofolmenleelctrô.
nico, de fV em cores,utilizondoprocessocompotí,
vel, foi cpresentodoem puülico.
2
Por cornpo!Ívolrntcndc,sc um disporitivo,
ccsro ou sistcmo quc permjto oos TV dc pntoflu.a
Dronto, rgccDorlm os mtsmos sinois, rm Gor no.
lurolmentc,inudiodos pelo-TVcobddo c or rlcaÈ
torar de TV( receberos sinois dc tronrmissõoin
prelo c,bronco.
reproduzir o. imogon_coloddo,og ruc.p,
- fiornm
?or, -Poru têntodosvóriossoluçõca,
mos; quc opt!.
vo.u,dold-oorigamo pÍoduçõoãm mosso,fói ã úfo
trÌcromótho ou dc tÉs corGt com móscsmdc som.
b3 pcr.fur.odo, inventodo:poi eotAsmìrfrììrimrol.
viCopclo RCÀ
0 rostodo Ítnndo ooomponhou os sforços nor.
l..ry.{qofos no.produçõodo um sisrcrnoõC.qú
do dl WC e se bemo processoNTSCnõo oDrosco.
losso dificuldodesde odoptoçõoo quolqueisist*
mc _o podrto, o reprodugõo do motii ero criticodo
no Europoe os técnicosdesto regiõonõo so deixo.
rom influencitirpelo imensoquoìtiOodede trobo-
lhcs opresefllodo!^!_ propogondodesfeúodopelos
omericcnos. Em Ì958 o Fhilipscpresentou um sis.
femo utilizondoduossubporfodoros:
urïtomodutodo
em.onrplitude, pelosinotvermelfio
e outropelosinol
ozul. 0- receptor_ sêporoyoo sinol de croàinôncio,
peio seleçõode freoüêncio,
seguidode um diodode
demoduloçoo em AM. porémo processo criovocer.
to prcblemode compotibilidode, quondoocorríom
DottÍnentos enlre os sinois.
Cm1959,Henride Froncefez vóriossuqestões
prro um sistemade TVCe hoje um processd
resul.
tonte-dos mesmosé dofodono Fronçãe outrospoÍ.
ses do contine*teeuropeu.0 processoconheóido
comoSICÂM(Sequentiel
Couteur'òf,iémoire)uso o
sis?emode memóriodo inrervolod; lt"h;;;'no ru.
cepfor.Estesi'stemolevou Bruch,no Alemonho.o
experimentor o idéiode ormozenomente dos linhos,
poro melhororo sisiemoNTSC.
Executou vóriospro.
c_esso:,um dos quois dcspertouinteressegerol.
Bruch reviveuo conceitoloughin - de seqü'êncio
oscilontede cores- e deseniotveuumo novo léc.
n'rcode oÍmozenoros linhose descodificoros sinois
caÍnponentes.
Seusistemoficou conhecido comopAl.
(PhoseÂltemolion Line).
Quondosetornou cloro queo sislemoNTSCnõo
ero o único processode TVC,o UniõoEuropéiode
Rodiodifusõo (EBU)recomendou
em !9ffi quà o sis.
temo PÂL fosse lncluÍdo oficiolmentena competi-
çõc poro um sisfemoeuropeude TVC.Hoie o'pAt
e o StCAtì disputome_dividemo mercqdo'europeu
e eurcosióticodo ïVC. Fronço,UniõoSoviéticàc
9]rtros poíse_s
(0ciddn?oD
usom o SKAM, enquontoAlemonho
GrüSretonho,usom o' pAL. 0 sisràmo
NTSCé usodo nos tE UU. do Âménicodo Norre e
posscssões.
0 Brosilodotouo sistemopA[, méiodoM, que
veremosmoir cdionte comoé..No Américodo iul,
ignorc-seoindo se hoverriuniformidode 'do 'siste.
Dc quolquer modo, se for odotodo o
Tj-fAl:tr
ITSC, t t possibilidodes de odoproçõoporo o pAt--M
u pÍocessode odoptoçõoé de outorio do enoenhei.
ro brosileiroe foi considerodo odequodopclã nGl.
Poro referênciosbibliogrónco1ver'openOïõ.
 CAP TULO I
TETEVISJTOEM CONES
A televisão em cores (WC),
abre nais uma opoÉunidade ào teó-
nico estudioso, pÍíra o exercÍeio da
profissão de consertador e instalador
d9 aparelhos televisores desta espé-
cie.
' porém que o técni-
-Ê:i-porlaute
co {dique algumes horal por sema-
na. Para estudar a T\fC, paia que nã,o
pja suryreendido com apãrehõs cujo
funcionamento não cornpreende per-
feitamente e corn uma ierminolôjà
totalmente nova.
Se bem que grande parte dos cir_
euitos de vídeo e áudio dbs TVC asse-
.melhem-seaos televisoreaem preto &
branco, há estágios e disposiçêiesque
(urerem ou sao novos_eque exigem
uma exata compreensão para que a
reparação ou ajuste se'pro"e""em
adequadamente.E com rehìão a ter-
minologia existem novas palavras
_quepassarãoa faznr parte do vocábu-
lo cotidiano.
. De mais a mais, no presente mG
lqento, as TVC são muito sofistiga-
das e sujeitas à ação de agentes ex-
ternos que já n_ãorepresentam pro-
blema para a TV monõcromática.-Ag-
sim o sinal para produzir uma boe
imagem eolorida tem gue ser intenso,
implicando em bom receptor e boa au-
tena. Os campos magrréticos das ins-
bla,çõeselétricas e até mesmoo ma,g-
netismo terrestre são de molde a
afetar o comportamento do T\IC e aa-
sim, rtma serie de cuidados devem ser
tomados na instalação e operação
para evitar dissabores. Os ieitoies
sem dúvida lembram-se dos primei-
ros anos com a TV'preto & branco,
quando existiam as ?onas de <<som-
bra>>em que se recebia o
a ima-
gem não chegava. Hoje "o*e a recepção
9p preto & branco não é mais pro_
blema. Chegará também esta oõaiião
para a TVC. Porém atualmente é ain_
da muito su.jeito a vários probiemas
cte insta,lação e operação.
Há ainda a quesfão de eores, ou
seja a <fidelidadér, das eores, um fa-
tor a.mais para que o técnico ajuste,
equilibre, acerte. por outro ladda re_
cepção de sinais de TVC por um re-
eeptor monocromático traiá grandee
melhorias à imagem deste.
O Brasil adotou o slstema PAL-
M, que é um desenvolvimento do sis-
tema NTSC com vantagens tanto na,
parte_de transmissão cõmo de recep_
ção.
-É
porép nossa firrre eonvicçáo
que dentro de alguns anos ambos ãis.
temas estarão superados por algo me-
nos eomplexo.
Uma das vantagens atribuÍdas
ao sistema pAL e que os efeitos
propagação e eros-ae sintonìã'são de.
-b;ü;*msis
T*i"- reduzidos, s""aõ
si?lles o aiúte e calibiaiã
T\TC. rtoe
 Antes de entrarmos ProPriatnen-
te na descrição do sistema PAL e o
processo PAL-M que foi adotadd no
ilrasiÌ torna-se conveniente que o lei-
tor tenha uma certa compreensão do
que é cor e um? exPlicação d_ecomo
se comporta o olho humano. Houves-
sem os técnicos de rádio e amplifica-
ção, bem como de TV monocromática
se dedicado um Pouco a compreender
como funcionam os sensoriais de au-
dição e vieão e sem dúvida teríamos
tido muito menos Problemas no Pas-
sado com as HI FI, Estéreo e TV.
Aliás devemos acrescentar que
no nÍvel de desenvolvimento em que
se encontra o muRdo é recomendável
que se abandone a estreita mentali.
dade de <<alta especialização>>,com
del.iprezopelos conhecimentos inter-
CAPÍTULO JI
coR
A cor possui três características:
brilho, matiz e saturação. O brilho da
cor já deve ser familiar ao leitor pois
é o termo usado em TV monocromâ-
tica, artes gráficas e fotografia.
As outras duas característieas,
em conjunto, dão o que se denomina
"le <<crominância>> da eor. Matiz é a
sensação pela qual o olho humano
rxrrcebea diferença entre aluz de vá-
rios componentes de onda: entre ver-
melho, verde, azttl, amarelo etc. Sa-
turaçãg é. a medida de <çelsrifls> -
da diferença entre uma determinada
ror e o branco. Por exemPlo: verme-
lho e rosa claro têm o mesmo compri-
mento de onda e portanto o mesnìo
matiz. O vermelho porém tem mais
saturação que o rosra.
É importante ter sempre presen-
te que eor é uma impressão subjeti-
va" $ que impot'ca é como o olho hu-
m&$e vê as cores e não o que ap Íne-
dida* físicas indicanrl exï$ir"' For
exemnplo,certe,s eores, corno o verde,
'*
disciplinares, pois eada vez mais ve-
rificâtnoS que os limites e divisões do
passado são inadequados. Os apare-
Ihos, instrumentos, máquinas, etc.
construídos por humanos, para uso
humano devèm enquadrar-se nisto.
Assim, construir um amplificàdor de
áudio ignorando aspetos da audiolo-
gia - comportamento do organismo
em relação ao som; falar de TV sem
se preocupar de com'o se comporta p
sentido da visão é insistir numa ati-
tude irreal, que conduziu a muitos
desaeertos no passado. Hoje ao estu-
darem-se os circuitos de áudio, TV e
TVC é necessârio que se conheça o
comportamento dos sensoriais huma-
nos. Dai a conveniência de inseriruros
algumas linhas a respeitó de cor e sua
relação com o sentido de visão hu-
mana.
parecem mais brilhantes que outras,
(o vernelho por exemplo), mesmo
quando são projetada^s com idêntica
lrf tru ïnu trm.
,000 50e0 3800
7r 5t 38r
f =lr;ürrrr.f=lfups=lf{nptnm
lrirnr=hlfmtnr l\ '
Curva de rcsglosta do olbo hqrmano
energia, eomo se pode deduzir pela ob-
servação da eeurva de respQÉtta)>do
 olho humano. Esta é uma propriedade
do olho e qualquer sistenia d-e repro-
dução de cor deve levar isto €rrr con.
sideração:
Outra propricdade do olho que
tem muila importância para a TVC
é que quasê todas as cores e braneo,
podem ser obtidas pela <mistura.>> de
três cores primáries, eÍn proporções
adequadas. Para obter ótimos resul-
tados, as eores primárias em luz, são
escolhidas de tonalidade vermelha,
verde e azul. Os pigmentos das iini,as
de cores primârias sã,onaturalmente
CAPÍTULO III
orHo HUMA,NO
Uma propriedade.do olho huma-
no, gue tem muita importância na te-
levicão em cor é que aquele não pode
diferenqar a cor em detalhes muito
minuciosos. Quando olhando para de-
talhes muitg pequenos o olho não é
consciente da diferença de cores, po-
rém somente do brilho das variaçõãs.
Esta propriedade permite que uma
imagem de telwisão em cores possa
ser transmitida como se fosse uma
variaqão de brilho a gual foi adicio-
nada cor. Em outras palavras, parte
da imagem pode ser transmitidà em
preto e branco e uma definicão de
cor, relativamente,baixa, adicionada
CAPÍTULO IV
Tn^ÃNslvfissÃo
DÃ wc
Naturalmente, por várias razões,
seria desejável que a TVC pudesseser
recebida pelos atuais receptores de
T\F monocromáticas (produzindo na-
iuralmente uma imagem em preto e
branco) e que os tra--nsmissores mo-
noeromáticos pudessem ter seus si-
naisì recebidos .pelos receptores de
Tvc.
A isto se eha^macompatibilidade
o vermelho, am4relo e azul. Irela mis-
tura destas três cores em diversas
proporções, todas as cores comuns [xr-
dem st'r obtidas; o olho humano não
distingue entre luzes que são colori-
das-, (porque seu comyrrimento de
onda situa-se em uma determinada
faixa) e a mistura de luzes de diver-
sos compriúentos de onda. por exem-
plo, uma mistura de luz vermelha e
verde p_odeproduzir um amarelo que
o olho humano não pgde diferencian
do amarelo do espectroda luz branca;
luz branca é a soma de todos os com-
primentos de onda.
para completar a imagem colorida.
Esta propriedade também liermr.
te que a cor possa ser apresentada sr..
multaneamente na forma de uma mis-
tura de pequenos pontos coloiidos
adjacentes; o olho humano nãc r_em
c_ondiçõesde distinguir os pontos in-
dividuais e o que se vê é o'resuitado
da mistura dâs cores utilizadas. A
maioria dos recptores de TVC da
atualidade aprescntam de modr-, sr-
multâneo os cômponentes verrnelho,
verde e azul de urna imagem por me,io
de um sistema de pontoã, eonl,overe-
mos mais adiante.
total. O sistema PAL é um dos pro-
cessos compatíveis da TVC - como
também o são o NTSC e o SECAM. A
largura de banda de transmissão da
TVC não é maior ou mais ampla do
que a usada para TV monoeroúátic".
Para superar as limitações que isto
apresentar na transmissão de sinais
responsáveis .pela cor e informa.ções
associada"s,vârios processos.e siste-
5
 garan-
me^sforam usados e -podemos
to-
ii" qúã-"i"da não estão esgotadas
das'as
--- Possibilidsdes'
Nato importa a diferença entrg os
limi-
siste;ã ;-tòão", essencialmente'
ã"--" ft"'sora dabanda irradiada' ex-
pË;"dt"* limitações do olho huma-
io, p"tt suPerar os Problemls que as
de compa-tibilidade ocasio-
"""t'"iç0""
nam.
----iada
imagem é conPosta d9 ele-
m"ot* úrmeÍhos, verdes e azuis' Se
toúï- transmitidas tfês i1agens de
aita àerinição (uma vermelha, outra
ïõaãã -séria tt"ceira azul) a largura da
;;;ã; " três vezes mais amPla
dJì* ã ú"aaa Para TV monocromá-
iiã"] úo siskmã PAL os sinais cor-
respondentes às três cores são adicio-
tt"d"" de modo especial, para produ-
zir um sinal de luminância e dois de
crominância-
No sisterna de cores, transmite-
se a imagem em Preto e branco ít"1-
se a letrã Y pará identificar este si-
nal) e se adi-cionam as informlÇões
referentes à eor (C) que equivale ao
sinat de crominância.- Este sinal de
crominância é conseguido através de
uma camara especial-quecom auxílio
de filtros para' cores' decompõem a
i*rg"- em três sinais de inform"çio
contendo caoa uma um a Proporçao
correspondente de vermelho (R), ver-
de (Gf e azul (B) da cena televisada'
O sinal de luminância é a soma
dos sinais vermelhos, verdes e azuis,
oue foram'dosados Para fornecer o
Ëã"i""ru"te de um sinal monocromá-
iËã. O sinal de luminância fornece in-
formação sobre o brilho d'a imagem
iransmitida. Isto ocupa toda a banda
do canal de vídeo. Assim os televiso-
."* monocromáticos Podem receber
os sinais de TVC e aPresentar uma
boa imagem, em Preto e branco natu-
ralmente.
Os sinais de crominância, que
contóm.as informações sobre matiz e
satüração, fornecem a definii,ão -
relativámente baixa, da eor. Modu-
lam eles uma subPortadora, em fase e
6
em amplitude, de modo ôu9 ag infor-
maçõeJ de matiz e saturação da- ima-
gem televisada, são transmitidas a'
cada instante.
Devido ao fato que as irnagens
de TV são <vârridas> ìinha a linha, a
energia de uma imagem transmitida
está contida em bandas muito estrei-
tas, centralizada em múltiplos da fre-
qüência da linha de varredura.
Entre estas freqüências seccio-
nadas, hâ pouca informação e_largos
espaeos de freqüêneia, centrados em
múltiptos ímpales da freqüência da
linha de varredura, contém pouca in-
formação
Deste modo, Por uma escolha
adeouada da freqüência subportado-
ra a'ittfotmação áe crominância pode
ser colocada nos espaços entre as
bandas de informação, no sinal de
luminância. Assim um sínal de cro-
minância pode ser enviado dentro de
uma bandã de onda ocuPada Pelo si-
nal de luminância eom um mínimo de
interação (crosstAlk) .
nlfil
DemonstraçÍo como og rinris de crominân.
cir são enviadoc na sub.pottadora de
rrdiofiuquência.
SINAL DE LUIìIINÂNCIA
O sinal de luminância é formado
pela soma dos sinais saídos da câ-.
Ínara, e correspondentes às compo-
nentes da cor vermelha, verde e azul
da cena televisada. A saída da câma-
ra é ajustada de tal modo que a en-
trada de um sinal <<branco>> equivale
as três cores., Porém quando os três
sinais são adieionadoe para prcduzir
uma luz branca, a proporção é a se-
guinte:
Vemelho 0.30 = N%
Verde 0.õ9 = W%
Azul 0. 11 = tl%o
Quando saÍdaa da câmara trí-
as
pla são adieionadas para pfoduzir o
ãinal de luminância, as quantidades
são na DroDorcãoacima.
SINAL DE CBOIIíINÂNCIA
Para levar a informação de cor,
são necessâriostrês sinais: o sinal de
CAPÍTI'LO V
luminância é um e os outros dois são
de crominância. Os sinais de cromi-
nância são obtidos pela subtração do
sinal de luminância (Y) dos sinais de
cor vermelha (R) e azul íB). São re-
presentados assim: Y-R e Y-8.
Do ponto de vista ideal uma va-
riação de luminância nâo deverá afe'
tar a crominância, porém na prâtica
tal não sucede,se bem que a interação
seja muito reduzida. São estes e ou-
tros pequenos <porens> que nos le-
vam a afirmar que ainda não chege-
mos ao estágio final da TI/C.

SISTEMJT,PAf,

rql!q|l3t

Srlva dr sublnrtadore (Burst) que oonsta

de una sequêncie'ou 'Íltilo de I + I ciclos
completos do Burst trrnsmiüdoe sobre o
lrcdestrl ou limiar de aprgamento.

Os sinais resultantes da diferen- das laterais de urna onda (subporta-

ça na transmis-
são para modular_em
portãdoras, de freqüência idêntica
iorém com uma diferen_çade fase de
0Oo.Durante a.modulação a portado-
ra É suprimida, aPós a modulação as
duas dómponentes de banda lateral
são adicioiradas para formar as ban'
dora) que é modulada em amplitude
Devido à subpo
suprimida na transmissão, uma por-
tadora similar deve ser gerada no re-
ceptor a fim de dernoduÌar correta-
mCnte a" cromaticidade dos sinais.
Para assegurar que o oseilador do re-
ceDtor tenha a mesma relação de fase A reversão de fase do sinal em
oara os sinais de crominância, um si- cada linha alternada traz o problema
ãal de referência'é transmitido após de como identificar a linha reveraa.
cada impulso de sincronismo de Ii Isto é obtido por meio da portadora
Co"iiste este sinal de vârios ei- ou salva de cor (colour. burst) que na
"úã.
clos da freqüêneia subportadora, sen- realidade é também fase-invertida
do designados como portadora ou sal- em linhas alternadas.
va de cór (colour referenoe burst). O
oscilador do receptor engata neste si'
A fase do sinal é invertida em li-
nal e mantém a relação de fase eor-
nhas alternadas-a fim de superar os
reta.
efeitos de mudança de fase que ocor-
rem antes da recepção. No sistema de
À descrição anterior de como os
TV-NTSC, qualquer mudanca de fase
ais ãodulãm a subporta'dora não
"it verdade no sistema do sinal de crominância, com referên-
ã--ãsiritamente
ê correta no sistema cia a portadora de cor, produzirâ uma
É,q.í. porém
^No sistema PAL o sinal tem faÌsa eor, na tela do cinescópio. Com
NCSô.
o sistema PAL p,orém, 'os -erros
à f*" invertida em linhas alternadas, de
PAL (Phase Alternation fase que ocorrem durante a transmis-
ã.í o nome
Line). Nos outros aspectos a descrr- são; estâr'ão situados no sentido das
o sistema linhas adjacentes. Os receptores do
ção âcima é correta Para
PAL' sistema PAL são de vários métodos:
a portadora. emiúida pela estação trsz
alguns sinais relrtivos I Gor, além dr
informrçio ul prclobr.nso.

, '- lr0
/uuz
TIVEL
ERAXCO
O'8

i
F
p
3
o
L
s
rt
Gl t'
oíì
or? 6 qír.
, n| oo
NIVEL
pnÊro r1o í ,--1
eO
.'- J
tìllv€L 0E ã
APAGÂ'ilEII. i|
í
TO
'/vvzvn:7/zz
trvEr.r0c
sncRoaülAçâo

Tipo PAL-S, PAL-D e PAL-M D e PÂL-S porque o sistema é de

. 405-62õ linhas.
usàdo no Brasil -' Os métodos dizem
respeito ao sisten.a de TV adotado no Todos estes tipos de TV são pro-
paí3. Se é de 525 linhas como no Bra- jetados de modo que um er:ro relativo
ãil ã PÁr,-M, na Grã-Bretanha é PAL- à eor é cancelado pela linha adjacen-

I
I te,'em sentido contrârio. No PAL-S
(tipo mais barato) o cancelamento é
obtido oticamente, jâ que a uma cer-
ta distância da tela do cinescópio o
olho humano faz uma média dos erros
das cores apresentadas. No sistema
de'retardo de linha PAL-D o eance-
lamento é obtido eletrônicamente 1rcr
sreio de uma linha de retardo. O tìpo
PAL-M adotâdo no Brasil é ae SZS
linhas 30 quadros.
A portadora é idêntica em lar-
gura à usada pela TV preto e branco,
CAPÍTULO VI
RECEPïOR P^At-lYI
O sintonizador do receptor de
ïVC é idêntico'ao fV monocromâti-
co (preto e branco). Quando dizemos
idêntico nos referimos a um bom re-
eeptor. TVC requer, no monento
atual, que os sinais sejam intensos
para que se obtenha boa imagem com
fidelida'de de cor. Também os canais
ou estâgios de FI são idênticos ao
TV monocromático.O estágio de sai-
da de luminância corresponde ao es-
tagro amplificado.r de vídeo no TV
preto e branco. +
Os sinais de luminância e cromi-
nância são separados do sinal com-
posto de entrada, como se P'odever
iro diagrama de blocos da'2'capa des-
ta publicagão.Os sinais de crominân-
cia são injetados, Por dois e-aPinhos,
-devidamõnte
depois de amplificados,
a ôua" rrnidades de <adição> e <sub-
traçã.o> respectivamente. Um dos ca-
minhos contém urna linha de retardo
de quase & micro-segundos que é
igual ao tempo de varredura de uma
linha.
-
Ássim as entradas Cas unidades
de adição e subtração constituem-se
do sinal de duas linhas de varredura'
õnsecutivas. A unidade adicionado-
ra determina a soma dos sinais Psra
as ôuas linhas consecutivas e'a uni-
dade de subtração e diferença eatre
os sinais de duas linhas consecutivas"
só que traz em seu bojo mais alguns
sinais relativos a cor. É importante
fazer notar estes detalhes relativos a
tipos de receptores de TVC PAL por-
que provavelmente sucederá algu-
mas pessoas.adquirirem ntr exterior
aparelhos teÍevisorese aqui não pode-
rão usálos por serem diferenres. Os
receptores de TVC, do sistema NTSC,
podem, mediante modificaçâo, ser
usados para o sistema PAL-M. con-
forme já dissemos.
As saídas das unidades adiciona-
doras e de subtração são irrjetàdas no
detetor sincrono. Após a detcção, os
dois sinais são levados a u:Ìra matriz
que produz os sinais eü€ st--ràoleva-
dos às grades de controle ou modu-
ladoras do cinescópio tricromático,
ou seja os três canhões qìre eoÌTes-
;rondem às cores vermelha, verde e
azul. O sinal de luminâncirr também
é aplicado ao catodo do cinescópio;
desta forma os feixes eletrônicos ïos
canhões correspondem aos sinais de
corestprimárias. o retraso de 0.6 mi-
crossetundos no caminho dos sinais
tle que é obticlo por uma
-Iuminância,
linha
de retardo, assegurãm que
aquele e os sinais de crominancia es-
tejam e;n fase quando alcancem a te-
la do cinescópio-.
Nos receptores de menor preço,
em que os erros devido a falta de fase
em linh-asadjacentes é deixada a ação
integralizante do olho hurnano par.a
que os erros de matrizes se anülem
:ïiqlT"mente, há uma ten ência,
:3^llg"", guq o sinal é afetadopor
_ratoresexteriores a surgirem umas
barr3s na imagem.nstal lã*"Ë eu_
nomrnactas baras de Hanover
são
devidas ao entrel"ç"-u.rt"--du*'
pos consecutivos e pàres de "**-
linhas
eom o meslno erro dé nnatizes.
 CAPÍTULO VII
coMo FUNCIONA O TV
Acreditamos que o nível de pre-.
paro técnico dos leitores da presente
publicação seja de molde a dispensar
uma detalhada explicação de como
funciona a TV monocromática. De
outro modo não seria sequer oceitá-
vel que tentassem iniciar-se em TVC
se não entendessem de como funcio-
na o processo, relativamente mais
simples da TV em preto e branco.
" penas para recórdar pontos e assim
ntrar nos detalhes de como funeiona
a TVC faremos um breve retrospecto
de como funciona a TV nronocr-omá-
tica.
Na figura da 3" capa desta Pubti-
cação temos um diagram:r de bloco
de-um TV monocromático, O sinal"
irradiado pela estação é captado pela
antena, seja ela interna ou externa,
ê levado ao sintonizador ou como
também é conhecido - <<front-end>>.
Daí o sinal é amplificado pelo estágio
de FI geral também designada de FI
vídeo (fw,1 que tanto amPliftca a
banda de vídeo como de som. Passa
o sinal assim amplificado ao detetor
de vídeo e depois ao amplificador de
vídeo daí seguindo para o einescópio,
mas antes há uma bifurcaçào onde a
parte de som é levada a FI de som
Ìrlsl. Esta FrS é detetada e .levada
a um amplificador de áutlio e daí ao
falante. O sintonizador u a amplifi-
cação de FfV estão sujeitas a ação do
Controle Autbmâtico de Ganho
(CAG) que é uma espéeiesofisticada
de controle automâtico de sensibili-
dade. Do circuito amplifieatlor de ví-
deo sai também um sinal que vai ter
interação.e integração com os circui-
-horizontais
tos oslciladores e verti-
cais. Hâ ainda a extra alta tensão
(MAT) produzida por um circuito os-
" correto. Uma vez obtida a FIV esta
dilldor (quase sempre é usado o osci-
lador horizontal), o eontrole automá-
tico de freqüência (CAf).e os circui-
t10
tos clássicos de alimentação de ten-
sões anódicas etc. Tanto os sinais de
-'varredura
horizontal como vertical
são levados a um enrolantento espe-
cial, situado no pescoço do cinescó-
pio. Este enrolamento - canÍIa ou
yoke - é que faz desviar o feixe de
eletrons produzidos pelo cat,ododo ci-
nescópio. O' desvio no serriido hori-
zontal (linhas de varredura), o des-
vio na vertical, e a modulação da in-
tensidade do feixe eletrônico, fazem
com que o fósforo depositado na tela
do cinescópio tenha maior ou menor
brilho. daí resultando uma série de
pontos luminosos, que o olho não dis-
tingue como pontos, porém como uma
sensação visual de conjunto, que é a
imagem.
Esta é, em traços gerais, muito
resumidos, como funciona a TV mo-
nocromática. Vejamos a coisa corn
mais detalhes.
O SII\TTOMZAIX)R OU FRONT.ENI)
Como existem 83 canais de TV -
se bem que no Brasil so se usem
os 12 canais das faixas baixas
(\mF), hâ necessidade de um proces-
do de seleção, entre tantos, do canal
que nos interessa captar. Daí a neces-
sidade de um circuito sintonizador, à
semelhança dos circuitos sintonizado-
res ou estágios de RF do.. -adios co-
muns. O sintonizador ou tront-end
além de sintonizar o sinal. desejado e
smplificâ-lo, converte-o, mediante ba-
timento ou heterodinagem com uma
freqüência produzida localmente'(os-
cilador local) numa freqüência mais
baixa, que é a Freqüência Interme-
diária de Vídeo (FIV). Há certos au-
tores que prefei'em chamar a FrV de
canal ff 1, o que não é exatamente
deve ser amplificada pois o sinal além
de chegar com pouca intensidade na
antena e ter sido amPlificado Pglo
ainda assim e pouco in-
para o que se necesslt'a' pÌrncl-
"i"tó"i""dor,
tenso
palmeirte no que concerne ao vídeo' A
^sintonia dos canais é quase sempre
ãieiuaaa a'grosso modo por uma cha-
ve seletorâ e ajustada por um siste-
ma de sintonia fina. No estágio sin-
tonizador atua o CAG, Para que to-
dos os sinais que chegam à FIV te-
nham a mesma intensidade. Há que
notar que um sistema automâtico de
sanho'ìão eleva os sinais fracos ao
íí'rel dos sinais foúes. Antes reduz
os sinais fortes a ürn nível médio, da
maioria dos sinais. A função de um
controle deste tipo é retirar parte da
energia do sinal forte e aplicá-lo em
retro-alimentação ou <<fee<lback>> pa-
ra que não haja saturação dos está-
gios que se seguem. Assini.iulgar que
o sinal fraco seria de moclo mila$ro'
so <<fortificado>>pelo CAG é incorre-
to. Pode-se até acrescentar que se o
TV estiver situado em uma área em
que chegam somente estações de si-
nal médio e fraquíssimos, sem risco
de sinais fortes, a ação do CAG pode-
ria ser reduzida ao míìrimo, pois aí o
sintonizador ficaria com ganho total"
São observações a margem da descri-
ção do princípio de funcionamento
que fazemos porque trata-se de uma
vivência em oficina, perante casos
reais, de TV situadas em áreas dis-
tantes onde se necessita l'azer tudo
para ganhar potência ou energia do
débil sinal captado pela antena. Mas
continuemos com a descrição.
AMPLIF'ICADOR DE FI VTDT)O
Como dissemos anteriormente, o
sinal eaptado pelo sintonizador, hete-
rodinado e entregue ao está.gio ampti-
ficador de FfV não é suficiËnte para
produzir som e vídeo adeqrrado.Tor.
na-se necessário então amplificai este
sinal. O fim precípuo do estagio de
FIy g amplificar a potência dJsinal,
principalmente a parte de vídeo. Co_
,mo só opera em üma estreita faixa
de freqüência, quando comparada
com a banda de freqüência abrangida
pelos canais de TV, é mais fácil obter-
se um circuito amplificador de alto
ganho e sgletividade. O CAG é geraÌ-
mente aplicado em pelo menos uma
etapa desse estágio.
DETKTTOR, DS VÍI}EO
Depois da FIV o sinal é injetado
no detetor de vídeo. Jâ neste ponto a
potência do sinal ê suficienle para
operar lo_dos_c's outros estágios que
se seguirão. O detetor de vídeo con-
verte o sinal vindcr do está.gio de FIV,
em duas espÇcies.
1*) O sinal composto, de vídeo,
que é de AM, contenâo todas as in_
formações relativas a irqp,gens e os
impulsos de sineronismo. '
2r) O sinal de FI de Som, que é
de FM, e responsável pelo sinal aè áu-
ffiHcaD'BDE
'
vÍDEo ,
Nos estágios amplificadores de
video, o produto obtido do detetor de
vídeo é amplificado e depois são se-
parados o'sinal da FI de Som, os im-
pulsos de sincronismos e a inf,oma-
ção constituinte da imagern.
A FI de Som (FIS) e injetada no
estágio apropriado. Os impulsos de
sincronismo são aplicados ao CAG e
ao separador de sincronismcr. A infor-
maçãõ referente a imagem (vídeo) 6
amplifieada novagrente e levada ao
tuú de imagem" O controlê de t^rn-
trasto é localizado neste estâgio.
Controla ele a quantidade de vídeo
que. será levada ao tubo de imagem,
assim como o controle de voÌume @on-
trola o nível de áudio para o alto-fa-
lante. No caso dos TVC, os sinais de
cor são separados neste ponto e ma-
nipulados pela seção cromil do recep-
tor.
OOÀI:IROLE AUTOMÃTI(N
DE GAìIHO - CAG
O CAG é aplicado ao sintoniza-
dor c blocos de FïV com o propósito -
de assegurar uma rresposta liuear,
com respeito a sinais fracos e fortes.
11
Uma das funçõres do CAG é manter a
média de intensidade dos impulsos de
sincronismo.
AMPLIFICAINR, DA tr.I
DE SOM - F'IS
Trata-se de um ou mais estâgios
de !'I, em FM, que amplificam a par-
te de som do receptor de TV. fVo fifC
não difere dos monocromáticos.
DETEïOR DE SOM
O sinal de rádio F M que vem da
amplificação de FIS é detetado num
sistema eomum a receptores de FM.
AMPLIFICADOB DE ÃUDIO
Trata-se de um processo clássico
de amplificador de âuüo.
SEPARAIX)R DE SINCROnnSMO
Os impulsos de sincronismo pro-
venientes dos amplificadores de ví-
deo são aplicados ao separador dé
sincronismo assim como ao CAG. A
função do separador de sincronismo
é selecionar estes impulsos de vídeo
e levar os verticais e horizontais para
as seções respectivas.
VAIT,REDUR.AVERTICAL
Neste estágio os sinais de sincro-
nismo veÉical que prodrazema varredu-
ri vertical são aplicados a bobina de de-
flexão (yoke). São os responsáveispelo
movimento do feixe eletr6nico vertical-
mente, Duma velocidade estabelecidb
pelos impulsos de sincronismo. Dêste
modo a imagem seú sincronizada ver'
ticalmente com a cena que está seudo
televisada. Situam-se neste estágio os
controles de fixação vertical, assim co-
tno os cpatroles que alteram ou vâriam
a <<altura>> e linearidade da imagem.
OSüIIu)OR DE DEFI,EKÃO
HORIZOT{TAL
Os isnpulsos de sincronismo hori-
zontal, provenientes do separador de
sincronismo, são aplicados primeiro ao
CAF (controle utomomático de freqüên-
ci,a) e depois ao oscilador hoúzontal.
Soble o CÂF Íal,aremos mais adiante.
0 oscitrador horizontal produz um sinal
ho,rieontal de varr.edura (sweep), de
12
acondo com os impulsos aplicados àque-
le. O sinal de varredura é levadci ao ps-
tágto.de saída horirontal. Nesta seção
encontra-se o controle de estabilização
horiaontal.
SAÍDA HORIZOIiMAL
São necessárias525 linhas horizon-
tais para produzir um quadro comple-
to. Assim o ponto elethônico no tubo
de irnagem deve mover-sc de um lado
para o ouüro, muito npidamentc. Na
prática para prodüir uma imagem
completa o ponto prfaz 15.?50 movi-
mentos por segundo. Para mover o
ponto láo rapidamente é necessário
energia sufióiente na varredura hori-
zontal. Esta energia é fornecida pelo
estrigio de saída horizontal do recep-
tor de TV.
O estagio de saída horizontal é um
gerador de impulsos, muito foÉes acio-
nados pelo oscilador hoúzcntal. A fun-
9ão principal do esüágio de saída hori-
zontal, nos TV preto & branco, é for-
Deoer energia a bobina de deflexão
(yoke) para que haja uma varredura
horizontal adequada do feixe eletrôni-
co, no tubo de imagem. Neste estágio
situam-se os controles dc largura e as
vezes um ouüirc, denominado de linea-
ridade horizontal.
Além de fornecer energia para a
varredura horizontal do tubo de ima-
gem, a seção de saída tem outra fun-
ção- importante. Fornece a energia ini-
-tenúo
cial. para a parte de extra-alta
(MAT) e envia um impulso
de retor-
no pala a seção de CAF Nos TVC, al-
guns fabricantes preferern usar um cir-
cuito- separado para produzir a MAT,
que deve ser mais estável que a usad.a
nos'fi/ preto & brando.
CAF HORIZOT{TAL
A freqüência em que oPera b es-
tágio de saída horizontal é muito im-
ú-*""t,e pois determina a freqèência
L.ttt qou a imagem é analisada ou (<var-
ridu. Esta freqüência deve estar sin-
cronizada corn a freqüência de varre-
dura do sinal transmitido pela estação'
 Para assegurar que a saída hori-
zorntal esteja em sintonia eorn os im-
pulsos de sincronismo de estação, am-
bos são comparâdos. O impulso de sin-
cronismo da estação e o produzido pelo
circuito horizontal são levados a seção
de CAF. Por sua vez controla o osci-
lador horizontal. Se a freqüência do
C.Â.E HORIZONTAL
ct2 02
47n
Rt202
G T'-on
5 9k Itln
Rt20 3
J-r AO P|NO5 00 Ìs H
ct2 0 t J - ? 7X ( Tr t 3O l)
l ,zn -f
-
EXIN,A ALTA TENSÃO . MAT
Além de fornecer a varredura ho-
rizontal e o CAF, a seção de saída ho-
rizontal (nos TV monccromriticos) ali-
menta a fonte de extra alta tensão -
MAT. Aqui cabe uma pequena expli-
cação extra.
Naturalmente seria mais prático
salvo por um pequeno detalhe
que a MAT de 12.000 volts fosse obti-
'da de um simples transformador com
primário de 110 ou 220 r'olts e o secun-
dário com número de espiras suficien-
tes para fornecer a MAT. A corrente
sendo tão diminuta, não obrigaria ao
uso de fio muito grosso e haveria uma
considerável simplificação em todo o
circuito. Sucede porém que esta ÌúAT
teria uma ondulação de dua-s vezes a
freqüência da rede elétrica. No Brasil
seria de 60x2 igual 120 hertz. Isto pro-
duzina uma intolerável ondulação na
imagem. CoÌocar condensadores de
filtto pareceria ser a solução, àas ima-
gine o leitor condensadores de pelo
menos 8 mfds para uma tensão de tra-
L l3
mesmo é muito rápida o CAF reduzin'
do:a, o que ocasiona a redução da saí.
da horizontal. De modo inver€o, se a
freqüência do osciladór é muito lenta
o CAF atua no sentido de acelerá-la.
Deste modo q CAF mantérn a freqüôn-
cia de varreduia horizontal dentro dos
valores corretos.
Rr2r 5
820
ECr.84 +8r(?95v)
\itaoì-
l-èrzõ
* ro o p
Rí 207| Rr 209
8, 2k I t k
ct205
47Otl
},'
r206 c r209
33On
balho de 12.000 volts. As dimensões e
custo suplantariam tudo mais existen-
te no ï\i. Assim a solução é obter um
impulso de freqüência muito rnais ete-
vada e retificá-lo dispensando op fil-
tros. Isto é perfeitamente aceitável na
TnLrmonocromática e provav€lmente o
será em TVC. Porém para âqueles, que
por curiosidade tiveram condições de
experrmentar com uma MAT retifica*
da e filtrada fácil é verificar como se
ria ótirno se existissem filtros para al-
tissima tensão e baixa capacidade, para
serem usados nestâ paÉe. A imagem
é muito melhor e não causE o c'ansaço
da visão oorno também deixa de pro-
duzir o mal-estar serrrelhante a (aura>
da epilepsia, que certas pessoas de.,
monstram depois de assistir durante
algum tempo os programas de TV'.
FOIì{IE DE ALTA TENSÃO
Todo e qualquer aparolbo dè ln'
necessita de uma fonte de alimentacãcr
comum, para fornecer tensões de fila.
mento, placa, grades auxiliares e,tc.
Os TV trensistorizedos tambérr.,nececsitrn
de uma fonte de alimentação, que se das como o caso das válvulas, não dei-
beur não prqduza voltagens tão eleva' xa de ser a fonüe de alinrentação.

r :;j
I
* ár,aaou,
I

ro
Dfsr^cÌ{EÍ |Z^OOn
ÂUTOXÂÍlCO,
??
tl
t,l
LJ,J
t-4-)
ch 160r
I
i I
r--'-'T---

pLO4 pCL82

CTNES'CÓPIO

O tubo de irnagens, cinescóPio op

TRC (tubo de raios cetfiicos) recebe,
por parte do recePtor de TV, quatro
espéciesde tensões ou sinais,
1") Extra alta tensão GúAT) para ser 3') Varredura horizontal gue move o
aplicado a conexão ULTOR, des- feixe eletrônico de extrerno a ex-
tinada a atrair o feixe eletrônico trerno, da tela, no sentido hori-
até a tela. zontal,
4.', Vídeo, que varia a intensidade de
?N'l Varedura veÉical que controla a feixe eletnônico, enquanto o mes-
velocidade com que são formados mo é movido de lado a lado e de
os quadros comPletos de imagerrr. alto b. baixo.
Cono estes quatro sinais ou tensões
o cinescópio reproduz a image"m tele-
visada. Naturalnrente há ainda a ten-
são de aquecimento ou filamento que
Íaz com que se emitam os eletrons,
desde o catodo.
Estas são, em breves linhas, como
opera um TV monocromátioo. Veja-
mos cgora corno opera um ïVC (tetrc-
visor a eores)

ï4
CAPÍTULO \rIII
ïErgvrsÃoA conEs (wc)
Os TVC usam alguns circuitos se-
melhantes aos TV monocromáticos.
Mesmo pcìrque os sistemas devem ser
competíveis, isto é, um TV deve po_
der rcceber (em preto & branco) os-
progra.mas de televisão em cores e um
receptor de TVC deve poder receber
(em preto & branco) um progra,.rs
de
TV monocromático. para quu tarni-
liarizem coÌrr os novos termos ".da TVC
reeomendamos aos nossos leitores que
consultem as páginas do apêndice dãs_
ta obra.
Na figura da 2" capa terrrce um
diagra.ma dc blocos de um TVC, siste-
ma PAL-M. Poderia dizer-se que o TVC
tem, como acréscimo aos ïV monocro-
máticos a seção <<croma>>, responsável
pelas informaçõesaotl sinais que darão
a cor nas imagenído cinescópio. Isto
é sem dúvida uma simplificação exces-
siva porque a seção (<crloma>)implica
em uma série de circuitos adicionais e
também poryue o cinescópio para TVC
ê mais complexo, pcsuindo três ca-
nhões ou pelo menos três grades de
controle e exige uma ÌúAT muito mais
elevada e intensa que os TV monocro-
máticos. Porém não é errado dizer-se
que nos fl/C o acréscirrio é a seção
<(croma>>.Vejamos, bloco por: bloco, as
funções do TVC.
SINTONüZADOR OU TIRONT-END
O sintonizador dos TVC em prin-
cipio não difere dos TV monocrbmáti-
cos. Quando dizemos isto é porque eles
sintonizam o mesmo número de canais
e possuem a mesma largura de faixa.
Porém devem ser sintonizadores de óti-
ma estabilidade de freqüência, seletivi-
dade e sensibilidade, pois na TVC a va-
riação de sintonia altera o que pode-
;ríamos denominar a fidelidade das co-
res e tarnbérn na TVC'necessita-se de
um sinaf mais intenso nos váiios cir-
I
cuitos, princioalmente os de croma. Um
bom sinüonizador de TV monocromáti-
ca serve perfeitamente para TVC, po-
.
rém, há que ser de qualidade extra. No
caso da recepção a cores a presença da
informação cromática na parte supe-
rior de cada canal impõem uma rigi-
àez maior quanto as características
desejáveis do sintonizador, especial-
mente as referentes a faixa de passa-,'
gem e a estabilidade da freqüência do
oscilador' local. r
Se o oscilador local - cÌue produz
a heterodinagem com o sinal captado
na antena, para produzir a FIV .-- não
for estável e apresentar deslises de frei
qüência, ou se a faixa de passagem do
canal estiver desajustada, a informa-
ção cromática podLrá ser suprimida.
FIV
À semelhança da TV monoeromá-
tica os sinais de TVC uma vez capta-
dos pela antena e sintonizados pelo
Front-End, após heterodinagem com o
oscilador local, são transformados em
uma freqüência que denominamos de
FI de VïDEO (FIV) que alguns auto-
res designam de 1', canal. Os estágios
de FIV são idênticos aos de ïV preto
& branco, só que a semelhança dos
sintonizadores, devem .seì. de qualida-
de extra. Há que notar que na TVC
existern três sinais importantes de co-
res mais o sinal de som. Assim a fai-
1a de passagem da FIV não pode so-
frer lacerações ou deform"çõ.", corno
as vezes é perdoável na TV monsro-
mática, principalmente em zonas de si-
nais muito foúes.
A portadora de som está presente
na FfV, mas deve ter uma atenuação
de 50 a 60 DB atê chegar ao detetor
de luminância e crominãncia a Íim de
diminuir a amplitude dos batimentos
resultantes da interação das portado-
15
 ftbs de som e cor. Esta atenuação em A subpoúadora de crominância
T\y' monocromáticas é de apenas 26 DB também está presente na FIV, situan-
ponque não há a presença de croma. do-se na freqüência de 42,11 MIIz, no

S€L€TOR Er.DESOtÍ
ctr6 uoz 4.5llHr

Front - end'e amradilhgs de som

'-.-4l,âSttl{z
L106

DFT
VIDEO
+Br +82 r08
42.3*lHr 455tÍHr
+85
44MH!,

ponto de 6DB de atenuação Na Íigu- tre o ideal e o possível devern ser en-
ra $ darnos uma curva teórica de como contrados a custa de circuitos que tor-
rleve ser a FIV. nam complexa e custosa a TVC

roo%
FIV
\TJ
o
:) 42,17ìlHz
:
)(L
c.A.G. i
I
I
I
?5 +8t
(255V' IroT
Íri
!
I
I

40 4t\\41 45 44 43 46 47
DtoS

i
4t,25UHr
..-TREOUÊI|C|A( THT}
)fio*
ro3
coz |
Cuna teórica da F. t" Y. |on ro7 | I

AO PINO3
rì
-t
I
I

Aliás a TVC, ...-omomento atual

está cheia de cpmPromissos" limitações
e paradoxos. A PoÉadora de som
, e*emplo é atenuada fortemente nos
'Por
oo ÌsH
[Trl 3O{I
r
ro4
-a
ï

Lei0i
I
I estágios de FIV para evitar o batimen. :.. L j
to q"ue produz uma freqüência de 92{
'KHZ. Depois, adiante, torna-se neces- +84
(25Vt
sário amplificar á parte de som, antes
ateguado, o que é realizado ne FI de Cïlcuito do C. A. G.
sorÍ1. ï.Iestas qperações, como não po-
-deria deixar de ser, compromissQs €n'
 No circuito da figura 7 a poÉa- F.I. V. e detetor dc tuminâncin e cromr-
dora de som rá atenuada rór dua" a"- nânaia
madilhas constituídas de bobinas e
condensadores

DESEMPENIIO DO ÂMPLIFIC.ADOB DE FI .'ì

DE VÍI'EO
c,
|lI
a Freqüência intermediária
(vidco): 45,?5 MItt

o Iteqüêoct8 intermediálla c,
(côr): 42,17 *tÍíz m
o
a fteqüência intermediária
(s om ) : 41,25 MJl?.

a Largura de faira do âm-

pliÍicedor de ItI (- 6dB): 3,6 MHz
a Atenuação reletiva da por-
tsdora de vÍdeo (45,?5
Mltrr) na Íaixa de FI: 6dB

Ídem, para a subpoÌtadora

de cromintutcia ({2,1?MIÍz) : 6 atB

Idem, paÌa I Irortedorâ de

som ({lr5 MIü) 8té o de- -' --f---:r
tetoÍ de luminânciâ e cÍc
minâJrcia: = 50dF

Sinôl na ant€na (portâdora

não moduÌad8) para sinal
C.C, detetado de I V, 8cl-
Iaa do ruÍdo: I pV (valor elicaz)

MÍixlmo sinel de antena

para deteção sem com-
pÌessão: l. valoÌ eficaz)

Mádmo sinsl pico-8-pico

no detetor, s€m distorção: 3,5 V
* :li
3
9l;
Atuação total do c.t.G.: = t02dB
-{
oo
o
-9
ro
6
ìtr t---rt ___
--- -ì
ilt
DEIE"TOR DE I,UMINÂNCIÁ E
CROMIIüÂNCIA L-;-------J
Após a amplificação de FI\/, há
uma bifurcação com os sinais indo pa-
-c)
ra a deteião de lurninância e crominân- o=
oO
D'
cia e FI de som. Vejamos a deteção ì
F
de luminância e crominância. o
o
A estação de TVC transmite a ima- 3

gem em preto e branco (sinal Y) acres-

cido da inlormação em cores (C). É
então transmitido uú sinal composto
dc Y mais C" Esta informação de co-
res <.C>>(sinal de crominância) é con- {
seguida através de uma câmera espe- o
N
Gf
ciai e com. auxílio de filtros para as co- Õ@
<ô
res, que decompõem a imagem em três
informações ou sinais, cada .uma con- 0
teedo partc ou porcentagens corres-
pÇndente ao vermelho (R), verde (G)
83
or õ3 õ
Dü
o
Í

e"azul (B) da cena televisada. Já nos .F o

F
referimos, nD início, da possibilidade -c
de misturar estas três cores <<básicas>>

17
 e obter todas as outras. Estes tÉs ma'
tizes são conhecidos pelas letras R, G,,
B que equivalem ag iniciais das cores
vermelha, verde e azul, respectivam€lr-
te, no idioma ingles
Na TV monocromática há somen-
te um sinal, que corresponde a varia-
ção de luminância, poiém na TVC há
que acr'escentar-se a crominância. Esta
correiponde aos sinais R, G, B porém
não em proporções iguais. O olho hu-
ma:to e certos problemas de fisica tor-
nam necessário que a porcentagem de
vermelho (R) seja de 30'4, db verde
(G) $$'i , azul (B) LLtt . O sinal de
luminância equivalente a in'formação
em preto e branco é designado pela Ie-
tra Y (ipsilone) como já dissemos. É
convenienté lembrar que a luminância
da TVC obtida com estes sinais hCg
e Y monocromática. Daí-, s'erem com-
pativeis, tornancio-r. po""it"l um TV
preto e branco receber os sínais da TVC,
e vice-versa.
Os sinais de luminância e cromi-
nância gue venr desde o transmissor,
são recebidos pela antena, sintoniza-
dos pelo Front End e passam pela FIV.
Aí necessitam ser descodificados ou de'-
modulados, isb é, extrair do envelope
de radiofreqüência os sinais e informa-
ções. Por isto a poÉadora da esiação
éle ï'VC traz mais um sinal que é a
<<salva>>ou <<burst>)e que faz o sincro-
nismo entre os circuitos de crominân-
cia do transmisgor e do receptor. A sal-
var ou subportadora de cor, na FIV, au-
rncnta a complexidade nos estágios de
deteção e conversão, exigindo que es-
tas operações sejam efetuadas s€para-
damentc, guando nos TV moaocromá-
tic.oe é efetuada em conjunto.
Por paradoxal que paneça' esta
complexidade ó para reduzit a <com-
plicação>>produzida pelo batimento en-
tre as portadoras de som e cor, que pro-
duz a freqüência de .924 KJHZ (mais
c:ratqmente - 924,3W KJHZI, o que na
prátiëa nem sempre se consegue com
total satisfação... Deviclo a grande ate- "
18
nuação que o canal de som sofre nesta
operação, não ê possível juntarem-se
as duas operacões (vÍdeo-som) cordo
sucedé nos TV monocrom,íticos. Há
várias solúções, deshóndo-se cntne
elns as seguintes:
1") Cc,nve:são a 4,5 MHZ Detcção dos
' sinais de luminância, apagamento
e*sincronismo (que noq TV preto
& branco equivale a deteção vídeo
comum). Deteçã.o dos sinais de cro-
minância.
2) Deteção conjunta dos sinais de lu-
minância c crominância. Conver.são
separacla.
3"). 'Deteção dos sinais de crominância
juntamente com a conversão da
interportadora.
Deteção de luminância separada.
Seja qual for a alternativa empne-
gada porém, o níVel da portadorr de
som, no estágio em que se efeua a dete-
ção de luminância, deve ser severamen-
te rle&rzido No circuito que usamos pa-
ra exempliÍicar a TVg foi adotada a al-
ternativa ?.
CIRCUrI1OSâUXIIJAREÊ DE
CBOMA
Já vimos até agora que a imaior
parte dos estágios do T\IC são muito
semelhantes a TV monocromática. Va-
mos ver agora. os denominados circuitos
auxiliares do croma. Como o sinal cro-
ma ó transmitido desde a estação eom
a poÉgrdora suprimida, no recéptor'há
que inieiar-se uma portadora.
hue seja
indêntica àquela suprimida.
OSCILN)OR
Ílto se obtém dom o oscilador re-
generador de subportadorà e que operà
em 3,5 MHZ (exatarnente 3,57561tr
MHZ) sendb controlado a eristal. O
controle a cristal é necessário para que
haja um.perfeito ajuste entre a frequên-
'cia do transmissor e do receptor, nâ nê-
criação da subportadora. Deste modo
 G
G
_í, ó o
l|l -ta, c t<
td
<õ
â
-
<r z
l r '<
d -!r-
'
e'o'u zlutvtt -----_--+- o.i
-2
Ë = 5
ct <J

k otd
ôô
I
!
soirou3rrrss3uo0v''rnoofi
30
o
rô
Io .:
t!E

iuu
f 9:
c *iu.,"
Ë
o
Fl
Ê
I
I h
€
6l
E
cl tl
tí
s
.ra
Ê
ãÉi
o wa t,
;Ëã€
ë3 =H

!;::
JEclZ

ILJ
tJ,
lt-
J
=
-Go
_sô
t<(<) )
e, :
IÍ3
$=u s
õ ÉH
-+--

JO
<ô
2< os demoduladores podem tazer a demo-
63
aCl
ão dulação ou deteção correta do sinal:de
-I
Q! trJ croma.

Ërí
oô
Cl
=o Além da freqüência exata i' preciso
íw que o oscilador de referência esteja em
ú. 9
6>
o tr,
perfeito sincionismo com o transmissor.
ctcl
Para is/o, desde a transmissão, são en.
viados pulsos denominados <<salva))ou

í9
 '.<burst>>que sincronizam o oscilador de Como a portadora do crorna é su-
deferência primida, torna-se impor{ante que a por-

o
(o
ô ï,ï,gf
(D

N
o
(,
c Ëe
<r O
-T-rsn
( o0
'o R6r7
(l)
o t5t
x
(D
ffi

Oscilador de reÍerência
tadora re-criada no receptor eôteja em SALVA OU BURST
absoluto sincronismo (fase e frequên- . O sinal burst é retirado do
sinal
cia) com a portadora original, suprimi- cloma logo após a FI de cor. Esta sepa-
da na transmissão. O processo de sin- ração é efetuada através de um pnrcesso
cronismo ó alcançado utilizando-se
amostras da frequência portadora de
cr()ma que é enviada pela estação trans-
c.A.c.
missora. Estas amostras são compostas a
@-
de oito a dez ciilos ou <<fatias>>da fre- lr}
ú)
quôncia em questão e se localizam no (t
|r}
limiar ou portico dos pedestais de apa- ãË E

gamento horizontal, loglo após os pulsos

dc sincrcnismo hor-zontal. Es"e sine.l é
transnr,itido num in-cn'alo dc tem^:o que
varia de 2,24 a 2,80 microsegundos apro-
ximadamente. Os picos positivos desse
sin:rl atingem aproximadamentc 50',
da amplitude dos pulsos de sincronis- o
9
mo. É importante notar que a frequôn- d)

cia dc trabalho oy operação do sinal de gg1 BAl48 526rrtn

J D5O6 I

rnlva cu burst rôo mesmo da portadora !

dc cromr cu seja 3,58 MHZ.
+ cszj
HF
Ít
-
O oscilador de referência tem uma ì_ïp
difercnça de fasc de 90" em relação ao n z?oaBURST
I i R 548 GATE tsÂÍuRAcïõl
burst para que possa ser efetuada a com- T ro h
paração no comparador automático de
frequência (CAFC). O sinal fornecido Contlle automátict u€ oor (C.A.C.)
pclo oscilador de referôncia 'lFverá ali-
mcntar dois dernoduladores (R-Y e B['NST
R-X) scndo que um deles recebe o sinal de comutação .conseguido através dos
nn mesma t'ase e o outro um- sinal de- pulsos de retraço horizontal. Além de
fasado a 90. screm separados são tamb"rn utttlifi-

2A
cados.de modo a tenem suficiente ener- dor de cores, indentificados, armadilha
gia para controlar os esüâgios que são de 3,58 MRZ e osciliador de referência.
dependentes dos rnesrrlos (CAC, .inibi-

l4

bl Oimrnrôn dot
tiior d.'óoprl
olumínio'.

cl Dirpoliçiio dor
?lfor dc'popll
obmínio'rSbr
' o lubo dr'Fr-
mlilr'.

dl Jonclc dr'poprl
obafnio" dirool-
lor rôbro o íüho
dr policrlrr( se-
porogôocntrr ir-
ntiot: llrlyì; lomO-
rl p 9r9mm).
r) Fôho rh Potier-
flrr&c o Gorì-
|nfo do Íiguro
c) (Ar íitos nror-
lrodor no íig.c.),
crl6o no íoco o-
culfo,no íig. tl.

ll Arprclo ílnol.

Dct8lh€ da lirúa de retrrdo

CAFC Quando o sincronismo é exato entre o

O controle automático de frequên-
cia ìe cor (CAFC) cornpôem-se de
dois discriminadores. Um deles'é o res-
ponsável pela comparação do sinal burst
com o sinal do oscilador de'reÌerência.
transmissor e o receptor este discrimi-
nador não produz nenhuma voltagem
de saída. Porém se há defasagem entre
o sinal transmitido e o recebido, há uma
voltagem de saída que depende do dès-

21
 Ecu
ìtJsrorct PrG3rEx-
r9 ot retolrcr;,lot-
erc E l,|ïr^çAo

t or - -
- -
rntn'. ttot looFfs trY

o€
oct cxTË Jxlts ^IPL|ïU-
orrtïo
g ncïAto^oo

lt.l ' ai-rrtrolrctl ot Lttttl, $tÍr ooa t5

rtfxl.t rclt3tytf oí,| ïrrüortrDttt

I.inha de retardo ultrassônica pAL

vio de frequência (fase) do oscilador de CONTROLE AUTOMÁTICO DE

referência. Este discriminador, na even-
tualidade de um defasarr,rento, fornece
uma voltagem'ou sinal que aciona o
<<corretor de frequência>>que na realida-
dade ó um diodo varicap (isto é, varia
a capacidade em função de uma volta-
gen aplicada). Além da voltagem para
o c<;rretor de frequência o CAFC forne-
ce uma tensão para o controle automá-
tico do CAC, como veremos mais adian-
te. No CAFC o outro discriminador for-
nece voltagem de ccmando para o ini-
bidor de cor e para o identificador.
INIBIDOR DE COR
A função princiPal do inibidor de
cor é eliminar o surgimento de pontos
ccloridos (<<efeitoc"onfeti>) na imagem,
durante a recepção em preto e branco.
E um estágio sofisticado para comodi-
dade do telespectador pois durante as
transn\issões de preto e branco bastaria
fechar o controle de dosagem de cor.
COR
A finalidade do controle automáti_
co rÌe cor é garantir um sinal de saída
na FI de cor em nível constante, de ma-
neira que a reprodução das cores esteja
sempre na sua saturaqão cor:r.eta, inde-
pendente das variações de sintonia fi._
na (300 KHZ abaixo.ou acima da fre-
quência do canal). Se considerarmos
que a informacão croma está localizada
a ffi% da ampÌitude máxima da curva
de vídeo (FIV) ao desJocarmos a
sin-
tonia fina poderia ocorrer que
a cromi_
nância viesse a ocupar um nível
de ga_
nho entre 50 e 100.. ou 0..
50,,.
Desja maneira, com. a posição "
incorre_
ta de sintonia fina, poderia suceder
mai-
or ou menor ganho do sinal croma.
Es-
tas_variações são acompanhadas
peÌo si_
nal burst que por sua vez atua
no CAC:
de modo que este coyrtrola .
*""h;';;.
FI de croma e garanre uma
saída Ã;ìl
tante assegurando a correta
saturação,
das cores

22
 CHAVE PAL
Nos TVC sistema PAL uma das ca-
raterísticas básicas ó o sistema de co-
mutação de linhas para eompensar as
variaçôes de fase na transmissão do si-
R7Ú I
r
to
ú)
I
r ?o3 | lllt6
I Ir
c (l I fr?n
.
-.-.G. -.-a-a -a
LINHA DE RETARDO
Nos receptoresde TVC sistem.aPAL
existem duas linhas de retardo. Uma é
a linha de retardo Y que tambóm exis-
te nos receptores de TVC do sistema
NTSC e a outra é a linha de retardo PAL
cuja finalidade, neste sistema, é corri-
gir eletricamdnte a cor. Funcibna como
uma espécie de memória que armazena
a informação de uma linha, até que a
próxima linha seja transmitida. Desse
modo existem as informações simulta-
neas de duas linhas seguidasque podem
ser juntadas eletricamente a.fim de eli-
minar os erros de fase que implicariam
em erros de cor ou infidelidades de cor.
Este aliás ó o ponto alto do sistema PAL
em reÌação ao NTSC. A mistura de duas
linhas só é efetuada com a informação
de cor se permanecer inalteçada a infor-
mação ou sinal de luminância; essa li-
nha que retern as informações do croma
durante o tempo de varredura de uma
linha., ou seja 63,5 microsegundos é fácil
nal croma. Esta comutação é denomina-
da de <.chave PAL> e Íaz o ôscila<ior de
referência situar-se em 90 ou 270 a fim
de restabelecer a fase correta.
R 7?O R 7?l
5.3r 6.8r
47r arl, RTZI-5.6t
R7r8 R725
z,z,
c ? r4 |
gt"t:
tSop !?.2-3
5.6r lOOn :
16 I
.- .- .- .1
- .- .- .- .
de ser obtida, dentro de certos compro-
missos. Se fosse usado um cabo elétrico,
por onde o sinal circulasse a fim de
<<atrasar-se>>,aquele teria que ter quasi
35 metros de comprimento, o que cons-
tituiria um verdadeiro trambolho den-
tro do TVC. A solução é çransformar o
impulso eÌétrico em onda sonora ou me-
lhor sônica, fazê-la percorrer um cami-
nho fisicarnente cúrto, porém demora-
do porque o som se propaga mais deve-
gar que a corrente elétrica e ao fim des-
te caminho tornar a transformar estes
impulsos sônicos em corrente elétrica.
Isto ó conseguido pelo emprego de um
bastão ou bloco de vidro especial em cu-
jas extremidades situam-se transduto-
res qu€ transformam o sinai elétrico em
sônico e vice-versa.
MULTIVIBRADOR
A chave PAL recebe as variações
de tensões de um multivibrador que
é-comdndado por urn sinal trbtido da
saída horizontal (pulsos de retraço
23
 r|o* EFE|ïO OÂ OP€RÂÇÂb NOME
EFEITO OA OP€RAçA:O
OA OP€RÂCâO OA OPERÂCÂb

cotilcto€itcta BALANC€AMENTO
HORIZo|{TÂL 0a tNcLtNAçao
VEROE/VEREL}IO
PÂRTE INFERIOR VERMELHO/VEROE

COINCIO€lìlclA BALÂIVC€AMENTO
HORIZONTAL OA PARÂBoLÂ
VERO€/VERMELXO VERMELHO/V€ROE
PÂRTE SUPERIOR

corNcr0€Ncta
VERM€LHO/V€RO€
CORREÇAO
OA PÃRA8OLÂ
VERO€/VERÍÊ,L}IO

CoRR€ÇÀo
OA PARÂ8OLÂ
coRR€ç^o VERM€LI{O/VERO€
0a rÍ|cL|lúÂçÂo
v€RïrcÂL'
vERO€/VERTELl{
PÂRÌE SUPERIOR conneçab
oa rNcLrNAÇao
A ZU L
CORREçÂO
oa rftcLrrrtacÂo
VERÍICÂL
VERO€/\'ERTELX( coRREÇAb
PÂRTETNFERIOR DA PARdaoLa
AZUL
@tÍ{cioÊNcta
HORTZOÍìtTÂL
ÂzuL/ÂmÂR€Lo connEcaõ
PART€ SUPERIOR DA FORMA
DE ONDA AZUL

co|l{ctdt{oÂ
}iORIZONTÂL
AZUL/AHÂRELO C ON V E R GE N C TA
PÂRTÊ, IÍIFERIOR A ZU L LA TE R A L
l7

Terminologia Fadronizúz para as olrcra.

ções de ajuste da s,eção crorÌta.

horizontal). -Estemultivibrador bi-es- nado de quadratura. Um ilos demo-

tâvel, também conhecido como <flip-
= recebe as informações por meio
flop>>
do identificador. que por sua vez é
comandado pelo burst, de modo alter-
nado, em dois angulos de fase, a fim
de identificar o sentido :orreto da
chave PAL.
Para que possa haver uma com-
naracão correta entre o oseiÌador de
referència e o burst no CAFC, os si-
nais a serem comparados Precisam
estar defasados em 90n.
DETEçÃO EM qUADRATURA
dos sinaisde cro-
.\ der.nodulação
ma é efetuada pelo processo denomi-
duladores age sobre o eixo B'Y e ou-
tro.sobre o eixo R-Y. O gxilduto des-
tes estágios produzem orr sinais que
vão à matriz.
MATRIZ
O estágio <Matriz>>recebe as in-
formações R-Y (notar quc t-rsinal -
indica subtração) e B-Y dos demodu-
ladores e mais a informação Y do ca-
nal de luminancia. Neste estâgio,
através de um circuito retativamertte
simples, recupera-seo sinal G-Y, e, à
saída da matriz, um sistema de adi-
ção elétrica fornece os sinais defini-
tivos RGB ou seja vermelho, verde e
azul.

24
 c 802 ?7p
.r t" [ R8r5
R8 0 l 6,8 k
?7p
5,6 h
R8 l I

RB 0 2
5 ,6 k
t8
F o
I
C803- 27p + c8r2
o
I I lsP
LL lnln
F' c804-?7p
I

c 8 l5 | R8 t 6
E

08ol FI
2 A A ilg È
tã
Õ
pr
tl, D804 R8 0 4 R8 { 3
À ,61 1 , 2k
I FJ
,ã
t

C 8 O5 -2 7 p e
C 8 0 6 -2 7 p

*T
-:
R8r 4 c8t7
R805 r 8k Ê
0805
e
:T
5
(,
'6k
tr,
2 A Â ft9
À
I
0805 * Í'ht-os

C8O7-27p

C8O8-27e

R807
I 5,61

íJ
d)
o 2 A A rt9 1 , 2h
o R8 0 8
0808
5' 6k
DEM oDu
LÂDoREs
E I E
c8 0 9 -? 7 p M AT RIZ ,

25
 LC!íOí rCllOZ ffi ã
I
ãi" OEFLEXfO yERT1CÂL
'à'i'
_ ã,ã;__ã:ff
'CllOs RlZ7fd
! - :"_ - I

Circuito do deílexão vertical de un TVC,

sistema PALM.
Esses três sinais obtidos da ma-
AMPLIFICADORES RGB triz são amplificados em separado
+8a(e70v)

c902

B A I45
o90l

AUPLÍFICADORES
R , G,8 ._

c903

. 47'

por três amplificadores de vídeo, em des-controles do cinescópio tricromá-

níveis suficientes para excitar as gra- tico.

26
coBREçÃo DE ATMOF.ADA
(PTNCUSHTON COBBECnON )
Nos TV monoeromátieos a cor!'e-
ção do traçado de varredura no cines-
cópio é efetuada pela confol:mação do
campo magnétieo das bobinas defle-
toras, de acordo com a distribuição
das espiras no yoke ou canga. Nos
cinescópios trieromátieos não é pos-
sível isto. À presença de três feixes,
a assimetria de cada almofada, r€-
cessidade de convergência e pureza
tornam irnpossível o método usado no
monocromático. A correção é tentada
então através das próprias correntes
de deflexão, com uma confomação
adequada de cada uma delas.
Na distorção em almofada,. as
cunraturas no topo e na base do tra-
çado correspondem a chamada eorre-
ção norte-sul. As curyaturas laterais
correspondem aos erros de deflexão
horizontal e denominattr-ite corregões
teste-oeste. Estes erros resulta'm da
nâô coincidência entre os centros de
deflexão e de cunratura da tela e a
correção é obtida pela mocirrlação da
corrente de deflexão vertical por sr-
nais parabólicos em-fre-qüência hori-
mntà e a corrente de deflexão hori-
zontal 1x)r um sinal Parabólico em
freqüência vertical. Como devem no-
tarõs leitores a T\IC está muito cheia
de compromissos, paradoxos, limita-
ções corrrgidas com circuitrrs çoÍnple-
GADASïnO
Eavie su none e endereço qgnpletm 1n11 rq,*irtr-r Ç{til
tr;lh"ürq;iú A" ã i*UiUt
oeoõer e folhetoc" técoio'
clpctet znts-zgn
ã).000, GB
**, Mas é o que há -no mornento
oio.t".t"lmente dentro de uma déca-
"t".
"da esta descriçã'o serâ lida com a mes-
ma atitude com que hoje se lê sobre
os primeiros esforços de NiPkov e
Baiid. Para corrigir estas deflexões
usa-se um translador. Aqui cabe um
reparo. Há uma tendê:ncia cm usar o
ndme transdutor para significar este
comnonente que ê um verdadeiro
traúformadoi ou translador de ba-
lanceamento dinâmico. O termo
transdutor é aplicável ao nome inglês
<<transduceD>.Os técnicos da Ibrape
preferem chamar de transformador
ãe correção de traçado para não usa-
rem a palavra transdutor. Achamos
que translador resolveria a questão e
por isto o aplicamos.
PUAE'ZA
Além do. erro de almofada deve-
se ajustar a pureza de reProdução
das cores, no cinescópio. Isto signifi-
ca que em qualquer posição da varre-
dura o feixe deve atingir, na tela, no
lnnto <<triad>>,isto é, da trinca de fós-
foro, o ponto correspondente. Notar
que püreza aqui não é a mesma coisa
que saturação da cor. O ajuste de
convergência dos feixes significa que
em qualquer posição da varredura ea-
tes devem convergir no plano da nrás-
Gara, ou seja, passar pelos mesmos
orifícios, no mesmo instante.
dc infor-
eo rãoeUinento
27
 ( 10) ir r t
'hsr oc ç or{rdov
OOI\TVENGÊNCTA
A operação de pureza e conver-
gência, embora distintas entre si, de-
tn . vem ser efetuadas ao nesmo tempo e
F

o o^ corneslnndem aos seguintes ajustes:

t- ' ol-
N ? l! :c no centro e nos cantos da tela; con-
@ clô velgêqgl? estática (radial e lateral,
l tí)

It
Ã-
Or
2>
esta última somente para o feixó
o
n q azul) ; convergência dinâmica vertical
p
e horizontal (radial, para os três fei- .
xes e lateral apenas para o azut).
Hâ uma certa interação entre os
$v9rs9s ajustes que deteminam a'
deflexão dos feixe-, como a deflexão
geral, a centralizaçáo e a correcão da
geopstria, os ajustes da pure"a e das
seqüências 1P execução-dos ajusies
para maior facilidade e rapideá. Va_
mos pois descrever aqui coúo se corut-
titui o cinescópio e seus implementos
bem como se efetuam os ajustes aci-
ma mencionados.
(r
llt (9

@ È@
(D

ecl'-.glõ i J OltIì ; CINESCÕPIO TRICROMÁ,iIICO

a is
úlo
o çf Z \
Como é do conhecimento de to-
o
Á\ ?
ltttd
È dos, são necessárias três camaras
^ colrn
o'
i! çl o para coDopor a imagem eolorida. na
rt
ío
eY .6 1
ãl estação transmissora. Do mesmo mo-
çO
otrN do, no receptor são necessârios três
I
It-
;t cinescópios para recompor a imagem.
1
ç çl Porém ém llrgar de três r:inescópios
q o
rít
o
OO
individuais usa-se um tubo de raios
() :s
(r catódicos especial que possui três ca-
nhões e cujatela em lugar de fósforo
rt
9 de uma só cor, possua uma trinca de
;oo
G

fósforo vermelho, fósforo verde e fós-

90 rr-l
ç foro azul. Esta trinca e conhecida
ó como <<triad>. Entre a tela e os ca-
.t -- -t - -- - nhões existe uma chapa de aço perfu-,
rada que contém cerca de 400 mil ori-

{$E#l
õl
9l
;l
fícios.
-t? O anodo de extra alta tensão (pl-
s() -t
Â|= tor) é idêntico ao do cinescópio pre-
'ï-L-j
Oc
z cO to e branco. O número de pontos de
( JN
.lrj
(, fósforo em um cinescópio de 26" é da
Íl ordem de 1.2ü) mil.
lrJ | 35
| õn$
z MÃSCARA PERr.URADA
o
() A mâscara perfurada tem um ori-

6i*
irF
fício correspondente a um triad que
N por sua vez cor̀sponde a rrm elemen-
to de imagem. Os feixes eletrônicos

28
Dassam pelos orifícios da mâscara
(shadow-mask) e ao atingirem o pon-
tb de fósforo correspondente, este cin-
tila na cor básica que lhe é peculiar.
O diametro dos orifícios na máscara
é da ordem de 250 microÌÌs; rÍrâs há
uma ligeira variação nos rnesmos, na
proporõão em que se afastam do cen-
tro parã a periieria da máscara. Pela
distiibuição dos orifícios na máscara
apenas uma pequena.parte do total de
elétrons chega à tela; aproximada-
mente 2A%, os restantes 807 são in-
tereeptados e absorvidos pela região
não perfurada da tela metálica. Daí
s€r menos luminosa que a monocro-
mática. Mais um dos <<poréns>> da
TVC. . .
EXTNA ALTA TENSÃO - MAT
PeIa razã;o àcima o rendimento
de luminosidade do cinescópio tricro-
mâtico é muito inferior ço èinescópio
para preto e branco e por isto usa.se
uma extra alta tensão (MAT)' muito
elevada, da ordem de2I5mil volts. Isto
por outro lado aumenta o risco de
radiação de raios-X, o que sem dúvi-
da irâ fa,rer com que os técnicos de
TVC venham a ter direito o uma gra-
tificação por trabalharem eom mate-
rial perigoso à.saúde.
A corrente média do feixe eletr&
nico em um osciloscópio l)ara lVC é
de aproximadamente 1 mA eom uma
drssipação de 25 watts, enquanto no
cinesìópio para preto e branco é da
ordem ãe 300 mitroamPeres. A más-
cara é constituída de aço muito fino
e fica situada a cerca de 1õ mm da
DERÁDl0s
RrpARÂç0tÍ ïRAÌ|S|5T0R|IÂD0
de
A. 'Frnzcr.es
4.r cdiç{o rwisrde e empliede
Pé.lidm prrr' Rur Goile.
tela e devido à dilatação que sofre
com o aquecimento do tubo e necessâ-
rio que o TVC fique ligado pelo me-
nos 25 mittutcis antes de se iniciart m
os ajustes. O objetivo da nráscara i'
garantir uma perfeita incrdi'ncia tlos
feixes eletrônicoscom os Íósfort)sc()r-
respondentes,no triad. Os trôs fr.ixt's
eletrônicos são dirigidos lrirra a tt'll
fluorescente de tal modo {1ueclt's st.
eruzam num ponto comum sobrt' o
orifício da máscara; os fcixt.s Ír() s('
eruzarem nesse ponto rla mirscltr:r
continuam sua trajetória rtle atingi-
rem o fósforo resylcctivono triad ou
trinca, fixado na tcla tlo cirrt':;r:ripio.
Esta disposição garante unìa ritzrxi.
vel pureza de cor('s.
â t'r)
A pureza de um cln('s(:rrlìir)
res pode ser caracterizada c()Itì(,sr'tt'
do a precisão com que os tris fctxr'.s
de elétrons atingem seus t'('sIrt'('tt!'(ts
fósforos para obtenção de unta tlt'tt'r.
minada cor. Na reprodur;ào dr' unra
cor vermelha, por exemlrlrl. diriamus
tratar-se de uma boa purt'zà no caso
dt:sta cor não apresentar mrstura de
outra cor. Aqui devemos frisar qut,
esta tarefa dificilmente poderâ ser
realizada por um técnico dalttlnico
(que tem dificuldade ou rnìpossibili-
dade de diferenciar certas curesì,prln-
cipalmerite ver:melho-verde).
A incidência de um único ftixtr
de elétrons sobre dois ou Lrês fósf<>
ros de um mesmo triad ou trinca, si-
multaneamente, indica impureza pois
cada feixe deve atingir um unico tipo
de fósforo: vermelho, ver{B ou azul.
1.164 - Quinrino
8
 Apesar da precisão de fabricação dos necesúrio o ajuste de pureza. Este
einerscopioscom relação a tela, más- ajuste se efetua do modb intlicado no
cara frerfurada, canhões, elc., faz-se apêndice desta obra.

RISOE

cr306 8Yr76 GY S OI
tOOg/7rv
Dr30l
AO Prf{O1200 AÍ2042t50
TSH(Tr.l3Ol
) Tr.l30l
22

25kV
+ Br ( 295V)
PLqoe ATrO55/50
Lr30l
vr30l __ -____l
\ cr3tl
c r3 0 l
PY50O
tiìm
TSH z-7-a
AT 2082/50
8

cr303 fi3o4 6 | =-Z -?orl[';'r','o

HFlOOn lOOn/l,6kv
Rr305 {305
ro
tl Rr303
9 470k
a nrre
{ (D
304 EF
V E R Ï)
4?Ok
Rr313
330k

E298ED/A265

DFISMAGNETTZAçÃO ' TVC faz com que por duqs ou três

O cinescópio trieromático é mui- vezes circule nesta bobina desmagne-
to sensível aos efeitos magnéticos e
ató o magnetismo terrestre afeta e DESUAGNETIZADOR
desvia os feixes eletrônicos, alteran- L t50t Lt502
do a pureza das cores. Uma imanta-
çào da máscara perfurada c suficien-
:tr' para desregular o cinescópio e inr-
1rcdir qualquer reajuste Ce pureza. 23
A fim de facilitar a regulagem e
evitar resíduos magnéticos na más-
cara, normalmente todo o cinescópio
tricromático tem uma blindagem ex-
terna, dotada de uma bobina de des-
magnetização automática quando se
liga n aparelho. Esta operar;áose efe"
tua todas as vezes que se Ìiga o TVC. tizadora uma corrente elétrica decres-
LIm circuito téy+ico, ao ser ligado o. cente, suficiente para anular os efei-

30
 OU
z>
G tos do magnetismo externo. Por esta
ez
.oo razão os TVC ao serem desligados
Ea
GU
o
ôU
não devem ser religados logo após. Há
.F

É3 s<9
que deixar passar de 2 a 3 minutos
ts
<
o' oõ
q:
!o E !-u -c
antes de religâ-lo.
EN
A fonte de alimentaçáo de extra
alta tensão (MAT) é diferente nos
TVC porque além de maior tensão
exige maior estabilidade. Acredita-
l@
mos que os circuitos atuais de MAT
lgo
I Eo
em que pese a engenhosidz,.de de seus
F projetistas, muito breve ser'âosubsti-
N tuídos por outros de concepção dife-
&ó rente e provavelmente mais simpies.
o
ll n DEFI,IqKÃO VERTICAL
1r--Ì
O estâgio de deflexâo vertical de
c!-
um TVC pouco difere dos TV mono-
õo
=È
ËN
cromáticos, com alguns pequenospon-
tos discordantes. O posicionamento
de imagens por exemplo não pode ser
efetuado através de ímãs como nos
TVs monocromáticos, já que as peças
NO
magnéticas são usadas para ajuste da
pureza do cinescópio. Superpõem-se
uma corrente continua a corrente den-
=N
Gq z
te da serra da deflexão vertical, para
se obter o efeito desejado.

o
-È
Gç

P13
ãt;

o-
o
IÉì
Ët
9-
9õ
-ô
@
OO
=d

ÈN
;R IEJ

C'
g
t-
E
tú
Oc
o
0t
r<
H x
lrl
J
oÊ l!
=F :
trj
9l
ô
H
9s-
H
31
 DT F L HORIZONÌAI DEFLEXÃO HORIZONTAL
Tí l30l
4T205!,,O1 A deflexão horizontal em certos
l12 tipos de TVC não é responsável pela
-Pí8 8 JOIL MAT e afora esta cireunstância asse-
v!3 0?
r --J-
melha-se à TV monocromática só que
I
Pt rtJ_4- fornece mais energia.
, / 1. 11 1 xl i*-
Ìv

a ' .rc a;,.ce

"4
L l30Z Â 'rc22/O(
Rl]r ?

Rt 3 0 3
E? 9 A Z Z/ 0 6

?5

R t3 0 6
r ?9880r

CAPITULO IX

INSïA,LA,çAO DO TVC
A instalação de rrm TVC deve ser zido pela Terra e objetos metálicos
eft.tuada com mais cuidado e critério de grande porte : geladeiras, condi-
<lo quc o dispcnsado atualmente aos cionadores de ar, portas e janelas de
'fV rÌlon()cromátrcos. Isto deve ser ferro, pianos etc.,'afetam a máscara
obst rryatlt) por duas razòes principais. perfurada do cinescópio, é importan-
Um TVC bem instalado e com o teles- te que se tenha grande cuidado na
lx.ctador bem treiriado em seu uso, colocação do TVC. A melhor posição
proporcionará mútua satisfação e di- é a de maior distância destes õbSetos
nrinuirá o lìúnlcro de chamados para e também evitando que a luz dó sol
ajustes dt. mcnor monta; também aju' incida diretamente na tela do cines-
tlará a t'stabt-lecer a confiança para cópio tricomático. Para evitar o mag-
qu(' aunìr'tìtr' o número de possuido- ' netismo terrestre, os TVC são eqú-
r'('s.dt' TVC.. pados de um cabo desmagnetizador,
Do APARELHO
como já dissemos anteriormente.
P()StçÃ0
Cõmo o campo magnético Produ-

32
LIGAçÃO À REDE DE
ENDRGIA ELÉTR,ICA
Todos os TVC devem possuir un
transformador estabilizador de ten-
são. Isto evitará uma série de dissa-
bores no ajuste e operação do equi-
pamento.
ANTENA
Normalmente uma antena que
serve para um TV preto e branco ser-
ve pera um TVC. Porém sueede que
a maioria dos TV monocromáticos
instalados nas cidades já não pos-
suem antena externa. Antes de se
ligar um TVC a uma antena externa
é conveniente examinar o desempe-
nho da mesma. Antenas internas di-
ficilmente servirão para os TVC.
mesmo algumas ditas de procedência
o rienta l . N a d a , ma s n a d a me smo ,
substitui uma boa antena exterrra,
salvo outra antena externa melhor...
Em TVC é mais importante a
qualidade do que a quantidade de
sinal. Recepçãomúltipla que causam
<<fantasmas>dão muito mais traba-
Ìho em TVC que na preto e branco.
O sistema PAL é o mellos afetado
pelo problema de múltipla recepção,
e desde que o <fantasma>>seja tole-
rável em preto e branco, tannbém
darâ uma imagem razoávei em TVC.
Porém o <fantasma>>só deve ser acei-
to quando não há maneira nenhuma
de eliminâ-lo.
A sensibiìidadecleum TVC é nor-
malmente a mesÍrÌa dc um TV Preto e
branco, de modo que um sinal de 500
a 700 microvolts na antena dará uma
recepção livre de ruídos e com bas-
tante resolução para produzir: uma
boa imagem.
Um fator que pode causar Pro-
blemas na TVC é o de <<ondas estacio-
nárias>> na descida da antena, o que
na TV monocromática às vezes pas-
sa desapercebido. Tal sucede porque
a i4formação de cor é trazida desdea
estàção em uma banda lateral de 4
Mhz aprox. e as ondas estaeionárias
afetarão primeiro as bandas laterais.
As linhas de ligação da antena âo re-
ceptor devem ser de baixa perda .:
devem ser evitadas curvas em ângu-
los agudos.
AJUSTES DE PRETO & BRAN('O
Os ajustes de preto e branco de-
vem ser cuidadosamente t'fetuados,
de preferência usando um padrão. A
altura, largura, linearidade, contÌ.as-
te e brilho são ajustados da mcsma
maneira que em um receptor rÌì()no-
cromático, porém devem ser executa.
dos com cuidado, pois o teste de cern-
vergência que se segue dependerii
dos mesrnos. Aìguns fabricantes in-
cluem um jogo de controles para ajus-
te vertical e horizontal da centragem.
FOCO
O controle de foco tarnbem existe
em alguns TVC, permitindo a varia-
ção da tensão para uma ótima reso-
lução nas áreas de maior brilho da
tela. Deve ser usada urna imagem
estacionáriapara este ajuste.
PI]REZA E DIqSMAGNETTZAçÃO
Os elétrons, como se sabc, são
desviados pelos campos magnirticclse
num cinescópic tricromático qttal-
quer magnetismo indesejável farâ
com que o feixe eletrônico atinja a
cor errada.
_ Antes que se proccda aos ajustt.s
de pureza é necessárioque a máscarn
perfurada e os componentesao rcdor
se ja m desr nagnet.izados,' usando- lj
para isto uma bobina de.smagzrctiza-
dora (degaussing-coil). Flsta.bobin;r
é energizada quando se liga o TVC c
produz dois ou mais impulsos dt:crcs-
eentcs de corrente, que desmagneti-
zam a máscara. Se bem qu(, a mãioria
dos TVC possua suas próprias bobi-
nas de desmagnetização,é convenien-
te que o técnico tenha uma para.exa-
minar e testar o aparelho, principal-
mente em uma nova instalação. A b<l-
bina deve ser ligada à rede eletrica,
com o TVC ligado ou não (é indife-
3:l
 Âirltc
Ancclo
lÈtrd
rente) e a bobina movida na frente
do cinescópio, na parte inferior e su-
perior da caixa e nos lados. NUNCA
SITUAR A BOBINA NA PARTE
TRASEIRA DO TVC, pois isto ocasio-
naria a desmagnetização dos imãs de
pureza e convergência. Após um mi-
nuto de fazer passear a bobina como
indicamos, afaste-a lentamente, a
partir do centro da tela do cinescópio
até uma distância de pelo menos três
metros do TVC antes de desligá-to.
Isto é para evitar que ao desligar pró-
ximo ao receptor, o efeito se inverta
e a bobina em lugar de desmagnetiza.
dora se transforme em magnetiza-
dorà.
.100K.
AJUSTE DE PUREZA
A pureza de um cinescópio a cores
pode ser definida como sendo a exati-
dão com que os três feixes de elétrons
atingem seus respectivos pontos no
triad, para produzir uma determina-
da cor. Na vermelha, por exemplo,
diz-se que há pureza quando a mesma
,surge na tela do cinescópio,.sem ne-
nhurna mistura.
Se um único feixe de elétrons in-
cide sobre dois ou tr€s tipos de fós-
foroq diferentes, no mesmo friad, si-
multâneamente, isto produz o que se
denomina puneza incorreta
g4
dr convc4Ênclr c.tíücr
?Azul
iI
Bronco
. ;õ.;- Ô
O ajuste de pureza é efetuado em
duas etapas.
1" - ajuste na área central do
cinescópio;
2" - ajuste nas regiões fora do
centro, inclusive laterais
do cinescópio.
Escolhe-se para esse ajuste a
cor vermelha, que pode ser fornecida
por um gerador (instrumento de tes-
te de cor) e também porque o fósforo
vermelho r€quer corrente mais inten-
sa do feixe eletrônico e assim uma vez
obtida uma boa pureza no vermelho
o azul e o verde deverão estar pelo
menos aceitáveis.
Na falta de um teste gerador
usa-se o vermelho do próprio cines-
cópio, bastando para isto <<cortar>>os
canhões verde e azul. À maioria dos,
TVC possui um interruptor de apaga-
mento dos canhões qüe normalmente
nemove a alta tensão do 1o anodo do
do einescópio. Um proeesso alterna-
trvo é ligar a'grade de controle (S 1)
ao chassi, através de um resistor de'
Com os canhões de verde e azul
desligados, o traçado vermelho deve
ser examinado para traços de impu-
ne?,8..
Para ajustar na â,rea central
recua-se a bobina defletona ou yoke
toda para trás, na direção do soquete
do cinescópio. Isto se consegue, oor-
malmente, soltando as borboletas ou
parafusos de fixação das mesmas.
Com o auxílio de 2 imãs anulares, se-
melhantes aos anéis centralizadores
dos TV monocromáticos, que ficam
colocados sobre o pescoçodo cinescó-
pio, ajustam-se simultaneamente os
 'tr€s feixes de elétrons de modo a que
surja uma mancha vermelha no cen-
tro do cinescópio. Para este ajustr' gi-
ram-se os imãs de pureza um etn opo-
sição ao outro, aumentando ou dimi-
nuindo o campo magnético do conjun-
to, conseguindo-se maior ou menor
deslocamento dos feixes até que surja
a mancha vermelha já mencionada.
Um pequeno macete que aplicamos
em eertos TVC ê,faz.et com que a man-
cha vemelha inicial fique -um pguco
abaixo e ligeiramente à esquerda do
centro do cinescópio. Devido a certos
detalhes de fabricação e outros fato-
nes, ceÉos cinescópios ficam c o m
uma <<tendência>> que esta pequena
<<torção>elimina. Isto naturalmente,
com a vivência o técnico anotará em
seu caderno de apontamentos para
futuras referências.
O ajuste das áreas laterais se
faz pelo pnocesso de avançar a bobi-
na defletora ou yoke, para a direção
da tela do cinescópio. fsto deve ser
efetuado com extremo cuidado, repe-
tidas várias vezes, até que se encontrne
um ponto coúurn de desvio que satis-
faça a eor uniforme em toda a tela.
Depois disto apeÉam-se as borbole-
tas ou parafusos de fixação do yoke.
CONTVEBGÊNCIA
Os tr€s feixes eletrônicos devem
ser agrupados de tal naneira que pas-
sem simultaneamente por um único
orifício da máscara perfurada ao di-
Ajuste da convergência estática
rigirem-se para a tela. Se os feixes
eletr6nicos chegam à tela por orifí-
cios diferehtes o traçado dã imagem
não serâ satisfatório e surgirão ïÉs
imagens ou três delineios em cores
vermelho,. verrle e azul. Para obter
uma boa imagem, além do ajuste de
puneza é necessário o ajuste-de con-
verg€ncia. Este ajuste também é rea-
lizado em duas etipas:
1o - Convergênc-iaestática;
? - Convergência dinâmica.
Para este ajuste usa-se um pa-
drão especial, eú forma de quadrí-
cula. Os tr€s canhões devem estar
igualmente equilibrados de forma a
produzir uma luminosidade branca na
tela.
.,.. P"I. o ajuste de convergênciaes_
tática deslocam-se os feixeã .dos ca-
nhões verde e vermelho, simultanea_
mente, através dos imãs da unidade
de convergência que agem sobre as
peç_aspolares para cadã feixe. colo_
cadas no interior do pescoçodo cines_
9opio. A coincidênciaaos feixeslrr""_
de com vermelho>>produzirá a cor
amarela. O movimeàto dos feixes é
perpendicular às Ìinhas de força mag-
nética e no sentido radial
Conseguindo-se o amarelo, acio-
na.se agora somente o imã responsá_
vel pelo ajuste do azul, deslocando
este feixe no sentido vertical até o ní-
vel dc amarelo. A seguir aciona-se o
imã dc <<azullateral> que está situa-
do sobre o _pescoçodo-cinescópio; o
movimento lateral tlo azul deve coin-
Vrrdo Verm3lho
35
Verde
Azul
citlir c()m o amarelo, resultando em
<:orbranca. As linhas do padrão qua-
drir:rrlado devem estar bem sobrepos-
t:rs na região central rÌo cinescópio.
A convergência dinâmica é mais
co mp l i c a d a I'or q u e há que levar em
considt'ração a distorcão em <<tra-
vrrssotÌ'o))o( ltincushion ) ou almofa-
dâ, qut' i, uma deficÌôneia dos cines-
círlrioscom tt.la quase plana.. Os com-
lrromissos em cletronica obrigam
murtas vez(rs a soluqõc.sacrobáticas
para remediar o tfeifo secundário
de umA soltrção otima a prrmeira vis-
ta. O caso dos r:inesci'pios que no
pas s a d o tin h a m a s telas ligeiramente
cÌtrvrrs r- q..i. passaram a ter as telzrs
Jrlarilrsi' um deÌes Nos cinescópios
dos T\I(ì a soluciro cio efeito de tra-
vesseiros niìo pode sc:r idêntico ao
trsatlo nos TV m(fÌÌocromáticos. Isto
[)orqu(' t'xistt'm três canhões que es-
tão montadils em torno de um eixo,
e()m um afastamento entre si de 120'.
Para a correçãro dessas almofa-
da,s hír uma montagem especial cuja
1x't;a tl chamacla pela Telefun-ken de
*trlr,rìstìutor", pelos técnicos da lbra-
pe di' ,,.trernsformador de correção de
traçado" e que julgamos seja melhor
36
Vermefho
traduzido do inglês translator, como
translador.
Esse translador acopla os circui-
tos vertical e horizontal entre si de
maneira a reduzir a amplitude das
eorrentes <dente de serra>> nas ne-
regiões da imagem em que a distorção
é maior. Dessemodo faz-se u.ma com.
pensação eliminando os <<bicos>> do
quadro.
Apesar da eficiência do transla-
dor, ficam resíduos entr.e as três aI-
mofadas devido ao posicionamento
dos canhões que por força de detalhes
constmtivos não estão no centro do
pescoço do cinescópio. Produzem-se
rssirn rrnuralmofatìatraçada lrclo fci-
x e a z u l t ' d u a s a lmo f irt la s s imt : t ric a ^ se
rnv('rsas,tios fcixt s ;rzul e vermeìho.
A convergrìncia dessas almo-
f:rdas deve ser feita de modo que estas
seJam c()tncidelìtes enr todos os seus
ponlos em qualquer região da tela. O
us() dr. imãs para esta finalidadc' (co-
nr() no cas(} da TV monocromáticai e
irnpratrcável uma vez que estes afe-
t a ria m s in ru Ì t a n e a me n t e o s t rê s f e i-
xes, desajustando tanrbém a pureza.
São os ,,poréns>> que a TVC ainda en_
contra em seu caminho. Naturalmen_
t.c qtrc os autoÌ'cs das soìuções atuais
c la ma m e in s is t c m q u e e d e f in it iv o o
mctodo ou sistema que adotam. Da-
qui há alguns ano-snossos leitores ao
ler'em estas ìinhas terão o mesmo pen-
samento quc hoje nos ocorre quando
lemos as descrições dos pioneiros do
rádio c TV.
CAPÍTULO X
INSTRTTMENTOS DI) TIìSTE
ïELEVrSÃO Ã CORES
Pelos capítulos anteriores os lei-
tores dévem ter verificado que a ins-
talaçã.odos TVC necessitam de certns
instrumentos ou testes que normal-
mente são dispensadosem se tratan-
do de TV preto e branco. Recomenda-
mos aos técnicos que se dediquem a
TVC, que procurem equipar-se com
instrumentos a nar de estudarem cui-
dadosamentetudo gue se publique so-
bre a matéria. Trata-se de um setor
de iniensas peÌspectivas e não devem
cometer os mesmoserros que no pas-
sado foram o ponto alto da TV preto
e branco. Chega de aventureirismo.
Convenqam-se'de que um técnicoqua-
lificado ganha. como empregado ou
autônomo, praticamente o que deseja.
Mas e preciso que seja bom e adequa-
daúente equipado. TVC sem conhe-
cimentos e sem instrumcntos é uma
aventura perigosa e que pode levar a
resr-{tados desagradáveis com. perda
de tiberdade e reputação. Cuidem-se
pois e tratem de equipar-se.
P a ra c o n t o rn a r e s t a s it u a c ã o
usa-se outra unidade de deflexiio, irr-
dividual para cada faixa eletiônica.
qrrc consiste em dois pares de bobinas.
um para correção .ver.tical (, t)utrr>
paÌ'a correqão horizontal. Estt, r,on_
junto está colocado atrás cla bobin:r
defletora e servc parâ prov()cíìr um
d-esvioprevio no f^lxe clirtrônicr), sen_
do proporcional e cla .jireqiro invt,rsa
à dist-orção da aimofada. A corrt,ntt.
trsada nesse c<lnjunto clt bobinas tem
u m p e rf il q u e e u ma c o rì ì b in a c irorlt ,
parábola com tìente de serra, .sencl<,
;lfornecida por circuitos espt;ciais
que devem ser ajustados ctji,lacl,rsa_
mcnte parâ atenderem a uma (.0n_
vergência satisfattiria .
PARA
Os testes ou instrumentos essen-
ciais para a fi/C são os seguintes :
Para instalação
Ponta de prova da MAT;
Bobina de desirnantação (de-
gaussing eoil);
Gerador de barras e quadrículas.
Para mrnutenção
Osciloseópio;
Gerador de bar de cores;
Gerador de sinais:
Gerador de varredura (sweep).
PONTA DE PIiOVA DA MAT'
A maneira rnais econômica dc
medir a MAT é obter uma ponta mul-
tiplicadora que transforme o VOM co-
mum de 20.000ohms pol'volt, ern um
voltímetro que possâ medir 25 ou 30
mil volts. Estas pontas de grrovaexis-
teni a venda nas c&Íta.sespecializadas
e nãeinos deterenìos esïrrnaiores deLa-
Ìhes aqui.
Jf
BOBINA DNSMAGNETIZAIX)RA
O leitor pode construir uma bobina
desmagnetizad,ora. Sob uma forma
de 30 centímetros de diâmetro, enro-
lam-se 8O0 espiras de fio esmaltado
n" 24. Depois comprime-se ou achata-
se o rolo, colocando-o dentro de um
tubo de plástieo. (os eletrodutos de
plástico de 2 irolegadas senrem).
Estas bobinas são para uso intermi-
tente e devem possuir um botão de
ligação, do tipo de pressão. 0 proces-
so de desimantaçío jâ foi explicado
em ca$itulos anteriores. CUinaOO
PARA NÃO COLOCAR A BOBINA
DESMAGNETIZADORA NA PAR-
,TE DE TRÃS
DO OSCILoScoPIo.
Os ímãs de pureza e convergêneia po-
derão perder a imantação ou ficarem
fracos, o que trarâ um problema mui-
to sério de substituição destes eom-
ponentes.
GnRADOR DE QUADBÍCfILAS
Um instrumento desta natureza
poderá ser adquirido no comércio. Já
forarn publicados artigos nossos, errt
RÃDIO r\/ TTTCNICO .e ELETRô-
NICA EM FOCO sobre instrumentos
desta espécie,porém um teste profis.
sional dará resultados mais seguros e
úpidos.
OSCILOSCOPIOS
Na oficina o instrumento mais
usado é o osciloscópio. Para os leito-
nes que não estão muito familiariza-
dos com este instnrmento recomenda-
mos a leitura de nosqo Iivro o OSCI-
LOSCóPrO E SUA APLTCAÇÃO
onde se detalham todas as maneiras
de ajuste e uso deste imprescindívet
instrumento quando se trata de T.V.
GEIìADOR DE BAR DE CORES
Um gerador que produza barras
dercorespadronizadas é de ajuda ines-
timável quando se está efetuando a
manuüenção de TVC. O padrão de
38
eores normal consiste de 8 barras ver-
ticais, na ordem decreseentede lumi-
nância: Branco, Amat€lo, Cianico,
Verde, Fucsia, Vertrelho, Azul, -Preto'
A propósito das cores <<cianico>> e
t<fucsia>>alguns autores usam a ex-
pressão em inglês: cyan e magenta'
^ O geradoi Produz traçados, níti-
dos das barras, com as cores racllmen-
te reconhecíveis.
Estes testes geradores de barra
de cores possuem facilidades de inje-
tar o sinãl na antena, no detetor de
vídeo, no descodificador e as vezes à
entrada dos amplificadores de FI' É ?
conveniente queã teste possua facili-
dade de desligar o <<burst>>para exa-
minar o inibidor de cor, bem como
variar a amplitude do <<burst>> ou sal-
va para exãminar. os eircuitos do
C..L. G. Também traçados em qua-
drícula, escala de cinza e tesue de
pureza são algumas das facilidades
que um bom teste gerador de barras
de cor deve possuir.
GERADOR,E.S DE SINAL
E DE VARR,EDURA
Estes são instrumentos bem co-
nhecidos do técnico que já opera em
TV monocromátiea-
OUTROS INSTRU1WENTOS
Existem ainda outros instrumen-
tos que podem ser usados pelo técni-
co. llm deles é uma eseala de compa.
racão de cores, que ligada à luz, pro,
duz as 8 cores padrõei em um tìbo
de vidro, servindo para comparação
com es cores produzidas no cinescó-
pio, qeja pelo teste, seja pelo sinal
padrão irradiado da estaçãõ.
Naturalmente, além pestes ins_
trumentos <<Essenciais>> hiL que ter
voltímetros eletrônicos, trm VOM, e
recomendável seria ter urna boa pon*
te para medir condensadores,resisto-
res e indutâncias. Sucedeque na TVC
há nêcessidadede muita piecisão nos
circuitos e a simples substituiqão de
um condensador, por exemplo de 0.01
por outro que tem na etiqueta a mes-
ma indicacão não nos garante que a
relação RC ou. C-L será mantida.
Disto pode resultar uma alteracãct
substancial nos tempos ou freqüên-
cias do circuito, fazendo com que a
colocação do novo componentt', des-
tinado a remover o defeito, acrescen-
te outra'falha. Isto desnorteará o
técnico, que, imaginando ter qut' llro-
curar'o defeito em outrc local, já qut'
colocou um condensador <.bom>>, se
trerderá, em soluQõesproviúrias, ex-
periências e <gatilhos>>.

^ãPÊNDICES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

HAJNAL, T. - Ántplilicador de FI de vídeo cotn SENATORI, N. O., SUKYS t'. "Mt'i.lttltr

t,ansistores de silício -- ELECTRON n.o 18, vo- de crominância para o protótipo de receptor (lc l V
lume 3, Novembro/Dezembro1966,pp 273 -274. a côres (Sistema PAL - Pa<lrão M)". Rclaltirio
Interno - IBRAPE, Laboratório dc Aplicaçòt'sc
HAJNAL, T. - Seppi, J. R. -- Amplificador de FI Desenvolvimento. Setembro 1969.
'de
t'ídeo com uma vtílvula, dois transistores de si-
lício - ELECTRON n.o 30, volume 5, Nov.,/Dez., L A N D S H I . T T .H . ; S E N A T O R I . N E L S O N O . ; S U K Y S
1968, pp.33 3-3 35 . F.: - Televisorcromáticopara o Sis[emaPAl--Padrão
M-Parte V: Correção da distorção em almofada;
WELLINC, B. - An IC colour TV video IF íact- Ajustes da .-puicza c convcrgência; Desmagnctização
Iitates olignrttenl and improves lGC. IEEE trans- auromática;Circuitos auxiliares;Fontes dc Alimcnta-
actions on Broadcast and Television Receivers -
çã<t.Electron,vol. VIl, n.' 39, pág. tt5llTl E'f lt(ì11.,
volume BTR-13, n.o 2, Iuly 1967,pp. 29-31. M a i o - fu n h o 1 9 7 0 .
BRAY, D. AND FROESS, P. - A black and white
TV vídeo IF oulput transistor - IEEE Transac- O esquerna- d" T-VC SINI'P que publicanos aqüi"
tions on Broadcast and Television Receivers - por gent:Ìeza da empresa, pois se trata de uma dá-
volume BTR-Il, nr. 3, lecember 1965,
br;da ,que é dir:girda e peir,tence a bras.Ìeirqg. Â te,cni-
MEISS, H. K. - Farblernsehempfiinger- Te- ca usada. tambésr, é fruto do esfu,Co e dercnvodvi-
lefunken Zeitung - Jahrgang 40, 1967, Heft 3, mento destes té,cnicos nacionais.
pp l7 l.
HAENEN, G. H. - A printed vision IF amplilier IBRAPE - Lab. Aptic: e Desenvolvimenlo - Gr'rpo
vith adclitional.sounclrejection trap. - Report n.o TY - A nreoiia doo etquemar aqti publicador
rão devido . gentilera do grupo lbrape e qucrn
RCRI - AI - 24 NVD-I - Philips - Eindho- {ÍadeceíPt.
ven - Ian. 1961. CENÏãO
-- OE APERFEIçOAHE|ÍTO TÊCNICO TEL.EFUN'
SENATóRí, N. O. - Móduto dos amplificaclores KEN - Alám de diveroo ecqüGmtÍ c dcttlhtt
cle tídeo RGB para. o TV a côres experimenÍal - tácnicos a Talefunken nor íomeceu â teÍrD'noloda
Relatório Int€rno - Ibrape, Laboratório de Apli- tdotada.
COLOUR TELEYISIOÌ{ - A BrckgÍound b colott
cações e Desenvolvirnento,1968. Íor tre Sewice Engirrer - Edl''
lube cdltemêílt
SUKYS, F. *. Arnplilicador de FI de vídeo híbri- tdo P€lt Í{dlard Lttl
do cotn uma válvula (EFl83) e doís transistores PAL cioLóUB TY - Edittdo pela t|ullerd Llrl
(BFl73) para uso etn um receptor experímental pri col-oun TELEYISIoN - Boris TÕwnrend.(cam-
dc TV a côrcs (sístema PAL-padrão M) - Re. bridge Univer:ity Píst')
latório Interno - Ibrape, Laboratório de Aplica- PBlxclPLEs
- or'-iËr-wtõio+r REcEPrtoN
úanon e D. Hororlh (Pitmrr & Sonr Prcrs)
ções e Desenvolvimento,1968. Field Scrvlce Guide, vol' 3 (Ho'
OOLOR - TY -
CENSE A., VAN SCHAIK, C. - The transisíor wrd W. Srne & Go.).
BDi15 in RGB círcuits lor grid-drive of the co' ÏY TROUBLE DIAGHOSIS ilADE EASY - ar'l nrr-
Iour picture tube - Report nr. N6712 - Philips goli!'
Semiconductors Application [.aboratory, Nijme- u Í1lÉYls]oil xoxocHBotE ET ÊN couLEt'R -
gen, Holland 1967. L Gout ot'
rHe Íú-ol FooK oF PAL RÉcElvER sEwlclxc -
PAL COLOUR TV: - The PAL system and
D. J. Scõt - Soõre crlc l'YÍo de*iamoo dircr Çro
Mullard circuits descrìbed - Mullard Ltd, En-
em matéda dê obta gue ergols o a3sunto' do
gland.
mnto de virta técnico, ilurtralivo e stual ãliedo a
BOEKHORST, A. - RGB dríve ol a colour pic' üt pt"ço bairo é o quo há de rnelhor- ldolizmcn-
ture tube.- Application Information nr. 255 - ij inglès, idioma que irÚa oão é ec+rr'
Philips Elcoma Division - Eindhoven, Hollanl, ' "iU-..
cível à maioria do3 biloÍe!'
sELãióN óÈ ctncuros DE Tv xo 3 - Editoriel
1967,. ---i;; llontevideo - uru-
- Corriente Altama -
SF.NÃToRI, N. o. - "Módulo dos amplificadores guty.
w'
Ricfud
ã;'i;iá;; RôB para o TV a côres "PAL"' Relató- ïELEïls'toil SYUPTOI| DIAGXOSIS -
ii,o Int.tno - ignepe' Laboratório de Aplicaçóes Tinncll.
e Desenvolvimenfo, Julho' 196E.

39
 fd
tr

tì
ì'à \r\
ì
: tq
rì rÈ
tì o
i i

ìl
tl

rì
ìi o,
ì\
ì{ $s
$
ìì \
tr

\ì
r ìt
\{â
I
tì
ìì sìì s t
a
t
\ì
rs ..ì*
t\\
À
\ X; ìl
b
{\
\
"a\

'or h
s \b
ì \
à i
I

40
 \

\/a
\I

bI
riti l
I
I
E
o

to
t
t I
! iï
n

fi

'lliil
ì Íì
sit
b-
a
\ ti a
a

ilr h
\
I I

Iilii
I
ì
\Ê- lì è
5' 1 f1
t
)l {\:l
\t

tïtrì I ì t' J TI
ì
I

ill
I

\
x' I
ËÈ it t
ìü tt

|f rì
ìì
r- - * IY--.1!
ì
tq

ìf ïÌt !ì
ìli
ir\
\ì\
ì
ì i$ È
i ,ì Is
iìll
ì
rì I

rì
\tf I
ì èi
i

ì F hx'
lìÈ
tì i r- Ìt
ì
q

I i
È:Ë n
\

ì ì tl^
t; wi 3 ;i t-Í\
I it ì I'
e'
t
ìì
ì I

i$i tr
I

õ t ;I
ì
ì \ ì
ì
$
ìr
ìi\c $ì
ìr ,ìl
È
ïrltt
ì r€ -
$ìil Iì t I{
I r.ì -
!g - - -

41
1
 ìfi
ìf,
ì
Ìx
t<
FlnT-t
:1- I
\1,

Itl
I -[f-i ì[
t +i
,o\ 1 \- 9ì ìÈ
'I$ ,'t \ \,
sIi
iirj\
ï ": l -L ì 1r ? I

o-' t-
q

$i
s p "1
] ? o
ü
Ìt I
I
ill j
..ll'.-'
I
I
ï: -ì
, li
11;

I-r'ï-
nr
, , .iTïl;l' I
U.
lt T
roi
G ìì t f.
,.,F \ tlì I t
o" { ì l ,l o
\
; I cctì
! Iì I iÈ ì

F.l
t'..
rls ï
{
q

sï*_ts
gi ir !à
\
[*
$$ (\
s(. L.R

*m {r g
iii I
\
ì\
ir \ t"
I ë[ t\
F sì ri .o
ì It F+" t
p
ì Or Ft-t-t
t" ti
Il
L-H rdì
\ìì
S/ -
ìï
ììlì
I'\ É---
/r i'l
_)\
ì!.
<ìi ìììsÈ i\tx
lr
ql h
g lì

42
 i a'-t --t--
,l -;;;;; -

lN=j:!:ï
!
ì I

I
ig
-* .tl ! H l --l
I

i
IJ ï p
e
'Io
,ì. ,t^
-ü \
\
\ ì
-8

ì
I

i
ì
q
l !.
I
\q I
t
I
I

ff
I

ffi
I
Ìe
q a
I
t(
\, I'

a
n
ì
{. ìF I I

a
ï \-
í d I i
ft
ii ìl{
I iì ìa
rì
I
(a
a

iil
lâ

a
ìÌ
tì

-!i
.
\H X
\l tì
I
-:,
i'i ì tÌ
t

t
/ dP"St;
\
^

*,:s"*try,
^- a:!

\-! àt o !: '; l rìi

t
th
.Ì I! i, ì| itl] rf
I iìl
it
!

9t
t\
:tõ
ü $ô
iÌtl
i r\i
f,
iii
{\
i; ì
r! q
lr r
t
ì
(
-;ìl t
.l
ì
rIt ì
tt!
\P
{ v ìÌ
.ìT iì
s\ì ì T
ì r$
ìr It ì
ll' i.' õ
I !ì
ìì: \ ì lÈ r
I oË ì I h
I

r lç
-: ti

ì irI l3
t
r,
t
:.t iï
16 ì ìì t

43
 o
á
t,
{ !{
s'
\Ì

I
ì
ìì
.0
rS

ì
t
.s
l 'Ì
Ir
Ì \àìì q )
\, .a I È
ì. \
ì ti
ç í\r \
g
\
ì
ì
I
i <l
a r t, 'e ì \
{f sSt
Qì
t
ìrr
3q:f
t- 4,
,ì

1.N
!,
*l
ì!
T
|.
3ì
ri
ìlr $t
. bi :\^" ì -Jh* Ìï
$ri a I ì Nl
( lr ü

i:tt
5 t Q
!"

.t q
ò'ì
*ì
{I* ì
"*t ì
!

ìì ^t*
ÈÌ -tt,ÌNI
Jì ïì fl
rrNsìì$
a^ì
-r\
rt rl ô; ür3llü
aÈ ì\
a ,ü \\
I +o
I ìr :-r(
a
t
S iï
"Á
T

IH -L
R \ l:
tì
,1

lr
\ tl _____-r
-t
I

OI a' ò
,ò i
I

|}
',1) ï T-
È I - G- ì
t.

i-:l
É! i* vg
,ìl t.
li
ìl ;t -.o-ì
rl
ltl
Ii
r$i
,t \\l |
tìt
lft
ì
8l
tì

es I
tl '\ì
\

ì>
||J - o- ì
,ì
t:J \Ì ìl =qt
R$ ! .
ìì
{ì í
ì{
s. ì$ :ì
'l
- .ì
t$
ì
Èx
I -+\
t
T $r
râ I
i, ll

$rl Ì
lì

t
!\ \
q
$

44
 tì $
t lì t tÌì
ì s) i \*
{)i \\ s t\: a
Èì "I \ \ $.Y '9\
iì \
t/|'
\l
{ ò 9q
t ì\
\
s
ri
ul
\
o
\
o,i

!$
a
\
\õ\
N
\ {'i
it
A,5
t
* ì
\
ì.
s T$
ls Ir ìü
IF

;
{ it
i
s
yl
N
rl \ !l ìR t. \ \
\ì tt

!ì\{ ììl
ii: { YÍv (,t
l----1 t-

.iiii
1/
- iI . -\ ol
:tt
i,\ \'\

s;LI
,' u
\ fr-ì

lì t I
-- - --t
.lx ,/----\ È

u$
:\
i
I
ì
\o
Ì
a
ì
ì
ì

'.!
5
-1
r
.r|
ì

$
ss
q\
k o
ì
a
o
i

e ü
liiiïs
Irr Ii
b
T
'rl
È
d
3 \
-(
sr st
{{
ü\ {
iïl
;rl -
te
Iq
Ìllì
ìi
-l'
È\E si
It
çr \

o
l \.
ìì
$11 {l
-ìÈ-

/È ìi
ìt
\

s \
(
)
o
\
íq

\
q"
{

gl
;r
ì
\
\rì
ôt
i
"s
\ì

Ì
+t rl
ì
gÊ x
l ti
tq
,iì ii
gÌ ìx
È --.1 à o
\
sisi
,
>$
\ì
lr o
ra
t,
ìl
3\ )
* t't t
t
il
t
W3 9
èr n
bì
qrì
I
LI

ll
t
t
t,*
J\
e
r
II
i

q!Ë:,
 /hvH.4

ì
\
\ ìr
t
I

ìo
I
t
I I t
\$
It,
\I
P/z al Z ê

\ ÌÌ I
{( fi
\
i.* t,ìi,r
.:ìx-ffi
! r ì Ì-Qif
\Ì .ì ì
il
l
I

iti it.l
l a
ì E
ìr ïl r
t
\i ?
È_
\
t|
q o
\l

' ii i ì
o : rit, ì
Ì
Ì
ì.9
(,
i-
to
tl
ì r.i rt

\À io
tì
rrrìll
ìt-
rti
\' "! i
8t
ì
E ì
I;
;F
It
j.s
ì\ a
b .I r !i Ì
-r'J
ila
:È i
r--+--^'+
t
-./
i
\ ,*t
t .- \ I.
VOc\f [.(
ïr
t
:_ ,t8 -'
!J_-
u
I r
\\-
/s i$
ì Ì:ì
t\ ìt
(

S
I
${
\ J
t
t
Io
n)
ìt r-f
i
N
ì its\
rl ì
\ ,{
\ ì\
$
t \
1r \
q$R.
g t I
ll

ü
\

ì ìlìì ì' ì
i1 {,
$i ,l !s \
o
iì )
tl ì
rq
ì1

ì
ïi
hò
Ì\

rìt$$
TÍufúüü[tr\ t

\ r ,'Ì., /
o È
. tlF-:---r
üì ì l
r\
I rY
t ìsl \l
rì
tt

46
 \ s ì
ì \ t
II iN ì$
tì
x ì t ììt ìl
t
ì zt
rl
|| ( Ilï-. iIt
t ì
N ìl 5Q

ir
i\
t
.ì !t \
lrf Èì
F. a
r
ì- t Ì
I

$
ir
t
Jì8
ì..
ì$ì*
T {v< TI
l r\.

$rË liü
;i E ii
a-c
a\

ì
I

\ HH ! \i TI
ìo
ì\ I \
lr
!

ìr it=l-aC
\$
a{
a
It
{3 .t
r,
-t'
a
\
x ri
$
I

ìi i
t!
ìi t lÌ
.! \
'\i/
I
l!art
fì t

tr
Yrì ìr r|
ì
q
,tÌ (t
N.
t ïï rÌ
i' q
t

ìt
ri
rau
Lì

!t l6 *'
Xr
I
i
ti
iì:
ìó'
-.o
it F

ii

47
 {

I ì
lr I
I ir "ìI
ì
ì N -t I I
3^ I rl
ìì
8 t
I
I !i t
ìl
t .l I h I
ll
\ -) ì
pt
\ r-a
$ì

'iL,
i!i'i=$ fì'-
- r! r - - - _- - _- - ì
ì ìil+ Èiì
t
ri; iiï ìi,ì
$t J* \a/
ìT
ü
l!.
w
I

.,ri#r-{#t .el
e
ì
{.
ii
t,{:

'r1* ;

il
\{ Òf I

ì
tìiI
íì{
q
11r

ìt
b
I
I
ì r,
I
i*
ì|
'iì
€
ì .J
g
I
tÈ
nq
>t ìl
t\
c
ì
:áii
Ì
i\ì b ì
ì
ffi
fii{\ ì $ì
ì
ì

$ìl h
\\ ì \
!r

sìì
t ì
ì$ ìl F

ìÀ \t \r l ir o $l
l!
qì Ì
Ì
ì I ti
ì' s
ü
ï
i *úl *ï
\\
\l
ìï
*ïf-ìi
\<
rl ì
E.
,,iu{il,il
t\

Ë
ì
\\ ì
Lr ìi oa -la
---.r(
I ìN t

ffi
\ ì
I Ë
\ì YÌ
ìr i,
ii \'t
1\
lì
ì\

irì ,t-i1-:
ii
Ìì
{t
t
tt
Ê -----f ",'t--
\
rl
fi$",ìì
ra
 CURSODE TELEVISAO
Para os leitores que desejarem um circuito em tamanho
$rande completo, do TV TeleÍunkendo curso de televisão
recentementepublicado,enviem Gr$ 3,00 para

Ed. Signo, rua CiEs, l lG4, 2O.OOO,

Rio de faneiro

$
SAIBA TU DO SOBRE SEM TEORIA NEM MATEMÁTICA

ïfl.rytsÃo
Âc0Rt5
A . F a n zeres

Pe d i d o s p a ra R u a G o i á s , 1 164 _ eui nti no _ Rio

RrpARÂçort
mRÁ0t05
TRÂÌt5tsïoRtZÂDo
de
A. Frnzcro
Z.r edição revisada e ampliadh
En torlss 16 bancae -
Peíliddã perr Rua Goiis, f.164 - euinr,ino,

sEnrcoilDUroR$ de A. Fanzerer
Paraenlendercomo íuncionamos diodos,e transistores,
compreeste livro em linguagemacessivel

PedidosparaRuaGoiás,1.i64 - euintino- Rio

NOS JORNÃ,IEIROS