Contemporaneos aos /360 da IBM foram os Burrough B-200, B-300 e B-500 (de pequeno
porte) e os B-5500 (de grande porte).
Posteriormente a IBM lançou a série /370, e a Burroughs por sua vez lancou as máquinas
de terceira geração: B-3500 e B-6500, sucedidas pela série 700: B-3700 e B-6700.
Hoje, segundo especialistas, há uma forte tendência de crescimento para este setor,
inclusive com as novas versões do Cobol (principal linguagem usada nos Mainframes)
usando ambiente gráfico.[carece de fontes?]
Mainframes versus supercomputadores
A distinção entre supercomputadores e mainframes não é clara e direta, mas geralmente
falando, os supercomputadores são utilizados na solução de problemas em que o tempo
de cálculo é um limite, enquando os mainframes são utilizados em tarefas que exigem alta
disponibilidade e envolvem alta taxa de transferência de dados (internos ou externos ao
sistema). Como consequência:
Supercomputador
Nas décadas de 1940 e 1950, todos os computadores do mundo eram gigantescos e caros,
agregando tudo o que havia de mais avançado em termos de conhecimento humano. Hoje, pode
parecer ridículo que qualquer calculadora de mão de 3 reais possa ter um poder de processamento
muito superior ao de um ENIAC, que só de manutenção consumia o equivalente a quase 200.000
dólares por dia (em valores corrigidos). Mas, os supercomputadores continuam existindo, tão
grandes e caros quanto um ENIAC, porém incomparavelmente mais rápidos do que os micros de
mesa, como o que você está usando neste exato momento.
Esses mastodontes estão por trás de muitos dos avanços da humanidade e, apesar de estarem
escondidos em grandes salas refrigeradas, são alvo de grande curiosidade.
Na década de 70 surgiu uma nova revolução: o microchip. Um microchip sozinho oferecia uma
capacidade de processamento equivalente à de um minicomputador, mas em compensação era
escandalosamente menor e mais barato. Surgiram então os primeiros microcomputadores.
Esses sistemas atingiram a marca de 100 megaflops, ou seja, 100 milhões de cálculos de ponto
flutuante por segundo. Essa é a mesma capacidade de processamento de um Pentium 60, porém
atingida 20 anos antes. :)
Só para efeito de comparação, o Blue Gene/L, que citei há pouco, possui 360 teraflops de poder de
processamento, ou seja, é 360 mil vezes mais rápido.
Apesar de mesmo um "PC de baixo custo" atualmente possuir um poder de processamento superior
ao de um supercomputador, que custava 5 milhões de dólares há 15 anos atrás, a demanda por
sistemas cada vez mais rápidos continua.
Ao invés de usar apenas um disco rígido IDE ou SATA, como num micro de mesa, um
supercomputador utiliza um array de centenas de HDs, sistemas semelhantes ao RAID, mas numa
escala maior, que permitem gravar dados de forma fragmentada em vários discos e ler os pedaços
simultaneamente a partir de vários HDs, obtendo taxas de transferência muito altas.
Processadores e memória RAM geralmente são agrupados em nós, cada nó engloba de um a quatro
processadores e uma certa quantidade de memória RAM e cache. Isso garante que os processadores
tenham um acesso à memória tão rápido quanto um PC de mesa.
Os nós por sua vez são interligados através de interfaces de rede, o que os torna partes do mesmo
sistema de processamento, assim como neurônios interligados para formar um cérebro. Um nó
sozinho não tem uma capacidade de processamento tão surpreendente assim, mas ao interligar
algumas centenas, ou milhares de nós, a coisa muda de figura.
Um computador pessoal é um computador de pequeno porte e baixo custo, que se destina ao uso
pessoal (ou para uso de um pequeno grupo de indivíduos). A expressão "computador pessoal" é
geralmente abreviada para a sigla PC, cujo significado em inglês é "personal computer". Também é
muito comum utilizar o termo desktop para esta classe de computadores.
História
Até o final dos anos 70, reinavam absolutos os mainframes, computadores enormes, trancados em
salas refrigeradas e operados apenas por alguns poucos privilegiados. Apenas grandes empresas e
bancos podiam investir alguns milhões de dólares para tornar mais eficientes alguns processos
internos e o fluxo de informações. A maioria dos escritórios funcionava mais ou menos da mesma
maneira que no começo do século. Arquivos de metal, máquinas de escrever, papel carbono e
memorandos faziam parte do dia-a-dia.
Computadores domésticos
O uso profissional dos micros só deslanchou quando a IBM lançou o IBM-PC. A empresa dominava
(e domina até hoje) o mercado de computadores de grande porte e, desde a primeira metade do
século XX, máquinas de escrever com sua marca estavam presentes nos escritórios de todo mundo.
O IBM-PC tinha um preço de tabela de US$ 2.820, bem mais caro que os concorrentes, mas foi um
sucesso imediato. Em 4 meses foram vendidas 35 mil unidades, 5 vezes mais do que o esperado.
Como observou o jornalista Robert X Cringley: "ninguém nunca tinha sido despedido por comprar
produtos IBM". Os micros deixaram definitivamente de ser um brinquedo.
Em 1980, a IBM estava convencida de que precisava entrar no mercado da microinformática. Como
não estava acostumada à agilidade do novo mercado, criado e dominado por jovens dinâmicos e
entusiasmados, a gigantesca corporação decidiu que o PC não podia ser criado na mesma
velocidade na qual ela estava acostumada a desenvolver novos produtos.
Por isso, a empresa criou uma força tarefa especial para desenvolver o novo produto. Assim, um
grupo de 12 engenheiros liderados por William C. Lowe foi instalado em um laboratório em Boca
Raton, na Flórida, longe dos principais centros de desenvolvimento da corporação que, até hoje,
ficam na Califórnia e em Nova York.
As decisões desse grupo definiram os rumos da indústria dos computadores pessoais. A força tarefa
resolveu usar componentes disponíveis produzidos por terceiros, como os processadores fabricados
pela Intel. O único item patenteado e desenvolvido pela IBM foi o chip que cuida da comunicação
entre os componentes do computador, o BIOS (Basic Input/Output System).
Foi usada uma técnica conhecida como engenharia reversa. A idéia é simples: contratam-se alguns
engenheiros para examinar e registrar tudo o que o componente original faz, montando um projeto
detalhado com todas as características do chip a ser "imitado". Então, esse time é dispensado e, em
seguida, reune-se um novo grupo que não tenha mantido qualquer contato com a equipe anterior ou
com o projeto do componente original. Dessa forma, a segunda equipe desenvolve um produto
baseado nas características registradas pelo primeiro grupo, criando um novo componente
compatível.
Outra decisão do grupo de trabalho de Boca Raton tornou Bill Gates o homem mais rico do mundo.
Para funcionar, todo computador precisava de um software básico chamado sistema operacional. A
Microsoft, que havia sido contratada apenas para desenvolver uma versão da linguagem Basic para
o PC, indicou para os executivos da IBM a Intergalactic Digital Research, fundada e dirigida pelo
pioneiro Gary Kildall, que produzia o CP/M, o melhor sistema operacional da época.
Quando os representantes da IBM foram tentar fechar um contrato para usá-lo no PC, Kildall faltou
à reunião, segundo diz a lenda, para passear em seu avião particular. A mulher dele, aconselhada
por um advogado, recusou-se a assinar um acordo para garantir o sigilo da conversação e nem
chegou a iniciar a negociação. Os homens da IBM perderam a paciência, desistiram do CP/M e
voltaram a procurar a Microsoft.
Gates não perdeu tempo. Apesar de não ter nada para entregar, ele fechou um acordo para fornecer
um sistema operacional. Então, a Microsoft bateu na porta de outra pequena empresa de
informática, a Seattle Computer Products, e comprou, por US$ 50 mil, os direitos sobre um sistema
operacional simples chamado QDOS (Quick and Dirty Operating System) que, depois de algumas
melhorias, foi rebatizado de DOS.
De acordo com o contrato, a Microsoft cedeu o DOS e o Basic sem restrições quanto ao número de
microcomputadores IBM nos quais os programas seriam instalados e, no início, não ganhou muito
dinheiro. Entretanto, Bill Gates deteve os direitos autorais sobre o software e pôde cobrá-los de
todas as empresas que produziram os clones que surgiram posteriormente. Desta forma, ele iniciou
a construção do império que faturou mais de US$ 25,30 bilhões no ano fiscal encerrado em
30/06/2001 e que vale hoje US$ 318 bilhões.
Com o propósito de corrigir esses dois erros estratégicos, a IBM ainda tentou lançar, em 1987, um
microcomputador que utilizava componentes e sistema operacional exclusivos, o PS/2. Mas era
tarde. Os clones de sua invenção dominavam o mercado e a Microsoft já havia lançado uma
interface gráfica para o DOS, o Windows.
Entretanto, as máquinas ainda eram difíceis de usar. Para operar um microcomputador, era preciso
conhecer a "linguagem" da máquina e a sintaxe correta para aplicá-la. Por exemplo, quando o
usuário queria copiar um arquivo para outro lugar, era preciso digitar o comando "copy arquivo.txt
c:\pasta" e apertar a tecla "enter". Uma letra errada e a operação não era realizada, exigindo a
digitação do comando correto. Assim, antes de aproveitar os benefícios da informática, era
indispensável aprender a "falar" a língua dos computadores.
Atualmente, as coisas ficaram bem mais fáceis. Basta clicar com o mouse e arrastar um ícone para
outro lugar. As várias opções aparecem em menus e não é preciso decorar nenhum comando como
antigamente. Esse conjunto de recursos é chamado de interface gráfica (ou GUI, Graphical User
Interface).
A utilização da GUI para manipular pastas, janelas e ícones com um mouse foi colocada em prática,
pela primeira vez, no Palo Alto Research Center (PARC) -- o laboratório que a Xerox criou em
1970 para inventar o futuro. Na época, a empresa dominava o mercado de copiadoras, mas
acreditava que o seu negócio poderia perder rentabilidade com a redução do fluxo de documentos
em papel, por causa do uso de documentos em formato eletrônico.
O primeiro computador com uma interface gráfica foi o Xerox Alto, que foi desenvolvido pelo
PARC e apresentado ao público em 1979. Apesar de ser um produto de alta tecnologia para a época,
ele não chegou a ser produzido, porque o seu preço era muito elevado. Só a memória da máquina
custava cerca de US$ 7 mil.
No começo dos anos 80, a empresa tentou vender outro sistema avançado, que foi baseado no Alto
e batizado de "The Star Office System". Entretanto, também não obteve sucesso comercial, pois o
produto custava US$ 17 mil -- um custo bem maior que o do IBM PC, vendido na época por US$
2,8 mil. Com esses fracassos comerciais, a Xerox desistiu de produzir computadores e voltou a
concentrar seus esforços nas copiadoras, que tornaram a empresa conhecida em todo o mundo.
Mas a tecnologia produzida no PARC não seria desperdiçada. Em dezembro de 1979, a Apple
Computer era a empresa de maior sucesso da microinformática. O carro chefe da empresa, o Apple
II+ já estava presente em escolas e residências da elite americana. Entretanto, o produto, com quase
2 anos de existência, já começava a ficar velho e a empresa precisava criar algo novo para continuar
competindo.
Em busca de novas idéias, o jovem que criou a Apple na garagem da casa dos pais, Steve Jobs,
trocou opções de compra de ações de sua empresa por uma visita detalhada ao PARC. Durante a
visita ao laboratório, Jobs conheceu muitas novidades como as redes locais e impressoras laser, mas
o que mais chamou atenção dele foi a interface gráfica e o mouse.
O primeiro produto lançado pela Apple usando os conceitos criados pela Xerox foi o Lisa. Apesar
de moderno, não chegou a ser produzido em grande quantidade, pois o mercado não estava
preparado para pagar quase US$ 10 mil apenas pela facilidade de uso. Mas, em 1984 surgiu o
Macintosh, o primeiro computador de sucesso com uma interface gráfica amigável, usando ícones,
janelas e mouse. No PC, a primeira interface amigável usada em larga escala só chegou em maio de
1990, com o lançamento do Microsoft Windows 3.0, quase 6 anos depois.
Estação de trabalho
Estação de trabalho (do inglês Workstation) era o nome genérico dado a computadores situados,
em termos de potência de cálculo, entre o computador pessoal e o computador de grande porte, ou
mainframe. Algumas destas máquinas eram vocacionadas para aplicações com requisitos gráficos
acima da média, podendo então ser referidas como Estação gráfica ou Estação gráfica de
trabalho (Graphical workstation).
No início da década de 1980, os pioneiros nesta área foram Apollo Computer e Sun Microsystems,
que criaram estações de trabalho rodando UNIX em plataformas baseadas no microprocessador
68000 da Motorola.
Hoje, devido ao poder de processamento muito maior dos PCs comuns, o termo às vezes é usado
como sinônimo de computador pessoal.