O Jornalismo, ao longo dos tempos, não se fez sempre de modo uniforme, mas
foi sofrendo mutações, acompanhando a evolução das sociedades e as mudanças que as
mesmas foram vivenciando.
Vive-se numa sociedade de consumo que dá frutos sem sumo. Isto é: no caso do
meio informativo, uma sociedade onde ocorre uma produção de informação
desenfreada, à velocidade da luz, mas em que a generalidade dos factos noticiados perde
a sua importância facilmente, tal é o número de acontecimentos noticiosos que ocorrem.
Por outro lado, a própria voragem dos factos quotidianos pode determinar que
nem sempre os factos noticiados sejam verdadeiros, podendo as notícias transmitir
situações não verídicas ou deturpadas.
Logo, esta inexatidão das noticias contribui para um jornalismo mais pobre, com
uma consequente, menor qualidade da informação.
O que acontece nos dias de hoje é que a maior parte das entidades de
comunicação social, designadamente de interesses privados, orientados em exclusivo
para obter lucro, sacrifica a objetividade e realidade dos acontecimentos, em detrimento
da preferência pelo vil metal, agindo em função das audiências que as notícias e os
conteúdos lhes proporcionam.