Anda di halaman 1dari 20

DOSSIÊ TÉCNICO

Artesanato em caixa de madeira

Eduardo Henrique da Silva Figueiredo Matos

Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico


da Universidade de Brasília – CDT/UnB

Setembro/2007
DOSSIÊ TÉCNICO

Sumário

1. Introdução.............................................................................................................................2
2. MDF ......................................................................................................................................3
3. Caixa de Madeira..................................................................................................................6
4. Técnicas usuais de pintura em madeira ...............................................................................8
4.1 Técnica profissional de pintura em madeira com Pátina Cera Mural .................................9
5.1 Decapê .............................................................................................................................13
5.2 Pátina................................................................................................................................13
5.2.1 Patina profissional ........................................................................................................14
5.2.2 Utlização externa de peças de madeira ........................................................................14
6. Técnica na caixa de madeira .............................................................................................14
6.1 Découpage .......................................................................................................................14
6.2 Aplicação do guardanapo ................................................................................................15
Conclusões e recomendações ...............................................................................................18
Referências.............................................................................................................................18
Anexo......................................................................................................................................18
1. Complemento de Informações............................................................................................19

1
Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.sbrt.ibict.br
DOSSIÊ TÉCNICO

Título

Artesanato em caixa de madeira

Assunto

Fabricação de produtos diversos não especificados anteriormente

Resumo

Informações para o micro e pequeno empresário que for ingressar no artesanato de caixas
de madeiras(Découpage), utilização da técnica e informações sobre a pintura. Passo a
passo para transformar uma caixa de madeira em um produto comercial com valor
agregado, além de matérias-primas utilizadas.

Palavras chave

Artesanato; madeira; caixa; pintura; técnica; MDF; fibra;

Conteúdo

1. Introdução

O Artesanato pode ser definido como o próprio trabalho manual ou produção de um artesão
(de artesão + ato). Mas com a mecanização da indústria o artesão é identificado como
aquele que produz objetos pertencentes à chamada cultura popular ou folclore.

O artesanato é tradicionalmente a produção de caráter familiar, na qual o produtor (artesão)


possui os meios de produção (sendo o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalha
com a família em sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde o
preparo da matéria-prima, até o acabamento final; ou seja, não havendo divisão do trabalho
ou especialização para a confecção de algum produto. Em algumas situações o artesão tem
um ajudante ou aprendiz.

Os primeiros artesãos surgiram no período neolítico (6.000 a.c) quando o homem aprendeu
a polir a pedra, a fabricar a cerâmica como utensílio para armazenar e cozinhar alimentos e
descobriu a técnica de tecelagem das fibras animais e vegetais. No Brasil, o surgimento do
artesanato ocorreu, também, neste período. Pesquisas permitiram identificar uma industria
lítica e fabricação de cerâmica por etnias de tradição Agreste que viveram no sudeste do
Piauí a 6000 a.c.

O artesanato pode ser definido de uma forma simples como um campo do folclore. A palavra
folclore é constituída pelos termos: folk que significa povo e lore que significa saber - Saber
do povo. Portanto o folclore pode ser definido como o campo da ciência sócio-cultural que
estuda o que o povo diz, o que o povo faz e o que o povo sente. Desejando uma definição
mais precisa, pode-se recorrer à recomendação da UNESCO que considera o folclore como:

“o artesanato tem muito de arte no conceito tradicional, não só pela continuidade do


elemento que representou o molde inicial, mas também porque sem a mecanização
standard e por se constituir uma seriação manual, cada novo objeto é recriado dependendo
das condições do material a trabalhar e dos instrumentos de trabalho. Cada nova forma
surge como recriação, recebendo o toque pessoal do artesão”

E um trabalho manual, exercido no âmbito doméstico, característico de certa região ou


2
Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.sbrt.ibict.br
cultura local, de aparência rústica, de aspecto artístico associado à utilidade e não é
produzido em série.

“…é personalizado e agrega o valor da ação da mão e da mente do homem.”


(Sandra Ramalho de Oliveira,livro Imagem também se lê)
Tipos de artesão

Artesão-artista: é aquele que por sua criatividade, originalidade, graciosidade e perícia


produz peças que provocam profundo sentimento de admiração naqueles que as observam.
Exemplos: talhadores, gravadores, escultores, pintor ingênuo

Artesão-artesão: é aquele que trabalha em série, muitas vezes com ajuda de ferramentas e
mecanismos rudimentares, produzindo dezenas de peças, centrado mais no aspecto
utilitário das peças que produz que em despertar no observador o sentimento de beleza.
Cerâmica ornamentada produzida manualmente com ou sem torno de pé.

Artesão semi-industrial: é aquele que trabalhando a partir de moldes ou e de outros


processos semi-industriais reproduz dezenas de peças iguais. Ex: peças utilitárias de
cerâmica produzidas de forma semi-industrial (tigelas, jarros, potes etc).

O artesanato pode ser classificado:

Quanto à predominação da matéria prima usada - couro, vidro, metais, argila, gesso,
madeira, tecido etc.

Quanto à origem - indígena, rural e urbano.

Quanto à fonte de matéria prima - material natural, matéria prima industrial, sobras e lixo
industrial.

Quanto à utilidade - implemento, utensílio, adorno, decorativo, religioso, recreativo, lúdico,


terapêutico, comestível, artístico, pedagógico.

Quanto à forma - figurativo e não figurativo.

Quanto ao destino econômico - comercialização e não comercialização

2. MDF

Medium-density fiberboard é um material derivado da madeira e é internacionalmente


conhecido por MDF. Em português a designação correcta é placa de fibra de madeira de
média densidade.

O MDF é fabricado através da aglutinação de fibras de madeira com resinas sintéticas e


outros aditivos. O material é moldado em painéis lisos sob alta temperatura e pressão. Para
a obtenção das fibras, a madeira é cortada em pequenos cavacos que, em seguida, são
triturados por equipamentos denominados desfibradores.

Produto relativamente recente, foi fabricado pela primeira vez no início dos anos 60 nos
Estados Unidos. Em meados da década de 70, chegou à Europa, quando passou a ser
produzido na antiga República Democrática Alemã e, posteriormente (1977), foi introduzido
na Europa Ocidental através da Espanha. No Brasil, a primeira indústria iniciou sua
produção no segundo semestre de 1997.

O MDF possui consistência e algumas características mecânicas que se aproximam da


madeira maciça. A maioria de seus parâmetros físicos de resistência são superiores aos da
madeira aglomerada, caracterizando-se, também, por possuir boa estabilidade dimensional
e grande capacidade de usinagem.

3
Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.sbrt.ibict.br
A homogeneidade proporcionada pela distribuição uniforme das fibras possibilita ao MDF
acabamentos do tipo envernizado, pinturas em geral ou revestimentos com papéis
decorativos, lâminas de madeira ou PVC.

Podem também ser executadas junções com vantagens em relação à madeira natural, já
que não possui nós, veios reversos e imperfeições típicas do produto natural. É um material
com várias aplicações e substitui com vantagens o aglomerado e a própria madeira em
muitas delas.

Existe uma preocupação quanto ao uso de formaldeído nas resinas empregadas na


confecção de MDF e os riscos de saúde envolvidos. Por esse motivo há pesquisas em
andamento para o desenvolvimento de novas resinas menos nocivas.

As chapas de MDF são fabricadas com diferentes características, que variam em função de
sua utilização final. Como exemplo, além das chapas “standard”, as chapas FR (resistentes
ao fogo) e as chapas MR (resistentes à humidade, que são usadas em ambientes externos).
Existem também chapas de maior resistência mecânica (HD), fabricadas com maior
quantidade de fibras e resinas, o que lhes permite aplicações que requeiram maior
resistência à flexão ou ao impacto.

As espessuras das chapas variam de 3 mm até 60 mm, sendo as mais grossas utilizadas
em elementos estruturais ou decorativos de arquitetura e móveis (pés torneados para
mesas, por exemplo).O MDF é oferecido ao mercado basicamente com três acabamentos:
chapas cruas, chapas com revestimento laminado de baixa pressão e chapas com
revestimento finish foil:

As chapas cruas são fornecidas ao usuário in natura de forma que possa ser realizado o
acabamento das peças através de pintura, revestimento com PVC ou hot stamping;

As chapas com revestimento com laminado de baixa pressão são produzidas através da
sobreposição de uma folha de papel especial, impregnada com resina melamínica, que é
fundida através de pressão e temperatura ao painel de MDF, resultando em uma chapa já
acabada. Pode-se revestir apenas uma das faces, permitindo ao usuário usinar a face não
revestida e acabá-la através de pintura ou revestimento PVC, e as chapas com revestimento
finish foil são produzidas por adição de uma película de papel colada à chapa, resultando
em um produto já acabado. Essa película pode ser impressa com padrões madeirados ou
em cores.

MDF destina-se, principalmente, à indústria moveleira. O uso do MDF é freqüente como


componente de móveis para partes que requerem usinagens especiais. Destaca-se a
fabricação de pés de mesa, caixas de som, componentes frontais, internos e laterais de
móveis, fundos de gaveta e tampos de mesa.

Na construção civil, pode ser utilizado como pisos finos, rodapés, almofadas de portas,
divisórias, portas usinadas, batentes, balaústres e peças torneadas.

Na indústria gráfica ela também é utilizada para confecção de facas para estampas em
materiais diversos.

A principal matéria-prima utilizada pelas fábricas de MDF é a madeira. No Brasil, esta é


obtida a partir de plantações, utilizando-se espécies selecionadas de pinheiros em função
do melhor rendimento agro-industrial. Além desse aspecto, as fibras de pinus proporcionam
uma chapa de cor clara, mais valorizada pelo mercado.

Sendo conhecido mundialmente e ecologicamente correto, o MDF é um painel de fibras de


madeira sendo sua composição homogênea em toda a sua superfície como em seu
interior. Graças a sua resistência, estabilidade, é possível obter-se excelentes acabamentos
em móveis, artesanatos,molduras, rodapés, colunas, balaústres, divisórias, forros.

Destaca-se pela possibilidade de ser pintado ou laqueado, podendo ser cortado, lixado,
entalhado, perfurado, colado, pregado, parafusado, encaixado, moldurado: proporcionando,
4
Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.sbrt.ibict.br
sempre, excelente acabamento tanto com equipamentos industriais quanto com ferramentas
convencionais para madeira.

PROPRIEDADES UNIDADES VALORES OBTIDOS COM O MDF


ESPESSURAS 3-6 9 - 18 20 - 25 30 - 35
mm
(Tolerâncias) +/- 0.2 +/- 0.2 +/- 0.2 +/- 0.3
Tolerância
mm/m +/- 2mm/m máximo em comprimento e largura.
Dimensional
Esquadro mm/m +/- 1.5mm/m
Densidade Kg/m3 800 750 670 650
Inchamento (24h.) % 30 15 10 8
Flexão Estática Kgf/cm2 234 220 190 180
Tração Perpendicular Kgf/cm2 6,6 5,8 5,6 5,1
Tração Superficial Kgf/cm2 12,2
Arranque de Parafuso
- Face Kg NE 100 100 100
- Topo Kg NE 80 75 70
Módulo de
Kgf/cm2 27600 23500 21500 20000
Elasticidade
Dimensões m 2,75 x 1,83
Retiliniedade mm/m Máximo 1,5
Tabela 1. Propriedades do MDF.

Flexão Estática : É a resistência que um corpo, apoiado em suas extremidades, oferece


quando sujeito a uma força de tração aplicada em seu centro, até a ruptura.

Tração Perpendicular : É a resistência que um corpo oferece quando submetido a forças


de tração de sentido contrário, aplicadas perpendicularmente à sua superfície.

Tração Superficial : É a resistência que um corpo oferece quando submetido a uma força
de tração aplicada perpendicularmente ao plano da face, para promover o arranque de uma
determinada área da camada superficial.

Arranque de Parafuso : É a resistência que um corpo oferece ao arrancamento de um


parafuso, colocado na superfície ou topo, quando submetido a uma força de tração.

Algumas idéias equivocadas sobre chapas de MDF e aglomerado, que podem gerar
problemas para fabricantes, revendedores, marceneiros e consumidores.

MDF é resistente à água

Este é um dos maiores mitos sobre o MDF, possui certa resistência à água, mas ele não é
imune à sua ação. É preciso saber que existe uma diferença entre uma chapa que é
molhada uma vez, mesmo que por um período longo, e outra que sofra molhamentos
constantes ao longo do tempo. A explicação sobre a ação da água na chapa é que as fibras
da madeira, ao absorver umidade, irão inchar. Isso acontece em qualquer tipo de chapa -
seja MDF, aglomerado ou compensado.

A umidade também favorece o aparecimento de fungos, o que contribui para a degradação


do painel. Os móveis que estão sujeitos a molhamentos eventuais, como é o caso de
móveis de cozinha e banheiro, devem ser revestidos adequadamente todas as faces e
bordas dos componentes do móvel.

Com esta proteção, executada da forma correta, a água não irá penetrar na peça, e ela
ficará intacta por muitos anos. O revestimento, tanto das faces quanto das bordas, pode ser
feito de diversas maneiras, desde que realizado de forma adequada e com cuidado.

Chapas são imunes a cupins


5
Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.sbrt.ibict.br
Esta é outra idéia equivocada bastante difundida - a de que os painéis de madeira
reconstituída são resistentes ao ataque de cupins. Saiba que nenhum tratamento é dado ao
MDF, à madeira aglomerada ou à chapa de fibra para proteção contra cupins. Acontece que
estes painéis são prensados em alta temperatura, cerca de 200ºC, o que extermina todos os
insetos existentes no processo produtivo, inclusive o cupim.

Isto é garantia de que as chapas chegam nas revendas livres de cupins, mas não assegura
que não possa acontecer uma contaminação a partir daí. Mas como normalmente as chapas
ficam pouco tempo armazenadas em revendas e marcenarias, é difícil ocorrer o ataque de
cupins nestes locais.

Entretanto, se o móvel for instalado em local contaminado por cupins, ele poderá ser
atacado. Sabendo disso, é recomendável uma dedetização local para evitar que o móvel
seja infestado.

MDF é mais resistente que aglomerado

Muitos acham que o MDF é mais resistente que outros tipos de painéis e que, quanto maior
sua espessura, maior sua resistência. Talvez este conceito errado tenha surgido devido ao
fato do MDF ser mais compactado que o aglomerado. Uma das afirmações ouvidas neste
sentido é que o MDF "segura" mais os parafusos, o que não é verdade.

A resistência de uma peça depende, além do material usado, de outros fatores importantes
como: projeto do móvel; execução e ferragens utilizadas. Os projetos e a execução dos
móveis são muito mais importantes na definição de sua resistência que o próprio painel
utilizado.

FIG. 1. Caixa de madeira


Disponível em: <http://www.fabrikota.com.br/caixas.htm>.

3. Caixa de Madeira

3.1 Preparação da peça ou objeto em madeira

Ao comprar a peça de madeira faça uma seleção procurando as mais perfeitas,


pois o tempo que se perde para acertar é grande. Mesmo comprando uma peça
bem lixada e acabada, ainda assim, às vezes pode aparecer um furo, como na
foto ao lado, causado por um grampo.

6
Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.sbrt.ibict.br
Devido a alta produção, os fornecedores de peças de
madeira nem sempre terminam as peças com qualidade. Ao
colar um fundo, ou na colagem das laterais sempre fica à
mostra o lado do corte do MDF ou madeira e a própria
emenda (o ideal é que as emendas não apareçam no
trabalho final).

Uma opção para minorar o problema é aplicar nesses locais cola branca dissolvida em
água.
As peças feitas com madeira trazem seus veios que deixam o
trabalho muito bonito. Ao utilizar ceras mais claras, obtem-se
efeito semelhante ao verniz e Stain (mais claros). Quando se
utiliza ceras mais escuras ou tinta PVA ou acrílica os veios são
relegados a um segundo plano.

No caso do MDF você poderá aplicar lâminas para


marchetaria. Normalmente, se utiliza o MDF no seu estado
natural e no mercado existem vários fabricantes de MDF e
alguns vêm com marcas como visto na foto ao lado.

Elimine todas as imperfeições da peça, utilizando massa F12


ou Sayerlack ou cola/seladora com serragem;

Após a secagem da massa, lixe a peça de madeira com qualidade


(é muito importante que esta etapa seja perfeita). Uma opção é
utilizar uma lixadeira elétrica.

Lixamento:
• Para lixar a peça bruta ou com aplicação de massa para tirar
as imperfeições utilize lixas.
• Para lixar algum fundo nivelador utilize uma Scoth Brite.
• Quando fizer acertos com massa pode ser necessário passar
um fundo nivelador (branco normalmente)

Uma opção muito utilizada como base (seladora) ou para amarelar


(envelhecer) a peça é a aplicação da Goma Laca indiana. Também
utilizada para posterior aplicação do Betume em pasta.Nos casos
de pintura em Gesso é obrigatório o uso da Goma Laca Indiana.

7
Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.sbrt.ibict.br
A Goma Laca Indiana da marca Daiara, é encontrada pronta para
aplicação. Você poderá também utilizar em escamas (neste caso
precisará dissolvê-la em álcool 99%). A peça ao lado recebeu como
fundo a Goma Laca Indiana.

Após a secagem da Goma Laca Indiana você precisará lixar com uma
Scoth Brite (ou lixa fina).
O ideal seria passar 2 demãos, lixando entre as aplicações.

Alguns detalhes devem ser observados antes de iniciar a pintura de uma peça , seja em
madeira, gesso, resina, etc. Procure utilizar sempre todos os meios e cuidados para fazer
um trabalho de qualidade. Sejam as imperfeições da madeira, a aplicação do produto errado
ou sua má aplicação, o resultado final não será adequado.

No processo final da preparação da madeira, ao lixar, tenha paciência em cada detalhe. Do


primeiro contato com a peça de madeira até a última secagem de cera, tinta ou verniz, a
atenção deve ser redobrada, não se descuide de nenhum detalhe.

De acordo com as orientações dos fabricantes de tinta, segundo eles, a tinta correta para
madeira é o esmalte sintético (hoje já existe esmalte com solvente à base d’água) ou o
verniz. Como a madeira normalmente apresenta imperfeições, é recomendado utilizar uma
base niveladora (normalmente sintética). Ainda, segundo os fabricantes, deve-se aplicar o
esmalte sintético após a base niveladora.

Os artesãos, para simplificar seu trabalho mandam bala no Látex – PVA ou tinta acrílica
comum. As peças ficam bonitas mesmo aplicando diretamente o PVA. O ideal nos casos de
aplicação em madeira de qualidade inferior (exceto verniz) é utilizar a base niveladora, pois
protege mais a madeira e facilita futura mudança de projeto, onde se queira, por exemplo,
envernizar a peça. Nas peças feitas em MDF utilize diretamente o PVA, sem utilizar a base
niveladora. Não se esqueça que o acabamento da peça será de modo usual. O ideal para
um acabamento profissional é utilizar a Pátina Cera(marca Mural).

Atentar-se nas informações constantes nos rótulos das embalagens das tintas, as dicas dos
fabricantes de tintas para tempo de secagem, e outros cuidados com a mesma, devem ser
seguidas à risca. Sempre leia todas as informações impressas nas embalagens antes de
iniciar qualquer trabalho. Cuidado extremo com as crianças. Na dúvida ligue para os
fabricantes de tinta, que mantém equipes técnicas especializadas para este tipo de consulta.

4. Técnicas usuais de pintura em madeira

Sempre que possível utilize tinta acrílica de qualidade nos seus trabalhos, mesmo no modo
usual.

Para iniciar a pintura do modo usual existem 2 caminhos:

- O ideal para se ter um bom acabamento é utilizar o Fundo Branco (ou sintético) para
Madeiras na madeira crua com imperfeições; ou
- Passe uma mão de PVA branco como fundo (não recomendado pelos fabricantes de
tintas) ou Acrílica;

8
Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.sbrt.ibict.br
Pinte com Tinta PVA ou Acrílica (2 demãos) ou passe verniz (2 demãos), na tonalidade
desejada (pode ser uma pátina, envelhecimento ou qualquer outra técnica de pintura). Entre
cada demão passe de leve a lixa fina ou esponja Scoth Brite; Após a pintura, deixe secar

1 – Sempre entre as demãos deixe secar entre 3 a 4 horas (quando o tempo não é seguido
o pincel pode deixar marcas, pois durante a pintura alguns locais recebem um pouco mais
de tinta (tem um tempo de secagem maior) e o pincel não desliza normalmente));
2 – Utilize sempre o melhor pincel, não vale a pena economizar neste item;
3 – Lave sempre o pincel a cada demão. Utilize o produto Limpin Daiara
4 – Nunca guarde um pincel sujo de tinta;
5- A tinta tem que ter qualidade. Lembre-se sempre: “com um bom pincel e boa tinta, pintar
dá prazer”;
6- A combinação de cores é fundamental. Ao utilizar cores fortes cuidado para não ficar
muito chocante o contraste. Nas cores claras é mais fácil combinar as cores, corre-se
menos risco.

Proteção final da peça - usual (Utilize o Verniz FC. É simples de aplicar e dá um


excelente acabamento na peça).

4.1 Técnica profissional de pintura em madeira com Pátina Cera Mural

A Pátina Cera Mural é um produto elaborado com matéria prima selecionada com extremo
rigor, seguindo técnicas de produção de última geração. São utilizadas as melhores ceras e
aditivos, com alta concentração de pigmentos. Como resultado, temos um produto que
confere às peças um acabamento acetinado profissional, com grande poder de cobertura,
fixação e rendimento.

Na aquisição do produto você pode gastar um pouco mais, porém, compensa pelo resultado
obtido e rendimento do produto. Excelente para pátinas e acabamentos especiais em
madeiras (incluindo o MDF), resinas, cerâmica sem esmalte, terracota, papel, ferro e outras
superfícies porosas, até mesmo a parafina.

No trabalho profissional você precisa tomar cuidados adicionais com a peça a ser encerada.
O artesão sempre faz a diferença e precisa decidir se vai deixar a peça rústica sem maiores
preocupações ou eliminar toda e qualquer imperfeição.

Dicas de como trabalhar com Pátina Cera Mural Color

Você poderá aplicar a Pátina Cera Mural diretamente na


madeira (ou qualquer outra superfície) sem utilização de
solvente.
Para não deixar o pote da Pátina Cera aberto (ou sujar)
transfira uma pequena quantidade para um pedaço de
MDF, por exemplo. Coloque sempre uma pequena
quantidade e vá repondo de acordo com a necessidade.
Principalmente, quando utilizar várias cores.

9
Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.sbrt.ibict.br
Como aplicar a Pátina cera

Para aplicar a Pátina cera (em movimento circular) utilize a linha


de pincéis cabo amarelo da Tigre (cerda Brasil-815) ou
equivalente. Ajuda a espalhar com mais facilidade a cera.
Também é utilizado na aplicação com batidas. Os tamanhos
mais utilizados são o 18 e 20.
A limpeza do pincel é muito importante. Caso demore para
limpar os pincéis, no caso da Pátina Cera você precisará utilizar
o Diluente líquido Mural para limpeza dos pincéis.

Sempre que for aplicar a Pátina Cera cuidado com o excesso.


Economize Pátina Cera. O rendimento da Pátina Cera é fabuloso.
Observe que o pincel está com excesso de cera.
Coloque a menor quantidade possível de cera, é claro, que
permita fluidez na aplicação. Tenha sempre um pedaço de
papelão ou MDF para retirar o excesso antes da aplicação.

Na aplicação normal da Pátina Cera deve-se fazer


movimentos circulares com o Pincel para se espalhar
a cera.

Faça o movimento continuamente, tentando espalhar


a cera, que está no pincel, na maior área possível.
Observe para que não fiquem falhas na pintura.
Sempre que for aplicar a Pátina Cera procure fazê-lo
em movimento circular.

10
Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.sbrt.ibict.br
Apesar da Cera já vir pronta para aplicação,
caso precise dar maior rendimento e
cremosidade ao produto , misture o
Diluente Sólido Mural (que é a base da
Pátina cera, sem cor) com a Pátina Cera
Mural. A quantidade a maior ou menor do
diluente não altera a cor do produto.
Se deixar o vidro de Pátina Cera destampado
por muito tempo ou no decorrer de vários
anos e a mesma endurecer, não se
preocupe. Utilize o Diluente sólido para que a
Cera volte a ter suas características normais.

Para dar maior fluidez (deixar mais aguada)


a Pátina Cera Mural utilize o Diluente líquido
Mural.
Quando quiser aplicar a Pátina Cera mais rala,
mais líquida, utilize sempre o Diluente líquido.

Deixe a pasta formada bem homogênea.

Na caixa ao lado está sendo aplicada a Pátina cera


Mural diluída com o diluente líquido. A caixa não
recebeu fundo. Foi aplicado diretamente no MDF.
Espalhe a Cera, em movimento circular ou para
efeito pátinado no sentido vertical.

11
Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.sbrt.ibict.br
Quando quiser deixar que os veios da
madeira se sobressaiam passe uma
camada muito fina de Pátina cera no
sentido dos veios. Coloque uma
quantidade bem pequena de cera.

Para aplicar tons prateados ou dourados na peça, após


aplicação da Pátina Cera, utilize a Pasta Prata ou Ouro. A
aplicação é feita com os dedos. Cuidado com o excesso.
Passe um dedo sobre o outro para retirar o excesso e
aplique. É uma delícia aplicar a Pasta. Tome um cuidado
extremado para evitar o exagero.

Na caixa ao lado foi aplicado como fundo a Goma Laca


Indiana. Após secagem foi aplicada Tinta acrílica Preta.
Após, aplicou-se Pátina Cera cor rosa envelhecida. Como
acabamento final foi aplicada delicadamente com pincel a
Pasta Prata Mural.

A Caixa deste exemplo tinha as laterais em


Pinus. Para destacar os veios do Pinus na lateral
foi aplicada Pátina Cera em camada bem fina
(superficial).

12
Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.sbrt.ibict.br
No MDF da tampa a Pátina cera (3 a 4
cores) foi aplicada com batidas do pincel
815-22. Pegue um pouco de Pátina cera e
bata com o pincel até preencher o espaço
de aplicação. Depois coloque outra cor no
pincel e repita a aplicação em batidas.
Como acabamento final passamos o
Verniz Mural.

5.1 Decapê

No Decapê dá-se ênfase à massa aplicada.


Produto indicado: Decorare, base para efeitos em 2 latas: Massa decapê à base d'água e
Verniz à base d'água. Não exala odores.

Passo a passo - Uso somente em interiores:

1- Prepare a superfície da madeira. Nas madeiras velhas lixe com lixa grana 100, depois
com 150 e, finalmente com 220. Se houver desplacamento use removedor. Nas madeiras
novas, lixe com granas 100, 150 e 220;
2- Remova o pó da peça;
3- Aplique a Massa para Decapê na peça com um pincel. Após aplicar a massa faça
ranhuras com uma escova de lavar roupa ou pincel duro de cima para baixo e de baixo para
cima. Preste atenção que o efeito será obtido na própria massa, sem aparecer os veios da
madeira;
4- Deixe secar por 2 horas;
5- Repita a operação de aplicação da Massa para Decapê se quiser ranhuras mais
acentuadas. O certo é passar 2 demãos de massa;
6- Deixe secar;
7- Utilize um tingidor (pode ser o Aquacolor da Sayerlack) diluído em água. Aplique com
boneca ou pincel. Retire o excesso com um pano limpo (segundo a Sayerlack você pode
misturar uma parte do verniz, que acompanha o kit decorare, para 2 partes do tingidor
diluindo com água até obter a tonalidade desejada);
8- Deixe secar por 2 horas;
9- Lixe com grana 150 até conseguir o efeito desejado;
10- Retire o pó da peça;
11- Com um pincel aplique o verniz à base d'água diluído com 20% de água. Após 2 horas
se quiser lixe a superfície com grana 320 e aplique outra demão de verniz;
12- Após 24 horas de secagem estará pronto.

5.2 Pátina

Na Pátina dá-se ênfase aos veios da madeira. Nos dicionários está escrito: Pátina- nas
pinturas, oxidação das tintas ou do verniz pela ação do tempo e sua gradual transformação
pela ação da luz. Camada de cor esverdeada que se forma no cobre ou no bronze depois de
longa exposição à umidade atmosférica ou por tratamento com ácidos. Depósito que se
forma na superfície de objetos ou edifícios antigos, dando-lhes uma coloração especial.

Pátina é um colorido que se dá artificialmente a certos objetos para envelhecê-los ou


decorá-los. É muito utilizada em madeiras: em bandejas, móveis e até portas. Existem
algumas técnicas em Pátina:

• Satinê - pátina com veios


• Dragging - pátina com fundo
13
Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.sbrt.ibict.br
• Douração - pode ser aplicada junto com qualquer outra técnica de pátina
• Decapê - pátina com relevo

5.2.1 Pátina profissional

Passo a passo - Uso somente em interiores:

¾ Prepare a superfície da madeira. Nas madeiras velhas remova totalmente a pintura


antiga utilizando algum removedor de pintura. Após, lixe com lixa grana 100, depois
com 150 e, finalmente com 220. Nas madeiras novas, lixe com granas 100, 150 e
220;
¾ Escove a madeira no sentido dos veios com escova de aço para forçar a abertura
dos póros. Passe a lixa grana 220 de leve.
¾ Remova o pó da peça;
¾ Dilua a massa Decapê com água. Se quiser efeito colorido utilize o tingidor,
misturando-o na massa. Aplique na peça com um pincel mácio ou boneca em
movimento circular. Após aplicar a massa limpe com boneca (feita com um pedaço
de pano) em movimento circular e depois no sentido dos veios. Na pátina a massa
vai cobrir somente os veios da madeira.;
¾ Deixe secar por 3 a 4 horas;
¾ Lixe a superfície levemente com grana 320;
¾ Retire o pó da peça;
¾ Com um pincel aplique o verniz à base d'água diluido com 20% de água.
¾ Após 2 horas se quiser lixe a superfície com grana 320 e aplique outra demão de
verniz (é o mais correto);

Após 24 horas de secagem estará pronto.

5.2.2 Utilização externa de peças de madeira

Neste caso utilize o Verniz à base d'água, para que o produto tenha maior durabilidade,
aplique no mínimo uma demão do Verniz Acquaplus colorido. As versões coloridas conferem
maior durabilidade que a transparente. Sempre aplique diluído com água de 10 a 30% .

Em madeiras com acabamento antigo remova toda a pintura com removedor. Utilize grana
120 e 180 para lixar. É fundamental retirar todo o pó e resíduos de cola antes de envernizar.

6. Técnicas na caixa de madeira

6.1 Découpage

É uma técnica com possibilidades infinitas de figuras ou recortes que você aplica no objeto
dando um acabamento maravilhoso e que bem feito encanta. A base normalmente são
objetos feitos em lâminas de pinho, papelão, madeira pinus ou MDF, Duratex, tecidos,
superfícies metálicas, vidro, velas, etc . As malas produzidas em Duratex ficam lindas
quando decoradas com rótulos ou etiquetas antigas.

Arte de revestir com gravuras. A palavra de origem francesa "découpage" (existe


controvérsia) significa recortar gravuras de papel e com estas revestir superfícies de objetos
como madeira, metal, vidro e tecido.

As figuras podem ser recortadas de papéis de várias gramaturas, guardanapos, adesivos e


decalques. Os papéis mais utilizados são os importados da Itália e Austrália. Os papéis
produzidos no Brasil têm textura diferente dos importados. Os papéis brasileiros apresentam
figuras muito bem elaboradas, alguns assinados por artistas de renome.

Existem dois períodos na prática da découpage. No primeiro período os produtores de


peças em Découpage tinham que se virar para aplicar os recortes e no acabamento um bom
verniz sempre ajudava na proteção final.

14
Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.sbrt.ibict.br
Com o aumento da utilização dos guardanapos houve a necessidade de produtos (colas
especiais) para aplicação e proteção. Surge então o segundo período da découpage onde
as colas especiais se tornaram produtos indispensáveis na elaboração de produtos de
qualidade

Material Basico:

1. Peça ou objeto produzido em madeira ou MDF, lâmina de madeira (pinho), papelão


paraná, tecido, vidro, porcelana ou cerâmica;
2. Fundo sintético nivelador ou laca;
3. Tinta PVA ou acrílica (os fabricantes de tintas recomendam o Esmalte sintético
(principalmente à base d’água);
4. Os artesãos utilizam PVA;
5. Um bom pincel;
6. Cola branca, Mod Podge, goma laca, termolina (Resina), Cola para découpage Mural
ou gel para découpage;
7. Massa Daiara e boleador para trabalhos em 3D;
8. Papel especial para découpage, papel seda para découpage, guardanapo, decalque,
adesivo e até recortes de papéis para presente. As cópias xerox são utilizadas, neste
caso deve-se atentar aos direitos de arte e impressão. Uma opção interessante é a
colagem de tecidos (usados normalmente na técnica Patchwork);
9. Rolo de espuma ou rolete para découpage;
10. Tesoura; Verniz à base d’água para proteção e acabamento final do produto

A preparação da madeira pode ser feita de vários modos. No caso de pinturas mais simples
os maiores fabricantes de tinta recomendam utilizar como base um fundo sintético nivelador.
Porém, o mercado consumidor utiliza a base para artesanato ou PVA. E funciona bem.

Preparação da peça:

1º - Ao comprar a peça de madeira faça uma seleção procurando as mais perfeitas, pois o
tempo que se perde para acertar é grande;
2º - Elimine todas as imperfeições da peça, utilizando massa F12 ou Sayerlack ou cola com
serragem;
3º - Após a secagem da massa, lixe a peça de madeira que servirá de superfície para a
découpage (é muito importante que esta etapa seja perfeita);
4º - Para um acabamento profissional utilize o Fundo Sintético nivelador para Madeiras na
madeira crua ou MDF;
5º - Pinte com Tinta PVA ou Acrílica, na tonalidade desejada (pode ser uma pátina,
envelhecimento ou qualquer outra técnica de pintura). Entre cada demão passe de leve a
lixa fina ou esponja Scoth Brite;
6º - Deixe secar.

6.2 Aplicação do guardanapo

Aplicar papel, papel pré-recortado, adesivo, selos, guardanapo ou decalque. Aplicar um


guardanapo inteiro, folha inteira ou recortar a figura. O papel de seda importado da Itália tem
uma textura um pouco mais firme que os guardanapos. Uma opção muito utilizada é o
decalque (coloque o decalque em água e quando estiver escorregando (solto) encoste a
folha base do decalque ao lado do local onde será aplicado, deslizando a figura para o lugar
definitivo). Nunca se esqueça de verificar o tamanho exato da peça e confirmar se o recorte
está de acordo com o porte da peça.

Quando aplicar recortes de folhas de papel a aplicação não requer maiores cuidados, é só
colar. No caso dos guardanapos você poderá optar por: utilizar o guardanapo inteiro,
metade, um quarto ou recortar a figura. Como os guardanapos vêm com 3 folhas, descarte
as 2 folhas brancas. Poderá aplicar o guardanapo dando impressão de amassado ou liso
sem bolhas. Esta é a grande vantagem dos guardanapos frente a outros materiais, devido
sua porosidade ele se molda à peça, seja madeira ou principalmente tecido.

Para uma perfeita aplicação existem vários caminhos, abaixo alguns conselhos:
15
Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.sbrt.ibict.br
1- Com um borrifador umedeça o guardanapo e posicione no local, cuidado para não rasgar.
Quando estiver liso passe a cola específica para découpage(objetos, tecidos ou uso
externo) com um pincel de cerdas macias;
2- Passe a cola específica no local, borrife água para a cola ficar bem diluida e vá acertando
o guardanapo com os dedos. O problema das colas é que secam rápido e fica difícil
posicionar o guardanapo.
3- Para acertar o posicionamento do guardanapo e evitar bolhas, passe um pincel de cerdas
macias, molhando-o sempre em água. É claro, sem exagero

Ao lado mostramos a aplicação de um quarto de guardanapo com


figura de cavalo.

Na découpage simples você poderá utilizar Cola branca, Goma laca, a conhecida Termolina
ou o Gel para découpage Daiara. De todas as colas mais simples (resinas) a termolina é a
mais utilizada. Ao aplicar as colas para découpage utilize a menor quantidade possível em
cada demão.

Com cola branca


1- Dilua a cola branca em um pouco de água;
2- Defina na peça onde será aplicado o recorte (papel ou guardanapo);
3- Passe a cola no local onde será colado o recorte;
4- Aplique o recorte no local onde foi passada a cola evitando a formação de bolhas.
Quando a figura for muito grande vá passando a cola aos poucos e aplicando o recorte. No
caso de guardanapo use um pincel molhado em água para o mesmo não ficar franzido;
5- Aplicada a figura passe a cola específica para proteger.

Com goma laca


1- aplique a goma laca no recorte ou gravura;
2- cole-a começando por uma das laterais. Conforme for colando, pressione levemente a
gravura com um pedaço de malha limpa

Com termolina
1- Defina na peça onde será aplicado o recorte (papel ou guardanapo);
2- Passe a termolina no local onde será colado o recorte;
3- Cole o recorte começando por uma das laterais. Conforme for colando borrife água e
acerte com pincel levemente umedecido em água.
4- Com a gravura completamente seca, aplique uma demão de termolina e deixe secar.
DICA: Se o papel ou guardanapo for muito fino aplique a termolina no papel antes de
recortá-lo.

Acabamento final
O acabamento final básico é com aplicação de verniz para proteger a pintura e as figuras.
Recomendamos o Verniz FC (a base d'água) da Fusecolor.

1- A madeira deverá estar com acabamento final (pintada ou envernizada);


2- escolha o Mod Podge brilhante (rótulo vermelho) ou fosco (rótulo amarelo) ou Cola para
découpage Mural (rótulo amarelo), conforme o acabamento desejado;
3- com um pincel macio aplique uma camada de Mod Podge ou Cola Mural sobre a
superfície, uma camada fina sem excessos, onde será aplicado o guardanapo. Borrife água
sobre a cola para deixá-la mais diluida;

16
Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.sbrt.ibict.br
4- aplique o guardanapo na posição desejada, alisando para eliminar eventuais bolhas de
ar, delicadamente. Utilize um pincel levemente umedecido para deixá-lo sem bolhas. Poderá
ser utilizado o rolete para découpage;
5- após a secagem, aplique sobre a figura uma camada fina de Mod Podge ou Cola Mural, e
deixe secar;
6- lave o pincel e o rolinho para pintura em água, (após as aplicações), para não endurecer;
7- aplique 1 ou mais camadas de Mod Podge ou Cola Mural suavemente com um pincel de
cerdas macias. Entre uma camada e outra deixe secar por 1 hora;
8- após 72 horas poderá ser lavado na máquina (água fria e ciclo delicado);
9- seladora: aplique uma camada fina de Mod Podge e deixe secar por 15 a 20 minutos;
10- acabamento texturizado: aplique uma camada espessa de Mod Podge, imitando
pinceladas artísticas ou batidas de esponja;
11- acabamento espesso: aplique no mínimo 5 camadas de Mod Podge sobre o
guardanapo já colado. Deixe secar de 15 a 20 minutos entre cada camada. Molhe uma lixa
400 em água e passe até ficar liso. Limpe com pano úmido. Caso deseje, aplique mais
camadas e lixe novamente. Para uma melhor conservação, aplique selador acrílico claro em
cima do Mod Podge seco;

O acabamento final básico é com aplicação de


verniz para proteger a pintura e as figuras.
Recomendamos o Verniz FC (a base d'água) da
Fusecolor.

Acabamento interno

É importante dar um excelente acabamento interno na peça. Você poderá pintar, colar papel
camurça, tecido, lâminas de marchetaria, feltro, aplicar pó de camurça (neste caso deverá
ser utilizado equipamento especifico). Dependendo da utilidade da peça a colocação de um
espelho internamente daria um charme muito especial, tornando-a mais versátil.

Para um acabamento aveludado utilize o Rolomax da Imprimax de veludo (ou camurça)em


várias cores. A Soliarte revende este produto. É extremamente fácil de aplicar.

Outra opção é fazer uma découpage com guardanapos internamente. A Soliarte


comercializa alguns modelos de guardanapos para este fim. Com os produtos Mural ou Mod
Podge o acabamento interno ficará 10.

17
Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.sbrt.ibict.br
Pintura Craquele na madeira
< http://www.atelienatv.com.br/atelie_antigo/passo/passo_pintura_craquele.htm>.

Técnicas diversas podem ser feitas com:

Texturas - pátina, decapé, esponjado, estuque, etc. Uma variedade de texturas para dar
nova vida aos objetos.

Stencil - moldes e vários motivos para tornar as peças mais encantadoras.

Bauernmalerei - este charmoso estilo primitivo de pintura originou-se nas regiões Alpinas
da Alemanha, Suiça e Áustria. Os camponeses dessas regiões decoravam seus móveis
pintando flores e cenas que faziam parte do seu dia-a-dia.

Conclusões e recomendações

Existem vários produtos que podem ser utilizados com base, ou melhor fundo, para posterior
aplicação de tinta. Sua função é proteger a madeira e tirar suas imperfeições. Ao utilizar
fundo sintético deve-se mexer bastante, retirando o acúmulo do fundo da madeira.
Primer Daiara;
Fundo branco de vários fabricantes;
Fundo sintético nivelador para Madeiras da Coral;

Se o trabalho é simples e sem maiores pretensões para vendas, o mais prático e rápido
ainda é utilizar tinta branca PVA, principalmente com peça em MDF.
Recomenda-se para leitura:
<http://www.fabrikota.com.br/>.
<http://www.fazfacil.com.br/Artesanato_madeira.htm>

A técnica de mosaico é uma arte milenar e paciente de usar caquinhos de azulejos,


pastilhas, gemas, conchas, etc, para fazer molduras para espelhos, porta-retratos, bandejas,
enfim, uma série de peças belíssimas. Indicamos para leitura o dossiê técnico sobre fusing
de vidro.

Referências

PORTAL DO ARTESANATO. Disponivel em:


<http://www.portaldeartesanato.com/o_que_e_artesanato.htm >. Acesso em: 16 set. 2007.

SOLIARTE. Disponível em: < http://www.soliarte.com.br/new/index.asp >.


<http://www.soliarte.com.br/new/index.asp?categ=9&outros=c009_como>. Acesso em: 16
set. 2007

WIKIPEDIA. MDF. Disponível em:


<http://pt.wikipedia.org/wiki/Medium_Density_Fiberboard>.<http://pt.wikipedia.org/wiki/Artesa
nato>. Acesso em: 20 set; 2007.

GUIA DO MARCENEIRO. Disponível em:


<http://www.guiadomarceneiro.com/madeira/?gdm=mdfs>. Acesso em: 20 set. 2007

FAZ FÁCIL. Disponível em: <http://www.fazfacil.com.br/Artesanato_madeira.htm>. Acesso


em: 20 set. 2007.

Anexos

Anexo 1 - Complemento de Informações:

<http://www.soliarte.com.br/new/index.asp?categ=8&famil=36&group=24>.
<http://www.arlindosantos.com/>.
<http://www.soliarte.com.br/new/index.asp?categ=4&outros=c004_como>.
18
Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.sbrt.ibict.br
<http://www.fabrikota.com.br/ondecomprar.html>.
<http://www.geranegocio.com.br/html/arte/p1.html>.
<http://www.artesanatonarede.com.br/passos/sessao.php?esp=topiarias>.
<http://sobredesign.wordpress.com/2006/09/14/artesanato-e-design/>.
<http://portuguese.goyalindia.com/wood-flower-vases.html>.

Nome do técnico responsável

Eduardo Matos

Nome da Instituição do SBRT responsável

Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília – CDT/UnB

Data de finalização

25 set. 2007

19
Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.sbrt.ibict.br

Anda mungkin juga menyukai