Suponha que o órgão responsável pelo controle interno da Administração Estadual tenha identificado, em sede de
auditoria anual in loco realizada junto à sociedade de economia mista estadual, desconformidades nas
demonstrações financeiras da companhia que indicam que estas podem não refletir, adequadamente, a sua
situação financeira e patrimonial. Uma dessas desconformidades diz respeito à conciliação de movimentações
financeiras, o que ensejou a suspeita de potenciais desvios de recursos aportados pelo Estado perante a
companhia. Diante de tal cenário, o órgão responsável pelo controle interno deverá
a) suspender a auditoria até a manifestação do Tribunal de Contas do Estado a ser proferida no âmbito
do exame anual das demonstrações financeiras da companhia.
b) dar ciência do ocorrido ao Tribunal de Contas do Estado, sob pena de responsabilidade solidária, sem
prejuízo da continuidade dos trabalhos.
c) encaminhar os elementos coletados para manifestação prévia do Tribunal de Contas do Estado, como
condição necessária para a conclusão dos trabalhos.
e) concluir os trabalhos de auditoria e adotar as medidas cabíveis, descabendo qualquer interação com o
Tribunal de Contas do Estado.
O Controle Externo e o Sistema de Controle Interno de cada Poder, segundo a Constituição Federal, podem
exercer fiscalizações nas entidades da Administração direta e indireta. Estão previstas na Constituição Federal as
seguintes fiscalizações, EXCETO:
a) operacional.
b) contábil.
c) fiscal.
d) patrimonial.
e) financeira.
O Sistema de Controle Interno deve ser mantido, de forma integrada, por cada Poder da Federação (Legislativo,
Executivo e Judiciário). Segundo a Constituição Federal, o Sistema de Controle Interno, tem a finalidade de, entre
outras,
III. Prestação ou tomada de contas de todos os responsáveis por bens e valores a qualquer tempo.
Nos termos da Lei n° 4.320/1964, cabe ao controle interno a execução
a) do item I, apenas.
Uma das áreas de interesse do Controle Interno está relacionada à execução orçamentária. A atuação do Controle
Interno, nesse caso, ocorre de forma
a) prévia, concomitante e subsequente, uma vez que o Controle Interno participa de todas as fases
desse processo.
b) concomitante e subsequente apenas, uma vez que o Controle Interno não participa da elaboração da
proposta orçamentária.
c) subsequente apenas, uma vez que ao Controle Interno cabe exclusivamente o acompanhamento dos
atos já realizados.
d) prévia apenas, uma vez que o Controle Interno é o responsável por monitorar os atos de
planejamento.
e) prévia e subsequente apenas, uma vez que os atos de execução têm aspectos discricionários que não
estão sob o jugo do Controle Interno.
Uma das atuações previstas para o Controle Interno diz respeito à proposta orçamentária. Nos termos previstos
na Lei n° 4.320/1964, ao órgão incumbido dessa proposta caberá o controle
Com relação a I.N. − TCU no 63/2010, atualizada com a I.N. − TCU no 72/2013, é correto afirmar que:
a) as unidades jurisdicionadas e os órgãos de controle interno devem manter a guarda dos documentos
comprobatórios de cada exercício, incluídos os de natureza sigilosa pelo prazo de 15 anos.
e) os relatórios de auditoria de gestão emitidos pelos órgãos de controle interno devem ser compostos
dos achados devidamente caracterizados pela indicação da situação encontrada e do critério adotado
e suportados por papéis de trabalho, mantidos em arquivos à disposição do Tribunal.
08 Q560037 Controle Externo Controle Externo
Com relação a Constituição da República em seu art. 70, § único “prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que
utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome
desta, assuma obrigações de natureza pecuniária”, em que a I.N. nº 63/2010 do TCU em seu art. 10 estabelece no rol de responsáveis, o
dirigente máximo da unidade jurisdicionada, membros da diretoria e membros de órgão colegiado, responsáveis por ato de gestão que possa
causar impacto na economicidade, eficiência e eficácia da unidade jurisdicionada.
Entretanto, no processo de contas, os órgãos de controle interno podem propor a inclusão de responsáveis
não relacionados no rol, quando o Tribunal ao julgar as contas, decidir como,
a) regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva, a exatidão dos demonstrativos contábeis,
a legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos de gestão do responsável.
b) regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedade ou qualquer outra falta de natureza
formal de que não resulte dano ao erário.
e) regulares com ressalva por prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo, antieconômico, ou infração à
norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou
patrimonial, na qual fixar-se-á a responsabilidade solidária do agente público e do terceiro que haja
concorrido para o dano.
Entre os modelos de controle interno reconhecidamente aceitos internacionalmente encontra-se o emitido pelo Committee of Sponsoring
Organizations of the Treadway Commission (COSO) de 1992 conhecido como Internal Control – Integrated Framework − Coso 1, cuja
estrutura recomendada desmembra os controles internos em cinco componentes inter-relacionados: ambiente de controle (interno),
avaliação de risco, atividades de controle, informação e comunicação e monitoramento. Em 2004 acrescentou-se três novos elementos,
tornando-o em Enterprise Risk Management – Integrated Framework − Coso 2: fixação de objetivos, identificação de eventos e resposta a
risco, sendo este último desdobrado em algumas categorias, das quais “mitigar a consequência e/ou probabilidade de ocorrência do risco por
meio da transferência" caracteriza a categoria de resposta ao risco tratada como,
a) evitar.
b) reduzir.
c) aceitar.
d) compartilhar.
e) eliminar.
A respeito da interface entre o controle externo e interno a que se submete a Administração Pública, é correto
afirmar:
c) O controle externo, exercido pelo Poder Legislativo com o auxílio dos Tribunais de Contas e o controle
interno, existente no âmbito de cada Poder, atuam de forma coordenada, não cabendo a fiscalização
de um deles quando o outro já tenha atuado.
d) Os responsáveis pelo controle interno que tomem ciência de irregularidade ou ilegalidade estão
obrigados a dela dar ciência ao Tribunal de Contas, sob pena de se tornarem solidariamente
responsáveis.
e) Alcançam matérias diversas, porém devem ser executados de forma coordenada, podendo, para
maior eficácia, procederem à delegação recíproca de poderes e atribuições.
Nos termos previstos na Constituição Federal, os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento
de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas, sob pena de
b) responsabilidade subsidiária.
c) responsabilidade solidária.
d) exoneração.
e) suspensão.
a) do Tribunal Pleno.
b) da Assembleia Legislativa.
c) da Ouvidoria do TCE-SE.
d) do Corregedor-Geral.
e) do Vice-Presidente.
b) auxiliar o Poder Legislativo no julgamento das contas prestadas anualmente pelo Presidente da
República.
c) avaliar o cumprimento das metas previstas no anexo de riscos fiscais da Lei de Diretrizes
Orçamentárias.
e) apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio, que
deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento.
O documento que representa a opinião do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal sobre a
exatidão e a regularidade, ou não, da gestão e a adequacidade, ou não, das peças examinadas, devendo ser
assinado pela autoridade competente, denomina-se
a) Parecer.
b) Certificado.
c) Relatório.
d) Despacho.
e) Acórdão.
Ano: 2009 Banca: FCC Órgão: TRT - 3ª Região (MG)Prova: Analista Judiciário -
Contabilidade
Sobre a fundamentação constitucional e legal quanto à atuação dos órgãos de controle interno e externo,
considere:
II. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da
administração direta e indireta é atribuição exclusiva do sistema de controle externo.
III. O controle externo tem a competência de fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União,
mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a
Município.
IV. A prestação de contas é obrigatória para qualquer pessoa física ou entidade pública que utilize, arrecade,
guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos.
a) III e IV.
b) II e III.
c) I e II.
d) I e III.
e) I, III e IV.
Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de São Luís - MAProva: Engenheiro eletricista
Um Auditor de Controle Interno da Prefeitura Municipal de São Luís do Maranhão foi destacado para atuar em
matérias relacionadas às ações que propiciam o alcance dos objetivos da Prefeitura. Nos termos da NBC T 16,
esse tipo de controle interno é classificado como
a) operacional.
b) finalístico.
c) contábil.
d) normativo.
e) administrativo.
Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de São Luís - MAProva: Engenheiro eletricista
A Lei nº 4.320/64 estabelece regras para o controle da execução orçamentária, tanto sob o enfoque do Controle
Interno, como do Controle Externo. Sobre esse controle da execução orçamentária é correto afirmar que
a) não compreende a legalidade dos atos de que resultem extinção de direitos e obrigações.
c) é vedada a tomada de contas dos responsáveis por bens e valores públicos referente a período
inferior a um ano.
d)
a exata observância dos limites das cotas trimestrais atribuídas a cada unidade orçamentária deve ser
feita por setor diverso do serviço de contabilidade, em respeito ao princípio da segregação de
funções.
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