Lemos et al.
Adolescentes no Brasil
Flávia Cristina Silveira Lemos1
discern the right from wrong, that they have broad access to
information, and that socio-educational measures are ineffective.
1 Introdução
Segundo as autoras Scheinvar e Cordeiro (2007) a juventude se
configuraria como “um terreno movediço de conceituação”. A
adolescência – que é diferente de puberdade e de juventude é um
construto socialmente estabelecido e como tal é significado na e
pela cultura. Constatação a qual nos possibilita pensar em uma não
existência da universalidade dos conflitos adolescentes. A título
de curiosidade e que vem reafirmar o exposto acima tem se que
“A infância, a juventude e a terceira idade foram, em um primeiro
momento, fenômenos vividos pela aristocracia e a burguesia.
Somente depois foram vivenciados pela classe trabalhadora”
(CASTRO; GUARESCHI, 2007, s/p). Logo, assinalam para o fato
de a adolescência ser um acontecimento histórico e cultural
engendrado por essas práticas culturais.
subjetivação.
2 Desenvolvimento
2.1 Da situação irregular à proteção integral
ele não deve ser tomado como um documento que não deva ser
alvo de questionamentos e de releituras críticas e
contextualizadas.
É a isso que se propõe a RMP. Ela atua como uma ortopedia social
pelo fato de que não deslocamos o olhar para os adolescentes em
situação de conflito com a lei, limitamo-nos a criar mais aparelhos
de vigilância, mais punição, mais instituições pedagógico-
corretivas. A RMP atua como exclusão com a reclusão anterior
dos adolescentes. Enquanto certos estigmas como “perigosos”,
“irrecuperáveis”, “incorrigíveis” continuarem recaindo sobre esse
público, as práticas permanecerão as mesmas, com uma viseira,
apolíticas, reforçando estratégias individualizantes, coercitivas.
3 Considerações Finais
Referências