Introdução
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Mestrando do Programa de Pós-graduação em História – PPGH – UNIMONTES.
Para Vainfas há três modelos diferentes de abordar a história cultural que permite
diferencia-la da história das Mentalidades. Tais modelos são apresentados por Vainfas através
de três historiadores.
No primeiro deles, a história da cultura é exercida pelo historiador italiano Carlo
Ginzburg no contexto da cultura popular bem como da ideia de circularidade cultural que
estavam inseridos em seus trabalhos de caráter teórico ou sobre a religiosidade feitiçaria na
Europa. O historiador italiano propõe o conceito de circularidade que era subentendida em
Bakhtin, Ginzburg vai se preocupar mais com a oposição entre as classes do que as
interpenetrações entre elas.
O segundo, através da história cultural exercida por Roger Chartier, que vai se afastar
da ideia de cultura popular / cultura erudita para observá-la de forma dicotômica, dando
preferência a uma visão mais abrangente, porém não homogênea. O historiador francês se
posiciona contra várias ideias da história das mentalidades entre elas o uso da longa duração
de forma exagerada, assim como o quantitativismo e o viés “psicologizante”. Chartier
valoriza, segundo Vainfas, o dimensionamento da cultura em contextos sociais, contanto que
não delimitassem as classes de maneira externa apenas para a produção e consumo cultural.
Chartier vai se afastar não só da história das mentalidades como das tradições da história
francesa devido ao que ele definiu como “tirania do social”. Para Chartier, é importante
procurar o social em conexão com diferentes formas de utilizar o equipamento intelectual.
Para isso, ele vai propor o conceito de cultura enquanto prática, aliada às categorias de
representação e apropriação, cuja finalidade é afastar da história cultural conceitos
esquematizados, fugindo da ideia indeterminada das mentalidades.
O terceiro e último é o historiador britânico Edward Palmer Thompson que vai
trabalhar com movimentos sociais e cotidianos nas classes sociais do século XVIII.
Thompson tem sua obra dedicada à classe operaria inglesa. Thompson era um historiador
marxista que migrou para a história cultural. Ele se preocupou com as massas bem como a
identidade da classe trabalhadora sob o contexto da industrialização, trabalhando também com
a ideia de resistência das classes inferiores. No campo teórico de classe popular, o historiador
britânico deu destaque aos estudos da resistência social e na luta de classes em conjunto com
tradições e ritos a partir do cotidiano das classes populares inglesas.
É a partir desses três modelos de estudos culturais, distintos entre si, porém
importantes ao evidenciar os conflitos sociais e suas lutas na esfera cultural e tendo como
característica comum o afastamento das imprecisões, e descrições, assim como da defesa de
uma classe, que se constitui a História Cultural em oposição à história das mentalidades
(VAINFAS, 1997, p. 150-158).
A nova história cultural tornou o estudo da cultura mais abrangente e o conceito de
cultura mais amplo devido à infinidade novas fontes e abordagens. A história cultural sai da
perspectiva de estudar apenas a cultura das elites e abraça a cultura popular. A intenção
principal neste trabalho é compreender o conceito de representação a partir de Roger Chartier
bem como seus desdobramentos através da psicologia social de Serge Moscovici e Denise
Jodelet.
Tal retorno proporcionado por Moscovici teve como intenção destacar os vários
fenômenos que foram observados e estudados como os termos de complexidades individuais e
coletivas assim como, psicológicas e sociais. Moscovici concorda que o conceito de
representação social tem sua base formadora na sociologia e na Antropologia, por meio de
Durkheim e Lévy Bruhl, além de contar com a contribuição da teoria da linguagem, de
Saussure, a teoria de representações infantis de Piaget e na teoria de desenvolvimento cultural
de Vigotsky. Para Robert Farr, a Teoria das Representações Sociais é considerada como uma
forma sociológica da Psicologia Social. Essa expressão também foi observada na notória obra
de Moscovici, La psychanalyse, son image et son public em que o autor desenvolve um
estudo sobre as Representações Sociais onde tenta compreender como a Psicanálise, ao sair de
um grupo fechado e cercado por especialistas vai apresentar um sentido diferente ao ser
interpretada pelos grupos populares. (ALEXANDRE, 2004, p.124).
A psicologia social pode ser observada segundo Moscovici, como uma manifestação
do pensamento cientifico e desta forma, ao estudar o sistema cognitivo, estabelece que os
indivíduos ao reagirem aos fenômenos, pessoas e acontecimentos do mesmo modo que os
cientistas, também vão processar os as informações recebidas. Seguindo neste caminho, o
autor destaca que o indivíduo vai perceber o mundo a sua volta através de todas as suas
percepções, ideias e atribuições como uma resposta ao estímulo ao ambiente “físico” em que
vive. (MOSCOVICI, 2007, p. 29-30)
Para Moscovici o pensamento pode ser visto como um ambiente. Ele destaca que o
indivíduo está cercado tanto de forma individual quanto coletiva, por palavras ideias e
imagens que são percebidas pelos sentidos na qual são atingidos sem ser avaliado. Para o
autor, as representações sociais possuem duas funções precisas. Primeiramente as
representações sociais convencionalizam, ou “acomodam” os objetos, pessoas, e
acontecimentos encontrados, assim eles recebem um formato definitivo, sendo localizados em
determinada hierarquia e estabelecido como um modelo verificado, tipo que passa a ser
compartilhado com um grupo de pessoas. Segundo Moscovici:
Assim, nós passamos a afirmar que a terra é redonda, associamos comunismo com a
cor vermelha, inflação como decréscimo do valor do dinheiro. Mesmo quando uma
pessoa ou objeto não se adéquam exatamente ao modelo, nós o forçamos a assumir
determinada forma, entrar em determinada categoria, na realidade, a se tornar
idêntico aos outros, sob pena de não ser nem compreendido, nem decodificado
(MOSCOVICI, 2007, p. 29-30).
Em segundo lugar, as representações sociais são prescritivas, elas vão infligir uma
força sobre o indivíduo de maneira irresistível, tal força pode ser observada como uma
combinação entre a estrutura presente e de uma tradição que determina o que precisa ser
pensado. Para Moscovici:
Outro grande autor que se destaca nas discussões sobre as Teorias de Representação
sociais é Denise Jodelet que atualmente atua como Diretora de estudos e como Professora do
Laboratório de Psicologia Social na École des Hautes Etudes en Sciences Sociales, em Paris e
que durante os seus estudos foi orientada por Serge Moscovici.
Jodelet acredita que o indivíduo tem a necessidade de ver o mundo que o cerca, e para
isso, caberia ao indivíduo ajustar-se, conduzir-se, e se localizar tanto física quanto
intelectualmente, para tanto, deve identificar e resolver os problemas que esse mundo propõe.
Segundo a autora, seria por isso que as representações são construídas, sendo que entre as
pessoas, coisas, eventos e ideias, os indivíduos não são munidos apenas da forma automática,
assim como não são isolados num vazio social, pois compartilham do mundo com os demais,
se apoiando, mas, porém, tendo também os seus desacordos (Jodelet, 1989, p.01). Devido a
tais fatores que as representações se tornam tão importantes para a vida diária, elas vão guiar
o indivíduo de forma a nomear e definir em conjunto, os diferentes aspectos da realidade
cotidiana, e a partir de sua interpretação, determinar e decidir qual posição tomar.
A maneira como as pessoas adquirem o conhecimento, que pode ser observada, como
a relação entre a incitação e a resposta a esse estímulo, vai se associar a ideia de
pertencimento social. Segundo Jodelet, as implicações afetivas, normativas, a incorporação de
maneira inconsciente das experiências assim como das práticas e modelos de conduta e de
pensamento estão socialmente ligados ou são transmitidos pela comunicação social na qual
todos os indivíduos estão ligados. Desta forma, importância do estudo das representações
forma-se na contribuição crucial que possibilita a aproximação da vida mental individual e
coletiva, assim de maneira crucial as representações sociais são vistas como o produto e o
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A autora tem vários trabalhos publicados. Foram usados esses exemplos devido à amplitude que esses
trabalhos tiveram. Eles podem ser encontrados em LOUCURAS E REPRESENTAÇÕES SOCIAIS. Jodelet D.
Petrópolis: Editora: Vozes; 2005. 391 pp. E sobre a AIDS, JODELET, D. (Orgs). AIDS e Representações
sociais: à busca de sentidos. Natal: EDUFRN, 1998. p. 47-72.
processo de uma atividade de apropriação da realidade exterior em conjunto ao pensamento e
da psicológica e social da realidade. (JODELET, 1989, p.05).
Representar para a autora, corresponde ao ato de pensamento social aonde o sujeito vai
se relacionar com o um objeto podendo esse ser uma pessoa, coisa ou evento material,
psíquico ou social, podendo ser real ou imaginário, sempre necessita de um objeto, pois sem
ele não há representação. Já o ato de pensar, esse estabelece a relação entre o sujeito e o
objeto este apresenta características especificas na relação com outras atividades mentais
Segundo Jodelet:
Apesar das diferenças entre si, essas três viradas, vão convergir no que se denominou
de nova história cultural. Esse movimento iria mudar as ideias previstas tanto para os Analles
quanto para o Marxismo, indo contra as suas ideias estruturais e explicativas sobre tal
corrente. Desta forma, “a realidade é construída culturalmente e as representações do mundo
social é que são constitutivas da realidade social” (Cardoso, 2000, p.11) Nesse novo caminho
foi deixada para trás a história social da cultura em prol da história cultural do social. Outra
forma de ver esse contexto é através de um velho ditado marxista usado pelo historiador
britânico Edward P. Thompson em Folclore, Antropologia e história social3, que diz “sem
produção não há história, sem cultura não há produção”, o texto de Thompson, podem ser
visto como um modelo dessa virada principalmente na questão antropológica.
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Texto presente na obra, As Peculiaridades dos ingleses e outros artigos. Campinas: Editora da Unicamp, 2001.
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Entre tais obras podemos observar A Divisão social do trabalho, 1893; O Suicídio, 1893; As regras do Método
Sociológico, 1895; entre outros.
As representações coletivas são o produto de uma imensa cooperação que não se
estende apenas no espaço e no tempo, para criá-las, uma multidão de espíritos
diversos associou, misturou, combinou suas ideias e seus sentimentos; longas séries
de gerações nelas acumularam sua experiência e seu saber. Uma intelectualidade
muito particular, infinitamente mais rica e mais complexa que a do indivíduo,
encontra-se, portanto como se concentrada aí (DURKHEIM, 2003, p. 23 apud
COSTA, 2015, P.136).
A noção de representação em Karl Marx pode ser observada pela obra Ideologia
Alemã, 1846 que permite debater a noção de representação observada como ideia e
pensamento além da ampla teoria sobre o materialismo histórico. Para Marx as ideias, a
consciência e as representações são produzidas pelo homem, contudo seria por aqueles que
trabalhassem pela vida, ou seja, aqueles homens que produzem e reproduzem a sua existência,
homens que mantém relações com as práticas sociais. Para Marx:
Para Marx, a consciência seria determinada através do processo de vida real, pois o
homem produz a sua consciência inserida em suas relações sociais e materiais que
transformam respectivamente a consciência, o pensamento, a realidade as ideias e o próprio
homem a partir da realidade vivida e desta forma, o autor a vai destacar que a consciência não
vai agir sozinha, pois não possui autonomia ou história sendo os indivíduos os seres sociais.
Marx concorda que existem as representações reais, aquelas que têm origem nas relações
provenientes das relações materiais dos homens reais, vivos, envolvidos em suas relações
sociais entre os indivíduos e a base material e concreta (COSTA, 2015, p.136).
Em Marx Weber, a idéia de representação é observada em Economia e Sociedade,
1922, onde Weber vai relacionar o conceito de representação às ações de dominação, pelo
poder representativo, as atitudes dos mandatários de associações que representavam ou eram
autorizados a exigir direitos, poderes, privilégios e responsabilidades estabelecendo desta
forma, acordos de aceitação entre os membros. Weber deixa claro que:
Por representação entendemos primordialmente a situação já exposta na qual as
ações de determinados membros de associação (representantes) são imputadas aos
demais ou devem ser consideradas por estes como vigentes de modo "legítimo” e
"vinculante", como de fato ocorre (WEBER, 2012, p. 193 apud COSTA, 2015,
p.139).
Apesar disso, para Weber a idéia de representação não teria a mesma noção de
representação, no que tange as idéias, o pensamento criado pelo indivíduo sem suas práticas e
as relações em sociedade, assim como a teoria ou fenômeno das representações sociais. Na
representação em Weber é possível perceber como ela possui vínculos com o método, objeto e
conceitos importantes, presentes na base da teoria sociológica do autor.
Segundo Chartier, com o passar dos anos, a noção de representação quase chegou a
determinar sozinha a História Cultural. Baseando -se no uso de dicionários, o autor destaca
que o conceito de representação era de uma imagem que remetia a idéia assim como a
memória, os objetos ausentes, sendo apresentados como são. Já nesse sentido, a representação
permitiria “observar” o “objeto” que estava ausente. A idéia da coisa, conceito ou pessoa que
é suprida por uma determinada imagem capaz de “substituí-lo” de maneira adequada. A
representação seria uma forma de conhecer as coisas sob a interferência de alguém sendo pela
imagem, gestos ou palavras. Já no sentido político e jurídico, também tem idéia de ocupar o
lugar de alguém, tendo nas mãos a sua autoridade (CHARTIER, 2011, p.17).
Através do contato que o indivíduo ou os grupos sociais vão manter com o mundo
social é possível observar as operações que classificam e organizam as produções assim como
as configurações múltiplas, onde é possível perceber a representação da realidade. As práticas
e os signos têm como intenção o reconhecimento da identidade social, exibindo uma maneira
própria de ser no mundo, significando simbolicamente um status, uma categoria social, um
poder. Através das formas institucionalizadas, em que alguns representantes sejam eles
indivíduos singulares ou instâncias coletivas examinam de maneira visível a coerência de uma
comunidade, a força de uma identidade ou a conservação de um poder. Segundo Chartier:
... a representação como dando a ver uma coisa ausente, o que supõe uma distinção
radical entre aquilo que representa e aquilo que e representado; por outro, a
representação como exibição de uma presença, como apresentação pública de algo
ou de alguém. No primeiro sentido, a representação e instrumento de um
conhecimento mediato que faz ver um objeto ausente através da sua substituição por
uma imagem capaz de o reconstituir em memória e de o figurar tal como ele é. (....)
são as suas modalidades variáveis que permitem distinguir diferentes categorias de
signos(certos ou prováveis, naturais ou instituídos, ligados ou separados do que e
representado, etc.) e que nos permitem o símbolo (em sentido restrito) na sua
diferença relativamente a outros signos. (CHARTIER, 1990, p.20-21).
As práticas das quais as representações não podem ser desassociadas só podem ser
observadas como uma forma de dar significado ao mundo. É devido a isso que as práticas
discursivas podem ser caracterizadas como produtoras de ordenamento, afirmação de
distâncias, divisões. Devido a isso é possível reconhecer as práticas de apropriação cultural
como formas diferenciadas de representação. Em uma tentativa mais simples, seria possível
dizer que é através da prática que o indivíduo vai reconhecer o seu lugar social. É nesse
contexto que o autor francês daria ênfase na importância do título da obra; a história cultural
esta certada por práticas e representações. (CHARTIER, 1990, p.27-28).
O que se pode criticar na noção estabelecida por Chatier é além do fato de o autor não
estabelecer uma comunicação direta sobre a noção de representação, prática e apropriação, ou
seja, a noção dada pelo autor não é suficiente para quebrar com o peso que a noção de
representação carrega de outras áreas do saber, assim como entre outros autores trabalhados,
tais como Durkheim. Outro ponto é que a noção de representação ficou tão atrelada à nova
história cultural que para falar de uma torna-se imprescindível falar da outra. Tal critica pode
não ser vista com bons olhos, mas essa observação se deu em trabalhos de historiadores já
consagrados no meio. Outro fator, foi à frase inicial do próprio Chartier no texto Defesa e
ilustração da noção de Representação, onde o autor destaca que “a noção de representação
quase veio a designar por si só a história cultural”. A nova história cultural ganhou
consistência com a noção de representação estabelecida por Chartier, porém como dito
anteriormente ela possibilitou uma grande ampliação “nos campos de domínios de Clio”.
A noção estabelecida por Moscovici trouxe certo desconforto, por não conseguir
observar a aplicação do conhecimento do senso comum em trabalhos que não carecem de
trabalho em campo, os trabalhos de Jodelet sobre a AIDS e a loucura e do próprio Moscovici
sobre a Psiquiatria deixam isso ainda mais claro. Diferente da noção de Chartier, a resposta
sobre a noção de representação social fica bem mais evidente. As duas noções tem aspectos
em comum, como ditos anteriormente ambos vão se interessar pela construção do mental,
valorizam a sociologia, em autores como, Marcel Mauss e Émile Durkheim sobre a
Representação Coletiva. Apesar de serem situadas na psicologia social, as representações
sociais são amplamente usadas pelos historiadores, de forma inversa a compreensão histórica
do grupo e de extrema importância para as noções de representação social. Assim, as faces de
Janus se encaram e mostram que apesar das similaridades e diferenças entre as noções de
representação é possível que os trabalhos nos extensos domínios de Clio contribuam ainda
mais para uma evolução disciplinas.
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