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Seis Contos de Eça de Queirós

Título: Seis Contos de Eça de Queirós

Autora: Luísa Ducla Soares

Editora: Terramar

Resumos

o A aia

Era uma vez um rei, que andava por terras a combater. A rainha, algum tempo depois recebeu
a notícia de que ele morrera.

A partir daquele momento passou a morar naquele Palácio, a rainha, o seu filho bebé, a sua
escrava e o seu filho também bebé, que nascera no mesmo dia que o filho da rainha.

O bebé rei estava deitado num berço de marfim e o filho da escrava estava deitado num berço
de verga.

Havia um tio do bebé (filho da rainha), que queria matá-lo, pois queria ser o herdeiro ao trono,
queria ter poder e ser ainda mais rico.

Certo dia, o tio mau entra no Palácio, a escrava vê, pega no bebé que estava no berço de
marfim (o filho da rainha) e pôs-lo no berço de verga, e pega no seu filho e pôs-lo no berço e
marfim. O tio pensando que no berço de marfim estava o herdeiro ao trono, pega no bebé e
tráz-lo para fora e mata-o.

A escrava para salvar o futuro rei, entregou o seu filho.

A rainha quando viu o berço de marfim vazio e gritou, chorou. Mas quando a escrava destapou
o outro berço, a rainha chorou de alegria.

A rainha teria de recompensar a escrava por tudo o que ela lhe fez. Levou-a a ver jóias antigas
de reis passados. Ela a princípio estava indecisa, mas acabou por escolher um punhal coberto
de diamantes.
o O tesouro

Eram três irmãos, o Rui, o Guanes e o Rostabal. Certo dia os três foram procurar comida perto
das éguas. Lá encontraram um cofre com três fechaduras, cheio de moedas.

Resolveram que Guanes iria à aldeia comprar três sacos de couro, três kg de cevada, três
empadões de carne e três garrafas de vinho. Guanes levou uma chave do cofre.

Enquanto Guanes foi, o Rui e o Rostabal diziam que o Guanes não era para ir com eles, e não
achavam justo ele ficar com parte do tesouro. Então decidiram matá-lo. Puseram-se atrás de
um arbusto, e ao Guanes passar espetaram-lhe uma espada no coração e pegaram na sua
chave do cofre.

Rostabal como estava todo sangrado foi à fonte lavar-se, mas caiu e também morreu.

Assim, Rui era o único dono do tesouro.

No dia seguinte, Rui todo contente ia comer o beber o que o seu irmão trouxera da aldeia, mas
ao beber o vinho sentiu o estômago a arder, bebeu água a ver se melhorava, mas não. Depois
pensou que o seu irmão teria posto veneno no vinho, para que ele e o Rostabal morressem
para que o tesouro fosse só para ele.

O Rui acabou também por morrer.

Esta história faz lembrar um provérbio: “Quem tudo quer tudo perde”.

o O defunto
Há muitos, muitos anos vivia um homem chamado D. Rui de Cardenas. Ele ia todos os dias à
Igreja de Nossa Senhora do Pilar. D. Leonor, mulher de D. Afonso de Lara, um homem
riquíssimo, ia todos os Domingos à missa. D. Rui, um dia viu-a rezar e apaixonou-se por ela.

Todos os domingos, D. Leonor ia à missa acompanhada por uma aia, e quando a aia se
apercebeu que D. Rui estava apaixonado por D. Leonor, foi logo dizer ao seu marido.

D. Afonso de Lara quando soube do que se estava a passar mandou os empregados


prepararem as malas e os cavalos, para no dia seguinte partirem. Foram para uma casa do
campo.

D. Leonor, foi obrigada pelo seu marido a escrever uma carta destinada a D. Rui, a dizer várias
mentiras e a pedir-lhe para ele lá ir à noite. Um empregado de D. Afonso foi entregar a carta
ao destinatário, e ele aceitou ir.

D. Rui foi pelo caminho mais curto, pelo Cerro dos Enforcados. Quando chegou ao Cerro dos
Enforcados viu quatro enforcados e ao sair de lá ouviu um deles a chamá-lo e pediu-lhe que
lhe corta-se a corda. Ele fez o pedido. O enforcado foi com ele a Cabril (à casa de D. Leonor).

Ao chegar lá o enforcado subiu e transformou-se numa pessoa igual a D. Rui. Quando chegou
ao cimo das escadas, alguém o tentou matar, espetando uma adaga no peito, e este caiu no
chão.

D. Rui depois percebeu que aquele não era um encontro de amor, mas sim de morte.

No caminho de regresso, o enforcado pediu a D. Rui que o pendura-se de novo na forca. Ele
assim o fez.

No dia seguinte, D. Afonso foi à terra de D. Rui ver se havia novidades se ele tinha morrido ou
não, até que deu de caras com ele.

Depois, D. Afonso soube que quem ele matou foi um morto, e ficou cheio de vergonha.

Algum tempo depois a família de D. Afonso de Lara encontrou-o morto no jardim.

A sua mulher depois do que acontecera foi morar para Segóvia (onde morava antigamente). E
acabou por casar com D. Rui de Cardenas, no ano de 1475.

o Frei Genebro
Havia um homem chamado Genebro, que tudo o que fazia era para tentar ser santo.

Um dia, Genebro, foi a casa de um amigo, Frei Egídio, e pelo caminho passou por um
rebanho de porcos. Encontrou o amigo muito doente, que lhe pediu um pedaço de porco
assado. Genebro lembrou-se do rebanho de porcos e, foi perto de um e cortou-lhe uma pata,
assou-a e deu-a ao seu amigo.

Depois foi-se embora, e algum tempo depois morreu.

Era para se tornar santo mas quando os anjos viram o que de mal ele fez, cortar uma pata a
um porco, decidiram logo que não seria santo e foi mandado para o Purgatório.

o Civilização

Era uma vez um homem chamado Jacinto, que era muito rico, e tinha todas as modernidades,
adorava ler, livros de grandes filósofos.

Ele tinha um solar em Torges, mas não o conhecia, e resolveu ir para lá uns dias. Pediu aos
seus criados que fizessem as malas, para partirem.

Foram de comboio, mas a meio da viagem tinham de mudar de comboio. E só tinham 3


minutos para se mudarem de comboio…

…e todas as suas malas ficaram para trás.

Na sua casa em Torges estava lá um homem a viver, e este veio esperar à saída do comboio.

Quando chegou lá espantou-se como a casa estava pobre.

Passado algum tempo de lá estar, habituou-se, e nunca mais quis voltar para a sua casa na
cidade.

Depois até se ria das figuras de ridículo que passara, estava sempre agarrado aos livros, era
muito certinho. E ali estava mais livre, vivia em liberdade, tinha mais actividades para fazer,
vivia no campo, e tudo o que fazia ali não podia fazer na cidade.
o O suave milagre

Havia um homem chamado Obed, que tinha muito gado, que lhe estava a morrer, mas
disseram-lhe que Jesus fazia milagres, e Obed pensou que ele podia fazer com que o seu gado
deixasse de morrer. Mandou os seus criados procurar Jesus, mas nada feito, não o
encontraram.

Também Outro homem, Públio Sétimo, tinha uma filha muito doente. Também soube de que
Jesus fazia milagres, e pensou que se o encontrasse, ele podia fazer com que a sua filha ficasse
boa de saúde. Também mandou os seus criados procurarem Jesus, mas não o encontraram.

Uma mulher vivia pobre com o seu filho aleijado. Alguém lhe falou de Jesus, e ela ficou
interessada em encontrá-lo, mas não podia deixar o seu filho sozinho, o seu filho insistiu, mas
não, ela não foi.

Entretanto ela abriu uma porta e ouviu Jesus dizendo a seu filho: “Aqui estou”.

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