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17/05/2018

Curso de Graduação em Direito


História do Direito

Aula complementar – Direito Egípcio.

Professor: Filipe Matos Monteiro de Castro


Itaperuna – RJ
2018 – 1º SEMESTRE

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 IDADE ANTIGA DO DIREITO: EGITO –


TERRA DOS FARAÓS
O Egito surgiu da reunião de tribos nômades
atraídas pela riqueza do Rio Nilo. Por volta de
6000 a. C. começaram a se fixar às margens
criando gado e cultivando a cevada e trigo.
 O antigo Império – data de 3100 a 2185 a.C.

 O médio Império – data de 2050 a 1800 a.C.

 O novo Império – data de 1600 a 1100 a.C.

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 Os Egípcios eram politeístas – cultuavam vários


Deuses. O Egito foi formado por várias tribos, cada
qual com suas tradições, cultos e costumes.

 O Faraó – Rei do Egito – Início das dinastias em


3.100 a.C.
Eram donos do Poder absoluto.
Personificação de Deus na Terra.
Acreditava-se que sairia da Terra e reassumiria a vida
junto as divindades. Por isso os bens nas tumbas!
Era um Estado Teocrático!
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 TEOCRACIA é o sistema de governo em que


as ações política, jurídica e policial são
submetidas às normas de alguma religião. O
poder teocrático pode ser exercido direta ou
indiretamente pelos clérigos de uma religião :
os governantes, juízes e demais autoridades
podem ser os próprios líderes religiosos, como
o Faraó (personificação de Deus na Terra).

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 FARAÓ: Deus personificado, comandante de tudo e todos.


 NOBRES: proprietários de grandes terras;
 SACERDOTES: cultos, interpretavam os dogmas da
religião/direito e não pagavam tributos;
 ESCRIBAS: organizavam as leis e cobravam tributos;
 SOLDADOS: viviam de guerras, saqueando os produtos de
povos dominados;
 COMERCIANTES: realizavam vendas e escambos;
 ARTESÃOS: trabalhadores, recebiam alimentação pelo
trabalho;
 CAMPONESES: maior parte da população – pagavam
tributos sobre a produção;
 ESCRAVOS: por dívida ou dominação;
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 As fontes históricas foram destruídas pelo


tempo e guerras. Não há um indício de uma
codificação nacional como no caso de
Hammurabi. O que se sabe atualmente advém
da análise de partes de contratos, testamentos,
sentenças e atos do governo do faraó,
decifrando os hieróglifos.

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Os sacerdotes cuidavam dos assuntos da


divindade e das decisões da justiça. A ideia de
reunião da justiça com a divindade dava aos
sacerdotes o poder de interpretar os desígnios
divinos para consolidar o poder de cuidar das
causas levadas à Justiça
Cada cidade importante à época possuía 1
Tribunal composto por 30 membros, todos
sacerdotes, que decidiam como 2ª Instância
 No Brasil isso é visto através dos Tribunais
Estaduais – CF/88 artigo 92, VII.
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Nas demais cidades, eram Juízes inferiores,


designados pelos Tribunais, percorriam as cidades,
proferindo sentenças.
Existia um procedimento: petição escrita, devendo
indicar a pena que desejava ser aplicada ao seu
oponente, sendo direito de cada parte formular um
memorial e uma réplica. Decisões secretas, sem
fundamentação, encostando a imagem da Deusa na
parte vencedora: O Sacerdote encostava a imagem da
Justiça – Mâat – na parte vencedora! Declarando,
assim, o vencedor.
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O maior número de textos escritos do Direito


Egípcio vem da 18ª Dinastia. Há uma lenda de
que haviam 4 papiros antigos que continham as
leis do Faraó, como sendo um corpus iuris, mas
apenas um mural com esta imagem existe. Os
papiros nunca foram encontrados.
 Existe um fragmento de estela (pedra) em
KARNAK – da 19ª. Dinastia – Faraó
HOREMHEB – impõe punição a um
funcionário público que exorbitava na
cobrança de impostos.
 No Brasil – excesso de exação = artigo 316,
parágrafo primeiro do CP – pena de 3 a 8
anos e multa. CDC – cobrança vexatória de
dívida ou cobrança indevida de dívidas –
crime do artigo 71 do CDC.
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Era um Direito Consuetudinário – baseado nos


costumes.

Era um direito místico e legal, pois mesclava nas


regras jurídicas o mundo espiritual.

Os sacerdotes decidiam os casos conforme suas


lendas e crenças.

O Direito, a moral e a religião não eram distintos.

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 O “vizir” era o representante supremo do


Faraó, responsável por todas as áreas da
administração e funcionamento do país. Era
um importante dirigente da Justiça Egípcia na
Antiguidade.
 O vizir julgava casos excepcionais, mais
complexos, com resultados de consequencias
coletivas, casos que escapavam a simplicidade
dos julgados nas cidades, pelos juízes.
 Ele se apoiava em um conjunto de funcionários
que por delegação de atribuições trabalhavam
em nome do interesse do Grande Tribunal ,
presidido pelo Faraó.

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 Para além do Grande Tribunal temos os


Tribunais locais, que estavam espalhados por
todo o território, sendo também conhecidos
como tribunais do nomo. Eram presididos pelo
nomarca e constituídos por uma assembleia
composta pelos homens mais proeminentes da
comunidade. Estes tribunais tinham
competências em casos civis (cumprimento de
obrigações, litígios de propriedade e familiares)
e penais (casos de violência, roubo entre
privados e violação de costumes).

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 Na Família, o Egípcio era monogâmico. Apenas o Faraó


poderia ter mais esposas.
 O casamento poderia ser até entre irmãos. Cerimônia
particular, o homem fazia juramento de não repudiar a
esposa. Em caso de divórcio – pagava pensão para a ex-
mulher. Não havia uma palavra para “casamento” -
recomendam o homem a casar e a fundar uma família assim
que as suas condições materiais o permitam. Nestes mesmos
textos o homem é aconselhado a amar e a procurar agradar
a sua esposa.
 A herança era conhecida com o testamento.
 Em vida poderia haver doações.
 A mulher poderia adotar filhos de seus escravos, tornando-
os livres por alforria.
 Escravo – possuía patrimônio, tinha acesso aos Juízes e
Tribunais, poderia herdar bens, deixar testamentos –
trabalhava e pertencia a algum senhor.
 O Faraó nomeava uma pessoa em cada cidade para
administrar, legislar e julgar. Tudo nas mãos de uma
pessoa.
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 Característica:
 direito privado com autonomia da vontade, com fontes que
comprovam contratos de venda, arrendamento, doação.
 Valorização da retórica.
 Sistema jurídico individualista. Muitas regras para as
relações pessoais, privadas, dando direitos aos individuos.
As regras públicas voltadas e centralizadas com o Faraó.
 Direito de família: habitantes considerados iguais perante o
direito, sem privilégios.
 Marido e mulher em „”pé de igualdade”.
 Casamento como algo privado e monogâmico, apenas o
Faraó era poligâmico.
 Direito penal: aplicação de penas bárbaras (ex: decapitação,
fogueira, embalsamento com vida, cetro faraônico
(adúltera); existência de fase de inquérito.

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 As leis eram determinadas pelo FARAÓ, com


base na sua divindade, o que gerava grande
TEMOR nos súditos no devido cumprimento.
 Direito público altamente vinculado ao FARAÓ
e toda a sua estrutura de governo.
 Acredita-se em uma alta estrutura de
administração do Faraó, nas construções, na
cobrança de tributos, nas colheitas reais etc.
 Foi a civilização que mais perdurou no tempo
com a mesma estrutura social e política no
mundo.
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 Da III a V dinastia foi desenvolvido o primeiro


sistema jurídico da humanidade. Todo o poder
pertencia ao rei (faraó). A nobreza feudal
desapareceu. O rei governa com os seus
funcionários. Os chefes de departamentos da
administração formam um verdadeiro
 “Conselho de Ministros”. Os funcionários são
divididos por departamentos: finanças,
registros, domínios, obras públicas, culto, etc.

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Nosso objetivo não será esgotar os temas.

Existem outros assuntos que podem ser


abordados, entretanto, para fins de graduação,
entendemos serem esses os pontos relevantes
para o vosso conhecimento.

Comentários e debates realizados em sala de aula


são conteúdos dados e objeto de avaliação.

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Contatos:

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facebook.com/filipecastro

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