Anda di halaman 1dari 21

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS


CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

DEFESA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE


CURSO
INCENTIVOS NO BRASIL PARA O USO DO SOFTWARE LIVRE

Acadêmico: George Iop Rodrigues


Orientador: Prof. Dr. Roberto da Luz Júnior

Santa Maria, 20 de junho de 2018


Introduzindo o problema
• O desenvolvimento, a aquisição, a adaptação e a forma
de uso de um Software são fatores que determinam
como a produção deste programa será feita.
• Brasil troca os gastos com tecnologias de outros países
por investimento em tecnologia nacional.
• Ações a nível de governo que incentivam criação e
adoção de ambientes econômicos favoráveis ao uso do
Software Livre pelo próprio governo, empresas e
desenvolvedores.
• O Software Livre é um meio de contribuição para a
produção, circulação, difusão e distribuição do
conhecimento.

2
O problema de pesquisa e
• objetivos
• “Quais são os estímulos ao uso do Software Livre no Brasil?”

• Modo de produção de conhecimento.
• Histórico Software Livre.
• Incentivos existentes ao uso desta cultura de
compartilhamento de conhecimento.
• Exemplos de uso do Software Livre


3
Produção de conhecimento
• Modelo de produção colaborativo/coletivo.
• A Sociedade esta em rede;
• Facilidade de comunicação e troca de conhecimentos;
• Desenvolvimento de softwares pela internet.

• Modelo privado-coletivo.
• Mais do que retorno financeiro, é uma satisfação pessoal do
investidor, que investe não apenas recursos financeiros,
mas também humano. Assim, os benefícios são diversos:
como o conhecimento, especialização, experiências,
diversão e sentimentos em relação ao produto.

4
História do Software Livre
• No início: o senso comum era de que o conhecimento
fosse compartilhado.
• 1969 – Criada a ARPANET (Advanced Research Projetcts
Agency Network)
• 1ª rede de computadores e precursora da internet.
• Ligou Universidades, Governo e Laboratórios de pesquisa.
• 1970 – IBM passa a vender Software separado do
Hardware.
• 1975 – Criação da Microsoft.

5
História do Software Livre
• 1980 – Boom do licenciamento e restrição de acesso ao código
fonte do Software.
• 1985 - Richard Stallman foundou a “Free Software Foundation”
(FSF) para união dos programadores de SL.
• Licença Pública Geral (GPL - General Public License)(Copyleft).
• Usa a legislação com objetivo de retirar barreiras à utilização, difusão e
modificação de um Software.
• Linus Torvalds, em 1991, cria o Sistema Operacional Linux.
• 1995 – Microsoft - “Internet Explorer” era vendido separado e só
conquistou mercado após ser fundido ao SO Windows. (1998
processo por prática comercial ilegal)
• Navegador Netscape era o líder de mercado e seu sucessor é o Mozilla
Firefox (Software Livre).

6
4 liberdades
• Não é o modo de criação que define se ele é livre ou
proprietário, mas sim o modo como é licenciado.
• Software Proprietário – o usuário aceita licença e adquire
o direito de uso do programa.
• A propriedade é do autor.
• Software Livre – não precisa aceitar a licença para o uso.
• A liberdade é um princípio básico.
• Não há proprietário exclusivo.
• No SL - o uso, a cópia, a alteração e a (re)distribuição
podem ser feitas por qualquer um.

7
Copyright e Copyleft
● Copyright ● Copyleft
● Código-fonte fechado ● Código-fonte aberto
● Licenciamento oneroso (geralmente) ● Licenciamento gratuito
● Baseado em licença de uso com restrições de ● Baseado em licença de uso sem restrições de
cópias cópias
● Proibição para alterar e adaptar o software ● Liberdade para usar, estudar, modificar e
redistribuir o software
● Executar o software para a finalidade a que foi ● Pode executar o software para qualquer
desenvolvido finalidade
● Precisa constar a validade técnica da versão ● Inexiste validade técnica da versão
● Obrigatória a prestação de serviços técnicos ● Exclusão da obrigatoriedade de prestação de
durante a validade técnica serviços técnicos
● Garantia aos usuários ● Exclusão de garantia e de responsabilidade
● Assistência técnica onerosa ● Pode ter assistência técnica, normalmente
onerosa
8
Análise e Interpretação
• O SL é uma opção estratégica do Governo Federal na
melhoria da sua própria gestão interna, para reduzir
custos, melhorar os serviços prestados à sociedade,
ampliar a concorrência, gerar empregos e desenvolver
o conhecimento e inteligência do país na área.
• Para incentivar o uso do SL, o Estado promove AÇÕES
VOLTADAS PARA O USO DE PADRÕES ABERTOS (não
necessariamente leis), o licenciamento livre dos
softwares e a formação de comunidades interessadas
no tema.

9
Análise e Interpretação
• Importante: basicamente, os incentivos não são
diretamente para o uso do SL, mas sim à inovação
tecnológica.
• Artigos 218 e 219 da Constituição Federal expressam um
pouco sobre estimulo e investimento para empresas que
visam o desenvolvimento tecnológico.
• “a lei apoiará e estimulará as empresas que invistam em
pesquisa, criação de tecnologia adequada ao País,
formação e aperfeiçoamento de recurso humano, etc...”
• Pressão da comunidade científica para uma legislação para
regulamentar o disposto pelos artigos 218 e 219.

10
Lei de Inovação.
• Lei nº 10.973 de dezembro de 2014.
• Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e
tecnológica.
• Acordos e contratos específicos, em torno de 3 ideais:
• Constituir ambiente propício a parcerias entre Instituições e
empresas. O compartilhamento de infraestrutura, equipamentos e
RH.
• Estímulo à participação de Institutos de Ciências e Tecnologia (ICT’s).
Licenças, rendimentos a pesquisadores, etc.
• Estímulo direto através de aplicação de recursos financeiros públicos
e/ou participação societária nas empresas.

• Esta lei previa a concessão de incentivos fiscais, mas...

11
Lei do Bem
• Lei nº 11.196 de Novembro de 2005.
• Consolida os incentivos fiscais destinados à inovação.
• Dedução, exclusão, redução, depreciação e amortização, dos
impostos, que influenciam nos cálculos que envolvem,
principalmente, o imposto de renda da empresa.
• Programa de inclusão digital da empresa: redução de
alíquotas e contribuições incidentes sobre a receita da
empresa.
• Ponto forte: alteração nas taxas de aquisição e venda de
maquinário produzido no país e utilizado pela empresa.
• Para o SL: equipamentos que necessitam de SL para funcionar.

12
Demais Legislações
• De redução a exclusão de taxas e impostos pagos pelas
empresas. Taxas trabalhistas até a aquisição de bens.
• Lei Geral de Micro e Pequenas Empresas - Lei Complementar nº
123 de Dezembro de 2006.
• Objetiva estabelecer tratamento diferenciado as empresas no âmbito
Federal, Estadual, Distrito Federal e Municipal.
• Lei de Desoneração do INSS a empresas de TIC – Lei nº 12.546 de
Dezembro de 2011.
• Estímulos fiscais ao aumento da concorrência das empresas TIC.
• Lei 11.774 de Setembro de 2008 – Carga tributária.
• Empresas TIC com tratamento diferente de acordo com custos com
capacitação de pessoal atuante na P&D de softwares.

13
GOVERNO
• Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da
Informação (TI Maior)
• Desenvolvimento Econômico e Social; Posicionamento Internacional;
Inovação e Empreendedorismo; Competitividade; Pesquisa,
Desenvolvimento Tecnológico e Inovação
• Ações:
• Aceleração de empresas (Start-Ups)
• CERTICs (Certificados de Tecnologia nacional de Software e Serviços)
• Lei do Uso de Poder de Compra – Prioridade nas compras pelo governo.
• Ecossistemas digitais (SL é um dos sistemas)
• PROSOFT – vigência até 31 de dezembro de 2016.
• Apoio a investimentos em desenvolvimento, localização e
comercialização de softwares e agregados, por financiamento.

14
GOVERNO
• Fórum Internacional do Software Livre (FISL) – RS como o
grande impulsionador da Cultura do Software Livre.
• IES, empresários, poder público, profissionais, estudantes,
usuários, ONG’s e ativistas pela liberdade do conhecimento.
• Ecossistema do Software Público (Portal) – anunciado no 8º
FISL (2007).
• Software como um bem público.
• Sustentabilidade => ambiente colaborativo com capacidade de
crescimento próprio.
• ABNT – adoção no Brasil do ODF (“Open Document Format”).
• Órgãos do Governo passam a utilizar este formato de arquivo.

15
GOVERNO
• SERPRO – Serviço Federal de Processamento de Dados
• Modernizar e agilizar os setores da administração pública,
através de serviços em TIC.
• Desenvolve programas e serviços para a melhoria das finanças
públicas e simplificação da relação Sociedade x Governo.
• Imposto de Renda; CNH; Passaporte; Sistemas comerciais;
Sistemas para Gestão de Servidores (SIAPE, SIAPENET, etc).
• O SL como solução tecnológica e política estratégica para
otimização dos recursos públicos.
• FATOR DE RISCO dos Softwares => Política de ciclo de vida.
• Economia estimada de R$4 milhões de reais ao substituir o uso
do Microsoft Office 2007.

16
GOVERNO
• Banco do Brasil
• Agilidade na tomada de decisões e absorção de tecnologias.
• Oferecer serviços diferenciados e rápida adaptação às necessidades do
Banco e clientes.
• Maior investimento em TI (RH e maquinário).
• Economia estimada em mais de R$100 milhões no uso do SL.
• Economia anual estimada em R$20 milhões com licenças.
• Redução dos custos dos serviços prestados.
• Declaração do Imposto de Renda
• Até 2004 o software rodava apenas no Windows.
• 2009 versão apenas em SL.
• 2011 declaração apenas pela internet e mais programas SL.
• 2013 declaração feita também por dispositivo móvel.

17
CONSIDERAÇÕES
• São muitos os incentivos para o uso do Software Livre.
• O Governo é um dos maiores beneficiários com o uso do SL.
• Custo com licitação.
• Software proprietário pode não atender a todas necessidades.
• Adaptação aos interesses da sociedade e do Governo.
• Utilização de seu próprio recurso humano (servidores da área
de TI).
• Segurança devido a possibilidade de auditória ao código do SL.
• Fator importante no investimento em PD&I com o SL é que é
uma mercadoria intangível e não-rival, ou seja, não há
consumo do produto e ele pode ser reproduzido
indefinidamente.

18
CONSIDERAÇÕES
• O SL possuí vantagens econômicas, sociais e técnicas:
• Custo – diretamente ligado as contribuições via
compartilhamento.
• Compartilhamento – leva a melhor qualidade.
• Qualidade - o compartilhamento faz o código ser mais
estudado.
• Flexibilidade – adaptação, custo e qualidade ao serviço
necessário.
• Vida útil – menor custo.
• Geração de emprego – menor custo leva a maior investimento.
• Pesquisa – promove parcerias entre setores e soluções de
problemas.
• Cidadania – estimulo a participação

19
CONSIDERAÇÕES
• Não há normas obrigando o uso do SL no Governo.
• Projeto de Lei nº 2269 de 1999 com última movimentação em
novembro de 2016 na Comissão de Constituição e Justiça e
de Cidadania (CCJC).
• Obriga a utilização do SL pelos setores da administração Pública
• O governo adota o uso do SL nos setores onde são viáveis.
• Problema encontrado: muitos incentivos não disponibilizam,
de forma clara e explícita, o funcionamento e
operacionalização de sua implementação.

20




Muito Obrigado

George Iop Rodrigues

21

Anda mungkin juga menyukai