NOVEMBRO/2011
JULIANA NASCIMENTO DE SÁ
PATRÍCIA DA SILVA PEREZ
PRISCILA CARLA GRANADO
AGRADECIMENTOS
Paulo Freire
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RESUMO
Palavras-chave:
7
8
ABSTRACT
Keywords:
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 12
1 A CONCEPÇÃO DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL .................................... 12
1.1 A concepção do velho paradigma versus a concepção do novo paradigma: um 12
contraponto .......................................................................................................................
2 A EDUCAÇÃO INFANTIL ENQUANTO ESPAÇO DE CRIAÇÃO E 12
DESENVOLVIMENTO DO LÚDICO ............................................................................
2.1 O desenvolvimento do lúdico de 0 a 3 anos ............................................................... 13
2.2 O desenvolvimento do lúdico de 4 a 5 anos ............................................................... 13
3 A PROPOSTA DO LÚDICO SEGUNDO O RCNEI .................................................... 14
3.1 O lúdico perante o RCNEI para crianças de 0 a 3 anos .............................................. 14
3.2 O lúdico perante o RCNEI para crianças de 4 e 5 anos .............................................. 14
CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 24
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 28
INTRODUÇÃO
O ser humano em toda a sua vida busca novas aprendizagens pelo meio e
pela sociedade em que vive. Aprende, descobri e apropria-se de conhecimentos simples e
complexos para garantir sua sobrevivência e integrar-se na sociedade como um ser
participativo, crítico e criativo (DALLABONA; MENDES, 2004).
Para essas autoras, a infância é a idade das brincadeiras, momento que
satisfaz seus interesses, necessidades e desejos próprios, inserindo-se na realidade de forma
privilegiada e expressando sua maneira de refletir, ordenar, desorganizar, construir e
descontruir o mundo.
Com a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB
(BRASIL, 1996), a educação infantil integrou-se à Educação Básica juntamente com o Ensino
Fundamental e o Ensino Médio, que conforme os Artigos 29 e 30, alterados pela Lei
11.274/06, expõem que a educação infantil, primeira etapa da educação básica tem como
finalidade o desenvolvimento integral da criança até cinco anos, em seus aspectos físico,
psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade
Essa lei aponta que a educação infantil deve ser oferecida em creches para
as crianças de 0 a 3 anos e em pré-escolas para as crianças de 4 a 5 anos, porém, não sendo
obrigatória e com a responsabilidade de implementação dos municípios.
A educação infantil, diferentemente dos outros níveis de educação, não
possui currículo formal, seguindo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
– RCNEI, que é um documento semelhante aos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs,
que embasa os demais seguimentos da Educação Básica.
De acordo com o RCNEI (BRASIL, 1998) a Educação Infantil tem o papel
de cuidar da criança em um espaço formal, contemplando a alimentação, a limpeza e o lazer
(brincar), assim como, educar respeitando o caráter lúdico das atividades, enfatizando o
desenvolvimento integral da criança.
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Para Salomão, Martini e Martinez (2007) entre quatro a seis anos as crianças
gostam de ser elogiadas, possuindo tendência à emoções extremas, se prendendo pouco tempo
em uma atividade, exigem troca constante e rápida de ações, precisando de regras e limitações
para desafiar a imaginação, gostando de mostrar o que sabem fazer e descobrindo o prazer de
brincar com outras crianças.
3 A PROPOSTA DO LÚDICO SEGUNDO O RCNEI
O RCNEI (BRASIL, 1996, p. 27) aponta que para quatro e cinco anos de
idade, as crianças devem ser capazes de:
ter uma imagem positiva de si, ampliando sua autoconfiança,
identificando cada vez mais suas limitações e possibilidades, e agindo de acordo com elas;
identificar e enfrentar situações de conflitos, utilizando seus recursos
pessoais, respeitando as outras crianças e adultos e exigindo reciprocidade;
valorizar ações de cooperação e solidariedade, desenvolvendo atitudes
de ajuda e colaboração e compartilhando suas vivências;
brincar;
adotar hábitos de autocuidado, valorizando as atitudes relacionadas com
a higiene, alimentação, conforto, segurança, proteção do corpo e cuidados com a aparência;
identificar e compreender a sua pertinência aos diversos grupos dos
quais participam, respeitando suas regras básicas de convívio social e a diversidade que os
compõe.
Nesta faixa etária, destacam-se no documento, os seguintes conteúdos
abrangentes ao lúdico (p. 36):
Identificação progressiva de algumas singularidades próprias e das
pessoas com as quais convive no seu cotidiano em situações de interação.
Participação em situações de brincadeira nas quais as crianças escolham
os parceiros, os objetos, os temas, o espaço e as personagens.
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CARVALHO, Ana Maria Almeira (Org). Brincadeira e cultura: viajando pelo Brasil que
brinca. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003, vol. 1.
DELGADO, Mônica. Lazer nos hotéis: considerações finais. In: 11º ENAREL. Foz do
Iguaçu. 11º ENAREL: Lazer, Meio Ambiente e Participação Humana. Cascavel: ASSOESTE
– Editora Educativa, 1999, p. 133-139.