Anda di halaman 1dari 8

FOBIA SOCIAL – RESUMO PARA TRABALHO METODOLÓGICO

Tópicos:

- O que é fobia social?


- Etiologia
- Sintomas
- Situações temidas
- Inclui / Exclui
- Tratamento (qual o papel do psicólogo?)
- Situação de estudo de caso

Pontos Importantes:

LIVRO 1 - Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais. Um diálogo com a


psiquiatria.

Capítulo 10 – Transtorno de ansiedade social - Pág 183 a 207


Eliane Falcone e Ivan Figueira

- Transtorno de Ansiedade Social = Fobia Social


- Medo de avaliação negativa com variação de grau.

- Critérios Diagnósticos
- Apresenta variação em início, curso, prognóstico e tratamento.
- DSM-IV
- Fobia Social e Transtorno Evitativo de Personalidade, tendência de
mudança de denominação para Transtornos de Ansiedade Social. (GARCIA
et al. , 1999 apud FALCONE E FIGUEIRA p. 185)
- medo excessivo se ser visto comportando-se de modo humilhante
ou embaraçoso (por demonstração de ansiedade ou desempenho
inadequado) e de conseqüente desaprovação/ rejeição por parte do outro.
- subtipos: generalizado (maioria das situações sociais) ou
discriminatório (situações públicas de desempenho).

- A maioria das pessoas com fobia social não procura tratamento.


(SCHNEIER et al., 1992 apud FALCONE e FIGUEIRA p. 184)
- Muitos das pessoas que experimentam embaraço social extremo não se
encaixam no diagnóstico, pelo problema não causar um impedimento
funcional. (POLLARD e HENDERSON, 1988 apud FALCONE e FIGUEIRA
p. 184)
- Portanto deve-se sempre fazer um julgamento clínico individual.
(HECKELMAN e SCHNEIER, 1995 apud FALCONE e FIGUEIRA p. 184)

- Ao enfrentar situações ansiosas:


- podem apresentar sintomas físicos (rubor, sudorese, palpitação,
tremor nas mãos ou na fala, urgência em evacuar).
- ansiedade antecipatória pode levar a evitação (sutil ou extrema) da
situação ou enfrentamento acompanhado de mal-estar.

- Variações culturais podem mediar a expressão da ansiedade social, mas


suas variações podem ser encontradas em diversas amostras.
(KLEINKNECHT,1997 apud FALCONE e FIGUEIRA p. 184)

- Epidemiologia e Co-morbidade
- Estudos apontam que a população de indivíduos com fobia social é maior
do que a que recebe tratamento (típico de qualquer coisa ¬¬)
- Muitos indivíduos com esse transtorno consideram que as intervenções
ineficazes para seu problema e/ou acreditam que a timidez é uma característica
da personalidade, a qual é imutável. (Heimberg, Dodge e Beckher ,1987 apud.
FALCONE e FIGUEIRA, p. 185)
- Podem ter co-morbidade com outros transtornos de ansiedade ou
transtornos de humor, estes geralmente são o que levam o paciente a buscar
tratamento. Mascarando o quadro clinico os pacientes chegam até a receber os
tratamentos para ansiedade ou depressão.e não para a ansiedade social.
- Tem início na adolescência e é raramente observada após os 25 anos.
- Acredita que seu início se manifesta muitos anos antes e pode ser
precedido por certas características da personalidade, as quais constituem riscos
para esse tipo de transtorno. (ALCALDE e LOPES, 1999 apud. FALCONE e
FIGUEIRA, p. 185).

- Etiologia
• Fatores hereditários e familiares
o 30% da propensão para fobia social.
 Estudos com gêmeos, estudos com parentes de primeiro grau
e parentes.
• Fatores Biológicos
As evidências mais fortes quanto a etiologia da fobia social apontam para o
envolvimento de quatro diferentes neurotransmissores cerebrais.
- Dopamina
- Serotonina
- Noradrenalina
- ácido gama-aminibutirico(GABA)
Outras linhas de pesquisa tem investigado possíveis disfunções nos
neurotransmissores, empregando testes de estimulação.
Uma outra linha de pesquisa promissora focaliza as alterações
neuroendócrinológicas dos pacientes com fobia social.
o Neurotransmissores Cerebrais
 Função dopaminérgica redução.
• Linhas de associação entre a dopamina e fobia social
1) resposta medicamentosa
2) desenvolvimento de sintomas de ansiedade social,
após o tratamento com bloqueadores dopaminérgicos.
3) Taxas elevadas de ansiedade social em pacientes com
mal de Parkinson
4) Correlação entre introversão e baixos níveis de
dopamina no líquor cefalorraquidiano em pacientes
deprimidos
5) Baixa atividade dopaminérgica nos ratos “tímidos”
6) Baixos níveis do metabólito da dopamina na (ácido
homovanílico) em pacientes com pânico em co-morbido
com fobia social.
7) Estudo com tomografia computadorizada com emissão
e fóton simples (SPECT) para investigar os sítios de
recapitação de dopamina nos pacientes com fobia
social.
 Função serotoninérgica
• Linhas de associação entre a dopamina e fobia social
1) eficácia do tratamento da fobia social com agonistas
serotoninérgicos do tipo ISRS.
2) aumento paradoxal com da ansiedade com agonistas
serotoninergicos.
“Como resolver tal paradoxo? Graeff (1996) propôs a
existência de duas vias distintas serotoninérgicas
envolvidas na ansiedade, as quais teriam efeitos opostos.
Uma via facilitaria o medo condicionado, tendo a
serotonina um papel ansiogênico; a outra facilitaria o medo
incondicionado tendo a serotonina um papel ansiolítico“
Cada uma atuando em uma parte especifica do cérebro.
 Função adrenérgica
• Linhas de associação entre a dopamina e fobia social
1) aumento da pressão arterial em resposta a manobra de
Valsalva em alguns pacientes com fobia social
generalizada
2) pequena queda de pressão em pacientes com fobia
social que ficaram de pé, comparados com controles
normais
3) fóbicos sociais não generalizados, em situações como
falar em público, exibem uma aumento na freqüência
cardíaca se comparados com controles normais.
4) Clinicamente os pacientes com fobia social apresentam
uma série de sintomas físicos que são mediados pelo
sistema adrenérgico, via aumento da atividade dos
receptores periféricos beta-andrenérgicos.
5) Os fármacos que bloqueiam o sistema adrenérgico
parecem reduzir os sintomas fóbicos sociais ligados a
ansiedade de desempenho.
 Função GABA
• Função gabaérgica associada a redução do quadro de
ansiedade. Ex Álcool.
o Testes de estimulação
Os dados atuais, sugerem que os pacientes com fobia social
apresentam uma sensibilidade pouco aumentada ao dióxido de carbono,
a ioimbina, a cafeína e a pentagastrina e uma sensibilidade normal a
adrenalina e ao lacto.
o Estudos neuroendocrinológicos
Eixo hipotalêmico-pituitário-hormonico pode ser explorado por
pesquisadores.
o Fatores etiológicos
Em animais os medos correspondem a fatores interespecificos de
predadores potendiais que evoluíram com o objetivos de ajudar o
organismo a desenvolver respostas eficientes para lidar com os
predadores ameaçadores.
Os medos sociais com objetivo de estabelecer ordem na vida social de
animais como os primatas.
Fazendo uma analogia com o comportamento social humano, a família é
o primeiro meio social importante para o pré adolescente com papeis
sociais definidos. Na adolescência elas serão avaliadas por outros
membros do grupo e situadas em uma hierarquia. A crianças mais
vulneráveis podem responder a esse confronto com ansiedade ou
recolhimento, atingindo uma posição social baixa. Assim, parece fazer
sentido porque os medos de avaliação negativa, surjam na
adolescência. (TURNER E BEIDEL, 1989 apud FALCONE e FIGUEIRA,
p. 188)
o Fatores de condicionamento clássico, operante e vicário
Rachmam (1990), se as experiências traumáticas realmente
desempenham papel causal na origem das fobias, considerandose
todas as experiências de condicionamento traumático que as pessoas
tem na vida a maioria das pessoas deveria ter fobias.
Deve-se levar em consideração que a relação entre os temores dos pais
e dos filhos também podem ser resultantes de processos de informação,
influencias genéticas ou experiências traumáticas semelhantes (Caballo,
1995 apud FALCONE e FIGUEIRA, p. 189)
o Fatores cognitivos
“o aspecto central da fobia social é um forte desejo de causar impressão
favorável nos outros e uma segurança marcante sobre a própria
habilidade em alcançar esse objetivo. Quando entram em uma situação
social os fóbicos sociais acreditam que se comportarão de um modo
inadépto ou inadequado e, como conseqüência serão rebaixados e
desacreditados.”
Processos que impedem os fóbicos sociais a desconfirmar suas crenças
negativas em relação aos perigos sociais.
a) atenção autofocada e a construção de uma impressão de si mesmo
como um objeto social (autoprocessamento) negativo
b) a influencia dos comportamentos de segurança na manutenção das
crenças negativas e da ansiedade
c) o efeitos dos comportamentos do fóbico social sobre o
comportamento das outras pessoas, dá a impressão de pouco
amigável, padrão negativo. .
d) Os processamentos antecipatório e pós evento.
o A fobia social é caracterizada por uma distorção da autopercepção e
da percepção do outro, os indivíduos com esse transtorno acreditam
que todos irão notá-los e julgá-los negativamente, rejeitando-os a
seguir.

LIVRO 2 - Psicoterapias Abordagens Atuais

Dois são os subtipos de fobia social: o generalizado (os medos incluem a


maioria das situações sociais) e o específico uma ou duas situações apenas.

RESUMO GERAL - ANSIEDADE SOCIAL

O que é ansiedade?
Segundo o dicionário Michaelis ansiedade é o estado emotivo caracterizado
por um estado de insegurança.
Para Dr. Rodrigo Marot o responsável pelo site “Psicosite” a ansiedade é
um sentimento de apreensão desagradável, vago, acompanhado de sensações
físicas como vazio (ou frio) no estômago (ou na espinha), “aperto” no peito,
palpitações, transpiração, dor de cabeça, falta de ar, entre outras.
O medo é a resposta a uma ameaça conhecida, definida; ansiedade é uma
resposta a uma ameaça desconhecida, vaga.
A ansiedade é um sinal de alerta, que adverte sobre perigos iminentes e
capacita o indivíduo a tomar medidas para enfrentar ameaças, como punições,
privações, ou qualquer ameaça a unidade ou integridade pessoal, tanto física
como moral. Preparando o organismo para tomar as medidas necessárias para
impedir a concretização desses possíveis prejuízos, ou pelo menos diminuir suas
conseqüências. Portanto a ansiedade é uma reação natural e necessária para a
auto-preservação.
Assim como a febre não é um estado normal, mas uma reação normal a
uma infecção. O estado ansioso não é um estado normal, mas é uma reação
natural. As reações de ansiedade normais não precisam ser tratadas por serem
naturais e auto-limitadas.
Os estados de ansiedade anormais, que constituem síndromes de
ansiedade são patológicas e requerem tratamento específico.

“A ansiedade é normal para o bebê que se sente ameaçado se


for separado de sua mãe, para a criança que se sente desprotegida e
desamparada longe de seus pais, para o adolescente no primeiro
encontro com sua pretendente, para o adulto quando contempla a
velhice e a morte, e para qualquer pessoa que enfrente uma doença.”
(MAROT, 2004)

Sendo assim Marot (2004) entende que a ansiedade é um


acompanhamento normal do crescimento, da mudança, da experiência de algo
novo. Já a ansiedade patológica, caracteriza-se pela excessiva intensidade e
prolongada duração proporcionalmente à situação precipitante. Ao invés de
contribuir com o enfrentamento do objeto de origem da ansiedade, atrapalha,
dificulta ou impossibilita a adaptação.

O que é ansiedade Social?


Segundo Falcone e Figueira (2001), a ansiedade social é um transtorno o
qual se caracteriza por um medo excessivo se ser visto comportando-se de modo
humilhante ou embaraçoso (por demonstração de ansiedade ou desempenho
inadequado) e de conseqüente desaprovação/ rejeição por parte do outro, esta
ansiedade não se caracteriza como apenas uma timidez e também não chega ao
nível da fobia social, porém as pessoas experimentam um embaraço social
extremo que causa um impedimento funcional. “Portanto deve-se sempre fazer um
julgamento clínico individual.” (HECKELMAN e SCHNEIER, 1995 apud FALCONE
e FIGUEIRA p. 184, 2001 )
A ansiedade antecipatória pode levar a evitação (sutil ou extrema) da
situação ou enfrentamento acompanhado de mal-estar (rubor, sudorese,
palpitação, tremor nas mãos ou na fala, urgência em evacuar). “As variações
culturais podem mediar a expressão da ansiedade social, mas suas variações
podem ser encontradas em diversas amostras.” (KLEINKNECHT,1997 apud
FALCONE e FIGUEIRA p. 184, 2001)
Alcalde e Lopes apud Falcone e Figueira afirmam que ansiedade social tem
início na adolescência e é raramente observada após os 25 anos e pode ser
precedido por certas características da personalidade, as quais constituem riscos
para esse tipo de transtorno.
Quanto aos fatores cognitivos Falcone e Figueira afirmam que o aspecto
central da fobia social é um forte desejo de causar impressão favorável nos outros
e uma segurança marcante sobre a própria habilidade em alcançar esse objetivo.
Quando entram em uma situação social os portadores de ansiedade social
acreditam que se comportarão de um modo inadépto ou inadequado e, como
conseqüência serão rebaixados e desacreditados. A ansiedade social é
caracterizada por uma distorção da autopercepção e da percepção do outro, os
indivíduos com esse transtorno acreditam que todos irão notá-los e julgá-los
negativamente, rejeitando-os a seguir.
Os processos que impedem os fóbicos sociais a desconfirmar suas crenças
negativas em relação aos perigos sociais são:
a) atenção autofocada e a construção de uma
impressão de si mesmo como um objeto social (autoprocessamento)
negativo;
b) a influencia dos comportamentos de segurança
na manutenção das crenças negativas e da ansiedade;
c) o efeitos dos comportamentos do fóbico social
sobre o comportamento das outras pessoas, dá a impressão de pouco
amigável, padrão negativo;
d) Os processamentos antecipatório e pós evento.
Etiologia
Para Falcone e Figueira a etiologia da ansiedade social resulta da
combinação de fatores biopsicosociais. Sendo as evidências mais fortes quanto a
etiologia da ansiedade social apontam para o envolvimento de quatro diferentes
neurotransmissores cerebrais.
- Dopamina
- Serotonina
- Noradrenalina
- ácido gama-aminibutirico(GABA)
As principais linhas de associação entre estes neurotransmissores e a
ansiedade social são:
Dopamina:
• desenvolvimento de sintomas de ansiedade social, após o tratamento com
bloqueadores dopaminérgicos.
• Correlação entre introversão e baixos níveis de dopamina no líquor
cefalorraquidiano em pacientes deprimidos
Serotonina
• eficácia de tratamento com agonistas serotoninérgicos do tipo ISRS.
• aumento paradoxal com da ansiedade com agonistas serotoninergicos.
• uma via facilitaria o medo condicionado, tendo a serotonina um papel
ansiogênico; a outra facilitaria o medo incondicionado tendo a serotonina
um papel ansiolítico“, cada uma atuando em uma parte especifica do
cérebro.
Noradrenalina
• em situações como falar em público, exibem uma aumento na freqüência
cardíaca se comparados com controles normais.
• clinicamente os pacientes apresentam uma série de sintomas físicos que
são mediados pelo sistema adrenérgico, via aumento da atividade dos
receptores periféricos beta-andrenérgicos.
• os fármacos que bloqueiam o sistema adrenérgico parecem reduzir os
sintomas ligados a ansiedade de desempenho.
GABA
• Função gabaérgica associada a redução do quadro de ansiedade. Ex
Álcool.

Referências

Site: http://www.psicosite.com.br/tra/ans/ansiedade.htm
Acesso em: 03/04/2010 as 13:29
Última Atualização: 15/10/2004
Título: Fobia Social (Ansiedade Social)
Responsável: Dr. Rodrigo Marot

Livro: Psicoterapias abordagens atuais 2° edição


Autor: Atistides Volpato Cordioli (organizador)
Editora: ArtMed
Porto Alegre 1998

Livro: Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais. Um diálogo com a psiquiatria. 7°


edição
Autor: Bernard Range (organizador)
Editora: ArtMed
Porto Alegre 2001

Livro: Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10:


Descrições Clínicas e Diretrizes Diagnósticas. Reimpressão 2007.
Autor: Coord.Organiz. Mund. da Saúde; trad. Dorgival Caetano
Editora: ArtMed
Porto Alegre 1993

Anda mungkin juga menyukai