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PLANEJAMENTO TÉCNICO DA CONSTRUÇÃO CIVIL

JOSE ELINALDO CHAVES SANTOS

PROFESSORA: PAULA ANDREA PANNUNZIO MOREIRA


SOROCABA, 15 DE JUNHO DE 2018
PLANO DIRETOR
O plano diretor é um instrumento da política urbana instituído pela Constituição Federal de
1988, que o define como “instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão
urbana.”, e é regulamentado pela Lei Federal n.º10.257/01, mais conhecida como Estatuto da
Cidade, pelo Código Florestal (Lei n.º4.771/65) e pela Lei de Parcelamento do Solo Urbano
(Lei n.º 6.766/79).

A Constituição lega aos municípios, através do plano diretor, a obrigação de definir a função
social da propriedade e ainda a delimitação e fiscalização das áreas subutilizadas, sujeitando-
as ao parcelamento ou edificação compulsórios, ou ainda, à desapropriação com pagamento
de títulos e cobrança de IPTU progressivo no tempo.

No Código Florestal (que limita os direitos de propriedade sobre as florestas e vegetações em


território nacional, reconhecidas por ele como um bem de interesse comum) a existência de um
plano diretor aparece como condição fundamental para a possível autorização da supressão de
vegetação em área de preservação permanente (Art. 4º, §2º) que, também, devem ser
definidas no plano diretor (Art. 2º, Parágrafo único) assim como as áreas de reserva legal que
não se enquadram nas características de APP.

Já a Lei de Parcelamento do Solo Urbano define como objetos do plano diretor a definição de
índices urbanísticos relativos a dimensões de lotes, a definição das zonas urbanas de
expansão e de urbanização específica e a previsão da densidade de ocupação admitida em
cada zona.

Por fim, o Estatuto da Cidade dá uma importância maior à criação do plano diretor. Tanto, que
traz um capítulo à parte apenas para tratar deste instrumento da política urbana. No Estatuto
da Cidade o plano diretor deve ser revisto a cada dez anos assim como a lei municipal
referente a ele. E deve ainda, englobar o território do município como um todo, constituindo-se
na ferramenta básica da política de desenvolvimento urbano, através da qual deve-se definir as
exigências a serem cumpridas para que se tenha assegurada a função social da propriedade
no local onde está inserido.

O Estatuto da Cidade traz ainda os casos em que é obrigatória a criação de plano diretor: para
cidades com mais de vinte mil habitantes, para cidades integrantes de regiões metropolitanas e
aglomerações urbanas (de acordo com o disposto também no Art. 182 da Constituição), para
cidades em áreas de especial interesse turístico ou inseridas na área de influência de
empreendimentos com significativo impacto ambiental.

O Plano Diretor é a legislação que orienta o desenvolvimento de Sorocaba, ao estabelecer as


regras para a ocupação do solo, levando em conta fatores como o sistema viário, áreas de
preservação ambiental, residenciais, industriais, comerciais, entre outras, acompanhando
permanentemente o crescimento da cidade.

O atual Plano Diretor de Sorocaba foi regulamentado pela Lei nº 11.022, de 16 de dezembro de
2014, com a participação da Câmara Municipal, associações de classe, universidades,
entidades representativas, instituições públicas e privadas e da população em geral.

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CÓDIGO DE OBRAS
Conjunto de leis municipais que controla o uso do solo urbano.
O Código de Obras é um instrumento básico que permite à Administração Municipal exercer
adequadamente o controle e a fiscalização do espaço construído.

Os novos conceitos do Código de Obras estão incorporados artigos que visam assegurar
conforto ambiental, conservação de energia, acessibilidade as pessoas com deficiência ou
mobilidade reduzida com objetivo de assegurar uma melhor qualidade de vida para a
população tanto da área urbana como da área rural do município.

O Código de Obras estabelece normas técnicas para todo tipo de construção, definindo
também, os procedimentos de aprovação de projeto e licenças para execução de obras, bem
como os parâmetros para fiscalização do andamento da obra e aplicação de penalidades.

O Código de Obras orienta observar além da legislação urbanística municipal, também as


normas existentes em distintos níveis de governo referentes a construção civil.

A IMPORTÂNCIA DAS NR’s NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Durante a década de 1970, o Brasil passou por um grande crescimento econômico, portanto
várias obras de expressão se tornaram realidade. Infelizmente, com esse crescimento
aconteceu também o aumento do número de acidentes e mortes devido à falta de segurança
do trabalho. O País precisava de algum Norte que ajudasse nas ações e tomadas de melhoria
nesse critério.

Assim, as normativas foram criadas e, por meio dos princípios e focos de cada uma, visam à
conservação da saúde, segurança e integridade de cada operário. Não somente, são
responsáveis por incentivar a implantação de políticas e parâmetros de qualidade que devem
ser seguidos nas obras.

No início e conforme os direcionamentos foram reestruturados pelo MTE, as normas causaram


desconforto por aumento de custos ao empresário, falta de conhecimento ou qualificação. Hoje
são bem trabalhadas, provando que com informação, capacitação e novas ferramentas, o
resultado é o menor tempo em tarefas, menos gastos com afastamentos e maior qualidade de
vida.

Resumindo, as suas finalidades são:

 assegurar a saúde e integridade do trabalhador no canteiro de obras;


 prevenir acidentes;
 inibir a realização de trabalhos em condições precárias;
 garantir o uso de equipamentos de segurança;
 padronizar procedimentos.

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PRINCIPAIS CERTIFICAÇÕES AMBIENTAIS UTILIZADAS NO
BRASIL
Certificação LEED

A certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) foi criada pelo U.S.
Green Building Council (USGBC). É um certificado de eficiência da construção que analisa a
eficiência energética, hídrica e a redução dos gases do efeito estufa;

Essa certificação se baseia em um número de pontos dividido em quatro níveis: Certified,


Silver, Gold and Platinum. E existem oito (8) tipologias de certificação:

1. Novas construções e grandes reformas;


2. Edifícios Existentes- Operação e Manutenção;
3. Interiores comerciais;
4. Envoltória e Estrutura Principal;
5. Lojas de varejo;
6. Escolas;
7. Desenvolvimento de bairros;
8. Hospitais.

Para conseguir a certificação você deve primeiro escolher a tipologia do projeto, depois deve
registrá-lo pelo LEED Online e enviar os templates exigidos. Uma empresa auditora irá avaliar
a documentação e, caso tudo esteja correto, receberá a certificação.

Selo Procel Edificações

Este selo tem o objetivo de identificar as edificações que apresentam as melhores


classificações de eficiência energética em uma das seguintes categorias: envoltória,
iluminação e condicionamento de ar e aquecimento de água. O selo pode ser outorgado
desde a etapa do projeto, válido até o final da obra, e após o edifício construído.

Para conseguir o Selo Procel Edificações é necessário antes obter a Etiqueta PBE Edifica –
classe A. Os selos são emitidos pela Eletrobrás após a inspeção por um Organismo acreditado.
Existe uma lista no site do Procel Info.

Certificação Aqua

A Certificação Aqua de construção sustentável foi desenvolvida em 2008 a partir da certificação


francesa Démarche HQE (Haute Qualité Environnementale) e adaptada às necessidades
brasileiras. Suas bases foram desenvolvidas considerando as normas técnicas e a
regulamentação presentes no Brasil.

A certificação consiste na avaliação de 14 categorias, que são separadas em 3 perfis:

1. Base (B): prática corrente ou regulamentar;


2. Boas Práticas (BP): desempenhos de boas práticas;
3. Melhores Práticas (MP): desempenho máximo nas operações de qualidade ambiental.

Recebe a certificação o empreendimento que atinge o perfil mínimo de:

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 3 categorias no nível MELHORES PRÁTICAS;
 4 categorias no nível BOAS PRÁTICAS;
 7 categorias no nível BASE.

Selo Casa Azul

O Selo Casa Azul foi criado pela Caixa para a classificação dos projetos habitacionais
financiados por ela. O selo tem o objetivo de incentivar o uso racional de recursos naturais e
redução de custos de manutenção e despesas dos usuários nos empreendimentos
habitacionais. É o primeiro sistema de classificação de sustentabilidade brasileiro, desenvolvido
para a realidade do país.

São 53 critérios de avaliação, divididos em 6 categorias:

1. Qualidade Urbana;
2. Projeto e Conforto;
3. Eficiência Energética;
4. Conservação de Recursos Materiais;
5. Gestão da Água;
6. Práticas Sociais.

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