1. Introdução
As oficinas constam de :
desenvolver uma educação corporal para uma boa comunicação não só oral, mas também
corporal.
2.1.6. Relaxamento
Condicionar o corpo a estar em sintonia com a realidade a ser vivida e não encarar um
momento de apresentação em público, com sendo algo monstruoso e de difícil vivência.
O relacionamento humano deve ser encarado como saudável para cada indivíduo e por
isso deve ser tratado de forma normal e agradável, como um fator enriquecedor e não
depreciador.
3. Conclusão
O ser humano hoje encara um dos maiores problemas sociais da história que o
acompanha há séculos: a INCOMUNICABILIDADE.
A tecnologia avançada distancia pessoas e cria verdadeiros vales de
incomunibilade entre os indivíduos, vales esses que desenvolvem nas pessoas estágios de
falta de expressão fluída oral.
Desde a Grécia Antiga, buscamos meios de nos sociabilizar e comunicar de uma
forma mais agradável e condizente com a nossa realidade.
Platão com seus escritos, nos remete a problemas sociais e trata-os com a oralidade
e a comunicação; mesmo que trabalhando em bases imaginárias, Platão idealizou o que
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seria bom e ideal a uma sociedade, sabemos que, contudo, tendo transgredido em muito
as linhas do real.
Aristóteles trabalhando a Poética, nos remete ao real e poético. No seu legado,
deparamo-nos com estudos sobre a tragédia, a comédia, e outros, sempre fundamentando
seus estudos em bases sociais, pois retratou indivíduos em seus estudos, nos trazendo
sempre à realidade.
O ponto de vista dos autores gregos nos faz pensar na atualidade, nas sociedades
incomunicáveis, criadas em muros e torres de concreto, que agrava a dissolução do ser.
O título quando nos fala do SER ENQUANTO HUMANO, quer nos relativizar a
uma comunicação escassa ou quase inexistente, onde o ser precisa deixar de ser funcional,
operacional, apenas peça do sistema, para ser humano.
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4. Referências Bibliográficas
• ARISTÓTELES. Poética. In:_____. Aristóteles(II). São Paulo: Abril Cultural, 1979. (col.
Os pensadores.)
• PLATÃO. A república. 23 ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1996.
• STANISLAVSKI, Constantini. A construção da personagem. 8 ª ed. Rio de Janeiro: BCD
União Editora, 1996.
• Stanislavski, Constatini. Manual do ator. São Paulo: Martins Fontes
• OLIVEIRA, Valéria Maria de. O teatro grego e o atual: uma reflexão crítica. Revista
Espaço acadêmico - N º 27 - Agosto de 2003 - Mensal - ISSN 1519.6186