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CAMPUS ALEGRETE

CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA


AL0176 – TRATAMENTOS TÉRMICOS E SUPERFICIAIS
TURMA 80
Professora: Ana Claudia Costa de Oliveira

RELATÓRIO DE TRATAMENTOS TÉRMICOS E SUPERFICIAIS


(RECOZIMENTO, NORMALIZAÇÃO, TÊMPERA, REVENIMENTO,
TÊMPERA SUPERFICIAL E CEMENTAÇÃO) NO AÇO H13

JOSÉ MARCELO MORIMÃ LIMA RODRIGUES – 141150440


RICARDO BRAUN SCHNEIDERS - 141150521
LUIZ FELIPE DE OLIVEIRA – 141150476
PAULO RICARDO PACHECO - 101151586

Alegrete, 18 de Maio de 2016.

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SUMÁRIO

1 OBJETIVOS ..................................................................................................... 4

2 INTRODUÇÃO TEÓRICA .................................................................................. 4

2.1 AÇOS H13 ........................................................................................................................ 4


2.1.1 Características ............................................................................................................ 4
2.1.2 Aplicações ................................................................................................................... 5
2.1.3 Composição Química .................................................................................................. 5

2.2 TRATAMENTOS TÉRMICOS .............................................................................................. 5


2.2.1 Recozimento ............................................................................................................... 6
2.2.2 Normalização .............................................................................................................. 7
2.2.3 Têmpera ...................................................................................................................... 7
2.2.4 Revenimento .............................................................................................................. 8

2.3 TRATAMENTOS TÉRMICOS SUPERFICIAIS ........................................................................ 8


2.3.1 Têmpera Superficial ................................................................................................... 8
2.3.2 Cementação ................................................................................................................ 8

3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ................................................................ 9

3.1 REALIZAÇÃO DE TRATAMENTOS TÉRMICOS E SUPERFICIAIS ........................................... 9


3.1.1 Recozimento ............................................................................................................. 10
3.1.2 Normalização ............................................................................................................ 10
3.1.3 Têmpera .................................................................................................................... 11
3.1.4 Revenimento ............................................................................................................ 11
3.1.5 Têmpera Superficial ................................................................................................. 11
3.1.6 Cementação .............................................................................................................. 12

3.2 ANÁLISE METALOGRÁFICA ............................................................................................ 13


3.2.1 Embutimento ............................................................................................................ 13
3.2.2 Lixamento ................................................................................................................. 15
3.2.3 Polimento ................................................................................................................. 15
3.2.4 Ataque Químico ........................................................................................................ 16
3.2.5 Análise Microscópica ................................................................................................ 17

3.3 ENSAIO DE DUREZA ....................................................................................................... 24


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4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................ 25

5 CONCLUSÕES ............................................................................................... 26

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 26

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1 OBJETIVOS

Este trabalho apresenta procedimentos metalográficos feitos no laboratório, com


seis amostras embutidas a frio e uma amostra embutida a quente, em corte transversal.
Antes desses procedimentos, realiza-se quatro tratamentos térmicos e dois
superficiais (Recozimento, Normalização, Têmpera, Revenimento, Têmpera Superficial
e Cementação), sendo que revenimento é feito logo após a têmpera. Feito os tratamentos
térmicos, as seis amostras são analisadas e uma amostra é analisada como recebida.
Os procedimentos metalográficos são: embutimento, lixamento, polimento,
ataque químico e análise microscópica.
O objetivo principal é realizar os tratamentos no aço H13 e analisar quais foram
as alterações nas propriedades do material, comparando com a amostra como recebida.

2 INTRODUÇÃO TEÓRICA

Em projetos de engenharia, é de extrema importância o profissional conhecer as


propriedades do material que será utilizado. O ensaio metalográfico serve para estudar a
microestrutura e a macroestrutura. Através desse estudo, é possível analisar as
propriedades mecânicas e físicas do material. Cada tratamento térmico altera as
propriedades do material de formas diferentes.

2.1 AÇOS H13

2.1.1 Características
Aço para trabalho a quente, ligado ao cromo-molibdênio-vanádio, temperável em
óleo ou ar, de excelente tenacidade, alta resistência mecânica e boa resistência ao desgaste
em temperaturas elevadas. Apresenta boa resistência à fadiga térmica, ótima resistência
ao choque térmico e ao amolecimento pelo calor.

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2.1.2 Aplicações
Este aço é destinado à fabricação de matrizes para forjamento a quente em prensas,
fabricação de moldes para a injeção de plásticos e zamak, ferramentas para corte a quente,
matrizes para a fundição de ligas de alumínio, chumbo, estanho ou zinco, ferramentas
para a extrusão de ligas leves, etc.

2.1.3 Composição Química


O aço H13 possui composição química de Carbono (0,32 a 0,45%), Silício (0,80
a 1,20%), Manganês (0,20 a 0,50%), Cromo (4,75 a 5,50%), Molibdênio (1,10 a 1,75%)
e Vanádio (0,80 a 1,20%).

2.2 TRATAMENTOS TÉRMICOS

Tratamentos térmicos são operações de aquecimento e resfriamento aplicadas aos


aços. São realizados em condições controladas de tempo, temperatura, atmosfera e
velocidade de resfriamento, com o objetivo de alterar as propriedades do material.
Essas propriedades, inicialmente, dependem apenas de sua estrutura. Os
tratamentos térmicos modificam essa estrutura, resultando na alteração de suas
propriedades.
Os principais objetivos dos tratamentos térmicos são:
- remoção de tensões internas;
- melhora da resistência a corrosão;
- aumento ou diminuição da dureza;
- melhora das propriedades de corte;
- aumento da resistência mecânica, da resistência ao desgaste e ao calor;
- melhora da ductibilidade;
- melhora da usinabilidade.

Em geral, a melhora de uma ou mais propriedades, mediante um determinado


tratamento térmico, é conseguida com prejuízo de outras. Por exemplo, o aumento da
ductibilidade provoca queda nos valores de dureza e resistência à tração.
A escolha de um tratamento específico, dependerá das condições finais desejadas
ao material e sua posterior aplicação.

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2.2.1 Recozimento
A transformação no recozimento é difusional, ou seja, ocorre mudanças na
estrutura devido à migração de átomos.
O aquecimento é realizado na faixa de 50ºC acima da linha de austenita para aços
hipoeutetóides e na faixa de 50ºC acima da linha de Austenita + Cementita para aços
hipereutetóides.
O resfriamento realizado é lento (dentro do forno).
O recozimento tem a finalidade de:
- recristalizar a microestrutura;
- eliminar o encruamento gerado pela deformação a frio;
- reduzir a dureza para melhorar usinabilidade;

Existem cinco tipos de recozimento: recozimento para alivio de tensões,


recozimento para recristalização, recozimento pleno, recozimento isotérmico e
esferoidização.

2.2.1.1 Recozimento para alívio de tensões:


Ocorre aumento na condutividade elétrica e pequena redução da dureza.
O resfriamento rápido é evitado para que não ocorra distorções.
Como o próprio nome já diz, é feito para remoção de tensões internas,
normalmente originadas de processos de soldagem e usinagem.

2.2.1.2 Recozimento para recristalização:


Não ocorre transformação de fase.
O resfriamento realizado é lento e pode ser feito no forno ou ao ar.
Elimina o encruamento gerado pela deformação a frio.

2.2.1.3 Recozimento pleno:


Resfriamento realizado é lento e é feito dentro do forno.
Tem a finalidade de obter uma estrutura controlada e obter dureza.

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2.2.1.4 Recozimento Isotérmico:
Aplicado apenas para peças de pequeno volume, devido à dificuldade de baixar a
temperatura do núcleo dessas peças.
Estrutura final é mais homogênea e o resfriamento é bem mais rápido que o pleno.
É executado em banho de sais.
É mais econômico e mais prático que o recozimento pleno.

2.2.1.5 Esferoidização:
Tem o objetivo de melhorar a usinabilidade de aços alto carbono.
Facilita a deformação a frio.
Altera a distribuição de carbonetos na microestrutura, produzindo uma estrutura
globular.

2.2.2 Normalização
A transformação na normalização é difusional, ou seja, ocorre mudanças na
estrutura devido à migração de átomos.
O aquecimento é realizado até a formação total de austenita.
O resfriamento é um pouco mais rápido que o do recozimento, pois é realizado ao
ar.
A normalização tem finalidade de:
- Diminuir a granulação do aço;
- Preparar peças usinadas para a realização da têmpera;

2.2.3 Têmpera
A transformação na têmpera é sem difusão, ou seja, ocorre a formação da
martensita.
O aquecimento é realizado até a formação total de austenita.
O resfriamento é muito rápido (em água ou óleo).
A têmpera tem finalidade de:
- Aumentar a dureza, resistência ao desgaste e resistência a tração.
- Diminuir da ductilidade;

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2.2.4 Revenimento
Realizado em peças temperadas.
O aquecimento é na faixa de 300ºC a 700ºC dependendo do material.
O resfriamento é lento (ao ar livre).
O revenimento tem o objetivo de:
- Reduzir as tensões internas e a dureza de uma peça temperada (Reduz a
fragilidade).

2.3 TRATAMENTOS TÉRMICOS SUPERFICIAIS

O tratamento térmico superficial é frequentemente utilizado em situações em que


o objetivo é obter apenas uma superfície dura e de grande resistência ao desgaste e grande
resistência à abrasão, como engrenagens e acoplamentos, por exemplo.
Existem várias formas de realizar os tratamentos térmicos superficiais, duas
dessas formas são a têmpera superficial e a cementação (tratamento termoquímico).

2.3.1 Têmpera Superficial


Consiste em aquecer a superfície do aço rapidamente até a zona austenítica e até
uma determinada profundidade, e em seguida resfriar rapidamente.
Os aços empregados são o aço-carbono com %C acima de 0,35% e aço-liga com
elementos de liga em baixos teores.
As vantagens são a boa capacidade de resistir a cargas de contato, menor risco de
empenamento, endurecimento localizado, boa resistência a fadiga por dobramento e baixo
custo.
Uma das formas de se realizar a têmpera superficial, é a têmpera por chama.
A tempera por chama, basicamente é utilizar uma chama (normalmente composta
de oxiacetileno) para aquecer a peça, após isso resfria-la em água ou óleo.

2.3.2 Cementação
A cementação é um tratamento termoquímico. Nos tratamentos termoquímicos, o
endurecimento superficial é obtido através das reações químicas entre os elementos do
ambiente e os elementos contidos no aço.

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Esse tratamento pode ser realizado através de sólidos, líquidos, gases ou plasma.
Na cementação sólida as peças de aço são colocadas em caixas metálicas, ficando
separadas pelo cementante (carvão vegetal). Com o aquecimento, os átomos de carbono
são transferidos para as peças através da difusão.
A difusão basicamente é a migração dos átomos de carbono do carvão vegetal
para as peças de aço, através dos interstícios.
Vantagens da cementação sólida:
- Processo oferece uma série de técnicas de isolamento;
- Pode ser realizada em diversos tipos de fornos diferentes;

Desvantagens da cementação sólida:


- Exige trabalho manual;
- Processo lento;
- Não é adequado para realização de têmpera.

3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

O aço utilizado é o aço de trabalho a quente H13.


Os procedimentos podem ser divididos em três partes:
 Realização dos tratamentos térmicos e superficiais;
 Análise metalográfica;
 Ensaio de dureza.

3.1 REALIZAÇÃO DE TRATAMENTOS TÉRMICOS E


SUPERFICIAIS

Das sete amostras de aço H13, quatro passam por tratamentos térmicos
(Recozimento, Normalização, Têmpera e Revenimento), duas passam por tratamentos
térmicos superficiais e uma não passa por nenhum tratamento.

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3.1.1 Recozimento
Uma das amostras é colocada dentro do forno e aquecida até a temperatura de
austenitização (1040ºC). Permanece nessa temperatura até toda a microestrutura
transformar-se em austenita. Feito isso, realiza-se o resfriamento lento dentro do forno,
para que a microestrutura se transforme em perlita grossa.

Fotografia 1 - Amostra sendo colocada no forno. Fotografia 2 - Forno durante a austenitização.

3.1.2 Normalização
Uma das amostras é colocada dentro do forno e aquecida até a temperatura de
austenitização (1040ºC). Permanece nessa temperatura até toda a microestrutura
transformar-se em austenita. Feito isso, realiza-se o resfriamento lento ao ar livre, para
que a microestrutura se transforme em perlita fina.

Fotografia 3 - Amostra recém extraída do forno. Fotografia 4 - Resfriamento da amostra ao ar


livre.

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3.1.3 Têmpera
Duas das amostras são colocadas dentro do forno e aquecidas até a temperatura
de austenitização (1040ºC). Permanecem nessa temperatura até toda a microestrutura
transformar-se em austenita. Feito isso, realiza-se o resfriamento rápido em óleo, para que
a microestrutura se transforme em martensita.

Fotografia 5 - Banheira com óleo onde ocorre o Fotografia 6 - Amostra após resfriamento no
resfriamento. óleo.

3.1.4 Revenimento
Uma das amostras temperadas é levada novamente ao forno e é aquecida até a
temperatura de 600ºC. Após isso, realiza-se o resfriamento lento ao ar livre, para que a
microestrutura passe a ser martensita revenida.

3.1.5 Têmpera Superficial


Uma das amostras é submetida a um aquecimento através da chama de um
maçarico alimentado com gás oxiacetileno até que a superfície chegue a temperatura de
austenitização (1040ºC). Feito isso, realiza-se o resfriamento rápido em óleo, gerando
uma microestrutura martensítica apenas na superfície da amostra.

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Fotografia 7 - Amostra sendo aquecida através Fotografia 8 - Cilindros contendo gás oxigênio
da chama do maçarico. e gás acetileno.

3.1.6 Cementação
Uma das amostras é colocada em um recipiente com carvão vegetal em pó e esse
recipiente é fechado com argila. Coloca-se o recipiente em um forno e com o aquecimento
até a temperatura de 950ºC, os átomos de carbono são introduzidos na amostra, através
da difusão. A amostra permanece dentro do forno nessa temperatura por
aproximadamente duas horas.

Fotografia 9 - Recipiente (lacrado com argila) Fotografia 10 - Forno contendo o recipiente.


contendo a amostra e o carvão vegetal.

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3.2 ANÁLISE METALOGRÁFICA

A análise metalográfica consiste basicamente em fazer o embutimento, lixamento,


polimento, ataque químico e análise microscópica das amostras.

3.2.1 Embutimento
O embutimento tem como função tornar a amostra mais manuseável, pois se forem
corpos muito pequenos, suas arestas podem rasgar as lixas ou o pano de polimento. O
embutimento é divido em: embutimento a frio e embutimento a quente.
O processo do embutimento a quente é feito da seguinte forma:
- Amostras são colocadas na máquina com as faces a serem analisadas em contato
com o êmbolo;
- Resina (baquelite) é acrescentada para embutir o material à peça através do
aquecimento e da pressão;
- O baquelite é um polímero que com aquecimento a uma determinada pressão
acaba realizando polimerização formando um corpo único.

Fotografia 11 - Embutidora Fortel Digital 30 Fotografia 12 - Resina (Baquelite)


para realizar embutimento a quente.

O processo do embutimento a frio é feito da seguinte forma:


- Em um Becker graduado, a resina e o catalisador são misturados na proporção
de dois volumes de resina para um volume de catalisador;
- É aplicada uma fina camada de desmoldante no interior do molde, retirando os
excessos com hastes flexíveis;
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- A amostra é posicionada dentro do molde com a face a ser analisada em contato
com o molde;
- A mistura é despejada dentro do molde vagarosamente para evitar a formação
de bolhas;
- Após a cura do material, o molde é girado com a abertura para baixo e a amostra
é retirada.

Fotografia 13 - Becker utilizado para fazer a Fotografia 14 - Molde utilizado para fazer o
mistura. embutimento a frio.

Fotografia 15 - Catalisador utilizado na mistura. Fotografia 16 - Resina utilizada na mistura.

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3.2.2 Lixamento
O lixamento serve para deixar a superfície livre de rugosidade e é o processo mais
demorado. Deve ser feito com cautela, pois é importante para observação da análise.
Imperfeições na superfície da amostra como riscos leves e profundos, rebarbas e oxidação
deverão ser eliminados no lixamento. Erros que poderão ocorrer durante o processo
podem ser cruciais na análise microscópica, um desses erros é o abaulamento da amostra.
O processo de lixamento manual inicia-se com uma lixadeira a qual deve ser
trabalhada com água em uma inclinação de 45º, com finalidade de evitar o aquecimento
do corpo de prova e remover impurezas (as impurezas deslizam com a água). As primeiras
lixas são robustas com maior granulação, diminuindo o tamanho dos grânulos de uma lixa
para a outra. Lembrando que a amostra deve ser rotacionada em 90º a cada troca de lixa.
As lixas utilizadas durante o processo vão em ordem de: 120, 220, 400, 600, 800,
1200, 1500 e 2000.

Fotografia 17 - Lixadeira utilizada. Fotografia 18 - Lixas Utilizadas.

3.2.3 Polimento
O polimento é o processo (totalmente manual) utilizado para deixar a superfície
da amostra o mais plana possível. Limpa-se a amostra com água desmineralizada,
retirando impurezas em geral (solventes, poeiras, etc.). Primeiramente, é usado um agente
polidor (Alumina) na base de veludo, para evitar riscos no corpo de prova. Realizar o
polimento é basicamente fazer movimentos circulares leves com a amostra sobre a base
de veludo.

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Fotografia 19 - Recipiente com Alumina. Fotografia 20 - Base de veludo para polimento.

3.2.4 Ataque Químico


O ataque químico possibilita maior entendimento das propriedades mecânicas do
material. É utilizado para permitir a visualização das diferentes fases na microestrutura e
dos contornos de grãos. Inicialmente a peça é secada com um secador de cabelos (sem
aquecer) e em seguida é imergida no reagente (Nital de 3% – Ácido Nítrico e Álcool) em
um curto intervalo de tempo. O Nital tem a função de corrosão seletiva. Feito isso, é
realizada a limpeza e a amostra é secada novamente.

Fotografia 21 - Nital de 3%.

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3.2.5 Análise Microscópica
As amostras são fotografadas em um microscópio metalográfico. O fato de esse
microscópio ter capacidade apenas para observar superfícies perfeitamente polidas e
planas demonstra a importância dos processos anteriores. Foram feitas observações no
aumento de 100x, 200x, 400x e 800x.
Fotografia 22 - Recozimento 400x

Fotografia 23 - Recozimento 800x

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Fotografia 24 - Normalização 400x

Fotografia 25 - Normalização 800x

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Fotografia 26 - Têmpera 400x

Fotografia 27 - Têmpera 800x

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Fotografia 28 - Revenimento 400x

Fotografia 29 - Revenimento 800x

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Fotografia 30 - Têmpera Superficial 100x (Extremidade)

Fotografia 31 - Têmpera Superficial 100x (Centro)

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Fotografia 32 - Cementação 100x (Extremidade)

Fotografia 33 – Cementação 200x (Extremidade)

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Fotografia 34 - Amostra como recebida 400x

Fotografia 35 - Amostra como recebida 800x

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3.3 ENSAIO DE DUREZA

Após a análise metalográfica, é realizado o ensaio de dureza (Vickers) no


Microdurometro Buehler Micromet 6010. É feito em todas as amostras, com a finalidade
de comparar as durezas obtidas em cada uma.
O ensaio de dureza Vickers consiste em endentar o material sob teste com um
diamante, na forma de uma pirâmide reta de base quadrada e um ângulo de 136º entre as
faces opostas, utilizando uma carga de 1 a 100 kgf.

Fotografia 36 – Microdurômetro Buehler Fotografia 37 - Resultado de um dos ensaios


Micromet 6010. realizados.

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4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Após a realização dos ensaios de dureza, foram obtidos os seguintes resultados:

Tratamento realizado: Região analisada: Dureza (HV0.5):


Centro 177,70
Recozimento
Extremidade 172,00
Centro 176,70
Normalização
Extremidade 352,00
Centro 214,10
Têmpera
Extremidade 406,30
Centro 422,00
Revenimento
Extremidade 399,40
Centro 641,25
Têmpera Superficial
Extremidade 654,55
Centro 189,50
Cementação
Extremidade 218,00
Centro 213,80
Amostra como recebida
Extremidade 236,80

Analisando a tabela, percebe-se que ocorrem situações que diferem do que se sabe
teoricamente. Por exemplo, a dureza no centro da amostra que passou por têmpera
superficial, teoricamente, deveria ser menor que a dureza no centro da amostra que passou
por têmpera completa.
Esses problemas ocorrem porque alguns tratamentos não foram realizados de uma
maneira totalmente correta. Algumas falhas foram observadas:
- jogar a amostra no tanque de óleo sem evitar o impacto;
- jogar a amostra aquecida em um recipiente plástico, resultando no derretimento
do recipiente;
- não evitar contato de algum material com o aço durante o resfriamento.

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Ainda na amostra que passou por têmpera superficial, percebe-se que a dureza do
centro possui um valor muito próximo da dureza da extremidade, situação que não deveria
ocorrer. Isso pode ter ocorrido pelo fato da amostra ser muito pequena, impossibilitando
o aquecimento da superfície sem aquecer o centro do aço.

5 CONCLUSÕES

Após todos os procedimentos realizados, os ensaios feitos e com base no


conhecimento teórico obtido durante as aulas, é possível concluir que cada tratamento
térmico altera as propriedades do material de uma maneira diferente, possibilitando a
obtenção de diversas microestruturas diferentes.
O tratamento térmico pode ser escolhido de acordo com o que se deseja fazer com
o material, ressaltando que o tratamento deve ser realizado de maneira, no ambiente e
condições corretas.

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] COLPAERT, H . Metalografia d o s P r o d u t o s S i d e r ú r g i c o s C o m u n s . 4a Ed.


Editora B l u c h e r , 2 0 0 8 .
[2] CALLISTER Jr, W.D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma introdução. Rio
de Janeiro: LTC, 2008.
[3] CHIAVERINI, V., Aços e Ferros Fundidos, Editora ABM, 2004.

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