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SUMÁRIO
1 OBJETIVOS ..................................................................................................... 4
5 CONCLUSÕES ............................................................................................... 26
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1 OBJETIVOS
2 INTRODUÇÃO TEÓRICA
2.1.1 Características
Aço para trabalho a quente, ligado ao cromo-molibdênio-vanádio, temperável em
óleo ou ar, de excelente tenacidade, alta resistência mecânica e boa resistência ao desgaste
em temperaturas elevadas. Apresenta boa resistência à fadiga térmica, ótima resistência
ao choque térmico e ao amolecimento pelo calor.
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2.1.2 Aplicações
Este aço é destinado à fabricação de matrizes para forjamento a quente em prensas,
fabricação de moldes para a injeção de plásticos e zamak, ferramentas para corte a quente,
matrizes para a fundição de ligas de alumínio, chumbo, estanho ou zinco, ferramentas
para a extrusão de ligas leves, etc.
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2.2.1 Recozimento
A transformação no recozimento é difusional, ou seja, ocorre mudanças na
estrutura devido à migração de átomos.
O aquecimento é realizado na faixa de 50ºC acima da linha de austenita para aços
hipoeutetóides e na faixa de 50ºC acima da linha de Austenita + Cementita para aços
hipereutetóides.
O resfriamento realizado é lento (dentro do forno).
O recozimento tem a finalidade de:
- recristalizar a microestrutura;
- eliminar o encruamento gerado pela deformação a frio;
- reduzir a dureza para melhorar usinabilidade;
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2.2.1.4 Recozimento Isotérmico:
Aplicado apenas para peças de pequeno volume, devido à dificuldade de baixar a
temperatura do núcleo dessas peças.
Estrutura final é mais homogênea e o resfriamento é bem mais rápido que o pleno.
É executado em banho de sais.
É mais econômico e mais prático que o recozimento pleno.
2.2.1.5 Esferoidização:
Tem o objetivo de melhorar a usinabilidade de aços alto carbono.
Facilita a deformação a frio.
Altera a distribuição de carbonetos na microestrutura, produzindo uma estrutura
globular.
2.2.2 Normalização
A transformação na normalização é difusional, ou seja, ocorre mudanças na
estrutura devido à migração de átomos.
O aquecimento é realizado até a formação total de austenita.
O resfriamento é um pouco mais rápido que o do recozimento, pois é realizado ao
ar.
A normalização tem finalidade de:
- Diminuir a granulação do aço;
- Preparar peças usinadas para a realização da têmpera;
2.2.3 Têmpera
A transformação na têmpera é sem difusão, ou seja, ocorre a formação da
martensita.
O aquecimento é realizado até a formação total de austenita.
O resfriamento é muito rápido (em água ou óleo).
A têmpera tem finalidade de:
- Aumentar a dureza, resistência ao desgaste e resistência a tração.
- Diminuir da ductilidade;
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2.2.4 Revenimento
Realizado em peças temperadas.
O aquecimento é na faixa de 300ºC a 700ºC dependendo do material.
O resfriamento é lento (ao ar livre).
O revenimento tem o objetivo de:
- Reduzir as tensões internas e a dureza de uma peça temperada (Reduz a
fragilidade).
2.3.2 Cementação
A cementação é um tratamento termoquímico. Nos tratamentos termoquímicos, o
endurecimento superficial é obtido através das reações químicas entre os elementos do
ambiente e os elementos contidos no aço.
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Esse tratamento pode ser realizado através de sólidos, líquidos, gases ou plasma.
Na cementação sólida as peças de aço são colocadas em caixas metálicas, ficando
separadas pelo cementante (carvão vegetal). Com o aquecimento, os átomos de carbono
são transferidos para as peças através da difusão.
A difusão basicamente é a migração dos átomos de carbono do carvão vegetal
para as peças de aço, através dos interstícios.
Vantagens da cementação sólida:
- Processo oferece uma série de técnicas de isolamento;
- Pode ser realizada em diversos tipos de fornos diferentes;
3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
Das sete amostras de aço H13, quatro passam por tratamentos térmicos
(Recozimento, Normalização, Têmpera e Revenimento), duas passam por tratamentos
térmicos superficiais e uma não passa por nenhum tratamento.
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3.1.1 Recozimento
Uma das amostras é colocada dentro do forno e aquecida até a temperatura de
austenitização (1040ºC). Permanece nessa temperatura até toda a microestrutura
transformar-se em austenita. Feito isso, realiza-se o resfriamento lento dentro do forno,
para que a microestrutura se transforme em perlita grossa.
3.1.2 Normalização
Uma das amostras é colocada dentro do forno e aquecida até a temperatura de
austenitização (1040ºC). Permanece nessa temperatura até toda a microestrutura
transformar-se em austenita. Feito isso, realiza-se o resfriamento lento ao ar livre, para
que a microestrutura se transforme em perlita fina.
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3.1.3 Têmpera
Duas das amostras são colocadas dentro do forno e aquecidas até a temperatura
de austenitização (1040ºC). Permanecem nessa temperatura até toda a microestrutura
transformar-se em austenita. Feito isso, realiza-se o resfriamento rápido em óleo, para que
a microestrutura se transforme em martensita.
Fotografia 5 - Banheira com óleo onde ocorre o Fotografia 6 - Amostra após resfriamento no
resfriamento. óleo.
3.1.4 Revenimento
Uma das amostras temperadas é levada novamente ao forno e é aquecida até a
temperatura de 600ºC. Após isso, realiza-se o resfriamento lento ao ar livre, para que a
microestrutura passe a ser martensita revenida.
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Fotografia 7 - Amostra sendo aquecida através Fotografia 8 - Cilindros contendo gás oxigênio
da chama do maçarico. e gás acetileno.
3.1.6 Cementação
Uma das amostras é colocada em um recipiente com carvão vegetal em pó e esse
recipiente é fechado com argila. Coloca-se o recipiente em um forno e com o aquecimento
até a temperatura de 950ºC, os átomos de carbono são introduzidos na amostra, através
da difusão. A amostra permanece dentro do forno nessa temperatura por
aproximadamente duas horas.
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3.2 ANÁLISE METALOGRÁFICA
3.2.1 Embutimento
O embutimento tem como função tornar a amostra mais manuseável, pois se forem
corpos muito pequenos, suas arestas podem rasgar as lixas ou o pano de polimento. O
embutimento é divido em: embutimento a frio e embutimento a quente.
O processo do embutimento a quente é feito da seguinte forma:
- Amostras são colocadas na máquina com as faces a serem analisadas em contato
com o êmbolo;
- Resina (baquelite) é acrescentada para embutir o material à peça através do
aquecimento e da pressão;
- O baquelite é um polímero que com aquecimento a uma determinada pressão
acaba realizando polimerização formando um corpo único.
Fotografia 13 - Becker utilizado para fazer a Fotografia 14 - Molde utilizado para fazer o
mistura. embutimento a frio.
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3.2.2 Lixamento
O lixamento serve para deixar a superfície livre de rugosidade e é o processo mais
demorado. Deve ser feito com cautela, pois é importante para observação da análise.
Imperfeições na superfície da amostra como riscos leves e profundos, rebarbas e oxidação
deverão ser eliminados no lixamento. Erros que poderão ocorrer durante o processo
podem ser cruciais na análise microscópica, um desses erros é o abaulamento da amostra.
O processo de lixamento manual inicia-se com uma lixadeira a qual deve ser
trabalhada com água em uma inclinação de 45º, com finalidade de evitar o aquecimento
do corpo de prova e remover impurezas (as impurezas deslizam com a água). As primeiras
lixas são robustas com maior granulação, diminuindo o tamanho dos grânulos de uma lixa
para a outra. Lembrando que a amostra deve ser rotacionada em 90º a cada troca de lixa.
As lixas utilizadas durante o processo vão em ordem de: 120, 220, 400, 600, 800,
1200, 1500 e 2000.
3.2.3 Polimento
O polimento é o processo (totalmente manual) utilizado para deixar a superfície
da amostra o mais plana possível. Limpa-se a amostra com água desmineralizada,
retirando impurezas em geral (solventes, poeiras, etc.). Primeiramente, é usado um agente
polidor (Alumina) na base de veludo, para evitar riscos no corpo de prova. Realizar o
polimento é basicamente fazer movimentos circulares leves com a amostra sobre a base
de veludo.
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Fotografia 19 - Recipiente com Alumina. Fotografia 20 - Base de veludo para polimento.
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3.2.5 Análise Microscópica
As amostras são fotografadas em um microscópio metalográfico. O fato de esse
microscópio ter capacidade apenas para observar superfícies perfeitamente polidas e
planas demonstra a importância dos processos anteriores. Foram feitas observações no
aumento de 100x, 200x, 400x e 800x.
Fotografia 22 - Recozimento 400x
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Fotografia 24 - Normalização 400x
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Fotografia 26 - Têmpera 400x
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Fotografia 28 - Revenimento 400x
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Fotografia 30 - Têmpera Superficial 100x (Extremidade)
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Fotografia 32 - Cementação 100x (Extremidade)
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Fotografia 34 - Amostra como recebida 400x
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3.3 ENSAIO DE DUREZA
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4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Analisando a tabela, percebe-se que ocorrem situações que diferem do que se sabe
teoricamente. Por exemplo, a dureza no centro da amostra que passou por têmpera
superficial, teoricamente, deveria ser menor que a dureza no centro da amostra que passou
por têmpera completa.
Esses problemas ocorrem porque alguns tratamentos não foram realizados de uma
maneira totalmente correta. Algumas falhas foram observadas:
- jogar a amostra no tanque de óleo sem evitar o impacto;
- jogar a amostra aquecida em um recipiente plástico, resultando no derretimento
do recipiente;
- não evitar contato de algum material com o aço durante o resfriamento.
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Ainda na amostra que passou por têmpera superficial, percebe-se que a dureza do
centro possui um valor muito próximo da dureza da extremidade, situação que não deveria
ocorrer. Isso pode ter ocorrido pelo fato da amostra ser muito pequena, impossibilitando
o aquecimento da superfície sem aquecer o centro do aço.
5 CONCLUSÕES
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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