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Tecnologia ensinada desde a infância

Programação e robótica para crianças e adolescentes ajudam no futuro e


preparam profissionais mais qualificados

Na última semana, um ataque hacker massivo tomou conta de boa parte da Europa.
Horas depois, companhias brasileiras começaram a sentir os efeitos e tiveram
computadores “sequestrados”. Pouco tempo depois, computadores do Ministério
Público do Estado de São Paulo e do Tribunal de Justiça de São Paulo tiveram que
ser desligados. Logo em seguida, toda a infraestrutura da Petrobras sofreu uma
tentativa de invasão cibernética. O que isto tem a ver com o nosso cotidiano? Tudo.

Cada vez mais, vivemos em um mundo onde a segurança das informações tem
ganhado extrema importância. E não é apenas no mundo dos negócios internacionais.
Além das situações envolvendo empresas, aumenta a preocupação com o nível de
exposição e interação das crianças e adolescentes na Internet, bem como o excesso
de uso de tecnologias no dia-a-dia. Casos como o jogo da “baleia azul”, pedofilia na
Internet, ciberbullying e outros assédios virtuais são cada vez mais frequentes e
deixam pais e educadores em estado de alerta constante.

Em Divinópolis, uma iniciativa pioneira na região vem ganhando a adesão de pais e,


principalmente, dos adolescentes: o ensino de programação e robótica e o uso das
tecnologias digitais. A CiberCode, por exemplo, oferece cursos
de programação e robótica para crianças e adolescentes, entre 8 e 15 anos. As aulas
são realizadas uma vez por semana, com 1h30 de duração, em turmas com até 6
alunos. São utilizados robôs e um computador por aluno, com atividades lúdicas e
participação ativa dos alunos, respeitando o ritmo de cada um. “Devemos
compreender que as tecnologias digitais vão estar cada vez mais presentes na nossa
vida, com benefícios para a aprendizagem e nos relacionamentos sociais, a partir da
interatividade possibilitada pelos diferentes dispositivos de mídia digital. Por isso, é
fundamental que os pais tenham informações adequadas para que seus filhos façam
bom uso da Internet, computadores e smartphones. Este é uma das missões da
CiberCode”, destaca o professor Igor Ferreira. Oficinas para os pais com o objetivo de
desenvolver competências digitais, possibilitando a aproximação da linguagem que os
filhos utilizam atualmente e capacitação de professores para o uso pedagógico das
tecnologias digitais também são outras ações que a CiberCode desenvolve.

Metodologia diferenciada e resultados

Com o ensino da programação e robótica, a CiberCode busca desenvolver em seus


alunos habilidades para uma participação mais ativa no mundo da informática e
programação. A metodologia utilizada torna a aprendizagem mais lúdica e atrativa,
através de interatividade, hipertextualidade e conectividade, promovendo a
cooperação e integração dos pares. “Mais do que formar programadores ou técnicos
em robótica, nosso objetivo é formar cidadãos conscientes e capazes de fazer uso
saudável e produtivo das novas tecnologias. O conhecimento é criado ativamente a
partir da experimentação, exploração, manipulação e teste de ideias da realidade”,
explica o professor. Além disso, games podem atuar como coadjuvantes no
desenvolvimento de funções cognitivas e sensoriais, melhorando a noção espacial, as
habilidades motoras, o processo de tomada de decisões e a autonomia dos alunos.

Vários pais já se mostraram satisfeitos com os resultados de seus filhos. É o caso de


Daniel Bicalho, empresário, que viu seu filho iniciar o segundo módulo do curso. “Foi
uma grata surpresa a evolução apresentada pelo nosso filho. Ele está muito mais
participativo nas questões de família e a evolução na escola é notável. Além da
robótica e da programação, a melhora no comportamento e na concentração dele nos
deixa muito satisfeitos” afirma Bicalho. E ele ainda indica a metodologia para outros
pais. “Nós queríamos o ensino da robótica e da programação e ganhamos, de bônus,
uma criança muito mais esperta, preparada e, sobretudo, com uma significativa
melhora na vida social e interativa de nosso filho. A metodologia é espetacular”,
completa Bicalho.

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, algumas recomendações sobre


interação de crianças e adolescentes com a tecnologia e a Internet são aconselháveis.
Entre elas, respeitar a idade e as etapas do desenvolvimento de cada criança, evitar a
exposição passiva em frente às telas digitais e equilibrar as horas de jogos on-line com
atividades esportivas, brincadeiras, exercícios ao ar livre ou em contato direto com a
natureza.

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