Entende-se por essa afirmação de Hobsbawm que alguns países tinham uma crença,
inclusive os Estados Unidos de que o legado do pós-Guerra seria um mundo em meio a
catástrofes, debilitado em diversos âmbitos desde o econômico ao social e político. E
também que o modo de produção capitalista era incerto, a exemplo da força de influência
que a URSS estava arrecadando nesse período. Muitos países, como a França,
reivindicavam aos Estados Unidos apoio aos seus sistemas econômicos (financeiros),
caso contrário se tornariam adeptos ao comunismo.
E a grau de curiosidade é intitulado como Guerra Fria devido ao temor das nações
de iniciarem algo além das tensões, não houvera confrontos, o que se tinha eram ameaças
e disputas na produção de mecanismos ideológicos e materiais como nucleares,
armamentos. Além disso, o que ficou foram os impactos na vida, na reprodução material
da vida, consequências econômicas e políticas com o colapso da União Soviética e a
Europa Oriental, e trouxe incertezas para os sistemas políticos vigentes.
O fim da Guerra Fria provou ser não o fim de um conflito internacional, mas o
fim de uma era: não só para o oriente, mas para todo o mundo. (HOBSBAWM,
2008, p.252)