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Raciocínio Lógico p/ ATA – MF

Teoria e exercícios
Prof. Vítor Menezes – Aula 2
AULA 2: Lógica – parte 3

1. ASSOCIAÇÃO DE INFORMAÇÕES .................................................................................................... 2


2. VERDADE/MENTIRA ..................................................................................................................... 34
1.1. Verdade e mentira: exercícios do 1º tipo ................................................................................ 34
1.2. Resoluções alternativas ........................................................................................................... 57
1.3. Verdade e mentira: exercícios do segundo tipo ...................................................................... 62
3. GRANDEZAS PROPORCIONAIS ...................................................................................................... 69
4. REGRA DE TRÊS............................................................................................................................. 73
5. PROBLEMAS ENVOLVENDO ESPAÇO, TEMPO E VELOCIDADE ..................................................... 80
6. PORCENTAGEM ............................................................................................................................ 88
7. RESUMÃO ..................................................................................................................................... 98
8. QUESTÕES APRESENTADAS EM AULA .......................................................................................... 98
9. GABARITO ................................................................................................................................... 111

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1. ASSOCIAÇÃO DE INFORMAÇÕES

Neste tipo de problema, são dados nomes de várias pessoas. Em seguida, são fornecidos
diversos dados sobre tais pessoas (profissão, cidade ou estado de origem, cônjuge, etc).
Nosso trabalho é descobrir quais os dados que correspondem a cada uma das pessoas.
Em geral, para resolver este tipo de exercício, adotamos os seguintes passos. Primeiro:
montamos uma tabela, indicando todas as possibilidades de relacionamento entre as
informações. Segundo: vamos lendo as informações do enunciado, eliminando as
possibilidades incorretas e anotando aquelas que estão certas.
Não há muito o que explicar de teoria. Vamos direto aos exercícios!

Exercícios
Questão 1 MPU 2004 [ESAF]
Cinco irmãos exercem, cada um, uma profissão diferente. Luís é paulista, como o agrônomo,
e é mais moço do que o engenheiro e mais velho do que Oscar. O agrônomo, o economista
e Mário residem no mesmo bairro. O economista, o matemático e Luís são, todos,
torcedores do Flamengo. O matemático costuma ir ao cinema com Mário e Nédio. O
economista é mais velho do que Nédio e mais moço do que Pedro; este, por sua vez, é mais
moço do que o arquiteto.
Logo,
a) Mário é engenheiro, e o matemático é mais velho do que o agrônomo, e o economista é
mais novo do que Luís.
b) Oscar é engenheiro, e o matemático é mais velho do que o agrônomo, e Luís é mais velho
do que o matemático.
c) Pedro é matemático, e o arquiteto é mais velho do que o engenheiro, e Oscar é mais
velho do que o agrônomo.
d) Luís é arquiteto, e o engenheiro é mais velho do que o agrônomo, e Pedro é mais velho
do que o matemático.
e) Nédio é engenheiro, e o arquiteto é mais velho do que o matemático, e Mário é mais
velho do que o economista.

Resolução:
Observem que a questão traz muitas informações inúteis, que estão aí só para “encher” o
enunciado e deixar o candidato confuso.
A questão fala sobre quem gosta de ir ao cinema, ou sobre quem torce para o Flamengo.
Tudo isso é inútil.
Olhando para as alternativas, temos que só o que a questão quer saber é a profissão de
cada irmão. Além disso, temos que identificar a ordem de idade.

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Muito bem. Precisamos associar cada pessoa à sua profissão. A tabela abaixo representa todas as
possibilidades:
Arquiteto Engenheiro Economista Agrônomo Matemático
Luís
Mário
Nédio
Pedro
Oscar

No início do problema, todas as caselas estão em branco. Isto porque não chegamos a
nenhuma conclusão sobre nenhuma delas.

Vamos começar a ler as informações.


1. Luís é paulista, como o agrônomo, e é mais moço do que o engenheiro e mais velho do
que Oscar
Leiam com atenção a frase acima. Luís é paulista como o agrônomo. Ora, então Luís não é o
agrônomo.
E mais: Luís é mais moço que o engenheiro. Só podemos concluir que Luís também não é o
engenheiro.
Por fim: se Luís é mais moço que o engenheiro e mais velho que Oscar, então Oscar também
não é o engenheiro.
Assim, desta primeira informação podemos tirar várias conclusões:
• Luís não é agrônomo
• Luís não é engenheiro
• Oscar não é engenheiro
Agora nos dirigimos à nossa tabela e anotamos todas estas informações.
Arquiteto Engenheiro Economista Agrônomo Matemático
Luís F F
Mário
Nédio
Pedro
Oscar F
A letra “F” em cada casela significa que a possibilidade nela indicada é falsa. Assim, a título
de exemplo, descartamos a hipótese de Luís ser engenheiro. Por isso, preenchemos a célula
correspondente com o símbolo “F“, para indicar que é falso que Luís é engenheiro.
Vamos continuar lendo o enunciado.
2. O agrônomo, o economista e Mário residem no mesmo bairro
Desta segunda informação, podemos tirar as seguintes conclusões:
• Mário não é economista

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• Mário não é agrônomo
Atualizando nossa tabela, temos:
Arquiteto Engenheiro Economista Agrônomo Matemático
Luís F F
Mário F F
Nédio
Pedro
Oscar F
Voltemos ao enunciado:
3. O economista, o matemático e Luís são, todos, torcedores do Flamengo.
Concluímos que:
• Luís não é economista
• Luís não é matemático
Arquiteto Engenheiro Economista Agrônomo Matemático
Luís F F F F
Mário F F
Nédio
Pedro
Oscar F
Observe que, para Luís, só restou uma opção. Luís só pode ser Arquiteto.

Arquiteto Engenheiro Economista Agrônomo Matemático


Luís V F F F F
Mário F F
Nédio
Pedro
Oscar F
Na casela correspondente à combinação Luís/arquiteto, colocamos o símbolo “V” para
indicar que esta associação é verdadeira. Como já descobrimos que Luís é o arquiteto, então
nenhum outro irmão é arquiteto. Devemos atualizar nossa tabela:
Arquiteto Engenheiro Economista Agrônomo Matemático
Luís V F F F F
Mário F F F
Nédio F
Pedro F
Oscar F F
Voltemos ao enunciado:
4. O matemático costuma ir ao cinema com Mário e Nédio
Conclusão:
• Mário não é matemático

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• Nédio não é matemático.
Nossa tabela fica assim:
Arquiteto Engenheiro Economista Agrônomo Matemático
Luís V F F F F
Mário F F F F
Nédio F F
Pedro F
Oscar F F
Observem que, para Mário, só sobrou uma opção. Mário só pode ser engenheiro.
Arquiteto Engenheiro Economista Agrônomo Matemático
Luís V F F F F
Mário F V F F F
Nédio F F
Pedro F
Oscar F F
Já sabemos que Mário é engenheiro. Deste modo, podemos excluir as possibilidades que
associam a profissão de engenheiro aos demais irmãos.
Arquiteto Engenheiro Economista Agrônomo Matemático
Luís V F F F F
Mário F V F F F
Nédio F F F
Pedro F F
Oscar F F
Continuemos com a leitura do enunciado:
5. O economista é mais velho do que Nédio e mais moço do que Pedro; este, por sua vez, é
mais moço do que o arquiteto.
Conclusões:
• Nédio não é economista
• Pedro não é economista
Atualizando nossa tabela:
Arquiteto Engenheiro Economista Agrônomo Matemático
Luís V F F F F
Mário F V F F F
Nédio F F F F
Pedro F F F
Oscar F F
Reparem que, para o economista, só há uma opção. O economista só pode ser o Oscar.

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Arquiteto Engenheiro Economista Agrônomo Matemático
Luís V F F F F
Mário F V F F F
Nédio F F F F
Pedro F F F
Oscar F F V
Podemos descartar todas as caselas que associam Oscar a qualquer outra profissão
diferente de economista.
Arquiteto Engenheiro Economista Agrônomo Matemático
Luís V F F F F
Mário F V F F F
Nédio F F F F
Pedro F F F
Oscar F F V F F
Para o matemático só sobrou uma opção. O matemático só pode ser Pedro.
Arquiteto Engenheiro Economista Agrônomo Matemático
Luís V F F F F
Mário F V F F F
Nédio F F F F
Pedro F F F V
Oscar F F V F F
Podemos descartar as caselas que associam Pedro a qualquer outra profissão diferente de
matemático.
Arquiteto Engenheiro Economista Agrônomo Matemático
Luís V F F F F
Mário F V F F F
Nédio F F F F
Pedro F F F F V
Oscar F F V F F
Finalmente, Nédio só pode ser agrônomo.
Arquiteto Engenheiro Economista Agrônomo Matemático
Luís V F F F F
Mário F V F F F
Nédio F F F V F
Pedro F F F F V
Oscar F F V F F
Pronto. Sabemos que:
• Luís é arquiteto
• Mário é engenheiro
• Nédio é agrônomo

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• Pedro é matemático
• Oscar é economista
Falta-nos, agora, apenas ver a ordem de idades entre os irmãos. Já sabendo a profissão de
cada um, isto fica bem fácil.
Vamos reler novamente o enunciado, trazendo todas as informações que fazem menção às
idades.

1. Luís é paulista, como o agrônomo, e é mais moço do que o engenheiro e mais velho do
que Oscar

Conclusão: O engenheiro (=Mário) é mais velho que Luís, que é mais velho que Oscar.
Vamos representar esta relação da seguinte forma:
Mário > Luís > Oscar

5. O economista é mais velho do que Nédio e mais moço do que Pedro; este, por sua vez, é
mais moço do que o arquiteto.

Concluímos que o arquiteto (=Luís) é mais velho que Pedro; Pedro é mais velho que o
economista (=Oscar), que por sua vez é mais velho que Nédio.

Luis > Pedro > Oscar > Nédio

Além disso, já tínhamos concluído que Mário é mais velho que Luís. Ou seja, a relação dos
irmãos fica:
Mario (engenheiro) > Luís (arquiteto) > Pedro (matemático) > Oscar (economista) > Nédio
(agrônomo).
Gabarito: A

Questão 2 MPU 2004 [ESAF]


Caio, Décio, Éder, Felipe e Gil compraram, cada um, um barco. Combinaram, então, dar aos
barcos os nomes de suas filhas. Cada um tem uma única filha, e todas têm nomes
diferentes. Ficou acertado que nenhum deles poderia dar a seu barco o nome da própria
filha e que a cada nome das filhas corresponderia um e apenas um barco. Décio e Éder
desejavam, ambos, dar a seus barcos o nome de Laís, mas acabaram entrando em um
acordo: o nome de Laís ficou para o barco de Décio e Éder deu a seu barco o nome de Mara.
Gil convenceu o pai de Olga a pôr o nome de Paula em seu barco (isto é, no barco dele, pai
de Olga). Ao barco de Caio, coube o nome de Nair, e ao barco do pai de Nair, coube o nome
de Olga. As filhas de Caio, Décio, Éder, Felipe e Gil são, respectivamente,

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a) Mara, Nair, Paula, Olga, Laís.
b) Laís, Mara, Olga, Nair, Paula.
c) Nair, Laís, Mara, Paula, Olga.
d) Paula, Olga, Laís, Nair, Mara.
e) Laís, Mara, Paula, Olga, Nair.

Resolução:
Agora temos que relacionar cada homem ao nome de seu barco e ao nome de sua filha.
Caio Décio Éder Felipe Gil
Laís
Nomes das

Mara
filhas

Nair
Paula
Olga
Laís
Nomes dos

Mara
barcos

Nair
Paula
Olga
Um detalhe muito importante: nenhum pai pode dar ao seu barco o nome de sua própria
filha.
Outro detalhe importante: não pode haver dois barcos com o mesmo nome.
Vamos começar a ler o enunciado.
1. Décio e Éder desejavam, ambos, dar a seus barcos o nome de Laís, mas acabaram
entrando em um acordo: o nome de Laís ficou para o barco de Décio e Éder deu a seu barco
o nome de Mara

Conclusão:
• A filha de Éder não se chama Laís (pois Eder desejava dar a seu barco o nome de
Laís)
• A filha de Décio não se chama Laís (pois Décio deu a seu barco o nome de Laís)
• A filha de Éder não se chama Mara (pois Éder deu a seu barco o nome de Mara)
• O barco de Décio se chama Laís
• O barco de Éder se chama Mara
Já conseguimos preencher diversas células:

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Caio Décio Éder Felipe Gil
Laís F F
Mara F
Nomes das
Nair
filhas
Paula
Olga
Laís V
Mara V
Nomes dos
Nair
barcos
Paula
Olga
Como já sabemos que o barco de Décio se chama Laís, então podemos descartar todas as
caselas que associam Décio a qualquer outro barco. Também podemos descartar todas as
células que associam o barco Laís a qualquer outro homem.
Caio Décio Éder Felipe Gil
Laís F F
Mara F
Nomes das
Nair
filhas
Paula
Olga
Laís F V F F F
Mara F V
Nomes dos
Nair F
barcos
Paula F
Olga F
Como já sabemos que o barco de Éder se chama Mara, então podemos descartar todas as
caselas que associam o nome do Éder a qualquer outro barco. E podemos descartar todas as
caselas que associam o barco Mara a qualquer outro homem.
Caio Décio Éder Felipe Gil
Laís F F
Mara F
Nomes das
Nair
filhas
Paula
Olga
Laís F V F F F
Mara F F V F F
Nomes dos
Nair F F
barcos
Paula F F
Olga F F
Continuemos com a leitura do enunciado.
2. Gil convenceu o pai de Olga a pôr o nome de Paula em seu barco (isto é, no barco dele,
pai de Olga).
Conclusões:

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• Gil não é pai de Olga
• O pai de Olga pôs o nome de Paula em seu barco (VOLTAR NESTA CONCLUSÃO)
• O barco de Gil não se chama Paula (pois Paula é o barco do pai de Olga)
Quanto à segunda conclusão, ela ainda não é suficiente pra gente preencher nenhuma
casela, pois não sabemos quem é o pai de Olga nem quem é o dono do barco Paula. Por isto,
deixei marcado, em verde, para voltarmos nela posteriormente, quando já soubermos quem
é o pai de Olga (ou quem é o dono do barco Paula).
Quanto à primeira conclusão (Gil não é pai de Olga), já podemos descartar a casela
correspondente. O mesmo se aplica à terceira conclusão (o barco de Gil não se chama
Paula)
Caio Décio Éder Felipe Gil
Laís F F
Mara F
Nomes das
Nair
filhas
Paula
Olga F
Laís F V F F F
Mara F F V F F
Nomes dos
Nair F F
barcos
Paula F F F
Olga F F
Continuemos com o enunciado.
3. Ao barco de Caio, coube o nome de Nair, e ao barco do pai de Nair, coube o nome de
Olga.
Conclusões:
• O barco de Caio se chama Nair
• Caio não é pai de Nair (ele não pode dar ao seu barco o nome de sua filha)
• O barco do pai de Nair se chama Olga
Como Caio não é pai de Nair, podemos descartar a casela correspondente. Devemos, ainda,
marcar a célula que indica que o barco de Caio se chama Nair:

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Caio Décio Éder Felipe Gil
Laís F F
Mara F
Nomes das
Nair F
filhas
Paula
Olga F
Laís F V F F F
Mara F F V F F
Nomes dos
Nair V F F
barcos
Paula F F F
Olga F F

Podemos descartar as células que associam o nome de Caio a qualquer outro barco.
Devemos ainda descartar as células que associam o barco Nair a qualquer outra pessoa.
Caio Décio Éder Felipe Gil
Laís F F
Mara F
Nomes das
Nair F
filhas
Paula
Olga F
Laís F V F F F
Mara F F V F F
Nomes dos
Nair V F F F F
barcos
Paula F F F F
Olga F F F
Notem que, para Gil, só sobrou uma opção de barco. O barco de Gil só pode se chamar Olga.
Vamos marcar a casela correspondente.
Caio Décio Éder Felipe Gil
Laís F F
Mara F
Nomes das
Nair F
filhas
Paula
Olga F
Laís F V F F F
Mara F F V F F
Nomes dos
Nair V F F F F
barcos
Paula F F F F
Olga F F F V
Podemos descartar as caselas que associam o barco Olga a qualquer outro homem.

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Caio Décio Éder Felipe Gil
Laís F F
Mara F
Nomes das
Nair F
filhas
Paula
Olga F
Laís F V F F F
Mara F F V F F
Nomes dos
Nair V F F F F
barcos
Paula F F F F
Olga F F F F V
Notem que, para Felipe, só sobrou uma opção de barco. O barco de Felipe só pode ser
Paula. Consequentemente, a filha de Felipe não se chama Paula. Vamos marcar as caselas
correspondentes.
Caio Décio Éder Felipe Gil
Laís F F
Mara F
Nomes das
Nair F
filhas
Paula F
Olga F
Laís F V F F F
Mara F F V F F
Nomes dos
Nair V F F F F
barcos
Paula F F F V F
Olga F F F F V
A última conclusão a que chegamos foi que o barco Olga pertence ao pai de Nair. Como
sabemos que o barco Olga pertence a Gil, concluímos que Gil é pai de Nair.
Caio Décio Éder Felipe Gil
Laís F F
Mara F
Nomes das
Nair F V
filhas
Paula F
Olga F
Laís F V F F F
Mara F F V F F
Nomes dos
Nair V F F F F
barcos
Paula F F F V F
Olga F F F F V
Podemos descartar as células que associam Gil a qualquer outra filha. Também vamos
descartar as células que associam Nair a qualquer outro pai.

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Caio Décio Éder Felipe Gil
Laís F F F
Mara F F
Nomes das
Nair F F F F V
filhas
Paula F F
Olga F
Laís F V F F F
Mara F F V F F
Nomes dos
Nair V F F F F
barcos
Paula F F F V F
Olga F F F F V
Acabou-se o enunciado e não conseguimos terminar a tabela. E agora? Erramos em alguma
coisa?
Não, não foi isso. Lembram-se que “pulamos” uma conclusão? Foi aquela que marcamos em
verde. Vamos voltar nela:
O pai de Olga pôs o nome de Paula em seu barco
Sabemos que o barco Paula pertence a Felipe. Conclusão: Felipe é o pai de Olga. Vamos
marcar a casela correspondente.
Caio Décio Éder Felipe Gil
Laís F F F
Mara F F
Nomes das
Nair F F F F V
filhas
Paula F F
Olga V F
Laís F V F F F
Mara F F V F F
Nomes dos
Nair V F F F F
barcos
Paula F F F V F
Olga F F F F V
Vamos descartar as células que associam Felipe a qualquer outra filha. Vamos também
descartar as células que associam Olga a qualquer outro pai.
Caio Décio Éder Felipe Gil
Laís F F F F
Mara F F F
Nomes das
Nair F F F F V
filhas
Paula F F
Olga F F F V F
Laís F V F F F
Mara F F V F F
Nomes dos
Nair V F F F F
barcos
Paula F F F V F
Olga F F F F V
Observem que, para Laís, só sobrou uma opção de pai. O pai de Laís só pode ser Caio.

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Laís V F F F F
Mara F F F
Nomes das
Nair F F F F V
filhas
Paula F F
Olga F F F V F
Laís F V F F F
Mara F F V F F
Nomes dos
Nair V F F F F
barcos
Paula F F F V F
Olga F F F F V
Vamos descartar as caselas que associam Caio a qualquer outra filha.
Caio Décio Éder Felipe Gil
Laís V F F F F
Mara F F F F
Nomes das
Nair F F F F V
filhas
Paula F F F
Olga F F F V F
Laís F V F F F
Mara F F V F F
Nomes dos
Nair V F F F F
barcos
Paula F F F V F
Olga F F F F V
Reparem que, para Mara, só sobrou uma opção de pai. O pai de Mara só pode ser Décio.
Caio Décio Éder Felipe Gil
Laís V F F F F
Mara F V F F F
Nomes das
Nair F F F F V
filhas
Paula F F F
Olga F F F V F
Laís F V F F F
Mara F F V F F
Nomes dos
Nair V F F F F
barcos
Paula F F F V F
Olga F F F F V
Podemos descartar as células que associam Décio a qualquer outra filha.

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Laís V F F F F
Mara F V F F F
Nomes das
Nair F F F F V
filhas
Paula F F F F
Olga F F F V F
Laís F V F F F
Mara F F V F F
Nomes dos
Nair V F F F F
barcos
Paula F F F V F
Olga F F F F V
Finalmente, Éder só pode ser o pai de Paula.
Caio Décio Éder Felipe Gil
Laís V F F F F
Mara F V F F F
Nomes das
Nair F F F F V
filhas
Paula F F V F F
Olga F F F V F
Laís F V F F F
Mara F F V F F
Nomes dos
Nair V F F F F
barcos
Paula F F F V F
Olga F F F F V

Pronto. Preenchemos toda a tabela.


Gabarito: E

Questão 3 MTE 2003 [ESAF]


Quatro casais reúnem-se para jogar xadrez. Como há apenas um tabuleiro, eles combinam
que: a) nenhuma pessoa pode jogar duas partidas seguidas; b) marido e esposa não jogam
entre si. Na primeira partida, Celina joga contra Alberto. Na segunda, Ana joga contra o
marido de Júlia. Na terceira, a esposa de Alberto joga contra o marido de Ana. Na quarta,
Celina joga contra Carlos. E na quinta, a esposa de Gustavo joga contra Alberto. A esposa de
Tiago e o marido de Helena são, respectivamente:
a) Celina e Alberto
b) Ana e Carlos
c) Júlia e Gustavo
d) Ana e Alberto
e) Celina e Gustavo

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Resolução:
Precisamos relacionar cada marido à sua esposa. Nossa tabela fica:
Celina Ana Júlia Helena
Alberto
Carlos
Gustavo
Tiago
Iniciemos a leitura do enunciado.
1. Na primeira partida, Celina joga contra Alberto
Conclusão:
• Celina não é esposa de Alberto (pois marido e mulher não se enfrentam)
Atualizando nossa tabela:
Celina Ana Júlia Helena
Alberto F
Carlos
Gustavo
Tiago
Voltemos ao enunciado:
2. Na segunda, Ana joga contra o marido de Júlia.
Se Alberto jogou a primeira partida, então ele não pode ter jogado a segunda partida (pois
uma pessoa não joga duas partidas seguidas). Conclusão:
• Alberto não é o marido de Júlia
Celina Ana Júlia Helena
Alberto F F
Carlos
Gustavo
Tiago
Na seqüência do enunciado, temos:
3. Na terceira, a esposa de Alberto joga contra o marido de Ana.
Lembrem-se de que uma pessoa não joga duas partidas seguidas. Como Ana jogou a
segunda partida, então Ana não é esposa de Alberto.
Celina Ana Júlia Helena
Alberto F F F
Carlos
Gustavo
Tiago
Observem que, para Alberto, só sobrou uma opção de esposa. A esposa de Alberto só pode
ser Helena.

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Celina Ana Júlia Helena
Alberto F F F V
Carlos
Gustavo
Tiago
Podemos descartar as células que associam Helena a qualquer outro marido.
Celina Ana Júlia Helena
Alberto F F F V
Carlos F
Gustavo F
Tiago F
Voltando ao enunciado:
4. Na quarta, Celina joga contra Carlos.
Como a partida anterior foi entre a esposa de Alberto e o marido de Ana, então:
• Celina não é esposa de Alberto (pois Celina não pode ter jogado duas partidas
seguidas)
• O marido de Ana não é o Carlos (pois Carlos não pode ter jogado duas partidas
seguidas)
• Celina não é esposa de Carlos (marido e esposa não jogam entre si)
Celina Ana Júlia Helena
Alberto F F F V
Carlos F F F
Gustavo F
Tiago F
Continuando com o enunciado:
5. E na quinta, a esposa de Gustavo joga contra Alberto.
Como a partida anterior foi disputada entre Celina e Carlos, então:
• Celina não é esposa de Gustavo
Celina Ana Júlia Helena
Alberto F F F V
Carlos F F F
Gustavo F F
Tiago F
Notem que, para Carlos, só sobrou uma opção de esposa. A esposa de Carlos só pode ser
Júlia.

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Alberto F F F V
Carlos F F V F
Gustavo F F
Tiago F
Podemos descartar as células que associam Júlia a qualquer outro marido.
Celina Ana Júlia Helena
Alberto F F F V
Carlos F F V F
Gustavo F F F
Tiago F F
Para Celina só sobrou uma opção de marido. O marido de Celina só pode ser Tiago.
Conseqüentemente, o marido de Ana só pode ser Gustavo.
Celina Ana Júlia Helena
Alberto F F F V
Carlos F F V F
Gustavo F V F F
Tiago V F F F
A esposa de Tiago é Celina. O marido de Helena é Alberto.
Gabarito: A

Questão 4 CGU 2006 [ESAF]


Três meninos estão andando de bicicleta. A bicicleta de um deles é azul, a do outro é preta,
a do outro é branca. Eles vestem bermudas destas mesmas três cores, mas somente Artur
está com bermuda de mesma cor que sua bicicleta. Nem a bermuda nem a bicicleta de Júlio
são brancas. Marcos está com bermuda azul. Desse modo,
a) a bicicleta de Júlio é azul e a de Artur é preta.
b) a bicicleta de Marcos é branca e sua bermuda é preta.
c) a bermuda de Júlio é preta e a bicicleta de Artur é branca.
d) a bermuda de Artur é preta e a bicicleta de Marcos é branca.
e) a bicicleta de Artur é preta e a bermuda de Marcos é azul.

Resolução:
Precisamos relacionar cada menino à uma bicicleta e a uma bermuda.

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Bicicleta bermuda
Azul Preta Branca Azul Preta Branca
Artur
Júlio
Marcos

Comecemos a leitura do enunciado:


1. Somente Artur está com bermuda de mesma cor que sua bicicleta
Ainda não podemos marcar nenhuma célula tendo com base esta informação.

Avançando para a segunda frase, temos:


2. Nem a bermuda nem a bicicleta de Júlio são brancas.
Marcando as células correspondentes:
Bicicleta Bermuda
Azul Preta Branca Azul Preta Branca
Artur
Júlio F F
Marcos

Na seqüência do enunciado, temos:


3. Marcos está com bermuda azul.
Marcando a célula correspondente:
Bicicleta Bermuda
Azul Preta Branca Azul Preta Branca
Artur
Júlio F F
Marcos V
Podemos descartar as células que associam a bermuda azul a qualquer outro menino. Além
disso, podemos descartar as células que associam Marcos a qualquer outra bermuda.

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Bicicleta Bermuda
Azul Preta Branca Azul Preta Branca
Artur F
Júlio F F F
Marcos V F F
Notem que a bermuda branca só pode ser de Artur. Vamos marcar a célula correspondente.
Bicicleta Bermuda
Azul Preta Branca Azul Preta Branca
Artur F V
Júlio F F F
Marcos V F F
Podemos descartar a célula que associa Artur a qualquer outra bermuda.
Bicicleta Bermuda
Azul Preta Branca Azul Preta Branca
Artur F F V
Júlio F F F
Marcos V F F
Agora sim, já podemos voltar na informação 1.
1. Somente Artur está com bermuda de mesma cor que sua bicicleta
Como já sabemos que a bermuda de Artur é branca, podemos concluir que a bicicleta de
Artur também é branca.
Bicicleta Bermuda
Azul Preta Branca Azul Preta Branca
Artur F F V F F V
Júlio F F F
Marcos V F F
Podemos descartar as células que associam a bicicleta branca a qualquer outro menino.
Bicicleta Bermuda
Azul Preta Branca Azul Preta Branca
Artur F F V F F V
Júlio F F F
Marcos F F F
Observem que a bermuda preta só pode ser de Júlio.
Bicicleta Bermuda
Azul Preta Branca Azul Preta Branca
Artur F F V F F V
Júlio F F V F
Marcos F V F F

E agora? Acabaram-se as informações, mas ainda não preenchemos a tabela inteira.

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O que fazer? É que, neste exercício, a informação 1 pode ser usada novamente. Voltemos a
ela:
1. Somente Artur está com bermuda de mesma cor que sua bicicleta
Conclusão: Se Marcos está com bermuda azul, então sua bicicleta não é azul. Para Júlio a
conclusão é semelhante: se sua bermuda é preta, então sua bicicleta não é preta.
Bicicleta Bermuda
Azul Preta Branca Azul Preta Branca
Artur F F V F F V
Júlio V F F F V F
Marcos F V F V F F
Pronto. Agora sim conseguimos preencher tudo.

A bermuda de Júlio é preta e a bicicleta de Artur é branca.


Gabarito: C

Questão 5 ENAP 2006 [ESAF]


Quatro carros de cores diferentes, amarelo, verde, azul e preto, não necessariamente nessa
ordem, formam uma fila. O carro que está imediatamente antes do carro azul é menos veloz
do que o que está imediatamente depois do carro azul. O carro verde é o menos veloz de
todos e está depois do carro azul. O carro amarelo está depois do carro preto. As cores do
primeiro e do segundo carro da fila, são, respectivamente,
a) amarelo e verde.
b) preto e azul.
c) azul e verde.
d) verde e preto.
e) preto e amarelo.

Resolução:
Precisamos relacionar cada carro com sua posição.
1 2 3 4
Preto
Amarelo
Verde
Azul

Vamos iniciar a leitura do enunciado.


1. O carro que está imediatamente antes do carro azul é menos veloz do que o que está
imediatamente depois do carro azul.

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Conclusão: o carro azul não é o primeiro nem o último colocado (pois há pelo menos 1 carro
antes dele e pelo menos 1 carro depois).
Sobre a relação de velocidades, ainda não temos condições de concluir nada. Talvez
precisemos retornar nesta informação posteriormente.
1 2 3 4
Preto
Amarelo
Verde
Azul F F

2. O carro verde é o menos veloz de todos e está depois do carro azul.


O carro azul só pode estar em 2º ou em 3º (ver tabela acima). Assim, o carro verde só pode
estar em 3º ou 4º (pois o carro verde está depois do carro azul).
1 2 3 4
Preto
Amarelo
Verde F F
Azul F F
Ainda com relação à informação 2, temos que o carro verde é o menos veloz de todos.
Vocês se lembram que nós pulamos parte da informação 1? Está na hora de voltar a ela.
Na informação 1, tínhamos que o carro que está imediatamente depois do carro azul é mais
rápido do que o carro que está imediatamente antes do carro azul.
Ora, se o carro verde é o menos veloz de todos, então ele não pode estar imediatamente
depois do carro azul. Deve haver, no mínimo, um carro entre eles. Conclusão: o carro azul é
o segundo e o carro verde é o quarto.
1 2 3 4
Preto
Amarelo
Verde F F V
Azul F V F
Podemos descartar as células que associam o carro azul a qualquer outra posição, bem
como aquelas que associam a 2ª colocação a qualquer outro carro.
1 2 3 4
Preto F
Amarelo F
Verde F F V
Azul F V F F
Podemos descartar as células que associam o carro verde a qualquer outra posição, bem
como aquelas que associam a 4ª colocação a qualquer outro carro.

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1 2 3 4
Preto F F
Amarelo F F
Verde F F F V
Azul F V F F
Voltando ao enunciado:
3. O carro amarelo está depois do carro preto.
Concluímos que o carro amarelo não pode ser o primeiro colocado.
1 2 3 4
Preto F F
Amarelo F F F
Verde F F F V
Azul F V F F
O carro amarelo só pode ser o 3º colocado. Para o 1º colocado só sobrou uma opção: ele só
pode ser o carro preto.
1 2 3 4
Preto V F F F
Amarelo F F V F
Verde F F F V
Azul F V F F
O primeiro carro é o preto e o segundo carro é o azul.
Gabarito: B

Questão 6 MPU 2004 [ESAF]


Em torno de uma mesa quadrada, encontram-se sentados quatro sindicalistas. Oliveira, o
mais antigo entre eles, é mineiro. Há também um paulista, um carioca e um baiano. Paulo
está sentado à direita de Oliveira. Norton, à direita do paulista. Por sua vez, Vasconcelos,
que não é carioca, encontra-se à frente de Paulo. Assim,
a) Paulo é baiano e Vasconcelos é paulista.
b) Paulo é paulista e Vasconcelos é baiano.
c) Norton é baiano e Vasconcelos é paulista.
d) Norton é carioca e Vasconcelos é paulista.
e) Paulo é carioca e Vasconcelos é baiano.

Resolução:
Há alguns tipos de questão em que é importante ter uma noção da distribuição espacial dos
elementos. Este exercício é um exemplo.
Nestes casos, pode ser útil fazer um desenho esquemático da situação retratada.

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Vamos iniciar a leitura do enunciado:
enun
1. Oliveira, o mais antigo entre eles, é mineiro.
Vamos representar Oliveira sentado na mesa quadrada.

A segunda informação é:
2. Paulo está sentado à direita de Oliveira.
Vamos representar no nosso “desenho” o Paulo do lado direito de Oliveira. Como
C estou
desenhando uma “vista de cima” da mesa, então ficaria assim:

3. Norton está sentado à direita do paulista


Como não sabemos onde está Norton nem onde está o paulista, vamos deixar esta
informação para depois.

4. Vasconcelos, que não é carioca, encontra-se à frente de Paulo.


O desenho fica:

Para Norton só sobrou o lugar à frente de Oliveira.

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Agora que sabemos onde está Norton, podemos voltar na terceira informação.
3. Norton está sentado à direita do paulista
Norton está à direita de Paulo. Logo,
L Paulo é o paulista.

O carioca não é Vasconcelos, nem Paulo, nem Oliveira. O carioca só pode ser Norton.

Por fim, Vasconcelos só pode ser baiano.

Gabarito: B

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Questão 7 MPOG 2003 [ESAF]
Três amigos, Beto, Caio e Dario, juntamente com suas namoradas, sentaram-se, lado a lado,
em um teatro, para assistir um grupo de dança. Um deles é carioca, outro é nordestino, e
outro catarinense. Sabe-se, também que um é médico, outro é engenheiro, e outro é
professor. Nenhum deles sentou-se ao lado da namorada, e nenhuma pessoa sentou-se ao
lado de outra do mesmo sexo. As namoradas chamam-se, não necessariamente nesta
ordem, Lúcia, Samanta e Teresa. O médico sentou-se em um dos dois lugares do meio,
ficando mais próximo de Lúcia do que de Dario ou do que do carioca. O catarinense está
sentado em uma das pontas, e a namorada do professor está sentada à sua direita. Beto
está sentado entre Teresa, que está à sua esquerda, e Samanta. As namoradas de Caio e de
Dario são, respectivamente:
a) Teresa e Samanta
b) Samanta e Teresa
c) Lúcia e Samanta
d) Lúcia e Teresa
e) Teresa e Lúcia

Resolução:
Temos outro tipo de exercício onde pode ser útil um desenho esquemático da situação
descrita no enunciado.
Vamos resumir os dados:
• Amigos: Beto, Caio, Dario
• Origens: carioca, nordestino, catarinense
• Namoradas: Lúcia, Samanta, Teresa
• Profissões: médico, engenheiro, professor.
O enunciado afirma ainda que duas pessoas do mesmo sexo não se sentaram lado a lado.
Além disso, nenhum casal de namorados se sentou lado a lado.
Vamos iniciar a leitura do enunciado.

1. O médico sentou-se em um dos dois lugares do meio, ficando mais próximo de Lúcia do
que de Dario ou do que do carioca.
Como não sabemos onde estão o médico, ou Lúcia, ou Dário, ou o carioca, vamos pular esta
informação.
2. O catarinense está sentado em uma das pontas, e a namorada do professor está sentada
à sua direita.

Vamos representar uma “vista de cima” dos seis lugares.

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O catarinense está em alguma das pontas. Como existe alguém à sua direita, então ele só
pode estar na ponta esquerda.

À direita do catarinense está a namorada do professor.

Agora já temos condições de voltar à informação 1.


1. O médico sentou-se em um dos dois lugares do meio, ficando mais próximo de Lúcia do
que de Dario ou do que do carioca.
Como temos, alternadamente, um homem e uma mulher, e como o médico sentou em um
dos lugares do meio, ele só pode estar ao lado da namorada do professor.

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Desta mesma informação, sabemos que o médico não é carioca. Lembrando que homens e
mulheres sentam-se em posições alternadas, o carioca só pode estar na quinta poltrona.

Se o médico não é catarinense nem carioca, então ele só pode ser nordestino.

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Ainda da informação 1, temos que o médico ficou mais próximo de Lúcia do que de Dário ou
do carioca.
Portanto, concluímos que Dário não é o carioca e nem o médico. O Dário só pode ser o
catarinense.

Ainda da informação 1, temos que o médico ficou mais próximo de Lúcia do que de Dário ou
do carioca. Portanto, Lúcia não pode ter se sentado na ponta direita.

Lembrem-se de que um casal de namorados não se senta lado a lado. Como a namorada do
professor está entre o nordestino e o catarinense, então ela não é namorada de nenhum
deles. Logo, o professor só pode ser o carioca. Deste modo, Dário só pode ser o engenheiro.

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3. Beto está sentado entre Teresa, que está à sua esquerda, e Samanta.
A ponta direita é ocupada por uma mulher (pois homens e mulheres estão em posições
alternadas). Como Lúcia não pode estar na ponta direita, então lá está Samanta ou Teresa.
Consequentemente, Beto é o carioca.
À esquerda do carioca temos Teresa. À direita do carioca, temos Samanta.

Lúcia só pode ser a namorada do professor.

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A única profissão que sobrou para Caio é a de médico.

Como Teresa está ao lado de Caio e de Beto, então Teresa é namorada de Dário (pois
namorados não se sentaram lado a lado). Como Lúcia é namorada do professor (=Beto), por
exclusão, temos que Samanta é namorada de Caio.

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Pronto. Descobrimos todas as namoradas, as origens, as profissões e os lugares de cada um


dos três amigos.
A namorada de Caio é Samanta. A namorada de Dário é Teresa.
Gabarito: B

Questão 8 AFRFB 2009 [ESAF]


Três meninos, Zezé, Zozó e Zuzu, todos vizinhos, moram na mesma rua em três casas
contíguas. Todos os três meninos possuem animais de estimação de raças diferentes e de
cores também diferentes. Sabe-se que o cão mora em uma casa contígua à casa de Zozó; a
calopsita é amarela; Zezé tem um animal de duas cores – branco e laranja – ; a cobra vive na
casa do meio. Assim, os animais de estimação de Zezé, Zozó e Zuzu são, respectivamente:
a) cão, cobra, calopsita.
b) cão, calopsita, cobra.
c) calopsita, cão, cobra.
d) calopsita, cobra, cão.
e) cobra, cão, calopsita.

Resolução:
Temos que descobrir o animal de cada menino.
Cão Cobra Calopsita
Zezé
Zozó
Zuzú

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Vamos começar a ler as informações:
1) Sabe-se que o cão mora em uma casa contígua à casa de Zozó.
Disto, temos que Zozó não possui um cão.
Cão Cobra Calopsita
Zezé
Zozó F
Zuzú
2) A calopsita é amarela
3) Zezé tem um animal de duas cores – branco e laranja.
Destas duas informações, temos que Zezé não possui a calopsita.
Cão Cobra Calopsita
Zezé F
Zozó F
Zuzú
4) A cobra vive na casa do meio
1) O cão mora na casa contígua à casa de Zozó.

Estas duas informações se referem ao posicionamento das casas, devendo ser analisadas em
conjunto.
São três casas contíguas. Uma delas fica no meio, sendo vizinha das outras duas.
Assim, a casa em que vive a cobra é a única que é vizinha das outras duas casas.
Ok, vamos agora analisar a informação “1”.
Se o cão e Zozó são vizinhos, então um deles mora na casa do meio. Já sabemos que o
animal da casa do meio é a cobra. Concluímos então que é Zozó quem cria a cobra,
morando com ela na casa central.
Cão Cobra Calopsita
Zezé F
Zozó F V
Zuzú
Se a cobra pertence a Zozó, então ela não pertence a nenhum outro menino.
Cão Cobra Calopsita
Zezé F F
Zozó F V
Zuzú F
Para Zezé só sobra o cão. Por eliminação, para Zuzú sobra a calopsita.

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Cão Cobra Calopsita
Zezé V F F
Zozó F V F
Zuzú F F V
Gabarito: A

2. VERDADE/MENTIRA

Este é outro tipo de questão comum nas provas da ESAF.


Neste tipo de exercício temos o seguinte:
• Um tipo de pessoa que sempre diz a verdade
• Um tipo de pessoa que sempre mente
• Um tipo de pessoa que pode tanto mentir quanto falar a verdade (este terceiro tipo
de pessoa não está presente em todos os problemas)
Geralmente pretende-se descobrir informações como:
• Quem está mentindo e quem está dizendo a verdade;
• Quantas pessoas estão mentindo e quantas estão dizendo a verdade;
• Outras informações, independentemente de quem esteja mentindo e de quem
esteja dizendo a verdade.
A ESAF costuma colocar dois tipos de problema de “mentira e verdade”. No primeiro tipo de
problema, cada uma das pessoas que mente/fala a verdade faz uma declaração sobre sua
própria natureza ou sobre a natureza de outra pessoa. Geralmente a resolução do problema
passa por uma consideração inicial sobre uma das pessoas (ou seja: damos um “chute”, para
termos um ponto de partida).
No segundo tipo de problema, é possível detectarmos as chamadas “respostas-chave”. São
respostas que, de imediato, nos permitem tirar conclusões úteis.

1.1. Verdade e mentira: exercícios do 1º tipo

Questão 9 CGU 2004 [ESAF]


Três homens são levados à presença de um jovem lógico. Sabe-se que um deles é um
honesto marceneiro, que sempre diz a verdade. Sabe-se, também, que um outro é um
pedreiro, igualmente honesto e trabalhador, mas que tem o estranho costume de sempre
mentir, de jamais dizer a verdade. Sabe-se, ainda, que o restante é um vulgar ladrão que ora
mente, ora diz a verdade. O problema é que não se sabe quem, entre eles, é quem. À frente
do jovem lógico, esses três homens fazem, ordenadamente, as seguintes declarações:
O primeiro diz: “Eu sou o ladrão.”
O segundo diz: “É verdade; ele, o que acabou de falar, é o ladrão.”

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O terceiro diz: “Eu sou o ladrão.”
Com base nestas informações, o jovem lógico pode, então, concluir corretamente que:
a) O ladrão é o primeiro e o marceneiro é o terceiro.
b) O ladrão é o primeiro e o marceneiro é o segundo.
c) O pedreiro é o primeiro e o ladrão é o segundo.
d) O pedreiro é o primeiro e o ladrão é o terceiro.
e) O marceneiro é o primeiro e o ladrão é o segundo

Resolução:
Este exercício acima é o padrão deste tipo de problema. A resolução é sempre da mesma
forma. Precisamos fazer uma consideração sobre uma das pessoas. Um chute. Isto mesmo,
vamos “chutar”.
Dados do enunciado:
O marceneiro sempre diz a verdade.
O pedreiro sempre mente.
O ladrão pode tanto mentir quanto dizer a verdade.

Vamos criar uma lista das conclusões a que conseguirmos chegar. Estas conclusões serão a
base para avaliarmos cada informação do enunciado, permitindo que tiremos novas
conclusões.
Inicialmente, nossa lista está em branco:
Conclusões

Vamos fazer uma consideração sobre a primeira pessoa. Vamos supor que ela seja
mentirosa.
Hipótese: o primeiro homem é mentiroso.
Tudo que fizermos daqui pra frente será com base nessa consideração. É como se já
soubéssemos que o primeiro homem mentiu.
Podemos atualizar a listagem de conclusões.
Conclusões
Premissa O primeiro homem é mentiroso
Na verdade, não é bem correto dizer que esta é nossa primeira conclusão. Não sabemos se,
de fato, o primeiro homem é mentiroso. É apenas uma hipótese. Simplesmente decidimos
tomar isso como verdade.

Vamos começar a ler as informações da questão. A primeira informação do enunciado é:

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1. O primeiro diz: “Eu sou o ladrão.”
Análise: Sabemos que o primeiro homem é mentiroso (esta é nossa premissa). Conclusão: o
primeiro homem não é o ladrão.
Conclusões
Premissa O primeiro homem é mentiroso
1ª conclusão O primeiro homem não é o ladrão
Voltemos ao enunciado. A segunda informação é:
2. O segundo diz: “É verdade; ele, o que acabou de falar, é o ladrão.”

Análise: Sabemos que o primeiro homem não é o ladrão (ver 1ª conclusão). Portanto, o
segundo homem está mentindo.
Conclusões
Premissa O primeiro homem é mentiroso
1ª conclusão O primeiro homem não é o ladrão
2ª conclusão O segundo homem está mentindo
Se os dois primeiros mentiram, então nenhum deles é o marceneiro (que sempre diz a
verdade). O marceneiro só pode ser a terceira pessoa.
Conclusões: o terceiro homem fala a verdade e é o marceneiro
Conclusões
Premissa O primeiro homem é mentiroso
1ª conclusão O primeiro homem não é o ladrão
2ª conclusão O segundo homem está mentindo
3ª conclusão O terceiro homem fala a verdade
4ª conclusão O terceiro homem é o marceneiro

A terceira informação dada é:


3. O terceiro diz: “Eu sou o ladrão.”
Análise: Sabemos que o terceiro homem diz a verdade (com base na 3ª conclusão).
Portanto, o terceiro homem é o ladrão.
Conclusões
Premissa O primeiro homem é mentiroso
1ª conclusão O primeiro homem não é o ladrão
2ª conclusão O segundo homem está mentindo
3ª conclusão O terceiro homem fala a verdade
4ª conclusão O terceiro homem é o marceneiro
5ª conclusão O terceiro homem é o ladrão

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Disto, chegamos a uma contradição. Nossa quarta conclusão foi que o terceiro homem é o
marceneiro. E nossa quinta conclusão foi que o terceiro homem é o ladrão. Isto é um
absurdo. O terceiro homem não pode ser marceneiro e ladrão ao mesmo tempo.

Ah, aqui estou usando a palavra “contradição” no sentido de contradizer o que foi dito
antes. Não estou me referindo às proposições compostas que apresentam tabelas verdades
com apenas valor lógico F. Ok?

Dito isso, vamos prosseguir.


Só chegamos a um absurdo porque a suposição inicial não foi correta.
Vamos mudar a hipótese inicial?
Bom, se o primeiro homem não mentiu, só temos uma opção: ele disse a verdade.
Agora nossa hipótese é: o primeiro homem disse a verdade.
Conclusões
Hipótese O primeiro homem é verdadeiro
Vamos reler as informações do enunciado.
1. O primeiro diz: “Eu sou o ladrão.”
Análise: Sabemos que o primeiro homem é verdadeiro (esta é nossa nova premissa).
Conclusão: o primeiro homem é o ladrão.
Conclusões
Hipótese O primeiro homem é verdadeiro
1ª conclusão O primeiro homem é o ladrão

Segunda informação:
2. O segundo diz: “É verdade; ele, o que acabou de falar, é o ladrão.”
Análise: Sabemos que primeiro homem é o ladrão (ver primeira conclusão). Portanto, o
segundo homem está falando a verdade.
Conclusões
Hipótese O primeiro homem é verdadeiro
1ª conclusão O primeiro homem é o ladrão
2ª conclusão O segundo homem está falando a verdade
Se os dois primeiros disseram a verdade, então nenhum deles é o pedreiro (que sempre
mente). O pedreiro só pode ser a terceira pessoa. Conclusão: o terceiro homem é mentiroso
e é o pedreiro.

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Conclusões
Hipótese O primeiro homem é verdadeiro
1ª conclusão O primeiro homem é o ladrão
2ª conclusão O segundo homem está falando a verdade
3ª conclusão O terceiro homem é mentiroso
4ª conclusão O terceiro homem é o pedreiro
Por exclusão, o segundo homem é o marceneiro.
Conclusões
Hipótese O primeiro homem é verdadeiro
1ª conclusão O primeiro homem é o ladrão
2ª conclusão O segundo homem está falando a verdade
3ª conclusão O terceiro homem é mentiroso
4ª conclusão O terceiro homem é o pedreiro
5ª conclusão O segundo homem é o marceneiro

Terceira informação:
O terceiro diz: “Eu sou o ladrão.”
Análise: Sabemos que esta afirmação é falsa, pois o ladrão é o primeiro (ver 1ª conclusão). E
realmente era para ser algo falso, pois o terceiro homem é mentiroso, conforme a 3ª
conclusão.
Nesta segunda hipótese não chegamos a nenhum absurdo. Ela representa a resposta
correta:
O ladrão é o primeiro
O marceneiro é o segundo
O pedreiro é o terceiro
Gabarito: B

Questão 10 CGU 2006 [ESAF]


Pedro encontra-se à frente de três caixas, numeradas de 1 a 3. Cada uma das três caixas
contém um e somente um objeto. Uma delas contém um livro; outra, uma caneta; outra,
um diamante. Em cada uma das caixas existe uma inscrição, a saber:
Caixa 1: “O livro está na caixa 3.”
Caixa 2: “A caneta está na caixa 1.”
Caixa 3: “O livro está aqui.”
Pedro sabe que a inscrição da caixa que contém o livro pode ser verdadeira ou falsa. Sabe,
ainda, que a inscrição da caixa que contém a caneta é falsa, e que a inscrição da caixa que
contém o diamante é verdadeira. Com tais informações, Pedro conclui corretamente que
nas caixas 1, 2 e 3 estão, respectivamente,
a) a caneta, o diamante, o livro.

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b) o livro, o diamante, a caneta.
c) o diamante, a caneta, o livro.
d) o diamante, o livro, a caneta.
e) o livro, a caneta, o diamante.

Resolução:
Aqui não temos exatamente pessoas que mentem/falam a verdade. Temos inscrições que
podem ser verdadeiras ou falsas. Mas a idéia de resolução é a mesma.
Dados do exercício:
• A caixa com o diamante tem inscrição verdadeira
• A caixa com a caneta tem inscrição falsa
• A caixa com o livro tem uma inscrição que pode ser verdadeira ou falsa
Nossa lista de conclusões, inicialmente, está em branco.
Conclusões

E vamos ao nosso “chute inicial”. Vamos supor que a inscrição da caixa 1 seja verdadeira.
Conclusões
Hipótese A inscrição da caixa 1 é verdadeira.

A primeira informação dada foi:


1. Inscrição da caixa 1: “O livro está na caixa 3.”
Análise: Sabemos que a caixa 1 é verdadeira (essa é nossa premissa). Conclusão: o livro está
na caixa 3.
Conclusões
Hipótese A inscrição da caixa 1 é verdadeira.
1ª conclusão O livro está na caixa 3

Segunda informação:
2. Inscrição da caixa 2: “A caneta está na caixa 1.”
Até daria para, já agora, tirarmos uma conclusão sobre esta informação acima. Mas vamos
deixá-la para depois. Vocês verão que, com isso, nossa análise ficará bem fácil.

Terceira informação:
3. Inscrição da caixa 3: “O livro está aqui.”

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Análise: sabemos que, realmente, o livro está na caixa 3 (ver 1ª conclusão). Portanto, a
inscrição da caixa 3 é verdadeira.
Observem que foi mais fácil passar direto para a informação 3, pois ela, a exemplo da
informação 1, já analisada, também se refere à caixa 3. E para a caixa 3 nós já temos uma
conclusão.
Conclusões
Hipótese A inscrição da caixa 1 é verdadeira.
1ª conclusão O livro está na caixa 3
2ª conclusão A inscrição da caixa 3 é verdadeira
Como as inscrições das caixas 1 e 3 são verdadeiras, nenhuma delas contém a caneta (pois a
caixa com a caneta tem inscrição falsa). A caixa com a caneta só pode ser a caixa 2.
Conclusão: a caixa 2 contém a caneta e tem uma inscrição falsa.
Conclusões
Hipótese A inscrição da caixa 1 é verdadeira.
1ª conclusão O livro está na caixa 3
2ª conclusão A inscrição da caixa 3 é verdadeira
3ª conclusão A caneta está na caixa 2
4ª conclusão A inscrição da caixa 2 é falsa.
Por exclusão, a caixa 1 contém o diamante.
Conclusões
Hipótese A inscrição da caixa 1 é verdadeira.
1ª conclusão O livro está na caixa 3
2ª conclusão A inscrição da caixa 3 é verdadeira
3ª conclusão A caneta está na caixa 2
4ª conclusão A inscrição da caixa 2 é falsa.
5ª conclusão O diamante está na caixa 1
Agora sim, vamos voltar à segunda informação.
2. Inscrição da caixa 2: “A caneta está na caixa 1.”
Análise: agora que já descobrimos o que tem em cada caixa, fica fácil dizer que esta
afirmação acima é falsa (pois, de acordo com a 5ª conclusão, na caixa 1 está o diamante). E,
realmente, era para ser uma informação falsa, pois a inscrição da caixa 2 é falsa (ver 3ª
conclusão).

Reparem que não chegamos a nenhum absurdo.


O conteúdo de cada caixa é:
Caixa 3: livro
Caixa 2: caneta
Caixa 1: diamante.
Gabarito: C

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Aí vem a pergunta: mas Professor, e se a gente tivesse chutado que a inscrição da caixa 1 é
falsa?

Bom, aí chegaríamos a um absurdo.


Caso esta fosse nossa hipótese, teríamos:
Conclusões
Hipótese A inscrição da caixa 1 é falsa
Primeira informação:
1. Inscrição da caixa 1: “O livro está na caixa 3.”
Análise: Sabemos que a inscrição da caixa 1 é falsa. Conclusão: o livro não está na caixa 3.
Conclusões
Hipótese A inscrição da caixa 1 é falsa
1ª conclusão O livro não está na caixa 3
Novamente, vamos pular a segunda informação.
Terceira informação:
3. Inscrição da caixa 3: “O livro está aqui.”
Análise: Sabemos que o livro não está na caixa 3. Portanto, a inscrição da caixa 3 também é
falsa.
Conclusões
Hipótese A inscrição da caixa 1 é falsa
1ª conclusão O livro não está na caixa 3
2ª conclusão A inscrição da caixa 3 é falsa
Como as caixas 1 e 3 são falsas, nenhuma delas pode ser a caixa que contém o diamante
(pois a caixa com o diamante tem uma inscrição verdadeira). Logo, o diamante só pode
estar na caixa 2. Conclusão: o diamante está na caixa 2 e a caixa 2 tem uma inscrição
verdadeira.
Conclusões
Hipótese A inscrição da caixa 1 é falsa
1ª conclusão O livro não está na caixa 3
2ª conclusão A inscrição da caixa 3 é falsa
3ª conclusão O diamante está na caixa 2
4ª conclusão A inscrição da caixa 2 é verdadeira

Segunda informação:
2. Inscrição da caixa 2: “A caneta está na caixa 1.”
Análise: sabemos que a caixa 2 é verdadeira. Então, de fato, a caneta está na caixa 1.

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Conclusões
Hipótese A inscrição da caixa 1 é falsa
1ª conclusão O livro não está na caixa 3
2ª conclusão A inscrição da caixa 3 é falsa
3ª conclusão O diamante está na caixa 2
4ª conclusão A inscrição da caixa 2 é verdadeira
5ª conclusão A caneta está na caixa 1
Por exclusão, a caixa 3 só pode conter o livro.
Conclusões
Hipótese A inscrição da caixa 1 é falsa
1ª conclusão O livro não está na caixa 3
2ª conclusão A inscrição da caixa 3 é falsa
3ª conclusão O diamante está na caixa 2
4ª conclusão A inscrição da caixa 2 é verdadeira
5ª conclusão A caneta está na caixa 1
6ª conclusão O livro está na caixa 3
E chegamos a uma contradição. Nossa primeira conclusão foi de que o livro não está na
caixa 3. E nossa última conclusão foi que o livro está na caixa 3. Esta situação é absurda. E só
chegamos a uma situação absurda quando a hipótese inicial é errada!

Questão 11 MTE 2006 [ESAF]


Ana encontra-se à frente de três salas cujas portas estão pintadas de verde, azul e rosa. Em
cada uma das três salas encontra-se uma e somente uma pessoa – em uma delas encontra-
se Luís; em outra, encontra-se Carla; em outra, encontra-se Diana. Na porta de cada uma
das salas existe uma inscrição, a saber:
Sala verde: “Luís está na sala de porta rosa”
Sala azul: “Carla está na sala de porta verde”
Sala rosa: “Luís está aqui”.
Ana sabe que a inscrição na porta da sala onde Luís se encontra pode ser verdadeira ou
falsa. Sabe, ainda, que a inscrição na porta da sala onde Carla se encontra é falsa, e que a
inscrição na porta da sala em que Diana se encontra é verdadeira. Com tais informações,
Ana conclui corretamente que nas salas de portas verde, azul e rosa encontram-se,
respectivamente,
a) Diana, Luís, Carla
b) Luís, Diana, Carla
c) Diana, Carla, Luís
d) Carla, Diana, Luís
e) Luís, Carla, Diana

Resolução:

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Reparem como este exercício é similar ao anterior. Muda a situação e os nomes, mas é
idêntico!!
Dados do enunciado:
• A inscrição da sala de Diana é verdadeira
• A inscrição da sala de Carla é falsa
• A inscrição da sala de Luís pode ser verdadeira ou falsa
Hipótese: a inscrição da sala verde é falsa (apenas para começar de maneira diferente de
como começamos a questão anterior).
Conclusões
Hipótese A inscrição da sala verde é falsa

Primeira informação:
1. Sala verde: “Luís está na sala de porta rosa”
Análise: Sabemos que a inscrição da sala verde é falsa. Conclusão: Luís não está na sala de
porta rosa.
Conclusões
Hipótese A inscrição da sala verde é falsa
1ª conclusão Luís não está na sala de porta rosa

Segunda informação:
2. Sala azul: “Carla está na sala de porta verde”
A exemplo do que fizemos no exercício anterior, vamos pular a segunda informação. Por
quê? Porque a terceira informação também se refere à sala de porta rosa, para a qual já
temos uma conclusão. A terceira informação é mais fácil de ser analisada neste momento.
3. Sala rosa: “Luís está aqui”.
Análise: Sabemos que Luís não está na sala rosa. Logo, a inscrição da sala rosa é falsa.
Conclusões
Hipótese A inscrição da sala verde é falsa
1ª conclusão Luís não está na sala de porta rosa
2ª conclusão A inscrição da sala rosa é falsa

As salas verde e rosa têm inscrições falsas. Nenhuma delas pode ser a sala de Diana, pois a
sala de Diana tem uma inscrição verdadeira. Diana só pode estar na sala azul. Conclusão: a
sala azul tem uma inscrição verdadeira e é a sala de Diana.

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Conclusões
Hipótese A inscrição da sala verde é falsa
1ª conclusão Luís não está na sala de porta rosa
2ª conclusão A inscrição da sala rosa é falsa
3ª conclusão Diana está na sala azul
4ª conclusão A inscrição da sala azul é verdadeira
Voltemos agora à segunda informação.
2. Sala azul: “Carla está na sala de porta verde”
Análise: Sabemos que a inscrição da sala azul é verdadeira. Conclusão: realmente Carla está
na sala verde.
Conclusões
Hipótese A inscrição da sala verde é falsa
1ª conclusão Luís não está na sala de porta rosa
2ª conclusão A inscrição da sala rosa é falsa
3ª conclusão Diana está na sala azul
4ª conclusão A inscrição da sala azul é verdadeira
5ª conclusão Carla está na sala verde
Por exclusão, Luis só pode estar na sala rosa
Conclusões
Hipótese A inscrição da sala verde é falsa
1ª conclusão Luís não está na sala de porta rosa
2ª conclusão A inscrição da sala rosa é falsa
3ª conclusão Diana está na sala azul
4ª conclusão A inscrição da sala azul é verdadeira
5ª conclusão Carla está na sala verde
6ª conclusão Luis está na sala rosa

E chegamos a uma contradição. Nossa primeira conclusão foi que Luís não está na sala de
porta rosa. Nossa última conclusão foi que Luís está na sala de porta rosa. Isto é absurdo.
Precisamos mudar nossa hipótese inicial.
Hipótese: a inscrição da sala verde é verdadeira.
Conclusões
Hipótese A inscrição da sala verde é verdadeira

Primeira informação:
1. Sala verde: “Luís está na sala de porta rosa”
Análise: Sabemos que a inscrição da sala verde é verdadeira. Conclusão: Luís está na sala de
porta rosa.

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Conclusões
Hipótese A inscrição da sala verde é verdadeira
1ª conclusão Luís está na sala de porta rosa
Vamos novamente pular a 2ª informação.
Terceira informação:
3. Sala rosa: “Luís está aqui”.
Análise: Sabemos que Luís está na sala rosa. Logo, a inscrição da sala rosa é verdadeira.
Conclusões
Hipótese A inscrição da sala verde é verdadeira
1ª conclusão Luís está na sala de porta rosa
2ª conclusão A inscrição da sala rosa é verdadeira
As salas verde e rosa têm inscrições verdadeiras. Nenhuma delas é a sala de Carla, pois a
sala de Carla tem uma inscrição falsa. Carla só pode estar na sala azul. Conclusão: a sala azul
contém uma inscrição falsa e é a sala de Carla.
Conclusões
Hipótese A inscrição da sala verde é verdadeira
1ª conclusão Luís está na sala de porta rosa
2ª conclusão A inscrição da sala rosa é verdadeira
3ª conclusão Carla está na sala azul
4ª conclusão A inscrição da sala azul é falsa
Por exclusão, Diana está na sala verde.
Conclusões
Hipótese A inscrição da sala verde é verdadeira
1ª conclusão Luís está na sala de porta rosa
2ª conclusão A inscrição da sala rosa é verdadeira
3ª conclusão Carla está na sala azul
4ª conclusão A inscrição da sala azul é falsa
5ª conclusão Diana está na sala verde
Voltemos agora à segunda informação.
2. Sala azul: “Carla está na sala de porta verde”
Análise: Sabemos que Carla está na sala azul. Logo, a inscrição da sala 2 é falsa. Realmente,
era para ser uma inscrição falsa, conforme 4ª conclusão.
E não chegamos a nenhum absurdo.
Gabarito: C

Questão 12 MPOG 2005 [ESAF]


O sultão prendeu Aladim em uma sala. Na sala há três portas. Delas, uma e apenas uma
conduz à liberdade; as duas outras escondem terríveis dragões. Uma porta é vermelha,
outra é azul e a outra branca. Em cada porta há uma inscrição. Na porta vermelha está

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escrito: “esta porta conduz à liberdade”. Na porta azul está escrito: “esta porta não conduz
à liberdade”. Finalmente, na porta branca está escrito: “a porta azul não conduz à
liberdade”. Ora, a princesa – que sempre diz a verdade e que sabe o que há detrás de cada
porta – disse a Aladim que pelo menos uma das inscrições é verdadeira, mas não disse nem
quantas, nem quais. E disse mais a princesa: que pelo menos uma das inscrições é falsa, mas
não disse nem quantas nem quais. Com tais informações, Aladim concluiu corretamente
que:
a) a inscrição na porta branca é verdadeira e a porta vermelha conduz à liberdade.
b) a inscrição na porta vermelha é falsa e a porta azul conduz à liberdade.
c) a inscrição na porta azul é verdadeira e a porta vermelha conduz à liberdade.
d) a inscrição na porta branca é falsa e a porta azul conduz à liberdade.
e) a inscrição na porta vermelha é falsa e a porta branca conduz à liberdade.

Resolução:
Dados do enunciado:
Inscrição da porta vermelha: esta porta conduz à liberdade
Inscrição da porta azul: esta porta não conduz à liberdade
Inscrição da porta branca: a porta azul não conduz à liberdade

Hipótese: a porta azul tem uma inscrição verdadeira.


Conclusões
Hipótese A inscrição porta azul é verdadeira
Vamos direto para a segunda informação, que se refere à porta azul (porta para a qual já
temos uma conclusão).
Segunda informação:
2. Inscrição da porta azul: esta porta não conduz à liberdade
Análise: sabemos que a inscrição da porta azul é verdadeira (é a nossa premissa). Conclusão:
a porta azul não conduz à liberdade.
Conclusões
Hipótese A inscrição porta azul é verdadeira
1ª conclusão A porta azul não conduz à liberdade

Vamos para a terceira informação, que também se refere à porta azul:


3. Inscrição da porta branca: a porta azul não conduz à liberdade.
Sabemos que a porta azul não conduz à liberdade. Conclusão: a inscrição da porta branca é
verdadeira.

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Conclusões
Hipótese A inscrição porta azul é verdadeira
1ª conclusão A porta azul não conduz à liberdade
2ª conclusão A inscrição da porta branca é verdadeira
Existe pelo menos uma porta falsa. Por exclusão, a porta vermelha é a falsa.
Conclusões
Hipótese A inscrição porta azul é verdadeira
1ª conclusão A porta azul não conduz à liberdade
2ª conclusão A inscrição da porta branca é verdadeira
3ª conclusão A inscrição da porta vermelha é falsa
Primeira informação:
1. Inscrição da porta vermelha: esta porta conduz à liberdade
Análise: Sabemos a inscrição da porta vermelha é falsa. Conclusão: a porta vermelha não
conduz à liberdade
Conclusões
Hipótese A inscrição porta azul é verdadeira
1ª conclusão A porta azul não conduz à liberdade
2ª conclusão A inscrição da porta branca é verdadeira
3ª conclusão A inscrição da porta vermelha é falsa
4ª conclusão A porta vermelha não conduz à liberdade
Por exclusão, a porta branca conduz à liberdade.
Conclusões
Hipótese A inscrição porta azul é verdadeira
1ª conclusão A porta azul não conduz à liberdade
2ª conclusão A inscrição da porta branca é verdadeira
3ª conclusão A inscrição da porta vermelha é falsa
4ª conclusão A porta vermelha não conduz à liberdade
5ª conclusão A porta branca conduz à liberdade
Não chegamos a nenhuma contradição.
Gabarito: E

Só por curiosidade, caso nossa hipótese fosse outra, vejamos como ficaria.
De forma bem sucinta, teríamos:
Hipótese: a porta azul tem uma inscrição falsa. Trabalhando com esta hipótese, temos:
• A inscrição da porta azul afirma que ela não conduz à liberdade. Sabemos que sua
inscrição é falsa. Conclusão: a porta azul conduz à liberdade.
• A inscrição da porta branca afirma que a porta azul não conduz à liberdade. Sabemos
que isto é falso. Conclusão: a porta branca é falsa.

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• Existe pelo menos uma porta verdadeira. Por exclusão, a porta vermelha é
verdadeira.
• A inscrição da porta vermelha afirma que ela conduz à liberdade. Sabemos que sua
inscrição é verdadeira. Conclusão: a porta vermelha conduz à liberdade.
E chegamos a uma contradição. Nossa primeira conclusão foi que a porta azul conduz à
liberdade. Nossa última conclusão foi que a porta vermelha conduz à liberdade. Mas só há
uma porta que conduz à liberdade. Ou seja, nossa hipótese inicial está errada.

Questão 13 CVM 2001 [ESAF]


Cinco colegas foram a um parque de diversões e um deles entrou sem pagar. Apanhados
por um funcionário do parque, que queria saber qual deles entrou sem pagar, eles
informaram:
– “Não fui eu, nem o Manuel”, disse Marcos.
– “Foi o Manuel ou a Maria”, disse Mário.
– “Foi a Mara”, disse Manuel.
– “O Mário está mentindo”, disse Mara.
– “Foi a Mara ou o Marcos”, disse Maria.
Sabendo-se que um e somente um dos cinco colegas mentiu, conclui-se logicamente que
quem entrou sem pagar foi:
a) Mário
b) Marcos
c) Mara
d) Manuel
e) Maria

Resolução:
Somente uma pessoa mentiu. Observem que a afirmação de Manuel é a mais simples de ser
analisada. Ele se refere apenas à Mara. Ele diz que Mara foi quem entrou sem pagar. Por
este motivo, vamos fazer nossas hipóteses sobre Manuel.
Hipótese: Manuel está mentindo e os demais estão dizendo a verdade.
Conclusões
Hipótese Manuel é o único mentiroso
Como só sabemos algo a respeito de Manuel, vamos analisar sua declaração. Manuel afirma
que Mara entrou sem pagar. Sabemos que Manuel é mentiroso. Logo, Mara pagou para
entrar.

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Conclusões
Hipótese Manuel é o único mentiroso
1ª conclusão Mara pagou para entrar
Mara afirma que Mário está mentindo. Sabemos que Mara é verdadeira (pois Manuel é o
único mentiroso). Logo, Mário está mentindo.
Conclusões
Hipótese Manuel é o único mentiroso
1ª conclusão Mara pagou para entrar
2ª conclusão Mário está mentindo
E chegamos a uma contradição. Segundo nossa hipótese, o único mentiroso é o Manuel. E
nossa segunda conclusão foi que Mário está mentindo. Isto é absurdo.

Portanto, nossa hipótese está errada. Na verdade, Manuel está dizendo a verdade. Ora, se
Manuel está dizendo a verdade, então Mara entrou sem pagar.
Gabarito: C

Interessante observar que, nesta segunda hipótese, não chegamos a nenhuma contradição.
Para não deixar dúvidas, seguem as demais conclusões:
• Marcos diz que não foi ele nem o Manuel que entraram sem pagar. Sabemos que
Mara entrou sem pagar. Marcos está dizendo a verdade.
• Mário diz que foi o Manuel ou a Maria que entrou sem pagar. Sabemos que quem
entrou sem pagar foi Mara. Conclusão: Mário está mentindo.
• Mara diz que Mário está mentindo. Sabemos que realmente ele é mentiroso.
Conclusão: Mara diz a verdade.
• Maria diz que foi o Marcos ou a Mara. Sabemos que foi a Mara quem entrou sem
pagar. Conclusão: Maria diz a verdade.
Notem que apenas Mário mentiu, o que está de acordo com o enunciado (há apenas 1
mentiroso).

Outra forma de resolução, um pouco mais demorada, seria a seguinte. Poderíamos chutar
quem entrou sem pagar e ver quantas pessoas estariam mentindo. Primeiro, chutaríamos
que Marcos entrou sem pagar. Concluiríamos que haveria mais de 1 mentiroso (absurdo).
Depois, chutaríamos que Mário entrou sem pagar. Concluiríamos que haveria mais de 1
mentiroso (absurdo).
E assim por diante.

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Questão 14 MPOG 2002 [ESAF]
Cinco amigas, Ana, Bia, Cati, Dida e Elisa, são tias ou irmãs de Zilda. As tias de Zilda sempre
contam a verdade e as irmãs de Zilda sempre mentem. Ana diz que Bia é tia de Zilda. Bia diz
que Cati é irmã de Zilda. Cati diz que Dida é irmã de Zilda. Dida diz que Bia e Elisa têm
diferentes graus de parentesco com Zilda, isto é: se uma é tia a outra é irmã. Elisa diz que
Ana é tia de Zilda. Assim, o número de irmãs de Zilda neste conjunto de cinco amigas é dado
por:
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5

Resolução:
As declarações das amigas foram:
• Ana: “Bia é tia”
• Bia: “Cati é irmã”
• Cati: “Dida é irmã”
• Dida: Bia diferente de Elisa
• Elisa: “Ana é tia”

Vamos supor que Ana é tia (ou seja, que Ana diz a verdade).
Conclusões
Hipótese Ana é tia (portanto, diz a verdade)
Ana diz que Bia é tia. Sabemos que Ana diz a verdade. Conclusão: Bia é tia e diz a verdade
Conclusões
Hipótese Ana é tia e diz a verdade
1ª conclusão Bia é tia e diz a verdade
Bia diz que Cati é irmã. Sabemos que Bia é tia e diz a verdade. Conclusão: Cati é irmã (e,
portanto, mente).
Conclusões
Hipótese Ana é tia e diz a verdade
1ª conclusão Bia é tia e diz a verdade
2ª conclusão Cati é irmã e mente
Cati diz que Dida é irmã. Sabemos que Cati mente. Conclusão: Dida é tia (e, portanto, diz a
verdade).

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Conclusões
Hipótese Ana é tia e diz a verdade
1ª conclusão Bia é tia e diz a verdade
2ª conclusão Cati é irmã e mente
3ª conclusão Dida é tia e diz a verdade
Dida diz que Bia é diferente de Elisa. Sabemos que Bia é tia e que Dida diz a verdade.
Conclusão: Elisa é irmã (e é mentirosa).
Conclusões
Hipótese Ana é tia e diz a verdade
1ª conclusão Bia é tia e diz a verdade
2ª conclusão Cati é irmã e mente
3ª conclusão Dida é tia e diz a verdade
4ª conclusão Elisa é irmã e mente
Elisa diz que Ana é tia. Sabemos que Elisa mente. Conclusão: Ana é irmã
Conclusões
Hipótese Ana é tia e diz a verdade
1ª conclusão Bia é tia e diz a verdade
2ª conclusão Cati é irmã e mente
3ª conclusão Dida é tia e diz a verdade
4ª conclusão Elisa é irmã e mente
5ª conclusão Ana é irmã e mente

Chegamos a uma contradição. Nossa suposição inicial foi que Ana é tia. E nossa última
conclusão foi que Ana é irmã. Isto é absurdo.
Vamos alterar nossa hipótese.
Hipótese: Ana é irmã (ou seja, Ana mente).
Conclusões
Hipótese Ana é irmã e mente
Ana diz que Bia é tia. Sabemos que Ana mente. Conclusão: Bia é irmã e mente
Conclusões
Hipótese Ana é irmã e mente
1ª conclusão Bia é irmã e mente
Bia diz que Cati é irmã. Sabemos que Bia mente. Conclusão: Cati é tia (e, portanto, diz a
verdade).
Conclusões
Hipótese Ana é irmã e mente
1ª conclusão Bia é irmã e mente
2ª conclusão Cati é tia e diz a verdade

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Cati diz que Dida é irmã. Sabemos que Cati diz a verdade. Conclusão: Dida é irmã (e,
portanto, mente).
Conclusões
Hipótese Ana é irmã e mente
1ª conclusão Bia é irmã e mente
2ª conclusão Cati é tia e diz a verdade
3ª conclusão Dida é irmã e mente
Dida diz que Bia é diferente de Elisa. Sabemos que Bia é irmã e que Dida é mentirosa.
Conclusão: Elisa é irmã (e é mentirosa).
Conclusões
Hipótese Ana é irmã e mente
1ª conclusão Bia é irmã e mente
2ª conclusão Cati é tia e diz a verdade
3ª conclusão Dida é irmã e mente
4ª conclusão Elisa é irmã e mente
Elisa diz que Ana é tia. Sabemos que Elisa mente. Conclusão: Ana é irmã. E, realmente, de
acordo com nossa hipótese, Ana é irmã de Zilda.

Não chegamos a nenhum absurdo. Resultado: só Cati é tia de Zilda. As outras 4 são irmãs de
Zilda.
Gabarito: D

Questão 15 CGU 2008 [ESAF]


Cinco moças, Ana, Beatriz, Carolina, Denise e Eduarda, estão vestindo blusas vermelhas ou
amarelas. Sabe-se que as moças que vestem blusas vermelhas sempre contam a verdade e
as que vestem blusas amarelas sempre mentem. Ana diz que Beatriz veste blusa vermelha.
Beatriz diz que Carolina veste blusa amarela. Carolina, por sua vez, diz que Denise veste
blusa amarela. Por fim, Denise diz que Beatriz e Eduarda vestem blusas de cores diferentes.
Por fim, Eduarda diz que Ana veste blusa vermelha. Desse modo, as cores das blusas de Ana,
Beatriz, Carolina, Denise e Eduarda são, respectivamente:
a) amarela, amarela, vermelha, vermelha e amarela.
b) vermelha, vermelha, vermelha, amarela e amarela.
c) vermelha, amarela, amarela, amarela e amarela.
d) vermelha, amarela, vermelha, amarela e amarela.
e) amarela, amarela, vermelha, amarela e amarela.

Resolução:
Este exercício idêntico ao anterior!

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Houve uma mera “troca de nomes”. Em vez de “tias de Zilda”, temos moças que vestem
blusas vermelhas. Em vez de “irmãs de Zilda”, temos moças que vestem blusas amarelas. Em
vez das moças se chamarem Ana, Bia, Cati, Denise e Eduarda, elas se chamam Ana, Beatriz,
Carolina, Denise e Eduarda.
No mais, é o mesmo exercício. Só Carolina diz a verdade (e veste blusa vermelha).
Gabarito: E

Questão 16 MTE 2003 [ESAF]


Um professor de Lógica percorre uma estrada que liga, em linha reta, as vilas Alfa, Beta e
Gama. Em Alfa, ele avista dois sinais com as seguintes indicações:
“Beta a 5 km” e “Gama a 7 km”. Depois, já em Beta, encontra dois sinais com as indicações:
“Alfa a 4 km” e “Gama a 6 km”. Ao chegar a Gama, encontra mais dois sinais: “Alfa a 7 km” e
“Beta a 3 km”. Soube, então, que, em uma das três vilas, todos os sinais têm indicações
erradas; em outra, todos os sinais têm indicações corretas; e na outra um sinal tem
indicação correta e outro sinal tem indicação errada (não necessariamente nesta ordem). O
professor de Lógica pode concluir, portanto, que as verdadeiras distâncias, em quilômetros,
entre Alfa e Beta, e entre Beta e Gama, são, respectivamente:
a) 5 e 3
b) 5 e 6
c) 4 e 6
d) 4 e 3
e) 5 e 2

Resolução:

As indicações de placa são:


Alfa: beta a 5 km e gama a 7 km
Beta: alfa a 4 km e gama a 6 km
Gama: alfa a 7 km e beta a 3 km

Hipótese: as placas de alfa são verdadeiras.


Conclusões
Hipótese As duas placas de Alfa são verdadeiras

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Como as placas de alfa são verdadeiras, então: a distância entre alfa a beta é de 5 km; a
distância entre alfa e gama é de 7 km; por diferença, a distância entre beta é gama é de 2
km.
Conclusões
Hipótese As duas placas de Alfa são verdadeiras
1ª conclusão Distância de alfa a beta: x = 5 km
2ª conclusão Distância de alfa a gama: x+y = 7 km
3ª conclusão Distância de beta a gama: y = 2 km
A primeira placa de beta afirma que a distância entre alfa e beta é de 4 km, o que é falso. A
segunda placa de beta afirma que a distância entre beta e gama é de 6 km, o que é falso.
Conclusão: as duas placas de beta são falsas
Conclusões
Hipótese As duas placas de Alfa são verdadeiras
1ª conclusão Distância de alfa a beta: x = 5 km
2ª conclusão Distância de alfa a gama: x+y = 7 km
3ª conclusão Distância de beta a gama: y = 2 km
4ª conclusão As duas placas de Beta são falsas
A primeira placa de gama afirma que a distância entre alfa e gama é de 7 km, o que é
verdadeiro. A segunda placa de gama afirma que a distância entre beta e gama é de 3 km, o
que é falso. Conclusão: gama tem uma placa verdadeira e uma falsa
Conclusões
Hipótese As duas placas de Alfa são verdadeiras
1ª conclusão Distância de alfa a beta: x = 5 km
2ª conclusão Distância de alfa a gama: x+y = 7 km
3ª conclusão Distância de beta a gama: y = 2 km
4ª conclusão As duas placas de Beta são falsas
5ª conclusão Gama tem uma placa verdadeira e uma falsa
Não chegamos a nenhuma contradição. Obtivemos 1 cidade com duas placas verdadeiras
(alfa), 1 cidade com duas placas falsas (beta) e 1 cidade com uma placa falsa e outra
verdadeira (gama). Foi exatamente a condição imposta no enunciado.
Qualquer outra hipótese feita quanto às placas de alfa resultaria em contradição.
Gabarito: E

Questão 17 MPU 2004 [ESAF]


Fernanda atrasou-se e chega ao estádio da Ulbra quando o jogo de vôlei já está em
andamento. Ela pergunta às suas amigas, que estão assistindo à partida, desde o início, qual
o resultado até o momento. Suas amigas dizem-lhe:
Amanda: “Neste set, o escore está 13 a 12”.
Berenice: “O escore não está 13 a 12, e a Ulbra já ganhou o primeiro set”.
Camila: “Este set está 13 a 12, a favor da Ulbra”.

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Denise: “O escore não está 13 a 12, a Ulbra está perdendo este set, e quem vai sacar é a
equipe visitante”.
Eunice: “Quem vai sacar é a equipe visitante, e a Ulbra está ganhando este set”.
Conhecendo suas amigas, Fernanda sabe que duas delas estão mentindo e que as demais
estão dizendo a verdade. Conclui, então, corretamente, que
a) o escore está 13 a 12, e a Ulbra está perdendo este set, e quem vai sacar é a equipe
visitante.
b) o escore está 13 a 12, e a Ulbra está vencendo este set, e quem vai sacar é a equipe
visitante.
c) o escore não está 13 a 12, e a Ulbra está vencendo este set, e quem vai sacar é a equipe
visitante.
d) o escore não está 13 a 12, e a Ulbra não está vencendo este set, e a Ulbra venceu o
primeiro set.
e) o escore está 13 a 12, e a Ulbra vai sacar, e a Ulbra venceu o primeiro set.

Resolução:
Chute: Amanda é mentirosa.
Conclusões
Hipótese Amanda é mentirosa
Vamos avaliar a frase de Amanda. Ela diz que o escore está 13 a 12. Como Amanda mente,
então o escore não está 13 a 12.
Conclusões
Hipótese Amanda é mentirosa
1ª conclusão O escore não está 13 a 12
Vamos agora para a frase de Camila.
Camila: “Este set está 13 a 12, a favor da Ulbra”.
Sabemos que o escore não está 13 a 12. Portanto, Camila está mentindo, pois afirma
justamente o contrário.
Conclusões
Hipótese Amanda é mentirosa
1ª conclusão O escore não está 13 a 12
2ª Conclusão Camila está mentindo
Pronto. Já achamos as duas amigas mentirosas. Concluímos que as demais falam a verdade.

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Conclusões
Hipótese Amanda é mentirosa
1ª conclusão O escore não está 13 a 12
2ª Conclusão Camila está mentindo
3ª Conclusão Berenice, Denise e Eunice falam a verdade
Vejamos a frase de Berenice:
Berenice: “O escore não está 13 a 12, e a Ulbra já ganhou o primeiro set”.
Como Berenice fala a verdade (ver 3ª conclusão), então tudo que ela disse acima é correto.
Ou seja, o escore não está 13 a 12 (o que já sabíamos) e Ulbra ganhou o primeiro set.
Conclusões
Hipótese Amanda é mentirosa
1ª conclusão O escore não está 13 a 12
2ª Conclusão Camila está mentindo
3ª Conclusão Berenice, Denise e Eunice falam a verdade
4ª Conclusão Ulbra ganhou o primeiro set
Agora vamos para Denise.
Denise: “O escore não está 13 a 12, a Ulbra está perdendo este set, e quem vai sacar é a
equipe visitante”.
Denise também fala a verdade. Logo, tudo que ela disse acima é correto.
Conclusões
Hipótese Amanda é mentirosa
1ª conclusão O escore não está 13 a 12
2ª Conclusão Camila está mentindo
3ª Conclusão Berenice, Denise e Eunice falam a verdade
4ª Conclusão Ulbra ganhou o primeiro set
5ª Conclusão Ulbra está perdendo este set
6ª Conclusão Quem vai sacar é a equipe visitante
Por fim, a frase de Eunice.
Eunice: “Quem vai sacar é a equipe visitante, e a Ulbra está ganhando este set”.
Eunice também fala a verdade. Logo, tudo o que ela disse acima está correto.
Conclusões
Hipótese Amanda é mentirosa
1ª conclusão O escore não está 13 a 12
2ª conclusão Camila está mentindo
3ª conclusão Berenice, Denise e Eunice falam a verdade
4ª conclusão Ulbra ganhou o primeiro set
5ª conclusão Ulbra está perdendo este set
6ª conclusão Quem vai sacar é a equipe visitante
7ª conclusão Ulbra está ganhando este set
E chegamos a uma contradição! A 5ª conclusão foi que Ulbra está perdendo este set. A
última conclusão foi que Ulbra está ganhando este set.

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Só chegamos a uma conclusão porque a hipótese inicial foi errada. Devemos alterar nosso
chute.
Nova hipótese: Amanda é verdadeira.
Conclusões
Hipótese Amanda é verdadeira
Vamos avaliar a frase de Amanda. Ela diz que o escore está 13 a 12. Como Amanda diz a
verdade, então o escore realmente está 13 a 12.
Conclusões
Hipótese Amanda é verdadeira
1ª conclusão O escore está 13 a 12
Berenice e Denise dizem que o escore não está 13 a 12. Mas sabemos que é justamente o
contrário. Logo, Berenice e Denise mentem.
Conclusões
Hipótese Amanda é verdadeira
1ª conclusão O escore está 13 a 12
2ª conclusão Berenice mente
3ª conclusão Denise mente
Pronto, achamos as duas mentirosas. As demais amigas são todas verdadeiras.
E o que é que as demais amigas falam? Elas falam o seguinte:
Camila: “Este set está 13 a 12, a favor da Ulbra”.
Eunice: “Quem vai sacar é a equipe visitante, e a Ulbra está ganhando este set”.
Como elas são verdadeiras, tudo o que está dito acima é correto.
Hipótese Amanda é verdadeira
1ª conclusão O escore está 13 a 12
2ª conclusão Berenice mente
3ª conclusão Denise mente
4ª conclusão Ulbra está ganhando este set
5ª conclusão A equipe visitante vai sacar.
Não chegamos a nenhuma contradição. O quadro acima representa a resposta correta.
Gabarito: B

1.2. Resoluções alternativas

Uma das maiores dificuldades que os alunos encontram ao estudar RLQ é a falta de
sistematização das resoluções. Talvez por isso muita gente ache que, dentre as matérias de
exatas que caem em concursos, RLQ é a mais difícil.
Em matemática financeira, por exemplo, temos exercícios cujas resoluções são mais
“padronizadas”. Grosso modo, se a questão é de juros compostos, aplicamos a fórmula de

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juros compostos. Se a questão é de juros simples, aplicamos a fórmula de juros simples. E
assim por diante. Cada tipo de questão tem sua fórmula associada.
Em RLQ isso nem sempre acontece. Há questões que apresentam diversas formas de
resolução. Por isso, nas questões acima, tentamos mostrar resoluções que seguem certos
padrões.
Qual a vantagem disso? A vantagem é dar ao aluno um pouco mais de segurança para
resolver a questão.
Qual a desvantagem? Muitas vezes, a solução “padronizada” não é a mais rápida.
Nas questões de verdade/mentira isso acontece muito. É meio demorado ficar testando
hipóteses.
Assim, para aqueles com um pouco mais de facilidade na matéria, vamos agora apresentar
algumas soluções alternativas, mais rápidas, que dispensam o chute inicial.

Solução alternativa para a Questão 9?


Três homens são levados à presença de um jovem lógico. Sabe-se que um deles é um
honesto marceneiro, que sempre diz a verdade. Sabe-se, também, que um outro é um
pedreiro, igualmente honesto e trabalhador, mas que tem o estranho costume de sempre
mentir, de jamais dizer a verdade. Sabe-se, ainda, que o restante é um vulgar ladrão que ora
mente, ora diz a verdade. O problema é que não se sabe quem, entre eles, é quem. À frente
do jovem lógico, esses três homens fazem, ordenadamente, as seguintes declarações:
O primeiro diz: “Eu sou o ladrão.”
O segundo diz: “É verdade; ele, o que acabou de falar, é o ladrão.”
O terceiro diz: “Eu sou o ladrão.”
Com base nestas informações, o jovem lógico pode, então, concluir corretamente que:
a) O ladrão é o primeiro e o marceneiro é o terceiro.
b) O ladrão é o primeiro e o marceneiro é o segundo.
c) O pedreiro é o primeiro e o ladrão é o segundo.
d) O pedreiro é o primeiro e o ladrão é o terceiro.
e) O marceneiro é o primeiro e o ladrão é o segundo

Observem que o primeiro e o segundo homens fazem declarações iguais. Portanto, ou


ambos mentem, ou ambos dizem a verdade. Já o terceiro homem faz uma declaração
oposta às dos demais. Sua natureza é diferente da natureza dos dois primeiros.
Ou o terceiro homem é o único verdadeiro ou é o único mentiroso.
Se tivéssemos um único verdadeiro, este seria o marceneiro, que diria “eu sou o
marceneiro”. O marceneiro nunca diria “eu sou o ladrão”.
Como o terceiro homem disse “eu sou o ladrão”, então o terceiro homem é o único
mentiroso. Por consequência, os dois primeiros são verdadeiros.

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Se só há um mentiroso, ele é o pedreiro. Portanto, o terceiro homem é o pedreiro. Como o
primeiro homem disse a verdade, então ele é o ladrão. Por exclusão, o segundo homem é o
marceneiro.
Notem que, se o candidato visualizasse logo de início que, necessariamente, o primeiro e o
segundo homens têm a mesma natureza, a resolução ficaria bem mais rápida.

Para quem tiver interesse, fica a dica de que as questões 10, 11 e 12 têm resoluções
alternativas muito semelhantes à indicada acima.

Resolução alternativa para a Questão 13:


Cinco colegas foram a um parque de diversões e um deles entrou sem pagar. Apanhados
por um funcionário do parque, que queria saber qual deles entrou sem pagar, eles
informaram:
– “Não fui eu, nem o Manuel”, disse Marcos.
– “Foi o Manuel ou a Maria”, disse Mário.
– “Foi a Mara”, disse Manuel.
– “O Mário está mentindo”, disse Mara.
– “Foi a Mara ou o Marcos”, disse Maria.
Sabendo-se que um e somente um dos cinco colegas mentiu, conclui-se logicamente que
quem entrou sem pagar foi:
a) Mário
b) Marcos
c) Mara
d) Manuel
e) Maria

Note que Mara acusa Mário de estar mentindo. Como só há um mentiroso, então um dos
dois deve ser o mentiroso. Ou Mara mente ou Mário mente.
E aqui está o detalhe: mesmo sem sabermos quem dos dois é o mentiroso, já podemos
concluir que é um deles. Logo, todos os demais estão dizendo a verdade.
Portanto, concluímos que Manuel diz a verdade.
Manuel afirma que a Mara entrou sem pagar. Como Manuel diz a verdade, concluímos que
Mara entrou sem pagar.

Solução alternativa para a Questão 16:


Um professor de Lógica percorre uma estrada que liga, em linha reta, as vilas Alfa, Beta e
Gama. Em Alfa, ele avista dois sinais com as seguintes indicações:

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“Beta a 5 km” e “Gama a 7 km”. Depois, já em Beta, encontra dois sinais com as indicações:
“Alfa a 4 km” e “Gama a 6 km”. Ao chegar a Gama, encontra mais dois sinais: “Alfa a 7 km” e
“Beta a 3 km”. Soube, então, que, em uma das três vilas, todos os sinais têm indicações
erradas; em outra, todos os sinais têm indicações corretas; e na outra um sinal tem
indicação correta e outro sinal tem indicação errada (não necessariamente nesta ordem). O
professor de Lógica pode concluir, portanto, que as verdadeiras distâncias, em quilômetros,
entre Alfa e Beta, e entre Beta e Gama, são, respectivamente:
a) 5 e 3
b) 5 e 6
c) 4 e 6
d) 4 e 3
e) 5 e 2

Aqui ainda vamos usar a técnica do chute inicial. Só vamos direcionar um pouco o chute.
Podemos montar a seguinte tabela:
Cidade Alfa – Beta Beta – Gama Alfa – Gama
Alfa 5 2 7
Beta 4 6 10
Gama 4 3 7
Os números em azul representam as indicações das placas. Os números em vermelho
representam distâncias deduzidas a partir das demais placas da cidade.

Observem que a placa com a indicação de 7 km, referente ao trecho Alfa-Gama, repete. Ela
aparece tanto na cidade Alfa quanto na cidade Gama. Então vamos centrar nossa análise
justamente nesta placa.
Vamos supor que esta placa é falsa (chute inicial!)
Se ela for falsa, então a cidade Beta é quem apresenta duas placas verdadeiras. Como
consequência, as cidades Alfa e Gama só apresentam placas falsas, o que vai contra ao
disposto no comando da questão.
A vantagem desse procedimento é que rapidamente concluímos que nosso chute inicial foi
errado. Ou seja, não perdemos muito tempo com uma hipótese errada.

Continuando a resolução.
Concluímos que a distância entre Alfa e Gama é de 7 km. Com isso, Alfa e Gama apresentam
placas verdadeiras. Portanto, as duas placas de Beta são falsas.
Se as duas placas de Beta são falsas, então a distância entre Alfa e Beta não é de 4 km. Logo,
a distância entre Beta e Gama não é de 3 km. Portanto, a segunda placa de Gama é falsa.
Como uma das cidades apresenta duas placas verdadeiras, por exclusão, concluímos que a
segunda placa de Alfa é verdadeira.

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Solução alternativa para a Questão 17:


Fernanda atrasou-se e chega ao estádio da Ulbra quando o jogo de vôlei já está em
andamento. Ela pergunta às suas amigas, que estão assistindo à partida, desde o início, qual
o resultado até o momento. Suas amigas dizem-lhe:
Amanda: “Neste set, o escore está 13 a 12”.
Berenice: “O escore não está 13 a 12, e a Ulbra já ganhou o primeiro set”.
Camila: “Este set está 13 a 12, a favor da Ulbra”.
Denise: “O escore não está 13 a 12, a Ulbra está perdendo este set, e quem vai sacar é a
equipe visitante”.
Eunice: “Quem vai sacar é a equipe visitante, e a Ulbra está ganhando este set”.
Conhecendo suas amigas, Fernanda sabe que duas delas estão mentindo e que as demais
estão dizendo a verdade. Conclui, então, corretamente, que
a) o escore está 13 a 12, e a Ulbra está perdendo este set, e quem vai sacar é a equipe
visitante.
b) o escore está 13 a 12, e a Ulbra está vencendo este set, e quem vai sacar é a equipe
visitante.
c) o escore não está 13 a 12, e a Ulbra está vencendo este set, e quem vai sacar é a equipe
visitante.
d) o escore não está 13 a 12, e a Ulbra não está vencendo este set, e a Ulbra venceu o
primeiro set.
e) o escore está 13 a 12, e a Ulbra vai sacar, e a Ulbra venceu o primeiro set.

Quase todas as amigas se pronunciam sobre o escore deste set. Amanda e Camila dizem que
o escore está 13 a 12. Berenice e Denise afirmam que o escore não está 13 a 12.
Se o escore estiver realmente 13 a 12, então Berenice e Denise são as duas mentirosas.
Se o escore não estiver 13 a 12, então Amanda e Camila são as duas mentirosas.
Seja qual for o escore, portanto, as mentirosas serão duas destas quatro amigas acima
mencionadas (ou Amanda e Camila; ou Berenice e Denise). Conclusão: Eunice, que não se
manifestou sobre o escore, diz a verdade.
Conclusões
1ª conclusão Eunice diz a verdade
Se Eunice diz a verdade, então, a partir de sua afirmação, temos as seguintes conclusões:
• Quem vai sacar é a equipe visitante
• Ulbra está ganhando este set.

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Conclusões
1ª conclusão Eunice diz a verdade
2ª conclusão Quem vai sacar é a equipe visitante
3ª conclusão Ulbra está ganhando este set
Agora, reparem que Denise afirma que a Ulbra está perdendo este set. Sabemos que isto é
falso. Denise está mentindo. Conclusão: as mentirosas são Denise e Berenice.
Conclusões
1ª conclusão Eunice diz a verdade
2ª conclusão Quem vai sacar é a equipe visitante
3ª conclusão Ulbra está ganhando este set
4ª conclusão As duas mentirosas são Denise e Berenice
Descobertas as mentirosas, temos que Amanda e Camila também dizem a verdade. Com
base nas suas afirmações, concluímos que o escore está 13 a 12 neste set
Conclusões
1ª conclusão Eunice diz a verdade
2ª conclusão Quem vai sacar é a equipe visitante
3ª conclusão Ulbra está ganhando este set
4ª conclusão As duas mentirosas são Denise e Berenice
5ª conclusão O escore está 13 a 12 neste set.

1.3. Verdade e mentira: exercícios do segundo tipo

Ainda vamos trabalhar com exercícios de mentira e verdade. Eles poderiam muito bem ser
resolvidos a partir de “chutes”. Mas uma forma de encurtar a resolução é identificar as
“respostas-chave”. São respostas que nos darão conclusões imediatas.

Questão 18 MPU 2004 [ESAF]


Sócrates encontra-se em viagem por um distante e estranho país, formado por apenas duas
aldeias, uma grande e outra pequena. Os habitantes entendem perfeitamente o português,
mas falam apenas no idioma local, desconhecido por Sócrates. Ele sabe, contudo, que os
habitantes da aldeia menor sempre dizem a verdade, e os da aldeia maior sempre mentem.
Sabe, também, que “Milango” e “Nabungo” são as palavras no idioma local que significam
“sim” e “não”, mas não sabe qual delas significa “sim” e nem, conseqüentemente, qual
significa “não”. Um dia, Sócrates encontra um casal acompanhado de um jovem. Dirigindo-
se a ele, e apontando para o casal, Sócrates pergunta:
– Meu bom jovem, é a aldeia desse homem maior do que a dessa mulher?
– Milango –, responde o jovem.
– E a tua aldeia é maior do que a desse homem? –, voltou Sócrates a perguntar.
– Milango –, tornou o jovem a responder.
– E, dize-me ainda, és tu da aldeia maior? – perguntou Sócrates.

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– Nabungo –, disse o jovem.
Sócrates, sorrindo, concluiu corretamente que
a) o jovem diz a verdade, e o homem é da aldeia grande e a mulher da grande.
b) o jovem mente, e o homem é da aldeia grande e a mulher da pequena.
c) o jovem mente, e o homem é da aldeia pequena e a mulher da pequena.
d) o jovem diz a verdade, e o homem é da aldeia pequena e a mulher da pequena.
e) o jovem mente, e o homem é da aldeia grande e a mulher da grande.

Resolução:
Observe atentamente a terceira pergunta. Sócrates pergunta ao jovem se ele é da aldeia
maior. Acontece que os habitantes da aldeia maior sempre mentem. Portanto, perguntar ao
jovem se ele é da aldeia maior é o mesmo que perguntar: Você é mentiroso?
Neste exercício, a resposta a esta pergunta é uma “resposta chave”. Por quê? Porque ela vai
permitir que tiremos uma conclusão imediata, como veremos a seguir.
A pergunta é: jovem, você é mentiroso?
Se o jovem só disser a verdade, ele responderá que não, ele não é mentiroso. Ele estará
sendo sincero ao responder negativamente.
Se o jovem for mentiroso, ele também responderá “não”. Ele estará mentindo. Ele dirá que
não é mentiroso, embora o seja.
Deste modo, não importa se o jovem é verdadeiro ou mentiroso. Ele, com certeza,
responderá que “não”.

Perguntas do tipo : “você é mentiroso?”.


Não importa se a pessoa é verdadeira ou mentirosa.
Ela sempre responderá: NÃO.

Continuando com o problema. Sabemos que a resposta à terceira pergunta é: não. Disto,
tiramos duas conclusões imediatas:
• Nabungo = não
• Milango = sim
Com estas informações, podemos analisar as demais respostas do jovem. Ele faz as
seguintes afirmações:
O homem é de uma aldeia maior que a da mulher (ver primeira resposta)
A aldeia do jovem é maior que a do homem (ver segunda resposta)
O jovem é da aldeia menor (ver terceira resposta)

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O enunciado deixa bem claro que só existem duas aldeias: a maior e a menor (ou ainda: a
grande e a pequena). Portanto, fica evidente que o jovem está mentindo. Não é possível
que ele seja da aldeia pequena e, ao mesmo tempo, sua aldeia seja maior que a do homem.
Conclusão: o jovem mente e, consequentemente, é da aldeia grande.

Já sabendo que o jovem é da aldeia grande, vamos analisar a segunda resposta.


Na segunda resposta, o jovem afirma que sua aldeia é maior que a aldeia do homem. Ou
seja, ele afirma que o homem é da aldeia pequena.
Como o jovem é mentiroso, então, na verdade, o homem é da aldeia grande.

Já sabendo que o homem e o jovem são da aldeia grande, vamos analisar a primeira
resposta.
Na primeira resposta, o jovem afirma que a aldeia do homem é maior que a aldeia da
mulher. Ou seja, ele afirma que a mulher é da aldeia pequena.
Como o jovem é mentiroso, então a mulher é da aldeia grande.
Gabarito: E

Questão 19 CGU 2006 [ESAF]


Um professor de lógica encontra-se em viajem em um país distante, habitado pelos
verdamanos e pelos mentimanos. O que os distingue é que os verdamanos sempre dizem a
verdade, enquanto os mentimanos sempre mentem. Certo dia, o professor depara-se com
um grupo de cinco habitantes locais. Chamemo-los de Alfa, Beta, Gama, Delta e Épsilon. O
professor sabe que um e apenas um no grupo é verdamano, mas não sabe qual deles o é.
Pergunta, então, a cada um do grupo quem entre eles é verdamano e obtém as seguintes
respostas:
Alfa: “Beta é mentimano”
Beta: “Gama é mentimano”
Gama: “Delta é verdamano”
Delta: “Épsilon é verdamano”
Épsilon, afônico, fala tão baixo que o professor não consegue ouvir sua resposta. Mesmo
assim, o professor de lógica conclui corretamente que o verdamano é:
a) Delta
b) Alfa
c) Gama
d) Beta
e) Épsilon

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Resolução:
Observe a resposta de Gama. Ela é uma resposta chave.
Só existe 1 verdamano. Este verdamano, quando for se referir a qualquer outro habitante,
vai, corretamente, informar que se trata de um mentimano.
Conclusão: um verdamano nunca vai apontar para um outro habitante e dizer que se trata
de um verdamano (já que só ele é verdamano, de acordo com o enunciado).
Portanto, a partir da resposta de Gama, concluímos que ele é mentiroso.
Ora, se Gama é mentiroso, então Beta diz a verdade, uma vez que Beta afirma que Gama é
mentimano.
Logo, o verdamano é Beta.
Gabarito: D
Interessante notar que este exercício poderia ser resolvido de forma análoga aos exercícios
vistos no começo do tópico. Poderíamos fazer duas hipóteses: 1 – Alfa é mentiroso; 2 – Alfa
é verdadeiro.
Em seguida, veríamos qual dessas duas hipóteses nos conduz a um absurdo e qual delas traz
um resultado coerente. Daria certo do mesmo jeito.
A vantagem da resolução que identifica a “resposta chave” é ganhar tempo, uma vez que
nenhuma hipótese precisa ser testada.

Questão 20 MPU 2004 [ESAF]


Uma empresa produz andróides de dois tipos: os de tipo V, que sempre dizem a verdade, e
os de tipo M, que sempre mentem. Dr. Turing, um especialista em Inteligência Artificial, está
examinando um grupo de cinco andróides – rotulados de Alfa, Beta, Gama, Delta e Épsilon –
, fabricados por essa empresa, para determinar quantos entre os cinco são do tipo V. Ele
pergunta a Alfa: “Você é do tipo M?” Alfa responde, mas Dr. Turing, distraído, não ouve a
resposta. Os andróides restantes fazem, então, as seguintes declarações:
Beta: “Alfa respondeu que sim”.
Gama: “Beta está mentindo”.
Delta: “Gama está mentindo”.
Épsilon: “Alfa é do tipo M”.
Mesmo sem ter prestado atenção à resposta de Alfa, Dr. Turing pôde, então, concluir
corretamente que o número de andróides do tipo V, naquele grupo, era igual a
a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5.

Resolução:
Dr. Turing perguntou a Alfa se ele é mentiroso. A resposta a esta pergunta é uma resposta
“chave”.

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Mesmo sem que ele tenha ouvido o que o andróide disse, pôde concluir que a resposta foi
“não”. A resposta para este tipo de pergunta é sempre “não” (não importa se o indivíduo
sempre mente ou sempre diz a verdade).
Disto, temos:
• Beta diz que Alfa respondeu “sim”. Sabemos que Alfa respondeu “não”. Conclusão:
Beta está mentindo.
• Gama diz que Beta está mentindo. Sabemos que Beta realmente está mentindo.
Conclusão: Gama diz a verdade.
• Delta diz que Gama está mentindo. Sabemos que Gama diz a verdade. Conclusão:
Delta está mentindo
• Épsilon diz que Alfa é mentiroso. Não temos como concluir nada.

Agora vem o grande detalhe desta questão! Não se pediu para identificar quem mente e
quem diz a verdade. A pergunta foi: quantos são os andróides do tipo V. Apenas isto. Não
precisamos descobrir quais são eles.
Entre os andróides Beta, Gama e Delta, apenas Gama diz a verdade.
Faltam ainda os andróides Alfa e Épsilon pra gente analisar.
Se Alfa for do tipo V, então Épsilon mentiu. Conclusão: Épsilon é do tipo M.
Caso contrário, se Alfa for do tipo M, então Épsilon disse a verdade. Conclusão: Épsilon é do
tipo V.
Tanto em um caso como no outro, Alfa e Épsilon são de tipos diferentes. Um deles é V e o
outro é M. Não sabemos quem é quem.
Portanto, são dois andróides do tipo V. Um deles é Gama. O outro é Alfa ou Épsilon.
Gabarito: B

Questão 21 MPU 2004 [EASF]


Você está à frente de duas portas. Uma delas conduz a um tesouro; a outra, a uma sala
vazia. Cosme guarda uma das portas, enquanto Damião guarda a outra. Cada um dos
guardas sempre diz a verdade ou sempre mente, ou seja, ambos os guardas podem sempre
mentir, ambos podem sempre dizer a verdade, ou um sempre dizer a verdade e o outro
sempre mentir. Você não sabe se ambos são mentirosos, se ambos são verazes, ou se um é
veraz e o outro é mentiroso. Mas, para descobrir qual das portas conduz ao tesouro, você
pode fazer três (e apenas três) perguntas aos guardas, escolhendo-as da seguinte relação:
P1: O outro guarda é da mesma natureza que você (isto é, se você é mentiroso ele também
o é, e se você é veraz ele também o é)?
P2: Você é o guarda da porta que leva ao tesouro?
P3: O outro guarda é mentiroso?
P4: Você é veraz?

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Então, uma possível seqüência de três perguntas que é logicamente suficiente para
assegurar, seja qual for a natureza dos guardas, que você identifique corretamente a porta
que leva ao tesouro, é
a) P2 a Cosme, P2 a Damião, P3 a Damião.
b) P3 a Damião, P2 a Cosme, P3 a Cosme.
c) P4 a Cosme, P1 a Cosme, P2 a Damião.
d) P3 a Cosme, P2 a Damião, P4 a Cosme.
e) P1 a Cosme, P1 a Damião, P2 a Cosme.

Resolução:
Questão um pouco mais difícil que as anteriores, pois fugiu do “modelo” dos demais
exercícios.
Observem atentamente a pergunta P4.
P4: Você é veraz?
Se o guarda for verdadeiro, ele, corretamente, responderá “sim”.
Caso o guarda seja mentiroso, ele não é veraz. Por este motivo, ele, incorretamente,
responderá “sim”, passando uma informação falsa.
Ou seja: não importa a natureza do guarda, a resposta à pergunta P4 sempre será “sim”.

Perguntas do tipo: “você é verdadeiro?”. Não importa


se a pessoa é verdadeira ou mentirosa, ela
responderá: SIM.

Se vocês pensarem bem, neste exercício, a P4 é completamente inútil.


Para quê é que você vai fazer uma pergunta para a qual você já sabe a resposta? Não
importa qual a natureza de cada um dos guardas, eles vão responder que “sim”. E, diante
desta resposta, já esperada, você não poderá concluir nada (afinal de contas, você já sabia
que eles responderiam “sim”).
Diante disto, descartamos as alternativas C e D, justamente porque elas prevêem a
realização da pergunta P4.
Vamos agora analisar a pergunta P1. A tabela abaixo traz todas as possibilidades.

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Tipos dos guardas Repostas para a pergunta P1 Resumo das respostas
Verdadeiro e Ambos respondem: “sim, o outro Sim/Sim
verdadeiro guarda é da mesma natureza que
eu”
Verdadeiro e falso O guarda verdadeiro responde, Não/Sim
corretamente, que o outro não é da
mesma natureza que ele.
O guarda falso responde, de forma
errada, que o outro guarda é da
mesma natureza que ele
Falso e falso Ambos passam uma informação Não/Não
errada: “não, o outro guarda não é
da mesma natureza que eu”.
A pergunta P2 é muito difícil de ser analisada. Teríamos que dividir em um número muito
grande de casos. As respostas dependem tanto da natureza dos guardas quanto do
posicionamento que cada um deles ocupa.
Vamos para a pergunta P3. A tabela abaixo traz todas as possibilidades.
Tipos dos guardas Repostas para a pergunta P3 Resumo das respostas
Verdadeiro e Ambos respondem: não, o outro Não/não
verdadeiro guarda não é mentiroso
Verdadeiro e falso O guarda verdadeiro responde, Sim/sim
corretamente, que o outro é
mentiroso.
O guarda falso responde, de forma
errada, que o outro guarda é
mentiroso
Falso e falso Ambos passam uma informação Não/Não
errada: “não, o outro guarda não é
mentiroso”.
Notem que, para qualquer situação, as respostas dos dois guardas a pergunta P3 serão
sempre iguais. Ou seja: é inútil fazer a pergunta P3 mais de uma vez. Obtendo-se a resposta
de um dos dois guardas à pergunta P3, automaticamente, já se sabe qual seria a resposta do
outro guarda para a mesma pergunta.
Desta forma, podemos descartar a alternativa B, pois ela prevê a realização da P3 por duas
vezes.
Ficamos entre as alternativas A e E.
Vamos analisar a alternativa E (que prevê a seguinte seqüência: P1; P1; P2).
A pergunta P1 é feita duas vezes, uma para cada guarda. Com isso, você tem condições de
descobrir a natureza de cada um dos guardas. Se ambos responderem “sim”, então eles são
verdadeiros. Se ambos responderem “não”, eles são mentirosos. Se as respostas forem
diferentes, aquele que respondeu “não” é o verdadeiro; o outro é mentiroso.
Ou seja, fazer a pergunta P1 duas vezes é muito útil. Podemos descobrir a natureza de cada
guarda. Já sabendo quem mente e quem diz a verdade, fazemos a pergunta P2 ao guarda

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Cosme. Como já saberemos se Cosme é verdadeiro ou falso, a partir de sua resposta
saberemos qual sala tem o tesouro.
Gabarito: E

E aí vem a pergunta: por que a alternativa ‘A” está errada?


É que na alternativa “A’ nós fazemos, de cara, a pergunta P2, por duas vezes. A pergunta P2
tem muitas possibilidades. Com as respostas a ela não podemos concluir nada. A “P2” só é
útil se, utilizando outras perguntas, conseguirmos identificar a natureza de cada guarda.

3. GRANDEZAS PROPORCIONAIS

Em matemática, proporção é sinônimo de razão, que é sinônimo de divisão:


proporção = razão = divisão
Dizemos que duas grandezas são diretamente proporcionais quando a razão entre elas (ou
ainda: a divisão entre elas) for uma constante. É também comum usarmos só a expressão
“grandezas proporcionais”, omitindo a palavra “diretamente”.
Exemplo: um carro faz um trajeto a uma velocidade de 100 km/hora.
Ao final de 1 hora, ele terá andado 100 km. Ao final de 2 horas, ele terá andado 200 km. Ao
final de 3 horas, ele terá andado 300 km. E assim por diante.
Em qualquer caso, se dividirmos a distância percorrida pelo tempo gasto, obteremos
sempre o mesmo resultado. Observem:
100 200 300
= =
1 2 3
Dizemos que o tempo e a distância são diretamente proporcionais, pois a razão (ou a
divisão) entre ambos é sempre constante.
No caso, a constante é igual a 100. Dizemos que 100 é a constante de proporcionalidade.

Observem que, quando duas grandezas são diretamente proporcionais, temos o seguinte.
Se uma aumenta, a outra também aumenta, para que a razão se mantenha inalterada.

Tudo certo até aqui?


Há também as grandezas inversamente proporcionais.
Vimos que duas grandezas são diretamente proporcionais quando a razão entre elas é
constante.
Pois bem, qual é o inverso da divisão?
É a multiplicação.

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Assim, quando o produto entre duas grandezas é constante, dizemos que tais grandezas são
inversamente proporcionais.

Exemplo: dois trabalhadores terminam um serviço em 10 dias. Se tivermos 4 trabalhadores


(o dobro de gente), eles vão gastar 5 dias (metade do tempo).
As grandezas “quantidade de trabalhadores” e “quantidade de dias” são inversamente
proporcionais. O produto entre ambas é sempre constante:
2  10  4  5
Notem ainda que, quando uma grandeza aumenta (aumentamos o número de
trabalhadores), a outra diminui (diminuiu a quantidade de dias), de modo que o produto
fique inalterado.

Questão 22 STN 2008 [ESAF]


Uma escola terá 120 alunos, que deverão ser divididos em 3 (três) turmas, segundo o
tamanho em m2 de cada sala. A sala A tem 40m2, a sala B tem 80m2 e a sala C tem 120m2.
Indique abaixo a opção correta.
a) A = 15, B = 45 e C = 60.
b) A = 15, B = 40 e C = 65.
c) A = 20, B = 45 e C = 55.
d) A = 15, B = 50 e C = 55.
e) A = 20, B = 40 e C = 60.

Resolução:
Sejam x, y e z as quantidades de alunos em cada sala.
Eles serão distribuídos de forma proporcional ao tamanho da sala. Isso significa que a
divisão entre a quantidade de aluno em cada sala pela respectiva área é sempre constante
(=K):

  
40 80 120

A constante “k” é chamada de constante de proporcionalidade.


Quando temos igualdade entre frações, podemos fazer o seguinte.
Podemos somar os numeradores, somar os denominadores, fazer a divisão, que a igualdade
não se altera:


40 80 120
O total de alunos é 120:

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120

40 80 120
120
  0,5
240
Tendo o valor de “k”, podemos achar “x”, “y” e “z”:

  
40 80 120
Logo:
  40  20
 80  40
 120  60
Gabarito: E

Questão 23 SUSEP 2010 [ESAF]


Um pai deseja dividir uma fazenda de 500 alqueires entre seus três filhos, na razão direta da
quantidade de filhos que cada um tem e na razão inversa de suas rendas. Sabendo-se que a
renda do filho mais velho é duas vezes a renda do filho mais novo e que a renda do filho do
meio é três vezes a renda do mais novo, e que, além disso, o filho mais velho tem três fi
lhos, o filho do meio tem dois fi lhos e o fi lho mais novo tem dois filhos, quantos alqueires
receberá o filho do meio?
a) 80
b) 100
c) 120
d) 160
e) 180

Resolução:
Considere que a renda do filho mais novo seja de R$ 1,00. Com isso, temos:
- filho mais velho: renda = R$ 2,00; quantidade de filhos: 3
- filho do meio: renda = R$3,00; quantidade de filhos: 2
- filho mais novo: renda = R$ 1,00; quantidade de filhos: 2

Sejam a, b e c as quantidades de terra que cada filho vai receber.


Estes valores são diretamente proporcionais à quantidade de filhos e inversamente
proporcionais à renda.

Vamos por partes.

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Vamos alterar o enunciado.

1ª Parte:
Vamos supor que a questão apenas disse que a quantidade de terra é diretamente
proporcional à quantidade de filhos.
Quando duas grandezas são diretamente proporcionais é porque a razão entre elas é uma
constante.
Razão, em matemática, é sinônimo de divisão.
Ou seja, a divisão entre as áreas das terras e as quantidades de filhos seria constante.
Assim:
a b c
= = =k
3 2 2

2ª Parte:
Vamos supor que a questão apenas disse que a quantidade de terra que cada filho vai
receber é inversamente proporcional à renda.
Duas grandezas são inversamente proporcionais quando seus produtos são constantes. Ou
seja:
a × 2 = b × 3 = c ×1 = k

Agora, vamos juntar tudo.


A questão disse que:
- as áreas das terras são diretamente proporcionais à quantidade de filhos;
- as áreas das terras são inversamente proporcionais à renda.
Isso tudo deve acontecer ao mesmo tempo. Assim, precisamos juntar as duas partes que
vimos acima.
Ficamos com:
a × 2 b × 3 c ×1
= = =k
3 2 2
Disto, chegamos a:
a = 1,5k
b = 2k / 3
c = 2k
Além disso, sabemos que:

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a + b + c = 500
Substituindo os valores de a, b, c:
1,5k + 2k / 3 + 2k = 500
Multiplicando os dois lados da igualdade por 3:
4,5k + 2k + 6k = 1.500
12,5k = 1.500
k = 120
Portanto:
b = 2k / 3 = 80
Gabarito: A

4. REGRA DE TRÊS

Questão 24 CGU 2001 [ESAF]


Cinco trabalhadores de produtividade padrão e trabalhando individualmente beneficiam ao
todo 40 kg de castanha por dia de trabalho de 8 horas. Considerando que existe uma
encomenda de 1,5 toneladas de castanha para ser entregue em 15 dias úteis, quantos
trabalhadores de produtividade padrão devem ser utilizados para se atingir a meta
pretendida, trabalhando dez horas por dia?
a) 5
b) 10
c) 15
d) 20
e) 25

Resolução:
Este tipo de problema pode ser resolvido por meio de uma forma esquemática, denominada
de regra de três.
Primeiro organizamos todos os dados em uma tabela:
Quantidade de Horas por dia Quantidade de dias Quantidade de
trabalhadores castanha (kg)
5 8 1 40
x 10 15 1.500
Agora fazemos assim.
Escolhemos uma coluna como referência.

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É praxe que a coluna escolhida seja aquela que contém a incógnita. Isso não é obrigatório,
mas é o que se costuma fazer. No caso, nossa referência passa a ser a quantidade de
trabalhadores.
Agora, analisamos como cada uma das demais grandezas se comporta quando variamos a
quantidade de trabalhadores. Assim, poderemos determinar se são grandezas diretamente
proporcionais ou inversamente proporcionais.

E uma coisa importante: analisamos apenas duas grandezas por vez. Supomos que as
demais fiquem inalteradas, ok?

Vamos começar então. Lembrando: nossa referência é a quantidade de trabalhadores.

Se aumentarmos a quantidade de trabalhadores, precisaremos de menos horas por dia de


trabalho para concluir uma encomenda (relação inversa). Observem que, nessa análise,
consideramos que as demais grandezas ficam inalteradas (quantidade de dias de trabalho, e
quantidade de castanha a ser produzida).

Continuando.
Se aumentarmos a quantidade de trabalhadores, precisaremos de menos dias de trabalho
para concluir uma encomenda (relação inversa).

Se aumentarmos a quantidade de trabalhadores, conseguiremos produzir mais castanha,


em um mesmo intervalo de tempo. (relação direta).

Agora simbolizamos as relações com seta para cima (relação direta) e seta para baixo
(relação inversa):

Agora, para cada coluna, montamos uma fração.


5 8 1 40
; ; ;
 10 15 1.500
Em seguida, invertemos as frações com seta para baixo:

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5 10 15 40
; ; ;
 8 1 1.500
Agora, deixamos a fração de referência de um lado da igualdade. Do outro lado, colocamos
as demais frações multiplicando:
5 10 15 40
  
 8 1 1.500
Podemos simplificar 40 com 8:
5 10 15 5
  
 1 1 1.500
Podemos simplificar 10 x 15 com 1.500:
5 1 1 5
  
 1 1 10
Podemos simplificar 5 com 5:
1 1 1 1
  
 1 1 10
1 1

 10
  10
Gabarito: B

Questão 25 PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO 2010 [ESAF]


Dois trabalhadores, trabalhando 8 horas por dia cada um, durante 15 dias, colhem juntos 60
sacos de arroz. Três outros trabalhadores, trabalhando 10 horas por dia cada um, colhem
juntos 75 sacos de arroz em 10 dias. Em média, quanto um trabalhador do primeiro grupo é
mais ou menos produtivo que um trabalhador do segundo grupo?
a) O trabalhador do primeiro grupo é 10% menos produtivo.
b) O trabalhador do primeiro grupo é 10% mais produtivo.
c) O trabalhador do primeiro grupo é 25% mais produtivo.
d) As produtividades dos trabalhadores dos dois grupos é a mesma.
e) O trabalhador do primeiro grupo é 25% menos produtivo.

Resolução:
Primeiro organizamos os dados em uma tabela:

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Quantidade de Horas por dia Quantidade de Sacos de Produtividade
trabalhadores dias arroz
2 8 15 60 100
3 10 10 75 x
Observem que chutamos um valor qualquer para a produtividade dos dois trabalhadores
iniciais. Nem sabemos qual a unidade de medida da produtividade. Mas não importa. O que
temos que saber é o quanto a produtividade do segundo grupo é maior ou menor que a do
primeiro grupo.

Vamos adotar a produtividade como referência.

Se aumentarmos a produtividade dos trabalhadores, precisaremos de menos trabalhadores


para executar o serviço (relação inversa).
Se aumentarmos a produtividade dos trabalhadores, precisaremos de menos horas por dia
de trabalho (relação inversa).
Se aumentarmos a produtividade dos trabalhadores, precisaremos de menos dias de
trabalho (relação inversa).
Se aumentarmos a produtividade dos trabalhadores, serão colhidos mais sacos de arroz
(relação direta).
Montando as frações:
2 8 15 60 100
; ; ; ;
3 10 10 75 
Agora invertemos aquelas com relação inversa:
3 10 10 60 100
; ; ; ;
2 8 15 75 
Agora deixamos a fração de referência de um lado da igualdade, e as demais do outro lado,
multiplicando:
100 3 10 10 60
   
 2 8 15 75
Podemos simplificar 60 com 15:
100 3 10 10 4
   
 2 8 1 75
Podemos simplificar 3 com 75:
100 1 10 10 4
   
 2 8 1 25
Podemos simplificar 100 com 10:
10 1 1 10 4
   
 2 8 1 25
Podemos simplificar 10 com 10:

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1 1 1 1 4
   
 2 8 1 25
Podemos simplificar 4 com 8:
1 1 1 1 1
   
 2 2 1 25
1 1

 2  2  25
1 1

 100
  100
As duas produtividades são iguais.
Gabarito: D

Questão 26 Enap 2006 [ESAF]


Uma loja de doces trabalha apenas com dois tipos de balas, a saber: balas de chocolate e
balas de café. Cada bala de chocolate custa R$ 0,50 e cada bala de café custa R$ 0,20. Sabe-
se que um quilograma (kg) de balas de chocolate equivale, em reais, a dois quilogramas de
balas de café. Sabe-se, também, que uma bala de café pesa 8 gramas. Assim, o peso, em
gramas, de uma bala de chocolate é igual a
a) 5.
b) 8.
c) 15.
d) 6.
e) 10.

Resolução:
Primeiro vamos descobrir quantas balas de café são necessárias para formar dois
quilogramas.
Sabemos que uma bala de café tem 8 gramas.
E uma quantidade desconhecida de balas (x=?) tem 2.000 gramas.
Fazendo nossa tabela:
quantidade de balas gramas
1 8
x 2.000
Poderíamos perfeitamente fazer a regra de três a que estamos acostumados.
No entanto, nesse caso, as coisas são bem mais rápidas. Só temos duas grandezas
envolvidas. Quando isso ocorre, temos uma regra de três simples.
Basta avaliar se as grandezas são diretamente ou inversamente proporcionais.

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No caso, são diretamente proporcionais (se tivermos mais balas, teremos mais gramas).
Então temos:
1 bala de café ---- 8 gramas
x balas de café ---- 2.000 gramas
Como as grandezas são diretamente proporcionais, a razão entre ambas será constante.
O efeito disso é que podemos simplesmente multiplicar cruzado os dados acima, e depois
igualar.
Multiplicando cruzado:
1  2.000    8
Isolando “x”:
2.000
  250
8

Assim, em dois quilogramas de balas de café, temos 250 balas.


Agora, vamos calcular quanto custa dois quilogramas de bala de café.
Trata-se de outra regra de três simples:
1 bala de café ---- R$ 0,20
250 balas de café --- y
Multiplicando cruzado:
 250  0,2  50
Dois quilogramas de bala de café custam R$ 50,00.
O exercício disse que esse custo equivale ao valor de 1 quilograma de balas de chocolate.
Sabendo que 1 quilograma de bala de chocolate custa R$ 50,00, podemos descobrir quantas
balas de chocolate são necessárias para formar 1 quilograma.
1 bala de chocolate ---- R$ 0,50
z balas de chocolate ---- R$ 50,00
Multiplicando cruzado:
 0,5  50   100
Deste modo, em 1 quilograma de balas de chocolate, temos 100 balas. Com essa
informação, podemos determinar quanto pesa uma bala de chocolate.
100 balas de chocolate ---- 1.000 gramas
1 bala de chocolate ---- w gramas
Multiplicando cruzado:
  100  1.000    10
Uma bala de chocolate pesa 10 gramas.

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Gabarito: E

Questão 27 ATA MF 2009 [ESAF]


Existem duas torneiras para encher um tanque vazio. Se apenas a primeira torneira for
aberta, ao máximo, o tanque encherá em 24 horas. Se apenas a segunda torneira for aberta,
ao máximo, o tanque encherá em 48 horas. Se as duas torneiras forem abertas ao mesmo
tempo, ao máximo, em quanto tempo o tanque encherá?
a) 12 horas
b) 30 horas
c) 20 horas
d) 24 horas
e) 16 horas

Resolução:
Neste tipo de exercício, é muito útil calcularmos quanto cada torneira enche por hora.
A primeira torneira enche 1 tanque em 24 horas.
Quanto do tanque ela enche em 1 hora? Basta fazer uma regra de três:
1 tanque ---- 24 horas
x ---- 1 hora
Multiplicando cruzado:
1
24  1   
24
1
Esta torneira enche de tanque, em uma hora.
24

A segunda torneira enche 1 tanque em 48 horas. Quando do tanque ela enche em 1 hora?
Basta fazer outra regra de três.
1 tanque ---- 48 horas
x ---- 1 hora
Multiplicando cruzado:
1
48  1   
48

1
A segunda torneira enche de tanque, também em uma hora.
48
Logo, juntas, elas encherão:

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1 1 2 1 3
 
24 48 48 48

Ou seja, juntas, elas encherão do tanque, em uma hora.


Para saber em quanto tempo elas encherão o tanque inteiro, basta fazer outra regra de três.
3
1 hora ---- de tanque
48
y ----- 1 tanque
Multiplicando cruzado:
3
 1
48
48

3
 16
Elas gastarão 16 horas para encher o tanque inteiro.
Gabarito: E

5. PROBLEMAS ENVOLVENDO ESPAÇO, TEMPO E VELOCIDADE

A regra de três pode ser utilizada para resolver um tipo bem particular de problema: aquele
que envolve velocidade, espaço e tempo. Isso ocorre porque, se um móvel anda a
velocidade constante, o espaço é diretamente proporcional ao tempo.

Questão 28 CGU 2004 [ESAF]


Lúcio faz o trajeto entre sua casa e seu local de trabalho caminhando, sempre a uma
velocidade igual e constante. Neste percurso, ele gasta exatamente 20 minutos. Em um
determinado dia, em que haveria uma reunião importante, ele saiu de sua casa no preciso
tempo para chegar ao trabalho 8 minutos antes do início da reunião. Ao passar em frente ao
Cine Bristol, Lúcio deu-se conta de que se, daquele ponto, caminhasse de volta à sua casa e
imediatamente reiniciasse a caminhada para o trabalho, sempre à mesma velocidade,
chegaria atrasado à reunião em exatos 10 minutos. Sabendo que a distância entre o Cine
Bristol e a casa de Lúcio é de 540 metros, a distância da casa de Lúcio a seu local de trabalho
é igual a:
a) 1.200m
b) 1.500m
c) 1.080m
d) 760m
e) 1.128m

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Resolução:
Vamos fazer um diagrama da situação descrita no enunciado:

Lúcio gasta 20 minutos para ir de casa ao trabalho.


Num dado dia, Lúcio tinha uma reunião. Suponhamos que a reunião seja às 8h00. Lúcio quer
chegar 8 minutos antes da reunião. Ou seja, quer chegar às 7h52. Para tanto, Lúcio sai de
casa às 7h32 (pois ele gasta 20 minutos no trajeto).

Neste dia, Lúcio sai de casa e vai até o cine Bristol (seta vermelha). Depois, ele volta até sua
casa (seta azul). Por fim, vai de casa até o trabalho (seta verde). E chega ao trabalho dez
minutos atrasado à reunião. Ou seja, chega ao trabalho às 8h10.
Em seu trajeto total, entre as 7h32 e 8h10, Lúcio gastou 38 minutos. Deste tempo, 20
minutos foram gastos para percorrer o trajeto entre sua casa e o trabalho (seta verde).
Os demais 18 minutos foram gastos para percorrer o trajeto entre a casa e o cine (seta
vermelha) e o trajeto entre o cine e a casa (seta azul). Ou seja, em 18 minutos Lúcio
percorreu 1080 metros.
Descobrimos que Lúcio percorre 1080 metros em 18 minutos. E a pergunta é: quanto ele
caminha em 20 minutos?
Basta fazer uma regra de três:
1.080 metros ---- 18 minutos

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x ---- 20 minutos
Multiplicando cruzado:
  18  1.080  20
1.080
  20  1.200
18
Em 20 minutos, ele caminha 1.200 metros.
Logo, a distância procurada é de 1.200 metros
Gabarito: A

Questão 29 MTE 2003 [ESAF]


Pedro e Paulo saíram de suas respectivas casas no mesmo instante, cada um com a intenção
de visitar o outro. Ambos caminharam pelo mesmo percurso, mas o fizeram tão
distraidamente que não perceberam quando se cruzaram. Dez minutos após haverem se
cruzado, Pedro chegou à casa de Paulo. Já Paulo chegou à casa de Pedro meia hora mais
tarde (isto é, meia hora após Pedro ter chegado à casa de Paulo). Sabendo que cada um
deles caminhou a uma velocidade constante, o tempo total de caminhada de Paulo, de sua
casa até a casa de Pedro, foi de:
a) 60 minutos
b) 50 minutos
c) 80 minutos
d) 90 minutos
e) 120 minutos

Resolução:
Vamos fazer um diagrama.

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Pedro sai de sua casa e vai até a casa de Paulo (ver setas vermelhas).
Paulo sai de sua casa e vai até a casa de Pedro (ver setas azuis).
Ambos saem ao mesmo tempo e se cruzam, sem perceber. Portanto, o tempo que Pedro
gasta para fazer a primeira parte de seu trajeto é igual ao tempo que Paulo gasta para fazer
a primeira parte de seu trajeto. Vamos chamar esse tempo de “t”.

Depois que se cruzam, Pedro demora 10 minutos para chegar à casa de Paulo. Ou seja,
demora 10 minutos para fazer a segunda parte de seu trajeto.

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Paulo, depois que cruza com Pedro, demora 40 minutos para percorrer a segunda parte de
seu trajeto.

Do enunciado, sabemos que Paulo é mais lento que Pedro.


Assim, para qualquer trecho, Paulo vai demorar mais tempo que Pedro. Podemos pensar
que Paulo sempre demora k vezes mais tempo para fazer o mesmo trajeto. No fundo, “k” é
a constante de proporcionalidade entre as duas velocidades.

O trecho entre o ponto de cruzamento e a casa de Paulo é percorrido por Pedro em 10


minutos. Paulo, sendo mais devagar, vai percorrer o mesmo trecho em 10k minutos.
O trecho entre a casa de Pedro e o ponto de cruzamento é percorrido por Paulo em 40
40
minutos. Pedro, sendo mais rápido, vai percorrer o mesmo trajeto em minutos.
k

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Por fim, o tempo que cada um deles gasta para chegar até o ponto de encontro é o mesmo.
Logo:
40
10 

10   40
40
 
10
  4
2
Ou seja, Paulo demora duas vezes mais tempo que Pedro para percorrer um dado trajeto.
Logo, o tempo gasto por Paulo para andar de sua casa até o ponto de encontro é igual a:
2  10  20 minutos

O tempo total da caminhada de Paulo é de 60 minutos (=20+40).


Gabarito: A

Questão 30 STN 2008 [ESAF]


Uma equipe de três policiais está em uma viatura perseguindo o carro de Telma e Louise
que corre por uma estrada reta onde existe um túnel construído também em linha reta.
Antes de chegarem até o túnel, os policiais avistam o carro de Telma e Louise que já está
dentro do túnel ─, exatamente a 200 metros de uma das extremidades. Na posição em que
o carro das moças se encontra, elas acreditam que têm duas opções de fuga: continuar
dirigindo no sentindo em que se encontram ou dirigirem em direção à polícia. A partir da
velocidade do carro de Telma e Louise e da velocidade da viatura, os policiais concluíram,
acertadamente, que as moças não poderão fugir se forem capturadas no túnel. Ou seja, os

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policiais poderão apanhá-las numa ou noutra extremidade do túnel, independentemente da
direção que elas tomarem. Sabe-se que o carro de Telma e Louise e a viatura dos policiais
locomovem- se a velocidades constantes. Sabe-se, também, que o túnel tem um quilômetro
de comprimento. Desse modo, conclui-se que a relação entre a velocidade da viatura e a do
carro das moças é dada por:
a) 3/2
b) 3/5
c) 7/5
d) 3/4
e) 5/3

Resolução:
Vamos fazer um diagrama para representar a situação.

Os dois carros estão indo para a esquerda. O carro de Telma tem uma velocidade vtelma. O
carro da polícia tem uma velocidade vpol.
O carro de Telma já está dentro do túnel. Ela está a 200 metros de uma extremidade e a 800
metros da outra extremidade.
O carro da polícia ainda não entrou no túnel. Ele está a uma distância x do começo do túnel.
Vamos considerar que o carro da polícia é k vezes mais rápido que o carro de Telma. Ou
seja:
"#$%
 ?
"&'%()

E o exercício quer justamente saber o valor de k.

Caso Telma decida retornar e voltar para a primeira extremidade, ela gastará um tempo t
neste trajeto. Como o carro da polícia vai alcançá-la justamente na extremidade, então o
carro de polícia também vai gastar um tempo t para atingir o mesmo ponto.

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Como o carro de polícia é k vezes mais rápido, ele vai, no mesmo intervalo de tempo,
percorrer uma distância k vezes maior. Logo:
  200 +equação I2
Agora vamos para a outra situação.
Se Telma continuar em frente, dirigindo-se para a segunda extremidade, ela vai gastar um
tempo t ' para chegar lá. Como o carro de polícia vai alcançá-la justamente nesta segunda
extremidade, o carro da polícia vai gastar o mesmo tempo t ' em seu trajeto.

O carro de Telma vai percorrer uma distância de 800 metros, num tempo t ' . No mesmo
tempo, o carro de polícia vai percorrer uma distância k vezes maior. Logo:
 1.000  800
Substituindo o valor de x por 200k (conforme equação I):
 1.000  800
+200 2 1.000  800
1.000  800 3 200
1.000  600
1.000

600
Cortando os zeros:
10

6
Dividindo o numerador e o denominador por 2:

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5

3
Gabarito: E.

6. PORCENTAGEM

Um símbolo que aparece bastante em prova é o símbolo de porcentagem: %


Pois bem, o símbolo % significa apenas: divido por 100. É isso mesmo. O símbolo % sempre
vem depois de um número. Ele quer dizer apenas que este número está divido por 100.
Exemplo: se escrevemos 5%, isto significa que o número 5 está sendo dividido por 100.
Ou seja:
5
5%   5  0,01  0,05
100
Acima listamos quatro maneiras de escrever a mesma coisa. Todas elas representam o
número 0,05.

TOME NOTA!!!

Porcentagem:
5
5%   0,05
100

Qual a utilidade do símbolo de “%”?


Ele serve para dar a noção de parte e de todo, de uma maneira mais amigável para quem faz
a leitura de qualquer tipo de dado.
Na verdade, isso é apenas uma simplificação. O símbolo de porcentagem pode ser usado em
situações que não envolvam comparação entre parte e todo. Apesar disso, esta é a sua
utilização mais frequente, e é a mais simples, ideal para nos acostumarmos com o conceito
de porcentagem.

Suponha que você está lendo uma reportagem que informe que 1.000 habitantes da cidade
alfa foram contaminados com certa doença.
Pergunta: essa doença é preocupante?
A resposta vai depender da cidade. Se estivermos numa megalópole com 10 milhões de
habitantes, talvez a doença não seja assim tão preocupante. Do contrário, se estivermos
numa pequena cidade, com 20.000 habitantes, aí a doença é bem preocupante.
Vamos considerar o segundo caso. Dos 20.000 habitantes, 1.000 têm a doença. Vamos
dividir a parte pelo todo. Vamos dividir o número de doentes pela população total:

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1.000
20.000
Simplificando:
1.000 1 5
  0,05   5%
20.000 20 100
Lembrando do significado do símbolo de porcentagem, chegamos a:
5%
Dizemos que 5% da população têm a doença. Ou seja, de cada 100 habitantes, 5 estão
contaminados.
Se a reportagem, em vez de informar o número de doentes (=1.000), tivesse dito que 5% da
população está contaminada, de imediato teríamos uma noção de quão grande é a parcela
afetada pela doença.
Dois são os procedimentos importantes, relacionados ao símbolo de porcentagem. O
primeiro é, dado um percentual, sabermos achar a respectiva quantidade. O segundo é o
caminho contrário. Dada uma quantidade, precisamos saber achar o respectivo percentual.

Exemplo 1:
Numa sala de aula com 40 alunos, 30% foram reprovados. Pergunta: quantos alunos foram
reprovados?

Resolução:
Neste caso, queremos saber quanto é 30% de 40.
30% de 40 é o mesmo que 30% vezes 40
30% de 40 = 30% × 40
Visto isto, calculemos quantos alunos foram reprovados.
Número de alunos reprovados:
30 1200
30% × 40 = × 40 = = 12
100 100
Ou seja, foram reprovados 12 alunos.
Neste caso, tínhamos o percentual de alunos reprovados. Para achar a quantidade de alunos
reprovados, bastou multiplicar. Multiplicamos 30% por 40 (pois são 40 alunos ao todo).

Exemplo 2:
Em uma turma de 30 alunos, 6 foram reprovados. Qual o percentual de alunos reprovados?

Resolução:

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No caso anterior, foi dado o percentual e tínhamos que calcular a quantidade de alunos
reprovados.
Aqui, fomos informados da quantidade de alunos reprovados (=6) e temos que achar o
respectivo percentual.
A pergunta é: 6 representa quantos por cento de 30?
Nestes casos, basta dividir os números (a parte pelo todo).
6 1 20
= = 0, 2 = = 20%
30 5 100
Assim, 20% dos alunos foram reprovados.
Estes dois exemplos que acabamos de ver podem ser resumidos da seguinte forma:

Para achar um percentual, basta dividir a parte pelo todo:


5parte8
5percentual8
5todo8
Dado o percentual, para achar a quantidade referente à parte, basta multiplicar o
percentual pelo todo.
5parte85todo85percentual8

Para achar um percentual, basta dividir a parte pelo


todo:
5parte8
5percentual8
5todo8
Dado o percentual, para achar a quantidade referente
à parte, basta multiplicar o percentual pelo todo.
5parte85todo85percentual8

Como já dissemos, a comparação de parte e todo é a utilização mais frequente da


porcentagem, embora não seja a única. Matematicamente, o símbolo de % apenas indica
uma divisão por 100. Com isso, em qualquer situação em que surgir esta divisão, poderemos
usar “%”, mesmo que não estejamos comparando parte com todo.
Para melhor visualização, considere o seguinte exemplo.
Pedro recebe um salário de R$ 2.000,00. Gustavo recebe um salário de R$ 4.000,00.
Se dividirmos o salário de Pedro pelo salário de Gustavo, obtemos:
2.000
 0,5  50%
4.000

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Dizemos que o salário de Pedro é igual a 50% do salário de Gustavo. No entanto, estas duas
quantidades não podem ser vistas como parte e todo, o que não nos impede de utilizar a
porcentagem.

Questão 31 SUSEP 2006 [ESAF]


Em um concurso, de cada 100 candidatos, 60 eram mulheres e 40 homens. Considerando
que a porcentagem de aprovação entre os candidatos mulheres foi de 20% e entre os
homens foi de 15%, calcule a porcentagem de aprovação em geral entre os candidatos,
independentemente do sexo.
a) 15%
b) 17%
c) 18%
d) 19%
e) 20%

Resolução:
Vamos considerar que são apenas 100 candidatos, com 60 mulheres e 40 homens.
20% das mulheres foram aprovadas. Logo o número de mulheres aprovadas é:
20
 60  12
100
Ou seja, multiplicamos o percentual pelo todo.
Doze mulheres foram aprovadas.

15% dos homens foram aprovados. Logo, o número de homens aprovados é:


15
 40  6
100
Seis homens foram aprovados.
Somando homens e mulheres, a quantidade de aprovados é:
12 6  18
São 18 aprovados em um total de 100 pessoas.
O percentual geral de aprovados é:
18
 18%
100
Gabarito: C

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Questão 32 MTE 2003 [ESAF]
Uma estranha clínica veterinária atende apenas cães e gatos. Dos cães hospedados, 90%
agem como cães e 10% agem como gatos. Do mesmo modo, dos gatos hospedados 90%
agem como gatos e 10% agem como cães. Observou-se que 20% de todos os animais
hospedados nessa estranha clínica agem como gatos e que os 80% restantes agem como
cães. Sabendo-se que na clínica veterinária estão hospedados 10 gatos, o número de cães
hospedados nessa estranha clínica é:
a) 50
b) 10
c) 20
d) 40
e) 70

Resolução:
Na clínica temos 10 gatos. 90% destes agem como gatos e 10% agem como cães.
90% de 10 é o mesmo que:
90
 10  9
100
Disto, concluímos que o gato restante age como cão.
Logo:
• 9 gatos agem como gatos
• 1 gato age como cão
São x cães na clínica. Destes, 90% agem como cães e 10% agem como gatos.
Primeiro calculamos quanto é 90% de x:
90
   0,9
100
Agora calculamos quanto é 10% de x:
10
   0,1
100

Logo:
• 0,9 x cães agem com cães
• 0,1 x cães agem como gatos
Somando tudo, temos:
• Agem como gatos: 9 gatos e 0,1 cães
• Agem como cães: 1 gato e 0,9 cães.

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Ao todo, na clínica, temos x cães e 10 gatos. Assim, o número total de animais na clínica é
igual a  10.
O exercício disse que 20% dos animais desta clínica agem como gatos. Logo:
20%  + 102  9 0,1
0,2  + 102  9 0,1
0,2 0,2  10  9 0,1
0,2 2  9 0,1
0,2 3 0,1  9 3 2
0,1  7

7
10
  10  7  70
São 70 cães hospedados na clínica.
Gabarito: E

Questão 33 MTE 2010 [ESAF]


Em uma universidade, 56% dos alunos estudam em cursos da área de ciências humanas e
os outros 44% estudam em cursos da área de ciências exatas, que incluem matemática e
física. Dado que 5% dos alunos da universidade estudam matemática e 6% dos alunos da
universidade estudam física e que não é possível estudar em mais de um curso na
universidade, qual a proporção dos alunos que estudam matemática ou física entre os
alunos que estudam em cursos de ciências exatas?
a) 20,00%.
b) 21,67%.
c) 25,00%.
d) 11,00%.
e) 33,33%.

Resolução:
Vamos supor que são 100 alunos. 56% estudam humanas.
56% de 100 = 56
44% cursam exatas
44% de 100 = 44.
Destes 44, temos:
- 5 estudam matemática (=5% do total)
- 6 estudam física (=6% do total).

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O número de alunos que estudam matemática ou física é igual a 11.


Assim, de cada 44 alunos de exatas, 11 estudam matemática ou física.
O percentual procurado é de:
11
 25%
44
Gabarito: C

6.1. Aumentos e reduções percentuais

Considere que tenho hoje R$ 20,00. Aplico este dinheiro em um investimento que, dentro
de um ano, rende 10%.
Ou seja, ao final de 1 ano, meu dinheiro terá aumentado em 10%.
Com isto, estou querendo dizer que, dividindo o aumento pela quantia inicial, o resultado é
10%.
aumento
 10%
20,00
aumento  10%  20  2,00
aumento2,00
O aumento foi de R$ 2,00.
Logo, após 1 ano eu terei:
20,00 + 2,00 = 22,00
Vamos mudar o exemplo. Se, em vez de R$ 20,00, eu tivesse x reais, vamos ver como ficaria.
aumento
 10%

aumento  10%    0,1
aumento0,1x
E, após um ano, eu teria:
 0,1
Colocando x em evidência:
  +1 0,12  1,1
E aqui está um resultado muito importante, que é muito utilizado lá na Matemática
Financeira: aumentar algo em 10% é o mesmo que multiplicar por 1,1.
Analogamente, aumentar algo em 20% é o mesmo que multiplicar por 1,2.
E isso vale para qualquer outro aumento.
Aumentar algo em 30% é o mesmo que multiplicar por 1,3. E assim por diante.

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Aumentar algo em 10% é o mesmo que multiplicar por


1,1.
Aumentar algo em 20% é o mesmo que multiplicar por
1,2.
Aumentar algo em 30% é o mesmo que multiplicar por
1,3.
Aumentar algo em 1% é o mesmo que multiplicar por
1,01.
Aumentar algo em 2% é o mesmo que multiplicar por
1,02.

Considere agora que um produto custa 200,00. O comprador pechincha e o vendedor abaixa
o preço em 10%. Qual o novo valor do produto?

A redução no valor é 10% do preço inicial.


redução10% de 200
redução  0,1  200  20
A redução é de R$ 20,00.
Com isso, o produto passará a custar R$ 180,00.

Se, em vez de 200,00, o produto custasse X, ficaria assim.


A redução seria de 10% de X.
Redução = 0,1X
O novo preço seria:
> 3 0,1>
Colocando X em evidência:
>  +1 3 0,12
Ou seja, diminuir algo em 10% é o mesmo que multiplicar por 1 – 0,1.
E isto vale para todos os demais percentuais.
Este raciocínio é a base para os descontos comerciais, também estudados lá na Matemática
Financeira.

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Diminuir algo em 10% é o mesmo que multiplicar por
1 – 0,1.

Diminuir algo em 20% é o mesmo que multiplicar por


1 – 0,2.

Diminuir algo em 30% é o mesmo que multiplicar por


1 – 0,3.

Diminuir em 1% é o mesmo que multiplicar por


1 – 0,01.

Diminuir algo em 2% é o mesmo que multiplicar por


1 – 0,02.

Diminuir algo em 15% é o mesmo que multiplicar por


1 – 0,15.

E assim por diante.

Questão 34 CGU 2004 [ESAF]


Durante uma viagem para visitar familiares com diferentes hábitos alimentares, Alice
apresentou sucessivas mudanças em seu peso. Primeiro, ao visitar uma tia vegetariana,
Alice perdeu 20% de seu peso. A seguir, passou alguns dias na casa de um tio, dono de uma
pizzaria, o que fez Alice ganhar 20% de peso. Após, ela visitou uma sobrinha que estava
fazendo um rígido regime de emagrecimento. Acompanhando a sobrinha em seu regime,
Alice também emagreceu, perdendo 25% de peso. Finalmente, visitou um sobrinho, dono
de uma renomada confeitaria, visita que acarretou, para Alice, um ganho de peso de 25%. O
peso final de Alice, após essas visitas a esses quatro familiares, com relação ao peso
imediatamente anterior ao início dessa seqüência de visitas, ficou:
a) exatamente igual
b) 5% maior
c) 5% menor
d) 10% menor
e) 10% maior

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Resolução:
Esse exercício fica mais fácil se jogarmos valores. Vamos supor que Alice tenha,
inicialmente, 100 kg. Na primeira viagem, ela perde 20% de seu peso. Diminuir algo em 20%
é o mesmo que multiplicar por (1 – 0,2). Com isso, seu peso vai para:
100  +1 3 0,22  80
Na segunda viagem, ela ganha 20% de seu peso. Agora cuidado!!! O peso de Alice, antes
desta segunda viagem, era de 80 kg. Portanto, ela vai ganhar 20% de 80. Aumentar algo em
20% é o mesmo que multiplicar por (1+0,2).
Seu novo peso fica:
80  +1 0,22  96
Na terceira viagem, ela perde 25% de seu peso (ou seja, 25% de 96). Ela agora fica com:
96  +1 3 0,252  72
Por fim, ela ganha 25% de seu peso (25% de 72):
72  +1 0,252  90
Ela termina a sequência de viagens com 90 kg.
Gabarito: D

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7. RESUMÃO

Tipo de questão Lembretes


Verdade/mentira Lançar uma hipótese inicial (“chute”). Em
seguida, analisar todas as informações do
enunciado. Verificar se há contradição. Se
houver, precisa alterar o chute.
Associação de informações Montar tabela abarcando todas as
possibilidades. Ler informações do enunciado.
Preencher tabela.
Grandezas proporcionais 1 – Grandezas diretamente proporcionais: a
razão entre elas é constante. Quando uma
aumenta, a outra aumenta. Quando uma
diminui, a outra diminui.

2 – Grandezas inversamente proporcionais: o


produto entre elas é constante. Quando uma
aumenta, a outra diminui
Regra de três 1 – colocar os dados em uma tabela
2 – adotar a coluna com a incógnita como
referência
3 – analisar se as demais grandezas são
diretamente ou inversamente proporcionais
4 – montar as frações, invertendo aquelas com
relação inversa
5 – colocar a fração de referência de um lado
da igualdade; do outro lado, colocar as demais
multiplicando.
Porcentagem % = 1/100 = 0,01
5parte8
5percentual8
5todo8
5parte85todo85percentual8

8. QUESTÕES APRESENTADAS EM AULA

Questão 1 MPU 2004 [ESAF]


Cinco irmãos exercem, cada um, uma profissão diferente. Luís é paulista, como o agrônomo,
e é mais moço do que o engenheiro e mais velho do que Oscar. O agrônomo, o economista
e Mário residem no mesmo bairro. O economista, o matemático e Luís são, todos,
torcedores do Flamengo. O matemático costuma ir ao cinema com Mário e Nédio. O

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economista é mais velho do que Nédio e mais moço do que Pedro; este, por sua vez, é mais
moço do que o arquiteto.
Logo,
a) Mário é engenheiro, e o matemático é mais velho do que o agrônomo, e o economista é
mais novo do que Luís.
b) Oscar é engenheiro, e o matemático é mais velho do que o agrônomo, e Luís é mais velho
do que o matemático.
c) Pedro é matemático, e o arquiteto é mais velho do que o engenheiro, e Oscar é mais
velho do que o agrônomo.
d) Luís é arquiteto, e o engenheiro é mais velho do que o agrônomo, e Pedro é mais velho
do que o matemático.
e) Nédio é engenheiro, e o arquiteto é mais velho do que o matemático, e Mário é mais
velho do que o economista.
Questão 2 MPU 2004 [ESAF]
Caio, Décio, Éder, Felipe e Gil compraram, cada um, um barco. Combinaram, então, dar aos
barcos os nomes de suas filhas. Cada um tem uma única filha, e todas têm nomes
diferentes. Ficou acertado que nenhum deles poderia dar a seu barco o nome da própria
filha e que a cada nome das filhas corresponderia um e apenas um barco. Décio e Éder
desejavam, ambos, dar a seus barcos o nome de Laís, mas acabaram entrando em um
acordo: o nome de Laís ficou para o barco de Décio e Éder deu a seu barco o nome de Mara.
Gil convenceu o pai de Olga a pôr o nome de Paula em seu barco (isto é, no barco dele, pai
de Olga). Ao barco de Caio, coube o nome de Nair, e ao barco do pai de Nair, coube o nome
de Olga. As filhas de Caio, Décio, Éder, Felipe e Gil são, respectivamente,
a) Mara, Nair, Paula, Olga, Laís.
b) Laís, Mara, Olga, Nair, Paula.
c) Nair, Laís, Mara, Paula, Olga.
d) Paula, Olga, Laís, Nair, Mara.
e) Laís, Mara, Paula, Olga, Nair.
Questão 3 MTE 2003 [ESAF]
Quatro casais reúnem-se para jogar xadrez. Como há apenas um tabuleiro, eles combinam
que: a) nenhuma pessoa pode jogar duas partidas seguidas; b) marido e esposa não jogam
entre si. Na primeira partida, Celina joga contra Alberto. Na segunda, Ana joga contra o
marido de Júlia. Na terceira, a esposa de Alberto joga contra o marido de Ana. Na quarta,
Celina joga contra Carlos. E na quinta, a esposa de Gustavo joga contra Alberto. A esposa de
Tiago e o marido de Helena são, respectivamente:
a) Celina e Alberto
b) Ana e Carlos
c) Júlia e Gustavo
d) Ana e Alberto

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e) Celina e Gustavo
Questão 4 CGU 2006 [ESAF]
Três meninos estão andando de bicicleta. A bicicleta de um deles é azul, a do outro é preta,
a do outro é branca. Eles vestem bermudas destas mesmas três cores, mas somente Artur
está com bermuda de mesma cor que sua bicicleta. Nem a bermuda nem a bicicleta de Júlio
são brancas. Marcos está com bermuda azul. Desse modo,
a) a bicicleta de Júlio é azul e a de Artur é preta.
b) a bicicleta de Marcos é branca e sua bermuda é preta.
c) a bermuda de Júlio é preta e a bicicleta de Artur é branca.
d) a bermuda de Artur é preta e a bicicleta de Marcos é branca.
e) a bicicleta de Artur é preta e a bermuda de Marcos é azul.
Questão 5 ENAP 2006 [ESAF]
Quatro carros de cores diferentes, amarelo, verde, azul e preto, não necessariamente nessa
ordem, formam uma fila. O carro que está imediatamente antes do carro azul é menos veloz
do que o que está imediatamente depois do carro azul. O carro verde é o menos veloz de
todos e está depois do carro azul. O carro amarelo está depois do carro preto. As cores do
primeiro e do segundo carro da fila, são, respectivamente,
a) amarelo e verde.
b) preto e azul.
c) azul e verde.
d) verde e preto.
e) preto e amarelo.
Questão 6 MPU 2004 [ESAF]
Em torno de uma mesa quadrada, encontram-se sentados quatro sindicalistas. Oliveira, o
mais antigo entre eles, é mineiro. Há também um paulista, um carioca e um baiano. Paulo
está sentado à direita de Oliveira. Norton, à direita do paulista. Por sua vez, Vasconcelos,
que não é carioca, encontra-se à frente de Paulo. Assim,
a) Paulo é baiano e Vasconcelos é paulista.
b) Paulo é paulista e Vasconcelos é baiano.
c) Norton é baiano e Vasconcelos é paulista.
d) Norton é carioca e Vasconcelos é paulista.
e) Paulo é carioca e Vasconcelos é baiano.
Questão 7 MPOG 2003 [ESAF]
Três amigos, Beto, Caio e Dario, juntamente com suas namoradas, sentaram-se, lado a lado,
em um teatro, para assistir um grupo de dança. Um deles é carioca, outro é nordestino, e
outro catarinense. Sabe-se, também que um é médico, outro é engenheiro, e outro é
professor. Nenhum deles sentou-se ao lado da namorada, e nenhuma pessoa sentou-se ao
lado de outra do mesmo sexo. As namoradas chamam-se, não necessariamente nesta

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ordem, Lúcia, Samanta e Teresa. O médico sentou-se em um dos dois lugares do meio,
ficando mais próximo de Lúcia do que de Dario ou do que do carioca. O catarinense está
sentado em uma das pontas, e a namorada do professor está sentada à sua direita. Beto
está sentado entre Teresa, que está à sua esquerda, e Samanta. As namoradas de Caio e de
Dario são, respectivamente:
a) Teresa e Samanta
b) Samanta e Teresa
c) Lúcia e Samanta
d) Lúcia e Teresa
e) Teresa e Lúcia
Questão 8 AFRFB 2009 [ESAF]
Três meninos, Zezé, Zozó e Zuzu, todos vizinhos, moram na mesma rua em três casas
contíguas. Todos os três meninos possuem animais de estimação de raças diferentes e de
cores também diferentes. Sabe-se que o cão mora em uma casa contígua à casa de Zozó; a
calopsita é amarela; Zezé tem um animal de duas cores – branco e laranja – ; a cobra vive na
casa do meio. Assim, os animais de estimação de Zezé, Zozó e Zuzu são, respectivamente:
a) cão, cobra, calopsita.
b) cão, calopsita, cobra.
c) calopsita, cão, cobra.
d) calopsita, cobra, cão.
e) cobra, cão, calopsita.
Questão 9 CGU 2004 [ESAF]
Três homens são levados à presença de um jovem lógico. Sabe-se que um deles é um
honesto marceneiro, que sempre diz a verdade. Sabe-se, também, que um outro é um
pedreiro, igualmente honesto e trabalhador, mas que tem o estranho costume de sempre
mentir, de jamais dizer a verdade. Sabe-se, ainda, que o restante é um vulgar ladrão que ora
mente, ora diz a verdade. O problema é que não se sabe quem, entre eles, é quem. À frente
do jovem lógico, esses três homens fazem, ordenadamente, as seguintes declarações:
O primeiro diz: “Eu sou o ladrão.”
O segundo diz: “É verdade; ele, o que acabou de falar, é o ladrão.”
O terceiro diz: “Eu sou o ladrão.”
Com base nestas informações, o jovem lógico pode, então, concluir corretamente que:
a) O ladrão é o primeiro e o marceneiro é o terceiro.
b) O ladrão é o primeiro e o marceneiro é o segundo.
c) O pedreiro é o primeiro e o ladrão é o segundo.
d) O pedreiro é o primeiro e o ladrão é o terceiro.
e) O marceneiro é o primeiro e o ladrão é o segundo

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Questão 10 CGU 2006 [ESAF]
Pedro encontra-se à frente de três caixas, numeradas de 1 a 3. Cada uma das três caixas
contém um e somente um objeto. Uma delas contém um livro; outra, uma caneta; outra,
um diamante. Em cada uma das caixas existe uma inscrição, a saber:
Caixa 1: “O livro está na caixa 3.”
Caixa 2: “A caneta está na caixa 1.”
Caixa 3: “O livro está aqui.”
Pedro sabe que a inscrição da caixa que contém o livro pode ser verdadeira ou falsa. Sabe,
ainda, que a inscrição da caixa que contém a caneta é falsa, e que a inscrição da caixa que
contém o diamante é verdadeira. Com tais informações, Pedro conclui corretamente que
nas caixas 1, 2 e 3 estão, respectivamente,
a) a caneta, o diamante, o livro.
b) o livro, o diamante, a caneta.
c) o diamante, a caneta, o livro.
d) o diamante, o livro, a caneta.
e) o livro, a caneta, o diamante.
Questão 11 MTE 2006 [ESAF]
Ana encontra-se à frente de três salas cujas portas estão pintadas de verde, azul e rosa. Em
cada uma das três salas encontra-se uma e somente uma pessoa – em uma delas encontra-
se Luís; em outra, encontra-se Carla; em outra, encontra-se Diana. Na porta de cada uma
das salas existe uma inscrição, a saber:
Sala verde: “Luís está na sala de porta rosa”
Sala azul: “Carla está na sala de porta verde”
Sala rosa: “Luís está aqui”.
Ana sabe que a inscrição na porta da sala onde Luís se encontra pode ser verdadeira ou
falsa. Sabe, ainda, que a inscrição na porta da sala onde Carla se encontra é falsa, e que a
inscrição na porta da sala em que Diana se encontra é verdadeira. Com tais informações,
Ana conclui corretamente que nas salas de portas verde, azul e rosa encontram-se,
respectivamente,
a) Diana, Luís, Carla
b) Luís, Diana, Carla
c) Diana, Carla, Luís
d) Carla, Diana, Luís
e) Luís, Carla, Diana
Questão 12 MPOG 2005 [ESAF]
O sultão prendeu Aladim em uma sala. Na sala há três portas. Delas, uma e apenas uma
conduz à liberdade; as duas outras escondem terríveis dragões. Uma porta é vermelha,
outra é azul e a outra branca. Em cada porta há uma inscrição. Na porta vermelha está

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escrito: “esta porta conduz à liberdade”. Na porta azul está escrito: “esta porta não conduz
à liberdade”. Finalmente, na porta branca está escrito: “a porta azul não conduz à
liberdade”. Ora, a princesa – que sempre diz a verdade e que sabe o que há detrás de cada
porta – disse a Aladim que pelo menos uma das inscrições é verdadeira, mas não disse nem
quantas, nem quais. E disse mais a princesa: que pelo menos uma das inscrições é falsa, mas
não disse nem quantas nem quais. Com tais informações, Aladim concluiu corretamente
que:
a) a inscrição na porta branca é verdadeira e a porta vermelha conduz à liberdade.
b) a inscrição na porta vermelha é falsa e a porta azul conduz à liberdade.
c) a inscrição na porta azul é verdadeira e a porta vermelha conduz à liberdade.
d) a inscrição na porta branca é falsa e a porta azul conduz à liberdade.
e) a inscrição na porta vermelha é falsa e a porta branca conduz à liberdade.
Questão 13 CVM 2001 [ESAF]
Cinco colegas foram a um parque de diversões e um deles entrou sem pagar. Apanhados
por um funcionário do parque, que queria saber qual deles entrou sem pagar, eles
informaram:
– “Não fui eu, nem o Manuel”, disse Marcos.
– “Foi o Manuel ou a Maria”, disse Mário.
– “Foi a Mara”, disse Manuel.
– “O Mário está mentindo”, disse Mara.
– “Foi a Mara ou o Marcos”, disse Maria.
Sabendo-se que um e somente um dos cinco colegas mentiu, conclui-se logicamente que
quem entrou sem pagar foi:
a) Mário
b) Marcos
c) Mara
d) Manuel
e) Maria
Questão 14 MPOG 2002 [ESAF]
Cinco amigas, Ana, Bia, Cati, Dida e Elisa, são tias ou irmãs de Zilda. As tias de Zilda sempre
contam a verdade e as irmãs de Zilda sempre mentem. Ana diz que Bia é tia de Zilda. Bia diz
que Cati é irmã de Zilda. Cati diz que Dida é irmã de Zilda. Dida diz que Bia e Elisa têm
diferentes graus de parentesco com Zilda, isto é: se uma é tia a outra é irmã. Elisa diz que
Ana é tia de Zilda. Assim, o número de irmãs de Zilda neste conjunto de cinco amigas é dado
por:
a) 1
b) 2
c) 3

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d) 4
e) 5
Questão 15 CGU 2008 [ESAF]
Cinco moças, Ana, Beatriz, Carolina, Denise e Eduarda, estão vestindo blusas vermelhas ou
amarelas. Sabe-se que as moças que vestem blusas vermelhas sempre contam a verdade e
as que vestem blusas amarelas sempre mentem. Ana diz que Beatriz veste blusa vermelha.
Beatriz diz que Carolina veste blusa amarela. Carolina, por sua vez, diz que Denise veste
blusa amarela. Por fim, Denise diz que Beatriz e Eduarda vestem blusas de cores diferentes.
Por fim, Eduarda diz que Ana veste blusa vermelha. Desse modo, as cores das blusas de Ana,
Beatriz, Carolina, Denise e Eduarda são, respectivamente:
a) amarela, amarela, vermelha, vermelha e amarela.
b) vermelha, vermelha, vermelha, amarela e amarela.
c) vermelha, amarela, amarela, amarela e amarela.
d) vermelha, amarela, vermelha, amarela e amarela.
e) amarela, amarela, vermelha, amarela e amarela.
Questão 16 MTE 2003 [ESAF]
Um professor de Lógica percorre uma estrada que liga, em linha reta, as vilas Alfa, Beta e
Gama. Em Alfa, ele avista dois sinais com as seguintes indicações:
“Beta a 5 km” e “Gama a 7 km”. Depois, já em Beta, encontra dois sinais com as indicações:
“Alfa a 4 km” e “Gama a 6 km”. Ao chegar a Gama, encontra mais dois sinais: “Alfa a 7 km” e
“Beta a 3 km”. Soube, então, que, em uma das três vilas, todos os sinais têm indicações
erradas; em outra, todos os sinais têm indicações corretas; e na outra um sinal tem
indicação correta e outro sinal tem indicação errada (não necessariamente nesta ordem). O
professor de Lógica pode concluir, portanto, que as verdadeiras distâncias, em quilômetros,
entre Alfa e Beta, e entre Beta e Gama, são, respectivamente:
a) 5 e 3
b) 5 e 6
c) 4 e 6
d) 4 e 3
e) 5 e 2
Questão 17 MPU 2004 [ESAF]
Fernanda atrasou-se e chega ao estádio da Ulbra quando o jogo de vôlei já está em
andamento. Ela pergunta às suas amigas, que estão assistindo à partida, desde o início, qual
o resultado até o momento. Suas amigas dizem-lhe:
Amanda: “Neste set, o escore está 13 a 12”.
Berenice: “O escore não está 13 a 12, e a Ulbra já ganhou o primeiro set”.
Camila: “Este set está 13 a 12, a favor da Ulbra”.

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Denise: “O escore não está 13 a 12, a Ulbra está perdendo este set, e quem vai sacar é a
equipe visitante”.
Eunice: “Quem vai sacar é a equipe visitante, e a Ulbra está ganhando este set”.
Conhecendo suas amigas, Fernanda sabe que duas delas estão mentindo e que as demais
estão dizendo a verdade. Conclui, então, corretamente, que
a) o escore está 13 a 12, e a Ulbra está perdendo este set, e quem vai sacar é a equipe
visitante.
b) o escore está 13 a 12, e a Ulbra está vencendo este set, e quem vai sacar é a equipe
visitante.
c) o escore não está 13 a 12, e a Ulbra está vencendo este set, e quem vai sacar é a equipe
visitante.
d) o escore não está 13 a 12, e a Ulbra não está vencendo este set, e a Ulbra venceu o
primeiro set.
e) o escore está 13 a 12, e a Ulbra vai sacar, e a Ulbra venceu o primeiro set.
Questão 18 MPU 2004 [ESAF]
Sócrates encontra-se em viagem por um distante e estranho país, formado por apenas duas
aldeias, uma grande e outra pequena. Os habitantes entendem perfeitamente o português,
mas falam apenas no idioma local, desconhecido por Sócrates. Ele sabe, contudo, que os
habitantes da aldeia menor sempre dizem a verdade, e os da aldeia maior sempre mentem.
Sabe, também, que “Milango” e “Nabungo” são as palavras no idioma local que significam
“sim” e “não”, mas não sabe qual delas significa “sim” e nem, conseqüentemente, qual
significa “não”. Um dia, Sócrates encontra um casal acompanhado de um jovem. Dirigindo-
se a ele, e apontando para o casal, Sócrates pergunta:
– Meu bom jovem, é a aldeia desse homem maior do que a dessa mulher?
– Milango –, responde o jovem.
– E a tua aldeia é maior do que a desse homem? –, voltou Sócrates a perguntar.
– Milango –, tornou o jovem a responder.
– E, dize-me ainda, és tu da aldeia maior? – perguntou Sócrates.
– Nabungo –, disse o jovem.
Sócrates, sorrindo, concluiu corretamente que
a) o jovem diz a verdade, e o homem é da aldeia grande e a mulher da grande.
b) o jovem mente, e o homem é da aldeia grande e a mulher da pequena.
c) o jovem mente, e o homem é da aldeia pequena e a mulher da pequena.
d) o jovem diz a verdade, e o homem é da aldeia pequena e a mulher da pequena.
e) o jovem mente, e o homem é da aldeia grande e a mulher da grande.
Questão 19 CGU 2006 [ESAF]
Um professor de lógica encontra-se em viajem em um país distante, habitado pelos
verdamanos e pelos mentimanos. O que os distingue é que os verdamanos sempre dizem a

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verdade, enquanto os mentimanos sempre mentem. Certo dia, o professor depara-se com
um grupo de cinco habitantes locais. Chamemo-los de Alfa, Beta, Gama, Delta e Épsilon. O
professor sabe que um e apenas um no grupo é verdamano, mas não sabe qual deles o é.
Pergunta, então, a cada um do grupo quem entre eles é verdamano e obtém as seguintes
respostas:
Alfa: “Beta é mentimano”
Beta: “Gama é mentimano”
Gama: “Delta é verdamano”
Delta: “Épsilon é verdamano”
Épsilon, afônico, fala tão baixo que o professor não consegue ouvir sua resposta. Mesmo
assim, o professor de lógica conclui corretamente que o verdamano é:
a) Delta
b) Alfa
c) Gama
d) Beta
e) Épsilon
Questão 20 MPU 2004 [ESAF]
Uma empresa produz andróides de dois tipos: os de tipo V, que sempre dizem a verdade, e
os de tipo M, que sempre mentem. Dr. Turing, um especialista em Inteligência Artificial, está
examinando um grupo de cinco andróides – rotulados de Alfa, Beta, Gama, Delta e Épsilon –
, fabricados por essa empresa, para determinar quantos entre os cinco são do tipo V. Ele
pergunta a Alfa: “Você é do tipo M?” Alfa responde, mas Dr. Turing, distraído, não ouve a
resposta. Os andróides restantes fazem, então, as seguintes declarações:
Beta: “Alfa respondeu que sim”.
Gama: “Beta está mentindo”.
Delta: “Gama está mentindo”.
Épsilon: “Alfa é do tipo M”.
Mesmo sem ter prestado atenção à resposta de Alfa, Dr. Turing pôde, então, concluir
corretamente que o número de andróides do tipo V, naquele grupo, era igual a
a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5.
Questão 21 MPU 2004 [EASF]
Você está à frente de duas portas. Uma delas conduz a um tesouro; a outra, a uma sala
vazia. Cosme guarda uma das portas, enquanto Damião guarda a outra. Cada um dos
guardas sempre diz a verdade ou sempre mente, ou seja, ambos os guardas podem sempre
mentir, ambos podem sempre dizer a verdade, ou um sempre dizer a verdade e o outro
sempre mentir. Você não sabe se ambos são mentirosos, se ambos são verazes, ou se um é
veraz e o outro é mentiroso. Mas, para descobrir qual das portas conduz ao tesouro, você
pode fazer três (e apenas três) perguntas aos guardas, escolhendo-as da seguinte relação:

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P1: O outro guarda é da mesma natureza que você (isto é, se você é mentiroso ele também
o é, e se você é veraz ele também o é)?
P2: Você é o guarda da porta que leva ao tesouro?
P3: O outro guarda é mentiroso?
P4: Você é veraz?
Então, uma possível seqüência de três perguntas que é logicamente suficiente para
assegurar, seja qual for a natureza dos guardas, que você identifique corretamente a porta
que leva ao tesouro, é
a) P2 a Cosme, P2 a Damião, P3 a Damião.
b) P3 a Damião, P2 a Cosme, P3 a Cosme.
c) P4 a Cosme, P1 a Cosme, P2 a Damião.
d) P3 a Cosme, P2 a Damião, P4 a Cosme.
e) P1 a Cosme, P1 a Damião, P2 a Cosme.
Questão 22 STN 2008 [ESAF]
Uma escola terá 120 alunos, que deverão ser divididos em 3 (três) turmas, segundo o
tamanho em m2 de cada sala. A sala A tem 40m2, a sala B tem 80m2 e a sala C tem 120m2.
Indique abaixo a opção correta.
a) A = 15, B = 45 e C = 60.
b) A = 15, B = 40 e C = 65.
c) A = 20, B = 45 e C = 55.
d) A = 15, B = 50 e C = 55.
e) A = 20, B = 40 e C = 60.
Questão 23 SUSEP 2010 [ESAF]
Um pai deseja dividir uma fazenda de 500 alqueires entre seus três filhos, na razão direta da
quantidade de filhos que cada um tem e na razão inversa de suas rendas. Sabendo-se que a
renda do filho mais velho é duas vezes a renda do filho mais novo e que a renda do filho do
meio é três vezes a renda do mais novo, e que, além disso, o filho mais velho tem três fi
lhos, o filho do meio tem dois fi lhos e o fi lho mais novo tem dois filhos, quantos alqueires
receberá o filho do meio?
a) 80
b) 100
c) 120
d) 160
e) 180
Questão 24 CGU 2001 [ESAF]
Cinco trabalhadores de produtividade padrão e trabalhando individualmente beneficiam ao
todo 40 kg de castanha por dia de trabalho de 8 horas. Considerando que existe uma

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encomenda de 1,5 toneladas de castanha para ser entregue em 15 dias úteis, quantos
trabalhadores de produtividade padrão devem ser utilizados para se atingir a meta
pretendida, trabalhando dez horas por dia?
a) 5
b) 10
c) 15
d) 20
e) 25
Questão 25 PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO 2010 [ESAF]
Dois trabalhadores, trabalhando 8 horas por dia cada um, durante 15 dias, colhem juntos 60
sacos de arroz. Três outros trabalhadores, trabalhando 10 horas por dia cada um, colhem
juntos 75 sacos de arroz em 10 dias. Em média, quanto um trabalhador do primeiro grupo é
mais ou menos produtivo que um trabalhador do segundo grupo?
a) O trabalhador do primeiro grupo é 10% menos produtivo.
b) O trabalhador do primeiro grupo é 10% mais produtivo.
c) O trabalhador do primeiro grupo é 25% mais produtivo.
d) As produtividades dos trabalhadores dos dois grupos é a mesma.
e) O trabalhador do primeiro grupo é 25% menos produtivo.
Questão 26 Enap 2006 [ESAF]
Uma loja de doces trabalha apenas com dois tipos de balas, a saber: balas de chocolate e
balas de café. Cada bala de chocolate custa R$ 0,50 e cada bala de café custa R$ 0,20. Sabe-
se que um quilograma (kg) de balas de chocolate equivale, em reais, a dois quilogramas de
balas de café. Sabe-se, também, que uma bala de café pesa 8 gramas. Assim, o peso, em
gramas, de uma bala de chocolate é igual a
a) 5.
b) 8.
c) 15.
d) 6.
e) 10.
Questão 27 ATA MF 2009 [ESAF]
Existem duas torneiras para encher um tanque vazio. Se apenas a primeira torneira for
aberta, ao máximo, o tanque encherá em 24 horas. Se apenas a segunda torneira for aberta,
ao máximo, o tanque encherá em 48 horas. Se as duas torneiras forem abertas ao mesmo
tempo, ao máximo, em quanto tempo o tanque encherá?
a) 12 horas
b) 30 horas
c) 20 horas

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d) 24 horas
e) 16 horas
Questão 28 CGU 2004 [ESAF]
Lúcio faz o trajeto entre sua casa e seu local de trabalho caminhando, sempre a uma
velocidade igual e constante. Neste percurso, ele gasta exatamente 20 minutos. Em um
determinado dia, em que haveria uma reunião importante, ele saiu de sua casa no preciso
tempo para chegar ao trabalho 8 minutos antes do início da reunião. Ao passar em frente ao
Cine Bristol, Lúcio deu-se conta de que se, daquele ponto, caminhasse de volta à sua casa e
imediatamente reiniciasse a caminhada para o trabalho, sempre à mesma velocidade,
chegaria atrasado à reunião em exatos 10 minutos. Sabendo que a distância entre o Cine
Bristol e a casa de Lúcio é de 540 metros, a distância da casa de Lúcio a seu local de trabalho
é igual a:
a) 1.200m
b) 1.500m
c) 1.080m
d) 760m
e) 1.128m
Questão 29 MTE 2003 [ESAF]
Pedro e Paulo saíram de suas respectivas casas no mesmo instante, cada um com a intenção
de visitar o outro. Ambos caminharam pelo mesmo percurso, mas o fizeram tão
distraidamente que não perceberam quando se cruzaram. Dez minutos após haverem se
cruzado, Pedro chegou à casa de Paulo. Já Paulo chegou à casa de Pedro meia hora mais
tarde (isto é, meia hora após Pedro ter chegado à casa de Paulo). Sabendo que cada um
deles caminhou a uma velocidade constante, o tempo total de caminhada de Paulo, de sua
casa até a casa de Pedro, foi de:
a) 60 minutos
b) 50 minutos
c) 80 minutos
d) 90 minutos
e) 120 minutos
Questão 30 STN 2008 [ESAF]
Uma equipe de três policiais está em uma viatura perseguindo o carro de Telma e Louise
que corre por uma estrada reta onde existe um túnel construído também em linha reta.
Antes de chegarem até o túnel, os policiais avistam o carro de Telma e Louise que já está
dentro do túnel ─, exatamente a 200 metros de uma das extremidades. Na posição em que
o carro das moças se encontra, elas acreditam que têm duas opções de fuga: continuar
dirigindo no sentindo em que se encontram ou dirigirem em direção à polícia. A partir da
velocidade do carro de Telma e Louise e da velocidade da viatura, os policiais concluíram,
acertadamente, que as moças não poderão fugir se forem capturadas no túnel. Ou seja, os
policiais poderão apanhá-las numa ou noutra extremidade do túnel, independentemente da

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direção que elas tomarem. Sabe-se que o carro de Telma e Louise e a viatura dos policiais
locomovem- se a velocidades constantes. Sabe-se, também, que o túnel tem um quilômetro
de comprimento. Desse modo, conclui-se que a relação entre a velocidade da viatura e a do
carro das moças é dada por:
a) 3/2
b) 3/5
c) 7/5
d) 3/4
e) 5/3
Questão 31 SUSEP 2006 [ESAF]
Em um concurso, de cada 100 candidatos, 60 eram mulheres e 40 homens. Considerando
que a porcentagem de aprovação entre os candidatos mulheres foi de 20% e entre os
homens foi de 15%, calcule a porcentagem de aprovação em geral entre os candidatos,
independentemente do sexo.
a) 15%
b) 17%
c) 18%
d) 19%
e) 20%
Questão 32 MTE 2003 [ESAF]
Uma estranha clínica veterinária atende apenas cães e gatos. Dos cães hospedados, 90%
agem como cães e 10% agem como gatos. Do mesmo modo, dos gatos hospedados 90%
agem como gatos e 10% agem como cães. Observou-se que 20% de todos os animais
hospedados nessa estranha clínica agem como gatos e que os 80% restantes agem como
cães. Sabendo-se que na clínica veterinária estão hospedados 10 gatos, o número de cães
hospedados nessa estranha clínica é:
a) 50
b) 10
c) 20
d) 40
e) 70
Questão 33 MTE 2010 [ESAF]
Em uma universidade, 56% dos alunos estudam em cursos da área de ciências humanas e
os outros 44% estudam em cursos da área de ciências exatas, que incluem matemática e
física. Dado que 5% dos alunos da universidade estudam matemática e 6% dos alunos da
universidade estudam física e que não é possível estudar em mais de um curso na
universidade, qual a proporção dos alunos que estudam matemática ou física entre os
alunos que estudam em cursos de ciências exatas?

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a) 20,00%.
b) 21,67%.
c) 25,00%.
d) 11,00%.
e) 33,33%.

Questão 34 CGU 2004 [ESAF]


Durante uma viagem para visitar familiares com diferentes hábitos alimentares, Alice
apresentou sucessivas mudanças em seu peso. Primeiro, ao visitar uma tia vegetariana,
Alice perdeu 20% de seu peso. A seguir, passou alguns dias na casa de um tio, dono de uma
pizzaria, o que fez Alice ganhar 20% de peso. Após, ela visitou uma sobrinha que estava
fazendo um rígido regime de emagrecimento. Acompanhando a sobrinha em seu regime,
Alice também emagreceu, perdendo 25% de peso. Finalmente, visitou um sobrinho, dono
de uma renomada confeitaria, visita que acarretou, para Alice, um ganho de peso de 25%. O
peso final de Alice, após essas visitas a esses quatro familiares, com relação ao peso
imediatamente anterior ao início dessa seqüência de visitas, ficou:
a) exatamente igual
b) 5% maior
c) 5% menor
d) 10% menor
e) 10% maior

9. GABARITO

12 e
1 a 13 c
2 e 14 d
3 a 15 e
4 c 16 e
5 b 17 b
6 b 18 e
7 b 19 d
8 a 20 b
9 b 21 e
10 c 22 e
11 c 23 a

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24 b
25 d
26 e
27 e
28 a
29 a
30 e
31 c
32 e
33 c
34 d

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