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Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

Trânsito de Potências e Análise de Curto-Circuito em


SEE

Gabriel Magalhães Sousa Rodrigues Pinheiro


Ricardo Jorge Novais Costa
Rui Manuel Gonçalves do Couto

Grupo B / 5ª feira

Relatório do Trabalho Prático realizado no âmbito da Unidade Curricular


“Regimes Estacionários de um Sistema Elétrico de Energia” do 3º ano do Ramo de Energia do
Mestrado Integrado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores

19-05-2018
1. Índice

2. Introdução ..................................................................................................................... 2
3. Descrição do SEE a analisar ......................................................................................... 3
4. Estudos a realizar sobre a análise do trânsito de potências .......................................... 4
4.1. Trânsito de potências para o caso base .............................................................. 4
4.2. Diminuição de perdas ativas ...................................................................................... 5
4.2.1. Apenas com a alteração das condições de despacho de potência ativa .......... 5
4.2.2. Com atuação nos mecanismos de regulação de tensão e potência reativa ..... 5
5. Análise de Curto-Circuitos ........................................................................................... 7
5.1. Caracterização dos nós da rede em termos de potência de curto-circuito ................. 7
5.1.1. A partir do resultado da alínea anterior .......................................................... 7
5.1.2. Com a rede em vazio ...................................................................................... 7
5.2. Análise do efeito dos diferentes tipos de curto-circuitos ........................................... 8
5.2.1. Impedância de Thévenin de sequência direta, inversa e homopolar .............. 8
5.2.2. Ocorrência de um CC trifásico simétrico ....................................................... 9
5.2.3. Ocorrência de um CC Fase-Fase .................................................................. 10
5.2.4. Ocorrência de um CC fase-terra ................................................................... 11
5.2.5. Ocorrência de um CC fase-fase-terra ........................................................... 12
6. Conclusão ................................................................................................................... 14
7. Referências ................................................................................................................. 14
7. Anexos ........................................................................................................................ 15

1
2. Introdução

Este trabalho vem no âmbito da unidade curricular de Regimes Estacionário do


SEE e tem como objetivos o estudo do trânsito de potências e de curto-circuitos num
sistema elétrico de energia. Este relatório foi divido em duas partes, estando cada uma
relacionada com cada objetivo do mesmo.
Para a primeira parte, obteve-se o trânsito de potências em cada um dos
barramentos de acordo com as condições de despacho referidas no guião e,
posteriormente, alteraram-se as mesmas e aturam-se mecanismos de regulação de tensão
e potência reativa, de modo a observar a evolução das perdas no sistema.
Já na segunda parte, obteve-se os valores da impedância de Thévenin e relacionou-
se com o valor da potência de curto-circuito inicial simétrica. Além disto, determinou-se
ainda a impedância de Thévenin de sequência direta, inversa e homopolar e analisou-se
os valores das correntes de curto-circuito e tensões pós-defeito em dois nós para os
diferentes tipos de curto-circuitos assimétricos.
Todos os valores, neste relatório, foram obtidos a partir da construção do SEE no
programa PSS/E.

2
3. Descrição do SEE a analisar

Neste trabalho será estudado o SEE representado na figura 1, tendo este dez
barramentos, sendo três deles produtores e seis consumidores. O SEE da figura 1 tem a
seguinte estrutura topológica:
- Duas redes radiais localizadas entre os barramentos: 7 e 10, e 7 e 3;
- Uma rede em anel entre os barramentos 4, 5 e 7.

  

Figura 1 – Esquema unifilar do SEE dividido em diferentes zonas de tensão.

Este sistema elétrico de energia pode ser dividido em três zonas de tensão
diferentes:
- Zona 1 com 6kV;
- Zona 2 com 30kV;
- Zona 3 com 15kV.

De modo a que se consiga analisar o este sistema foi necessário converter todas
as impedâncias e admitâncias para o sistema pu, para isso considerou-se os valores de
base da tabela 1 para se conseguir construir a tabela 2.

Tabela 1 – Valores dos parâmetros base.


Zona de tensão Potência de base (MVA) Tensão de base (kV) Impedância de base (Ω) Admitância de base (S)
1 6 3,6 0,278
2 10 30 90 0,011
3 15 22,5 0,044

Tabela 2 – Valores das resistências, reatâncias e admitâncias das linhas.


Nó (ik) R (Ω) R (pu) X (Ω) X (pu) Ysh (S) Ysh (pu)
4_5 1,95 0,021667 3,96 0,044000 0,000054 0,004860
4_7 3,90 0,043333 7,92 0,088000 0,000108 0,009720
5_7 5,85 0,065000 11,88 0,132000 0,000162 0,014580
6_7 2,93 0,032500 5,94 0,066000 0,000081 0,007290
8_9 1,93 0,085778 1,01 0,044889 0,001005 0,022613

3
4. Estudos a realizar sobre a análise do trânsito de potências
4.1. Trânsito de potências para o caso base

Tabela 3 – Classificação dos barramentos do SEE a partir dos dados da tabela 4 do guião.
Barramento Classificação
1 PV
2 REF
3 PV
4 PQ
5 PQ
6 PQ
7 PQ
8 PQ
9 PQ
10 PQ

Barramento Tensão (pu)


1 1,050000
Produção Limites
2 1,050000 Gerador i
P (MW) Q (Mvar) P (MW) Q (Mvar)
3 1,050000 1 8,0000 6,2082 [5 ; 15] [-5 ; 10]
4 1,038287 2 19,5171 5,4123 [12 ; 24] [-10 ; 21]
5 1,043800 3 6,0000 5,4814 [5 ; 10] [0 ; 10]
6 1,036200
7 0,983400
8 0,961500 Gerada Cargas From Charging Perdas
9 0,896000 P (kW) 33517,1 32500 0 1026,4
10 0,887400 Q (kvar) 17101,9 14700 571,7 2999,9
Limite [0,95 ; 1]
Transito de Potências entre barramentos
Designação Nó i Nó j
P(ij) P(ji) Q(ij) Q(ji)
T1 1 4 8001,2 -8001,2 6208,2 -6022,2
T2 2 5 19517,1 -19517,1 5412,3 -4947,2
Transformadores T3 6 3 -6001,2 6001,2 -5321,7 5481,4
T4 7 8 11871,8 -11871,8 6994 -6365,8
T5 9 10 248,7 -248,7 1064,6 -996,5
L45 4 5 -4078,8 4113,4 717,8 -700,3
L47 4 7 6079 -3505,3 3505,2 -3199,6
Linhas e Cabo L57 5 7 5401,7 -5197,9 2153,5 -1889,5
L76 7 6 -5808 6004,2 -4997,8 5321,6
C89 8 9 5882,2 -5489,7 2670,6 -2660,4

Legenda
Dentro dos limites
Fora dos limites
Figura 2 – Tabelas com a solução obtida no PSS/E para as condições da alínea A.

Para as condições de operação da tabela 4 do guião, o PSS/E fornece a solução


representada na figura 2. Como os valores de tensão nos barramentos 9 e 10 não se
encontram dentro dos limites especificados, a solução não pode ser utilizada.

4
4.2. Diminuição de perdas ativas
4.2.1. Apenas com a alteração das condições de despacho de potência ativa

Tabela 4 – Valores das perdas ativas na rede para cada caso.


Produção de Potência Ativa
Caso Perdas Ativas (kW)
G1 (MW) G2 (MW) G3 (MW)
1 8 19,5171 6 1026,4
2 15 12,4813 6 992,1
3 8 15,49876 10 1009,7
4 14 12,4625 7 973,1
5 13 13,458 7 968,4
6 12 14,4572 7 967,3
7 11 15,46 7 969,9
8 12 13,4545 8 965
9 12 12,4665 9 977,5
10 12 13,964 7,5 964,3
11 12,5 13,4545 7,5 965
12 11,5 14,4544 7,5 964,6

De acordo com o problema, o alternador G2 é aquele que se encontra mais distante


das zonas de consumo, seguido pelos alternadores G1 e G3. Assim, como se pretende
diminuir as perdas ativas na rede deve-se então minimizar o trânsito de energia existente
entre as linhas de maior comprimento, pois estas têm uma componente resistiva superior
que as restantes. Para tal acontecer, teoricamente:
- O alternador G2 deve ter uma produção que se encontre próximo do seu limite
mínimo, não só para respeitar as regras impostas pelo exercício, mas também para
conseguir alimentar a carga que se encontra no barramento 5;
- O alternador G3 deve ter uma produção que se encontre perto do seu máximo;
- O alternador G1 deve assegurar a restante produção em falta para fazer face ao
consumo, dentro dos seus limites.
Como podemos observar na tabela 4, o mínimo de perdas ativas na rede é dado
pelo caso 10, sendo que este tem condições de produção nos geradores próximas das
referidas anteriormente.
A partir dos casos testados no PSS/E (tabela 4), conclui-se que quando a potência
fornecida pelo alternador G2 for muito superior à do seu limite inferior, as perdas
aumentam, pois a corrente tem de passar por uma linha mais resistiva que as restantes, e
que a alteração da potência gerada nos alternadores não provoca uma variação
significativa nas perdas ativas da linha (cerca de 6%).

4.2.2. Com atuação nos mecanismos de regulação de tensão e potência


reativa

Através da análise experimental na simulação da solução ótima obtida


anteriormente, chegamos as seguintes conclusões de forma a obter uma solução com
menores perdas possíveis:
- Aumentar a bateria de forma a obter uma redução nas perdas (17.5% nas ativas
e 16% nas reativas), pouco aumento nas tensões dos barramentos, grande diminuição na
produção de energia reativa nos geradores;

5
- A alteração da posição das tomadas originou pouca variação na produção,
contudo uma diminuição significativa das perdas. Verificou-se o aumento das tensões em
mais de 10% nos barramentos 9 e 10, no resto dos barramentos notasse um aumento
mínimo, diminuição em 15% e 10% nas perdas ativas e reativas respetivamente.
O aumento do valor da bateria provoca, conforme o que podemos ver através da
simulação, um valor mais elevado das tensões em cada barramento, o que na prática
resulta de uma diminuição das correntes que circulam nas linhas, reduzindo assim
significativamente as perdas (p=RI2).
Concluímos ainda que a bateria de condensadores deveria ser colocada no
máximo possível físico estipulado de 6 Mvar, de forma a maximizar o aumento de tensão
pela injeção de energia reativa no barramento em questão. Neste caso, seria possível evitar
parte da produção de energia reativa produzida nos geradores, que estaria sujeita a mais
perdas pelo transporte nas linhas para alimentar todas as cargas.
Quanto à alteramos da posição das tomadas, quando o fazemos, estamos a alterar
a relação de transformação do lado de mais elevada tensão do transformador, podendo
assim alterar os valores de tensão para lá do enrolamento de mais baixa tensão. Em função
da regulação e do caso em concreto (transformador elevador de tensão ou abaixador),
podemos aumentar a tensão nos barramentos, diminuindo significativamente as perdas do
nosso sistema.
Para os transformadores T1, T2, T3 visto estes terem função de elevadores de
tensão, se aumentarmos a relação nas tomadas, contribuímos para que a tensão seja maior
no lado BT, diminuindo as perdas. Já nos transformadores T4 e T5, visto que são
abaixadores de tensão, se diminuirmos a razão de transformadores estamos a contribuir
para a diminuição das perdas devido igualmente ao aumento da tensão no secundário.

Situação ótima:

- Bateria de Condensadores no máximo 6Mvar;


- Posição das tomadas dos transformadores:
- T1 – 1.05 pu;
- T2 – 1.05 pu;
- T3 – 1.05 pu;
- T4 – 0.975 pu;
- T5 – 0.975 pu.

- Tensão nos geradores:


- G1 – 1.05 pu;
- G2 – 1.05 pu;
- G3 – 1.05 pu.

- Perdas obtidas na nova solução ótima:


P = 674.4kW; Q = 2113.2kvar.

6
5. Análise de Curto-Circuitos
5.1. Caracterização dos nós da rede em termos de potência de curto-circuito
5.1.1. A partir do resultado da alínea anterior

Tabela 5 – Valores da potência de CC e impedância de Thévenin para cada barramento.


Barramento S''i (pu) Impedância Th - Z''i (pu)
1 26,66 0,039392
2 29,15 0,036020
3 16,24 0,064670
4 24,38 0,044983
5 25,74 0,042616
6 14,14 0,077649
7 16,54 0,064429
8 11,26 0,095409
9 6,24 0,162973
10 4,50 0,230232

Quando a impedância de Thévenin diminui, a corrente de curto-circuito aumenta,


levando a que a potência de curto-circuito aumente (como é possível ver na tabela 5), uma
vez que o valor da tensão Vnk não se altera com a impedância.
𝑆𝑘′′ = √3 × 𝑉𝑛𝑘 × 𝐼𝑘′′

5.1.2. Com a rede em vazio

Tabela 6 – Valores da potência de CC e impedância de Thévenin para cada barramento


com a rede em vazio.
Barramento S''i (pu) Impedância Th - Z''i (pu)
1 24,74 0,040428
2 26,98 0,037066
3 15 0,066662
4 23,58 0,042416
5 24,92 0,040132
6 13,62 0,073448
7 15,56 0,064275
8 10,45 0,095651
9 5,81 0,172162
10 4,22 0,236978

Como a tabela 6 apresenta valores de impedância de Thévenin superiores aos da


tabela 5, as potências de curto-circuito de cada barramento são inferiores.
Comparando os resultados destes dois últimos pontos, vimos uma variação
máxima 7% na potência de curto circuito e de 5% na impedância de Thévenin. Como
estes valores de variação são baixos podemos concluir que o facto de assumirmos que a
rede se encontra ligada em vazio é uma boa aproximação para o cálculo de curto circuitos.
Esta aproximação facilita imenso o trabalho necessário para a análise de um SEE uma
vez que não é necessário o cálculo de trânsitos de potências.

7
5.2. Análise do efeito dos diferentes tipos de curto-circuitos
5.2.1. Impedância de Thévenin de sequência direta, inversa e homopolar

Tabela 7 – Valores das componentes simétricas da impedância de Thévenin em cada


barramento (módulo em pu e argumento em graus).

Impedância de Thévenin
Direta Inversa Homopolar
Barramento i
Módulo Arg. Módulo Arg. Módulo Arg.
1 0.039392 84.067 0.039392 84.067 0.044444 90.000
2 0.036020 83.809 0.036020 83.809 0.037500 90.000
3 0.064670 82.309 0.064670 82.309 0.066667 90.000
4 0.044983 80.290 0.044983 80.290 0.018258 86.605
5 0.042616 81.366 0.042616 81.366 0.030463 83.104
6 0.077649 78.629 0.077649 78.629 0.038491 86.665
7 0.064429 70.695 0.064429 70.695 0.077260 67.914
8 0.095409 73.834 0.095409 73.834 7.733413 -0.208
9 0.162973 49.648 0.162973 49.648 7.905856 0.437
10 0.230232 59.994 0.230232 59.994 1000000.0 90.000

A impedâncias direta e inversa têm o sempre o mesmo valor, uma vez a matriz
proveniente da transformação de Fortescue fornece, em todos os casos com a exceção na
situação de existência de máquinas rotativas, dois elementos iguais correspondentes às
respetivas impedâncias direta e inversa. Neste SEE, como é nos dito que a impedâncias
direta e inversa dos geradores têm os mesmos valores, estas são iguais, apenas variando
por barramento. Comparando estes valores de impedância com os valores de tensão
obtidos anteriormente, concluímos que os barramentos de menor tensão têm uma maior
impedância direta, posteriormente inversa também, e vice-versa.
A impedância homopolar de cada barramento não tem a mesma impedância direta
ou inversa, já que esta depende de outros fatores como a configuração dos
transformadores e das máquinas rotativas e do esquema de impedâncias. Os barramentos
geradores têm impedâncias homopolares baixas e estas não influenciam o valor deste
parâmetro nos barramentos a jusante já que estes têm uma configuração do tipo Y0. O
barramento 8 não apresenta qualquer ligação ao barramento 7, uma vez que o
transformador tem configuração Dyn. Isto leva a que a impedância homopolar deste
barramento dependa apenas da reatância de fugas e resistência da ligação neutro à terra
do transformador T4. O barramento 9 terá uma impedância homopolar semelhante ao
barramento 8 já que esta é aproximadamente igual à soma da impedância do barramento
8 e da linha que faz a ligação entre os dois barramentos. O barramento 10 tem um
transformador (T5) com configuração Dy, o que leva a que o circuito equivalente de
Thévenin de sequência homopolar neste barramento esteja isolado do sistema. Tal
acontecimento leva que a impedância homopolar deste barramento seja muito elevada
(teoricamente infinita).

8
Figura 3 – Esquema equivalente de Thévenin da componente homopolar.

5.2.2. Ocorrência de um CC trifásico simétrico

Tabela 8 – Valores pré-defeito (módulo em pu e argumento em graus).


Pré-defeito
Barramento Variável Módulo Arg.
7 Va 1.0658 -3.13
10 Va 1.0349 -6.13

Tabela 9 – Valores da corrente por fase e em componentes simétricas (módulos em pu e


argumentos em graus).
Correntes
Barramento Componentes simétricas Por fase
I+ Arg. Ia Arg. Ib Arg. Ic Arg.
7 16.542 -73.83 16.5422 -73.83 16.54 166.17 16.5422 46.17
10 4.4952 -66.12 4.4952 -66.12 4.495 173.88 4.4952 53.88

Tabela 10 – Resultado pós-defeito de CC Trifásico Simétrico (módulos em pu e


argumentos em graus).

Pós-defeito
Barramento Variável Módulo Arg.
V+ 0 0
Va 0 0
7
Vb 0 0
Vc 0 0
V+ 0 0
Va 0 0
10
Vb 0 0
Vc 0 0

9
Estando perante um curto circuito simétrico, admitimos que todas as fase possuem
igual impedância, como tal derevão possuir igual corrente para cada caso em todas as
fases. Podemos ainda verificar uma elevada corrente de curto circuito inicial quando este
ocorre no barramento 7. Isto acontece devido à elevada impedância associada a todos os
barramentos e linhas que se interligam neste ponto, que com o acrescento que a
componente continua pode adicionar (em função do respetivo argumento) poderá tomar
proporções muito elevadas.
No barramento 8 não existe qualquer passagem de corrente de CC, visto que o
transformador T4 possui ligação à terra.
Visto o não envolvimento da terra no curto circuito e o sistema ser equilibrado, o
uso das componentes simétricas podem ser desconsideradas. A tensão pós-defeito e
respetivos argumentos, devem ser 0 no local onde se dá o CC como podemos verificar.

5.2.3. Ocorrência de um CC Fase-Fase

Tabela 11 – Valores de pré-defeito (módulo em pu e argumento em graus).


Pré-defeito
Barramento Variável Módulo Arg.
7 Va 1.0658 -3.13
10 Va 1.0349 -6.13

Tabela 12 – Valores de corrente em componentes simétricas e por fase (módulos em pu


e argumentos em graus).

Correntes
Barramento Componentes simétricas Por fase
I+ Arg. I- Arg. Ia Arg. Ib Arg. Ic Arg.
7 8.2711 -73.83 8.2711 106.17 0 0 14.326 -163.83 14.326 16.17
10 2.2476 -66.12 2.2476 113.88 0 0 3.893 -156.12 3.893 23.88

Tabela 13 – Valores pós-defeito (módulos em pu e argumentos em grau).

Pos-defeito
Barramento Variavel Modulo Arg.
V+ 0.5329 -3.13
V- 0.5329 -3.13
7 Va 1.0658 -3.13
Vb 0.5329 176.87
Vc 0.5329 176.87
V+ 0.5175 -6.13
V- 0.5175 -6.13
10 Va 1.0349 -6.13
Vb 0.5175 0.5175
Vc 0.5175 0.5175

10
Visto o curto circuito fase-fase não envolver a terra não existe qualquer tipo de
componentes homopolares no sistema nas correntes curto circuito.
Na fase onde não ocorre o defeito não existe qualquer tipo de passagem de
corrente enquanto que nas restantes fases diminui para metade a tensão pós defeito em
relação à tensão antes do mesmo ocorrer.
Em comparação com o curto circuito simétrico, podemos registar correntes de
curto circuito por fase mais baixos, que pode ser justificado pelo facto de não ser
considerada as impedâncias indiretas no caso trifásico equilibrado e envolver as três fases.

5.2.4. Ocorrência de um CC fase-terra

Tabela 14 – Valores pré-defeito (módulo em pu e argumento em graus).

Pré-defeito
Barramento Variável Módulo Arg.
7 Va 1.0658 -3.13
10 Va 1.0349 -6.13

Tabelas 15 – Valores de Corrente em componentes simétricas e por fase(módulos em pu


e argumentos em graus).
Correntes
Barramento Componentes simétricas Por fase
I+ Arg. I- Arg. I0 Arg. 3*I0 Ia Arg. Ib Arg. Ic Arg.
7 5.1722 -72.78 5.1722 -72.78 5.172 -72.78 15.5167 15.5167 -72.78 0 0 0 0
10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Tabela 16 – Valores pós-defeito (módulos em pu e argumentos em graus).

Pós-defeito
Barramento Variável Módulo Arg.
V+ 0.7326 -3.6
V- 0.3332 177.91
V0 0.3996 175.13
7
Va 0 0
Vb 1.0852 -126.64
Vc 1.1157 119.35
V+ 1.0349 -6.13
V- 0 0
V0 1.0349 173.87
10
Va 0 0
Vb 1.7926 -156.13
Vc 1.7926 143.87

11
Como ocorre um curto circuito fase-terra no barramento 10, visto que o neutro
estar isolado no transformador T5, não existe qualquer tipo de corrente de curto circuito
no barramento 9.
No barramento 8 não existe qualquer componente homopolar visto que o
transformador T4 possui ligação aberta do equivalente Thévenin. O valor de tensão pós-
-defeito, como foi previsto, na fase onde se observou o CC foi de 0.
Por análise ainda nó de defeito, podemos observar que as componentes da corrente
de CC inicial são todas iguais, ou seja, 1/3 da corrente CC inicial da fase.
Concluímos ainda que a corrente de curto circuito fase-terra é menor que a mesma
no sistema trifásico equilibrado, visto que a impedância homopolar possui um valor
superior que a impedância direta e inversa.

5.2.5. Ocorrência de um CC fase-fase-terra

Tabela 17 – Valores pré-defeito (módulos em pu e argumentos em graus).


Pré-defeito
Barramento Variável Módulo Arg.
7 Va 1.0658 -3.13
10 Va 1.0349 -6.13

Tabelas 18 – Valores da corrente em componentes simétricas e por fase (módulos em pu


e argumentos em graus).
Correntes
Barramento Componentes simétricas Por fase
I+ Arg. I- Arg. I0 Arg. 3*I0 Ia Arg. Ib Arg. Ic Arg.
7 10.7045 -73.38 5.8386 105.36 4.869 108.14 14.607 0 0 16.3015 169.57 15.8559 43.58
10 2.2476 -66.12 2.2476 113.88 0 0 0 0 0 3.893 -156.12 3.893 23.88

Tabela 19 – Valores pós-defeito (módulos em pu e argumentos em graus).


Pós-defeito
Barramento Variável Módulo Arg.
V+ 0.3762 -3.95
V- 0.3762 -3.95
V0 0.3762 -3.95
7
Va 1.1285 -3.95
Vb 0 0
Vc 0 0
V+ 0.5175 -6.13
V- 0.5175 -6.13
V0 0.5175 -6.13
10
Va 1.5524 -6.13
Vb 0 0
Vc 0 0

12
Analisando o nó onde ocorre o curto circuito, como uma fase se irá encontrar sem
corrente, passando para componentes simétricas da corrente, concluímos que estas
somadas devem dar 0, tal como verificado (o módulo da componente direta é igual às
compontentes indireta e homopolar somadas em módulo).
No barramento 8 não existe qualquer componente homopolar visto que o
transformador T4 possui ligação aberta do equivalente Thévenin. Da mesma forma,
quando este ocorre no barramento 10, visto que o neutro está isolado no transformador
T5 não registamos componente homopolar no barramento 9.

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6. Conclusão
Através da elaboração deste relatório, foram retiradas algumas conclusões
relativamente a cada uma das partes que foram estabelecidas pelo guião fornecido.
Na parte da análise do trânsito de potências, podemos observar que a alteração das
condições de despacho de potência ativa nos geradores diminuía as perdas, no entanto
não afetava significativamente comparativamente às alterações nos valores da bateria de
condensadores e das posições das tomadas dos transformadores pedido na alínea seguinte.
Na parte de analise dos curto circuitos, conseguimos na prática observar as
distintas consequências que cada tipo de curto circuito pode provocar numa rede, e de que
forma os esquemas de ligação dos enrolamentos das máquinas podem interferir com o
mesmo. Ter os conhecimentos destes valores num sistema real é muito importante de
forma a garantir a segurança de pessoas e dos equipamentos, dimensionando o sistema de
forma a prevenir por um certo intervalo de tempo, correntes até determinados valores.

7. Referências
- PSS/E. (2016). Siemens Power Technologies International.
- Moreira, C. (s.d.). Análise de curto-circuitos simétricos. Disponível em:
https://moodle.up.pt/pluginfile.php/165814/mod_resource/content/21/3_RESEE_CC_Si
m.pdf [Acedido a 11 de maio de 2018].
- Moreira, C. (s.d.). Análise de curto-circuitos assimétricos. Disponível em:
https://moodle.up.pt/pluginfile.php/165815/mod_resource/content/27/4_RESEE_CC_A
ssimetricos.pdf [Acedido a 11 de maio de 2018].

14
7. Anexos

Tabela 1A – Valores de corrente em variáveis simétricas e por fase na ocorrência de um


CC trifásico simétrico no barramento 7 (módulos em pu e argumentos em graus).
Barramento 7
Corrente Direta Corrente por Fase Impedância Thévenin
Bar. Origem / Destino
I+ Arg. Ia Arg. Ib Arg. Ic Arg. Z+ Arg.
4 6,461 -72,25 6,461 -72,25 6,461 167,75 6,461 47,75 0,0981 63,77
5 4,6976 -72,19 4,6976 -72,19 4,6976 167,81 4,6976 47,81 0,1473 63,76
6 5,397 -77,13 5,397 -77,13 5,397 162,87 5,397 42,87 0,0736 63,78
8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Tabela 2A – Valores de corrente em variáveis simétricas e por fase na ocorrência de um


CC trifásico simétrico no barramento 10 (módulos em pu e argumentos em graus).
Barramento 10
Corrente Direta Corrente por Fase Impedância Thévenin
Bar. Origem / Destino
I+ Arg. Ia Arg. Ib Arg. Ic Arg. Z+ Arg.
9 4,4952 -66,12 4,4952 -66,12 4,4952 173,88 4,4952 53,88 0,0713 90

Tabela 3A – Valores de corrente em variáveis simétricas e por fase na ocorrência de um


CC fase-fase no barramento 7 (módulos em pu e argumentos em graus).
Barramento 7
Corrente Direta Corrente Inversa Corrente por Fase Impedância Thévenin
Bar. Origem / Destino
I+ Arg. I- Arg. Ia Arg. Ib Arg. Ic Arg. Z+ Arg. Za Arg.
4 3,3734 -68,25 3,1047 103,4 0,5422 -12,05 5,8322 -163,58 5,3618 19,19 0,2564 64,57 2,0293 10,1
5 2,4465 -68,6 2,261 103,93 0,3581 -13,46 4,2223 -163,45 3,9163 19,17 0,3661 64,7 3,0873 10,08
6 2,8763 -70,91 2,5568 95,85 0,7022 -14,4 4,9886 -168,98 4,3648 14,98 0,2591 66,61 1,5669 12,79
8 0,6381 147,08 0,6381 147,08 1,2763 147,08 0,6381 -32,92 0,6381 -32,92 0,863 -152,05 0,863 -152,05

Tabela 4A – Valores de corrente em variáveis simétricas e por fase na ocorrência de um


CC fase-fase no barramento 10 (módulos em pu e argumentos em graus).
Barramento 10
Corrente Direta Corrente Inversa Corrente por Fase Impedância Thévenin
Bar. Origem / Destino
I+ Arg. I- Arg. Ia Arg. Ib Arg. Ic Arg. Z+ Arg. Za Arg.
9 2,3512 -64,16 2,1469 111,73 0,2602 -27,93 3,9747 -157,59 3,8139 25,42 0,2723 66 3,8086 22,8

Tabela 5A – Valores de corrente em variáveis simétricas e por fase na ocorrência de um


CC fase-terra no barramento 7 (módulos em pu e argumentos em graus).
Barramento 7
Corrente Direta Corrente Inversa Corrente Homopolar Corrente por Fase Impedância Thévenin
Bar. Origem / Destino
I+ Arg. I- Arg. I0 Arg. 3*I0 Ia Arg. Ib Arg. Ic Arg. Z+ Arg. Za Arg.
4 2,2366 -63,02 1,9415 -75,56 1,8422 -71,39 5,5266 5,9943 -69,63 0,3733 -134,03 0,6532 95,57 0,023 -89,42 0,1283 63,35
5 1,6154 -63,79 1,4139 -75,03 1,2031 -71,69 3,6092 4,217 -69,79 0,2365 -171,2 0,574 98,95 0,0414 -91 0,1894 63,32
6 1,9659 -63,67 1,5988 -83,1 2,1288 -74,61 6,3864 5,642 -73,22 0,9741 -96,98 0,2802 48,91 0,0441 -90 0,1014 63,39
8 0,8773 146,6 0,399 -31,88 0 0 0 0,4785 145,34 1,1237 44,79 1,1379 -110,79 0 0 0,863 -152,05

Tabela 6A – Valores de corrente em variáveis simétricas e por fase na ocorrência de um


CC fase-terra no barramento 10.
Corrente Direta Corrente Inversa Corrente Homopolar Corrente por Fase Impedância Thévenin
Bar. Origem / Destino
I+ Arg. I- Arg. I0 Arg. 3*I0 Ia Arg. Ib Arg. Ic Arg. Z+ Arg. Za Arg.
9 0,2602 -27,93 0 0 0 0 0 0,2602 -27,93 0,2602 -147,93 0,2602 92,07 0 0 3,8086 22,8

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Tabela 7A – Valores de corrente em variáveis simétricas e por fase na ocorrência de um
CC fase-fase-terra no barramento 7 (módulos em pu e argumentos em graus).
Barrameto 7
Corrente Direta Corrente Inversa Corrente Homopolar Corrente por Fase Impedância Thévenin
Bar. Origem / Destino
I+ Arg. I- Arg. I0 Arg. 3*I0 Ia Arg. Ib Arg. Ic Arg. Z+ Arg. Za Arg.
4 4,2828 -69,61 2,1916 102,58 1,7342 109,53 5,2026 0,4971 -29,02 6,4744 172,31 6,0244 45,24 0,023 -89,42 2,0204 26,42
5 3,1096 -69,78 1,5961 103,11 1,1325 109,23 3,3976 0,4494 -40,89 4,6304 173,72 4,3425 43,61 0,0414 -91 2,3113 37,83
6 3,6173 -73,24 1,8048 95,04 2,004 106,31 6,012 0,4124 38,66 5,8204 162,86 5,1989 46,91 0,0441 -90 2,3394 -40,6
8 0,4505 146,26 0,4505 146,26 0 0 0 0,9009 146,26 0,4505 -33,74 0,4505 -33,74 0 0 0,863 -152,05

Tabela 8A – Valores de corrente em variáveis simétricas e por fase na ocorrência de um


CC fase-fase-terra no barramento 10 (módulos em pu e argumentos em graus).
Barramento 10
Corrente Direta Corrente Inversa Corrente Homopolar Corrente por Fase Impedância Thévenin
Bar. Origem / Destino
I+ Arg. I- Arg. I0 Arg. 3*I0 Ia Arg. Ib Arg. Ic Arg. Z+ Arg. Za
9 2,3512 -64,16 2,1469 111,73 0 0 0 0,2602 -27,93 3,9747 -157,59 3,8139 25,42 0 0 3,8086

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