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PLANEJANDO E GERENCIANDO

PROJETOS COM PRIMAVERA P6

Márcio Luiz Fernandes Lopes


José Fernando Nogueira

Primeira Edição

1
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4
2. CRIAÇÃO DA ENTERPRISE PROJECT STRUCTURE – EPS .................................. 5
3. GESTÃO DE PORTIFÓLIOS ............................................................................................ 7
4. CRIAÇÃO DA ORGANIZATIONAL BREAKDOWN STRUCTURE – OBS .............. 10
5. CRIAÇÃO DE CARGOS (ROLES) ................................................................................ 12
6. CRIAÇÃO DE PERFIS..................................................................................................... 14
7. CRIAÇÃO DA WORK BREAKDOWN STRUCTURE – WBS .................................... 16
8. CRIAÇÃO DE LAYOUTS ................................................................................................ 17
9. PERSONALIZAÇÃO DE FILTROS ................................................................................ 21
10. DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES .......................................................................... 25
11. DURATION TYPE DAS ATIVIDADES........................................................................... 26
12. TIPOS DE PERCENT COMPLETE ............................................................................... 28
13. USO DE STEPS ............................................................................................................... 34
14. REDES DE PRECEDÊNCIA ........................................................................................... 36
15. DURAÇÃO DAS ATIVIDADES ....................................................................................... 39
16. PERSONALIZAÇÃO DE CALENDÁRIOS .................................................................... 40
17. USO DE CONSTRAINTS (RESTRIÇÃO) ..................................................................... 43
18. LANÇANDO AVANÇOS FÍSICOS ................................................................................. 45
19. SUMARIZANDO INFORMAÇÕES ................................................................................. 50
20. CRIAÇÃO DE ACTIVITY CODES .................................................................................. 52
21. BANCO DE DADOS DE RECURSOS .......................................................................... 56
22. ALOCAÇÃO DO RECURSO PONDERADOR ............................................................. 59
23. ALOCAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS, MÃO-DE-OBRA E EQUIPAMENTOS
NAS ATIVIDADES DO PROJETO ......................................................................................... 60
24. CÁLCULO E CARREGAMENTO DE RECURSOS MATERIAIS, MÃO DE OBRA E
EQUIPAMENTOS – PRIMAVERA P6 x EXCEL ................................................................. 60
25. ANÁLISE E NIVELAMENTO DAS CURVAS DOS RECURSOS ALOCADOS ....... 61
26. GERAÇÃO DE HISTOGRAMAS MATERIAIS, MÃO-DE-OBRA E
EQUIPAMENTOS..................................................................................................................... 69
27. ANÁLISE DE VALOR AGREGADO (Earned Value) ................................................... 70
28. ANÁLISE E ELABORAÇÃO DO CAMINHO CRÍTICO ............................................... 71
29. PLANO DE CONTAS E DESPESAS ............................................................................. 74

2
30. ANÁLISE DO CAPEX e PONDERAÇÃO DO CRONOGRAMA ................................ 78
31. ELABORAÇÃO DA CURVA S FISICA .......................................................................... 79
32. ALOCAÇÃO DE CUSTOS UNITÁRIOS E ELABORAÇÃO DA CURVA
FINANCEIRA............................................................................................................................. 82
33. CRIAÇÃO DA LINHA DE BASE (BASELINE) .............................................................. 84
34. USER DEFINED FIELDS (Definição de Campos pelo Usuário) ............................... 89
35. CLAIM DIGGER ................................................................................................................ 90
36. PUBLICAÇÃO NA WEB .................................................................................................. 94
37. UTILIZAÇÃO DO TIMESCALED LOGIC DIAGRAM ................................................... 96
38. ANÁLISES DE IMPACTO (TRACKING) ....................................................................... 98
39. GATILHOS (THRESHOLDS) E NOTIFICAÇÕES (ISSUES) ..................................... 98
40. GESTÃO DE RISCOS ................................................................................................... 101
41. EMISSÃO DE RELATÓRIOS GERENCIAIS.............................................................. 104
42. USO DE GLOBAL CHANGES ...................................................................................... 110
43. LANÇAMENTO DE AVANÇO FÍSICO ........................................................................ 116
44. IMPORTANDO E EXPORTANDO PRIMAVERA P6 X EXCEL ............................... 123
45. EXPORTAÇÃO PRIMAVERA P6 X MICROSOFT EXCEL ...................................... 124
46. IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO MS-PROJECT x PRIMAVERA P6 x MS-
PROJECT ................................................................................................................................ 130
47. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 131

3
1. INTRODUÇÃO

O Primavera P6 Project Management da Oracle permite aos gestores e aos controladores do


projeto coisas que são de extrema importância no gerenciamento de um projeto como:
controle, otimização dos recursos, otimização do tempo, melhoria no controle de CaPex, dentre
outros.

O Primavera P6 Project Management possui padrão reconhecido para alta performance de um


software de gerenciamento de projetos, onde o mesmo foi projetado para lidar com projetos
desde pequenos portes a de grandes portes que exigem determinado controle dos diversos
tipos de insumos, serviços, mão-de-obra e equipamentos vinculados a ele. Ele pode ser
usado para organizar projetos de até 100.000 atividades, e fornece recursos para controle
ilimitados e também um número ilimitado de planos de metas.

Para se obter informações precisas em um determinado projeto, é necessário possuir uma


ferramenta que tenha flexibilidade para simular os diversos tipos de possibilidades e de futuros
cenários que possam surgir dentro do projeto estudado, e com o Primavera P6 Project
Management isso é possível, pois ele lhe permite fazer essas análises e assim poder decidir
qual a melhor estratégia a ser tomada no determinado projeto.

Enfim, podemos destacar alguns de seus recursos e benefícios:

 Capacidade de balancear e equilibrar recursos;


 Planejar, programar e controlar projetos complexos;
 Melhor alocação dos recursos e acompanhamento de seu progresso;
 Monitoramento e visualizaçãodo desempenho do projeto planejado x executado.

Para se ter um projeto bem elaborado e maduro, primeiramente é necessário ter um


cronograma bem estruturado.

O presente módulo apresenta os primeiros passos de como criar um cronograma no software


Primavera P6 Project Management. Nas páginas seguintes serão detalhados e explicados
através de textos e figuras desde a criação da EPS (Enterprise Project Structure) até a
elaboração de uma Baseline (Linha da Base).

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2. CRIAÇÃO DA ENTERPRISE PROJECT STRUCTURE – EPS

A EPS é uma estrutura hierárquica que representa como os projetos de sua organização estão
organizados. A estrutura de EPS é composta de “nós” que podem representar as empresas,
divisões ou unidades de negócios.Os projetos podem ser atribuídos a “nós” diferentes de
acordo com a posição hierárquica desejada pela organização.

Ao abrir o Primavera P6 Project Management, no menu de ferramentas, clique em “Enterprise”


> “Enterprise Project Structure” como pode ser visualizado nas FIGURAS 1 e 2:

FIGURA 1 - Visão 1 - Enterprise Project Structure

FIGURA 2 - Visão 2 – Zoom Enterprise Project Structure

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Após o clique, outra página se abrirá para que se possa começar a criar sua EPS. O passo
seguinte é clicar no botão do canto superior direto “Add”. Após isso uma EPS será inserida e
assim deve-se inserir o código (EPS ID) e o nome (EPS Name) da EPS como pode ser visto na
FIGURA 3.

Ao inserir o código e o nome da


EPS como, por exemplo:

EPS ID: 240313-NLBP6


EPS Name: Projetos N&L

FIGURA 3 - Código e Nome da Enterprise Project Structure

Após isso, clica-se em “Close” e a EPS é criada na base geral de Projetos da organização.
Assim, pode-se iniciar a criação do projeto requerido pela organização.

Para se começar a criar o projeto basta clicar com o botão direito em cima da EPS criada e
clicar em “Add” como mostrado na FIGURA 4.

FIGURA 4 - Adicionando o Projeto na Enterprise Project Structure

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Após isso uma nova tela irá se abrir confirmando a EPS em que o projeto será criado, clique
em “Next”. Em seguida, uma nota tela se abrirá para que seja inserido o ID (Project ID) e o
Nome do Projeto (Project Name) como pode-se observar na FIGURA 5:

Insira o ID e o Nome do
Projeto como, por
exemplo:

Project ID: 240313-NLBP6-T


Project Name: Projeto de
Infraestrutura

FIGURA 5 - Código e Nome do Projeto

Após isso, basta clicar em “Next” e uma nova tela se abrirá para que seja informada a data de
início e fim do projeto (não é necessário colocar a data de término caso não queira, pois a
mesmaserá obtida a partir da Baseline).

Em seguida, novamente será pedido o “Responsible Manager” (esse tópico será visto no
próximo capítulo), apenas clique em “next” e será solicitado o Tipo de Taxa (Rate type) onde
devemos selecionar “Price/Unit” e em seguida clicar em “next” > “next” > “Finish”.

3. GESTÃO DE PORTIFÓLIOS

No Gerenciamento de Projetos, quando se tem diversos projetos agrupados para um único


produto (projeto) final, esse agrupamento é chamado de Portifólio de Projetos.

No Primavera P6 é possível criar quantos portifólios forem necessários para os projetos de sua
empresa.

Para criar um portífolio no Primevera P6 basta clicar em “Enterprise” > ”Project Protifolios”.

Após isso, na mesma aba “general”, basta clicar em “Add”, nomear o portifólio (name), definir
quais usuários poderão acessá-lo (available to). Na aba “Projects”, clicando em “Assign” é
necessário que sejam inseridos os projetos que fazem parte do determinado portifólio.

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Acessando o Portifólio de Projetos

Criando o Portifólio de Projetos

Feito isso, para abrir o portifólio de projetos, basta clicar em “File” > “Select Project Portifolio”.
Selecione o Portifólio de projetos desejado e/ou criado (FIGURA 47) em “User Portifolios” e
basta clicar em “OK”. Com isso, somente os projetos do Portifolio selecionados irão aparecer
em sua EPS.

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Abrindo o Portifólio de Projetos

Escolhendo o Portifólio de Projetos criado

Para visualizar os demais projetos da organização, é necessário fechar o portifólio de projetos.


Para isso, é necessário fechar todos os projetos abertos do portifolio e clicar em “File” > “Select
Project Portifolio” e selecionar “All Projects”.

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Fechando o Portifólio de Projetos

4. CRIAÇÃO DA ORGANIZATIONAL BREAKDOWN STRUCTURE – OBS

A OrganizationalBreakdownStructure é usada para exibir as relações hierárquicas


organizacionais da empresa. Ela identifica e atribui a responsabilidade do projeto e/ou tarefas a
funcionários, departamentos, equipes e até mesmo empresas (no caso de empresas do
mesmo grupo).

Para adicionar uma OBS no Primavera P6 Project Management, após criado o projeto, basta
clicar em “Enterprise” > “OBS” como mostrado na FIGURA 6:

FIGURA 6 -Criandoa Organizational Breakdown Structure


Após isso a tela para a criação da OBS irá se abrir e clicando em “Add” surgirá a OBS.

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No campo “OBS name” atribua o nome de sua OBS como mostrado na FIGURA 7. Crie
quantos OBS necessitar de acordo com a divisão hierárquica de sua organização.

Insira o Nome da OBS


como, por exemplo:

OBS Name: Nogueira &


Lopes

FIGURA 7 -Nomeandoa Organizational Breakdown Structure

Feito isso, com a OBS já criada, basta atribuir a OBS ao Projeto desejado clicando no Projeto e
selecionando “Responsible Manager “ (no menu de detalhes do projetoem cinza) que ao clicar,
uma tela se abrirá e consequentemente basta clicar na OBS requerida e em seguida clicar em
“+”. Assim, a OBS Criada e requerida estará atribuía ao determinado Projeto como visto na
FIGURA 8:

FIGURA 8 - Inserindo a OrganizationalBreakdownStructure no Projeto

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5. CRIAÇÃO DE CARGOS (ROLES)

As funções de cargos (Roles) são adicionadas aos recursos para que assim seja possível
visualizar não somente o recurso, mas também qual o nível hierárquico de cada recurso dentro
de sua organização.
Primeiramente é necessário criar a estrutura hierárquica de cargos da organização. Para isso
basta clicar em Enterprise > Roles (FIGURA 52).

FIGURA 52 – Criando cargos

Em seguida basta criar a estrutura hierárquica de cargos da organização (FIGURA 53) para
que assim seja possível atribuir o determinado cargo ao determinado recurso.

FIGURA 53 – Criando estrutura hierárquica


Após ser criada a estrutura hierárquica da organização, é necessário atribuir o cargo a um
recurso da base já criado anteriormente. Para isso, basta clicar no cargo requerido e na aba
“Resources”, clicar em “Assign” e selecionar o recurso correspondente ao cargo (FIGURA 54) e
clicar em Close. Esse procedimento deve ser feito com todos os cargos.

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FIGURA 54 – Atribuindo o cargo ao recurso

Ao se atribuir todos os cargos aos recursos da base, basta clicar em Project


>ResourceAssignments. Ao se visualizar os recursos do projeto, é necessário clicar em Layout
>GroupandSortBy> Role (FIGURA 55).

FIGURA 55 - Acesso aos cargos do projeto

Ao clicar em “Role” será possível visualizar os cargos alocados no projeto corrente que estão
inseridos nos recursos e com isso será possível observar também a distribuição dos cargos no
tempo (FIGURA 56).

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FIGURA 56 – Distribuição dos cargos do projeto distribuídos no tempo

6. CRIAÇÃO DE PERFIS

A configuração do Perfil no Primavera P6 Project Management é de extrema importância, pois


é nessa configuração que se atribui o que cada usuário pode ou não acessar dentro da rede
de projetos de uma organização. É nela que são atribuídas as diversas OBSs para cada
usuário e é nela também que se atribui o nível de acesso dentro da OBS atribuída a cada
usuário.

Ao abrir o Primavera P6 Project Management basta localizar a barra de ferramentas e em


seguida clicar em “Admin” > “Users”. Uma tela se abrirá conforme FIGURA 9.

FIGURA 9 – Criando um Perfil

Na tela basta clicar “Add” que um perfil será criado. Primeiramente deve-se colocar o
Nome/Login (LoginName) e a Função (PersonalName) do usuário a ser criado conforme
FIGURA 9. Após isso clique em “Password” e defina a senha de acesso para o usuário criado e
clique em “OK” retornando a tela anterior e clique em seguida em “Close”.

Uma vez com o Perfil criado, deve-se atribuir os acessos a esse determinado perfil. Para isso é
necessário a criação dos perfis.

Na barra de ferramentas, basta clicar em “Admin” > “Security Profiles”. Após isso uma tela irá
se abrir como mostrado na FIGURA 10.

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FIGURA 10 – Atribuindo privilégios aos perfis
Com a tela aberta, basta clicar em “Add” e um perfil será criado em bastando alterar o nome
(profile name) do mesmo como, por exemplo: ADMISTRADOR e fazer um “check” nos
privilégios (HasPrivilege) que serão dados à aquele perfil criado. Note que isso deve ser feito
tanto para os Perfis Globais (Global Perfis) quanto para os Perfis de Projeto (Project Perfis).

Finalmente, na barra de ferramentas ao clicarmos em “Admin” > “Users” irá se abrir a tela
conforme FIGURA 11.

Para a configuração dos Perfis Globais basta clicar na aba “Global Perfis” e selecionar o perfil
criado como, no exemplo: Nogueiraelopes

FIGURA 11 – Adicionando o Perfil Global

Para os Perfis de Projeto, basta clicar na aba “Project Acess”, basta clicar em “Assign” e
adicionar o nome da OBS que se quer atribuir à aquele determinado perfil conforme FIGURA
12.

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FIGURA 12 – Adicionando o Perfil de Projeto

7. CRIAÇÃO DA WORK BREAKDOWN STRUCTURE – WBS

A WorkBreakdownStructure (Estrutura Analítica do Projeto – EAP) é uma ferramenta onde se


decompõem o trabalho do projeto em partes no formato de uma “árvore” hierárquica.

O objetivo da WBS é identificar os elementos do projeto que devem ser realizados. Assim, a
WBS serve de base para a maior parte do planejamento do projeto. Ela é a ferramenta Primária
para a descrição do escopo do projeto.

Para a criação/alteração das WBS de um projeto no Primavera P6 Project Management, basta


abrir o projeto e em seguida clicar no item “WBS” da barra vertical na lateral esquerda. Uma
tela se abrirá e nela deve-se inserir todas as WBS do determinado projeto. Para inserir basta
clicar com o botão direito e clicar em “Add”. No caso de mais de um nível de WBS, basta
utilizar as setas da barra vertical lateral direita para mover as WBS para os níveis desejados.

No exemplo abaixo (FIGURA 13) foram criadas 3 WBS para o projeto: Serviços Preliminares,
Terraplanagem e Pavimentação.

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FIGURA 13 – Criação da WBS

8. CRIAÇÃO DE LAYOUTS

Um layout é a representação do arranjo de todas as janelas, cores e formas do Primavera P6.


Ou seja, qualquer mudança de largura de coluna, mudança de cor de barras, aplicação de
filtros, etc, faz parte do layout.

Essas mudanças nos layouts do primavera podem satisfazer uma necessidade técnica do
projeto, como por exemplo um filtro, ou alguma necessidade estética, como por exemplo
mudança de cores das barras do Gantt Chart. Não existe um Layout certo, existe sim aquele
Layout configurado de tal forma que satisfaça as suas necessidades.

1.1 Entendendo a Interface do Primavera

O Layout do Primavera P6 é basicamente composto por duas janelas, a superior e a inferior, e


por ícones distribuídos horizontalmente e/ou verticalmente, como na figura abaixo:

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A Janela Superior apresenta informações mais gerais sobre o cronograma. Para visualizar as
opções disponíveis para a Janela Superior clique em View -> ToolBars e marque a opção Top
Layout ou qualquer outra barra de ferramentas que desejar.

Note que os ícones referentes das configurações do Top Layout, ou da barra de ferramentas
escolhida, apareceram. A tabela abaixo nos dá informações sobre a utilidade de cada ícone do
Top Layout. Por hora, é importante saber o que cada ícones significa de forma geral, no
decorrer da apostila cada ícone desse será abordado explicando assim sua função:

Ativo para qual


Ícone Função Caminho Correspondente:
janelas:
Mostra ou esconde a visualização Activities, Projects, View > Show on Top > Table
por tabela Resources, WBS
Mostra ou esconde o Gantt chart Activities, Projects, View > Show on Top > Gantt
WBS Chart
Mostra ou esconde o Activity Activities View > Show on Top > Activity
Network Network
Mostra ou esconde os Activities Não possui
relacionamentos no Gantt Chart
Mostra ou esconde a visualização Projects, View > Show on Top > Chart View
por gráfico Resources, WBS
Mostra ou esconde o Activity Activities View > Show on Top > Activity
Usage Spreadsheet Usage Spreadsheet
Mostra ou esconde as colunas o Tracking Não possui
perfil Project/Gantt
Mostra ou esconde as linhas o Tracking Não possui
perfil Project/Gantt
Mostra ou esconde o Resource Resources View > Show on Top > Resource
Usage Spreadsheet Assignments Usage Spreadsheet
Arranja os “filhos” horizontalmente Projects, View > Arrange Children
ou verticalmente na visualização Resources, WBS
por gráfico
Alinha os “filhos” na visualização Projects, View > Align Children
por gráfico Resources, WBS
Permite aplicar ou criar um Projects, View > Chart Box Template
template para a visualização por Resources, WBS

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gráfico

Caso o ícone que deseja utilizar não esteja na barra de ferramentas Top Layout, assim como
nas outras barras de ferramentas, clique na seta preta apontada para baixo na lateral da barra
de ferramentas Top Layout e clique em Add or Remove Buttons. Nesta janela o Primavera P6
lhe dará todas as opções disponíveis para adicionar ou remover os botões de acordo com a
sua necessidade.

Há a possibilidade também de mudar o posicionamento da barra de ferramenta. Para isso


clique e segure na linha tracejada ao lado esquerdo da barra de ferramenta e arraste para o
local desejado. Note que estas modificações podem ser feitas para as demais barra de
ferramentas. Experimente!

As opções Janela Inferior (bottom layout)está demonstrada na tabela abaixo:

Independente do uso, podemos salvar o layout definido e carrega-lo de acordo com a


necessidade.

Para salvar o layout atual acesse o caminho View ->Layout ->Save Layout As (FIGURA 14)
onde o Primavera lhe dará a oportunidade de dar um nome ao Layout ou escolher para quem o
layout será disponível para utilização.

FIGURA 14 – Salvando o Layout

Para carregar um layout já salvo, acesse caminho View -> Layout -> Open Layout.

Existem várias formas de se alterar o layout do Primavera, segue abaixo uma lista dos
principais itens customizáveis:

 Barras do Gantt Chart (FIGURA 15):


o View->Bars

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FIGURA 15 – Layout de barras

 Predefinição de colunas (FIGURA 16):


o View->Columns -> Customize

FIGURA 16 – Predefinição colunas

 Agrupamento e Classificação das atividades (FIGURA 17):


o View-> Group and Sort By-> Customize

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FIGURA 17 – Agrupamento das atividades

Além dessas, existem várias outras opção de layout que podem ser gravados e resgatados
posteriormente. EXPERIMENTE!

9. PERSONALIZAÇÃO DE FILTROS

Os filtros são fundamentais e facilitam bastante o trabalho dos planejadores e dos gerentes de
projetos junto ao Primavera.

Para se criar um filtro, basta clicar “View”>”Filter By”>”Customize” (FIGURA 64).

FIGURA 64 – Criando Filtro

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Em seguida basta clicar em “NEW”, e em seguida basta criar um nome para seu fltro (filter
name), selecionar o parâmetro (parameter), condição (is) e o valor (value) como pode ser visto
na FIGURA 65. Por exemplo:

Parâmetro = ActivityName
Condição: Contains
Valor: Supressão Vegetal

FIGURA 65 – Configurando novo filtro

Ao terminarmos, selecionamos o botão “OK”, selecionamos o filtro e o ativamos clicando em


“Apply” e em seguida “OK” (FIGURA 66). Note que nesta janela o filtro nos dá a possibilidade
de ou substituir as atividades mostrada no layout atual (Replace activities shown in current
layout) ou fazer um higlight nas atividades do layout atual que combinam com os critérios
(Highlight activities in current layout which match criteria).

FIGURA 66 – Habilitando o Filtro

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Finalmente, após ter escolhido a opção Replace activities shown in current layout, temos
apenas a atividade de Supressão Vegetal como era requerido inicialmente (FIGURA 67).

FIGURA 67 – Uso do Filtro

No exemplo acima filtramos apenas atividades que tenham em seu Activity Name a palavra
Supressão Vegatal, porém, a versatilidade do filtro do Primavera pode nos trazer vários
benefícios.

É importante saber que para cada parâmetro escolhido, o Primavera nos dá as possibilidades
na qual aquele parâmetro pode ser filtrado. No caso do exempl acima que escolhemos o
parâmetro Acitivity Name como filtro, as opções que nos são dada na coluna is são contains,
does not contain, ends with, equals, is not equals to, start with.

Por outro lado, ao escolhermos o parâmetro Start, o Primavera nos retorna as seguintes
possibilidades: equals, is greather than, is greather than or equals, is less than, is less than or
equals, is not equal to, is not within the range of, is within the range of. E diferentemente de
quando escolhido o parâmetro Activity Details, no qual precisamos escrever o que queríamos
filtrar, nesta opção ele nos dá já algumas opções abrindo mesmo até o calendário para facilitar
a escolha da data (Custom Date na figura abaixo). Portanto, experimente os diferentes
parâmentos e suas possibilidades de filtros!

Novamente, no exemplo acima usamos como filtro apenas um parâmetro, porém, podemos
incluir quantos parâmetros forem necessários para melhorar a qualidade do seu filtro. Para

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isso basta apenas clicar em Add que um novo parâmetro será incluído. Note que no exemplo
abaixo incluímos mais um parâmetro Start sendo que definiremos que este terá o seu inicio
maior que (is greater than) 05-11-2014. Ao aplicarmos este filtro, o Primavera irá filtar todas as
atividades que em o seu Activity Name contenham a palavra Supressão Vegatal e também que
tenham seu Start maior que 05-11-2014

Ao termos dois parâmetros diferentes, como no exemplo anterior, podemos configurar para
que o Primavera trate os parâmentros como independentes ou não. Isso quer dizer que
podemos definir que o filtro funcione com a lógica E ou OU.

Para modificar, clique na célula logo abaixo do título da coluna Parameter (figura abaixo)

As duas opções que nos são: All of the following e Any of the following. A diferença entre um e
outro é que no primeiro os parâmentros funcionam com a lógica E e no segundo a lógica Ou.

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Ou seja, no ao ser escolhido a opção All of the following, as atividades só será filtradas se
TODOS os critérios adicionados forem atendidos. Por outro lado, na opção Any of the
following, basta o atendimento de apenas um critério para que a atividade seja filtrada.

Não se pode esquecer que os filtros podem ser utilizados não apenas para filtrar atividades
mas também para filtrar WBS, Recursos, Datas, etc.

10. DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES

Com uma WBS bem estruturada e criada, pode-se começar o detalhamento das atividades.
Para isso, basta abrir o projeto do Primavera P6 Project Management e clicar em “Activities” na
barra vertical lateral esquerda.

Após feito isso, se enxergará todas a WBS do cronograma aberto conforme FIGURA 18.

FIGURA 18 – Visualização das WBS do cronograma

Para inserir a atividade na WBS basta clicar em cima da WBS requerida e clicar com o botão
direto selecionando “Add”. Deve-se adicionar as atividades correspondentes a cada WBS
conforme pode ser visto na FIGURA 19.

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FIGURA 19 – Detalhamento das atividades em suas respectivas WBS

NOTA: Em um cronograma, é crucial e de extrema importância o detalhamento das


atividades e congelamento do escopo para a elaboração do mesmo.

11. DURATION TYPE DAS ATIVIDADES

O Duration Type de uma atividade define o usuário do cronograma a controlar como a


duração, as unidades de recursos e a produtividade dos recursos se interagem entre si para tal
que a equação abaixo seja sempre verdadeira:

1. Para atividades não iniciadas:

2. Para atividades já iniciadas:

Ou seja, ao modificar qualquer uma das três variáveis das equações acima, dependendo de
qual Duration Type foi escolhido para a atividade, uma das outras variáveis irá se manter fixa e
a outra irá se modificar para manter a equação verdadeira.

Para um dado caso no qual um trabalho tem que ser feito em 5 dias em uma produtividade de
8horas/dia, ou seja, para a equação se manter verdadeira as unidades deste exemplo será de
40 horas. O que acontecerá na atividade para cada Duration Type se ocorreram as seguintes
modificações:

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a. Duração mudar para 10 dias;
b. Produtividade mudar para 10horas/dia;
c. Unidades mudar para 20horas:

Esta é uma informação que configuramos a nível de atividade, portanto, cada uma
pode ter uma Duration Type diferente. São quatro tipos que podemos escolher:

1. Fixed Duration & Units: Usado quando o que se deseja é manter as datas inicialmente
planejadas e ter um maior controle sobre o custo do projeto (que geralmente é
associado às unidades). Ou seja, é quando a produtividade (Units/Time) pode ser
modificado. Para as modificações (em laranja) do caso citado os resultados estão na
tabela a seguir:

Fixed Duration & Units


Novos Valores
Mudanças Realizadas
Duração Produtividade Unidades
Duração 10 4 40
Produtividade 5 10 50
Unidades 5 4 20

2. Fixed Duration & Units/Time: Usado quando há uma preocupação com a data final do
projeto assim como as produtividades. Para aquelas empresas que consideram
aumentar os recursos disponíveis para manter os prazo final de entrega. Para o
exemplo:

Fixed Duration & Units/time


Novos Valores
Mudanças Realizadas
Duração Produtividade Unidades
Duração 10 8 80
Produtividade 5 10 50
Unidades 5 4 20

3. Fixed Units: Caso se queira manter as unidades da atividade fixa independente das
mudanças na produtividade ou na duração essa Duration Type deve ser escolhido. Para
o exemplo:

Fixed Units
Novos Valores
Mudanças Realizadas
Duração Produtividade Unidades
Duração 10 4 40
Produtividade 4 10 40
Unidades 2,5 8 20

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4. Fixed Units/Time: Usado quando a produtividade por período é fixa e quando o
projeto está preocupado com o nivelamento de recursos . Para o exemplo:

Fixed Units/Time
Novos Valores
Mudanças Realizadas
Duração Produtividade Unidades
Duração 10 8 80
Produtividade 4 10 40
Unidades 2,5 8 20

Para ficar mais claro, a tabela a seguir ilustra, para cada Duration Type, qual parte da equação
acima citada modifica ao se modificar as outras variáveis:

Quando mudar Quando mudar Quando mudar Quando adicionar


Duration Type duration o que units/time o que units o que recurso o que
muda? muda? muda? muda?

Fixed Duration & Units Units/Time Units Units/time Units/time


Fixed Duration & Units/Time Units Units Units/time Units
Fixed Units Units/Time Duration Duration Duration
Fixed Units/Time Units Duration Duration Duration

12. TIPOS DE PERCENT COMPLETE

O Primavera apresenta várias formas de visualizar o % Complete que são mostradas de formas
diferentes para apresentar dois outputs importantes: o progresso atual e o planejado.

O progresso planejado é dado pelo Schedule % Complete. Já o progresso atual é calculado


pela ajuda do Units % Complete, Duration % Complete, Physical % Complete, Activity %
Complete ou milestones e é dado pelo Performance % Complete. Podemos pensar que esses
dois campos (Schedule e Performance % Complete) são os produtos finais e os outros %
Complete são meios de chegar nesses produtos. A FIGURA 1 abaixo demonstra as duas
colunas em um cronograma genérico:

A dúvida que permeia grande parte dos planejadores é como essas duas colunas são
calculadas.

 Schedule % Complete:

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O cálculo do Schedule % Complete é bem simples. Ele não envolve muitas informações nem
colunas extras para o calculo no primavera e não leva em conta os avanços do cronograma
atual. A única coisa que devemos atentar e que poderá causar alguma confusão é que o
Schedule % Complete é calculado diferentemente para as atividades e para elementos da
WBS.

Para atividades, a fórmula usada para o cálculo é:

Schedule % Complete (Act) = ([Data Date] – [Baseline Start]) / ([Baseline Finish] –


[Baseline Start]

Interpretando a formula acima deduzimos que o Schedule % Complete depende apenadas do


Data Date do projeto, do Começo e do Fim planejado da atividade. É importante ressaltar que
feriados e dias não trabalhados não são levados em conta no calculo.

Mais facilmente, podemos visualizar a figura abaixo, onde a barra verde representa as
tendências das datas, a barra azul as datas originalmente planejadas e a linha preta o data
date do projeto:

(1) (2) (3)

Observando o exemplo, podemos deduzir que na figura (1), o Schedule % Complete da


atividade em questão é 0%, na figura (2) 50%, e finalmente na figura (3) 100%. Ou seja, o
Schedule % Complete NÃO depende das datas tendências.

Por outro lado, para as WBS, o Schedule % Complete usa a fórmula abaixo:

Valor Planejado
Custo na Baseline

Para saber interpretar esta fórmula devemos saber o significado do Valor Planejado
(numerador) e o Custa na Baseline (Denominador).

O valor planejado é igual a soma do custo de todas atividades abaixo da WBS em questão
dado os respectivos avanços. O Custo na Baseline é o custo total de todas as atividades
abaixo da WBS

Para exemplificar, analisemos a tabela abaixo:

Custo Total Progresso Planejado Valor Planejado no


Nome
Planejado no Data Date Data Date
WBS R$ 100 71% R$71
Atividade 1 R$ 30 50% R$15
Atividade 2 R$ 70 80% R$56

Então, no exemplo, temos como premissa que, no data date, o Schedule % Complete das
atividades são calculadas pela fórmula:

Schedule % Complete (Act) = ([Data Date] – [Baseline Start]) / ([Baseline Finish] –


[Baseline Start];

29
Já a WBS é calculada por:

Valor Planejado
= 71%
Custo da Baseline

Usando nomenclatura do Primavera, podemos atualizar a tabela:

BL Project Total
Nome Schedule % Complete Planned Value Cost
Cost
WBS R$ 100 71% R$71
Atividade 1 R$ 30 50% R$15
Atividade 2 R$ 70 80% R$56
Por esta fórmula podemos ver a importância de um recurso ponderador no nosso cronograma.
O Valor Planejado é o que dá ritmo nas porcentagens planejadas e ele é calculado a partir do
recurso quando nele é atribuído um valor por unidade já visto.

Não podemos esquecer, que existem casos no qual a curva do Valor Planejado não é linear,
isso implica que uma atividade com o Schedule % Complete com 50%, não significa que a sua
parcela representativa para a sua WBS será 50%. Veja a figura abaixo para esclarecimentos:

R$ 70
R$ 50 R$ 50
R$ 30

Duas atividades com a mesma duração e com o mesmo data date apresenta terá o mesmo
Schedule % Complete, porém suas contribuições para a WBS não será 50% do valor total, os
dois Valores Planejados diferentes, que seria R$ 50 para a primeira atividade e apenas R$ 30
para a segunda.

Isso é tudo o que devemos saber sobre Schedule % Complete

 Performance % Complete:

O Performance % Complete possui uma forma mais complicada para o seu cálculo

Como consta no nosso Curso Básico do Primavera P6, podemos classificar cada atividade em
três diferentes tipos de % complete:

o Duration % Complete
o Units % Complete
o Physical % Complete

Cada atividade caracterizada com o seu tipo de % complete, irá popular a coluna Activity %
Complete. A figura a seguir simplifica o que foi explicado:

30
Note o tipo de Percent Complet Type de cada atividade e veja os valores das respectivas
colunas e compare com a coluna Activity % Complete. Elas são IGUAIS!

Agora que sabemos de onde o valor Activity % Complete vem, devemos saber como é
calculada as colunas Duration % Complete, Units % Complete e Physical % Complete.

o Duration % Complete;

A formula utilizada pelo primavera é:

o Units % Complete;

Esta é a forma mais utilizada de % Complete. Quando unidades são adicionadas


às atividades, neste caso, utilizamos a fórmula:

Actual Units

o Physical % Complete;

Não existem fórmulas para o cálculo deste tipo de % Complete, usamos quando
necessitamos e a atividade pede que os dados sejam manualmente inseridos ou
utilizamos de Activity Steps para dar avanços.

Ele também nos permite dar avanços por steps. Para atividade o uso dos steps,
devemos primeiramente ativar a opção na aba Calculations nas configurações do
projeto como mostrado na figura abaixo.

31
Para adicionar os steps de uma atividade, devemos acionar a aba Steps das
configurações da atividade e adicionar quantos steps forem necessários para a
respectiva atividade. Mudando a coluna Step Weight de acordo com o peso do
steps, a coluna Weight Percent modificará automaticamente.

Após configurar os steps das atividades, a lacuna de Physical % Complete fica


impossibilidada para a edição e o a porcentagem fica em função da conclusão
ou não dos steps.

Finalmente, o valor mostrado na coluna Performance % Complete, pode ser calculado de seis
diferentes formas apresentadas na aba Earned Value nas configurações da WBS como
demonstrado na figura abaixo:

32
FIGURA 5- Cálculo Percent Complete

As duas primeiras, são baseadas na coluna Activity % Complete, que como já discutido
anteriormente é definido pelas colunas Duration % Complete, Units % Complete e Physical %
Complete. A terceira é calculada a partir de milestones de uma forma parecida dos steps. As
últimas três opções são avanços customizados. Para esta apostila e por ser mais comumente
utilizadas, apenas as duas primeira opções serão exploradas.

Para a opção do Activity percent complete sem a opção do uso das curvas de recursos
marcada, a coluna Performance % Complete para as atividade é igual a coluna Activity %
Complete. Para a WBS o valor é calculado pela fórmula:

Earned Value(EV)
Budgeted At Completion(BAC)

Onde, EV é o valor da soma das atividades abaixo da WBS performado até a presente data e o
BAC é o valor de custo planejado.

Para cronogramas que usam apenas curvas lineares essa é a opção a ser utilizada.

Quando selecionamos a opção Use Resource Curves/ future period buckets a coluna
Performance % Complete irá seguir as premissas da curva de recursos . Sabendo que apenas
Units % Complete é baseada nas curvas de recursos, podemos concluir que o Performance %
Complete será igual ao Units % Complete. Ou seja, independentemente do tipo de % Complete
usado na atividade, o resultado será sempre igual ao Units % Complete.

33
13. USO DE STEPS

Usar STEPS em atividades é muito útil quando se quer quebrar uma atividade em unidades
menores e se quer seguir a completação dessas unidades. Por exemplo, um transporte de um
insumo, poderia ser dividido nos seguintes STEPS:

 Embarque do insumo;
 Transporte rodoviário;
 Desembarque do insumo;

É importante lembrar, que para cada atividade, podemos incluir quantos STEPS forem
necessários para descrever a atividade.O uso ou não desta opção depende da especificidade
de cada atividade. Para acessar esta opção (FIGURA 20), clique na aba steps nos detalhes
das atividades. Caso a aba não esteja aparente, clique com o botão direito do mouse na parte
das abas, clique em Customize ActivityDetails. Dê um duplo clique na opção step da coluna
AvaiableTabs e clique “OK” como na figura abaixo. Essa opção pode ser feita para a inclusão
de qualquer aba pertinente ao projeto.

FIGURA 20 – Adicionando coluna de steps

Os steps funcionam com o uso de pesos. O peso de cada step é calculado pela porcentagem
do step em relação a todos os steps da atividade. No exemplo abaixo (FIGURA 21), podemos
ver que o step, por exemplo, pesa 1 em um total de 7, por isso seu peso será 14,3% (calculado
automaticamente).

FIGURA 21 – Adicionando steps

34
Ao ser colocar 100% no step1, a porcentagem de completação da atividade indicará 14,3%, da
mesma forma, caso o step 1 estivesse apenas 50%, a porcentagem da atividade seria apenas
de 7,2% ( metade dos 14,3%)

Podemos criar os steps padrões para serem usados em todos os projetos da rede. Para isso
basta clicar em Enterprise >ActivityStepTemplates (FIGURA 22).

FIGURA 22 – Criando um template de step

Após isso, basta criar/adicionar um template e nomeá-lo (Steptemplatename) e em seguida


adicionar os steps que correspondentes a esse template criado (stepname) juntamente com os
pesos correspondentes (FIGURA 23).

FIGURA 23 – Adicionando steps ao template

35
Depois basta escolher um atividade que deverá seguir este padrão de steps, clicar no ícone
AddfromTemplate(FIGURA 24) e selecionar o template desejado (FIGURA 25).

FIGURA 24 – Utilizando o template de steps na atividade

FIGURA 25 - Utilizando steps do template criado

14. REDES DE PRECEDÊNCIA

Uma rede de precedência se refere no que diz respeitoas atividades predecessoras


(anteriores) e sucessoras (posteriores). Quando se é vinculada 2 tarefas, temos uma
dependência entre tarefas onde as mesmas conduzem o projetoe cada alteração feitaem uma
tarefa predecessora ela afeta sua sucessora. As mesmas são “ligadas” estabelecendo a
precedência entre si, porém existem 4 tipos de ligações: Finish-Start (Término-Início), Start-
Start (Início-Início), Finish-Finish (Término-Término) e Start-Finish (Início-Término) como
podemos ver nas FIGURAS 26e 27.

FIGURA26 – Tipos de Relacionamento TI e II

36
FIGURA27 – Tipos de Relacionamento TT e IT

No cronograma com o detalhamento das atividades, basta clicar na atividade, selecionar a aba
“Relationships” e “ligar” as atividades predecessoras e sucessoras. Para inserir as atividades
predecessoras e sucessoras, basta clicar em “Assign” como mostra a FIGURA 28. Para alterar
o tipo de relacionamento de sua predecessora ou sucessora , basta clicar na atividade e clicar
na coluna “RelationshipType” como se pode ver na FIGURA 29.

FIGURA 28 – Inserindo precedências

37
FIGURA 29 – Alterando o tipo de relacionamento

NOTA: Caso opte por colocar um marco de “Início do projeto” como mostrado nas FIGURAS28
e 29, devemos nos atentar pois no caso de o mesmo não ter uma predecessora devemos
adicionar uma restrição a ele (mais informação sobre restrição será vista no capítulo Uso de
Restrições (constraintis).

Uma outra informação necessário ao se criar uma atividade é definir que tipo de atividade ela
é. Para modificar o tipo da atividade vá na aba General e clique no drop-down Acitivty Type,
como na figura abaixo:

As opções são:

a) Finish Milestone: Um finish milestone marca o fim de um estágio importante do projeto.


Por ser um marco, ou seja, um ponto no seu cronograma, um finish milestone não
possui duração e também não podemos carregar recursos, porém podemos adicionar
expenses (despesas). Um Finish Milestone não possui um Start Date, apenas um
Finish Date
b) Level of Effort: Quando uma atividade é configurada para ser uma Level of Effort,
dizemos que esta atividade irá se expandir e contrair de acordo com as suas relações
predecessoras e sucessoras. Um exemplo de uma atividade que pode ser encaixada
facilmente como uma atividade Level of Effort é manutenção, pois, ela, geralmente,
depende do inicio e do fim do projeto, ou seja, se o fim do projeto atrasar,
automaticamente a atividade de manutenção irá aumentar sua duração;
c) Resource Dependent: Caso um recurso esteja associado à uma atividade desse tipo a
duração será calculada usando o calendário associado ao recurso e não à atividade.
Caso, não haja nenhuma recurso associado, a atividade calculará a duração usando o
calendário associado à atividade;
d) Start Milestone: Um start finish marca o inicio de um estágio importante do projeto. Da
mesma forma que em um finish milestone, um start milestone não possui duração e
também nenhum recurso poderá ser associado à ele. Um start milestone náo possui
um Finish Date, apenas um Start Date.
e) Task Dependent:Esse tipo de atividade usará apenas o calendário associado à
atividade mesmo que hajam recursos associados;
f) WBS Summary: Uma atividade WBS Summary irá alterar sua duração de acordo com a
WBS na qual esta atividade está subordinada. A diferença de uma WBS Summary para

38
uma Level of Effort é que a primeira não depende da sua sucessora ou predecessora e
sim apenas da sua WBS.

A figura abaixo exemplifica o funcionamento de cada tipo de atividade facilitando a


compreensão:

15. DURAÇÃO DAS ATIVIDADES

Não se pode padronizar a duração de uma atividade. As durações variam de projeto para
projeto, ou seja, deve-se levar em conta as PREMISSAS adotadas para o planejamento e
assim chegar no número de dias das atividades.

Para o “Projeto de Infraestrutura” adotado nesse treinamento vamos adotar as seguintes


durações:

Supressão Vegetal: 60 dias; Limpeza de Terreno: 30 dias; Corte: 25 dias; Aterro: 20 dias;
Sublastro: 20 dias; Imprimação: 10 dias.

Para inserir a duração de cada atividade basta ir na coluna (Original Duration) x Linha da
Atividade e inserir a quantidade de dias. Feito isso deve-se reprogramar o cronograma para
que as atividades “corram” para seu tempo correto. Para isso basta apertar a tecla “F9”,
selecionar o Data Date (data que o cronograma pega como data de início de sua
reprogramação para reagendar as atividades com atraso) e apertar “Schedule” como mostra a
FIGURA31.

FIGURA31 – Reprogramando as atividades

Feito isso, conseguimos visualizar as atividades no tempo conforme planejadas e


reprogramadas conforme FIGURA32.

39
FIGURA32 – Visualização do projeto no tempo

16. PERSONALIZAÇÃO DE CALENDÁRIOS

Em certas atividades, dependendo do projeto, podemos ter diferentes tipos de calendários


atribuídos em diferentes atividades. Por exemplo, podemos ter diferentes tipos de grupos de
atividades (WBS) com diferentes tipos de atividade.

Imaginemos que as atividades do grupo “Serviços Preliminares” devam ser executadas de


segunda a sábado e as atividades do grupo de “Terraplanagem” devam ser executadas de
segunda a sexta. Nesse caso, faremos um exemplo e criaremos um calendário para a atividade
de “Supressão Vegetal”. (O software permite criar “n” tipo de calendários. Dependendo do
projeto a ser feito, deve-se criar mais de um tipo de calendário e alocá-los nas atividades
correspondentes).

Para criar um calendário, basta clicar emEnterprise >Calendars (vide FIGURA 57).

40
FIGURA 57 – Criando Calendários

Após isso, na tela seguinte, será necessário adicionar um calendário no banco de dados do
sistema, clique em “ADD” como mostrado na FIGURA 58. (O usuário deve escolher onde ele
quer criar tal calendário, ou seja, para uso em todas as atividades de todos os
cronogramas(global), para uso nos recursos ou para uso somente nas atividades do projeto
que consta em aberto (projeto)).

FIGURA 58 – Adicionando calendários ao banco de dados

Em seguida, selecione algum dos calendários de seu banco de dados e clique em “select” (+)
como visto na FIGURA 59.

FIGURA 59 – Adicionando novo calendário

41
Após isso dê um nome para seu calendário, no exemplo:“Calendário de Supressão”, e clique
em “modify” (FIGURA 60).

FIGURA60 – Calendário Supressão

Feito isso, será necessário atribuir quais dias da semana o calendário deverá ser útil. No
exemplo, devemos ter a atividade de “Supressão Vegetal” do grupo de “Serviços Preliminares”
de segunda a sexta sendo dias trabalhados e aos domingos dias não trabalhados. Basta
habilitar os dias de segunda a sábado e desabilitar os dias de domingo como mostrado na
FIGURA 61.

FIGURA 61 – Definindo os dias trabalhados e não trabalhados.

42
Finalmente basta clicar em “OK”>”CLOSE”. Após retornar ao menu de atividades, basta inserir
a coluna “Calendars” (FIGURA 62) e após isso basta clicar na coluna “Calendars” da atividade
de “supressão vegetal” e adicionar o novo calendário (FIGURA 63).

FIGURA 62 – Adicionando a coluna “Calendar”

FIGURA 63 – Atribuindo o novo calendário à atividade

17. USO DE CONSTRAINTS (RESTRIÇÃO)

Uma restrição deve ser usada quando a atividade demanda uma fixação da data de alguma
forma. O Primavera P6 divide os tipos de restrição em: Restrições de Começo, Restrição de
Fim, Restrições Mandatórias e Restrições de Atraso. Seguem as restrições:

 Nenhuma restrição: Usado para quando se deseja que a atividade comece o


mais cedo possível. É o padrão para todas as atividades

 Restrições de Começo:
o Start On: é uma restrição da data de inicio imposta à uma atividade. A
atividade sempre manterá a data do seu start, porém não quebrará a
lógica da rede de precedência. Essa restrição faz com que o Early
Start e o Late Start da atividade se igualem
o Start on or after: é uma imposição que limita a datas mais cedo (Early
Date) da atividade. Quando o cronograma é calculado,o start da
atividade manterá não quebrando a lógica da atividade;

43
o Start on or Before: neste tipo de restrição, novamente, não há quebra
de lógica, porém, o start da atividade, quando recalculado, será
carregado para a data mais tarde (Late Start);

 Restrições de Fim:
o Finish on: é uma restrição da data de fim imposta à uma atividade. A
atividade sempre manterá a data do seu finish, porém não quebrará a
lógica da rede de precedência. Essa restrição faz com que o Early
Finish e o Late Finish da atividade se igualem;
o Finish on or after:é uma imposição que limita a datas mais cedo (Early
Date) da atividade. Quando o cronograma é calculado, o finishda
atividade manterá não quebrando a lógica da atividade;
o Finish on or before:neste tipo de restrição, novamente, não há quebra
de lógica, porém, o finishda atividade, quando recalculado, será
carregado para a data mais tarde (Late Finish);

 Restrições Mandatórias:
o Mandatory Start: A atividade manterá mandatoriamente a sua data
start. Com isso, a atividade quebrará a sequência lógica da sua rede
de precedência e criará um lag negativo caso haja necessidade;
o MandatoryFinish: A atividade manterá mandatoriamente a sua data
finish. Com isso, a atividade quebrará a sequência lógica da sua rede
de precedência e criará um lag negativo caso haja necessidade;

 Restrição de Atraso:
o As late as possible: A atividade sempre correra o fim de sua atividade
para a data mais tarde possível que a rede de precedência permitir. Ou
seja, era determinará que o free float da atividade sempre será igual a
zero porém não atrasando nenhum inicio de suas sucessoras

NOTA: A definição de um Early Start, Early Finish, Late Start, Late Finish dentre outros
Finishes e Starts irão ser assunto de capítulos posteriores. Portanto, por hora, aconselhamos a
não utilizar as restrições Start On or Before, Start On or After, Finish On or Before e Finish On
of After sem o antendimento completo.

Para incluir uma restrição (Constraint) em uma atividade, basta clicar na atividade e selecionar
a aba “Status”. Em seguida no grupo “Constraints” clicar em “Primary” e selecionar a restrição
desejada juntamente com sua data, como pode ser observtado na FIGURA 33.

FIGURA 33 – Tipos de constrains

44
É importante lembrar que o uso de cada restrição depende exclusivamente das premissas
dadas pelo planejador ou pelo projeto.

Para criar restrições específicas para os Early e Late Dates, o Primavera P6 nos permite incluir
não só uma Constraint como duas. No exemplo abaixo podemos ver que ao selecionar uma
restrição As Late As Possible o Primeirava P6 nos permite incluir uma segunda restrição, que
nesse caso poderá ser Finish On or Befor ou Start On of Before. As restrições Start On, Finish
On, Mandatory Finish, Mandatory Start não nos permitem incluir uma segunda restrição.

18. LANÇANDO AVANÇOS FÍSICOS

Cada atividade poderá ter seu avanço físico baseado em três premissass básicas:
Duração(duration), Unidades (Units) e o que chamamos de físico (Physical). O % Complete
Type poderá ser mudado através da aba General como demonstrado na figura abaixo:

Para exemplicar aonde e como as informações são alteradas, usaremos uma atividade
genérica onde atribuímos uma duração de cem dias começando no dia 31-10-2014 e
terminando dia 07-02-2014 com um recurso padrão de cem unidades. Para facilitar usaremos
um calendário de dias corridos com todos os dias da semana trabalhados. Note que para
alteração do percentual do avanço físico é necessário que a atividade ja tenha sido começado .
O Data Date do projeto foi configurado para o dia 27-11-2014. As três opções são:

1. Duration: Onde a porcentagem é calculada dos valores da duração planejada e da


faltante. Deve ser usada quando o mais importante da atividade é o esforço e o tempo
passado e não a mensuração de entregáveis. No exemplo abaixo, digitamos para o
avanço de duração 50% e observamos que a data final da atividade foi modificada do
dia 07-02-2014 para o dua 15-01-0215 mostrando-nos uma tendência de antecipação
da atividade.

45
É importante saber que qualquer modificação de duração será baseada em interações
do Data Date do projeto, assim como na duração original da atividade e no
Duration%. As informações que são alteradas constam na janela superior esquerda na
aba Status. São elas

a) Original: Esta é a duração original da atividade, ou seja, é o número onde todos


os cálculos de duração irão se basear. Ele é inserido manualmente e já foi
explicado no capítulo de criação de atividades;
b) Actual: É o quanto a atividade realmente já andou. É calculado através da
fórmula:

Ou seja, nesse caso o percentual dado de avanço físico não interfere nesse
número. Para a análise desta informação devemos observar o gráfico de Gantt. O
Actual é tudo aquilo que no nosso exemplo está em azul. Portanto, usando a
fórmula dada acima e tendo que nosso Data Date está para o dia 27-11-2014 e o
inicio da nossa atividade foi no dia 31-10-2014, chegamos a conclusão que o
nosso Actual é de 27 dias. Esta é uma informação que não podemos alterar
manualmente pois não podemos alterar o realizado.

c) Remaining: É o quanto de tempo que falta para a atividade ser finalizada. É a


parte em vermelho no Gráfico de Gantt e é tudo aquilo que está entre o Data Date
e o fim da atividade. O cálculo é através da fórmula:

Note que nesse caso, diferentemente do Actual, nós podemos modificar o valor. O
Primavera nos permite fazer essa alteração pelo simples fato de que uma
atividade originalmente programada para ser executada em 100 dias como no
nosso exemplo, no decorrer do processo, pode ter sofrido replanejamentos e
portanto mudado a quantidade de dias na qual a atividade irá durar. Para facilitar a
compreenssão e a titulo de exemplo, modificaremos o Remaining para 60 dias. O
resultado obtido está demonstrado abaixo:

46
Ao mudarmos o Remaining observamos que tanto o Duration %, que antes estava
em 50%, modificou para 40%. Isso é devido a aplicação da fórmula que quando
colocamos o valores modificados obtem-se os resultados esperados, ou seja,:

Observamos também que os valores do At Complete foram modificados.

d) At Complete: É a quantidade de dias na qual a atividade terá ao ser completada


sendo calculada pela fórmula:

Ou ainda, fazendo as devidas substituições:

[ ]

At Complete é um valor que também podemos modificar. E ele sempre usará a


lógica da fórmula, ou seja, quando digitamos algum valor o Primavera irá aplicar a
fórmula e modificará os devidos campos. No exemplo dado acima, observamos
que ao mudarmos o Remaining para 60 dias o At Complete modificará para 87 dias
e vice e versa. Isso implica que a data fim da atividade também foi modificada do
dia 15-01-2014 para o dia 25-01-2014 ainda assim indicando uma tendência de
antecipação da atividade que estava originalmente terminando no dia 07-02-2014.

2. Units: É usado quando queremos mensurar o progresso de atividades com itens mais
mensuráveis. Use quando queremos controlar os recursos adicionados à tarefa. A
porcentagem é calculada em cima dos recursos alocados.

47
Observe na figura acima que ao mudarmos na aba Status o % Complete Type para
Units, o Primavera automaticamente altera a nomenclatura facilitando a indentificação
de por qual tipo de avanço estamos trabalhando.

Da mesma forma que no Duration, temos que analisar todas as informações que são
alteradas ao modificarmos as porcentagens de avanços por Units. Há dois modos de
observar as mudanças das informações dos Units dos recursos:

1. Na própria aba dos recursos e observandos as devidas colunas, como na figura


abaixo. Observe as colunas que foram incluídas:

2. Na aba Status no Activity Details como na figura abaixo. Lembre-se que a opção
selecionada deve ser aquilo que você deseja analisar. Casa o recurso analisado seja
um nonlabor units, a opção selecionada no quadro deverá ser nonlabor units:

Para fins didáticos, usaremos a segunda opção. Mas saiba que a mesma analise poderá
ser feita na aba Resources. O entendimento de como os Units se comportam em
relação ao seu avanço físico é mais fácil pois, ele não depende do Data Date do
cronogramaSeguem as explicações:

a) Budgeted: A tradução para Budgeted é orçado. Portanto, neste campo devemos


digitar o valor orçado do recurso para esta determinada tarefa. Como explicado
anteriormente, neste exemplo, usaremos um recurso padrão de 100 unidade. Ele
pode ser modificado manualmente caso haja alguma revisão do cronograma.
b) Actual: É a quantidade de unidades já realizadas. É cálculado pela fórmula:

48
Analisando o nosso exemplo acima, podemos ver claramente que ao modificarmos
o Units% para 50% o Acutal foi modificado para 50 pois ele atendeu a fórmula
demonstrada;
c) Remaining: É a quantidade de Units que ainda estão para serem feitas:

d) At complete: Finalmente o campo At Complete nos dá os Units necessários que a


atividade desprenderá até a sua conclusão. Sua fórmula é:

Caso em um projeto não se tenha os percentuais de avanços apenas os valores


realmente executados e os restantes, ou até mesmo outra forma de dar avanços no
Units %, podemos mudar manualmente o Actual Units e o Remaining Units na aba
Resources. Na figura abaixo, modificamos Actual para 34 unidades e o Remaining para
63 unidades.

Ao voltarmos para a aba Status, observamos que o Units% foi recalculado de acordo
com os valores atribuidos e as formulas acima demonstradas.

3. Physical: A porcentagem de completação da tarefa será inserida manualmente. Essa


opção não recalcula a duração faltante da atividade nem os units, o que torna a
inserção independente da duração da atividade. Portanto, devemos ter cuidado ao usá-
la, pois pode aparecer variações inesperadas no projeto. Quando setado para
Phsyical% a duração nem as unidades são reajustadas e deverão ser feitas
manualmente;

49
É importante salientar que o uso de cada opção fica a cargo do planejador do cronograma que
identifica a característica da atividade. Ela poderá ser mudada a qualquer hora.

Não se esqueça de recalcular o seu caminho do cronograma apertar F9 (Schedule)!.

19. SUMARIZANDO INFORMAÇÕES

Ao fazer um projeto, algumas vezes há dificuldades em visualizar dados atualizados no


determinado projeto. Algumas vezes outros usuários não conseguem visualizar algumas
informações inseridas no projeto como AssigmentsCosts, Recursos alocados, dentre outros.

Nesses casos a primeira pergunta que se deve fazer é: O Projeto foi sumarizado?

Sumarizar um projeto é a ação que consiste em guardar todas as modificações feitas no


determinado projeto como quantidades alocadas nos recursos, custos, informações de
quaisquer níveis de WBS e EPS, dentre outras.

Caso a sumarização não seja feita, as atualizações ficarão disponíveis apenas para o usuário
que fez as modificações e não ficará disponível no servidor e consequentemente para os
demais usuários da rede.

Não podemos confundir a Sumarização do projeto com a funcionalidade das teclas F5 e F10,
pois, sem sumarizá-lo nem todas as informações ficarão disponíveis para os demais usuários
da rede que utilizam o mesmo servidor.

A Sumarização é importante sempre que o usuário utiliza um ambiente de rede. A mesma só


não é aplicável caso o usuário esteja trabalhando em ambiente stand alone. Portanto, sempre
que há atualização de um projeto, o mesmo deve ser sumarizado.

Para sumarizar o projeto, basta clicar em Tools >Summarize (FIGURA 39). Na hora de
sumarizar, o usuário poderá optar por sumarizar apenas o(s) projeto(s) em que está
trabalhando (Open Projects) ou todos os projetos de sua base (AllProjects).

50
FIGURA 39 – Sumarizando o Projeto

No processo de sumarização do projeto existe também uma sumarização automática


denominada Job Service. A mesma é programada para ser executada diariamente e é
realizada uma vez ao dia. Não é pelo fato de se programar a mesma que o usuário deve deixar
de sumarizar seu projeto todas as vezes em que fizer alguma atualização.

Para acessar o Job Service, basta clicar em Tools >Job Service (FIGURA 40).

FIGURA 40 – Sumarizando com o Job Services

Ao clicar em Job Services é necessário informar os parâmetros de configuração da atualização


(FIGURA 41). Deve-se informar o nome da atualização (JobName), habilitar a atualização
(Status – Enable), informar o usuário em que a sumarização será realizada
(ApplicationUserLoginName), preencher o RunJob que corresponde o período em que as
atualizações serão realizadas e finalmente selecionaro diretório onde as atualizações serão
salvas (Log to file).

51
FIGURA 41 – Parâmetros de configuração do Job Service

20. CRIAÇÃO DE ACTIVITY CODES

O uso de ActivityCodes é algo que facilita extrair informações do cronograma do projeto, pois
consiste em inserir códigos nas atividades e a partir daí podemos agrupar as atividades de
modo que as enxerguemos na mesma WBS.

Com isso pode-se fazer trabalhos que dependendo do tamanho do cronograma consumiriam
muito tempo do planejadorcomo por exemplo, extrair a curva física das atividades que
correspondem somente a um grupo “X”, extrair a curva dos recursos alocados nas atividades
que correspondem a um grupo “Y”, dentre outros.

Como exemplo, vamos criar um ActivityCode chamado: Duração das Atividades. No mesmo
estarão inclusos dois tipos de durações: Atividades menores ou iguais a 30 dias e atividades
maiores que 30 dias.

Para inserir um ActivityCode basta ir na barra de ferramentas e clicar em “Enterprise” >


“ActivityCodes”. Feito isso uma tela se abrirá como pode ser visto na FIGURA42 onde
primeiramente selecionamos o ambiente onde o mesmo será criado (Global, EPS, Project).

52
FIGURA42 – Local de Criação do ActivityCode

Após selecionar o ambiente que o ActivityCode deve ser criado, deve-se clicar em “Modify” e
outra tela se abrirá como se pode visualizar na FIGURA43. Após isso basta clicar em “Add” e
inserir o nome do ActivityCode como, no exemplo dito: Duração das atividades.

FIGURA43 – Criando o ActivityCode

53
Após inserir o nome do ActivityCode basta clicar em Close. A tela anterior retornará com a
página do Code criado para que se possa atribuir os grupos do Code como mostra a
FIGURA44.

FIGURA44 – ActivityCode pronto para inserção de grupos

Feito isso, basta clicar em “Add” e adicionar os grupos correspondentes ao ActivityCode criado,
no exemplo: Atividades menores ou iguais a 30 dias e atividades maiores que 30 dias
(FIGURA45).

FIGURA45 – Criação dos grupos do ActivityCode

54
A seguir, basta clicar em “Close”. Para inserir os ActivityCode nas atividades basta clicar na
atividade e em seguida na aba “Codes”, em seguida em “Assign”. Assim, basta inserir os
codes aplicáveis em cada atividade como pode ser visto um exemplo na FIGURA46.

FIGURA46–Inserção do ActivityCode na atividade

Feito isso, basta clicar em “View” que se encontra na barra de ferramentas e em seguida em
“GroupandSort”. Abrirá uma tela para que seja selecionado o Grupo no qual se deseja
visualizar. Basta clicar abaixo de “Groupby” e selecionar o Code criado: Duração das
Atividades (FIGURA47). Feito isso basta clicar em “Apply” > “OK”.

55
FIGURA47 – Ativando o ActivityCode

Finalmente, podemos observar 3 grupos: Um contendo todas as atividades com duração


menores ou iguais a 30 dias, um contendo atividades maiores que 30 dias e outro contendo as
atividades sem o code selecionado (No Duração das Atividades) como pode ser visto na
FIGURA48.

FIGURA48 – Grupos do ActivityCode selecionado

21. BANCO DE DADOS DE RECURSOS

56
Ter um bom banco de Dados de Recursos é de extrema importância para a elaboração do
planejamento de qualquer projeto. É necessário termos um Banco de Dados “Limpo”, ou seja,
somente com os recursos que vamos utilizar no determinado projeto.

Caso tenhamos diferentes projetos, o recomendado é adicionar somente os recursos que não
são comuns nos dois projetos.

No Primavera P6 Project Management ao alocarmos um recurso em um determinado projeto,


não se consegue deletá-lo do banco de dados a não ser que o mesmo seja desvinculado da
atividade do determinado projeto em que se encontra alocado. Isso é um dos principais motivos
de se ter uma base “limpa” no Primavera P6 Project Management pois com o passar do tempo
muitos projetos vão para a classe dos “obsoletos” e se esses recursos não forem
desvinculados desses projetos “obsoletos” a base de recursos irá sempre aumentar.

Para adicionar um recurso a base do Primavera P6 Project Management, basta clicar no item
“Resources” da barra vertical lateral esquerda ou pelo caminho Enterprise->Resources e sua
base de recursos irá se abrir como mostra a FIGURA 49.

FIGURA 49 – Base de Recursos

Em seguida basta clicar com o botão direito e clicar em “Add”. O novo recurso aparecerá na
tela e a partir disso deve-se colocar o ID do recurso (Resource ID), o nome do Recurso
(ResourceName), o tipo de Recurso (Material, Labor ou Nonlabor), e a Unidade em que o
mesmo deve ser medido (Unit ofMeasure) - (FIGURA 50).

Como exemplo foi criado:

 Resource ID: 001;


 ResourceName: Concreto 30MPA;
 ResourceType: Material;
 Unit ofMeasure: Metro Cúbico

57
FIGURA 50 – Tipo de Recurso

Caso haja necessidade de inclusão de uma unidade de medida que não consta nas unidades
padrões do Primavera, basta clicar em Admin->AdminCategories->UnitsofMeasure como
FIGURA 51.

FIGURA 51 – Unidades de Medida

58
Nesta janela, basta clicar em Add e seguir as instruções para o preenchimento das
informações necessárias.Assim, deve-se criar um a um os recursos necessários para aquele
determinado projeto a ser elaborado.

22. ALOCAÇÃO DO RECURSO PONDERADOR

O Recurso ponderador é um recurso “nonlabor“ que permite ao controlador do cronograma


controlar seu avanço físico a partir do critério de ponderação a ser adotado como por exemplo:
extensão de trechos, custo das atividades, etc...

O mesmo deve ser criado na base de dados de recursos do sistema (vide explicação para
criação de recursos no item “11 – BANCO DE DADOS DE RECURSOS”) e alocado EM CADA
ATIVIDADE QUE IRÁ GERAR UM PESO A SUA CURVA “S” A SER OBTIDA AO TÉRMINO
DO CRONOGRAMA.

Para alocar o recurso em uma atividade o mesmo já deve estar criado na Base de Recursos e
para isso basta clicar na atividade e na aba “Resources” clicar em “Addresources” como mostra
a FIGURA 68. Após isso basta escolher o recurso e selecioná-lo clicando em “+”.

FIGURA 68 – Adicionando o recurso Ponderador

Devemos lembrar que ao adicionar o Recurso Ponderador ou qualquer outro recurso, o


mesmo virá com um valor deBudgeted gerado automaticamente pelo software e cabe ao
planejador de acordo com a premissa de ponderação estipulada, “corrigir” esse valor!!!!

VALE LEMBRAR QUE GERALMENTE......:

RECURSOS LABOR (TRABAHADO) – Exemplos: Pintor, Mecânico, Etc...


RECURSOS NONLABOR (NÃO TRABALHADOS) – Exemplos: Máquinas, Guindastes, Etc...
MATERIAL (MATERIAIS E SERVIÇOS) – Exemplos: Tinta, Isopor, Corte, Aterro, Etc....

Porém......o critério de alocação de recursos quanto serem labor ou nonlabor não é uma
regra.

59
23. ALOCAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS, MÃO-DE-OBRA E EQUIPAMENTOS NAS
ATIVIDADES DO PROJETO

Para que um projeto esteja completo é necessário fazer a alocação dos recursos nas
atividades desse projeto. Os recursos podem ser dos tipos Material, Labor e Nonlabor onde os
materials correspondem aos “materiais”, os labors correspondem aos “trabalhados” e os
nonlabors “não-trabalhaveis”.

Para se alocar os recursos, a partir de uma base de recursos já montada, basta clicar na
atividade, na aba “Resources”, “Add Resource” e inserir os recursos como mostrado na figura
abaixo.

Alocando recursos tipo Material, Labor e Nonlabor.

24. CÁLCULO E CARREGAMENTO DE RECURSOS MATERIAIS, MÃO DE OBRA E


EQUIPAMENTOS – PRIMAVERA P6 x EXCEL

Uma vez o cronograma elaborado, é necessário fazer o carregamento de recursos como já dito
anteriormente. Para facilitar esse carregamento o Primavera P6 faz interface com o Microsoft
Excel onde é possível com que os valores sejam carregados de forma mais simples e rápido.

Como já visto também, uma vez o mesmo exportado para o Excel poderemos visualizar algo
como na figura abaixo.

task_id TASK__status_code rsrc_id role_id acct_id target_qty start_date end_date delete_record_flag


Activity ID (*)Activity Status Resource ID Role ID Cost Account ID Budgeted Units(h) (*)Start (*)Finish Delete This Row
A1068 Not Started Peso 1667 28/11/2013 08:00:00 09/12/2013 17:00:00
A1020 Not Started Pond 4000 11/11/2013 08:00:00 15/11/2013 17:00:00
A1030 Not Started Pond 4000 18/11/2013 08:00:00 29/11/2013 17:00:00
A1040 Not Started Pond 4000 02/12/2013 08:00:00 13/12/2013 17:00:00
A1050 Not Started Pond 4000 02/12/2013 08:00:00 06/12/2013 17:00:00
A1060 Not Started Pond 4000 09/12/2013 08:00:00 20/12/2013 17:00:00
A1061 Not Started Pond 3000 11/11/2013 08:00:00 15/11/2013 17:00:00
A1062 Not Started Pond 3000 18/11/2013 08:00:00 29/11/2013 17:00:00
A1063 Not Started Pond 3000 02/12/2013 08:00:00 13/12/2013 17:00:00
A1064 Not Started Pond 3000 02/12/2013 08:00:00 06/12/2013 17:00:00
A1065 Not Started Pond 3000 23/12/2013 08:00:00 03/01/2014 17:00:00
A1066 Not Started Pond 1667 11/11/2013 08:00:00 15/11/2013 17:00:00
A1067 Not Started Pond 1667 18/11/2013 08:00:00 27/11/2013 17:00:00

Carregando recursos no Microsoft Excel

60
Para carregar os recursos basta colocar os valores na coluna “Budgeted Units” e após
finalizado o carregamento (preenchimento dos valores na coluna budgeted) basta fazer a
importação. Para saber qual atividade cada linha do cronograma se corresponde, basta
comparar os números dos Ids das atividades com a coluna “Activity ID” da planilha.

É importante lembrar que é possível utilizar todas as formulas do excel para se preencher as
células, porém os valores devem ser importados na mesma planilha em que os valores foram
exportados.

LEMBRETE: NÃO É POSSÍVEL MUDAR O NOME DAS COLUNAS E NEM O LAYOUT DA


PLANILHA PARA SE REALIZAR A IMPORTAÇÃO!!!!!

25. ANÁLISE E NIVELAMENTO DAS CURVAS DOS RECURSOS ALOCADOS

Após a importação da planilha do Excel para o Primavera P6 ou até mesmo a inserção de


recursos manualmente pelo próprio Primavera P6, devemos analisar se a curva de alocação de
recursos está com o esperada.

Mas o que é uma curva de recursos esperada?

Ao se carregar os recursos em um cronograma já finalizado, esperamos que ele nos forneça


uma curva de utilização de recursos. Usaremos a curva abaixo (FIGURA 52), de um
cronograma genérico , para facilitar a explicação.

Curva Genérica de Recursos

Podemos ver que nos meses entre Janeiro de 2014 e Junho de 2014 há um menor uso do
recurso em questão. Essa baixa, apesar de ser pequena, não é boa para o projeto, pois isso
significa desmobilizações de equipamentos ou mão de obra em Janeiro de 14, seguidas de
mobilizações após Junho de 2014, ou até mesmo mão de obra ociosa. Esses exemplos são
custos desnecessários para o projeto. Uma curva perfeita é onde há apenas um pico e seu
desenho se assemelha a uma parábola.

Analisando a curva, devemos modificar os lags entre as atividades ou até mesmo usando o
float disponível das atividades.

Além dessa analise da curva, devemos saber se o recurso está superalocado. Um recurso é
nomeado como superalocado quando se associa mais trabalho do que a disponibilidade do
recurso.

61
A figura abaixo mostra um recurso superalocado em um projeto. A tela demonstrada é
acessada através do ícone Resource Usage Profile na barra de ferramentas.

Recurso superalocado

Como pode ser visto, o recurso está superalocado nos meses de Novembro de 2013 e Janeiro
de 2014. A linha preta representa o máximo de trabalho que o recurso pode trabalhar e tudo o
que está acima dela será destacado pela cor vermelha.

A linha preta é calculada através da propriedade Max Units/Time que é onde definimos o
máximo de unidades que o recurso pode performar por dia. Essa opção é acessada através do
caminho Enterprise-> Resources. Clicando no recurso desejado e depois acessando a aba
Units & Prices, como na figura abaixo, podemos modificar o Max Units/Time do recurso.

Modificando o Max Units/Time

Não devemos manter um recursos superalocado, é necessário modificar o cronograma de tal


forma para que todos os recursos estejam planejados não ultrapassando seus limites. Para
isso, podemos fazer de duas formas diferentes: manualmente ou utilizando o Primavera P6
para calcular automaticamente para você. As duas técnicas utilizam a mesma forma, usar as
folgas das atividades que não estão no caminho crítico para nivelar os recursos.

Para o nivelamento, primeiro é necessário adequar as prioridades de cada cronograma a ser


nivelado e de cada atividade dentro de cada cronograma. Por essa opção, podemos perceber
que o nivelamento de recursos também pode funcionar entre diversos projetos.

62
Para projetos, podemos definir uma prioridade entre 1 a 10.000, onde o menor número significa
maior prioridade. Já para as atividades a definição é um pouco diferente, podemos classifica-
las em 5 categorias, são elas:

1. Top
2. High
3. Normal
4. Low
5. Lowest

Onde o 1 significa a maior prioridade e o 5 a menor. As figuras abaixo mostram as duas formas
de se adicionar a prioridade do projeto e/ou atividade. Note as colunas a serem inseridas!

1. Incluir a coluna Strategic Priority na aba lateral Projects:

Aba Lateral Projects


Incluindo a coluna Strategic Priority

2. Incluir a coluna Activity Leveling Priority no cronograma:

Incluindo a coluna Activity Leveling Priority

É importante saber que os projetos ou atividades com as menores prioridades, serão aquelas
que serão niveladas em relação às outras.

Vejamos o exemplo abaixo da distribuição do recurso no tempo em um cronograma:

63
Distribuição do recurso no tempo

Na aba Resource Usage Profile, vemos que para este cronograma, o recurso Material está
atribuído à todas as atividades. Para a visualização da superalocação deste recurso,
escolhemos o recurso Material no quadrante esquerdo inferior, que irá refletir no quadro do
lado direito inferior. No exemplo, temos que o recurso material sofre superalocação entre a
semana do dia 25 de Agosto de 2013 até a semana do dia 15 de Setembro de 2013. Essa
superalocacão é calculada através da sobreposição das atividades, onde se soma todas as
unidades do recursos e pelo seu Max Units/ Time, que define quantas unidades do recurso há
a disposição para ser usado.

No exemplo, o recurso Material há um máximo de oito unidades por dia para ser usado,
portanto para os períodos de tempo no qual o recurso gasta mais que oito unidades por dia, o
Primavera permitirá essa superalocação e irá avisá-lo disso graficamente, como dito
anteriormente.

Caso na aba Resource Usage Profile não esteja aparecendo a linha limite de superaloção,
basta clicar com o botão direito no gráfico, Resource Usage Profile Options e então marcar as
opções Show Limite e Show Overllocation como nas FIGURAS 57 e 58 abaixo:

Acessando a Resource Usage Profile Options

64
Configurando a Resource Usage Profile Options

Para nivelar os recursos, acessamos a opção Tools->Level Resources ou o atalho Shift+F9. O


menu abaixo irá aparecer:

Acessando o Level Resources

Vamos fazer quatro tipos de simulações e analisaremos os resultados.

1. Mesma prioridade entre as atividades mudando a data final do projeto;

65
Na coluna Activity Leveling Priority, manteremos todas as atividades com a prioridade 3.
Acesse o menu Level Resource, mantenha todas as opções padrões e cliquem em Level.
O resultado é apresentado na figura abaixo:

Simulação 1 Level Resource

Como todas as atividades estão com a mesma prioridade, o Primavera manteve a lógica da
rede, mas criou espaço entres as atividades para que não haja superalocação de recurso,
como pode ser compravado pela tabela inferior direita. Observe que a data final do projeto
alterou!

É importante observar, que o uso do recurso de nivelar recursos não altera sua rede lógica
de precedência, ele só oferece uma opção de rede para que seus recursos estejam
alocados de forma mais linear, que caso podemos mudar manualmente caso se ache
prudente. Dando um Schedule.. (F9), voltamos à rede original.

2. Alterando as prioridades entre as atividades mudando a data final do projeto:

Simulação 2 Level Resource

66
Neste caso, quando alteramos a prioridade, observamos que agora há sobreposição das
atividades, porém não há recursos superalocados. Neste caso, a data final do projeto
também foi alterada. Ao se mudar o nível de prioridade no nivelamento de recursos,
indicamos que a atividade 3 tem maior prioridade sobre a atividade 5, por tanto, ela deve
vir antes.

3. Mantendo a prioridade das atividade mantendo a data final do projeto:

Para manter a data final do projeto, acesse o menu de nivelamente de recurso e marque a
opção Level Resource within activity Total Float. Clicando nesta opção, iremos estar
dizendo que o nivelamente de recursos só ira atuar dentro da folga das atividades para não
alterar o caminho crítico. Isso fará com que a data final do cronograma não se altere.

Configurações Level Resource

O resultado obtido para o cronograma exemplo se encontra na figura abaixo:

Simulação 3 Level Resource

67
Observe que a data final não se alterou, mas a rede sofreu algumas mudanças melhorando
a distribuição do recurso. Por ter a sua dada final cravada, não necessariamente todos os
recursos sairão de sua superalocação.

4. Alterando a prioridades das atividades mantendo a data final do projeto ;

Modificaremos a prioridade das atividades da mesma sequência que apresentada no


exemplo 2 e da mesma forma que no exemplo 3, iremos ativar a opção Level Resource
within activity Total Float. O resultado pode se ver na figura abaixo:

Simulação 4 Level Resource

Além disso, podemos estabelecer a prioridade do nivelamento das atividades de diversas


formas. Para isso acesse novamente o menu de nivelamento de recursos e atribua as
prioridades através da opção Leveling Priorities. Na figura abaixo, foi definido que a prioridades
deve ser feita de forma ascendente através do campo Activity Leveling Priority e após de forma
descendente através do campo Activity ID. As opções são infinitas.

Prioridade de nivelamento das atividades

68
O uso de cada uma das opções depende da necessidade de projeto, portanto experimente e
analise o resultado!

26. GERAÇÃO DE HISTOGRAMAS MATERIAIS, MÃO-DE-OBRA E EQUIPAMENTOS

Em todos os projetos é necessário que o gestor de projeto ou o responsável pelo projeto tenha
o histograma de Mão de Obra, Equipamentos e Materiais.

O Primavera P6 permite que os mesmos sejam gerados mediante ao carregamento de


recursos feito no determinado projeto.

Utilizando o caminho “Project” > “Resource Assigments” é necessário visualizar todos os


recursos carregados e extrairmos as horas carregadas de Mão de Obra e Equipamentos e/ou
as quantidades de materiais alocados.

Acessando a distribuição de recursos

Na figura abaixo é possível visualizar a quantidade de materiais juntamente com horas de mão
de obra e equipamentos e alocados no determinado projeto. Após isso é possível copiar e colar
os valores no excel, fazer as devidas considerações para a divisão as horas e extrair o
histograma. Para a quantidade de materiais, é importante ressaltar que os mesmos já são as
quantidades na unidade de medida definida na criação do recurso na base de recursos e
consequentemente em seu carregamento.

Gerando os histogramas

69
27. ANÁLISE DE VALOR AGREGADO (Earned Value)

O Valor Agregado ou Earned Value é uma técnica utilizada por alguns gestores de projeto para
medir a performance do projeto em relação à sua baseline. A análise de Earned Value permite
verificar se houve ou não variações ou desvios na baseline do projeto em relação ao seu prazo
e custo. A técnica do valor agregado (Earned Value) é uma das melhores a serem utilizadas na
comparação dos projetos, pois permite a integração dos custos, tempo e trabalho.

No Primavera P6 é possível configurar o cálculo do Earned Value (Performance %


Complete)clicando em “Admin” > “Admin Preferences”.

Acessando as configurações do Earned Value

Na aba Earned Value é possível configurar como se deseja que o Performance Percent
Complete ou Earned Value seja calculado a partir das seguintes maneiras:

 Activity % Complete: calcula o EARNED VALUE de acordo com o percentual


realizado de cada uma das atividades correntes;

 Usando WBS Milestones: calcula o EARNED VALUE definindo Milestones no nível de


WBS. Deve-se associar um peso para cada um deles. Assim que ocorrer progresso e
for marcado cada milestone como completo, o Primavera irá calcular o performance
percent complete da WBS baseado no peso dado ao milestone;

 0/100 % Complete: calcula o EARNED VALUE como 100% somente depois do fim da
atividade;

 50/50 % Complete: calcula o EARNED VALUE como 50% depois da atividade ter
começado e até a atividade terminar, depois do término da atividade, o EARNED
VALUE da atividade será 100 %;

 Custom % Complete: calcula o EARNED VALUE como uma percentagem


especificada por você. Este percentual será aplicado depois que a atividade começar e
até a atividade terminar, depois do término o E.V. da atividade terá o valor de 100 %.

70
Configurando o Earned Value

28. ANÁLISE E ELABORAÇÃO DO CAMINHO CRÍTICO

Por definição, o Caminho Crítico de um cronograma é o caminho mais longo da rede de


precedência sem folgas. A duração de todas as atividades deste caminho mais longo irá
determinar necessariamente a data final do cronograma. Ou seja, como não há folgas, um
atraso na duração das atividades irá atrasar o projeto na mesma proporção.

No Primavera, as atividades dentro do caminho crítico são determinadas pelo Total Float da
atividade. O Total Float é a quantidades de dias que uma atividade tem de folga para que essa
não altere a data final do projeto. Ou seja, se uma atividade tem o Total Float de zero dias
implica que qualquer mudança a mais em sua duração alterará a data final. O Total Float de
uma atividade pode ser verificado tanto pela aba Status ou inserindo a coluna com o mesmo
nome. A FIGURA 35 abaixo destaca as duas opções:

71
FIGURA 35 – Localização do Total Float

Outro modo de identificar o caminho crítico do projeto é observar no Gráfico de Gantt as


atividades preenchidas em vermelho (padrão Primavera). Pela figura, podemos ver claramente
tanto pelo Total Float igual a zero quanto pela cor vermelho no Gráfico de Gantt que as
atividades pertencentes à WBS Quarto 1 estão no caminho crítico.

O caminho crítico do projeto não é único, ele pode alterar no decorrer do projeto na medida que
novas premissas são inseridas no contexto. Portanto, é importante analisar as atividades com
Total Floats próximas a zero e acompanhá-las de perto para identificar possíveis futuros
atrasos no projeto.

O Primavera também nos fornece informações sobre as atividades na qual podemos identificar
quanto de folga a atividade tem para alterar a data final de sua sucessora. Ou seja, é a folga
interna da atividade. No Primavera, essa característica é chamada de Free Float.

No exemplo abaixo (FIGURA 36), podemos identificar os dois tipos de Floats. Vamos analisar:

FIGURA 36 – Tipos de Float

Analisando todas as atividades da WBS Quarto 1, podemos identificar que todas elas possuem
tanto o Total Float quanto o Free Float iguais a zero. Isso implica que qualquer mudança de
duração destas atividades irá mudar a data final do projeto. Uma atividade com Total Float
igual a zero obrigatoriamente terá seu Free Float igual a zero.

72
Já na WBS Quarto 2, das cinco atividades apenas uma (Activity ID: A1090) tem o seu Total
Float igual a zero, portanto, está no caminho crítico. As três primeiras atividades possuem um
Total Float igual a dez e Free Float igual zero. Qual é a conclusão que podemos tirar? Que
essa rede de atividades possui dez dias de folga para alterar o caminho crítico, ou seja, elas
poderão “correr” dez dias sem alteração na data final do projeto. Mas como elas possuem o
Free Float igual a zero, qualquer mudança de duração entre elas, irá alterar a data final da
rede. Nos dois exemplos abaixo mostraremos isso graficamente:

1. Alterar o Total Float sem alterar o caminho crítico do projeto (FIGURA 37):

FIGURA 37 – Alterando o total float sem alterar o caminho crítico

No exemplo, aumentamos a duração da atividade Limpeza de Terreno da WBS Quarto 2


(Activity ID: A1050) em sete dias. Olhando o gráfico de Gantt , observamos claramente que
o caminho crítico do projeto não alterou, mas o Total Float das atividades está agora em
apenas três dias.

2. Alterar o Total Float alterando o caminho crítico do projeto (FIGURA 38):

FIGURA 38 – Alterando o total float alterando o caminho crítico

Neste caso, aumentos em onze dias a mesma atividade e facilmente podemos ver a
mudança do caminho crítico o que é confirmado pelo Total Float e Free Float iguais a zero
das atividades da WBS Quarto 2. Da mesma forma, vemos que as atividades que
anteriormente estavam no caminho crítico, não estão mais e temos esta confirmação pela
coluna Total Float que anteriormente estava zero e agora está em um dia.

73
A última análise é quando uma atividade tem tanto o Total Float quanto o Free Float diferentes
de zero. Isso implica que a atividade está solta na rede e que ela tem uma folga de dias de
atraso sem que ela altere a data final de qualquer atividade do cronograma.

29. PLANO DE CONTAS E DESPESAS

O Plano de Contas (Cost Accounts) são estruturas hiera´rquicas que permitem descriminar as
contas como um plano de contas de uma empresa ou organização e nos permite associar as
despesas (expenses) em um determinado projeto.

Para criar um plano de contas, basta clicar em “Enterprise” > “Cost Accounts”.

Acessando o Plano de Contas

Feito isso, basta clicar em “Add” e inserir o nome do plano, seu código e sua descrição
juntamente com sua hieráquia e em seguida clicar em “Close”.

74
Criando Plano de Contas

Com a finalização do plano de contas, as despesas (expenses) estão prontas para serem
incluídas nas atividades. As despesas não estão associadas aos recursos alocados no
cronograma mas sim nas atividades que estão vinculadas ao projeto como por exemplo,
viagens, treinamentos, etc...
Podemos especificar qual o período tais despesas ocorrem nas atividades (início, durante ou
fim). Todas as despesas têm um Budgeted Cost, Actual Cost e um Estimated Remaning Cost.
As despesas se diferem dos recursos, pois os recursos são consumidos ao longo do tempo,
em várias atividades e podem existir em um ou mais projetos onde por outro lado, as despesas
acontecem em um tempo determinado, em determinada atividade e geralmente são únicas no
determinado projeto.
Para se associar uma despesa a uma determinada atividade, basta clicar em “Project” >
“Expenses”.

Inserindo Despesas

75
Ao acessar o menu “Expenses” um layout irá para que seja determinada a atividade em que a
despesa será inserida. Para isso, basta clicar em “+” no canto superior da janela e selecionar a
atividade em que a despesa será inserida:

Selecionando a atividade em que serão inseridas as despesas

Após selecionar a atividade em que será inserida a despesa, na aba “General” é necessário
identificá-la atribuindo um nome (Expense item), tipo de despesa (Expense Category), Plano de
contas (Cost Accounts), Vendedor (Vendor) e o número do documento/despesa (Document
Number) como pode ser visto na figura abaixo.

Configurando as Despesas

76
Na aba “Activity” é necessário selecionar o período em que a despesa ocorrerá, ou seja, o
início, durante ou no final da atividade.

Período de ocorrência da despesa

Para atribuir o valor da determinada despesa, basta clicar na aba “Cost” e inserir seu valor de
Budgeted.

Valor da despesa

As despesas podem ser atualizadas automaticamente ao longo do tempo mediante a duração


e progresso das atividades (selecionando Auto compute Actuals)ou podem ser atualizadas
manualmente pelo operador do cronograma.

Ao atribuir um valor a despesa, pode ser necessário que a mesma deva conter alguma
informação para os usuários, nesse caso basta clicar na aba “Description” > “Modify” e inserir
as informações necessárias e em seguida basta clicar em “OK”.

77
Descrição da despesa

30. ANÁLISE DO CAPEX e PONDERAÇÃO DO CRONOGRAMA

A ponderação de um cronograma é importante, pois nos dá uma ideia do peso físico ou


financeiro da atividade comparada ao projeto. Uma das formas mais usadas para a ponderação
de um cronograma é através da utilização de um CapEx que espelhe as atividades do
cronograma.

É importante que tenhamos no cronograma o valor orçado do projeto distribuído de forma que
possamos ver, a partir da análise de uma Curva S, a distribuição de dispêndio de dinheiro
durante o período de tempo do projeto.

Supomos um CapEx genérico com o abaixo (FIGURA 69):

FIGURA 69 – Exemplo de CapEx

Observamos que temos 12 atividades separadas em duas frentes diferentes. O mundo ideal
seria que cada atividade do CapEx tivesse uma atividade correspondente no cronograma,
porém, como planilhas de orçamento geralmente possuem bem mais itens que as atividades
de um cronograma, devemos agrupar o CapEx para que possamos transportar esses valores
para o cronograma da melhor forma possível.

78
O próximo capítulo nos traz duas formas de preenchimento de forma a ponderar o
cronograma.de acordo com a planilha de CapEx ou quantidades.

31. ELABORAÇÃO DA CURVA S FISICA

A curva S é uma das melhores formas de se avaliar um cronograma. Não existe apenas uma
curva S para o cronograma. Observando-a em diferentes formatos podemos analisar quando a
logística de distribuição de insumos será mais pesada, quando deveremos contratar mais
encarregados de obra, ponderação do cronograma, etc.

Clicando no ícone ActivityUsage Profile visualizaremos a curva S do projeto (FIGURA 70).

FIGURA 70 – Curva S

Clicando com o botão direito do mouse sobre o gráfico e clicando em ActivityUsage Profile
Options acessaremos o quadro onde escolheremos que tipo de informação o gráfico deve ser
mostrado (FIGURA 71).

FIGURA 71 – Caminho para as opções da configuração da curva S

79
No exemplo abaixo, o gráfico mostra informações baseadas nos Units inseridos dos recursos
Labor e apenas as informações planejadas, mensalisadas (By Date) e acumuladas
(Cumulative) (FIGURA 72). Lembramos que o gráfico é customizável e podemos alterar as
cores de cada gráfico acessando o menu Color ao lado de cada tipo de gráfico.

FIGURA 72 – Opções do ActivityUsage Profile

Alternativamente, podemos criar uma curva S usando o software Excel. Para isso, devemos
importar os dados do Primavera. A melhor forma de acessar as informações necessárias é
clicando no ícone ActivityUsageSpreadsheet (FIGURA 73).

FIGURA 73 – Caminho para o ActivityUsageSpreadsheet

No exemplo abaixo, podemos observar os recursos distribuídos no tempo de um cronograma


padrão (FIGURA 74).

80
FIGURA 74 – Distribuição dos recursos

Neste caso, At Completion Labor Units está selecionado. Essa opção irá demonstrar as
unidades Labors atribuídas nas atividades distribuídas pelo tempo. Para mudarmos o tipo de
unidades demonstradas, clicamos com o botão direito na caixa onde neste caso está escrito At
Completion Labor Units e em SpreadshhetFields (FIGURA 75).

FIGURA 75 – Mudando o tipo de unidade demonstrada

No quadro, escolheremos quais informações a ser mostradas (FIGURA 76).

FIGURA 76 – Atribuindo opção a ser mostrada

81
Para exportar para o Excel, basta selecionar as linhas de interesse Copiar (Ctrl+c) e colar
(Ctrl+v) no Excel (FIGURA 77).

FIGURA 77 – Exemplo de recursos no Excel

Percebe-se que as mesmas coladas no excel, são as mesmas que estão demonstradas no
Primavera P6. Portanto, antes de qualquer ação, é importante escolher as colunas necessárias
para que a manipulação das informações no excel se torne mais fácil. No caso acima
importamos junto com a coluna At Completion Labor Units. Isso nos permite analisar a curva de
várias formas, como por exemplo, saber que a soma de todos os At Comlpetion Labor Units
distribuídos na linha de tempo deverá ser igual ao somatório da Coluna Dcomo no exemplo da
FIGURA 77.

Abaixo, apresentamos um exemplo de como as informações podem ser manipuladas para uma
melhor apresentação da informação. Neste caso, usamos das facilidade do Excel para criar
uma distribuição acumulado (assinalado abaixo) e a partir dele criar dois gráficos: o primeiro
com a distribuição mensal e a segunda a distribuição acumulativa (FIGURA 78).

FIGURA 78 – Exemplo de Curva S no excel

32. ALOCAÇÃO DE CUSTOS UNITÁRIOS E ELABORAÇÃO DA CURVA FINANCEIRA

A Curva Financeira no Primavera P6 tem a mesma metodologia da Curva Física, porém mostra
a projeção de quanto será desembolsado no decorrer do projeto ou da determinada atividade.
Com a curva financeira é possível que a empresa faça a previsão de quanto cada recurso irá
consumir de seu caixa e assim poder se programar para o seu desembolso.
Para a elaboração da curva financeira primeiramente, é necessário criar os recursos e alocar o
valor do custo unitário do determinado recurso.
Geralmente a projeção de desembolso, ou seja, a curva financeira é utilizada em recursos tipo
materials, mas nada impede que a mesma seja utilizada em recursos Labors e Nonlabors.
Primeiramente é necessário criar os recursos que serão utilizados para a curva financeira ou
utilizar algum dos recursos da base.

82
Criando Recurso Material para curva financeira

Após a criação do recurso na base ou definição do recurso da base que será utilizado, é
necessário alocar o valor do custo unitário no determinado recurso. Basta selecionar o recurso
na base e na aba Units & Prices adicionar o valor do custo unitário no campo Price/Unit.

Inserindo Preço Unitário

Uma vez inserido o custo unitário do recurso escolhido, é necessário alocá-lo na determinada
atividade antes de gerar a curva, pois o custo será distribuído ao longo do tempo da
determinada atividade. Vale lembrar que é possível alocar a quantidade de recursos
necessários na mesma atividade.
Após alocar o(s) recurso(s) na(s) atividade(s), basta clicar em “Project” > “Resources
Assignments” para abrir a base dos recursos alocados distribuídos no tempo.

Acessando a Base de Recursos

Com os recursos distribuídos no tempo, certifique-se que as colunas Budgeted Units e


Budgeted Cost estejam visíveis. A coluna Budgeted Units representa a quantidade total do
determinado recurso alocado na determinada atividade e a coluna Budgeted Cost representa o
Valor do Custo Unitário do determinado recurso multiplicado pela quantidade (Budgeted Units)
do determinado recurso alocado na determinada atividade.

Budgeted Units e Budgeted Cost

83
Com as duas colunas visíveis, basta visualizar a curva financeira na tela de distribuição do lado
direito que a curva financeira será mostrada na linha Budgeted Cost (custo distribuído ao longo
do tempo) e Cum Budgeted Cost (custo acumulado distribuído ao longo do tempo).

Curva Financeira

33. CRIAÇÃO DA LINHA DE BASE (BASELINE)

A Linha de Base (Baseline) de um projeto é o parâmetro inicial para que possamos comparar o
progresso do determinado projeto junto a suas tendências atuais na data de atualização de seu
projeto. Para se elaborar a Linha de Base (Baseline) de um determinado projeto, é necessário
checar:

 Os Níveis de WBS;
 Atividades das WBS;
 Redes de Precedência das atividades;
 Recursos alocados (Ponderador, materiais, mão-de-obra e equipamentos);
 Duração das atividades;
 Demais Particularidades (Risk, Issues, WPs and Docs, Reports, etc..)

Após revisar os tópicos acima, basta salvar uma nova Linha de Base (Baseline) como um novo
projeto corrente (Current Project) ou atribuí-la a um novo projeto.

A Baseline é essencial para controlar o andamento de um projeto, pois ela contém as


estimativas originais do projeto, na qual será a base para que se possa comparar o andamento
das tarefas e dos recursos inseridos em cada atividade podendo-se comparar o planejamento
Previsto x Realizado. Isso quer dizer que para a criação de uma Baseline é necessário passar
por todas as etapas principais da nossa Linha de Planejamento. Só assim teremos informações
suficientes para se fazer uma comparação entre o realizado e o planejado.

Para salvar uma Baseline no Primavera P6 Project Management , basta primeiramente ter um
projeto no qual o mesmo servirá como Baseline.

Como exemplo, vamos criar uma Baseline do “Projeto de Infraestrutura” já criado. Basta ir no
menu de ferramentas e clicar em “Project” > “Maintain Baselines”.

Uma nova tela se abrirá conforme FIGURA34 lhe solicitando incluir no Projeto a Baseline
correspondente.

84
FIGURA34–Criando a Baseline

Ao clicarmos em “Add” a seguinte janela irá aparecer:

Isso nos permite escolher duas opções:

1. Save a copy of the current Project as a new baseline: Salvar uma cópia do projeto
corrente como uma Baseline;
2. Convert another project to a new baseline of the curret project: Convertar um outro
projeto com uma nova baseline do projeto corrente

Por hora, escolheremos a opção “Save a copy of thecurrent Project as a new baseline”, (e após
isso clicamos em “OK”, ou seja, o “Projeto de Infraestrutura” feito anteriormente (projeto
corrente) irá ser salvo como uma nova baseline..

FIGURA35 – Salvando o Projeto Corrente como Baseline

85
Esta opção faz com que o projeto aberto seja gravado como sua própria baseline. Ou seja,
após a escolha desta opção teremos um cronograma corrente igual ao cronograma baseline.
Para entender a lógica por traz de como o Primavera trata baselines vale a pena uma
explicação.

Nesta primeira opção, o Primavera faz uma cópia do próprio cronograma aberto e o salva
paralelamente a este cronograma. Isso quer dizer que esta cópia será parte integranante do
cronograma aberto e não um cronograma nova sendo incluindo, por exemplo, em uma EPS.

A nossa figura explicativa, mostra onde uma baseline é criada

Após isso, a tela anterior retornará indicando que a nova Baseline foi incluída a lista
(FIGURA36), e assim clica-se em “Close”.

FIGURA 36 – Baseline salva atribuída ao Projeto

Várias baselines poderão ser criadas. Isso significa que existe a possbilidade de criar cenários
e gravá-los para futuras consultas ou comparacões. Finalmente, deve-se ativar a Baseline ao
projeto Corrente e para isso basta ir no menu de ferramentas e clicar em “Project” >
“AssignBaselines”.

Um novo painel se abrirá para que seja adicionada a nova Baseline. Basta selecioná-la nos
campos“Project Baseline” e “Primary” e em seguida clicar em “OK” como na FIGURA 37.

86
FIGURA 37 – Ativando a Nova Baseline

Finalmente, tem-se o Projeto com a Baseline atribuída (BL Project Start e BL Project Finish)
juntamente com as durações e datas do Projeto Corrente (Start e Finish)como pode-se
observar na FIGURA 38. Assim, a cada reprogramação pode-se observar antecipação ou
atraso de cada atividade corrente comparado a Baseline.

FIGURA 38 – Baseline comparada ao Projeto Corrente

É importante ressaltar o Primavera não permite mudanças de nenhum valor da baseline


criada. Ou seja, ela é fixa e puramente usada para comparações entre o planejado
originalmente e o executado.

87
Existe a possibilidade também de atribuir uma outra baseline que não seja o projeto corrente. .
A segunda opção nos dá a oportunidade de escolher qualquer cronograma do seu banco de
dados e adicionar ele como baseline do projeto aberto.

A outra opção que podemos escolher é Convert another project to a new baseline of the curret
project. Como o nome já diz, essa opção nos dá a possibilidade de escolher um outro projeto
da nossa EPS e usá-la como baseline do projeto corrente.

Usar essa opção nos ajuda a entender melhor a lógica usada pelo Primavera para as
baselines. Podemos notar, que ao escolher um projeto já existente da EPS, o projeto escolhido
“some”. Porém, não é exatamente isto que acontece. O que ele faz é trazer o projeto que será
usado como baseline para dentro do seu posrojeto corrente.

Podemos também restaurar a baseline inserida e colocá-la novamente na EPS. Para isso,
primeiramente devemos retirar a baseline que desejamos restaurar para depois restaurar. Para
retirar clique em Project -> Assign Baseline e desabilite clocando <Current Projecto> aquela
baseline que deseja restaurar, como na figura abaixo:

Após isso, clique em OK fechando a tela e clique em Project->Maintain Baseline . No exemplo


abaixo, queremos restaurar a baseline Casa – B2. Portanto, a escolhemos e clicamos na opção
Restore. Ao restaurar, a baseline irá para a EAP do projeto corrente podemos, agora sim ser
modificada para criação de novos cenários

88
34. USER DEFINED FIELDS (Definição de Campos pelo Usuário)

Os User Defined Fields são campos que podem ser customizados nos projetos do portifólio da
companhia. Os campos permitem que os usuários armazenem dados que se julgam adicionais
ao determinado projeto. Esses dados podem ser incluídos em relatórios, layouts, recursos para
análises dos usuários ou também podem ser usados nos filtros do projeto.

Para criar um campo, basta clicar em “entrerprise” > “user defined fields”.

Acessando o User Defined Fields

Após acessar o User Defined Fields basta clicar em “Add”, definir o nome do campo a ser
criado (Title) e definir o tipo do campo (data inicio (start date), data fim (finish date), campos
números (number), campos de números inteiros (interger), campos de texto (text), campos de

89
custo (cost) ou indicadores gráficos (indicator)). Ao ser criado, o mesmo pode ser utilizado
como uma “coluna” para auxiliar o usuário em seu projeto e seus reports.

Criando um campo personalizado de usuário

35. CLAIM DIGGER

Claim Digger é uma utilidade que compara dois projetos, sendo uma Linha de Base (Baseline)
e um projeto revisado. A partir daí o mesmo cria um relatório em formato HTML, CSV ou texto
que compara itens adicionados, itens apagados e valores alterados. Claim Digger é uma base
que funciona externamente ao Primavera e que deve ser estabelecida durante sua
configuração.

Antes de acessar o Claim Digger, abra o projeto que foi revisado e em seguinda, acesse o
Claim DIgger bastando clicar em TOOLS > CLAIM DIGGER conforme figura abaixo:

90
Ao acessar o Claim Digger aparecerá uma tela considerando o projeto aberto como sendo o
revisado (Select revised project):

Tela inicial Claim Digger

Selecione o projeto ou baseline a ser comparada no campo com o novo projeto (Select original
Project or baseline) juntamente com o tipo de arquivo a ser gerado (HTML, CSV ou texto) e
especifique o destino do arquivo:

91
Inserindo baseline para comparação e aplicando configurações

Após isso basta clicar em “Advanced” para escolher os critérios a serem comparados:

Opções para comparação

Após selecionar as opções basta clicar em “OK” > “COMPARE”. Em seguida a análise será
carregada (FIGURA 10) e após o término do carregamento será mostrado/confirmado a pasta
em que o arquivo de comparação foi salvo (FIGURA 11). No final do carregamento basta
acessar o arquivo na pasta em que o mesmo foi salvo (ou o mesmo abrirá automaticamente se
a opção “View file when done” estiver selecionada) e o relatório aparecerá.

92
Progresso de comparação

Salvando comparação

93
Relatório de Comparação Claim Digger

36. PUBLICAÇÃO NA WEB

Com Primavera P6 é possível publicar o projeto na WEB page durante sua realização ou até
mesmo após o seu término. Isso é essencial para alguém que deseja que outra pessoa ou
colega visualize seu projeto, mesmo não possuindo o Primavera P6.

Em algumas empresas, os projetos são feitos em grupos publicando o projeto na WEB poupa-
se o tempo de envio do determinado XER e do tempo da importação de XER pelo outro
usuário.

Para se publicar um projeto na WEB, primeiro é necessário criar um diretório para salvá-lo,
como por exemplo uma pasta na área de trabalho chamada “Publicação na WEB de Projetos”.

Feito isso, abra seu projeto e clique em “Tolls”> “Publish”> “Project Web Site”:

Como publicar na WEB

94
Após isso, na tela abaixo, dê um nome para seu WEB site (Web Site Name), escreva algo para
sua descrição se aplicável (Web site Description), escolha o diretório criado (como por exemplo
a pasta “Publicação na WEB de Projetos”) no qual irá salvar o arquivo a ser publicado (Publish
Directory).

Configurando o Projeto a ser publicado na WEB

No botão “Edit Scheme” é possível editar as cores no layout a ser publicado, na aba “Topics” é
possível escolher o que se deseja publicar, na aba “Graphics” é possível inserir layouts
personalizados ou layouts de tracking para se publicar, na aba reports é possível publicar
alguns dos relatórios salvos no sistema.

Após a configuração da ser ajustada, basta clicar em “Publish” e esperar a mensagem abaixo
ser visualizada. Clicando em “OK” seu navegador irá abrir seu projeto. Com isso, basta “copiar”
e “colar” seu link e enviá-lo para quem desejar.

Publicando o projeto na WEB

95
37. UTILIZAÇÃO DO TIMESCALED LOGIC DIAGRAM

O Timescaled Logic Diagram” permite personalizar as informações para visualização dos


projetos nos modos Gantt e Diagrama para que os mesmos possam ser impressos e
visualizados de formas diferentes do ambiente do Primavera P6. Para acessá-lo basta clicar
em “Tools” > “Timescaled Logic Diagram”.

Acessando o Timescaled Logic diagram

Ao acessá-lo ira aparecer a seguinte tela para a escolha do layout:

96
Ao clicar em Edit Template ( ) o Primavera P6 nos dá a opção de mudar o layout do nosso
diagrama onde escolheremos várias opções, como a escala de tempo, o filtro a ser aplicar ou
até mesmo a font e a cor da letra. Experimente!

Depois de ter criado o seu próprio layout, volte a tela anterior e clique em Draw. O Timescaled
Logic Diagram irá aparecer.

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38. ANÁLISES DE IMPACTO (TRACKING)

No módulo tracking, é um módulo onde é possível visualizar os dados do projeto


hierarquicamente desde sua EPS, WBS, atividades, recursos, curvas, podendo-se ter uma
visão especifica do projeto.

É possível ter múltiplas visões (salvando layouts) para poder facilitar o gerenciamentodo
gerente de projetos como por exemplo na figura abaixo onde podemos observar o histograma
do recurso ponderador (previsto, realizado e remanescente).

Modelo para análise no tracking

Com a visualização a partir do tracking é possível emitir relatório contendo todas as


informações desejadas.

DICA: QUANDO FOR GERAR ALGUM PRODUTO PARA SUA ORGANIZAÇÃO, UMA BOA
DICA É GERAR A PARTIR DO TRACKING. INSIRA AS COLUNAS E INFORMAÇÕES
DESEJADAS E APÓS ISSO BASTA CONFIGURAR A PÁGINA PARA IMPRESSÃO E
IMPRIMIR OS RELATÓRIOS!!!!

É importante sempre salvar os layouts na opção “Layout Name” clicando em “...” que achar
necessário, pois os mesmos podem ficar salvos na base e o operador pode usá-los quando
desejar.

Salvando layout no tracking

39. GATILHOS (THRESHOLDS) E NOTIFICAÇÕES (ISSUES)

Os gatilhos são parâmetros que são aplicados nas WBS de um projeto. O gatilho é uma
ferramenta que especifica um parâmetro e um valor acima ou abaixo de sua averiguação. Uma
Notificação (Issue) é gerada quando o parâmetro se encontra abaixo ou acima do intervalo
que foi especificado no gatilho.

98
Na criação do gatilho, tem-se duas fases:

1ª Fase: Criando o Gatilho

 Especficar o tipo de gatilho;


 Definir os parâmetros mínimos e máximos;
 Especificar o nível de detalhamento que se quer monitorar;
 Associar os responsáveis;
 Associar as prioridades.

2ª Fase: Monitorar o gatilho e gerar as notificações

 Gerar a Notificação;
 Analisar a notificação;
 Resolver os problemas.

Como exemplo, vamos criar um parâmetro de “FOLGA TOTAL”.

Um gatilho de folga total corresponde a um específico número de dias. Um notificação será


gerada se a folga total (tempo que uma atividade pode atrasar sem impactar a data final do
projeto) de uma atividade for igual ou estará entre os parâmetros que foram definidos no
determinado gatilho.

Para acessar o menu dos gatilhos, basta clicar em “Project” > “Thresholds”.

Acessando o menu de Thresholds

Na barra lateral direita, no canto superior, basta clicar em “Add” (+), clique no botão “...” na aba
general conforme pode ser visto na figura abaixo e escolha o gatilho “total float”

99
Alterando o tipo de Threshold

Selecionando o parâmetro Threshold

Os limites a serem inseridos nos parâmetros (Lower Threshold e Upper Threshold – por
exemplo Lower Threshold = 1) definem as tolerâncias que se deseja adotar para o gatilho.
Após isso basta no campo “WBS monitor to” selecione a WBS a ser monitorada; no campo
“Detail to monitor” selecione o nível de detalhe que se deseja aplicar o parâmetro; no campo
“Responsable Manager” selecione o usuário responsável; no campo “Status” habilite ou
desabilite o gatilho; no campo “Issue Priority” selecione a prioridade do gatilho:

Configurando o Threshold

Com os gatilhos desejados selecionados, na barra vertical direita, clique em “Monitor Selected
Thresholds” > “Yes”.

Enfim, para visualizar as notificações geradas (Issues) clique em “Project” > “Issues” .

100
Acessando o menu Issues

Após acessar o menu Issues, pode-se visualizar os Issues que foram gerado para as
atividades onde a folga total é menor ou igual a ao mais baixa parâmetro definido (lower
threshold = 1).

Visualizando os Issues gerados

40. GESTÃO DE RISCOS

Mais do que nunca os gestores de projeto não estão se preocupando apenas em apenas
gerenciar os projetos mas também com os riscos em que os mesmos estão ou serão expostos.

O Primavera P6 permite ao gestor identificar, categorizar e priorizar os riscos que estão


associados a WBS ou os recursos de seus projetos.

Os riscos podem estar atribuídos em quaisquer projetos e também podem ser classificados e
padronizados em quaisquer projetos.

Para visualizar os tipos de riscos existentes no Primavera P6 ou adicionar um tipo de risco,


basta clicar em “Admin” > “Admin Categories”.

101
Acessando os tipos de riscos do Primavera P6

Na opção “Risk Categories” é possível viasualizar os riscos existentes e/ou adicionar um novo
tipo de risco.

Menu de tipos de riscos

DICA: PRIMEIRAMENTE É NECESSÁRIO IDENTIFICAR OS RISCOS E POSTERIORMENTE


ELABORAR UMA LISTA DE RISCOS PARA QUE SEJA POSSÍVEL FAZER UMA ANÁLISE
QUALITATIVA E QUANTITATIVA DOS RISCOS E FINALMENTE ELABORA UM PLANO DE
RESPOSTAS!!!!! (os riscos podem ser adicionados a qualquer momento do projeto)

Para acessar o menu de riscos, basta clicar em “Project” > “Risks”.

102
Acessando o menu de riscos

Para adicionar um risco clique no botão “+” no canto superior da barra lateral direita. Em
seguida, dê um nome ao risco (Risk name), selecione a categoria do risco (Category),
selecione o tipo de risco (type), ou seja, se o ricos é uma oportunidade (opportunity) ou uma
ameaça (threat), selecione a data em que o risco foi identificado (Identified on), selecione quem
irá controlarr o risco (Owner), selecione o recurso em que o risco irá afetar (Identified by).

Configurando os riscos

Utilize a aba “Description” para descrever os riscos, na aba “Cause” escreva a causa do risco,
na aba “Efect” o efeito do risco e na aba “Notes” escreva alguma nota caso deseje.
Na aba “Activities” selecione a atividade em que o risco irá ocorrer (FIGURA 89).

103
Selecionado a atividade em que o risco irá ocorrer

Na aba “Impact” insira os parâmetros para sua pré-resposta (pre-response) e pós-resposta


(post-response) onde deve ser inserir a probabilidade do risco acontecer (probability) no no
prazo determinado, a probabilidade do risco acontecer dentro do prazo previsto (Schedule), e a
probabilidade do risco no custo da atividade (cost).

Configurando as probabilidades do risco

Após configurar a aba “Impact”, basta voltar na aba general e verificar os resultados nos
campos “Pre-Response Exposure Cost” e “Post-Response Exposure Cost”.

Pré-resposta e Pós-resposta do risco

41. EMISSÃO DE RELATÓRIOS GERENCIAIS

O Primavera P6 permite ao usuário criar relatórios para sua organização oriundos das
informações dos projetos que se encontram em seus portifólios.

Para criar um relatório basta ir Tools -> Reports -> Reports e clicar em “+”, na barra lateral, no
cano superior direito. Após isso basta selecionar “New Report” > “Next”.

104
Criando Relatórios

Posteriormente a isso será necessário dizer qual o tipo do relatório será criado (subject area),
como por exemplo, para reportar o status de atividades, como pode ser visualizado na figura
abaixo.

Selecionado o tipo de relatório a ser criado

Novamente será possível inserir mais alguma sub-área caso aplicável. Caso tenha, selecione e
caso não basta clicar em “Next”.

105
Inserindo Sub-áreas

Enfim, será possível selecionar as colunas que sejam necessárias aparecer em tal relatório
(Columns), inserir informações baseadas em filtros (filters) e agrupamentos (Group and Sort)
conforme a figura abaixo.

Editando colunas, grupos e filtros para o relatório

Após editado, basta clicar me “Next” e atribuir um nome ao Relatório.

106
Atribuindo um nome ao relatório

Em seguida basta clicar em “Run Report” > “Print Preview”.

Rodando o Report

107
]
Visualizando o relatório

Após selecionar o botão “OK” o relatório configurado será exibido e disponibilizado para
impressão.

Exibição do relatório

Posteriormente basta clicar em “Finish” que o relatório será exibido na base de dados. Caso
queira novamente imprimir o relatório basta clicar com o botão direito em cima do relatório e
selecionar “Run” > “Report”.

108
Salvando o relatório na base de dados

Abrindo o relatório salva na base de dados

O Primavera P6 também permite que o usuário imprima uma sequência de relatórios. Esses
relatórios devem pertencer a um “Batch Group”. Para isso basta clicar em “Tools” > “Reports” >
“Batch Reports”.

Acessando o Manu Batch Reports

No campo “Batch Report” adicione um grupo e no campo “Reports” adicione os relatórios que
irão compor o determinado grupo e após isso basta clicar em “Close”.

109
Montando os grupos de reports

Posteriormente clique com o botão direto em algum dos relatórios salvas e selecione “Run” >
“Batch”, selecione o grupo desejado e basta clicar em “OK”.

Rodando o Batch Reports

Selecionando o Grupo do Batch Reports

42. USO DE GLOBAL CHANGES

110
Uma Global Change nos permite alterar um conjunto de características de um conjunto de
atividades (activities), recursos (activity resource assignment) e gastos do projeto (project
expenses) que são determinadas por funções de lógica e condicionantes. Este é um recurso
que:

1. Poupa tempo;
2. Aumenta a confiabilidade;
3. Edita ou cria novos valores;
4. As opções são infinitas!

Para acesso o menu da Global Change clique em Tools e depois no ícone Global Change
como na figura abaixo:

Acesso a Global Change

A figura abaixo deverá aparecer:

Menu Global Change

É importante lembrar que para ter acesso ao uso da Global Change para atividades, recursos e
gastos do projeto é necessário que o seu profile de acesso esteja configurado para tal.

Como a definição das configurações as vezes pode não ser tão trivial, tome muito cuidado e
sempre faça uma cópia de segurança antes de tentar rodar um Global Change que nunca foi

111
usada, pois é um processo irreversível. Uma vez rodada, os valores mudados pela Global
Change não poderão ser recuperados.

Como em outros casos, a visualização da janela é bem simples. Do lado esquerdo temos a
lista de Global Changes criadas em todo o banco de dados no que se está conectado e do lado
direito uma lista de opções. Uma opção interessante e bem útil é a possibilidade de importar
(Import) e exportar (Export) Global Changes. Ao ser exportar uma Global Change, o Primavera
cria um arquivo em extensão .pcf no qual se pode se importado para um banco de dados novo
facilitando todo o processo.

A lista de opções também te dar a oportunidade de modificar (Modify) uma Global Change já
existente e também temos a opção de criar (New) uma nova. Ao se clicar no ícone de criação
de Global Change a figura seguinte irá aparecer:

Menu Global Change

Devemos ter bastante atenção nesta janela, pois existem vários parâmetros a serem
configurados e como dito antes, caso se modifique algo que não seja necessário o processo é
irreversível!

O primeiro passo é definir o nome da sua Global Change de acordo com a funcionalidade do
mesmo. Após o batismo da Global Change, é necessário definir qual área ela atuará: nas
atividades (activities), recursos (activity resource assignment) ou gastos do projeto (project). A
escolha dessa opção é muito importante, pois para cada área definida ele te dá opções de
configurações de parâmetros e valores diferentes.

Apesar das opções serem diferentes, a lógica de configuração independentemente da área a


ser escolhida é mesma, portanto, como exemplo escolheremos a área Activities.

Temos três tipos de processos lógicos:

 If: Em português SE, define o primeiro parâmetro a ser configurado. São as definições
para a escolha de conjunto de atividades;
 Then: Em português ENTÃO, define a ação que será executada no conjunto de
atividades definidas pelo parâmetro IF
 Else: Em português DO CONTRÁRIO, define qual ação deve ser executada caso as
condições do parâmetro IF não sejam atendidas.

O processo de definição dos parâmetros Then e Else são iguais, pois eles alteram as
condições definidas da mesma forma porém em direções contrárias: uma quando os
parâmetros do If são verdadeiras e a outra direção quando são falsas.

112
Para um melhor entendimento, imaginemos que estamos indo a caminho do trabalho e temos
duas rotas diferentes. Portanto, podemos criar a função: se (if) chover então (then) pegamos o
caminho da esquerda, do contrário (else) pegamos o da esquerda.

Logicamente, a inserção das condições necessárias no Primavera não é tão simplista quanto o
exemplo acima, mas ele nos ajuda a entender a lógica do funcionamento de uma Global
Change.

Primeiramente, é necessário configurar o parâmetro IF. A primeira coluna é definida


automaticamente, é importante lembrar que podemos definir quantas condições sejam
necessárias para a definição do conjunto de informação que queremos modificar. Da mesma
forma, podemos adicionar condições infinitas para os parâmetros Then e Else.

Na coluna Parameter devemos escolher qual parâmetro será modificado. As opções são
inúmeras, por exemplo, podemos escolher modificar uma WBS, escolher modificar um recurso
específico, datas de término, data de inicio, original duração das atividade e assim por diante.

Como exemplo, vamos mudar as configurações dos nomes da WBS usando uma Global
Change e usaremos o exemplo abaixo de um projeto genérico:

Utilizando a Global Change para alterar configurações da WBS

Como a escolha da modificação foi o nome usado na hierarquia da WBS, na segunda coluna
Parameter escolheremos a opção WBS como na figura abaixo:

113
Criando a Global Change

Poderíamos criar inúmeras condições a mais apenas clicando no botão Add à esquerda. Mas
para título de exemplo, escolheremos apenas uma. Várias opções irão aparecer na coluna Is.

NOTA: Para cada item da coluna Parameter escolhido as opções da coluna Is poderão variar,
que no exemplo são igual (equals), não é igual (is note qual to), abaixo (is under).

Opções da Global Change

Ao se clicar na opção Value, uma segunda tela se abrirá dando as opções disponíveis a serem
escolhidas. Ao se escolher um delas, finalmente definimos o grupo de atividades que queremos
fazer as modificações.

O próximo passo é escolher o parâmetro Else, que irá aplicar uma ação escolhida para todas
as atividades escolhidas pelo parâmetro If. Da mesma forma, podemos escolher qual
parâmetro modificaremos.

Para o exemplo, escolheremos que o conjunto de atividades dentro da WBS Exercício.1


deverão ter sua Duração Original (Original Duration) de 10 dias. Observamos, que neste caso o

114
parâmetro Is é escolhido automaticamente e é um sinal de igual (=). Isso se deve pois o
parâmetro Else é uma sequência lógica. Ou seja, o que queremos fazer é que:

Para isso basta na escolher a opção { Custom } e escolher 10d como no exemplo abaixo:

Alterando o parâmetro da Global Change

Uma outra opção seria somar 3 dias para todas as atividades. Transformando isso em uma
equação temos que:

A figura abaixo espelha a equação. Observe que além de somar, poderíamos multiplicar, dividir
e subtrair. Além disso, definimos o valor a ser somado na segunda coluna Paramter/Value da
mesma forma que explicado anteriormente, escolhendo a opção { Custom }.

Alterando o Operator da Global Change

115
Após, escolheremos o conjunto de ações no parâmetro Else. O processo da escolha de ações
se faz matematicamente igual na definição do parâmetro Else, porém desta vez, escolheremos
ações para as atividades que NÃO fazem parte do conjunto escolhido no parâmetro If. Neste
caso, escolheremos que essas atividades excluídas deverão ter seu calendário modificado
para o Standard como na figura abaixo. Devemos lembrar que caso não se queira fazer
modificações para as atividades fora do conjunto, devemos deixar o parâmetro Else em branco.

Alterando o Else da Global Change

Finalmente, após terminar o exemplo, podemos concluir que:

Quando as atividades estiverem na WBS Exercicio.1 deveremos


adicionar mais 3 dias para a duração. Caso existam atividades fora
da WBS Exercicio.1, estas deverão ter seu calendário mudado para
Standard.

Para aplicar a Global Change, clique em OK e então Apply Change na janela de escolha das
Global Changes. O exemplo retrata as opções de uma Global Change. As opções são infinitas.
Teste as opções!

43. LANÇAMENTO DE AVANÇO FÍSICO

O primeiro passo após a elaboração da Curva S e definir a BaseLine do projeto é criar um


cronograma corrente da baseline e dar um “avanço” no projeto. Este “avanço” significa que
teremos que atribuir uma porcentagem de conclusão da atividade e reprogramar o cronograma
como um todo fornecendo uma tendência para a execução do projeto.

A criação deste cronograma corrente é necessária, pois ele nos dá a oportunidade de


comparar a baseline, que teoricamente é congelada durante o projeto, com um cronograma
que se altera durante o tempo.

Para criar um cronograma corrente e congelar a baseline devemos seguir os passos do


capítulo anterior a este.

116
Antes do processo de avanço é importante ssaber primeiramente que qualquer modifcação
efetuada na atividade só terá seu efeito repercutido depois da programação do cronograma,
como explicado no capítulo anterior.

Cada atividade poderá ter seu avanço físico baseado em três premissass básicas:
Duração(duration), Unidades (Units) e o que chamamos de físico (Physical). O % Complete
Type poderá ser mudado através da aba General como demonstrado na figura abaixo:

FIGURA 79 – % Complete Type

Para exemplicar aonde e como as informações são alteradas, usaremos uma atividade
genérica onde atribuímos uma duração de cem dias começando no dia 31-10-2014 e
terminando dia 07-02-2014 com um recurso padrão de cem unidades. Para facilitar usaremos
um calendário de dias corridos com todos os dias da semana trabalhados. Note que para
alteração do percentual do avanço físico é necessário que a atividade ja tenha sido começado .
O Data Date do projeto foi configurado para o dia 27-11-2014. As três opções são:

4. Duration: Onde a porcentagem é calculada dos valores da duração planejada e da


faltante. Deve ser usada quando o mais importante da atividade é o esforço e o tempo
passado e não a mensuração de entregáveis. No exemplo abaixo, digitamos para o
avanço de duração 50% e observamos que a data final da atividade foi modificada do
dia 07-02-2014 para o dua 15-01-0215 mostrando-nos uma tendência de antecipação
da atividade.

FIGURA 80 – DurationType

É importante saber que qualquer modificação de duração será baseada em interações


do Data Date do projeto, assim como na duração original da atividade e no

117
Duration%. As informações que são alteradas constam na janela superior esquerda na
aba Status. São elas

e) Original: Esta é a duração original da atividade, ou seja, é o número onde todos


os cálculos de duração irão se basear. Ele é inserido manualmente e já foi
explicado no capítulo de criação de atividades;
f) Actual: É o quanto a atividade realmente já andou. É calculado através da
fórmula:

Ou seja, nesse caso o percentual dado de avanço físico não interfere nesse
número. Para a análise desta informação devemos observar o gráfico de Gantt. O
Actual é tudo aquilo que no nosso exemplo está em azul. Portanto, usando a
fórmula dada acima e tendo que nosso Data Date está para o dia 27-11-2014 e o
inicio da nossa atividade foi no dia 31-10-2014, chegamos a conclusão que o
nosso Actual é de 27 dias. Esta é uma informação que não podemos alterar
manualmente pois não podemos alterar o realizado.

g) Remaining: É o quanto de tempo que falta para a atividade ser finalizada. É a


parte em vermelho no Gráfico de Gantt e é tudo aquilo que está entre o Data Date
e o fim da atividade. O cálculo é através da fórmula:

Note que nesse caso, diferentemente do Actual, nós podemos modificar o valor. O
Primavera nos permite fazer essa alteração pelo simples fato de que uma
atividade originalmente programada para ser executada em 100 dias como no
nosso exemplo, no decorrer do processo, pode ter sofrido replanejamentos e
portanto mudado a quantidade de dias na qual a atividade irá durar. Para facilitar a
compreenssão e a titulo de exemplo, modificaremos o Remaining para 60 dias. O
resultado obtido está demonstrado abaixo:

Ao mudarmos o Remaining observamos que tanto o Duration %, que antes estava


em 50%, modificou para 40%. Isso é devido a aplicação da fórmula que quando
colocamos o valores modificados obtem-se os resultados esperados, ou seja,:

118
Observamos também que os valores do At Complete foram modificados.

h) At Complete: É a quantidade de dias na qual a atividade terá ao ser completada


sendo calculada pela fórmula:

Ou ainda, fazendo as devidas substituições:

[ ]

At Complete é um valor que também podemos modificar. E ele sempre usará a


lógica da fórmula, ou seja, quando digitamos algum valor o Primavera irá aplicar a
fórmula e modificará os devidos campos. No exemplo dado acima, observamos
que ao mudarmos o Remaining para 60 dias o At Complete modificará para 87 dias
e vice e versa. Isso implica que a data fim da atividade também foi modificada do
dia 15-01-2014 para o dia 25-01-2014 ainda assim indicando uma tendência de
antecipação da atividade que estava originalmente terminando no dia 07-02-2014.

5. Units: É usado quando queremos mensurar o progresso de atividades com itens mais
mensuráveis. Use quando queremos controlar os recursos adicionados à tarefa. A
porcentagem é calculada em cima dos recursos alocados.

FIGURA 82–UnitsType

Observe na figura acima que ao mudarmos na aba Status o % Complete Type para
Units, o Primavera automaticamente altera a nomenclatura facilitando a indentificação
de por qual tipo de avanço estamos trabalhando.

Da mesma forma que no Duration, temos que analisar todas as informações que são
alteradas ao modificarmos as porcentagens de avanços por Units. Há dois modos de
observar as mudanças das informações dos Units dos recursos:

3. Na própria aba dos recursos e observandos as devidas colunas, como na figura


abaixo. Observe as colunas que foram incluídas:

119
4. Na aba Status no Activity Details como na figura abaixo. Lembre-se que a opção
selecionada deve ser aquilo que você deseja analisar. Casa o recurso analisado seja
um nonlabor units, a opção selecionada no quadro deverá ser nonlabor units:

Para fins didáticos, usaremos a segunda opção. Mas saiba que a mesma analise poderá
ser feita na aba Resources. O entendimento de como os Units se comportam em
relação ao seu avanço físico é mais fácil pois, ele não depende do Data Date do
cronogramaSeguem as explicações:

e) Budgeted: A tradução para Budgeted é orçado. Portanto, neste campo devemos


digitar o valor orçado do recurso para esta determinada tarefa. Como explicado
anteriormente, neste exemplo, usaremos um recurso padrão de 100 unidade. Ele
pode ser modificado manualmente caso haja alguma revisão do cronograma.
f) Actual: É a quantidade de unidades já realizadas. É cálculado pela fórmula:

Analisando o nosso exemplo acima, podemos ver claramente que ao modificarmos


o Units% para 50% o Acutal foi modificado para 50 pois ele atendeu a fórmula
demonstrada;
g) Remaining: É a quantidade de Units que ainda estão para serem feitas:

h) At complete: Finalmente o campo At Complete nos dá os Units necessários que a


atividade desprenderá até a sua conclusão. Sua fórmula é:

Caso em um projeto não se tenha os percentuais de avanços apenas os valores


realmente executados e os restantes, ou até mesmo outra forma de dar avanços no
Units %, podemos mudar manualmente o Actual Units e o Remaining Units na aba

120
Resources. Na figura abaixo, modificamos Actual para 34 unidades e o Remaining para
63 unidades.

Ao voltarmos para a aba Status, observamos que o Units% foi recalculado de acordo
com os valores atribuidos e as formulas acima demonstradas.

6. Physical (FIGURA 81): A porcentagem de completação da tarefa será inserida


manualmente. Essa opção não recalcula a duração faltante da atividade, o que torna a
inserção independente da duração da atividade. Portanto, devemos ter cuidado ao usá-
la, pois pode aparecer variações inesperadas no projeto. Quando setado para
Phsyical% a duração nem as unidades são reajustadas e deverão ser manualmente;

FIGURA 81–PhysicalType

7. Demais modificações: Falar sobre o que ocorre entre units e duration ao modifcarmos
as opções do duration type na aba status

É importante salientar que o uso de cada opção fica a cargo do planejador do cronograma que
identifica a característica da atividade. Ela poderá ser mudada a qualquer hora.

Após a escolha de cada % Complete Type, devemos dar o percentual de avanço de cada
atividade do cronograma de acordo com o progresso físico real da atividade na lacuna
apontada abaixo, que no caso foi de 50% (FIGURA 83).

121
FIGURA 83 –Mudando a porcentagem de completação da atividade

Finalmente, devemos recalcular o cronograma com todas as mudanças realizadas. Para isso
use o ícone do Schedule mostrado abaixo (FIGURA 84) ou atalho F9 (FIGURA 85):

FIGURA 84 –Localização do botão Schedule

FIGURA 85 –Scheduling

Na lacuna Current Data Date escolheremos a data na qual as informações foram baseadas e
marcará um limite entre o que já foi feito e o que ainda estar por fazer no cronograma. Ao clicar
em Schedule o cronograma irá recalcular os recursos e as durações do cronograma, dando-
nos novas tendências de datas e uso de recursos.

122
44. IMPORTANDO E EXPORTANDO PRIMAVERA P6 X EXCEL

Um importante recurso do Primavera P6 é a capacidade de importar cronogramas e exportá-


los.

Primeiramente, para importar um cronograma anteriormente construído, acesso o caminho File-


>Import (FIGURA 86).

FIGURA 86 – Importando o XER

Nesta opção, podemos importar cronogramas de diversas fontes, inclusive do Microsoft Project
e planilhas do Excel. Independentemente da opção escolhida, ao se importar, é importante
conferir as informações, pois estas estão sujeitas a mudanças devido incompatibilidade dos
softwares.

Da mesma forma que na opção de importação, a exportação, acessível pelo caminho File -
>Export, é compatível com diversos programas e outras versões do Primavera (FIGURA 87).

123
FIGURA 87 – Exportando o XER

O uso da exportação de torna muito útil para a disseminação do cronograma para diversas
fontes. A extensão de um arquivo de cronograma do Primavera é denominado “XER”. Outra
utilidade da exportação, é que muitas vezes o Primavera não permite a manipulação de forma
rápida e simplificada da informação, ao se exportar para um arquivo Excel, esse problema é
minimizado. Abaixo, um exemplo de um cronograma do Primavera exportado para Excel
(FIGURA 88):

FIGURA 88 – Cronograma exportado no excel

A manipulação da informação de cronogramas em planilhas de excel e consequentemente sua


importação para o Primavera, terá continuidade no Curso Primavera P6 – Módulo Avançado.

45. EXPORTAÇÃO PRIMAVERA P6 X MICROSOFT EXCEL

O Primavera permite exportar qualquer informação do cronograma em formato de texto para o


Excel. Mas por que exportar para o Excel? A resposta é simples: a facilidade de manipulação
de informações.

Na medida em que vamos inserindo informações, criando rede de relacionamentos e


adicionando recursos, nós vamos dando formato ao cronograma e deixando ele mais robusto.

124
Com isso, quando é necessário fazer alguma mudança, tanto adicionando quanto ou alterando
informação, as vezes o Primavera não lhe permite fazer isso de forma automática fazendo com
que se perca muito tempo.

Ao se exportar para o Excel, temos a oportunidade de manipular as informações todas as


qualidades do Excel como o uso de fórmulas e macros. Além disso, podemos escolher quais
informações serão exportadas o que facilita a manipulação de dados.

Para exportar o cronograma para o Excel, acessamos o caminho File -> Export como a figura
abaixo:

Acessando o menu para exportação

Após clicar em “export”, a próxima tela a aparecer será conforme a figura abaixo:

125
Iniciando a exportação

Escolheremos a opção Spreadsheet – (XLS).

Clicando em Next, o quadro abaixo irá aparecer. Aqui, podemos escolher quais dados o
Primavera irá exportar.

Decisão de o que exportar

1. Activities: Informações sobre as atividades como duração, activity codes, WBS e etc;

126
2. Activity Relationships: Relacionamento entre as atividades, podemos exportar
informações relativas a lags, a tipo de relacionamentos, predecessoras e sucessoras;
3. Expenses: Gastos do Projeto;
4. Resources: Informação sobre os Recursos de forma geral, como códigos dos recursos,
produtividades, unidades de medidas;
5. Resources Assignments: Exportamos informações sobre quais recursos estão
alocados nas atividades

Para título de exemplo, usamos um cronograma padrão e escolhemos todos os cinco tipos de
exportação. Ao se clicar em Next o Primavera nos dá a opção de escolher dentre os projetos
abertos, quais queremos que as informações sejam exportadas. No nosso caso, como só
existe um cronograma aberto, escolheremos apenas ele.

Selecionando o projeto a ser exportado

Clicando novamente em Next. A próxima tela irá aparecer:

Acessando o template para exportação

127
Nela podemos escolher os Templates de exportações já criados ou criar um. Um template é
importante pois, uma vez configuradas quais as informações específicas queremos exportar,
podemos usar o mesmo modelo para futuras exportações.

Para criar um Template novo, clicamos em Add, para remover um existente clicamos em
Remove e caso se queira modificar um template já existente optamos pela opção Modify. Por
hora, vamos criar um Template novo, portanto, clicamos na opção Add.

Personalizando o template para exportação 1

Aqui, devemos escolher quais colunas específicas é de interesse para exportação para cada
tipo de informação escolhida. Como na figura acima, podemos escolher através do dropdown
todas as opções disponíveis. Ao se clicar em cada uma das opções, a coluna da esquerda
(Available Options) irá mudar de acordo com a escolha.

As informações específicas exportadas serão as que estão presentes na coluna da direita


(Selected Options). Além disso, podemos usar a opção Filter (filtro), para escolher apenas
aquelas atividades específicas que queremos exportar. O uso do filtro é assunto do curso
Primavera P6 Básico. Finalmente, através da aba Sort, podemos classificar em ordem
ascendente ou descendente como a informação irá ser exportada.

Para tal, na aba Sort, clicamos primeiramente na opção add e na coluna Field Name
escolhemos por qual campo as informações serão classificadas na exportação. No exemplo
abaixo, iremos classificar de forma ascendente o campo do nome da atividade (Activity Name).

128
Personalizando o template para exportação 2

Clicamos em OK, escolhemos o template criado e clicamos em Next. Basta apenas escolher o
caminho que o arquivo será gravado na coluna Select Excel File, Next e Finish.

Selecionando o template para exportação

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46. IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO MS-PROJECT x PRIMAVERA P6 x MS-PROJECT

O Primavera P6 além da interface com o excel, permite importar um projeto da MS Project.


Para isto, basta salvar um Projeto do MS Project no formato “XML”.

Após isso, com o Primavera P6 aberto, basta importa-lo com se fosse importar um arquivo
XER, porém deve-se selecionar a opção “File”>”Import”> “Microsoft Project” > “XML”.

Importando projeto do MS Project para o Primavera


Para exportar para o MS Project, com o projeto aberto basta exportá-lo como se fosse um
arquivo XER, porém deve-se selecionar a opção “File”>”Export”> “Microsoft Project” e escolher
a opção desejada.

Exportando projeto do Primavera para MS Project

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47. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.verano.com.br/pt_BR/produtos/primavera-p6-ppm

http://www.ims-web.com/training/oracle-primavera-tips-and-tricks/tips-and-tricks-
archive/obs-and-eps---things-to-keep-in-mind-when-creating-it-.aspx

http://pic.dhe.ibm.com/infocenter/tivihelp/v49r1/index.jsp?topic=%2Fcom.ibm.prm.doc%2Fpl
usvwo%2Fr_eps_detail.html

http://yourbusiness.azcentral.com/organizational-breakdown-structure-obs-3613.html

http://host.utp.br/?p=321

http://pt.scribd.com/doc/55007436/5/Rede-de-Precedencia

http://office.microsoft.com/pt-br/project-help/tipos-de-vinculos-de-tarefas-
HA102832542.aspx?CTT=1

http://www.tensixconsulting.com/2013/07/primavera-p6-percent-complete-types/

VERANO Enga. Com. Imp. Exp. Ltda, Planejando e Controlando Projetos com Primavera® Enterprise –
Curso Básico Versão 6.0

AZEVEDO, PAULO CESAR - Planejando e Controlando com Primavera® Enterprise Release 7.0 – Curso
Básico e Avançado

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