Primeira Edição
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4
2. CRIAÇÃO DA ENTERPRISE PROJECT STRUCTURE – EPS .................................. 5
3. GESTÃO DE PORTIFÓLIOS ............................................................................................ 7
4. CRIAÇÃO DA ORGANIZATIONAL BREAKDOWN STRUCTURE – OBS .............. 10
5. CRIAÇÃO DE CARGOS (ROLES) ................................................................................ 12
6. CRIAÇÃO DE PERFIS..................................................................................................... 14
7. CRIAÇÃO DA WORK BREAKDOWN STRUCTURE – WBS .................................... 16
8. CRIAÇÃO DE LAYOUTS ................................................................................................ 17
9. PERSONALIZAÇÃO DE FILTROS ................................................................................ 21
10. DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES .......................................................................... 25
11. DURATION TYPE DAS ATIVIDADES........................................................................... 26
12. TIPOS DE PERCENT COMPLETE ............................................................................... 28
13. USO DE STEPS ............................................................................................................... 34
14. REDES DE PRECEDÊNCIA ........................................................................................... 36
15. DURAÇÃO DAS ATIVIDADES ....................................................................................... 39
16. PERSONALIZAÇÃO DE CALENDÁRIOS .................................................................... 40
17. USO DE CONSTRAINTS (RESTRIÇÃO) ..................................................................... 43
18. LANÇANDO AVANÇOS FÍSICOS ................................................................................. 45
19. SUMARIZANDO INFORMAÇÕES ................................................................................. 50
20. CRIAÇÃO DE ACTIVITY CODES .................................................................................. 52
21. BANCO DE DADOS DE RECURSOS .......................................................................... 56
22. ALOCAÇÃO DO RECURSO PONDERADOR ............................................................. 59
23. ALOCAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS, MÃO-DE-OBRA E EQUIPAMENTOS
NAS ATIVIDADES DO PROJETO ......................................................................................... 60
24. CÁLCULO E CARREGAMENTO DE RECURSOS MATERIAIS, MÃO DE OBRA E
EQUIPAMENTOS – PRIMAVERA P6 x EXCEL ................................................................. 60
25. ANÁLISE E NIVELAMENTO DAS CURVAS DOS RECURSOS ALOCADOS ....... 61
26. GERAÇÃO DE HISTOGRAMAS MATERIAIS, MÃO-DE-OBRA E
EQUIPAMENTOS..................................................................................................................... 69
27. ANÁLISE DE VALOR AGREGADO (Earned Value) ................................................... 70
28. ANÁLISE E ELABORAÇÃO DO CAMINHO CRÍTICO ............................................... 71
29. PLANO DE CONTAS E DESPESAS ............................................................................. 74
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30. ANÁLISE DO CAPEX e PONDERAÇÃO DO CRONOGRAMA ................................ 78
31. ELABORAÇÃO DA CURVA S FISICA .......................................................................... 79
32. ALOCAÇÃO DE CUSTOS UNITÁRIOS E ELABORAÇÃO DA CURVA
FINANCEIRA............................................................................................................................. 82
33. CRIAÇÃO DA LINHA DE BASE (BASELINE) .............................................................. 84
34. USER DEFINED FIELDS (Definição de Campos pelo Usuário) ............................... 89
35. CLAIM DIGGER ................................................................................................................ 90
36. PUBLICAÇÃO NA WEB .................................................................................................. 94
37. UTILIZAÇÃO DO TIMESCALED LOGIC DIAGRAM ................................................... 96
38. ANÁLISES DE IMPACTO (TRACKING) ....................................................................... 98
39. GATILHOS (THRESHOLDS) E NOTIFICAÇÕES (ISSUES) ..................................... 98
40. GESTÃO DE RISCOS ................................................................................................... 101
41. EMISSÃO DE RELATÓRIOS GERENCIAIS.............................................................. 104
42. USO DE GLOBAL CHANGES ...................................................................................... 110
43. LANÇAMENTO DE AVANÇO FÍSICO ........................................................................ 116
44. IMPORTANDO E EXPORTANDO PRIMAVERA P6 X EXCEL ............................... 123
45. EXPORTAÇÃO PRIMAVERA P6 X MICROSOFT EXCEL ...................................... 124
46. IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO MS-PROJECT x PRIMAVERA P6 x MS-
PROJECT ................................................................................................................................ 130
47. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 131
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1. INTRODUÇÃO
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2. CRIAÇÃO DA ENTERPRISE PROJECT STRUCTURE – EPS
A EPS é uma estrutura hierárquica que representa como os projetos de sua organização estão
organizados. A estrutura de EPS é composta de “nós” que podem representar as empresas,
divisões ou unidades de negócios.Os projetos podem ser atribuídos a “nós” diferentes de
acordo com a posição hierárquica desejada pela organização.
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Após o clique, outra página se abrirá para que se possa começar a criar sua EPS. O passo
seguinte é clicar no botão do canto superior direto “Add”. Após isso uma EPS será inserida e
assim deve-se inserir o código (EPS ID) e o nome (EPS Name) da EPS como pode ser visto na
FIGURA 3.
Após isso, clica-se em “Close” e a EPS é criada na base geral de Projetos da organização.
Assim, pode-se iniciar a criação do projeto requerido pela organização.
Para se começar a criar o projeto basta clicar com o botão direito em cima da EPS criada e
clicar em “Add” como mostrado na FIGURA 4.
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Após isso uma nova tela irá se abrir confirmando a EPS em que o projeto será criado, clique
em “Next”. Em seguida, uma nota tela se abrirá para que seja inserido o ID (Project ID) e o
Nome do Projeto (Project Name) como pode-se observar na FIGURA 5:
Insira o ID e o Nome do
Projeto como, por
exemplo:
Após isso, basta clicar em “Next” e uma nova tela se abrirá para que seja informada a data de
início e fim do projeto (não é necessário colocar a data de término caso não queira, pois a
mesmaserá obtida a partir da Baseline).
Em seguida, novamente será pedido o “Responsible Manager” (esse tópico será visto no
próximo capítulo), apenas clique em “next” e será solicitado o Tipo de Taxa (Rate type) onde
devemos selecionar “Price/Unit” e em seguida clicar em “next” > “next” > “Finish”.
3. GESTÃO DE PORTIFÓLIOS
No Primavera P6 é possível criar quantos portifólios forem necessários para os projetos de sua
empresa.
Para criar um portífolio no Primevera P6 basta clicar em “Enterprise” > ”Project Protifolios”.
Após isso, na mesma aba “general”, basta clicar em “Add”, nomear o portifólio (name), definir
quais usuários poderão acessá-lo (available to). Na aba “Projects”, clicando em “Assign” é
necessário que sejam inseridos os projetos que fazem parte do determinado portifólio.
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Acessando o Portifólio de Projetos
Feito isso, para abrir o portifólio de projetos, basta clicar em “File” > “Select Project Portifolio”.
Selecione o Portifólio de projetos desejado e/ou criado (FIGURA 47) em “User Portifolios” e
basta clicar em “OK”. Com isso, somente os projetos do Portifolio selecionados irão aparecer
em sua EPS.
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Abrindo o Portifólio de Projetos
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Fechando o Portifólio de Projetos
Para adicionar uma OBS no Primavera P6 Project Management, após criado o projeto, basta
clicar em “Enterprise” > “OBS” como mostrado na FIGURA 6:
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No campo “OBS name” atribua o nome de sua OBS como mostrado na FIGURA 7. Crie
quantos OBS necessitar de acordo com a divisão hierárquica de sua organização.
Feito isso, com a OBS já criada, basta atribuir a OBS ao Projeto desejado clicando no Projeto e
selecionando “Responsible Manager “ (no menu de detalhes do projetoem cinza) que ao clicar,
uma tela se abrirá e consequentemente basta clicar na OBS requerida e em seguida clicar em
“+”. Assim, a OBS Criada e requerida estará atribuía ao determinado Projeto como visto na
FIGURA 8:
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5. CRIAÇÃO DE CARGOS (ROLES)
As funções de cargos (Roles) são adicionadas aos recursos para que assim seja possível
visualizar não somente o recurso, mas também qual o nível hierárquico de cada recurso dentro
de sua organização.
Primeiramente é necessário criar a estrutura hierárquica de cargos da organização. Para isso
basta clicar em Enterprise > Roles (FIGURA 52).
Em seguida basta criar a estrutura hierárquica de cargos da organização (FIGURA 53) para
que assim seja possível atribuir o determinado cargo ao determinado recurso.
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FIGURA 54 – Atribuindo o cargo ao recurso
Ao clicar em “Role” será possível visualizar os cargos alocados no projeto corrente que estão
inseridos nos recursos e com isso será possível observar também a distribuição dos cargos no
tempo (FIGURA 56).
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FIGURA 56 – Distribuição dos cargos do projeto distribuídos no tempo
6. CRIAÇÃO DE PERFIS
Na tela basta clicar “Add” que um perfil será criado. Primeiramente deve-se colocar o
Nome/Login (LoginName) e a Função (PersonalName) do usuário a ser criado conforme
FIGURA 9. Após isso clique em “Password” e defina a senha de acesso para o usuário criado e
clique em “OK” retornando a tela anterior e clique em seguida em “Close”.
Uma vez com o Perfil criado, deve-se atribuir os acessos a esse determinado perfil. Para isso é
necessário a criação dos perfis.
Na barra de ferramentas, basta clicar em “Admin” > “Security Profiles”. Após isso uma tela irá
se abrir como mostrado na FIGURA 10.
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FIGURA 10 – Atribuindo privilégios aos perfis
Com a tela aberta, basta clicar em “Add” e um perfil será criado em bastando alterar o nome
(profile name) do mesmo como, por exemplo: ADMISTRADOR e fazer um “check” nos
privilégios (HasPrivilege) que serão dados à aquele perfil criado. Note que isso deve ser feito
tanto para os Perfis Globais (Global Perfis) quanto para os Perfis de Projeto (Project Perfis).
Finalmente, na barra de ferramentas ao clicarmos em “Admin” > “Users” irá se abrir a tela
conforme FIGURA 11.
Para a configuração dos Perfis Globais basta clicar na aba “Global Perfis” e selecionar o perfil
criado como, no exemplo: Nogueiraelopes
Para os Perfis de Projeto, basta clicar na aba “Project Acess”, basta clicar em “Assign” e
adicionar o nome da OBS que se quer atribuir à aquele determinado perfil conforme FIGURA
12.
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FIGURA 12 – Adicionando o Perfil de Projeto
O objetivo da WBS é identificar os elementos do projeto que devem ser realizados. Assim, a
WBS serve de base para a maior parte do planejamento do projeto. Ela é a ferramenta Primária
para a descrição do escopo do projeto.
No exemplo abaixo (FIGURA 13) foram criadas 3 WBS para o projeto: Serviços Preliminares,
Terraplanagem e Pavimentação.
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FIGURA 13 – Criação da WBS
8. CRIAÇÃO DE LAYOUTS
Essas mudanças nos layouts do primavera podem satisfazer uma necessidade técnica do
projeto, como por exemplo um filtro, ou alguma necessidade estética, como por exemplo
mudança de cores das barras do Gantt Chart. Não existe um Layout certo, existe sim aquele
Layout configurado de tal forma que satisfaça as suas necessidades.
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A Janela Superior apresenta informações mais gerais sobre o cronograma. Para visualizar as
opções disponíveis para a Janela Superior clique em View -> ToolBars e marque a opção Top
Layout ou qualquer outra barra de ferramentas que desejar.
Note que os ícones referentes das configurações do Top Layout, ou da barra de ferramentas
escolhida, apareceram. A tabela abaixo nos dá informações sobre a utilidade de cada ícone do
Top Layout. Por hora, é importante saber o que cada ícones significa de forma geral, no
decorrer da apostila cada ícone desse será abordado explicando assim sua função:
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gráfico
Caso o ícone que deseja utilizar não esteja na barra de ferramentas Top Layout, assim como
nas outras barras de ferramentas, clique na seta preta apontada para baixo na lateral da barra
de ferramentas Top Layout e clique em Add or Remove Buttons. Nesta janela o Primavera P6
lhe dará todas as opções disponíveis para adicionar ou remover os botões de acordo com a
sua necessidade.
Para salvar o layout atual acesse o caminho View ->Layout ->Save Layout As (FIGURA 14)
onde o Primavera lhe dará a oportunidade de dar um nome ao Layout ou escolher para quem o
layout será disponível para utilização.
Para carregar um layout já salvo, acesse caminho View -> Layout -> Open Layout.
Existem várias formas de se alterar o layout do Primavera, segue abaixo uma lista dos
principais itens customizáveis:
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FIGURA 15 – Layout de barras
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FIGURA 17 – Agrupamento das atividades
Além dessas, existem várias outras opção de layout que podem ser gravados e resgatados
posteriormente. EXPERIMENTE!
9. PERSONALIZAÇÃO DE FILTROS
Os filtros são fundamentais e facilitam bastante o trabalho dos planejadores e dos gerentes de
projetos junto ao Primavera.
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Em seguida basta clicar em “NEW”, e em seguida basta criar um nome para seu fltro (filter
name), selecionar o parâmetro (parameter), condição (is) e o valor (value) como pode ser visto
na FIGURA 65. Por exemplo:
Parâmetro = ActivityName
Condição: Contains
Valor: Supressão Vegetal
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Finalmente, após ter escolhido a opção Replace activities shown in current layout, temos
apenas a atividade de Supressão Vegetal como era requerido inicialmente (FIGURA 67).
No exemplo acima filtramos apenas atividades que tenham em seu Activity Name a palavra
Supressão Vegatal, porém, a versatilidade do filtro do Primavera pode nos trazer vários
benefícios.
É importante saber que para cada parâmetro escolhido, o Primavera nos dá as possibilidades
na qual aquele parâmetro pode ser filtrado. No caso do exempl acima que escolhemos o
parâmetro Acitivity Name como filtro, as opções que nos são dada na coluna is são contains,
does not contain, ends with, equals, is not equals to, start with.
Por outro lado, ao escolhermos o parâmetro Start, o Primavera nos retorna as seguintes
possibilidades: equals, is greather than, is greather than or equals, is less than, is less than or
equals, is not equal to, is not within the range of, is within the range of. E diferentemente de
quando escolhido o parâmetro Activity Details, no qual precisamos escrever o que queríamos
filtrar, nesta opção ele nos dá já algumas opções abrindo mesmo até o calendário para facilitar
a escolha da data (Custom Date na figura abaixo). Portanto, experimente os diferentes
parâmentos e suas possibilidades de filtros!
Novamente, no exemplo acima usamos como filtro apenas um parâmetro, porém, podemos
incluir quantos parâmetros forem necessários para melhorar a qualidade do seu filtro. Para
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isso basta apenas clicar em Add que um novo parâmetro será incluído. Note que no exemplo
abaixo incluímos mais um parâmetro Start sendo que definiremos que este terá o seu inicio
maior que (is greater than) 05-11-2014. Ao aplicarmos este filtro, o Primavera irá filtar todas as
atividades que em o seu Activity Name contenham a palavra Supressão Vegatal e também que
tenham seu Start maior que 05-11-2014
Ao termos dois parâmetros diferentes, como no exemplo anterior, podemos configurar para
que o Primavera trate os parâmentros como independentes ou não. Isso quer dizer que
podemos definir que o filtro funcione com a lógica E ou OU.
Para modificar, clique na célula logo abaixo do título da coluna Parameter (figura abaixo)
As duas opções que nos são: All of the following e Any of the following. A diferença entre um e
outro é que no primeiro os parâmentros funcionam com a lógica E e no segundo a lógica Ou.
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Ou seja, no ao ser escolhido a opção All of the following, as atividades só será filtradas se
TODOS os critérios adicionados forem atendidos. Por outro lado, na opção Any of the
following, basta o atendimento de apenas um critério para que a atividade seja filtrada.
Não se pode esquecer que os filtros podem ser utilizados não apenas para filtrar atividades
mas também para filtrar WBS, Recursos, Datas, etc.
Com uma WBS bem estruturada e criada, pode-se começar o detalhamento das atividades.
Para isso, basta abrir o projeto do Primavera P6 Project Management e clicar em “Activities” na
barra vertical lateral esquerda.
Após feito isso, se enxergará todas a WBS do cronograma aberto conforme FIGURA 18.
Para inserir a atividade na WBS basta clicar em cima da WBS requerida e clicar com o botão
direto selecionando “Add”. Deve-se adicionar as atividades correspondentes a cada WBS
conforme pode ser visto na FIGURA 19.
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FIGURA 19 – Detalhamento das atividades em suas respectivas WBS
Ou seja, ao modificar qualquer uma das três variáveis das equações acima, dependendo de
qual Duration Type foi escolhido para a atividade, uma das outras variáveis irá se manter fixa e
a outra irá se modificar para manter a equação verdadeira.
Para um dado caso no qual um trabalho tem que ser feito em 5 dias em uma produtividade de
8horas/dia, ou seja, para a equação se manter verdadeira as unidades deste exemplo será de
40 horas. O que acontecerá na atividade para cada Duration Type se ocorreram as seguintes
modificações:
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a. Duração mudar para 10 dias;
b. Produtividade mudar para 10horas/dia;
c. Unidades mudar para 20horas:
Esta é uma informação que configuramos a nível de atividade, portanto, cada uma
pode ter uma Duration Type diferente. São quatro tipos que podemos escolher:
1. Fixed Duration & Units: Usado quando o que se deseja é manter as datas inicialmente
planejadas e ter um maior controle sobre o custo do projeto (que geralmente é
associado às unidades). Ou seja, é quando a produtividade (Units/Time) pode ser
modificado. Para as modificações (em laranja) do caso citado os resultados estão na
tabela a seguir:
2. Fixed Duration & Units/Time: Usado quando há uma preocupação com a data final do
projeto assim como as produtividades. Para aquelas empresas que consideram
aumentar os recursos disponíveis para manter os prazo final de entrega. Para o
exemplo:
3. Fixed Units: Caso se queira manter as unidades da atividade fixa independente das
mudanças na produtividade ou na duração essa Duration Type deve ser escolhido. Para
o exemplo:
Fixed Units
Novos Valores
Mudanças Realizadas
Duração Produtividade Unidades
Duração 10 4 40
Produtividade 4 10 40
Unidades 2,5 8 20
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4. Fixed Units/Time: Usado quando a produtividade por período é fixa e quando o
projeto está preocupado com o nivelamento de recursos . Para o exemplo:
Fixed Units/Time
Novos Valores
Mudanças Realizadas
Duração Produtividade Unidades
Duração 10 8 80
Produtividade 4 10 40
Unidades 2,5 8 20
Para ficar mais claro, a tabela a seguir ilustra, para cada Duration Type, qual parte da equação
acima citada modifica ao se modificar as outras variáveis:
O Primavera apresenta várias formas de visualizar o % Complete que são mostradas de formas
diferentes para apresentar dois outputs importantes: o progresso atual e o planejado.
A dúvida que permeia grande parte dos planejadores é como essas duas colunas são
calculadas.
Schedule % Complete:
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O cálculo do Schedule % Complete é bem simples. Ele não envolve muitas informações nem
colunas extras para o calculo no primavera e não leva em conta os avanços do cronograma
atual. A única coisa que devemos atentar e que poderá causar alguma confusão é que o
Schedule % Complete é calculado diferentemente para as atividades e para elementos da
WBS.
Mais facilmente, podemos visualizar a figura abaixo, onde a barra verde representa as
tendências das datas, a barra azul as datas originalmente planejadas e a linha preta o data
date do projeto:
Por outro lado, para as WBS, o Schedule % Complete usa a fórmula abaixo:
Valor Planejado
Custo na Baseline
Para saber interpretar esta fórmula devemos saber o significado do Valor Planejado
(numerador) e o Custa na Baseline (Denominador).
O valor planejado é igual a soma do custo de todas atividades abaixo da WBS em questão
dado os respectivos avanços. O Custo na Baseline é o custo total de todas as atividades
abaixo da WBS
Então, no exemplo, temos como premissa que, no data date, o Schedule % Complete das
atividades são calculadas pela fórmula:
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Já a WBS é calculada por:
Valor Planejado
= 71%
Custo da Baseline
BL Project Total
Nome Schedule % Complete Planned Value Cost
Cost
WBS R$ 100 71% R$71
Atividade 1 R$ 30 50% R$15
Atividade 2 R$ 70 80% R$56
Por esta fórmula podemos ver a importância de um recurso ponderador no nosso cronograma.
O Valor Planejado é o que dá ritmo nas porcentagens planejadas e ele é calculado a partir do
recurso quando nele é atribuído um valor por unidade já visto.
Não podemos esquecer, que existem casos no qual a curva do Valor Planejado não é linear,
isso implica que uma atividade com o Schedule % Complete com 50%, não significa que a sua
parcela representativa para a sua WBS será 50%. Veja a figura abaixo para esclarecimentos:
R$ 70
R$ 50 R$ 50
R$ 30
Duas atividades com a mesma duração e com o mesmo data date apresenta terá o mesmo
Schedule % Complete, porém suas contribuições para a WBS não será 50% do valor total, os
dois Valores Planejados diferentes, que seria R$ 50 para a primeira atividade e apenas R$ 30
para a segunda.
Performance % Complete:
O Performance % Complete possui uma forma mais complicada para o seu cálculo
Como consta no nosso Curso Básico do Primavera P6, podemos classificar cada atividade em
três diferentes tipos de % complete:
o Duration % Complete
o Units % Complete
o Physical % Complete
Cada atividade caracterizada com o seu tipo de % complete, irá popular a coluna Activity %
Complete. A figura a seguir simplifica o que foi explicado:
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Note o tipo de Percent Complet Type de cada atividade e veja os valores das respectivas
colunas e compare com a coluna Activity % Complete. Elas são IGUAIS!
Agora que sabemos de onde o valor Activity % Complete vem, devemos saber como é
calculada as colunas Duration % Complete, Units % Complete e Physical % Complete.
o Duration % Complete;
o Units % Complete;
Actual Units
o Physical % Complete;
Não existem fórmulas para o cálculo deste tipo de % Complete, usamos quando
necessitamos e a atividade pede que os dados sejam manualmente inseridos ou
utilizamos de Activity Steps para dar avanços.
Ele também nos permite dar avanços por steps. Para atividade o uso dos steps,
devemos primeiramente ativar a opção na aba Calculations nas configurações do
projeto como mostrado na figura abaixo.
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Para adicionar os steps de uma atividade, devemos acionar a aba Steps das
configurações da atividade e adicionar quantos steps forem necessários para a
respectiva atividade. Mudando a coluna Step Weight de acordo com o peso do
steps, a coluna Weight Percent modificará automaticamente.
Finalmente, o valor mostrado na coluna Performance % Complete, pode ser calculado de seis
diferentes formas apresentadas na aba Earned Value nas configurações da WBS como
demonstrado na figura abaixo:
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FIGURA 5- Cálculo Percent Complete
As duas primeiras, são baseadas na coluna Activity % Complete, que como já discutido
anteriormente é definido pelas colunas Duration % Complete, Units % Complete e Physical %
Complete. A terceira é calculada a partir de milestones de uma forma parecida dos steps. As
últimas três opções são avanços customizados. Para esta apostila e por ser mais comumente
utilizadas, apenas as duas primeira opções serão exploradas.
Para a opção do Activity percent complete sem a opção do uso das curvas de recursos
marcada, a coluna Performance % Complete para as atividade é igual a coluna Activity %
Complete. Para a WBS o valor é calculado pela fórmula:
Earned Value(EV)
Budgeted At Completion(BAC)
Onde, EV é o valor da soma das atividades abaixo da WBS performado até a presente data e o
BAC é o valor de custo planejado.
Para cronogramas que usam apenas curvas lineares essa é a opção a ser utilizada.
Quando selecionamos a opção Use Resource Curves/ future period buckets a coluna
Performance % Complete irá seguir as premissas da curva de recursos . Sabendo que apenas
Units % Complete é baseada nas curvas de recursos, podemos concluir que o Performance %
Complete será igual ao Units % Complete. Ou seja, independentemente do tipo de % Complete
usado na atividade, o resultado será sempre igual ao Units % Complete.
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13. USO DE STEPS
Usar STEPS em atividades é muito útil quando se quer quebrar uma atividade em unidades
menores e se quer seguir a completação dessas unidades. Por exemplo, um transporte de um
insumo, poderia ser dividido nos seguintes STEPS:
Embarque do insumo;
Transporte rodoviário;
Desembarque do insumo;
É importante lembrar, que para cada atividade, podemos incluir quantos STEPS forem
necessários para descrever a atividade.O uso ou não desta opção depende da especificidade
de cada atividade. Para acessar esta opção (FIGURA 20), clique na aba steps nos detalhes
das atividades. Caso a aba não esteja aparente, clique com o botão direito do mouse na parte
das abas, clique em Customize ActivityDetails. Dê um duplo clique na opção step da coluna
AvaiableTabs e clique “OK” como na figura abaixo. Essa opção pode ser feita para a inclusão
de qualquer aba pertinente ao projeto.
Os steps funcionam com o uso de pesos. O peso de cada step é calculado pela porcentagem
do step em relação a todos os steps da atividade. No exemplo abaixo (FIGURA 21), podemos
ver que o step, por exemplo, pesa 1 em um total de 7, por isso seu peso será 14,3% (calculado
automaticamente).
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Ao ser colocar 100% no step1, a porcentagem de completação da atividade indicará 14,3%, da
mesma forma, caso o step 1 estivesse apenas 50%, a porcentagem da atividade seria apenas
de 7,2% ( metade dos 14,3%)
Podemos criar os steps padrões para serem usados em todos os projetos da rede. Para isso
basta clicar em Enterprise >ActivityStepTemplates (FIGURA 22).
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Depois basta escolher um atividade que deverá seguir este padrão de steps, clicar no ícone
AddfromTemplate(FIGURA 24) e selecionar o template desejado (FIGURA 25).
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FIGURA27 – Tipos de Relacionamento TT e IT
No cronograma com o detalhamento das atividades, basta clicar na atividade, selecionar a aba
“Relationships” e “ligar” as atividades predecessoras e sucessoras. Para inserir as atividades
predecessoras e sucessoras, basta clicar em “Assign” como mostra a FIGURA 28. Para alterar
o tipo de relacionamento de sua predecessora ou sucessora , basta clicar na atividade e clicar
na coluna “RelationshipType” como se pode ver na FIGURA 29.
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FIGURA 29 – Alterando o tipo de relacionamento
NOTA: Caso opte por colocar um marco de “Início do projeto” como mostrado nas FIGURAS28
e 29, devemos nos atentar pois no caso de o mesmo não ter uma predecessora devemos
adicionar uma restrição a ele (mais informação sobre restrição será vista no capítulo Uso de
Restrições (constraintis).
Uma outra informação necessário ao se criar uma atividade é definir que tipo de atividade ela
é. Para modificar o tipo da atividade vá na aba General e clique no drop-down Acitivty Type,
como na figura abaixo:
As opções são:
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uma Level of Effort é que a primeira não depende da sua sucessora ou predecessora e
sim apenas da sua WBS.
Não se pode padronizar a duração de uma atividade. As durações variam de projeto para
projeto, ou seja, deve-se levar em conta as PREMISSAS adotadas para o planejamento e
assim chegar no número de dias das atividades.
Supressão Vegetal: 60 dias; Limpeza de Terreno: 30 dias; Corte: 25 dias; Aterro: 20 dias;
Sublastro: 20 dias; Imprimação: 10 dias.
Para inserir a duração de cada atividade basta ir na coluna (Original Duration) x Linha da
Atividade e inserir a quantidade de dias. Feito isso deve-se reprogramar o cronograma para
que as atividades “corram” para seu tempo correto. Para isso basta apertar a tecla “F9”,
selecionar o Data Date (data que o cronograma pega como data de início de sua
reprogramação para reagendar as atividades com atraso) e apertar “Schedule” como mostra a
FIGURA31.
39
FIGURA32 – Visualização do projeto no tempo
Para criar um calendário, basta clicar emEnterprise >Calendars (vide FIGURA 57).
40
FIGURA 57 – Criando Calendários
Após isso, na tela seguinte, será necessário adicionar um calendário no banco de dados do
sistema, clique em “ADD” como mostrado na FIGURA 58. (O usuário deve escolher onde ele
quer criar tal calendário, ou seja, para uso em todas as atividades de todos os
cronogramas(global), para uso nos recursos ou para uso somente nas atividades do projeto
que consta em aberto (projeto)).
Em seguida, selecione algum dos calendários de seu banco de dados e clique em “select” (+)
como visto na FIGURA 59.
41
Após isso dê um nome para seu calendário, no exemplo:“Calendário de Supressão”, e clique
em “modify” (FIGURA 60).
Feito isso, será necessário atribuir quais dias da semana o calendário deverá ser útil. No
exemplo, devemos ter a atividade de “Supressão Vegetal” do grupo de “Serviços Preliminares”
de segunda a sexta sendo dias trabalhados e aos domingos dias não trabalhados. Basta
habilitar os dias de segunda a sábado e desabilitar os dias de domingo como mostrado na
FIGURA 61.
42
Finalmente basta clicar em “OK”>”CLOSE”. Após retornar ao menu de atividades, basta inserir
a coluna “Calendars” (FIGURA 62) e após isso basta clicar na coluna “Calendars” da atividade
de “supressão vegetal” e adicionar o novo calendário (FIGURA 63).
Uma restrição deve ser usada quando a atividade demanda uma fixação da data de alguma
forma. O Primavera P6 divide os tipos de restrição em: Restrições de Começo, Restrição de
Fim, Restrições Mandatórias e Restrições de Atraso. Seguem as restrições:
Restrições de Começo:
o Start On: é uma restrição da data de inicio imposta à uma atividade. A
atividade sempre manterá a data do seu start, porém não quebrará a
lógica da rede de precedência. Essa restrição faz com que o Early
Start e o Late Start da atividade se igualem
o Start on or after: é uma imposição que limita a datas mais cedo (Early
Date) da atividade. Quando o cronograma é calculado,o start da
atividade manterá não quebrando a lógica da atividade;
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o Start on or Before: neste tipo de restrição, novamente, não há quebra
de lógica, porém, o start da atividade, quando recalculado, será
carregado para a data mais tarde (Late Start);
Restrições de Fim:
o Finish on: é uma restrição da data de fim imposta à uma atividade. A
atividade sempre manterá a data do seu finish, porém não quebrará a
lógica da rede de precedência. Essa restrição faz com que o Early
Finish e o Late Finish da atividade se igualem;
o Finish on or after:é uma imposição que limita a datas mais cedo (Early
Date) da atividade. Quando o cronograma é calculado, o finishda
atividade manterá não quebrando a lógica da atividade;
o Finish on or before:neste tipo de restrição, novamente, não há quebra
de lógica, porém, o finishda atividade, quando recalculado, será
carregado para a data mais tarde (Late Finish);
Restrições Mandatórias:
o Mandatory Start: A atividade manterá mandatoriamente a sua data
start. Com isso, a atividade quebrará a sequência lógica da sua rede
de precedência e criará um lag negativo caso haja necessidade;
o MandatoryFinish: A atividade manterá mandatoriamente a sua data
finish. Com isso, a atividade quebrará a sequência lógica da sua rede
de precedência e criará um lag negativo caso haja necessidade;
Restrição de Atraso:
o As late as possible: A atividade sempre correra o fim de sua atividade
para a data mais tarde possível que a rede de precedência permitir. Ou
seja, era determinará que o free float da atividade sempre será igual a
zero porém não atrasando nenhum inicio de suas sucessoras
NOTA: A definição de um Early Start, Early Finish, Late Start, Late Finish dentre outros
Finishes e Starts irão ser assunto de capítulos posteriores. Portanto, por hora, aconselhamos a
não utilizar as restrições Start On or Before, Start On or After, Finish On or Before e Finish On
of After sem o antendimento completo.
Para incluir uma restrição (Constraint) em uma atividade, basta clicar na atividade e selecionar
a aba “Status”. Em seguida no grupo “Constraints” clicar em “Primary” e selecionar a restrição
desejada juntamente com sua data, como pode ser observtado na FIGURA 33.
44
É importante lembrar que o uso de cada restrição depende exclusivamente das premissas
dadas pelo planejador ou pelo projeto.
Para criar restrições específicas para os Early e Late Dates, o Primavera P6 nos permite incluir
não só uma Constraint como duas. No exemplo abaixo podemos ver que ao selecionar uma
restrição As Late As Possible o Primeirava P6 nos permite incluir uma segunda restrição, que
nesse caso poderá ser Finish On or Befor ou Start On of Before. As restrições Start On, Finish
On, Mandatory Finish, Mandatory Start não nos permitem incluir uma segunda restrição.
Cada atividade poderá ter seu avanço físico baseado em três premissass básicas:
Duração(duration), Unidades (Units) e o que chamamos de físico (Physical). O % Complete
Type poderá ser mudado através da aba General como demonstrado na figura abaixo:
Para exemplicar aonde e como as informações são alteradas, usaremos uma atividade
genérica onde atribuímos uma duração de cem dias começando no dia 31-10-2014 e
terminando dia 07-02-2014 com um recurso padrão de cem unidades. Para facilitar usaremos
um calendário de dias corridos com todos os dias da semana trabalhados. Note que para
alteração do percentual do avanço físico é necessário que a atividade ja tenha sido começado .
O Data Date do projeto foi configurado para o dia 27-11-2014. As três opções são:
45
É importante saber que qualquer modificação de duração será baseada em interações
do Data Date do projeto, assim como na duração original da atividade e no
Duration%. As informações que são alteradas constam na janela superior esquerda na
aba Status. São elas
Ou seja, nesse caso o percentual dado de avanço físico não interfere nesse
número. Para a análise desta informação devemos observar o gráfico de Gantt. O
Actual é tudo aquilo que no nosso exemplo está em azul. Portanto, usando a
fórmula dada acima e tendo que nosso Data Date está para o dia 27-11-2014 e o
inicio da nossa atividade foi no dia 31-10-2014, chegamos a conclusão que o
nosso Actual é de 27 dias. Esta é uma informação que não podemos alterar
manualmente pois não podemos alterar o realizado.
Note que nesse caso, diferentemente do Actual, nós podemos modificar o valor. O
Primavera nos permite fazer essa alteração pelo simples fato de que uma
atividade originalmente programada para ser executada em 100 dias como no
nosso exemplo, no decorrer do processo, pode ter sofrido replanejamentos e
portanto mudado a quantidade de dias na qual a atividade irá durar. Para facilitar a
compreenssão e a titulo de exemplo, modificaremos o Remaining para 60 dias. O
resultado obtido está demonstrado abaixo:
46
Ao mudarmos o Remaining observamos que tanto o Duration %, que antes estava
em 50%, modificou para 40%. Isso é devido a aplicação da fórmula que quando
colocamos o valores modificados obtem-se os resultados esperados, ou seja,:
[ ]
2. Units: É usado quando queremos mensurar o progresso de atividades com itens mais
mensuráveis. Use quando queremos controlar os recursos adicionados à tarefa. A
porcentagem é calculada em cima dos recursos alocados.
47
Observe na figura acima que ao mudarmos na aba Status o % Complete Type para
Units, o Primavera automaticamente altera a nomenclatura facilitando a indentificação
de por qual tipo de avanço estamos trabalhando.
Da mesma forma que no Duration, temos que analisar todas as informações que são
alteradas ao modificarmos as porcentagens de avanços por Units. Há dois modos de
observar as mudanças das informações dos Units dos recursos:
2. Na aba Status no Activity Details como na figura abaixo. Lembre-se que a opção
selecionada deve ser aquilo que você deseja analisar. Casa o recurso analisado seja
um nonlabor units, a opção selecionada no quadro deverá ser nonlabor units:
Para fins didáticos, usaremos a segunda opção. Mas saiba que a mesma analise poderá
ser feita na aba Resources. O entendimento de como os Units se comportam em
relação ao seu avanço físico é mais fácil pois, ele não depende do Data Date do
cronogramaSeguem as explicações:
48
Analisando o nosso exemplo acima, podemos ver claramente que ao modificarmos
o Units% para 50% o Acutal foi modificado para 50 pois ele atendeu a fórmula
demonstrada;
c) Remaining: É a quantidade de Units que ainda estão para serem feitas:
Ao voltarmos para a aba Status, observamos que o Units% foi recalculado de acordo
com os valores atribuidos e as formulas acima demonstradas.
49
É importante salientar que o uso de cada opção fica a cargo do planejador do cronograma que
identifica a característica da atividade. Ela poderá ser mudada a qualquer hora.
Nesses casos a primeira pergunta que se deve fazer é: O Projeto foi sumarizado?
Caso a sumarização não seja feita, as atualizações ficarão disponíveis apenas para o usuário
que fez as modificações e não ficará disponível no servidor e consequentemente para os
demais usuários da rede.
Não podemos confundir a Sumarização do projeto com a funcionalidade das teclas F5 e F10,
pois, sem sumarizá-lo nem todas as informações ficarão disponíveis para os demais usuários
da rede que utilizam o mesmo servidor.
Para sumarizar o projeto, basta clicar em Tools >Summarize (FIGURA 39). Na hora de
sumarizar, o usuário poderá optar por sumarizar apenas o(s) projeto(s) em que está
trabalhando (Open Projects) ou todos os projetos de sua base (AllProjects).
50
FIGURA 39 – Sumarizando o Projeto
Para acessar o Job Service, basta clicar em Tools >Job Service (FIGURA 40).
51
FIGURA 41 – Parâmetros de configuração do Job Service
O uso de ActivityCodes é algo que facilita extrair informações do cronograma do projeto, pois
consiste em inserir códigos nas atividades e a partir daí podemos agrupar as atividades de
modo que as enxerguemos na mesma WBS.
Com isso pode-se fazer trabalhos que dependendo do tamanho do cronograma consumiriam
muito tempo do planejadorcomo por exemplo, extrair a curva física das atividades que
correspondem somente a um grupo “X”, extrair a curva dos recursos alocados nas atividades
que correspondem a um grupo “Y”, dentre outros.
Como exemplo, vamos criar um ActivityCode chamado: Duração das Atividades. No mesmo
estarão inclusos dois tipos de durações: Atividades menores ou iguais a 30 dias e atividades
maiores que 30 dias.
52
FIGURA42 – Local de Criação do ActivityCode
Após selecionar o ambiente que o ActivityCode deve ser criado, deve-se clicar em “Modify” e
outra tela se abrirá como se pode visualizar na FIGURA43. Após isso basta clicar em “Add” e
inserir o nome do ActivityCode como, no exemplo dito: Duração das atividades.
53
Após inserir o nome do ActivityCode basta clicar em Close. A tela anterior retornará com a
página do Code criado para que se possa atribuir os grupos do Code como mostra a
FIGURA44.
Feito isso, basta clicar em “Add” e adicionar os grupos correspondentes ao ActivityCode criado,
no exemplo: Atividades menores ou iguais a 30 dias e atividades maiores que 30 dias
(FIGURA45).
54
A seguir, basta clicar em “Close”. Para inserir os ActivityCode nas atividades basta clicar na
atividade e em seguida na aba “Codes”, em seguida em “Assign”. Assim, basta inserir os
codes aplicáveis em cada atividade como pode ser visto um exemplo na FIGURA46.
Feito isso, basta clicar em “View” que se encontra na barra de ferramentas e em seguida em
“GroupandSort”. Abrirá uma tela para que seja selecionado o Grupo no qual se deseja
visualizar. Basta clicar abaixo de “Groupby” e selecionar o Code criado: Duração das
Atividades (FIGURA47). Feito isso basta clicar em “Apply” > “OK”.
55
FIGURA47 – Ativando o ActivityCode
56
Ter um bom banco de Dados de Recursos é de extrema importância para a elaboração do
planejamento de qualquer projeto. É necessário termos um Banco de Dados “Limpo”, ou seja,
somente com os recursos que vamos utilizar no determinado projeto.
Caso tenhamos diferentes projetos, o recomendado é adicionar somente os recursos que não
são comuns nos dois projetos.
Para adicionar um recurso a base do Primavera P6 Project Management, basta clicar no item
“Resources” da barra vertical lateral esquerda ou pelo caminho Enterprise->Resources e sua
base de recursos irá se abrir como mostra a FIGURA 49.
Em seguida basta clicar com o botão direito e clicar em “Add”. O novo recurso aparecerá na
tela e a partir disso deve-se colocar o ID do recurso (Resource ID), o nome do Recurso
(ResourceName), o tipo de Recurso (Material, Labor ou Nonlabor), e a Unidade em que o
mesmo deve ser medido (Unit ofMeasure) - (FIGURA 50).
57
FIGURA 50 – Tipo de Recurso
Caso haja necessidade de inclusão de uma unidade de medida que não consta nas unidades
padrões do Primavera, basta clicar em Admin->AdminCategories->UnitsofMeasure como
FIGURA 51.
58
Nesta janela, basta clicar em Add e seguir as instruções para o preenchimento das
informações necessárias.Assim, deve-se criar um a um os recursos necessários para aquele
determinado projeto a ser elaborado.
O mesmo deve ser criado na base de dados de recursos do sistema (vide explicação para
criação de recursos no item “11 – BANCO DE DADOS DE RECURSOS”) e alocado EM CADA
ATIVIDADE QUE IRÁ GERAR UM PESO A SUA CURVA “S” A SER OBTIDA AO TÉRMINO
DO CRONOGRAMA.
Para alocar o recurso em uma atividade o mesmo já deve estar criado na Base de Recursos e
para isso basta clicar na atividade e na aba “Resources” clicar em “Addresources” como mostra
a FIGURA 68. Após isso basta escolher o recurso e selecioná-lo clicando em “+”.
Porém......o critério de alocação de recursos quanto serem labor ou nonlabor não é uma
regra.
59
23. ALOCAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS, MÃO-DE-OBRA E EQUIPAMENTOS NAS
ATIVIDADES DO PROJETO
Para que um projeto esteja completo é necessário fazer a alocação dos recursos nas
atividades desse projeto. Os recursos podem ser dos tipos Material, Labor e Nonlabor onde os
materials correspondem aos “materiais”, os labors correspondem aos “trabalhados” e os
nonlabors “não-trabalhaveis”.
Para se alocar os recursos, a partir de uma base de recursos já montada, basta clicar na
atividade, na aba “Resources”, “Add Resource” e inserir os recursos como mostrado na figura
abaixo.
Uma vez o cronograma elaborado, é necessário fazer o carregamento de recursos como já dito
anteriormente. Para facilitar esse carregamento o Primavera P6 faz interface com o Microsoft
Excel onde é possível com que os valores sejam carregados de forma mais simples e rápido.
Como já visto também, uma vez o mesmo exportado para o Excel poderemos visualizar algo
como na figura abaixo.
60
Para carregar os recursos basta colocar os valores na coluna “Budgeted Units” e após
finalizado o carregamento (preenchimento dos valores na coluna budgeted) basta fazer a
importação. Para saber qual atividade cada linha do cronograma se corresponde, basta
comparar os números dos Ids das atividades com a coluna “Activity ID” da planilha.
É importante lembrar que é possível utilizar todas as formulas do excel para se preencher as
células, porém os valores devem ser importados na mesma planilha em que os valores foram
exportados.
Podemos ver que nos meses entre Janeiro de 2014 e Junho de 2014 há um menor uso do
recurso em questão. Essa baixa, apesar de ser pequena, não é boa para o projeto, pois isso
significa desmobilizações de equipamentos ou mão de obra em Janeiro de 14, seguidas de
mobilizações após Junho de 2014, ou até mesmo mão de obra ociosa. Esses exemplos são
custos desnecessários para o projeto. Uma curva perfeita é onde há apenas um pico e seu
desenho se assemelha a uma parábola.
Analisando a curva, devemos modificar os lags entre as atividades ou até mesmo usando o
float disponível das atividades.
Além dessa analise da curva, devemos saber se o recurso está superalocado. Um recurso é
nomeado como superalocado quando se associa mais trabalho do que a disponibilidade do
recurso.
61
A figura abaixo mostra um recurso superalocado em um projeto. A tela demonstrada é
acessada através do ícone Resource Usage Profile na barra de ferramentas.
Recurso superalocado
Como pode ser visto, o recurso está superalocado nos meses de Novembro de 2013 e Janeiro
de 2014. A linha preta representa o máximo de trabalho que o recurso pode trabalhar e tudo o
que está acima dela será destacado pela cor vermelha.
A linha preta é calculada através da propriedade Max Units/Time que é onde definimos o
máximo de unidades que o recurso pode performar por dia. Essa opção é acessada através do
caminho Enterprise-> Resources. Clicando no recurso desejado e depois acessando a aba
Units & Prices, como na figura abaixo, podemos modificar o Max Units/Time do recurso.
62
Para projetos, podemos definir uma prioridade entre 1 a 10.000, onde o menor número significa
maior prioridade. Já para as atividades a definição é um pouco diferente, podemos classifica-
las em 5 categorias, são elas:
1. Top
2. High
3. Normal
4. Low
5. Lowest
Onde o 1 significa a maior prioridade e o 5 a menor. As figuras abaixo mostram as duas formas
de se adicionar a prioridade do projeto e/ou atividade. Note as colunas a serem inseridas!
É importante saber que os projetos ou atividades com as menores prioridades, serão aquelas
que serão niveladas em relação às outras.
63
Distribuição do recurso no tempo
Na aba Resource Usage Profile, vemos que para este cronograma, o recurso Material está
atribuído à todas as atividades. Para a visualização da superalocação deste recurso,
escolhemos o recurso Material no quadrante esquerdo inferior, que irá refletir no quadro do
lado direito inferior. No exemplo, temos que o recurso material sofre superalocação entre a
semana do dia 25 de Agosto de 2013 até a semana do dia 15 de Setembro de 2013. Essa
superalocacão é calculada através da sobreposição das atividades, onde se soma todas as
unidades do recursos e pelo seu Max Units/ Time, que define quantas unidades do recurso há
a disposição para ser usado.
No exemplo, o recurso Material há um máximo de oito unidades por dia para ser usado,
portanto para os períodos de tempo no qual o recurso gasta mais que oito unidades por dia, o
Primavera permitirá essa superalocação e irá avisá-lo disso graficamente, como dito
anteriormente.
Caso na aba Resource Usage Profile não esteja aparecendo a linha limite de superaloção,
basta clicar com o botão direito no gráfico, Resource Usage Profile Options e então marcar as
opções Show Limite e Show Overllocation como nas FIGURAS 57 e 58 abaixo:
64
Configurando a Resource Usage Profile Options
65
Na coluna Activity Leveling Priority, manteremos todas as atividades com a prioridade 3.
Acesse o menu Level Resource, mantenha todas as opções padrões e cliquem em Level.
O resultado é apresentado na figura abaixo:
Como todas as atividades estão com a mesma prioridade, o Primavera manteve a lógica da
rede, mas criou espaço entres as atividades para que não haja superalocação de recurso,
como pode ser compravado pela tabela inferior direita. Observe que a data final do projeto
alterou!
É importante observar, que o uso do recurso de nivelar recursos não altera sua rede lógica
de precedência, ele só oferece uma opção de rede para que seus recursos estejam
alocados de forma mais linear, que caso podemos mudar manualmente caso se ache
prudente. Dando um Schedule.. (F9), voltamos à rede original.
66
Neste caso, quando alteramos a prioridade, observamos que agora há sobreposição das
atividades, porém não há recursos superalocados. Neste caso, a data final do projeto
também foi alterada. Ao se mudar o nível de prioridade no nivelamento de recursos,
indicamos que a atividade 3 tem maior prioridade sobre a atividade 5, por tanto, ela deve
vir antes.
Para manter a data final do projeto, acesse o menu de nivelamente de recurso e marque a
opção Level Resource within activity Total Float. Clicando nesta opção, iremos estar
dizendo que o nivelamente de recursos só ira atuar dentro da folga das atividades para não
alterar o caminho crítico. Isso fará com que a data final do cronograma não se altere.
67
Observe que a data final não se alterou, mas a rede sofreu algumas mudanças melhorando
a distribuição do recurso. Por ter a sua dada final cravada, não necessariamente todos os
recursos sairão de sua superalocação.
68
O uso de cada uma das opções depende da necessidade de projeto, portanto experimente e
analise o resultado!
Em todos os projetos é necessário que o gestor de projeto ou o responsável pelo projeto tenha
o histograma de Mão de Obra, Equipamentos e Materiais.
Na figura abaixo é possível visualizar a quantidade de materiais juntamente com horas de mão
de obra e equipamentos e alocados no determinado projeto. Após isso é possível copiar e colar
os valores no excel, fazer as devidas considerações para a divisão as horas e extrair o
histograma. Para a quantidade de materiais, é importante ressaltar que os mesmos já são as
quantidades na unidade de medida definida na criação do recurso na base de recursos e
consequentemente em seu carregamento.
Gerando os histogramas
69
27. ANÁLISE DE VALOR AGREGADO (Earned Value)
O Valor Agregado ou Earned Value é uma técnica utilizada por alguns gestores de projeto para
medir a performance do projeto em relação à sua baseline. A análise de Earned Value permite
verificar se houve ou não variações ou desvios na baseline do projeto em relação ao seu prazo
e custo. A técnica do valor agregado (Earned Value) é uma das melhores a serem utilizadas na
comparação dos projetos, pois permite a integração dos custos, tempo e trabalho.
Na aba Earned Value é possível configurar como se deseja que o Performance Percent
Complete ou Earned Value seja calculado a partir das seguintes maneiras:
0/100 % Complete: calcula o EARNED VALUE como 100% somente depois do fim da
atividade;
50/50 % Complete: calcula o EARNED VALUE como 50% depois da atividade ter
começado e até a atividade terminar, depois do término da atividade, o EARNED
VALUE da atividade será 100 %;
70
Configurando o Earned Value
No Primavera, as atividades dentro do caminho crítico são determinadas pelo Total Float da
atividade. O Total Float é a quantidades de dias que uma atividade tem de folga para que essa
não altere a data final do projeto. Ou seja, se uma atividade tem o Total Float de zero dias
implica que qualquer mudança a mais em sua duração alterará a data final. O Total Float de
uma atividade pode ser verificado tanto pela aba Status ou inserindo a coluna com o mesmo
nome. A FIGURA 35 abaixo destaca as duas opções:
71
FIGURA 35 – Localização do Total Float
O caminho crítico do projeto não é único, ele pode alterar no decorrer do projeto na medida que
novas premissas são inseridas no contexto. Portanto, é importante analisar as atividades com
Total Floats próximas a zero e acompanhá-las de perto para identificar possíveis futuros
atrasos no projeto.
O Primavera também nos fornece informações sobre as atividades na qual podemos identificar
quanto de folga a atividade tem para alterar a data final de sua sucessora. Ou seja, é a folga
interna da atividade. No Primavera, essa característica é chamada de Free Float.
No exemplo abaixo (FIGURA 36), podemos identificar os dois tipos de Floats. Vamos analisar:
Analisando todas as atividades da WBS Quarto 1, podemos identificar que todas elas possuem
tanto o Total Float quanto o Free Float iguais a zero. Isso implica que qualquer mudança de
duração destas atividades irá mudar a data final do projeto. Uma atividade com Total Float
igual a zero obrigatoriamente terá seu Free Float igual a zero.
72
Já na WBS Quarto 2, das cinco atividades apenas uma (Activity ID: A1090) tem o seu Total
Float igual a zero, portanto, está no caminho crítico. As três primeiras atividades possuem um
Total Float igual a dez e Free Float igual zero. Qual é a conclusão que podemos tirar? Que
essa rede de atividades possui dez dias de folga para alterar o caminho crítico, ou seja, elas
poderão “correr” dez dias sem alteração na data final do projeto. Mas como elas possuem o
Free Float igual a zero, qualquer mudança de duração entre elas, irá alterar a data final da
rede. Nos dois exemplos abaixo mostraremos isso graficamente:
1. Alterar o Total Float sem alterar o caminho crítico do projeto (FIGURA 37):
Neste caso, aumentos em onze dias a mesma atividade e facilmente podemos ver a
mudança do caminho crítico o que é confirmado pelo Total Float e Free Float iguais a zero
das atividades da WBS Quarto 2. Da mesma forma, vemos que as atividades que
anteriormente estavam no caminho crítico, não estão mais e temos esta confirmação pela
coluna Total Float que anteriormente estava zero e agora está em um dia.
73
A última análise é quando uma atividade tem tanto o Total Float quanto o Free Float diferentes
de zero. Isso implica que a atividade está solta na rede e que ela tem uma folga de dias de
atraso sem que ela altere a data final de qualquer atividade do cronograma.
O Plano de Contas (Cost Accounts) são estruturas hiera´rquicas que permitem descriminar as
contas como um plano de contas de uma empresa ou organização e nos permite associar as
despesas (expenses) em um determinado projeto.
Para criar um plano de contas, basta clicar em “Enterprise” > “Cost Accounts”.
Feito isso, basta clicar em “Add” e inserir o nome do plano, seu código e sua descrição
juntamente com sua hieráquia e em seguida clicar em “Close”.
74
Criando Plano de Contas
Com a finalização do plano de contas, as despesas (expenses) estão prontas para serem
incluídas nas atividades. As despesas não estão associadas aos recursos alocados no
cronograma mas sim nas atividades que estão vinculadas ao projeto como por exemplo,
viagens, treinamentos, etc...
Podemos especificar qual o período tais despesas ocorrem nas atividades (início, durante ou
fim). Todas as despesas têm um Budgeted Cost, Actual Cost e um Estimated Remaning Cost.
As despesas se diferem dos recursos, pois os recursos são consumidos ao longo do tempo,
em várias atividades e podem existir em um ou mais projetos onde por outro lado, as despesas
acontecem em um tempo determinado, em determinada atividade e geralmente são únicas no
determinado projeto.
Para se associar uma despesa a uma determinada atividade, basta clicar em “Project” >
“Expenses”.
Inserindo Despesas
75
Ao acessar o menu “Expenses” um layout irá para que seja determinada a atividade em que a
despesa será inserida. Para isso, basta clicar em “+” no canto superior da janela e selecionar a
atividade em que a despesa será inserida:
Após selecionar a atividade em que será inserida a despesa, na aba “General” é necessário
identificá-la atribuindo um nome (Expense item), tipo de despesa (Expense Category), Plano de
contas (Cost Accounts), Vendedor (Vendor) e o número do documento/despesa (Document
Number) como pode ser visto na figura abaixo.
Configurando as Despesas
76
Na aba “Activity” é necessário selecionar o período em que a despesa ocorrerá, ou seja, o
início, durante ou no final da atividade.
Para atribuir o valor da determinada despesa, basta clicar na aba “Cost” e inserir seu valor de
Budgeted.
Valor da despesa
Ao atribuir um valor a despesa, pode ser necessário que a mesma deva conter alguma
informação para os usuários, nesse caso basta clicar na aba “Description” > “Modify” e inserir
as informações necessárias e em seguida basta clicar em “OK”.
77
Descrição da despesa
É importante que tenhamos no cronograma o valor orçado do projeto distribuído de forma que
possamos ver, a partir da análise de uma Curva S, a distribuição de dispêndio de dinheiro
durante o período de tempo do projeto.
Observamos que temos 12 atividades separadas em duas frentes diferentes. O mundo ideal
seria que cada atividade do CapEx tivesse uma atividade correspondente no cronograma,
porém, como planilhas de orçamento geralmente possuem bem mais itens que as atividades
de um cronograma, devemos agrupar o CapEx para que possamos transportar esses valores
para o cronograma da melhor forma possível.
78
O próximo capítulo nos traz duas formas de preenchimento de forma a ponderar o
cronograma.de acordo com a planilha de CapEx ou quantidades.
A curva S é uma das melhores formas de se avaliar um cronograma. Não existe apenas uma
curva S para o cronograma. Observando-a em diferentes formatos podemos analisar quando a
logística de distribuição de insumos será mais pesada, quando deveremos contratar mais
encarregados de obra, ponderação do cronograma, etc.
FIGURA 70 – Curva S
Clicando com o botão direito do mouse sobre o gráfico e clicando em ActivityUsage Profile
Options acessaremos o quadro onde escolheremos que tipo de informação o gráfico deve ser
mostrado (FIGURA 71).
79
No exemplo abaixo, o gráfico mostra informações baseadas nos Units inseridos dos recursos
Labor e apenas as informações planejadas, mensalisadas (By Date) e acumuladas
(Cumulative) (FIGURA 72). Lembramos que o gráfico é customizável e podemos alterar as
cores de cada gráfico acessando o menu Color ao lado de cada tipo de gráfico.
Alternativamente, podemos criar uma curva S usando o software Excel. Para isso, devemos
importar os dados do Primavera. A melhor forma de acessar as informações necessárias é
clicando no ícone ActivityUsageSpreadsheet (FIGURA 73).
80
FIGURA 74 – Distribuição dos recursos
Neste caso, At Completion Labor Units está selecionado. Essa opção irá demonstrar as
unidades Labors atribuídas nas atividades distribuídas pelo tempo. Para mudarmos o tipo de
unidades demonstradas, clicamos com o botão direito na caixa onde neste caso está escrito At
Completion Labor Units e em SpreadshhetFields (FIGURA 75).
81
Para exportar para o Excel, basta selecionar as linhas de interesse Copiar (Ctrl+c) e colar
(Ctrl+v) no Excel (FIGURA 77).
Percebe-se que as mesmas coladas no excel, são as mesmas que estão demonstradas no
Primavera P6. Portanto, antes de qualquer ação, é importante escolher as colunas necessárias
para que a manipulação das informações no excel se torne mais fácil. No caso acima
importamos junto com a coluna At Completion Labor Units. Isso nos permite analisar a curva de
várias formas, como por exemplo, saber que a soma de todos os At Comlpetion Labor Units
distribuídos na linha de tempo deverá ser igual ao somatório da Coluna Dcomo no exemplo da
FIGURA 77.
Abaixo, apresentamos um exemplo de como as informações podem ser manipuladas para uma
melhor apresentação da informação. Neste caso, usamos das facilidade do Excel para criar
uma distribuição acumulado (assinalado abaixo) e a partir dele criar dois gráficos: o primeiro
com a distribuição mensal e a segunda a distribuição acumulativa (FIGURA 78).
A Curva Financeira no Primavera P6 tem a mesma metodologia da Curva Física, porém mostra
a projeção de quanto será desembolsado no decorrer do projeto ou da determinada atividade.
Com a curva financeira é possível que a empresa faça a previsão de quanto cada recurso irá
consumir de seu caixa e assim poder se programar para o seu desembolso.
Para a elaboração da curva financeira primeiramente, é necessário criar os recursos e alocar o
valor do custo unitário do determinado recurso.
Geralmente a projeção de desembolso, ou seja, a curva financeira é utilizada em recursos tipo
materials, mas nada impede que a mesma seja utilizada em recursos Labors e Nonlabors.
Primeiramente é necessário criar os recursos que serão utilizados para a curva financeira ou
utilizar algum dos recursos da base.
82
Criando Recurso Material para curva financeira
Após a criação do recurso na base ou definição do recurso da base que será utilizado, é
necessário alocar o valor do custo unitário no determinado recurso. Basta selecionar o recurso
na base e na aba Units & Prices adicionar o valor do custo unitário no campo Price/Unit.
Uma vez inserido o custo unitário do recurso escolhido, é necessário alocá-lo na determinada
atividade antes de gerar a curva, pois o custo será distribuído ao longo do tempo da
determinada atividade. Vale lembrar que é possível alocar a quantidade de recursos
necessários na mesma atividade.
Após alocar o(s) recurso(s) na(s) atividade(s), basta clicar em “Project” > “Resources
Assignments” para abrir a base dos recursos alocados distribuídos no tempo.
83
Com as duas colunas visíveis, basta visualizar a curva financeira na tela de distribuição do lado
direito que a curva financeira será mostrada na linha Budgeted Cost (custo distribuído ao longo
do tempo) e Cum Budgeted Cost (custo acumulado distribuído ao longo do tempo).
Curva Financeira
A Linha de Base (Baseline) de um projeto é o parâmetro inicial para que possamos comparar o
progresso do determinado projeto junto a suas tendências atuais na data de atualização de seu
projeto. Para se elaborar a Linha de Base (Baseline) de um determinado projeto, é necessário
checar:
Os Níveis de WBS;
Atividades das WBS;
Redes de Precedência das atividades;
Recursos alocados (Ponderador, materiais, mão-de-obra e equipamentos);
Duração das atividades;
Demais Particularidades (Risk, Issues, WPs and Docs, Reports, etc..)
Após revisar os tópicos acima, basta salvar uma nova Linha de Base (Baseline) como um novo
projeto corrente (Current Project) ou atribuí-la a um novo projeto.
Para salvar uma Baseline no Primavera P6 Project Management , basta primeiramente ter um
projeto no qual o mesmo servirá como Baseline.
Como exemplo, vamos criar uma Baseline do “Projeto de Infraestrutura” já criado. Basta ir no
menu de ferramentas e clicar em “Project” > “Maintain Baselines”.
Uma nova tela se abrirá conforme FIGURA34 lhe solicitando incluir no Projeto a Baseline
correspondente.
84
FIGURA34–Criando a Baseline
1. Save a copy of the current Project as a new baseline: Salvar uma cópia do projeto
corrente como uma Baseline;
2. Convert another project to a new baseline of the curret project: Convertar um outro
projeto com uma nova baseline do projeto corrente
Por hora, escolheremos a opção “Save a copy of thecurrent Project as a new baseline”, (e após
isso clicamos em “OK”, ou seja, o “Projeto de Infraestrutura” feito anteriormente (projeto
corrente) irá ser salvo como uma nova baseline..
85
Esta opção faz com que o projeto aberto seja gravado como sua própria baseline. Ou seja,
após a escolha desta opção teremos um cronograma corrente igual ao cronograma baseline.
Para entender a lógica por traz de como o Primavera trata baselines vale a pena uma
explicação.
Nesta primeira opção, o Primavera faz uma cópia do próprio cronograma aberto e o salva
paralelamente a este cronograma. Isso quer dizer que esta cópia será parte integranante do
cronograma aberto e não um cronograma nova sendo incluindo, por exemplo, em uma EPS.
Após isso, a tela anterior retornará indicando que a nova Baseline foi incluída a lista
(FIGURA36), e assim clica-se em “Close”.
Várias baselines poderão ser criadas. Isso significa que existe a possbilidade de criar cenários
e gravá-los para futuras consultas ou comparacões. Finalmente, deve-se ativar a Baseline ao
projeto Corrente e para isso basta ir no menu de ferramentas e clicar em “Project” >
“AssignBaselines”.
Um novo painel se abrirá para que seja adicionada a nova Baseline. Basta selecioná-la nos
campos“Project Baseline” e “Primary” e em seguida clicar em “OK” como na FIGURA 37.
86
FIGURA 37 – Ativando a Nova Baseline
Finalmente, tem-se o Projeto com a Baseline atribuída (BL Project Start e BL Project Finish)
juntamente com as durações e datas do Projeto Corrente (Start e Finish)como pode-se
observar na FIGURA 38. Assim, a cada reprogramação pode-se observar antecipação ou
atraso de cada atividade corrente comparado a Baseline.
87
Existe a possibilidade também de atribuir uma outra baseline que não seja o projeto corrente. .
A segunda opção nos dá a oportunidade de escolher qualquer cronograma do seu banco de
dados e adicionar ele como baseline do projeto aberto.
A outra opção que podemos escolher é Convert another project to a new baseline of the curret
project. Como o nome já diz, essa opção nos dá a possibilidade de escolher um outro projeto
da nossa EPS e usá-la como baseline do projeto corrente.
Usar essa opção nos ajuda a entender melhor a lógica usada pelo Primavera para as
baselines. Podemos notar, que ao escolher um projeto já existente da EPS, o projeto escolhido
“some”. Porém, não é exatamente isto que acontece. O que ele faz é trazer o projeto que será
usado como baseline para dentro do seu posrojeto corrente.
Podemos também restaurar a baseline inserida e colocá-la novamente na EPS. Para isso,
primeiramente devemos retirar a baseline que desejamos restaurar para depois restaurar. Para
retirar clique em Project -> Assign Baseline e desabilite clocando <Current Projecto> aquela
baseline que deseja restaurar, como na figura abaixo:
88
34. USER DEFINED FIELDS (Definição de Campos pelo Usuário)
Os User Defined Fields são campos que podem ser customizados nos projetos do portifólio da
companhia. Os campos permitem que os usuários armazenem dados que se julgam adicionais
ao determinado projeto. Esses dados podem ser incluídos em relatórios, layouts, recursos para
análises dos usuários ou também podem ser usados nos filtros do projeto.
Para criar um campo, basta clicar em “entrerprise” > “user defined fields”.
Após acessar o User Defined Fields basta clicar em “Add”, definir o nome do campo a ser
criado (Title) e definir o tipo do campo (data inicio (start date), data fim (finish date), campos
números (number), campos de números inteiros (interger), campos de texto (text), campos de
89
custo (cost) ou indicadores gráficos (indicator)). Ao ser criado, o mesmo pode ser utilizado
como uma “coluna” para auxiliar o usuário em seu projeto e seus reports.
Claim Digger é uma utilidade que compara dois projetos, sendo uma Linha de Base (Baseline)
e um projeto revisado. A partir daí o mesmo cria um relatório em formato HTML, CSV ou texto
que compara itens adicionados, itens apagados e valores alterados. Claim Digger é uma base
que funciona externamente ao Primavera e que deve ser estabelecida durante sua
configuração.
Antes de acessar o Claim Digger, abra o projeto que foi revisado e em seguinda, acesse o
Claim DIgger bastando clicar em TOOLS > CLAIM DIGGER conforme figura abaixo:
90
Ao acessar o Claim Digger aparecerá uma tela considerando o projeto aberto como sendo o
revisado (Select revised project):
Selecione o projeto ou baseline a ser comparada no campo com o novo projeto (Select original
Project or baseline) juntamente com o tipo de arquivo a ser gerado (HTML, CSV ou texto) e
especifique o destino do arquivo:
91
Inserindo baseline para comparação e aplicando configurações
Após isso basta clicar em “Advanced” para escolher os critérios a serem comparados:
Após selecionar as opções basta clicar em “OK” > “COMPARE”. Em seguida a análise será
carregada (FIGURA 10) e após o término do carregamento será mostrado/confirmado a pasta
em que o arquivo de comparação foi salvo (FIGURA 11). No final do carregamento basta
acessar o arquivo na pasta em que o mesmo foi salvo (ou o mesmo abrirá automaticamente se
a opção “View file when done” estiver selecionada) e o relatório aparecerá.
92
Progresso de comparação
Salvando comparação
93
Relatório de Comparação Claim Digger
Com Primavera P6 é possível publicar o projeto na WEB page durante sua realização ou até
mesmo após o seu término. Isso é essencial para alguém que deseja que outra pessoa ou
colega visualize seu projeto, mesmo não possuindo o Primavera P6.
Em algumas empresas, os projetos são feitos em grupos publicando o projeto na WEB poupa-
se o tempo de envio do determinado XER e do tempo da importação de XER pelo outro
usuário.
Para se publicar um projeto na WEB, primeiro é necessário criar um diretório para salvá-lo,
como por exemplo uma pasta na área de trabalho chamada “Publicação na WEB de Projetos”.
Feito isso, abra seu projeto e clique em “Tolls”> “Publish”> “Project Web Site”:
94
Após isso, na tela abaixo, dê um nome para seu WEB site (Web Site Name), escreva algo para
sua descrição se aplicável (Web site Description), escolha o diretório criado (como por exemplo
a pasta “Publicação na WEB de Projetos”) no qual irá salvar o arquivo a ser publicado (Publish
Directory).
No botão “Edit Scheme” é possível editar as cores no layout a ser publicado, na aba “Topics” é
possível escolher o que se deseja publicar, na aba “Graphics” é possível inserir layouts
personalizados ou layouts de tracking para se publicar, na aba reports é possível publicar
alguns dos relatórios salvos no sistema.
Após a configuração da ser ajustada, basta clicar em “Publish” e esperar a mensagem abaixo
ser visualizada. Clicando em “OK” seu navegador irá abrir seu projeto. Com isso, basta “copiar”
e “colar” seu link e enviá-lo para quem desejar.
95
37. UTILIZAÇÃO DO TIMESCALED LOGIC DIAGRAM
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Ao clicar em Edit Template ( ) o Primavera P6 nos dá a opção de mudar o layout do nosso
diagrama onde escolheremos várias opções, como a escala de tempo, o filtro a ser aplicar ou
até mesmo a font e a cor da letra. Experimente!
Depois de ter criado o seu próprio layout, volte a tela anterior e clique em Draw. O Timescaled
Logic Diagram irá aparecer.
97
38. ANÁLISES DE IMPACTO (TRACKING)
É possível ter múltiplas visões (salvando layouts) para poder facilitar o gerenciamentodo
gerente de projetos como por exemplo na figura abaixo onde podemos observar o histograma
do recurso ponderador (previsto, realizado e remanescente).
DICA: QUANDO FOR GERAR ALGUM PRODUTO PARA SUA ORGANIZAÇÃO, UMA BOA
DICA É GERAR A PARTIR DO TRACKING. INSIRA AS COLUNAS E INFORMAÇÕES
DESEJADAS E APÓS ISSO BASTA CONFIGURAR A PÁGINA PARA IMPRESSÃO E
IMPRIMIR OS RELATÓRIOS!!!!
É importante sempre salvar os layouts na opção “Layout Name” clicando em “...” que achar
necessário, pois os mesmos podem ficar salvos na base e o operador pode usá-los quando
desejar.
Os gatilhos são parâmetros que são aplicados nas WBS de um projeto. O gatilho é uma
ferramenta que especifica um parâmetro e um valor acima ou abaixo de sua averiguação. Uma
Notificação (Issue) é gerada quando o parâmetro se encontra abaixo ou acima do intervalo
que foi especificado no gatilho.
98
Na criação do gatilho, tem-se duas fases:
Gerar a Notificação;
Analisar a notificação;
Resolver os problemas.
Para acessar o menu dos gatilhos, basta clicar em “Project” > “Thresholds”.
Na barra lateral direita, no canto superior, basta clicar em “Add” (+), clique no botão “...” na aba
general conforme pode ser visto na figura abaixo e escolha o gatilho “total float”
99
Alterando o tipo de Threshold
Os limites a serem inseridos nos parâmetros (Lower Threshold e Upper Threshold – por
exemplo Lower Threshold = 1) definem as tolerâncias que se deseja adotar para o gatilho.
Após isso basta no campo “WBS monitor to” selecione a WBS a ser monitorada; no campo
“Detail to monitor” selecione o nível de detalhe que se deseja aplicar o parâmetro; no campo
“Responsable Manager” selecione o usuário responsável; no campo “Status” habilite ou
desabilite o gatilho; no campo “Issue Priority” selecione a prioridade do gatilho:
Configurando o Threshold
Com os gatilhos desejados selecionados, na barra vertical direita, clique em “Monitor Selected
Thresholds” > “Yes”.
Enfim, para visualizar as notificações geradas (Issues) clique em “Project” > “Issues” .
100
Acessando o menu Issues
Após acessar o menu Issues, pode-se visualizar os Issues que foram gerado para as
atividades onde a folga total é menor ou igual a ao mais baixa parâmetro definido (lower
threshold = 1).
Mais do que nunca os gestores de projeto não estão se preocupando apenas em apenas
gerenciar os projetos mas também com os riscos em que os mesmos estão ou serão expostos.
Os riscos podem estar atribuídos em quaisquer projetos e também podem ser classificados e
padronizados em quaisquer projetos.
101
Acessando os tipos de riscos do Primavera P6
Na opção “Risk Categories” é possível viasualizar os riscos existentes e/ou adicionar um novo
tipo de risco.
102
Acessando o menu de riscos
Para adicionar um risco clique no botão “+” no canto superior da barra lateral direita. Em
seguida, dê um nome ao risco (Risk name), selecione a categoria do risco (Category),
selecione o tipo de risco (type), ou seja, se o ricos é uma oportunidade (opportunity) ou uma
ameaça (threat), selecione a data em que o risco foi identificado (Identified on), selecione quem
irá controlarr o risco (Owner), selecione o recurso em que o risco irá afetar (Identified by).
Configurando os riscos
Utilize a aba “Description” para descrever os riscos, na aba “Cause” escreva a causa do risco,
na aba “Efect” o efeito do risco e na aba “Notes” escreva alguma nota caso deseje.
Na aba “Activities” selecione a atividade em que o risco irá ocorrer (FIGURA 89).
103
Selecionado a atividade em que o risco irá ocorrer
Após configurar a aba “Impact”, basta voltar na aba general e verificar os resultados nos
campos “Pre-Response Exposure Cost” e “Post-Response Exposure Cost”.
O Primavera P6 permite ao usuário criar relatórios para sua organização oriundos das
informações dos projetos que se encontram em seus portifólios.
Para criar um relatório basta ir Tools -> Reports -> Reports e clicar em “+”, na barra lateral, no
cano superior direito. Após isso basta selecionar “New Report” > “Next”.
104
Criando Relatórios
Posteriormente a isso será necessário dizer qual o tipo do relatório será criado (subject area),
como por exemplo, para reportar o status de atividades, como pode ser visualizado na figura
abaixo.
Novamente será possível inserir mais alguma sub-área caso aplicável. Caso tenha, selecione e
caso não basta clicar em “Next”.
105
Inserindo Sub-áreas
Enfim, será possível selecionar as colunas que sejam necessárias aparecer em tal relatório
(Columns), inserir informações baseadas em filtros (filters) e agrupamentos (Group and Sort)
conforme a figura abaixo.
106
Atribuindo um nome ao relatório
Rodando o Report
107
]
Visualizando o relatório
Após selecionar o botão “OK” o relatório configurado será exibido e disponibilizado para
impressão.
Exibição do relatório
Posteriormente basta clicar em “Finish” que o relatório será exibido na base de dados. Caso
queira novamente imprimir o relatório basta clicar com o botão direito em cima do relatório e
selecionar “Run” > “Report”.
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Salvando o relatório na base de dados
O Primavera P6 também permite que o usuário imprima uma sequência de relatórios. Esses
relatórios devem pertencer a um “Batch Group”. Para isso basta clicar em “Tools” > “Reports” >
“Batch Reports”.
No campo “Batch Report” adicione um grupo e no campo “Reports” adicione os relatórios que
irão compor o determinado grupo e após isso basta clicar em “Close”.
109
Montando os grupos de reports
Posteriormente clique com o botão direto em algum dos relatórios salvas e selecione “Run” >
“Batch”, selecione o grupo desejado e basta clicar em “OK”.
110
Uma Global Change nos permite alterar um conjunto de características de um conjunto de
atividades (activities), recursos (activity resource assignment) e gastos do projeto (project
expenses) que são determinadas por funções de lógica e condicionantes. Este é um recurso
que:
1. Poupa tempo;
2. Aumenta a confiabilidade;
3. Edita ou cria novos valores;
4. As opções são infinitas!
Para acesso o menu da Global Change clique em Tools e depois no ícone Global Change
como na figura abaixo:
É importante lembrar que para ter acesso ao uso da Global Change para atividades, recursos e
gastos do projeto é necessário que o seu profile de acesso esteja configurado para tal.
Como a definição das configurações as vezes pode não ser tão trivial, tome muito cuidado e
sempre faça uma cópia de segurança antes de tentar rodar um Global Change que nunca foi
111
usada, pois é um processo irreversível. Uma vez rodada, os valores mudados pela Global
Change não poderão ser recuperados.
Como em outros casos, a visualização da janela é bem simples. Do lado esquerdo temos a
lista de Global Changes criadas em todo o banco de dados no que se está conectado e do lado
direito uma lista de opções. Uma opção interessante e bem útil é a possibilidade de importar
(Import) e exportar (Export) Global Changes. Ao ser exportar uma Global Change, o Primavera
cria um arquivo em extensão .pcf no qual se pode se importado para um banco de dados novo
facilitando todo o processo.
A lista de opções também te dar a oportunidade de modificar (Modify) uma Global Change já
existente e também temos a opção de criar (New) uma nova. Ao se clicar no ícone de criação
de Global Change a figura seguinte irá aparecer:
Devemos ter bastante atenção nesta janela, pois existem vários parâmetros a serem
configurados e como dito antes, caso se modifique algo que não seja necessário o processo é
irreversível!
O primeiro passo é definir o nome da sua Global Change de acordo com a funcionalidade do
mesmo. Após o batismo da Global Change, é necessário definir qual área ela atuará: nas
atividades (activities), recursos (activity resource assignment) ou gastos do projeto (project). A
escolha dessa opção é muito importante, pois para cada área definida ele te dá opções de
configurações de parâmetros e valores diferentes.
If: Em português SE, define o primeiro parâmetro a ser configurado. São as definições
para a escolha de conjunto de atividades;
Then: Em português ENTÃO, define a ação que será executada no conjunto de
atividades definidas pelo parâmetro IF
Else: Em português DO CONTRÁRIO, define qual ação deve ser executada caso as
condições do parâmetro IF não sejam atendidas.
O processo de definição dos parâmetros Then e Else são iguais, pois eles alteram as
condições definidas da mesma forma porém em direções contrárias: uma quando os
parâmetros do If são verdadeiras e a outra direção quando são falsas.
112
Para um melhor entendimento, imaginemos que estamos indo a caminho do trabalho e temos
duas rotas diferentes. Portanto, podemos criar a função: se (if) chover então (then) pegamos o
caminho da esquerda, do contrário (else) pegamos o da esquerda.
Logicamente, a inserção das condições necessárias no Primavera não é tão simplista quanto o
exemplo acima, mas ele nos ajuda a entender a lógica do funcionamento de uma Global
Change.
Na coluna Parameter devemos escolher qual parâmetro será modificado. As opções são
inúmeras, por exemplo, podemos escolher modificar uma WBS, escolher modificar um recurso
específico, datas de término, data de inicio, original duração das atividade e assim por diante.
Como exemplo, vamos mudar as configurações dos nomes da WBS usando uma Global
Change e usaremos o exemplo abaixo de um projeto genérico:
Como a escolha da modificação foi o nome usado na hierarquia da WBS, na segunda coluna
Parameter escolheremos a opção WBS como na figura abaixo:
113
Criando a Global Change
Poderíamos criar inúmeras condições a mais apenas clicando no botão Add à esquerda. Mas
para título de exemplo, escolheremos apenas uma. Várias opções irão aparecer na coluna Is.
NOTA: Para cada item da coluna Parameter escolhido as opções da coluna Is poderão variar,
que no exemplo são igual (equals), não é igual (is note qual to), abaixo (is under).
Ao se clicar na opção Value, uma segunda tela se abrirá dando as opções disponíveis a serem
escolhidas. Ao se escolher um delas, finalmente definimos o grupo de atividades que queremos
fazer as modificações.
O próximo passo é escolher o parâmetro Else, que irá aplicar uma ação escolhida para todas
as atividades escolhidas pelo parâmetro If. Da mesma forma, podemos escolher qual
parâmetro modificaremos.
114
parâmetro Is é escolhido automaticamente e é um sinal de igual (=). Isso se deve pois o
parâmetro Else é uma sequência lógica. Ou seja, o que queremos fazer é que:
Para isso basta na escolher a opção { Custom } e escolher 10d como no exemplo abaixo:
Uma outra opção seria somar 3 dias para todas as atividades. Transformando isso em uma
equação temos que:
A figura abaixo espelha a equação. Observe que além de somar, poderíamos multiplicar, dividir
e subtrair. Além disso, definimos o valor a ser somado na segunda coluna Paramter/Value da
mesma forma que explicado anteriormente, escolhendo a opção { Custom }.
115
Após, escolheremos o conjunto de ações no parâmetro Else. O processo da escolha de ações
se faz matematicamente igual na definição do parâmetro Else, porém desta vez, escolheremos
ações para as atividades que NÃO fazem parte do conjunto escolhido no parâmetro If. Neste
caso, escolheremos que essas atividades excluídas deverão ter seu calendário modificado
para o Standard como na figura abaixo. Devemos lembrar que caso não se queira fazer
modificações para as atividades fora do conjunto, devemos deixar o parâmetro Else em branco.
Para aplicar a Global Change, clique em OK e então Apply Change na janela de escolha das
Global Changes. O exemplo retrata as opções de uma Global Change. As opções são infinitas.
Teste as opções!
116
Antes do processo de avanço é importante ssaber primeiramente que qualquer modifcação
efetuada na atividade só terá seu efeito repercutido depois da programação do cronograma,
como explicado no capítulo anterior.
Cada atividade poderá ter seu avanço físico baseado em três premissass básicas:
Duração(duration), Unidades (Units) e o que chamamos de físico (Physical). O % Complete
Type poderá ser mudado através da aba General como demonstrado na figura abaixo:
Para exemplicar aonde e como as informações são alteradas, usaremos uma atividade
genérica onde atribuímos uma duração de cem dias começando no dia 31-10-2014 e
terminando dia 07-02-2014 com um recurso padrão de cem unidades. Para facilitar usaremos
um calendário de dias corridos com todos os dias da semana trabalhados. Note que para
alteração do percentual do avanço físico é necessário que a atividade ja tenha sido começado .
O Data Date do projeto foi configurado para o dia 27-11-2014. As três opções são:
FIGURA 80 – DurationType
117
Duration%. As informações que são alteradas constam na janela superior esquerda na
aba Status. São elas
Ou seja, nesse caso o percentual dado de avanço físico não interfere nesse
número. Para a análise desta informação devemos observar o gráfico de Gantt. O
Actual é tudo aquilo que no nosso exemplo está em azul. Portanto, usando a
fórmula dada acima e tendo que nosso Data Date está para o dia 27-11-2014 e o
inicio da nossa atividade foi no dia 31-10-2014, chegamos a conclusão que o
nosso Actual é de 27 dias. Esta é uma informação que não podemos alterar
manualmente pois não podemos alterar o realizado.
Note que nesse caso, diferentemente do Actual, nós podemos modificar o valor. O
Primavera nos permite fazer essa alteração pelo simples fato de que uma
atividade originalmente programada para ser executada em 100 dias como no
nosso exemplo, no decorrer do processo, pode ter sofrido replanejamentos e
portanto mudado a quantidade de dias na qual a atividade irá durar. Para facilitar a
compreenssão e a titulo de exemplo, modificaremos o Remaining para 60 dias. O
resultado obtido está demonstrado abaixo:
118
Observamos também que os valores do At Complete foram modificados.
[ ]
5. Units: É usado quando queremos mensurar o progresso de atividades com itens mais
mensuráveis. Use quando queremos controlar os recursos adicionados à tarefa. A
porcentagem é calculada em cima dos recursos alocados.
FIGURA 82–UnitsType
Observe na figura acima que ao mudarmos na aba Status o % Complete Type para
Units, o Primavera automaticamente altera a nomenclatura facilitando a indentificação
de por qual tipo de avanço estamos trabalhando.
Da mesma forma que no Duration, temos que analisar todas as informações que são
alteradas ao modificarmos as porcentagens de avanços por Units. Há dois modos de
observar as mudanças das informações dos Units dos recursos:
119
4. Na aba Status no Activity Details como na figura abaixo. Lembre-se que a opção
selecionada deve ser aquilo que você deseja analisar. Casa o recurso analisado seja
um nonlabor units, a opção selecionada no quadro deverá ser nonlabor units:
Para fins didáticos, usaremos a segunda opção. Mas saiba que a mesma analise poderá
ser feita na aba Resources. O entendimento de como os Units se comportam em
relação ao seu avanço físico é mais fácil pois, ele não depende do Data Date do
cronogramaSeguem as explicações:
120
Resources. Na figura abaixo, modificamos Actual para 34 unidades e o Remaining para
63 unidades.
Ao voltarmos para a aba Status, observamos que o Units% foi recalculado de acordo
com os valores atribuidos e as formulas acima demonstradas.
FIGURA 81–PhysicalType
7. Demais modificações: Falar sobre o que ocorre entre units e duration ao modifcarmos
as opções do duration type na aba status
É importante salientar que o uso de cada opção fica a cargo do planejador do cronograma que
identifica a característica da atividade. Ela poderá ser mudada a qualquer hora.
Após a escolha de cada % Complete Type, devemos dar o percentual de avanço de cada
atividade do cronograma de acordo com o progresso físico real da atividade na lacuna
apontada abaixo, que no caso foi de 50% (FIGURA 83).
121
FIGURA 83 –Mudando a porcentagem de completação da atividade
Finalmente, devemos recalcular o cronograma com todas as mudanças realizadas. Para isso
use o ícone do Schedule mostrado abaixo (FIGURA 84) ou atalho F9 (FIGURA 85):
FIGURA 85 –Scheduling
Na lacuna Current Data Date escolheremos a data na qual as informações foram baseadas e
marcará um limite entre o que já foi feito e o que ainda estar por fazer no cronograma. Ao clicar
em Schedule o cronograma irá recalcular os recursos e as durações do cronograma, dando-
nos novas tendências de datas e uso de recursos.
122
44. IMPORTANDO E EXPORTANDO PRIMAVERA P6 X EXCEL
Nesta opção, podemos importar cronogramas de diversas fontes, inclusive do Microsoft Project
e planilhas do Excel. Independentemente da opção escolhida, ao se importar, é importante
conferir as informações, pois estas estão sujeitas a mudanças devido incompatibilidade dos
softwares.
Da mesma forma que na opção de importação, a exportação, acessível pelo caminho File -
>Export, é compatível com diversos programas e outras versões do Primavera (FIGURA 87).
123
FIGURA 87 – Exportando o XER
O uso da exportação de torna muito útil para a disseminação do cronograma para diversas
fontes. A extensão de um arquivo de cronograma do Primavera é denominado “XER”. Outra
utilidade da exportação, é que muitas vezes o Primavera não permite a manipulação de forma
rápida e simplificada da informação, ao se exportar para um arquivo Excel, esse problema é
minimizado. Abaixo, um exemplo de um cronograma do Primavera exportado para Excel
(FIGURA 88):
124
Com isso, quando é necessário fazer alguma mudança, tanto adicionando quanto ou alterando
informação, as vezes o Primavera não lhe permite fazer isso de forma automática fazendo com
que se perca muito tempo.
Para exportar o cronograma para o Excel, acessamos o caminho File -> Export como a figura
abaixo:
Após clicar em “export”, a próxima tela a aparecer será conforme a figura abaixo:
125
Iniciando a exportação
Clicando em Next, o quadro abaixo irá aparecer. Aqui, podemos escolher quais dados o
Primavera irá exportar.
1. Activities: Informações sobre as atividades como duração, activity codes, WBS e etc;
126
2. Activity Relationships: Relacionamento entre as atividades, podemos exportar
informações relativas a lags, a tipo de relacionamentos, predecessoras e sucessoras;
3. Expenses: Gastos do Projeto;
4. Resources: Informação sobre os Recursos de forma geral, como códigos dos recursos,
produtividades, unidades de medidas;
5. Resources Assignments: Exportamos informações sobre quais recursos estão
alocados nas atividades
Para título de exemplo, usamos um cronograma padrão e escolhemos todos os cinco tipos de
exportação. Ao se clicar em Next o Primavera nos dá a opção de escolher dentre os projetos
abertos, quais queremos que as informações sejam exportadas. No nosso caso, como só
existe um cronograma aberto, escolheremos apenas ele.
127
Nela podemos escolher os Templates de exportações já criados ou criar um. Um template é
importante pois, uma vez configuradas quais as informações específicas queremos exportar,
podemos usar o mesmo modelo para futuras exportações.
Para criar um Template novo, clicamos em Add, para remover um existente clicamos em
Remove e caso se queira modificar um template já existente optamos pela opção Modify. Por
hora, vamos criar um Template novo, portanto, clicamos na opção Add.
Aqui, devemos escolher quais colunas específicas é de interesse para exportação para cada
tipo de informação escolhida. Como na figura acima, podemos escolher através do dropdown
todas as opções disponíveis. Ao se clicar em cada uma das opções, a coluna da esquerda
(Available Options) irá mudar de acordo com a escolha.
Para tal, na aba Sort, clicamos primeiramente na opção add e na coluna Field Name
escolhemos por qual campo as informações serão classificadas na exportação. No exemplo
abaixo, iremos classificar de forma ascendente o campo do nome da atividade (Activity Name).
128
Personalizando o template para exportação 2
Clicamos em OK, escolhemos o template criado e clicamos em Next. Basta apenas escolher o
caminho que o arquivo será gravado na coluna Select Excel File, Next e Finish.
129
46. IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO MS-PROJECT x PRIMAVERA P6 x MS-PROJECT
Após isso, com o Primavera P6 aberto, basta importa-lo com se fosse importar um arquivo
XER, porém deve-se selecionar a opção “File”>”Import”> “Microsoft Project” > “XML”.
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47. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.verano.com.br/pt_BR/produtos/primavera-p6-ppm
http://www.ims-web.com/training/oracle-primavera-tips-and-tricks/tips-and-tricks-
archive/obs-and-eps---things-to-keep-in-mind-when-creating-it-.aspx
http://pic.dhe.ibm.com/infocenter/tivihelp/v49r1/index.jsp?topic=%2Fcom.ibm.prm.doc%2Fpl
usvwo%2Fr_eps_detail.html
http://yourbusiness.azcentral.com/organizational-breakdown-structure-obs-3613.html
http://host.utp.br/?p=321
http://pt.scribd.com/doc/55007436/5/Rede-de-Precedencia
http://office.microsoft.com/pt-br/project-help/tipos-de-vinculos-de-tarefas-
HA102832542.aspx?CTT=1
http://www.tensixconsulting.com/2013/07/primavera-p6-percent-complete-types/
VERANO Enga. Com. Imp. Exp. Ltda, Planejando e Controlando Projetos com Primavera® Enterprise –
Curso Básico Versão 6.0
AZEVEDO, PAULO CESAR - Planejando e Controlando com Primavera® Enterprise Release 7.0 – Curso
Básico e Avançado
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