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Prefixos, Sufixos e Formas Compostas A capacidade de decompor os termos médicos nos seus elementos ou de reconhecer uma palavra completa depende da maestria da escolha das formas a combinar (raizes ou derivados) € dos prefixos e sufixos que alteram ou modificam o significado uso da forma composta.As formas compostas sio habitualmente derivadas de substantivos, verbos ou adjectivos latinos ou gregos. Os prefixos sio colocados antes das formas compostas € 05 sufixos sio acrescentados no fim. Termo a ab- act ad aden- al calgia an. ana- angio- ante- anti- rio artro- case auto- “avel bi bio last- bradi- cardio: cata. efi elo cerebro. -cida cisto- cito- clast- col colecist- Significado sem, auséncia de afastar de extremidade audigio para, cerca de,na direccio de slindula cexprime relagio dor falta de, auséneia através, de novo, ideia de repeticao vaso antes de, diante contrario, 0 invés associado articulacio condigio, estado de selativo ao proprio, a si mesmo capaz de ‘duas vezes, duplo comico ‘em baixo, para baixo cabega imara,alvéolo ebro matar movimento a roda de, cerca de bolsa ou saco cétula cesmagar, partir referente a com, junto a bilis vvesicula biliar ‘com, juntoa Exemplo Afasia Causéncia de discurso, ou de fala) Abdutor (que se afasta de) Acromegilia Cextremidades grandes) Aciistica (ciéncia dos sons) ‘Adrenal Gunto do rim) Adenoma (tumor glandular) ‘Neural (referente aos nervos) Gastralgia (dor de estémago) Anaerobio (sem oxigénio) ‘Anatomia (cortar através) Angiografia (radiografia dos vasos sanguineos) Antecubital (face anterior do cotovelo) Antiperistalse (peristalse no sentido inverso) Urinario (relativo a urina) Artcite Ginflamagao de uma articulagio) Homeostase (estado de manterse 0 mesmo, igual) Autolise (destruicdo de si proprio) Viaivel (capaz de viver) Bictispido (com duas valvas) Biologia (estudo da vida) Fibroblasto (célula produtora de fibras) Bradicardia (ritmo cardiaco lento) Carcinogénico (causador de cancro) Cardiopatia (doenga do coracio) Catabolismo (estruigio, degradacio) Cefilico (referente & cabeca) Blastocelo (cavidade oca no interior do blastocisto) Cerebrospinal (relacionado com 0 cérebro ea medula espinhal) Bactericida (agente que mata as bactérias) Cinesiologia (estudo do movimento) Circundugio (movimento circular) istocelo(divericuo da begs) sqiueleto (fibras de suporte no citoplasma) Goer (etaa ‘que destréi 0 0850) Cardiaco (referente 20 coracio) ‘Co-enzima (molécula que funciona como uma enzima) Acélico (sem bilis) Colecistoquinina (hormona que causa a contraccio a vesicula biliary ‘Comissura (que esti junto) Termo con- cond. contr: cripto- de- des: derm- di dia. -dinia dis. duct. ecto. ectomia -edem- os endo- entero. epi: hemi- hepato- hidro- hiper- hipo- histo- homeo- Significado com, junto cartilagem de encontro a, oposto escondido dificuldade, mal afastado de pele dois através, separacio dor inverso, afastado de para fora, afastado de ppara fora de do lado de fora cortar € separar inchaco dentro sangue dentro de dentro de Intestino sobre, em cima de vermelho bem, bom fora, afastado de fora de, do lado de fora fora de comer falar ‘transportar semelhante a, amor a ‘medo semelhante a ‘estOmago produto agticar lingua instrumento que regista desenho sangue metade figado diferente, outro mothado, égua por cima, acima, excessivo por baixo, deficiente tecido mesmo que _ exprime situagio tratar,curar Exemplo Convergéncia (que vai na mesma direcc0) Condrocito (célula cartilaginea) Contralateral (do lado oposto a) CCriptoquidi (esticulos “escondidos” ou no descidos) Deméncia (afastado da rizdio) Desidratar (retirar gua) Dermatologia (estudo da pele) Diploide (duas séries de cromossomas) Diapedese (passagem de elementos do sangue através das paredes dos vasos) Mastodinia (dor nas mamas) Dissecar (cortar e separat) Abductor (que arrasta para longe) Evisceracio (tirar uma viscera) Ect6pico (fora do lugar) Ectoderme (pele exterior) Apendicectomia (corte do apéndice) Mioedema (edema de um miisculo) Empiema (puis dentro de uma cavidade) Anemia (eficiéncia do sangue) Encéfalo (dentro da cabeca, cérebro) Endométrio (dentro do ttero) Enterite Ginflamacio do intestino) Bpiderme (sobre a pele) Eritrocito (lobulo vermetho) Euforia cbem estat) Exalar Crespirar para fora) Exégeno (com origem no exterior) Extracelular (exterior & cétula) Disfagia (dificuldade em comer ou engolir) Afasia Gincapacidade de falar) Aferente (transportado no sentido do SNC) Hildrofilo (com afinidade para a égua) Flebotomia Cincisio de uma veia) Hidrofobia (medo da 4gua) Fusiforme (semelhante 20 fuso) Gastrodinia (lor de estomago) atogenese (origem da doenga) Glicolise (degradagio do agucar) Hipoglossal (sob a lingua) . Miografo (instrumento para registo da contraccio muscular) Miograma (desenho da contraccio muscular) Hemolise (destruicao dos gldbulos vermelhos) Hemiplegia (paralisia de metade do corpo) Hepatite Gnflamacio do figado) Heterozigético (genes diferentes para o mesmo traco) Hidrocéfalo (iquido na cabeca) ‘Hipertrofia (crescimento excessivo) Hipotensio (tensio arterial baixa) Histologia (estudo dos tecidos) Homeostase (estado mantido constante) Nevralgia (dor no nervo) Pediatria (tratamento das criancas) Contin no verso da contracapa Anatomia 6 Fisiologia oh 8Sic4, Anatomia Fisiologia Rod R. Seeley Universidade Estatal de Idaho Trent D. Stephens Universidade Estatal de Idaho Philip Tate Instituto Superior de Phoenix Tradugao Mé Teresa Leal M# Candida Durao Leonor Abecasis Origa eon coprht McGraw-Hill Higher Education 39 A Divison of The MeCGraw-Fil Companies 20h rere oe Fh mee , sbanertnnstepersmato aa o Lisociencs Publisher and sponsoring editor: Martin J. Lange — Developmental editor: Kristine A. Queck~ Senior development manager: Kristine Tibbetts ‘Senior marketing manager: Micelle Wamnick ~ Senior project manager: ill R Peter ~ Senor production supervisor: Laura Fuller Designer: K. Wayne Harms ~ Coverlinterior designer: Christopher Reese ~ Front cover photo: © Rick Rckman/Newspore Bake cover photo: © Vitor Sailer ~ Senior photo research coordinator: ohn C. Leland ~ Photo research & editing by: Alexandra Trait € Jerry Marshall Senior supplement producer: Stacy A, Patch (0s créitos pars este livrocomegam na pigina C-Ie so consderados uma extensto da pigina de copyright, SEXTA EDICAQ Copyright © 2003, por McGraw-Hill Companies, Inc. Eddies anteriores em ings: 2000, 1998, 1995, 1992, 1989 ‘Titulo original em Inglés: Anatomy & Physiology / Rod R. Seley, Trent D Stephens Philip Tate ‘Titulo em Portugués: Anatomia ¢Fsiologia, ‘Tradugio: Maria Teresa Leal Maria Cindida Duro Maria Leonor Braga Abscais Revisto Técnica: Prof. Doutor Diogo Pais Dr Francisco Andrade Dre Paul Faris Dr Cristina Pereira Préimpressio: Estudio Lasociencis Impress e acabamento: PRINTER PORTUGUESA —Indstria Grafica, La LLUSOCIENCIA -Rdigdes Técnicas e Cientiicas, Lda. ‘Tel:219 839 840 Fac 219 839.848 E-mail: nvodidacta@husodidecta pt worlusodidacta pt ISBN: 972-8930-07-0 Depesito Legal: 281 707/05 Reservados tos os dretos para a Lingua Portuguesa E protbida a duplcagio ou reproducao deste volume, ou de partes do mesmo, sob quaisquer formas ou por quaisquer mios(eletrnico, mecinico, ravaco,fotocdpia ou out) sem permissio expresa do Eaitor Este texto € dedicado aos estudantes de anatomia e fisiologia humana. Por um lado, ajud-los a desenvolver conhecimentos de anatomia e fisiologia € um desafio altamente gratificante; por outro, apreciamos grandemente a eficdcia e entusiasmo de tantos quantos querem saber mais. € diffcl imaginar qualquer coisa mais excitante, ou mais importante, do que estar envolvi do no processo de ajuda a pessoas que se encontram a apren- dero tema que adoramos. Rod Seley, Trent Stephens e Pi Tate em Osggs, aha, ende mutas vezes se solam pare trabalharen em conunte nos seus vos. ers 50 longe 08 Grandes Tetons Rod R. Seeley Professor de Fisiologia na Universidade Estatal de Idaho Com um Bacharelato em Zoologia pela Universidade Estatal de Idaho e um Mestrado e um Doutoramento em zoologia pela Universidade Estatal de Utah, Rod Seeley é titular de uma solida reputago como autor de inimeros artigos cientificos publicados em jomais ‘eum distinto professor universitario laureado. Trent D. Stephens Professor de Anatomia e Embrologia na Universidade Estatal de Idaho Um pedagogo laureado, Trent Stephens ‘ensina anatomia humana, neuro- -anatomia e embriologia. A sua compe: t8ncia técnica como ilustrador tem influenciado grandemente cada figura dos livros que publicou. Tem um Bacharelato e um Mestrado em Zoologia pela Universidade de Brigham Young e ‘um Doutoramento em anatomia pela Universidade da Pensilvania. Philip Tate Instrutor de Anatomia e Fisiologia no Instituto Superior de Phoenix No ensino pablico e no privado tem ensinado anatomiae fisiologia a estu- dantes de todos os niveis, com particu: lar incidéncia em cursos de enfermagem ce outras reas ligadas 4 sade, educa: (40 fisica e biologia. Tem um Bacharelato em matematicas e outro em zoologia, assim como um Mestrado em ecologia pela Universidade Estatal de San Diego. £ Doutorado em educacao biol6gica na Universidade Estatal de Idaho. Parte 1 Organizacdo do Corpo Humano 4 0 Organismo Humano 1 2 ABase Quimica da Vida 27 3 Estrutura e Funcionamento da Célula 61 4 Histologia: 0 Estudo dos Tecidos 109 Parte 2 Suporte e Movimento 5 Sistema Tegumentar 149 6 Sistema Esquelético: Ossos e Tecido Osseo 173 7 Sistema Esquelético: Anatomia Macrosc6pica 205 8 Articulagdes e Movimento 249 9 Sistema Muscular: Histologia e Fisiologia 279 10 Sistema Muscular: Anatomia Geral 323 Parte 3 Sistemas de Integracao e Controle 11 Organizacdo Funcional do Tecido Nervoso 373 12 Medula Espinhal e Nervos Raquidianos 411 13 Encéfalo e Nervos Cranianos 443 14 Integracao das Funcdes do Sistema Nervoso 475 15 0s Sentidos Especiais 513 16 Sistema Nervoso Auténomo 559 17 Organizago Funcional do Sistema Endécrino 583 48 Glandulas Endécrinas 609 indice Parte 4 Regulacao e Manutencao 19 Aparelho Circulat6rio: Sangue 651 20 Aparelho Circulat6rio: Coracao 679 21 Aparetho Circulat6rio: Circulacdo e Regulacao Periférica 723 22 Sistema Linfético e Imunidade 783 23 Aparelho Respiratorio 825 24 Aparelho Digestivo 873 25 Nutricdo, Metabolismo e Regulacdo da Temperatura 925 26 Aparetho Urinario 959 27 Agua, Electrélitos e Equilibrio Acido-Base 999 Parte 5 Reproducio e Desenvolvimento Parte 5 Reproducao e Desenvolvimento 28 Sistema Reprodutor 1027 29 Desenvolvimento, Crescimento, Envelhecimento € Genética 1073 Apéndices Tabela de Equivaléncias A-1 Notacao Cientifica A-1 A B © Concentracao das Solugdes A-2 D pHA2 E Valores Laboratoriais de Referéncia A-3 F _Respostas & Revisio de Contetidos A-8 G_Respostas as Questées Conceptuais A-9 vil ______ Indice Detalhado Preticlo xi Parte Um Organizacio do Corpo Humano Capitulo 1 0 Organismo Humano ‘Anatomia e Fisiologia 2 Organizagdo e Estrutura Funcional 5 0 Organismo Humano 5 Homeostase 11 Terminologia e Planos do Corpo Humano 13 Capitulo 2 ‘A Base Quimica da Vie Quimica Basica 28 Reaccdes Quimicas e Energia 35 Quimica Inorganica 41 Quimica Organica 44 Capitulo 3 Estrutura e Funcionamento da Célula Fungdes da Célula 62 Como Vemos as Células 62 ‘Membrana Plasmatica 64 ‘Movimento Através da Membrana Plasmética 69 Endacitase e Exacitose 76 Citoplasma 79 Organelos 80 Nicleo 88 Metabolismo Celular 90 Sintese Proteica 91 Cielo Celular 95 Melose 98 Aspectos Celulares do Envelhecimento 99 Capitulo 4 Histologia: 0 Estudo dos Tecidos Tecidos e Histologia 110 Tecido Embrionério 110 Tecido Epitelial 110 Tecido Conjuntivo 120 Cassficagdo do Tecido Conjuntivo 124 Tecido Muscular 134 Tecido Nervoso 134 Membranas 137 Inflamacao 138 Reparacao de Tecidos 140 Tecidos e Envelhecimento 142 Parte Dois ‘Suporte e Movimento Capitulo 5 Sistema Tegumentar Visio de Conjunto do Sistema Tegumentar 150 Hipoderme 150 Pele 151 ‘Anexos da Pele 156 Resumo das Funcdes do Sistema Tegumentar 162 Efeitos do Envethecimento no Sistema Tegumentar 168 Capitulo 6 Sistema Esquelético: Ossos eTecido Osseo Fungées do Sistema Esquelético 174 Cartlagem 174 Anatomia Ossea 175 Histologia Ossea 178 Desenvolvimento Osseo 182 Crescimento Osseo 187 Remodelacao Ossea 190 Reparaslo Ossea 192 Homeostasia do Célcio 194 Efeitos do Envethecimento no Sistema Esquelético 196 Capitulo 7 Sistema Esquelético: Anatomia Macroscépica Consideracées Gerais 206 Esqueleto Axial 208 Esqueleto Apendicular 233 Inciceoetathado Capitulo 8 Articulagdes e Movimento Designacao das Articulacdes 250 Classificagdo das Articulagdes 250 Tipos de Movimento 256 Descrigdo de Algumas ArticulagBes 261 Efeitos do Envelhecimento nas Articulacdes 271 Capitulo 9 Sistema Muscular: Histologia e Fisiologia FungGes do Sistema Muscular 280 Caracteristicas Gerais do Funcionamento do Misculo 280, Estrutura do Masculo Esquelético 281 Modelo do Destizamento dos Filamentos 286 Fisiologia das Fibras do Masculo Esquelético 286 Fisiologia do Masculo Esquelético 295 Tipos de Contrac¢ao Muscular 300 Fadiga 302 Fontes de Energia 304 Fibras Lentas e Répidas 305 Producao de Calor 307 Masculo Liso 308 Masculo Cardiaco 312 Efeltos do Envelhecimento no Masculo Esquelético 313 Capitulo 10 Sistema Muscular: Anatomia Geral Generalidades 324 Masculos da Cabeca 329 Misculos do Tronco 342 Misculos do Membro Superior 348 Masculos do Membr Inferior 359 Parte Trés Sistemas de Integracio e Controle Capitulo 11 Organizagao Funcional do Tecido Nervoso Fungdes do Sistema Nervoso 374 Divises do Sistema Nervoso 374 CElulas do Sistema Nervoso 376 Organizacao do Tecido Nervoso 381 Sinais Eléctricos 381 ASinapse 395 Vias e Crcuitos Neuronals 404 Capitulo 12 ‘Medula Espinhal e Nervos Raquidianos Medula Espinhal 442 Reflexos 415 Vias Espinhais 420 Estrutura dos Nervos Periféricos 420 Nervos Raquidianos 420 Capitulo 13 Encéfalo e Nervos Cranianos Tronco Cerebral 44 Cerebelo 447 Diencéfalo 449 Cérebro 451 Meninges e Liquide Cefalorraquidiano 454 Inigacdo Sanguinea do Encéfalo 458 Desenvolvimento do SNC 459 Nervos Cranianos 459 Capitulo 14 Integracio das Fungdes do Sistema Nervoso Sensacio 476 Controlo dos Masculos Esquel FuncBes do Tronco Cerebral 495 utras FuncBes do Encéfalo 497 Efeitos do Envelhecimento no Sistema Nervoso 503 Capitulo 15 Os Sentidos Especisis Otfacto 514 Paladar 516 Sistema Visual 520 Audicao e Equilibrio 536 jento nos Sentidas Especiais $57 icos 489 Efeitos do Envelheci Capitulo 16 tema Nervoso A Compara¢do do Sistema Nervoso Somitico com o Sistema Nervoso Auténomo 560 ‘Anatomia do Sistema Nervoso Aut6nomo 561 Fisiologia do Sistema Nervoso Aut6nomo 567 Regulacao do Sistema Nervoso Auténomo 571 Generalizacdes Funcionais sobre o Sistema Nervoso Aut6nomo $74 Capitulo 17 Organizacao Funcional do Sistema Endécrino Caracteristicas Gerais do Sistema Endécrino 584 Estrutura Quimica das Hormonas 585 Controle do Débito de Secrecdo 585 Transporte e Distribuigo no Organismo 590 Metabolismo e Excrecao 592 Interacco das Hormonas com 0s Seus Tecidos Alvo 593 Classes de Receptores Hormonais 595 Capitulo 18 Glandulas Endécrinas Fungdes do Sistema Endécrino 610 Hip6fise e Hipotélamo 610 Hormonas da Hip6fise 613, Glandula Tiroideia 619 Glandulas Paratiroideias 625 Glandulas Supra-Renals 627 Pancreas 633 Regulagdo Hormonal dos Nutrientes 636 Hormonas da Reproducio 640 Hormonas da Glandula Pineal 640 Hormonas doTimo 642 Hormonas do Tubo Digestive 642 Substancias Semelhantes as Hormonas 642 Efeitos do Envelhecimento sobre o Sistema Endécrino 644 Parte Quatro Regulagao e Manutencdo Capitulo 19 Aparetho Circulat6rio: Sangue FungBes do Sangue 652 Plasma 653 Elementos Figurados 654 Hemostase 662 Grupos Sanguineos 667 Exames de Diagn6stico Hematolégico 670 Capitulo 20 Aparetho Circulatério: Coragao Fungdes do Cora¢do 680 Dimensdes, Forma e Localizagao do Coragao 680 ‘Anatomia do Corago 682 Fluxo do Sangue Através do Coracdo 689 Histologia 691 Propriedades Eléctricas 693 Ciclo Cardiaco 697 Pressao Arterial Média 704 Regula¢ao do Coracdo 705 Corago e Homeostase 708 Efeitos do Envelhecimento sobre 0 Cora¢ao 711 Capitulo 21 fsticas Gerais da Estrutura dos Vasos Sanguineos 724 Circulago Pulmonar 729 Citculagao Sistémica: Artérias 729 Cireulagdo Sistémica: Veias 740 Dinamica da Circulagéo Sanguinea 752 Fisiologia da Circulacao Sistémica 756 Controlo do Fluxo Sanguineo nos Tecidos 761 Regulacao da Presso Arterial Média 765 Capitulo 22 Sistema Linfético e Imunidade Sistema Linfético 784 Imunidade 792 Imunidade inata 793, Imunidade Adaptativa 798 Interaccdes Imunitérias 812 Imunoterapia 812 Imunidade Adquirida 816 Efeitos do Envelhecimento no Sistema Imunitario ena Imunidade 820 Capitulo 23 Aparelho Respiratério Funcdes do Aparelho Respiratério 826 ‘Anatomia e Histologia do Aparelho Respirat6rio 826 Ventilagao 840 ‘Avaliagdo da Funcdo Pulmonar 845 Principios Fisicos das Trocas Gasosas 847 Transporte do Oxigénio e de Diéxido de Carbone no San- gue 850, Regulagao da Ventilacdo 855 Alteragdes da Ventilacao 857 ‘Adaptacoes da Respiracao ao Exercicio Fisico 862 Efeitos do Envelhecimento no Aparelho Respiratério 864 ‘Anatomia do Aparelho Digestive 874 FungBes do Aparelho Digestive 874 Histologia do Tubo Digestive 876 Indice Detsinado Regulagao do Aparelho Digestive 877 Peritoneu 878 Cavidade Oral 880 Faringe 884 Es6fago 884 Degluticao 886 Estomago 886 Intestino Delgado 895, Figado 898 Vesfcula Biliar 903 Pancreas 904 Intestino Grosso 905 Digestdo, Absorcdo e Transporte 910 Efeitos do Envelhecimento no Aparelho Digestive 915 Capitulo 25 Nutrigéo, Metabolismo e Regulacdo da Temperatura Nutriggo 926 Metabolismo 935, Metabolismo dos Glicidos 936 Metabolismo dos Lipidos 943, Metabolismo das Protefnas 944 Biotransformacao das Moléculas Nutrientes 945, Estados Metabélicos 946 Indice Metabolic 948 Regulacao da Temperatura Corporal 949 Capitulo 26 Aparelho Urinatio FungBes do Aparelho Urinario 962, Anatomia eHistologia do Rim 961 Anatomia e Histologia dos Ureteres e da Bexiga 967 Produgdo da Urina 968 Regulaco do Volume e Concentra¢o da Urina 984 Clearance e Limiar Tubular 987 Trajecto da Urina 988 Efeito do Envelhecimento sobre os Rins 990 Capitulo 27 ‘Agua, Elect Equilibrio Acido-Base Uquidos Organicos 1000 Regulacao da Cancentracao e Volume dos Liquidos Organicos 1001, Regulacdo da Composicao do Liquido Intracelular 1006 Regulacao da Composicdo Electroitica do Liquido Extracelular 1007 Regulacao do Equilibrio Acido-Base 1017 Parte Cinco Reprodugio e Desenvolvimento Capitulo 28 GIST eh ‘Anatomia do Aparelho Sexual e Reprodutor do Homem 1029 Fisiologia da Reproducao no Homem 1040 ‘Anatomia do Aparelho Sexual e Reprodutor da Mulher 1064 Fisiologia da Reproducdo na Mulher 1053 3 do Envelhecimento no Sistema Reprodutor 1064 Desenvolvimento Pré-Natal 1074 0 Parto 1097 (0 Recém-Nascido 1100 Alactagdo 1102 0 Primeiro Ano de Vida 1104 Os Estédios da Vida 1104 OEnvelhecimento 1104 AMorte 1106 Genética 1106 ‘Apéndices ‘A. Tabela de Equivaléncias At B_ Notacdo Cientiica A-1 © Concentragao das Solugdes A-2 D pHa? E_ Valores Laboratoriais de Referéncia A-3 F _Respostas & Revisdo de Conteddos A'S G Respostas as Questdes Conceptuais A-9 Glossério G-1 Créditos C1 Indice Remissivo 1-1 No inicio do século vinte um, poucas coisas parecem mais ine- vitéveis que a mudanga. Continuam a surgir novos conhecimen- tos com uma grande rapidez.A evolucdo tecnologica tem ajuda- do a acelerar 0 processo 20 melhorar drasticamente a capacida- de para descobrir factos, previamente desconhecidos, que con- duzem a avangos extraordindrios. As técnicas moleculares tém fornecido abundanteinformagio sobre a estrutura e funcio do organismo. Novos instrumentos electrénicos tém melhorado a velocidade e precisto na recolha e andlise de dados. Novos siste- mas de visualizagdo ¢ instrumentos analiticos que avaliam os niveis de diferentes substincias no sangue e noutros liquidos orgénicos ttm melhorado a capacidade para diagnosticar e tra- tar doengas. Modernos instrumentos cirirgicos tém conduzido a0 desenvolvimento de novos procedimentos, fazendo com que 0s antigos sejam menos utilizados. ‘Apesar de todas as alteragdes,elgumas coisas permanecer alteraveis. Cursos cientificos de boa qualidade continuam a ajudar os estudantes a obter a informagdo basic ea estimular a capacidade para desenvolver processos de pensamento preditivos e-analiticos.Professores de exceléncia, que explicam conceitos € inspiram os estudantes,continuam a ser essenciais. Bon livros, que proporcionam explicagdes claras ¢ incluem equipamentos para melhorar o desenvolvimento de pensamentos criticos, so recursos educativos vitais que contribuem para que os estudan- tes alcancem importantes objectivos educacior ‘A Anatomia e Fisiologia visa ajudar os estudantes a desenvol- verem um entendimentos6lidoeessencial da anatomia efisiologia sem uma apresentagao enciclopédica de detalhe. Houve um gran- de cuidado em seleccionar conceitos importantes e em descrever cuidadosamente a anatomia das céulas, rgios e aparelhossiste- ‘mas orginicos. A recita basica que temos seguido nas seis edigOes deste texto combina aclareza ea exactiddo das descrigdes da anato- mia com a explicagdo precise do funcionamento das estruturas € exemplos de como actuam em conjunto para assegurar a manu- tengio da vida, Para enfatizar os conceitos bisicos da anatomia ¢ fisiologia, adiciondmos explicagdes de como os sistemas respon- ‘dem ao envelhecimentoe asalteragdes provocadas pela actividad fiscae pela doenga, om uma especial incidéncia para a homeostase ‘€ 0s mecanismos reguladores que a mantém. Também incluimos ‘exemplos interessantes no momento oportuno para demostrar a aplicagéo do conhecimento num contesto clinico, Por exemplo, é apresentada informacio suficiente para permitir aos estudantes ‘compreenderem a estrutura e funcao normal do coragio eo modo ‘como este responde as alterag6es relacionadas com o-envelheci- ‘mento. Também é apresentada informagao suficiente paralhesper- -mitir prever as consequéncias da perda de sangue e os efeitos das, transfusBes. Esta abordagem & relevante e estimulante. Todos os s. (8) Reacgao de decomposicso na qual um dssacido se desdobra para formar moléclas de gicose. Eta & ‘ambém uma reaedo de hire uma vez que ervelveodesdobramento de uma molécula de gus ‘quimicas antigas se quebram e vio-se formando outras i medi APPR (ape) (Fosfato i) inorginico) [As reacgBes de sintese produzem as moléculas caracteristi- ‘as da vida, tais como 0 ATP, proteinas, glicidos, lipidos e dcido inucleicos. Todas as reacyes de sintese que ocorrem no corpo ‘so designadas colectivamente por anabolismo. O crescimento, _manutengao e reparaso do corpo nao ocorreriam sem reacybes anabélicas. Reaccdes de Decomposicao Decompor significa separar em partes menores. Uma reacgie de ddecompocipie éclinrercolde uma recyto|de aintete = tnt reagente maior decompde-se quimicamente em dois ou mais Produtos de menores dimenses Pr explo, a decomposiio feu dissactrido (um tipo de glcido) em molécuas de glcose (figura 2.10b). £ de referir que este tipo de reaccdo requer que a agua sca dividida em das partes e que cada una dels conti- bua para uma dis moléculas de glicose As reacsdes em que & {gua € utilizada deste modo sio denominadas de reacgées de hidrélise (dissolugio da égua). ‘A decomposigdo da molécula de ATP em ADP eum fosfato inorginico é outro exemplo de uma reacgao de decomposigao. APPR + ARR + » (arp) (ap) (fosfato inorginico) [As reaccoes de decomposigio que ocorrem no corpo hu- ‘mano tomam colectivamente 0 nome de catabolismo. Incluem a digestao das moléculas de alimentos no intestino e dentro das células, a decomposicao de gorduras de reserva ea decomposi- ‘40 de materiais estranhos e microrganismos em determinadas Celulas sanguinea, com o intuite de proteger o organismo. O conjunto de reacgdes anabilicas e catabdlicas do corpo human toma a designacio de metabolismo. Reaccdes Reversiveis ‘Uma resco reversivel é uma reacefo quimica em que areac- do tanto pode ter origem nos reagentes como nos produtos, Gani 6 itm de formaiao dos prodatos €jgal oo rita de reacqloinversao sistema de reac dz-s estar em equllibrio. Em equifrio a quantidade de reagents relativa 8 quantidade pea ee Deane eee te eta career on de racy reverse ede equilib. Imagine uma ina com gua, (G:Ai cx Gat commpatients porns zoennbrana qos con: tém orfcios que permitem que agua se mova livemente entre ts dois compartimentos,Como aga se pode mover em qualquer {Ercqlo, 0 recanisin € scmelbante ao das ences reverie, Considerando a Sgua do compartimento esquerdo o reagente & a gua do compartimento diteito o produto: em equillbrio, a Para simplifcar,a H,O muitas vezes no é mostrada nesta reacgi0 e utliza-se P, para representar 0 fsfato inorginico (HPO, Para que esta reacga0 ocorra, as ligagdes do H,PO, sie quebradasformando-se otras no ATP ena H,O, Como con Sequéncia da quebra das ligagdesexstentes, da formagao de no- as ligagoes e da entrada de energia, estes produtos tém mais energia potencial do que os agentes figura 211). Capitulo 2 Base Quimica da Vide ais eneroia potoncial @ Figura 2.11. Energia eReaccdes Qui Em cada figura a pratelira de cima representa um vel super: deenerla ea prateleta de bai representa umn nivel inferior de ene Mais enor potencia Menos energia| potencia! ATP > ADP-+P,+ Era (a) Reaccdo na qual é necessia energa para reacgdo de sintese de AP.) Reac¢Ho na qual a energa libertad resulta da reacio de decomposicao o AT, ‘Sea energia potencial nasligagSesquinrcas dos reagentes for ‘maior do que nos produtos, a reaccio lberta anergia.Por exemplo, as ligagéesquimicas das moléculas dos alimen:os contém maisener- gia potencial do que os produtos de excrecao que sio produzidos quando as moléculas alimentares s40 decompostas. A energia li- bertada a partir das ligagGes quimicas das moléculas dos alimentos € utilizada pelos sistemas vivos para sintetizar ATP. Ap6sa produ ‘o de ATR, 0 seu desdobramento em ADP lbertaenergia. AP+HO | > (Mais energia potencal nos reagents) ADP+HPO; + (Menos energia potencil nos predutos) Energia Para que esta reacyo ocorra, as ligagées do ATP e da H,O 4quebram-se eformam-se ligagdes no H,PO,.Como consequén- «ia da quebra das ligagdes existentes e da formagao de novas li- gag0es, estes produtos tém menos energia potencial do que os reagentes e élibertada energia (figura 2.114). E de referir que a ‘nergia libertada ndo provém da quebra ds ligagdes do fosfato do ATP, porque para quebrar uma ligacao quimica €necessiria entrada de energia. Contudo, € normalmente aceite que 0 des- dobramento do ATP origina uma libertagao de energia, o que & verdadeiro quando se considera a reacgao ra sua globalidade. A energia libertada quando o ATP se desdobra pode ser utilzada nasintese de outras moléculas, para desenvolver trabalho, como nna contraccao muscular, ou para produvie calor. Energia Térmica Ocalor é a energia que fi entre objectos com diferentes tem- petaturas. Por exemplo, quando se toca emalguém que tem fe- bre pode-se sentiro aumento de calor proveniente do corpo dessa, pessoa. temperatura uma medida que indica relagio quen- te ou frio de uma substancia relativamente a outra. O calor é sempre transferido de um objecto muito quente para um objec- to muito frio, tal como de um forno quente para a ponta de um dedo. “Todas as outras formas de energia podem ser convertidas em energia térmica. Por exemplo, quando um objecto em movi- ‘mento para, a energia cinética é convertida em energia térmica por friceio. Alguma da energia potencial presente nas ligagdes ‘quimicas liberta-se sob a forma de energia térmica (calor) du- ante as reacgdes quimicas. A temperatura do corpo humano & ‘mantida através de calor produzido desta forma, 16. Como se distingue energia de matéria? Como se diferen- ' Clam aenergapotenclal es eergia cndtca? 17. Defina energia mecénica, energia quimica e energio térmica. Como se converte energia quimica em energio ‘mecinica ¢ energia térmica no corpo? 418, Refira a libertagdo ou entrada de energia nas reacsoes ‘quimicas recorrendo a0 ATP e a0 ADP. exercicio @® ‘A enegis do desdobramento do ATP forece energi cinta 20 ‘movimento muscular. Porque & que a temperatura do corpo umenta durante exericio? Velocidade das Reac6es Quimicas Asmoléculas estdo constantemente em movimento e além disso tém energia cinética. $6 ocorre uma reacgio quimica quando potancia [ATP > ADP +P. + Energia @ Figura 2.12 Energia de Activacao e Enzimas Parte Organizagio do Corpo Humano a 1p SAP A (a) Enecessra energa de actvagz para transformaro ADP em ATP. Apralera de cma representa um nvel superior deeneria ea pateleita de bao representa tum nivel inferior de energa A "parede” que se prlonga para além da patella superior representa aeneriade activa, Mesmo que a energiatenhatendéncia para se desiocar a prateleia superior para a inferior, a “pared” da energa de actvacao tem de ser ultapasseds para que a reac prossiga, (2) Aenzima ‘iminui a eneraia de actvardo, feciitande a ocorencia da reac, colidem moléculas com energiacinéticasufiiente. Quando duas moléculas se aproximam, a nuvem electr6nica carregada negati- vvamente de uma repele a nuvem electrOnica com carga negativa da outra, Se as moléculas tiverem energia cinética suficinte,ul- ‘rapassam esta forca de repulsio e permanecem juntas. O mi- cleo nalguns étomos atrai os electrdes de outros étomos, ocor- rendo quebras ¢ formagao de novas ligagbes quimicas. A ener- sia de activacéo é energia minima requerida aos reagentes para {niciarem uma reaceao quimiea (figura 2.12a). Mesmo nas resc- 459s em que ocorre libertagio de energia devem vencer a barrei- ada energia de ativacao para que a reac¢io se dé. Por exemglo, requerido calor na forma de uma fasca para iniciar a reacsao entre oxigénio e vapor de gasolina. Logo que algumas moléculas ‘de oxigénio reagem coma gasolina a energialibertadainiciareac- shes adicionais Em qualquer populacao de moléculasexistem algumas com mais energia cinética e que se movimentam mais depressa do «que as outras. Mesmo assim, a temperaturas corporais normais «Amaioria das reacgdes quimicas necessirias vida desenvolvem-se demasiado lentamente para suportar a vida, porque poutcasm: \écalas tim energia suficiente para iniciar uma reacgao quimi: s catalisadores sao substincias que aumentam a velocidade das reacebes quimicas sem sofrerem alteragdes. As enzimas, abor- dadas em maior detalhe mais & frente neste capitulo, s20 pro- teinas catalisadoras. Aumentam a velocidade das reacses qui- micas diminuindo a energia de activacio necesséria para 0 cio da reacgao (figura 2.126). Como resultado, passam a existir ‘mais moléculas com energia suficiente para sofrerem reacgoes ‘quimicas. Com uma enzima, a velocidade de uma reacsio qui- mica pode ocorrer um milhao de vezes mais depressa do que na sua auséncia. ‘A temperatura pode também afectaravelocidade das reac- «Ges quimicas. A medida que a temperatura aumenta os reagentes, ‘ém mais energia cinética, movimentam-se com maior veloc dade, ecolidem com uns com 0s outros mais frequentemente e com maior forga, aumentando a possibilidade de ocorréncia de uma reacgao quimica. Com uma febricula, ocorrem reacgdes, corporais aceleradas,provocando um aumento da actividade no sistema orginico, como o aumento das frequéncias cardiaca respiratéria. Quando a temperatura do corpo desce, varios pro- cessos metabélicos diminuem de velocidade. Com tempo frio diminui a agilidade dos dedos devido a diminuigdo da velocida- de das reacgdes quimicas no Dentro de cetos limites, quanto maior a concentragao de reagentes maior a velocidade da reacgao. Isto acontece porque, ‘como a concentragio de reagentes aumenta, a probabilidade de ‘entrarem em contacto uns com os outros € maior. Por exemplo, ‘ concentragdo normal de oxigénio dentro das células faz com, ‘que 0 axigénio entre em contacto com outras moléculas e pro- sduza as reacybes quimicas necessérias a vida. Se a concentracio, muscular, Capitulo 2 Base Quimica da Vide de oxigénio diminuir, a velocidade das reacgbes quimicas dimi- ‘ui. Esta diminuigao pode danificar a fungio da célulae resultar ‘mesmo em morte, 9. Defina energia de activagto, catalisadores e enzimas. (Como é que as enzimas aumentam afrequéncia das reacgoes quimicas? 20. Qual oefeito da elevagdo da temperetura ou da concentra- fo dos reagentes na velocidede de uma reacedo quimica? Quimica Inorganica Objectivos = Descrever os propriedades da égua que a tomnam Importan- te para.a vida dos organismos. ‘= Definir misturas. 1 Definir cides, bases, sais etampées edescrever a escala op. 1= Explicaraimportancia do oxigénio e do disxido de carbono para os organismos vives. Antigamente, pensava-se que as moléculas inorginicas provinham de fontes nao vivas e as moléculas organicasprovinham dos seres vivos. Contudo, com o desenvolvimento da ciéncia quimica,tor- nou-se claro que é possvel produzir moléculas orginicas em la- borat6rio, Presentemente, a quimica inorginica ocupa-se do es ‘tudo das moléculas que nao contém carbonc e a quimica orgini- ‘eadas moléculas que contém carbono. Estas definigdes tém no en- tanto algumas excepgoes. O mondxido de carbono (CO), didxido decarbono (CO,) eosides bicarbonato (HCO, por exemplo, 530 classficados como moléculasinorganicas. Agua teal ce tgs Genova rag Reece Tigado a dois étomos de hidrogénio por ligagdes covalentes. AS adden eet eae eee ete aa eres bucareee etree es eee ene ‘yaaassociada ao dtomo de exigénio. Estabelecem-se ligagdes por ae ee ec ert ES oes oe a Ieeula de gua, carregados posiivamente, eos somos de oxi tio de outs soleculsdedgua caregadoe nepativame te, Estas ees pea eae stealer toe ene mite que as moléelas de gua e mantenham unidas soba for tn de um liquid (ver figutss 26 62.7) se readies genni Ceoetsapec ce cade 50% de agua ¢ num homem jovem adulto este valor atinge eG Aten lan una peremningen de fgia ma bas do que homens poraue,habitualmente tm mais gordura cor poral, a qual contém muito pouca égua, O plasma, a parte liqui- dda do sangue, contém 92% de égua. A agua tem propriedades fics e quimicas que se adequam 4 miltipasfungbes que de- sepeata noe organisms vires. Estas proprodades so abor- epee eee Manutencao da Temperatura do Corpo ‘A égua possui um calor especifico clevado, ou seja, €necessiria ‘uma quantidade relativamente grande de calor para clevar a sua temperatura; desta forma égua tolera grandes variagbes de tem- peratura. Quando a agua evapora, passa do estado liquido a0 estado gasoso e, uma ver que € necessério calor para este proces- s0, 2 evaporacao de agua na superficie do corpo retira a este 0 excesso de calor. Proteccao ‘A égua ¢ um lubrificanteeficaz que protege dos danos resultan- tes dafriegdo. Por exemplo,as grimas protegem a superficie do olho da friegio das pilpebras.A égua também forma uma almo- fada liquida em torno dos 6rgios, protegendo-os de alguns trau- matismos. O liquido cefalorraquidiano que envolve o cérebro é tum exemplo de proteccao. Reac¢des Quimicas Muitas das reacyoes quimicas necessérias a vida nao ocorrem sem as moléculas reagentes se encontrarem dissolvidas na gua. O cloreto de sidio, por exemplo, tem de se dissociar na égua em ides dio e cloro, antes de poder reagir com outros ides. A gua também participa directamente em muitas reacgdes quimicas. A reacgaio de desidratagao é uma reacgao de sintese, com produgio, de Agua; e, a reacgao de hidrdlise é uma reacgao de decomposicio ‘que necesita de uma molécula de égua (ver figura 2.10). Meio Solvente ‘Uma mistura é uma combina¢io de duas ou mais substincias ‘mantidas em conjunto fsica mas nio quimicamente. Uma solu- ‘gho € qualquer liquido, gés ou s6lido que contenha substincias, tniformemente distribuidas sem limites visiveis entre elas. Por exemplo, uma solugao de sal consiste em sal dissolvido na agua, 6 ar € uma solugio contendo uma variedade de gases ea cera é uma solugao sélida de vias substincias gordas. As solugoes 0 ruitas vezes descritas como uma substincia dissolvendo uma outra, O solute dissolve-se no solvente. Numa solugdo de sal, a gua é 0 solvente e 0 sal dissolvido é 0 soluto. O suor é uma solugdo salina em que o loreto de s6dio ¢ outros solutos se en- contram dissolvidas em dgua, Uma suspensio é uma mistura que contém materiais que se separam uns dos outros, ano ser que sejam mantidos em conjunto por agitacao permanente O sangue é uma suspensio ‘que contém eritrécitos em suspensio num liquido chamado plas- ma, Enquanto o sangue passa pelos vasos sanguineos os eri- ‘trdcitos eo plasma estdo misturados, estando 0s ertrécitos em. suspensio, Contudo, se se deixar repousa sangue num recipiente ‘0 globulos vermelhos separam-se do plasma. ‘Um col6ide é uma mistura (mistura coloidal) na qual uma substincia dispersa (tipo soluto) é distribuida por uma substin- «ia dispersante (tipo solvente).As particulas dispersas so maio- res do que uma s6 molécula, mas suficientemente pequenas para ppermanecerem dispersas e nao sedimentarem. As proteinas, que so grandes moléculas, ea 4gua formam misturas coloidais. Por exemplo, o plasma eo interior liquido das células sio misturas, coloidais que contém muitas proteinas importantes. ‘Nos organismos vivos 0s iquidos complexos no interior € no exterior das células sio solugdes, suspensoes e colbides. O sangue é um exemplo de todos estes tipos de misturas. uma solugio que contém dissolvidos nutrientes tal como 0 agticar, ‘uma suspensio na qual se encontram os eritrdcitos eum col6ide jue contém proteinas. pee gaa een ele oe sivel que fancione como meio de transporte, transportando subs- tancias de uma parte do corpo para outra. Os liquidos corporais, como o plasma, transportam nutrientes, gases e produtos de excregao, ¢ uma variedade de moléculas envolvidas nas fungdes, de regulagao do corpo. Concentracao de Uma Solugao ‘A concentragao de particulas do soluto dissolvidas no solvente pode ser expres de muitas maneiras, Uma forma comum dicar a percentagem em peso de soluto por volume da solucao. Por exemplo, pode obter-se uma solugio a 10% de cloreto de sédio dissolvendo 10 ¢ de cloeto de s6dio em égua suficiente para perfazer 100 mi de solugd. Os fisiologistas determinam as concentragdes em os- moles que expreseam o nimero de particulas numa solugio. ‘Uma particula pode ser um dtomo, um ido ou uma molécula, Um osmole (Osm) corresponde a 6,022 x 10" particulas de ‘uma substincia num quilograma (kg) de égua. Tal como um Ierceeiso vende ovos em lotes de 12 (uma dizia), um qu ico agrupa étomos em lotes de 6,022 x 10. A osmolalidade deuma solugdo reflecte 0 nimero,e ndo 0 tipo, de particulas ‘numa solusso. Por exemplo, uma solucia a | osm de glicose c uma solugao aI osm de cloreto de s6dio contém 6,022x10" Particulas por kg de agua, Contado, a solugio de glicose tem 6,022x10 molgeulas de glicose, enquanto que o cloreto de s6dio se dissocia em 3,011x10" ides sédio €3,011x10" ides cloreto ‘Como a concentragio de particolas nos liquids comporais ébaixa, é usada como medida o miliosmole (mOsm), 1/1000 de um osmole. A maior parte dos liquidos do corpo tem uma con- centragao de cerca 300 mOsm econtém muitos ies emoléculas diferentes A concentracao dos liquidos do corpo ¢ importante jf que influencia o movimento da gua para dentro para fora das clulas (ver capitulo 3). O Apéndice C contém mas infor- ‘magoes sobre o clculo de concentragaes. 22, Enumere quatro funcdes desempenhadas pela égua nos ‘organismos vivos e dé um exemplo de cada uma, 23, Defina solugdes, suspensbes e coldides e dé um exemplo cde cada uma delas. Defina solventee soluto. 24, Como se determina a osmolalidade de uma solu¢a0? 0 {que € um miliesmole? Acidos e Bases Muitas moléculas e compostossio clasificados como dcidos ou bases Para todos os efeitos um acide define-secomo uma subs- tincia dadora de protoes. Uma vez que um stom de hidrogénio sem 0 seu electro um protéo (H*), qualquer substincia que libertines hidrogénio € um écido, Por cxemplo,o écido cori- drico (ICD forma ides hidrogénio (He ides cloro (Cl) em selugdo, sendo por isso considerado um écido, yi Defina quimica orgénica e quimiea inorgdnica. HOS Ht + cr Parte Orpeizavo 60 Corpo Humano Uma base define-se como uma substincia receptora de protoes; qualquer substincia que receba protoes (ides hidroge- nio) € uma base. Muitas bases funcionam como receptores de protées por libertacio de ides hidréxido (OH) quando se dissociam. A base hidréxido de s8dio (NaOH), por exemplo, dissocia-se para formar ides s6dio cides hidroxido, NaOH — Na++ OHM 3s ides hidroxido sio receptores de protdes que se combinam, com iges hidrogénio para formar dgua: OF FHT SHO Os acids asbasesclassificam-se como fortes fracos. Aci- dos ou bases fortes dissociam.se na 4gua quase completamente. Assim, libertam praticamente todos os ides hidrogénio e ides hidr6xido. Quanto mais completamente o Acido ou a base se dissociarem, mais fortes so O acido cloriico, por exemplo, é tum écido forte porque se dissocia completamente na égua. Hels Ht + oF [io lvremente reversivel Acidoson bases fracoss6 se dissociam parcialmente na gua Assim, apenas libertam alguns dos seus ides hidrogénio ou hidréxido, 0 écido acético (CH3COOH) por exemplo, quando dlissolvido na égua, dissocia-se em parcialmente, mas outra par- te mantém-se indissociada. F entao estabelecido um equilforio entre 0s ies ¢ 0 dcido fraco indissociado. CH.COOH = CH.Coo~ + Ht Livemtentereversivel ara um dado dcido (ou base) fraco a raza entre ides disso- iados € o dcido (ou base) fraco € constante. A€scala de pH ‘Acscala de pH refere-sea concentracio de ides hidrogénio numa solugdo (figura .13).A égua para €definida como uma solugdo ‘eutra ¢ tem um pH de 7. Uma solugao neutra tem igual con- centragio de ies hidrogénio e ies hidroxido, As solugdes com, pH inferior a 7 sto consideradas écidas etém maior concent Go de ides hidrogénio do que de ides hidroxido. As solugdes, alcalinas ou basicas, tim um pH superior a7 etém menos ides, hiidrogénio do que ies hidréxido. Ossimbolo pF representa “poder” (p), ou seja,intensidade, da concentragio de ides hidrogénio (H*).O“p” € um factor 10, © que sigaifica que a alteracio de uma unidade no pH de uma, solugdo origina uma concentrasao de ides hidrogénio 10 vezes Gaamahiaeesy ae ——F 'Aampltude normal do pit no sangue humane é de 7,35-7.45. Este acidase quando o pl do sanguedesceababio dos 7.35, 0 que determi nauma depress2o no sistema nervoso, podendo 0 individu Feat esorientado eat comstoso, Este aleslose quando o pH sobe para ale dos 7,45. Nese caso o sistema nerosofornase hiperextavel eo indiiduo pode far extemamenteagitadoe aresentrconvusbes. A _idosee alealose podem serfs, Capitulo 2 A 82:0 Quimica da Vida superior a anterior. Uma solugdo com pH 6 tem uma concentra- a0 de ides hidrogénio 10 vezes superior auma solugao com pH 7 e 100 vezes superior a uma solugdo com pH 8. Assim, quanto menor €0 valor de pH, maior a quantidade de ies hidrogénio presente na solugio e maior a sua acide e, quanto maior € 0 valor de pH, menor a quantidade de ies hidrogenio presente na solugio e maior €a sua alcalinidade. O apéndice D aborda este assunto com maior detalhe. Sais ‘Um sal é uma molécula composta por um catio que no iio hidrogénio, © um anio que nao 0 io hdréxide. Os sais for- ‘mam-se a partir da interacglo entre um icido e uma base nas uais 0s ies hidrogénio do dcido sio substituidos pelos ibes positivos da base. Por exemplo, quando o écido cloridrico (HCI) ‘Concentragio em moles/itro [ow TH] Exemplos de pit 10% 10° © Acidoctoricrico 10" 10" 1+ Suco géstrieo 10" 10 2 sumodelimao 10" 102 [8 Vinage, coca-cola, coreja 10" to- 4 Tomas to" tos F 5 Café puro 10 gos F 6 Una ‘Salva 6.5) 10” tor 7 Aquaesttods ‘Sangue 74) 10+ roe 8 Aqvadomar 102 302 & Ferment 104 tom [10 Groatsat take 0 08) E11 Detergente com aménia 68 jo [12 cartenato de sécio 10" 40 [13 Limpetomes (detergent) jo Let Hiersxido de s6cio ‘oaecaustce) 10° Figura 2.13 A€scala de pH Um pt igual a7 & considera neuro Valores inferres a7 traduzem ‘arattersticasdcidas (quanto menor valer, maior acide) Valores superiors 7 tadurem caraceratca alelias(qanto maior o valor, mar 4 alealindade) So apresentados alguns exemplosrepresentatves eos respects valores aproximados de pH. reage com a base hidréxido de sédio (NaOH) forma-se 0 sal cloreto de sédio (NaCl). HCL + NAOH > Nacl + 1,0 (Acido) (Base) (Sal) (Agua) Normalmente, os sais como o cloreto de sédio quando dis- solvides na égua dissociam-se e do origem a ies positivos e negativos (ver figura 28) Tampées ‘O comportamento quimico de muitas moléculasaltera-se quan- «doo pH da solugio em que se encontram dissolvidas varia Mui tasenzimas, por exemplo, ncionam melhor com pequenasam- plitudes de pH. A sobrevivéncia de um organismo depende da sua capacidade para regular 0 pH dos liquidos do corpo dentro uma amplitude estreita. Os desvios aos valores normais de pH ro sangue humano podem implica risco de vida. Uma das formas de regular 0 pH dos liquidos corporais envolve a acgao de tampoes,substincias quimicas que compen- sam as alteracoes no pH de uma solucao quando se Ihe adicio- nam dcidos ou bases. Um tampao é uma solucio de um écido conjugado com uma base, em que 0 composto acido e 0 com- posto base estao em concentracoes semelhantes. Uma base onjugada é 0 que resta de um dcido depois de perder o ito hi- drogénio (protio). Um écido conjugado forma-se quando um, jo dehidrogénio transfrido para abase conjugada. Duas subs- tncias relacionadas deste modo formam um par dcido-base conjugado. Por exemplo, o Acido carbénico (H,CO?) €0 iso bi- carbonato (HCO, ), formados pela dissociacao do dcido car- biénico, io um exemplo de um par écido-base conjugedo. HCO, =: Ht + HCO Na primeira reacglo, 0 écido carbénico perde um io de hidrogénio para produzir ido bicarbonato, que € uma base conjugada. Na reacgio inversa, um ido hidrogénio & transferido para 0 ido bicarbonato (base conjugada) para produzir écido carbénico, que é um Acido conjugado. ‘Numa determinada situacio, esta reacgio reversivel tra~ dduz-se mum equilibrio no qual a quantidade de Acido carbnico permanece constante, relaivamente as quantidades de io hidrogé- nio ede ito bicarbonato. O par dcido-base conjugado pode resist a alteragdes no pH devido a este equilbrio. Se for adicionado um ‘cido a um tampa, os ides hidrogénio deste écido podem combi- nar-se com o componente da base do par écido-base conjugado. ‘Assim sendo,a concentracao de ies hidrogénio nao aumenta tan- ‘to quanto seria de esperar Se forem adicionadosiesde hidrogénio «uma solugio de dcido carbénico, muitos dos ides de hidrogénio, ‘combinam-secom ies bicarbonato para formar cido carbonico. Por outro lado, se for adicionada uma base a uma solugio tamponada,o dcido conjugado pode libertar ies hidrogénio para, neutralizar oefeito dabase aicionada. Por exemplo, se se adicio- narem ides de hidréxido a uma solusao de icido carbénico, os, ides de hidréxido combinam-se com iGes hidrogénio para for- ‘mar a gua. A medida que os ies hidrogénio s20 incorporados, na gua, o Acido carbénico dssocia-se para formar ides hidroge- nio e ides bicarbonato, mantendo assim a concentragao dos ides, hidrogénio (pH) num intervalo normal. Quanto maior for aconcentragao do tampa, maiseficiente a sua resisténcia a mucanca de pH, mas nem todas as mudan- gas de pH de uma solucio podem ser evitedas pelos tampées. Porexemplo, quando um écido ¢adicionado a uma solugao con- tendo um tampio o pH diminui, mas nao tanto quanto dimi- nua na auséncia do tampa. Nos seresvivos encontram-sevirios tampées muito importantes que ineluem bicarbonatos,fosfatos, aminofcidos e proteinas como componentes 25. Definadcido e base e descreva a escala de pH. Qual éa aliferenca entre um dcido ou base forte eum dcido ou base fraco? 26, Defina acidose ealcalose e descreva os sintomas de cada uma destas situegdes. 27, Oque éum sal? 0 que é um tampa e por que é que os tampdes 520 importantes para os organismos? exercicio @ (O1,P0, eH,” frmamo sistema tampio fosat, pO; = H+ HPO," \dentitearo ido conjgaco ex bate conlagadanosictema tampto fosfto, xplicar como encionam comoumtampdo quando seadici= nam ies hidrogénio oes hidréxido 3 slucdo. Oxigénio O oxigénio 0.) éuma moléculainorginicaconstituida por dos, ftomos de axigénio ligedos através de uma ligacio covalent dupa, Cerca de 21% do gs presente na atmosera€constituldo por exigéno, gis essenci a maior parte dos organismos vivos. Nos seres humans o oxgénio € necessirio na fase final de uma série de reacgdes nas quai € extra energa is moléculas que constituem os alimentos (ver capitals 325) Didxido de Carbono 0 diéxide de carbono éconstituido por um étomo de carbono ligado através de igagdescovalentes duplasa dois Stomos de oxi- génio. B produzido quendo as moléculas orginicas, como a slicose, sio metabolizads dentro das células do corpo (ver capi- tulos3.¢25). Muita da energia armazenada nasligacbes covalentes da glicose¢ transferida para outras moléculas orgénicas quando asligagdes se quebram eo didxido de carbono élibertado. Assim que 0 di6xido de carbono € produzido, ¢ eliminado da célula como produto metabélic, transferido para os pulmoes através do sangue e expirado durante a respiragao. Se o di6xido de car. bono se acumula no interior das células torna-se toxico, 28. Quais sao as funcdes do oxigénio edo didxido de carbono Quimica Organica Objectives = Descrever a estrutira quimicae as funcdes dos glicidos, Uipidos, proteinase écidas nuclleos no organismo. ‘= Explicar a fungao do ATP no orgonismo. -Acapacidade do carbone para formar quatro ligagBes covalentes tora possivelaformagic de uma grande variedade de moléculas Parte orpanizagio do Corpo Kumano CONEC IC) eae ears Exemplo ana 0s monossaciridosglicose, utes, galactose) ‘Bode se" usados como ontes de ener. Os Elsacdndos (scarce, lactose eralase) e ‘2s palissacdrdos (amido, aeqgena) tem gue Ser degradados em manossacaicos antes Je deren serutiizados comofonte de fg Ogicogene Cumainporanie ho ae. a cellos fornece volume fee, volume complexas necessérias a vida. As séries de dtomos de carbono ligados por ligagdes covalentes constituem a “espinha dorsal” de ‘muitas das grandes moléculas. As variagdes no tamanho das ca- Geias de carbono e da combinagio de dtomas ligados “espinha dorsal” sio responsiveis pela formagao de uma grande variedade de moléculas, Por exemplo, algumas das moléculas proteicas tém rilhares de étomos de carbono, ligados de forma covalente uns 08 outros ou a outros étomos, como o azoto, 0 enxofe, 0 hidro- sénio eo oxigénio. Os quatro grandes grupos de moléculas onganicas essen- ciais aos organismos vivos sa0 0s glicdos, 0s lipidos, as protei- nase os écidos nucleicos. Cada um destes grupos tem caracteris- ticasestruturais efuncionais especifcas. Glicidos Os glicidos sio, principalmente, compostos por étomos de car bono, hidrogenio e oxigénio, e variam de moléculas pequenas a ‘muito grandes. Na maior parte dos glicidos, para cada étomo de ‘arbono existem dois étomos de hidrogénio e um de oxigénio. E de realgar que a proporgao entre étomos de hidrogénio e étomos, de oxigénio é de dois para um, como na molécula da égua. Estas, moléculas sio também denominadas hidratos de carbono, uma ‘vez que cada étomo de carbono se liga aos mesmos étomos que formama molécula da agua (éhidratado). 0 elevado nimero de ‘tomos de oxigénio presente nestas moléculas torna-asrelativa- ‘mente polares. Consequentemente, estas sio sotveis em solutos polares como a égua. (Os glicidos sio parte importante de outras moléculas organi cas e podem ser desdobrados para fornecer a energia necessiia & vida. Os glicidos nao digeridos tem um contribute importante no volume das fezes, 0 que contribui para o funcionamento normal do aparelho digestivo. No quadro 2.5 estdo resumidas as fungées dos glcidos no corpo. ‘Monossacéridos As grandes moléculas de glicidossio compostas por numerosas «struturasreativamente simples denominadas monossacdridos ‘ou agicares simples, Habitualmente os monossaciridoscontém rts carbonos (rises), quatro carbonos (ttross), cinco carbo nos (pentoses) ou seis carbonos (hexose) ‘Os monossacéridos mais importantes parao ser huma- no incluem agtcares de cinco e de ses earbonos. Os agicares r Gapttalo2 ABase Quimica da Vide Figura 2.14 Monossacéridos Estas manossacis tim quase sempre uma estuttra molecular em anel. So repesentades sob a forma de modelos ineares para mathorlustrar a elagSes tents ov stomas das molécias, Afutoze & um ime estutural da case uma ves que poss grupos quimicasdéntcasaranjados molecularmente Se ns forma ferent incado pelo sombreado vermelho).A galactose & um estereotsomere da gcse una vez que tem exactamente os mesmos Eupos ligedos a cada stom de arbono, mas posiionades segundo uma oenagao vidimensinalclferene (inalcado pelo sombreado amare). comuns de seis carbonos como a glicose, a frutose ea galactose sto Is6meros, moléculas que tém o mesmo tipo e ntimero de 4tomos mas dferem no seu arranjo tridimensional (figura 2.14). Aglicose, ou agticar do sangue, glicido mais abundante no san- ‘gue é um nutriente importante para a maior parte das csulas do corpo humano. A frutose e a galactose também sio nutrientes importantes, Os agticares de cinco carbonos, mais importantes, slo a ribose e a desoxirribose (ver figura 2.24) que sto compo- nentes dos écidos ribonucleico (ARN) e desoxirribomucleico (ADN), respectivamente. Dissacéridos s dissacéridos sio compostos por dois acicares simples liga- dosatravés de uma reacyao de desidratagio.A glicose ea fratose, por exemplo, combinam-se para formar um dissacirido deno- ‘minedo sacarose (acticar de mesa) ¢ uma molécula de agua (fi- gura 2, 15a). Existem varios dissacaridos importantes para o ser hhumano, como a sacarose, a lactose e a maltose. A lactose ou agicar do lite resulta da combinagao da glicose coma galactose; maltose ou agticar de malte resulta da ligacao de duas molécu- las de glicose, Polissacdridos (Os polissacéridos sio constituides por muitos monossacéridos ligados entre si para formar longas cadeias, lineares ou ra- mificadas, O glicogénio, aciicar animal, é um polissacirido com- Posto por muitas moléculas de glicose (figura 2.15b). Uma vez ue a glicose pode ser metabolizada rapidamente e a energia re- sultante pode ser usada pelas células, o glicogénio é uma im- portante molécula de reserva. Uma quantidade substancial da slicose que é metabolizada para produzir energia para a con- tracgdo muscular durante 0 exerccio fisico € armazenada, sob a forma de glicogénio, nas eélulas do figado e dos misculos esqueléticos © amido ¢ a celulose sio dois polissaciridos importantes ‘que se encontram nas plantas, e ambos sio compostos por lon- sg cadeias de moléculas de glicose. As plantas usam 0 amido ‘como molécula de reserva da mesma forma que os animais usam, ‘o glicogénio, endo também um importante componente estru- ‘tural das suas paredes celulares. Quando os seres humanos inge- ‘em plantas 0 amido pode ser decomposto e usado como fonte de energia, Contudo, os seres humanos nao possuem as enzimas necessirias para decompor a celulose. A celulose é eliminada nas, fezes onde aumenta o volume do fecal Lipidos (0s lipidos sio o segundo maior grupo de moléculas organicas, ‘comuns aos organismos vivos. Tal como os glicdos, sio com- postos principalmente por carbono, hidrogénio e oxigénio; mas, alguns lipidos t8m também pequenas quantidades de outros ele ‘mentos como sejam ofésforo ¢ 0 azoto. Nos lipides a proporsa0 ‘xigénio-carbono é menor do que nos glicidos, o que os torna, ‘menos polares. Consequentemente, os ipidos podem ser dissol- vidos em solventes orgénicos apolares,tais como o dleool ou a acetona, mas so relativamente insoliveis na Agua. (Os lipids desempenham muitas funcoes importantes no organismo, Protegem e isolam, ajudam a regular muitos dos procesos fisiologicos esto constitutes importante dasmembra- nas plasmaticas. Para além destes aspectos, os lipidos sto das mo- lécnlas que melhor armazenam energia e podem ser desdobrados Parte 1 orgaizagao do Corpo Humano lccee Freee Cais prctpa do gleogerio Figura 2.15. Dissacéridos e Polissacéridos (a) Formagao a sacaose, um dssacio, por reacrio de desidratacBo erwolvendoaglcse ea frutose(monassacridos). (2) O glicogénio €um poissachvido formado pela combinoyae de multas molecuns de glicose. A fotografia masta granulos de gicogénio numa clulacofiged. utlizados como fonte de energia. No quadro 2.6 estio resumi- os 0: mltiplos papéis dos ipidos no organismo. A definicao de ipidos€ tio abrangente que diversos tipos de moléculas, tis ‘como as gorduras,o$ fosfolipidos, os esterdides e as prosta- slandinas, pertencem a este grupo. ‘As gordurassi0 0 principal tipo de lipidos. A semelhanga dos glicidos, as gorduras sao ingeridas e decompostas nas cétulas por reaegbes de hidrlise que libertam energia para uso das pro- pras células. nversamente, ea ingestio excede as necessidades, © encesso de energia quimica ¢ armazenado no corpo sob a for- tna de gordura para uso posterior, medida que a energia vai sendo necessira. As gorduras também oferecem protccsao en volvendo ¢ almofadando os érgios sob a pele, funcionando como isolante, que evita a petda de calor. (Os triglicéridos constituem cerca de 959% das gorduras do corpo humano. Os triglicéridos (também denominados tria- ciigliceréis) séo compostos por duas estruturas diferentes: um sliceroletrésdcidos gordo. glicerol é uma molécula com trés ftomos de carbono com um grupo hidroxiloligado a cada éto- ‘mo decarbono. Os ides gordos consttuem uma cadeia linear de dtomos de carbone com um grupo carboxilo ligado a uma das extremidades figura 2.16). grupo carbexile (COOH) é Cree tor nui Papel Exemplo Protea errs eT © PEE tcolamento ‘oan sob apts pera dal A ica eve 95 cess nevosi Tandoas escent unas sour. boi raminas ‘As iaminas Iposslivei desempentan una fandevanedace de func ktamina Travel neces ato no esc: a Wiarana OSeiss promve§soere ce ‘Siva pelo testi gegedoavismina HODSIS See eaten espns: ‘Shela oblate songuines. str ‘Os esatpides eo cols sf components Imporantes des membranas plasmatcas. Enea Oslbies pode se armazenados edegradados mals tarde para obtengSo de enetlas assuem mais enegia por unidade de peso {pe os elldos ou as proteins, Capitulo 2 ‘82:0 Quimica da vida Hoge # ‘Aasdos gordos Cicero! Figura 2.16 Tigticéridos Producio de um rigicérido a partir de uma molécul de cero e tr ides gordo. o Figura 2.17 Acidos Gordos Enzimas =a bint eens Moldcula de igor (@ Acido palmtico (ssturado- ser gacGesdupla entre os carboros). (2) Aldo linlénico Gnsaturada- cm ts igagBes dupas entre os carbonos), constituido por um étomo de oxigénio e um grupo hidroxilo ligados a um étomo de carbono. O grupo carboxilo é responsi- vel pela natureza écida da molécula, que iberta ides hidrogé- no para a solugdo. Os glicéridos podem ser descritos de acordo como ntimero o tipo de écidos gordos que se combinam com o glicerol através de reacgdes de desidratacio, Os monoglicéridos tém um dcido gordo, os diglcéridos tém dois écidos gordos e 0s Itiglcéridos tem tres dcidos gordos ligados a-uma molécula de slicerol (Os cidos gordos diferem uns dos outros pelo comprimento da sua cadeia e pelo grau de saturagzo da mesma.A maior parte dos écidos gordos naturais contém um nimero par de étomos decarbono, sendo as cadeias de 14 de 18 stomos decarbono as ‘mais comuns. Um écido gordo diz-se saturado (figura 2.17) se contém apenas ligagbes covalentes simples entre os étomos de carbono. Sio fontes de gorduras saturadas: a carne de vaca, a carne de porco, o lite gordo, o queijo, os ovos, a manteiga, 0 ‘leo de coco e 0 leo de palma. A cadeia de carbono diz-se insaturada se possuir uma ou mais ligagoes covalentes duplas entre 0 étomos de carbono. Como as ligagdes covalentes duplas podem ocorrer em qualquer parte da cadeia de carbono, so Possiveis muitos tipos de dcidos gordos insaturados, com igual grau de saturagio. As gorduras monoinsaturadas, ais como o Seo de amendoim eo azeite, tém uma ligagio covalente dupla entre 0s dtomos de carbono. As gorduras polinsaturadas, tas como os 6leos de cértamo, girassl, milho ou peixe tém duas ou _maisligagGes covalentes duplas entre os étomos de carbono. As gordurasinsaturadas a0 0 melhor tipo de gorduras para adieta alimentar ja que, 0 contririo das gorduras saturadas, nio con- tribuem para o aparecimento de doenga cardiovascular Hidrogénio Parte. Organizagio do Corpo Humane -Rogito polar (hicroftiea ‘e que contém fosfato) ego apo (hidrot6bica, dcidos gordos) @ Figura 2.18 Fosfolipidos % {Modelo molecular de um esto. (8) Forma simplificada e mals equentederepresentaco dos fsflipidos, Figura 2.19 Esterdides Cs esterides sto compostos por quatre ands ediferem entre si de acordo cm os grupos lgados aos ani. 0 colestero esterbide mas comum, pode ser rmodifiade para produ2iouvosestersides. 0s fostolipidos s20 semethantes aos triglicéridos, com excepeao de que um dos dcidos gordos ligado a molécula de glicerol é substituido por uma molécula que contém fosfato, normalmente, azoto (ligura 2.18). Estas moléculas sio pola- res na extremidade a cual o fosfato se encontra ligado e apo- Iares na outra extremidade. A extremidade polar da molécula € atraida pela 4gua ¢ a ectremidade apolar € repelida pela gua. s fosfolipidos sao componentes importantes das membra- nas plasmaticas (ver capitulo 3). © elcosanoldes s20 um grupo de substancias derivadas dos écidos gordos. Incluem-se neste grupo as prostaglandinas, 0s trombexanos ¢ os leucotrienos. Sao fabricados na maior parte das células e sio importantes moléculasreguladoras, Entre as suas numerosas fungoes, encontra-se 0 papel que desempe- ‘nham na resposta dos tecdos as agressoes. As prostaglandinas participam na regulagdo da secregao de algumas hormonas, nia coa- gulagio sanguinea, em algumas fungdes reprodutoras e muitos, ‘Outros processos. Muites dos efeitos terapeutics dos salicilatos Capitulo 2 A S350 Quimica da Vida (incluindo a “aspirina”) e outros anti-inflamat6rios resultam da sua capacidade para inibir a sintese de prostaglandinas. Os ester6ides diferem de outras moléculas li estrutura quimica mas as suas propriedades de solubilidade sa0 semelhantes. Todas as moléculas deesterdides io compostas por 44tomos de carbono ligados entre si formando quatro estruturas ‘em forma de anel (figura 2.19). Sdo moléculas esterdides impor- tantes 0 colesterol, 0s sais biliares, os estrogénios, a progesterona cea testosterona. O colesterol é um esterdide importante porque ‘outras moléculas si0 fabricadas a partir dele, tais como os sais biliares que aumentam a absorsao das gorduras nos intestinos as hormonas reprodutoras (estrogénio, progesterona € testos- terona). O colesterol ¢ ainda um importante componente das membranas plasmaticas. Embora niveis elevados de colesterol ro sangue auimentem o risco de doenca cardiovascular, uma cer- ta quantidade de colesterol é vital para um funcionamento nor- ‘mal do organismo. ‘Uma outra classe de ipidos ¢ constituida pelas vitaminas ipossoliveis, As suas estruturas nao se assemelham muito en- tress, mas sio moléculas nao polares essenciais para muita fun- s6es do corpo. Proteinas ‘Todas as proteinas contém carbono, hidrogénio, oxigénio eazoto ligadas entre si através de ligagées covalentes. Algumas protet ‘nas contém enxofre e outras contém também pequenas quanti dades de fosforo, ferro ¢ iodo. Os pesos moleculares das prote znas podem ser bastante elevados. Para comparagio, 0 peso mo- lecular da agua é 18, 0 do cloreto de sédio € aproximadamente 58 e.0 da glicose 180; os pesos moleculares das proteinas variam tentze 1000 e varios milhoes. Quadro 2.7 Papel das Proteinas no Corpo Humano Papel Exemplo eauacto ci ali ES RE Tomonseplam mato rocrsos feign por exelent en Cine tanspare de please areas cles. Anemogotnaonpotcutnioediido de ‘aiboo a sagan As pris do panna ‘Shuncoansoran mascot 0 Sue As prota resees as mena ts pasnatins onmiar 9 anne de Sibstincaspasomroreoeerarsa aie (os anticrpos eo complemento potegem contra ‘es micrrganismose substnclas estanas. ‘Aactina ea miosna presents nos misculos sto esponsives pela contrac muscla. ‘As fibras da colagniofommam a estiutura de ‘suport de muta partes 60 corpo. & ‘erating adciona esistncia pele cabelo enh. oa | ‘As proteinas podem ser Geradades para fbtengao de energl: por unidade de peso, possum tanta energia como os gicidos ‘Wanspore Eneia As proteinas regulam os processos orginicos, actuam como sistema de transporte, protegem, ajudam na contraccao muscu lar e dio estrutura e energia. No quadro 2.7 estao resumidas as fungdes das proteinas no corpo. Estrutura das Proteinas ‘As unidades estruturais constituintes das proteinas sio as 20 mo- léculas de aminodcides, Cada aminoicido tem um grupo amina (-NH,), um grupo carboxilo (~COOH), um tomo de hidroge- rio e uma cadeia lateral designada por R (de“radical")ligado a0 ‘mesmo dtomo de carbono. A cadeia hteral pode ser constituida por diversas estruturas quimicase as diferengas neste grupo tor- ram 0s aminodcidos diferentes uns cos outros (figura 2.20) ‘Acstraturageral de um aminadicido evidenciando o grupo amina -N), ‘grupo carboxle COOH!) 20 tomo ‘ap hicrogéri realados a amareo, ‘Acadia no lado Fé parte do aminodcido que o toma diferente os outros. Aglona 6 0 aminodeido mais simples. ‘A Sua cao iateral um atomo de iorogini. Gta ‘A tosina quo tem uma cada lateral mais compixa, 6 um importante ‘componente das hormonas tiroideias. pa Trosina © metabolime inadequado da ‘erualanina na cosnpa genética ‘eritcetoniria PKU ~Phenyetonui). GH Fenilaanina oH 0 dcido aspitico combinade com 'foralarina forma o adoqante artical aspartame), Figura 2.20 Aminoécidos Figura 2.21 Ligacdes Pepticas teacco de desig enters aminokcids (esque aa formar un tiaerdcn (dit) omada uma molecu de ga 0) por ead iar20 erie abet, AsligacGes covalentes formadas entre as moléculas de ami- nofcidos durante a sintese proteica tomam o nome de ligages peptidicas (figura 2.21). Um dipéptido resulta da ligagao de dois, aminodcidos através ee uma ligagao peptidica, tm tripéptido re- sulta da igagio de trés aminodcidos através de ligagdes peptidicas ‘eum polipéptido resulta da ligagao de muitos aminoécidos atra- vvés de ligagbes peptidicas. As proteinas sao polipéptidos com- postos por centenas de aminodcidos. ‘A estrutura principal de uma protefna ¢ determinada pela sequéncia de aminodcidos ligados através das igacdes peptidicas (figura 2.224). Uma vez que existem 20 aminodcidos diferentes dado que um aminoicido pode ser colocado em qualquer posicio a0 longo da cadeia polipeptidica nsimero potencal de proteinas diferentes € enorme. Slo as caractersticas dos aminoécidos da pro- teina que determinam a sua forma tridimensional e € a forma da proteina que determina a sua funglo. Qualqueralteragdo num ou. ‘mais aminoSeidos da estratara principal de uma proteina pode ‘modifica a sua fungio, tomando-a habitualmente menos funcio- nal ou retirando-Ihe por completo a funcao. ‘A estrutura secundéria ¢ determinada por pontes de hi- drogénio entre aminodcidos que levam a proteina a enrolar-se formando estruturas helicoidais ou folhas pregueadas (figura 2.22b), Seas pontes de hidrogénio que a mantém forem quebra- das, a proteina perde a funcionalidade. Esta alteragao na confor- ‘magio denomina-se desnaturagae e pode ser provocada por tem~ peruturas demasiado elevadas ou mudangas no pH dos liquidos corporais. Um exemplo quotidiano de desnaturagao € a alteragio das proteinas do ovo quando este écozinhado. ‘A estrutura terchria resulta da dobragem das hélices ou {olhas pregueadas anteriormente formadas (figura 2.22) Alguns, ‘minodcidos so bastante polares, endo por sso atraidos pela gua Parte Organiza do Corpo Humane ‘As porgoes polaes das proteinas tendem a manter-se desdobradas, ¢deformaa maximizar 0 seu contacto coma égua,enquanto as por: «es menos polares assumem uma conformacao globular para re- ATP Atransferéncia de energia das moléculas de nutrientes parao ATP envolve uma série de reacgbes de oxidario-redugio,nas quais ‘um electrio de alta energa ¢transferido de uma molécula para a ‘que se Ihe segue na cadeia. No capitulo 25 as reacgbes de oxidagio- redugio do metabolismo serio analisadas com maior detalhe. ‘Uma ver produzido, o ATP € usado para fornecer energia a ‘outras reacges quimicas (anabolismo),ou para possibilitar acti dadescelulares como a contracgio muscular. Durante estes proces- 505 0 ATP é novamente convertido em ADP e um grupo fosfato. ATP ADP + P+ Energia (para anabolismo cours aetvidades clare) © ATP € frequentemente denominado a moeda de troca ener- aética das célalas uma vez que é capaz de armazenar e de forne- ‘er energia. A concentragio de ATP é mantida dentro de uma amplitude estreita de valores, fandamentalmente, todasasreac~ ‘goes quimicas que requerem energia cessam quando 0 ATP exis- tente éinsuficiente 5 29. Enumere os quatro tipas de moléculas orgdnicas essen- cals a vide, 30. Refiraaestrutura bésica dos glicidos,Iipidos, protefnas & Setdos nucleicos. 31, Enumere ts tipos de alicidos e expique o papel de cade um dle no organise. ‘a 32. Diferencie os fosfollpides e dos esterbides, dando um exemplo de cada um deles. 0 que 6uma ‘gordura saturada? 33. Defina ligacao peptidice. 0 que diferencia uma proteina de outa? 34. O que determina os estruturas priméra, secundérlo, teresa quater ds poties?Defna desneurogdo refra duas das situacdes que a podem causar. 35. Compare o modelo chave-fechadura com o modelo do ‘encaiee induzido da actividade enelmdtica, DeIna cofactor ‘ecoenzime. 36, Quals sd0 as diferengas estruturais entre o ADN e 0 ARN? 37, Descreva aestrutura do ATP. Qual o papel que esta ‘molécula desempenha nas trocas de energia? apitulo2 A Base Quimica da Vida RESUMO ‘A quimiea € citncia que estuda a composi, estruturae propriedades as substancias, eas reacgbes em que estas paticipam, Muito da estruta- rae fungi de organismos saudiveis ou doentes pode se entendido 8 nivel quimico, Quimica Bésica (.28) Matéria, Massa e Peso 1, Matéria € tudo o que ocupa espgo. 2, Massa quantidade de matéria num objeto 3, Peso &o resultado da forga gravitacional da Terra sobre um corpo. Elementos e Atomos 1. Um elemento € 0 tipo mais simples de matéria com propriedades quimicas isieas inca. 2, O tomo €a mais pequena undade de matéria que possui as carateristicas quimicas de um elemento, Um elemento € materia ‘omposta apenas por um tipo de stomos. 3, Os.tomes si consttudos por proties,neutroese elects. + Os protdes sto carregados positivamente os elects So carrega- ‘dos negativamente eos nedtrdes ni tém carg + Osproties eos neutrdes encontram:se no centro ou nce do ‘tomo, os clectroesdelocam-se em torno do nicleo e podem sr representados por uma nuvem electronica 4, Oniimera atimico écarateristco de um étomo e referee 0 riimero de proties, O miimero de massa a soma do niimero de protoes com o nimero de neutrbs, 5 Isotopes sto dtomos que tm o mesmo nimeroatémico, mas um simero de masa diferente, ‘4, Ama atémica de um elemento € a massa méalia dos seus isotopos naturals, tomando em conta a abundincia ratva de cada um dele. Electrées e Ligagées Quimicas 1. Ocomportamento guimica dos stomos¢prncipalmente dtermi- ado pelos cletoee mai perifics corre uma geo ima {quando os stomes pata ou tanserem eletoes 2, Tbe to Stomoe qu ganharam ot perder ltd +'Um atomo que perder ou mas lec ia caregado posiva- rents oma o nome de ets, Um ano é um stoma qe recede tim ou mis elcroe fic caregado neatvamente + Uma liga ini a atraceo que os ais cs anes com carga lctrics oposs) exe ene. 3. Umaligigiocovalente consitua pata de pares de ects entee ‘tomor. Una lias covlete polar reslta da partha desigual dos letras, prodsindo ma molécls pose leticsmente sssimeticn, Moléculas e Compostos 1. Uma molecu rete da combinagd quimica de dois ou mai Somos que frmam uma erature qu funciona como uma tnidade Independent. Un compost ¢ uma sbstinciaformada por dis ou mas tiposdestomos diferentes quimicament combinados. 2. Ortipose numero de somos (1 bes) desma molcula o de um ‘compost podem ser epreentados por ma formula consituida pelos simbotos dos stomos ou ids); indicandoo nmero de ada {ipo de somo (ou io) em subst. 5, O peso molecular de uma molécalso composto pode ser determi ‘ad somand as maspssomicas dos seus stom ou 15) Forcas Intermoleculares 1. Una ligagéo por pontes de hidrogénio€ resultado da fac atracgso centre rgibe de cargasopostas de molécols pores Aspontes de Iirogenio so importantes na determinaySo da esata ‘eaimensonal das macomoleculs 2. Asolubiidade éacapacdade de uma subtincia se dissoher nama utr. Ar substanciasonicas que = dsolvem na gua por ‘Sisciagio io chamadasclectrltos, As moléclas que nose dissociam sto nao electives, Reaccdes Quimicas e Energia (.35) Reaccoes de Sintese 1. Reacgoes de sintese 30 a combinagao de dos ou mais stomos, des ‘ou moléculas para formar uma molécula nova e maior. 2, Rescgbes de desidratagto so reacyes de sintese nas quae se prods 3. Anabolismo é2 soma de todas as reaeyoes de sntese do coepo Reaccées de Decomposic 1, Reacpbes de decomposigio sio aquelas em que ocorreaquebra das, ligagbes quimicas numa moléula grande para produzirduas ou mais moléculas mate peguenas, 2. Asreacbes de hiélise sto reacgbes de decomposigio nas quaisé ‘onsumida gua 3 Todas as reeqBes de decomposigio do corpo sio denominadas catabolisme. Reaccdes Reversiveis ‘As eagesrevesves produzem ua stuasodeequlibrio na qual a ‘elo ente as quantidades de produto e de reagents se man constant Reaccdes de Oxidacdo-Reducao As races de oxidagao-redugio resutam da transferencia total ox ‘parcial de electrbes entre os stomos. Energia Energia é capacidade de realizar trabalho. Energia potencal é energia armazenada eenergla india €energia que resuta do movimento de um abject. Energia Quimica 1. AsligagBesquimicassio uma forma de energa potenca. 2. As teacgdesquimicas nas quis os produtos possuem menos energia potencial do que os reagents requetem ener. 5, Asteaegdesqulmicas nas quan os produtos possuem mais nergia potencial do que os reagents liberam energia. Energia Térmica 1. Acneria térmica resulta do fuxo de energaente objects com temperatras diferentes 2. Aencria térmica élibertada nas reaegBes quimicas¢€responsivel pea temperatura corporal Velocidade das Reac¢des Quimicas 1. A energia de atvagio€s quantidade minima de energianecssria para desencadear a reacsio. 2. Enrimas i proteina eatalicadoras espeialiadas que bacam a energa de actvag das reacqdesqulmias Accleram as reacyes {gimica sem serem consumidas ou modicadas. 3, Relevaga da temperatura eda concenrasa0 dos reagents pode sumenta a velocidade ds reaces quimics Quimica Inorganica i. 41) A qulmicainorginica ocupe-s,principalmente, do estudo das molécu- las que nao contém carbono, mas incl o estado dealgumassubstanci- as que o contém: o didxida de earbono (CO,)¢0 monexido de earbono (co) Agua 1. Adgut€ uma moléua polar composta por um tomo de cxigénioe dos Somos de hidrogéno 2. igus estab a terperatra do corpo, protege contra eicbes¢ traumaismos toma poses eae ulna partipando directamente em mula das reaegds Ue hides de desidat- G20) €€ ainda um mei solvent (olobes, uspensese oles). 2 im mistra¢ uma combinaglo de diss ou mai substance ‘amtdas em conjunto fisiamente, mas io eombinadas ima 4. Una solugo é qualquer liquid is ou sido que contenha substancias uniformemente distibuidas sm limites vseisentee chs. 5, Un solu dssole-seno solvents {6 Uma suspensio€ uma mistra que contém substncias que se Separam umas das outa a menos que sam mantidas em onjunto or process fics. 2. Uneaide¢ uma mistra (mistura colada) na gual uma substin «ia dispersa {tipo solo) ¢distibuida por arma substincia disperant tipo solvent. As particule dspersas sio mares do {que uma 36 molécula, mas sufientementepeguenas para permane- Cerem dspersasenio sedimentarem. Concentragao de uma Solucao 1. O osmole éuma das unidadesutizadas para descreveraconcentra~ Go de uma solucio. Um osmole contém 61022 10° particu {atomos, ies ou meléeulas) por quilograma de gua 2. Umniliosmole cotresponde 1/1000 do ostole, Acidos e Bases 1. Os ees sto substancias dadoras de rots (ies hidrogénio) as bases sto substincasreeptoras de protdes (i. ides hidroxido) 2. Ui eido ou uma base fore disociam-s quse completamente na ‘gua. Um Sido ou uma base frac disociam-se prcalmente na gua, 3, Rescala de pH eferese a concentraca0 de ies hidrogenio numa slug *"Uma solugio neutra tem igual nimero de ies hidrogénoe oes Iidronido ena escala de pl tem o valor 7. + Solugbes dias nas qua 0 adero de ies hidrogénio € maior do que oniimero de ies hidroxido, tem valores de pH inferior a7 + Solugbes basics ou lcalinas tém mais Ss hidedido do que ides hidrogénio e um pH superior a7. 4. Um salé uma moléculaconsiuida por um eatifo que noo ito hidogénioe por um aniao que no io hideéxido. Os sis formam:se quando os acidosragem com as bases, 5. Um tamplo € uma solugfo de um par cido-base conjugado que resists alleragbes do PH quando se adcionam cidos ou bases slug. Oxigénio (© oxigénio énecesirio nas reayoes que extraem energia de moléculas dos alimentos osorrem nos organismos Vivos Didxido de Carbono rante 0 metabolismo, quando as igagdesquimicas das moléculas corginicas sto quebrades, bbeta-cenergiac dino de carbono, Quimica Organica o. 44) ‘As moéculs orgnicascontem dtomos de carbone ligados ene s tras deligagdes covalent. Glicidos, 1. Osmonossaciridesconsituem as unidades estrturais dos otros slicidos eso importantes fonte de enegia, especialmente a glcse. Sto exempos de monossciridos arose, a desoxribose, a gicose a fruose ea galactose Parte 1. Organlzagio do Corpo Humane 2, As moléculas de dissaciridos to formades por reacses de desidra- {agio entre dus moléculas de monossacéridos. Da mesma forma, ddecompoen-se em monossacridos por reacybes de hirélise S30 fexemplos de distaciridos a sacarose,alactose ea maltose. 5, Os polisscdidos fo rerultado de muitos monosscirido igados «entre si para formar longascadeias Sto exemplos de polisaciridos a Calulose 0 amido eo clagénio. dos 1, Os trigliceridos fo compostos de glicerol ede écidosgordos. odes lgar-se uma molécula de glierol um, dois ou tres écidos gordo, 0s dcidos gordos consituem cadeis linares de moléculas de carbono com um grupo carboxil, Os Aides gordos podem ser ‘aturados (apenas ligagdescovalentes simples ene os tomes de Carbono) ou insturados (uma ou mais ligagbescovalentes duplas entre os dtomos de carbono). + Reneraia€armuzenada nas gordaras, 2. Os fosfolipdos io lipidos nos quais um dco gordo foi substitado por uma moléclafofatad, Os fostlipidoe sto um importante ‘Componente estrutural das membranas plastica 43, Os esterdides so lipidos compostos por quatro moléeulas em anel inteligaas. Sto exemplos de esterides 0 colesterl, os sais bares ashormonas sexi 4, Outros lipidosincluem as vtaminas liposslives 2s prostaglandinas, os tromboxanos 0s leucotrienes, Proteinas 1. Osblocos unitéios das proteinas so 0s aminodcidos, que s liga através de ligagies peptiias, 2, O niimero, ipo earranjo dos aminodcidos determinam aestruturs primar de uma protein, as lgagdes por pontes de hidrogénio ‘entre os aminodcidos determinam a estrurura secundéria; eas ligagbes entre os aminodeidos a gua determinam a estrutura terra. As interaces entre as diferentes subunidadesprotecas determinam aestrutura quaternsria, 53. Asensimassfo proteina ctaliadorasexpecalizadas que baixam & energia de acivagto das reacgdes quimicas 4 Oscentros actvos das enzmas ligarse apenas a reagentesespctios 5. Cofactores sao ides ou molécuas orginicas ais como vitaminas, que so necesirios a0 funcionamento de algamas envimos, Acidos Nucleicos: ADN e ARN 1. Aunidade basica dos dcidos nucleicos€o nudedtid, ou seja, um ‘monossacrido liga a um forfto es uma base orgnica 2. Os nucletidos de ADN contém 0 monossacsrid desoxirribose cas bases orginicas adenin,timina,guanina ou citosina. O ADN existe ‘como uma cadela dupla de nucleotides, igados ents, constitu o ‘material hereditiro das clas. 3, Osmudlstidos de ARN contém o monossacrido ribose, As bases ‘orginieas sto as mesmas que as do ADN a excepeo da timina, que € substitu pelo uracil, Adenosina Trifosfato (ATP armazena energiaorigndria do catabolism, A energalibertada do ATP éulizads no anabolismo e noutros proceso clues. Capitulo 2 ABase Quimica da Vide 37 REVISAO DE CONTEGDOS 1, A menor paticula de um elemento que mantém as caracteristicas ‘esse elemento € uma) a. electao, , moléul, © neutrio ad. prot. f. Stome, 2, O mimero de elects de um Stomo igual 29 ‘a, numero atomic. 1. mamero de massa. . mimero de neutées 44. mero do isstopo. fe nimero de massa molecular 3. O°Ce0"C sto 8. stomos de elementos diferentes B issropos. Stomos com diferentes nsimeros atomic, 4. itomos com diferente nimero de protoes. f, compostos, 4, Umeatiso éam 4. um stomo nio caregado, 1. um stomo caregado positivamente {um Stomo caregado negativament, ‘4 um stomo que ganhou um electri, © ced 5, Tem-se uma liga covalene polar entre dos tomos quando 4. um stom atri os electrdes patlhades mais fortemente do que », ostomos atraem os elects de igual forma, © um dlectrz0 de um dtomo ¢ completamente ranserdo para ‘outro étomo, 44, a molétlaionia-s, «. um Stomo de hidrogénio &partlhado por dois stomos diferentes, 6, O sal de mesa (NaCl) € a. um stomo. . organico uma moléeula. um composto, ©. umeatito 7, Asligagses fracas entre duas moléclas de gua formam uma) a liga covalente » ligagto por pontes de hidrogénio. . ligagt tonics, composto, isotopo, 8. Osclectrlitos io moléculas apoares. ‘composts covalenes substancias que, habitualmente, nose dissolvem em gua 4. substancas que se encontram em solugbes que no conde lectricidade «. catideseanies que se dissociam na gua. 9, Numa reacgio de decomposicio a, disse oanabolsmo, b, formam-se proteinas a parti dos aminoscidos. €. as macromoléculas desdobram-se em moléculas menores, 4. pode ocorrer uma reacci de dsideatacio. e fodas as anteriores. 10. Asreacyées de oxidagio-redusio ‘4 podem ser reacpoes de sintese ou de decompesicao. 1, tém um reagente que ganha elects. tém um reagente que perde electves. «podem gera ligagdesionias ou covalentes, todas as anteriores. 11, Acnergiapotencal a. ea energiagerada pelo movimento de um objecto, 15, , 6a forma de energia que est a produzi trabalho. © inclu energia das igaoes quimicas, 4. nunea pode ser convertda em energia cinética, todas as anteriores (Qual das seguintesafirmasies nao € correcta? 4 Acnergia trmica fi entre objectos que tim temperaturas ferent. '. Acnergia térmica pode ser produsida a parti de todas as outas| formas de ener «. Pode sr libertads energia térmica durante as reacgaes qui- 4. Tem de ser assciada energiatemica para ocorrer desdobramen- todas moléculas de ATP. fe: Acnergia térmica é sempre trasferida do objecto mais quent para o mais fri, _Détse uma dimsimuigao da velocidade de uma reacga0 quimica se a. aumentar 3 energia de activa. ', aumentatem or cataliadores: ©. aumentara temperatura. 4, aumentar a concentragao dos reagentes, todas as anteriores, Relativamente as enzimas, qual desta afimagbes € correcta? 4 Aumentam a velocidade das reacgbes mas sofrem alteraes b, Sto proteinas que funcionam como catalisadores. © Aumentam a energa de activasdo necesiria ao desencadesr da reac 4. Habitualmente s conseguem duplicar a velocidade ds reaceso ulmica, ‘& Aumentam a energi cinética dos reagentes. ‘Agua a. écomposta por dois dtomos de hidrogénio e um de oxigénio. 1. tem bata calor espctfio, ‘6 €composta por moléculas polares nas quais as substincias ienicas se dissocam. 4. € produzida por uma reacei de hidrdlise. ‘uma moléculaorginica de paquenas dimensbes, ‘Quando oagicar se dissolve na dgua,2 igua é0 4. soto, solucio, solvente ‘Qual dos exemplos seguintes € uma suspensio? a. Suor '. Agua e proteinas no imeior da clu. . Agiear dissolvido na ig, 4 Enitrécitos no plasma, ‘Vana solugto com um pli de ¢ conten ‘es de hidrogénio que uma solugio neutra, ‘ama ase, mals ‘uma base, menos tum écido, mais . um iido, menos neutra, o mesmo nmero de Um ampio a. desaclera as reacgesquimicas. By acelera as eacgoesquimicas aumenta o pH de uma solugo. 44. mantém o pH relativamente constant, forma sis ‘Um par deido-baseconjugado 2 actus como um tam b. pode combinar-e com os ides hidrogénio numa slusdo, pode libertar ides hidrogénio para se combinarem com ies hidroxida, 4. descreve ocd carbénico (H,CO,) ito bicarbonato (HCO, {© todas as anteriores

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