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Gestão da Cadeia de

Suprimentos – GCS 3
Aula 1
Prédio 1 - Sala 213
06/03/2018
Prof. Me. Eng. Ricardo Buneder
ricardo.buneder@unilasalle.edu.br
Mini Currículo
▪ Engenheiro Metalúrgico pela UFRGS;
▪ Mestre em Administração pela
UFRGS;
▪ Pós-graduado em Engenharia
Metalúrgica pela UFRGS;
▪ Doutorando em Indústrias Criativas;
▪ Coordenador do Núcleo Extensão
Produtiva e Inovação –
NEPI/Universidade LaSalle;
▪ Consultor de empresas.
2
Ementa
▪ Conceitos básicos de Logística, Cadeia de Suprimentos
e Supply Chain Management;
▪ O Sistema Logístico e seus Processos;
▪ Atividades Logísticas Primárias e Secundárias;
▪ Custo Logístico Total e Trade-offs;
▪ Nível de Serviço Logístico;
▪ Transportes;

3
Ementa
▪ Estoques;
▪ Distribuição Física;
▪ A Tecnologia da Informação na Logística.

4
Competências

▪ Após cursar esta disciplina o acadêmico deverá ter


desenvolvido a competência de visualizar e
compreender os processos logísticos que compõem as
cadeias de suprimentos, tomando como parâmetro de
eficiência das mesmas seu custo total, a fim de tomar
decisões que permitam o atendimento eficiente e eficaz
das necessidades dos clientes.

5
Bibliografia
Básica

6
CHRISTOPHER, M. Logística
e Gerenciamento da Cadeia
de Suprimentos. São Paulo:
Cengage Learning, 2012.
BOWERSOX, D. J. et al.
Gestão Logística da Cadeia
de Suprimentos. Porto Alegre:
Bookman, 2014.
CHOPRA, S. Gestão da Cadeia de
Suprimentos: estratégia,
planejamento e operações. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.

7
Bibliografia
Complementar

8
1. BALLOU, R. H. Gerenciamento da Cadeia de
Suprimentos/Logística. Porto Alegre: Bookman,
2006.
2. CORRÊA, H. L. Gestão de Redes de Suprimento.
São Paulo: Atlas, 2010.
3. SIMCHI-LEVI, D.; KAMINSKY, P.; SIMCHI-LEVI, E.
Cadeia de Suprimentos: projeto e gestão. Porto
Alegre: Bookman, 2010.
4. DORNIER, P. et al. Logística e Operações
Globais: texto e casos. São Paulo: Atlas, 2011.

9
Contato
▪ Pede-se aos alunos que ao fazerem contato com o
professor via e-mail, coloquem no campo assunto o
seu nome seguido da sigla da disciplina. Por
exemplo: Maria da Silva – GCS 3

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Provas: datas e pesos

▪ Prova G1 – 08/05/2018 – 60% grau G1;


▪ Prova G2 – 10/07/2018 – 60% grau G2;
▪ Substituição – 17/07/2018 – peso: 100%

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Provas
▪ Nas provas G1 e G2 sempre haverá questões no
padrão ENADE.
▪ Os alunos poderão utilizar como fonte de consulta um
resumo manuscrito que deverá se limitar a 1 folha A4
com utilização de ambos os lados.
▪ Esse resumo é de uso individual não podendo,
portanto, ser utilizado pelos colegas.
▪ Qualquer outro tipo de material ou meio eletrônico
(notebook, smartphone, tablet etc.) não será permitido.
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Provas
▪ Será exigido um período de permanência mínimo de
uma hora em sala de aula nos dias de provas, a partir
do início das mesmas. Essa exigência não precisará
ser cumprida se antes do término do referido período
todos os alunos estiverem em sala.
▪ A partir de 1 hora do início das provas não será
permitida a entrada de alunos, independente do
motivo apresentado.

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Provas
▪ E se eu não puder comparecer no dia da prova
escrita G1 ou G2?

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Provas
▪ Nesse caso, independentemente do motivo da
ausência, o aluno deverá realizar a prova de
substituição.
▪ É importante salientar que a PRAC (Pró-Reitoria
Acadêmica) não permite que as datas dos graus G1,
G2 e Substituição sejam alteradas. Portanto, deve
ser seguido o cronograma que consta na Agenda do
Aluno.

15
Tarefas
▪ Tarefas são listas de exercícios
disponibilizadas no Moodle com
uma periodicidade média de 15
dias. Observação: em algumas
ocasiões a periodicidade poderá
ser semanal.

16
Tarefas
▪ Como entregar? No
Moodle, as tarefas serão
disponibilizadas em arquivo
Word. O aluno deverá
baixar o arquivo, resolver a
tarefa e postá-lo sempre
em Word. Tarefas
postadas em outro tipo de
arquivo serão
desconsideradas.

17
Tarefas
▪ Quanto valem? A média
aritmética das notas das tarefas
solicitadas vale 20% dos Graus
G1/G2.

18
Tarefas

▪ E se o aluno perder o prazo de


entrega da tarefa? Nesse caso,
se o gabarito ainda não tiver
sido postado no Moodle, será
possível entregar a tarefa
presencialmente, manuscrita, na
semana imediatamente seguinte
ao prazo colocado no cabeçalho
da tarefa, porém com valor igual
a 50% da nota original!
19
Tarefas

▪ Tarefas com mais de 1


semana de atraso serão
desconsideradas!

20
Tarefas

X
▪ Posso entregar as tarefas via e-mail?
Tarefas enviadas via e-mail serão
desconsideradas, independente do
motivo alegado. Por favor, não insista.

21
Tarefas

▪ Como o aluno saberá o que errou na tarefa? O


gabarito será postado no Moodle, em média, 15 dias
após o prazo de entrega.

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Tirei ZERO na tarefa, mas como?

▪ O que significa nota zero em uma tarefa? Esta nota


pode significar quatro coisas:
a) você não acertou nenhuma questão;
b) você não postou a tarefa no prazo determinado nem
entregou presencialmente (com 1 semana de atraso)
para concorrer a 50% da nota;
c) você postou a tarefa em arquivo diferente do WORD;
d) você postou a tarefa em branco.

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Como calcular minha Média nas
Tarefas para cada Grau?
▪ As tarefas normalmente possuem 5 questões
valendo 20 pontos cada, logo as notas das mesmas
variam de 0 a 100 pontos.
▪ Se, por exemplo, para qualquer um dos graus (G1
ou G2) forem solicitadas 5 tarefas, você deverá
fazer a média aritmética das suas notas e multiplicá-
la por 0,02. Esta será sua nota relativa às tarefas
dos Graus G1/G2.

24
Como calcular minha média nas
Tarefas para cada Grau?
▪ Vamos a um exemplo: suas notas nas tarefas em
qualquer um dos graus foram 100, 80, 75, 100 e 0.
▪ Média aritmética das notas = [(100 + 80 + 75 + 100
+ 0)/ 5] = 71.
▪ Multiplicando 71 por 0,02 (pois o peso da média das
notas das tarefas é 20%) = 71 x 0,02 ≈ 1,4 pontos.

25
Como calcular minha média nas
Tarefas para cada Grau?

OBSERVAÇÃO: a média das tarefas é


calculada sobre o número de tarefas
solicitadas e, não, sobre o número de
tarefas que o aluno entregou!

26
Trabalhos

▪ Está prevista a realização de pelo menos 1 trabalho


ao longo do semestre.
▪ O Trabalho G1 (TG1) valerá 2,0 pontos (20% da
nota do Grau G1) e será realizado em grupos de 4,
no máximo 5, componentes, com avaliação
individual nos quesitos apresentação, domínio do
conteúdo, capacidade de comunicação, clareza e
organização das lâminas etc.

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Trabalhos – datas de apresentação

➢Datas de Apresentação Trabalho TG1: 17/04 e


24/04/2018.
A ordem de apresentação dos grupos em relação às
datas acima será previamente sorteada pelo professor.

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Trabalho TG1
▪ Trabalho TG1 – apresentação em ppt e entrega do
material impresso da apresentação com, no máximo, 4
slides por página.
▪ Tempo de apresentação: 30 min.
▪ Importante: cada grupo deverá trazer seu notebook e,
se for o caso, caixas de som, pois o professor reserva-
se o direito de não emprestar seu computador.

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Trabalho TG1 - Roteiro
▪ Os grupos deverão pesquisar e desenhar a cadeia de
suprimentos de uma empresa (sugere-se a empresa
onde trabalhe um dos componentes do grupo) levando
em consideração seu principal produto (carro-chefe de
vendas) com destaque para os seguintes aspectos:
1. Breve apresentação da empresa e do produto
escolhido;
2. Desenho da cadeia de suprimentos;
3. Principais fornecedores e clientes de 1ª e 2ª
camadas;
30
Trabalho TG1 - Roteiro
4. Estrutura horizontal e vertical da referida cadeia de
suprimentos;
5. Posicionamento dos estoques e sua tipologia
(estoque de matérias-primas, de produtos em
processo e de produtos acabados) ao longo dos elos
da cadeia;
6. Representação do fluxo de transportes com os tipos
de modais utilizados entre os elos da cadeia, bem
como o posicionamento e tipos de estoques em cada
elo.

31
Trabalho TG1 - Roteiro
7. Determinação do nível de incerteza da demanda
implícita (baixa, média ou alta) relacionado ao
principal produto ofertado pela empresa, a partir da
incerteza da demanda e da oferta;
8. Posicionamento da empresa na zona de alinhamento
estratégico a partir do gráfico Espectro de
Responsividade x Espectro de Incerteza Implícita.

32
Trabalho TG1 - Roteiro

▪ No trabalho deverá constar obrigatoriamente a


bibliografia consultada, dentro das normas ABNT;
▪ Se o grupo achar interessante, poderão ser
apresentados vídeos ilustrativos sobre o assunto
desenvolvido, bem como o vídeo institucional da
empresa estudada, desde que seja respeitado o
tempo limite de apresentação;
▪ Antes da apresentação do trabalho deverá ser
entregue ao professor a apresentação em ppt
impressa. 33
Trabalho TG1 - Roteiro

▪ É importante salientar que os tópicos do trabalho


serão desenvolvidos em sala de aula até data próxima
da apresentação do mesmo, o que não impede que os
grupos comecem sua pesquisa;
▪ Pede-se aos alunos que se organizem em grupos e
entreguem ao professor por escrito uma listagem com
os nomes completos dos componentes com a maior
brevidade possível;

34
Trabalho TG1 - Roteiro

▪ Se não houver definição dos grupos por parte dos


alunos até a terceira aula da disciplina (20/03/18), os
grupos serão definidos de forma aleatória;
▪ Quanto maior a riqueza de detalhes na apresentação,
maior será a possibilidade de ganho de pontos por
parte do grupo.

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Trabalho TG1 - Roteiro

▪ O aluno que não comparecer no dia da apresentação


de seu grupo terá nota zero no trabalho, independente
do motivo apresentado;
▪ Todos os componentes do grupo devem dominar os
assuntos apresentados, pois qualquer um pode ser
questionado durante a apresentação do trabalho.

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Relatórios

▪ Sempre que houver a possibilidade de


palestras, serão exigidos relatórios, conforme
modelo a ser disponibilizado, a serem
entregues uma semana após o evento, via
Moodle, Google Classroom ou pessoalmente
(impressos).
▪ Relatórios com atraso de até 1 semana
poderão ser entregues presencialmente,
porém valendo 50% da nota original.
Relatórios com atraso superior a 1 semana
não serão aceitos.
37
Relatórios
▪ Os alunos que não comparecerem às
palestras não terão direito à entrega do
relatório correspondente.
▪ Quanto valem? Os relatórios terão valor
equivalente ao de uma tarefa e serão
computados na média das mesmas.

38
Relatórios

▪ Importante: de 02/04 a 06/04 ocorrerá a


Semana Acadêmica de Gestão e Negócios
da Universidade LaSalle, portanto sobre a
palestra do dia 03/04 (terça-feira) será
exigido um relatório.

39
Relatórios
▪ Os alunos que não comparecerem às
palestras não terão direito à entrega do
relatório correspondente.

40
Cálculo da média do Grau G1

▪ Para calcular a média do Grau G1 basta


realizar o seguinte somatório:

G1 = Nota Prova (60%) + Média


Tarefas (20%) + Trabalho TG1
(20%)

41
Trabalho TG2

▪ Poderá ocorrer a realização de um trabalho no Grau


G2 (TG2), também valendo 2 pontos, ou outra
atividade (listas de exercícios, seminário etc.) com o
mesmo valor. Essa decisão será tomada pelo
professor após a realização do Grau G1.

42
Cálculo da média do Grau G2

▪ Para calcular a média do Grau G2 basta


realizar o seguinte somatório:

G2 = Nota Prova (60%) + Média


Tarefas (20%) + Trabalho ou
Atividade (20%)

43
Aprovação

▪ Será considerado aprovado aquele aluno que ao final


do semestre obtiver Grau Final (GF) ≥ 6,0 e frequência
≥ 75%.

GF = (G1 + G2) / 2

44
Substituição de Grau

▪ O aluno que não obtiver média 6,0 no Grau Final (GF),


terá direito a fazer uma prova de substituição no final
do semestre, mais precisamente, no dia 17/07/2018.
▪ Nessa prova, que valerá 10 pontos, será substituída a
nota do grau G1 ou G2, obrigatoriamente a que for
menor, e o conteúdo solicitado será somente aquele do
grau a ser substituído.

45
Frequência
▪ A disciplina é composta por 19 encontros.
Cada encontro vale 2 presenças. O limite
de faltas é de 25% desse total. Assim,
pede-se que os alunos gerenciem suas
faltas através do portal do aluno.

46
Frequência

▪ Se o aluno constatar que o


professor cometeu um engano no
lançamento das faltas, pede-se que
envie um e-mail em um prazo
máximo de 48 horas a partir da
data da aula para que a correção
possa ser executada.

47
Frequência
▪ De acordo com as normas da instituição, não existe
falta justificada (atestado médico, odontológico,
compromissos profissionais etc.).

48
Logística e Cadeia de Suprimentos

Conceitos Fundamentais
O que envolve a Logística
▪ A logística envolve a gestão do processamento de
pedidos, estoques, transportes e a combinação de
armazenamento, manuseio de materiais e
embalagem, todas estas atividades integradas por
uma rede de instalações.

50
Objetivo da Logística
▪ O objetivo da logística é o de apoiar as
necessidades operacionais dos processos de
suprimento, manufatura (produção), distribuição
física e logística reversa na cadeia de suprimentos.

51
Algumas Reflexões sobre o que
foi dito...
▪ A logística é um grande processo, ou dito de
outra forma, é um sistema: um conjunto de
processos inter-relacionados que tem por objetivo
disponibilizar um dado nível de serviço ao cliente.
▪ Por isso, é correto falarmos em sistema logístico.

52
Que processos compõem o
Sistema Logístico?
▪ Um sistema logístico é composto por 4 processos:
1. Logística de suprimentos;
2. Logística de manufatura/produção;
3. Distribuição física;
4. Logística reversa.

53
Logística de Suprimentos

Logística de
manufatura/produção
Sistema
Logístico
Distribuição Física

Logística Reversa
Que atividades compõem os
processos logísticos?
▪ Os processos logísticos citados são compostos
por atividades classificadas como primárias e
secundárias.
▪ O que é uma atividade primária? É aquela que é
essencial para a execução eficiente e eficaz de
qualquer processo logístico. Existem três atividades
logísticas primárias: transportes, manutenção de
estoques e processamento de pedidos.

55
Atividades Logísticas Primárias

TRANSPORTE PROCESSAMENTO DE MANUTENÇÃO DE


PEDIDOS ESTOQUES

56
Por que essas atividades são
chamadas de primárias?
▪ As atividades de transporte, manutenção de
estoques e processamento de pedidos são
chamadas primárias porque não é possível executar
qualquer processo logístico sem as mesmas e,
também, porque elas são responsáveis pela maior
parte do custo logístico de uma empresa.

57
Atividades Logísticas
Secundárias
▪ As atividades logísticas secundárias são aquelas
que dão suporte às atividades logísticas primárias.
▪ As principais atividades logísticas secundária são a
armazenagem, embalagem, manuseio de materiais,
obtenção/compras, manutenção de informação
(sistemas de TI) etc.

58
Uma dúvida
frequente...
Armazenagem é
considerada uma
atividade logística
secundária?

59
Uma dúvida frequente...
▪ Sim! Lembre-se que a atividade logística secundária
apoia/dá suporte a uma atividade primária. Assim
sendo, a armazenagem dá suporte/viabiliza a
atividade primária de manutenção de estoques.

60
Atividades Logísticas

(SECUNDÁRIAS)

Figura 1
61
Relembrando o que foi visto
até aqui
• é composto
Sistema por 4
Logístico processos:

Logística de suprimentos
• cada um desses
Logística de Manufatura
processos é
Distribuição Física composto por:
Logística Reversa

Atividades
primárias
Atividades
secundárias

Figura 2
Sistema Logístico de uma
Empresa
▪ Uma empresa não existe de forma isolada no
mercado. Ela está conectada a outras empresas.
▪ As outras empresas às quais uma empresa está
conectada são seus fornecedores de bens, serviços
(transporte, armazenagem, serviços financeiros,
seguradoras, agências de RH, distribuidoras de
água, esgoto, telefonia e internet etc.), além das
empresas clientes.

63
Fluxos Logísticos
▪ A empresa conecta-se com seus fornecedores e
clientes e também internamente através de fluxos.
Para o gerenciamento logístico, os dois fluxos
fundamentais são os fluxos físico e informacional.
▪ O fluxo físico nada mais é do que a movimentação
de estoques entre empresas e dentro da empresa.
Ele compreende: matérias-primas e componentes,
produtos em processo e produtos acabados.

64
Fluxos Logísticos
▪ O fluxo informacional diz respeito às informações
que fluem internamente e entre a empresa e seus
fornecedores e clientes. Por exemplo: pedidos,
ordens de pagamento, ordens de produção, status
de pedidos, níveis de estoques, programação de
carregamentos etc.

65
SISTEMA LOGÍSTICO

EMPRESA
Fornecedores Clientes de 1ª
de 1ª Camada Camada

Distribuição
Fornecedores Suprimentos Manufatura Clientes
Física

Logística
Reversa

Figura 3
Logística
▪ Conforme mostra a Figura 3, a Logística trata do
projeto e gerenciamento de sistemas para o controle
do transporte e da localização geográfica dos
estoques de matérias-primas e componentes,
produtos em processo e produtos acabados, visando
ao menor custo total.

67
Nós/Instalações
▪ Voltando à Figura 3, é possível verificar que uma
cadeia logística é formada por instalações (de
manufatura, armazéns/depósitos, centros de
distribuição*, atacadistas, varejistas), fornecedores e
clientes. Essas instalações são conhecidas como
nós. Nó

Instalação

68
Diferença entre Depósito e CD
*Depósitos e Centros de Distribuição (CDs), qual a
diferença? Os depósitos são operados no sistema
empurrado, ou seja, são instalações cujo objetivo
principal é armazenar produtos para ofertar aos
clientes. Já os CDs são operados no sistema puxado,
ou seja, são instalações cujo objetivo é o de receber
produtos just-in-time de modo a atender às
necessidades dos clientes.

69
Fluxos
▪ Os nós são conectados pelos fluxos físicos (de
estoques - matérias-primas e componentes, de
produtos em processo e de produtos acabados) e
informacionais.
Fluxo

▪ Assim, o sistema logístico é considerado em termos de


dois fluxos inter-relacionados: físico e informacional.
70
Fluxos
▪ Fluxo é o ato de movimentar, escoar. Dessa forma,
ao falarmos em fluxo físico e informacional,
estamos nos referindo à movimentação de estoques
e de informações.
▪ A movimentação dos estoques se dá através das
atividades de transporte e a das informações através
da manutenção da informação (TI).
▪ É importante observar que ambos os fluxos são
bidirecionais.
71
Processos Logísticos
1. Logística de Suprimentos: diz respeito à gestão de
fornecedores, obtenção/compras, recebimento/inspeção
de qualidade, armazenagem, manuseio e separação e
movimentação de estoques de matérias-primas,
componentes e/ou produtos acabados de fornecedores
para instalações de manufatura ou montagem,
depósitos/CDs ou lojas. O principal objetivo do
suprimento é o de apoiar instalações de manufatura ou
revenda, proporcionando compras adequadas pelo
menor custo total.
72
Processos Logísticos
2. Logística de Manufatura: envolve atividades de
planejamento, programação da produção,
armazenamento, manuseio, transporte e separação,
montagem de kits.

73
Processos Logísticos
▪ Cabe aqui uma questão? Qual é a relação entre logística
e PCP?
▪ São fortemente interligados. A logística trata do fluxo de
materiais e produtos (fluxo físico) e de informações
(pedidos, ordens etc.). Os fluxos atravessam a cadeia de
suprimentos desde o fornecedor, passando pela
produção e PCP e indo até a distribuição. É o PCP que
determina o que e quando comprar, fabricar, separar,
embarcar e se os prazos são viáveis. O PCP é parte da
logística.
74
Processos Logísticos
3. Distribuição Física: envolve atividades de controle de
estoques de produtos acabados, processamento de
pedidos, manuseio, separação, carregamento de
veículos, roteirização e transporte. O objetivo principal
da distribuição física é o de auxiliar na geração de
receitas, proporcionando os níveis adequados de
serviço ao cliente pelo menor custo total.

75
Processos Logísticos
4. Logística Reversa: diz respeito à gestão das atividades
de movimentação de bens de pós-venda e pós-
consumo a fim de que possam retornar ao ciclo de
negócios ou produtivo, mediante agregação de valor
econômico, ecológico, legal, de imagem etc.

76
Processos Logísticos

LOGÍSTICA DE SUPRIMENTOS

FORNECEDORES
LOGÍSTICA DE PRODUÇÃO

LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO
Em todos estes TRANSPORTADOR
processos estão
presentes as
operações de
processamento de FABRICANTE
pedidos,
manutenção de
estoques e
DISTRIBUIDORES
transporte
LOGÍSTICA REVERSA VAREJO

CONSUMIDORES
Figura 4 77
Logística Empresarial
▪ Qual a abrangência/escopo da logística de uma
empresa? Onde ela começa e onde termina?
▪ A logística diz respeito às ligações da empresa com seus
fornecedores de 1ª camada e clientes de 1ª camada,
além de seus processos internos de suprimentos,
produção, distribuição física, logística reversa, com suas
respectivas atividades primárias e secundárias.

78
Logística Empresarial
▪ Exemplo: vamos tomar a logística de uma
concessionária de automóveis.
▪ Quais seus fornecedores de 1ª camada (contato direto)?
A montadora de veículos que ela representa, a
transportadora que movimenta os veículos da fábrica
para a concessionária, as instituições financeiras e
seguradoras que fornecem seus serviços especializados,
a agência de RH contratada para recrutamento e seleção
de seus funcionários, agências de publicidade,
fornecedores de materiais de escritório etc.
79
Logística da Empresa
▪ Quais seus clientes de 1ª camada (contato direto)?
Pessoas físicas, pessoas jurídicas e órgãos
governamentais.
▪ Quais os principais serviços produzidos por uma
concessionária? Comercialização de veículos novos e
seminovos, concessão de financiamentos, oferta de
serviços de seguro, assistência técnica, venda de
autopeças e acessórios.

80
SISTEMA LOGÍSTICO
Fornecedores Clientes de 1ª
de 1ª Camada Camada
EMPRESA
Transportadoras Pessoa Física
Comercializ
Estoques ação de
Bancos/Segurad Pessoa
veículos, veículos
oras Jurídica
autopeças, novos e
materiais usados, Entrega
Montadora serviços de técnica Governo
de
escritório assistência
Agências RH, etc. técnica etc.
publicidade etc.

Logística
Reversa

Figura 5
Cadeia de Suprimentos
▪ Já uma cadeia de suprimentos envolve os
relacionamentos entre todos os fornecedores de bens e
serviços e clientes de uma empresa, desde a obtenção
da matéria-prima até a entrega de um produto para o
cliente final. Por exemplo, como seria a cadeia de
suprimentos do leite e de seus derivados?

82
Cadeia de Suprimentos

Cadeia de Suprimentos do Leite e seus Derivados

Figura 6 83
Cadeia de Suprimentos
▪ Em primeiro lugar, para que seja feita uma análise de
uma cadeia de suprimentos, é necessário que se defina a
partir de qual empresa da cadeia o estudo é realizado.
▪ A empresa a partir da qual a análise é realizada é
chamada de empresa foco.

84
Empresa Foco
▪ Empresa foco é a empresa a partir da qual a cadeia de
suprimentos é analisada/estudada. Pode ser qualquer
empresa que se queira analisar.
▪ Por exemplo: no caso da cadeia de suprimentos do leite
(Figura 6), a empresa foco pode ser o produtor de leite.
Neste caso, quais seriam seus fornecedores e clientes de
1ª camada?

85
Fornecedores de 1ª, 2ª, etc. Camadas
▪ É importante definir o que são fornecedores e clientes de
1ª camada. São aqueles fornecedores e clientes com os
quais a empresa mantém contato direto.
▪ No caso da empresa produtora de leite mostrada na
figura 6, seus fornecedores de 1ª camada são o varejo de
medicamentos e o varejo de rações.

86
Fornecedores de 1ª, 2ª, etc. Camadas
▪ E quem seriam seus clientes de 1ª camada? Aqueles
clientes com quem a empresa produtora de leite tem
contato direto (fornece diretamente), ou seja: posto de
refrigeração e indústria de laticínios.
▪ Mas como? No caso da cadeia mostrada na figura 6, a
empresa produtora de leite fornece diretamente para o
posto de refrigeração e para a indústria de laticínios.
Sendo que esse último pode também ser abastecido
indiretamente pela empresa produtora de leite.
87
Fornecedores de 1ª, 2ª, etc. Camadas
▪ Quando abastecida diretamente pela empresa produtora
de leite, a indústria de laticínios é cliente de 1ª camada
da empresa produtora de leite.
▪ Quando abastecida indiretamente pela empresa
produtora de leite, a indústria de laticínios é cliente de 2ª
camada.

88
Fornecedores de 1ª, 2ª, etc. Camadas
▪ Se continuarmos nossa análise em direção aos clientes
(sentido à jusante), veremos que o mesmo acontece em
relação aos nós (instalações) atacado e varejo.
▪ O atacado é cliente de 2ª camada da empresa produtora
de leite quando ela abastece diretamente a indústria de
laticínios (cliente de 1ª camada), mas de 3ª camada,
quando ela abastece a indústria de laticínios através do
posto de refrigeração (cliente de 1ª camada).

89
Fornecedores de 1ª, 2ª, etc. Camadas
▪ O mesmo raciocínio se aplica para os fornecedores
(sentido à montante). Veja a Figura 7.

90
Fornecedores de 1ª, 2ª, etc. Camadas

Cadeia de Suprimentos do Leite e seus Derivados

à montante à jusante

Figura 7 91
Empresa Focal
▪ Empresa focal é a empresa mais importante da cadeia
de suprimentos, ou seja, aquela com maior poder em
relação às demais.
▪ Por exemplo: tomando o complexo da GM em Gravataí,
qual a empresa focal, a GM ou seus sistemistas
(fornecedores)? A GM. Assim, se quisermos analisar a
cadeia de suprimentos da GM tomando-a como empresa
foco (empresa estudada), devemos ter em mente que ela
é a empresa focal dessa cadeia.
92
Empresa Foco e Empresa Focal
▪ Deve-se ter claro que nem sempre a empresa estudada
(empresa foco) é a mais importante (empresa focal).
Vamos a um exemplo: queremos estudar a cadeia de
suprimentos da rede Zaffari, tomando como empresa foco
(empresa estudada) os supermercados Zaffari/Bourbon.
Eles têm uma série de fornecedores e clientes. Vamos
tomar o caso da Ambev, um de seus fornecedores de
bebidas. Qual a empresa mais forte, o Zaffari/Bourbon ou
a Ambev? A Ambev. Logo, nesse exemplo, embora o
Zaffari seja a empresa foco, a empresa focal é a Ambev.
93
Empresa Foco e Empresa Focal

Empresa Focal Empresa Foco

Ambev Zaffari/Bourbon Clientes

Figura 8 94
Atividade Logística Primária de
Transporte
▪ Para a maioria das empresas brasileiras, o
transporte é uma das atividades logísticas mais
importantes, pois absorve, em média, 4,7% de sua
receita líquida.
▪ Essa atividade envolve, entre outras coisas, a escolha
dos modais de transporte para movimentar os
produtos. Os principais modais são: rodoviário,
ferroviário, aquaviário, aéreo e dutoviário.

95
TKU = toneladas
transportadas por km
útil (toneladas
transportadas
multiplicadas pela
quilometragem
percorrida);
Cabotagem =
navegação em águas
costeiras.

Figura 9 – Matriz de Transportes Brasileira - Fonte: Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS)
96
Atividade Logística Primária de
Manutenção de Estoques
▪ A atividade logística de manutenção de estoques envolve:
a. políticas de estocagem de matérias-primas e produtos
acabados;
b. previsão de vendas a curto prazo;
c. variedade de produtos nos pontos de estocagem;
d. número, tamanho e localização dos pontos de estocagem;
e. estratégias de empurrar e de puxar.

97
Atividade Logística Primária de
Manutenção de Estoques
▪ Os estoques funcionam como um “pulmão” entre a
oferta e a demanda para que se possa garantir aos
clientes a disponibilidade dos produtos.

98
Atividade Logística Primária de
Processamento de Pedidos
▪ O processamento de pedidos é a atividade
primária que normalmente apresenta os menores
custos em comparação com as atividades de
transporte e de manutenção de estoques.
▪ Trata-se de uma atividade importante na
determinação do tempo total da entrega a um
cliente, pois é ela quem desencadeia a
movimentação dos produtos e o serviço de entrega.

99
Figura 10 – Custos logísticos em % do PIB
100
Figura 11
101
Atividades Primárias e o Circuito
Crítico
▪ As atividades primárias estão no chamado “circuito
crítico” do canal de distribuição física imediato de
uma empresa, conforme se mostra na Figura 12.
Elas (as atividades primárias) representam a maior
parte dos custos e são essenciais para a
coordenação e conclusão eficazes da logística.

102
Circuito
Crítico do
Canal de
Distribuição
Física
Imediato da
Empresa
Figura 12
103
Logística: conceito
Logística é o processo de gestão estratégica da
aquisição, movimentação e armazenagem de
estoques (matérias-primas e componentes, produtos
em processo e produtos acabados) e os fluxos de
informações relacionados, desde seu local de
obtenção até o local de consumo, de tal forma que a
rentabilidade atual e futura da empresa sejam
maximizadas.

104
Logística: conceito

▪ O conceito apresentado afirma que a logística é um


processo, o que significa que inclui todas as
atividades importantes para a disponibilização de bens
e serviços (bens necessários para a produção de
serviços) aos consumidores quando (agregação de
valor de tempo) e onde (agregação de valor de
lugar) esses necessitarem.

105
Logística: conceito

▪ A logística é formada por um conjunto de


processos e de atividades e ocorre dentro do quadro
mais abrangente da cadeia de suprimentos.

106
Logística: conceito

▪ Ela, a logística, é o processo que cria valor pela


gestão e pelo posicionamento dos estoques e
combina o gerenciamento de pedidos, do estoque,
do transporte, da armazenagem, do manuseio de
materiais e da embalagem, integrados por meio de
uma rede de instalações.

107
Logística: conceito

▪ A Logística Integrada trata da gestão das atividades


logísticas (transporte, gerenciamento de estoques,
gerenciamento de pedidos, armazenagem, embalagem
etc.) de forma integrada, ou seja, analisando o impacto
de cada uma delas no resultado final da empresa.
Dessa forma, o foco da logística integrada é a
minimização do custo logístico total.

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