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Disciplina: Estruturas de Madeira

Professor: Me. Luciano Gomes

Aluno: José Lucas Silva Borges EC1211019-21

ATIVIDADE 1 – NOTA 1

(6 pontos)

Montar um trabalho dissertativo sobre Introdução a Estrutura de madeira


abordando os seguintes tópicos:

1. Introdução
2. Vantagens e Desvantagens da Madeira na construção Civil
3. Notação e sistema de unidades nas estruturas de Madeira.
4. Terminologia.
5. Madeiras empregadas.
6. Tipos de madeiras para construção civil em São Luís.
Sumário

1. Introdução ...................................................................................................................... 2
2. Vantagens e Desvantagens da Madeira na construção Civil .......................................... 4
3. Notação e sistema de unidades nas estruturas de Madeira. .......................................... 5
4. Terminologia. ................................................................................................................. 7
5. Madeiras empregadas. .................................................................................................. 7
6. Tipos de madeiras para construção civil em São Luís. ................................................ 10
7. Referências.................................................................................................................. 13

1. Introdução
Partindo-se por uma análise biológica, define-se árvore como vegetais
superiores, denominados de fanerógamas, mostrando grande complexidade
anatômica e fisiológica. A divisão dos vegetais de maior interesse para engenharia
são as Gimnospermae e as Angiospermae, pois destas se originam madeira. (Szücs,
Terezo, Valle, & Moraes, 2015)

A ordem principal das Gimnospermas é denominada conífera. Elas


apresentam madeira mole (softwood), caracterizando-se por uma menor resistência
e densidade em relação às Angiospermas. São adaptadas a regiões de clima frio,
tendo como principais exemplos no Brasil o Pinho do Paraná e os Pinus. As
Angiospermas, por outro lado, são denominadas de madeiras duras (hardwood),
resultado de sua maior resistência. Elas se aclimatam melhor em regiões de clima
quente. Pode-se citar como exemplares das Angiospermas: peroba rosa, aroeira,
eucalipto, jatobá e ipê. (Gesualdo, 2003)

Dando foco à anatomia do material, a madeira é classificada como


anisotrópico. Em outras palavras, suas propriedades variam de acordo com o plano
analisado. (Gesualdo, 2003)

Figura 01 – Correlação entre eixos e direção das fibras na madeira


2. Vantagens e Desvantagens da Madeira na construção Civil
A madeira como material aplicado à construção civil apresenta vantagens e
desvantagens ligadas ao seu uso. É importante analisar ambos os aspectos a fim de
alcançar uma aplicação adequada e confortável a esse material.

Como vantagens pode-se citar:

1. Potencial de renovação na natureza


2. Funciona como um captador de carbono da atmosfera
3. Baixo consumo de energia empregado na sua extração e
beneficiamento
4. Bom comportamento mecânico a esforços de tração e compressão
5. Alta resistência a cargas de impacto, além de não estilhaçar
6. Manutenção de suas dimensões frente à ação da temperatura
7. Reduzida reatividade com agentes oxidantes ou redutores
8. Potencial de isolamento térmico
9. Pode apresentar boa resistência ao fogo, dependendo do tipo da
madeira e dimensões da peça.
10. Relação favorável entre resistência e densidade
11. Fácil trabalhabilidade (Valle, 2015)

Partindo para as desvantagens, deve-se notar:

1. Limitação das espécies com boa durabilidade natural


2. Material heterogêneo e anisotrópico
3. Suscetível a ação de agentes externos: clima, fungo, insetos
4. Material sujeito à ação da umidade, podendo inchar com a absorção ou
retrair com a evaporação
5. Limitação dimensional de acordo com o troco de onde foi extraída
(Valle, 2015)
3. Notação e sistema de unidades nas estruturas de Madeira.
Tomando como referência a Norma Brasileira – NBR 7190: 1997, o sistema de
unidades utilizado para análise e cálculo de estruturas de madeira é o Sistema
Internacional (SI). Nele, as grandezas de base comprimento, massa e tempo são
representadas pelas unidades de base metro (m), quilograma (kg) e segundo (s),
respectivamente (CIPM, 2006).

Seguindo ainda a NBR 7190, adota-se para cálculo de estruturas de madeira


a seguinte notação (NBR, 1997):

Aw - área da seção transversal bruta da peça de madeira


Awc - área da parte comprimida de Aw
Awt - área da parte tracionada de Aw
A0 - área da parte carregada de um bloco de apoio
As - área da seção transversal de uma peça metálica
Asv - área da seção transversal de peças metálicas submetidas a corte
Asv1 - área da seção transversal de um pino metálico submetido a corte (pino, prego,
parafuso)
Asn - área da seção transversal de uma peça metálica submetida a tensões normais
(tirantes, montantes)
E - módulo de elasticidade, módulo de deformação longitudinal
Es - módulo de deformação longitudinal do aço
Ewp ou Ewo - módulo de deformação longitudinal paralela às fibras da madeira
Ewn ou Ew90 - módulo de deformação longitudinal normal às fibras da madeira
Fd, Fk - valor de cálculo e característico das ações
Gd - valor de cálculo da ação permanente
Gk - valor característico da ação permanente
Gw - módulo de deformação transversal da madeira
I - momento de inércia
It - momento de inércia à torção
K - coeficiente de rigidez (N/m)
Mr, Ms, Md, Mk - momento resistente, solicitante, de cálculo e característico
Mu - valor último do momento
Meng - momento fletor de engastamento perfeito
N - força normal (Nd , Nk , Nu)
Q - ação acidental (variável) (Qd , Qk , Qu)
Rc, Rt - resultante das tensões de compressão e tração
U - umidade
W - carga do vento, módulo de resistência à flexão
a - distância, flecha
bf - largura da mesa das vigas de seção T
bw - largura da alma das vigas
fd - valor de cálculo da resistência
fk - valor característico da resistência
fm - valor médio da resistência
fw0 - resistência da madeira paralelamente às fibras
fwc0 - resistência à compressão paralela às fibras
fwc90 - resistência à compressão normal às fibras
fwt0 - resistência à tração paralela às fibras
fwt90 - resistência à tração normal às fibras
fwv0 - resistência ao cisalhamento na presença de tensões tangenciais paralelas às fibras
fwv90 - resistência ao cisalhamento na presença exclusiva de tensões tangenciais normais
às fibras
fwe0 - resistência de embutimento paralelo às fibras
fwe90 - resistência de embutimento normal às fibras
fwtM - resistência à tração na flexão
g - carga distribuída permanente (peso específico para evitar confusão com γ coeficiente de
segurança
h - altura, espessura
i - raio de giração
k - coeficiente (em geral)
kmod - coeficiente de modificação
w - carga de vento distribuída, componente de deslocamento de um ponto
γ (gama) - coeficiente de segurança, peso específico (pode ser substituído por g),
deformação tangencial específica
γf - coeficiente de ponderação das ações
γm - coeficiente de ponderação das resistências dos materiais
γs - coeficiente de minoração da resistência do aço
γW - coeficiente de minoração da resistência da madeira
δ (delta) - coeficiente de variação
εw - deformação específica da madeira
εwc - deformação específica da madeira comprimida
εwcc - deformação específica por fluência da madeira comprimida
εwt - deformação específica da madeira tracionada
εwtc - deformação específica por fluência da madeira tracionada
εwn (εw90) - deformação específica normal às fibras
εwp (εw0) - deformação específica paralela às fibras
εws - deformação específica de retração por secagem da madeira
ζ (zeta) - coordenada adimensional (z/L)
η (eta) - razão, coeficiente, coordenada adimensional (y/L)
λ (lambda) - índice de esbeltez = Lo/i
σ (sigma) - tensão normal (σd ,σk, σu), desvio-padrão de uma população
τ (tau) - tensão tangencial (τd, τk, τu)
τw - tensão tangencial na alma da viga

4. Terminologia.
A terminologia das peças empregadas no uso de estruturas de madeira não é
unificada em todo Brasil. Por conta disso, emprega-se dois tipos de terminologia:
terminologia dos construtores e terminologia estrutural. A primeira é aplicada na
comunicação com o pessoal das obras. Já a outra, é adotada é empregada na
comunicação com engenheiros. (Moliterno)

Como exemplo da terminologia dos construtores vê-se: ripas, caibros, terças,


cumeeira, contrafrechal, frechal, guarda-pó, platibanda, lanternim, beiral e mansarda.
No caso da terminologia estrutural, pode-se citar: terças, mãos-francesas, tesoura,
contraventamento (vertical e horizontal), oitões,

5. Madeiras empregadas.
De maneira geral, o uso da madeira na construção civil é dividido da seguinte
forma (IPT, 2013):

 Construção civil pesada


o Externa – estruturas pesadas, cruzetas, estacas, escoras,
pontaletes, portas, pranchas, ripas, vigas
o Interna - Carpintaria resistente em geral, tesouras, terças, vigas,
treliças, estruturas, colunas, cruzetas, tábuas, caibros, ripas.
 Construção civil leve
o Externa e Uso Temporário - Moirões, pontaletes, andaimes, vigas,
tábuas, caibros, caixilhos, guarnições, ripas, sarrafos, formas para
concreto
o Interna
 Decorativa - Tábuas, lambris, painéis, molduras, perfilados,
guarnições, rodapés, sarrafos.
 Estrutural - Vigas, caibros, ripas, sarrafos, alçapões.
 Esquadrias - Portas, folha de porta, venezianas, caixilhos,
batentes, janelas, sarrafos.
 Utilidade geral - Tábuas, sarrafos, ripas, cordões, forros,
guarnições, arremate meia cana, rodapés, corrimãos.
 Assoalho – tacos, tábuas, paquetes, blocos, estrados.

Agora, serão apresentadas algumas características de tipos de madeira


empregadas na engenharia civil.

MANDIOQUEIRA

(a) (b)
Figura 02 – Corte em madeira nos sentidos tangencial (a) e radial (b)
Em questão de durabilidade, esta madeira apresenta baixa resistência ao
ataque de organismos xilófagos e resistência moderada ao ataque de cupins-de-
madeira-seca. Além disso, é considerada moderadamente susceptível ao ataque de
térmitas e susceptível aos perfuradores marinhos. Em relação à trabalhabilidade, é
moderadamente dura ao corte, com ferramentas manuais ou mecânicas, devido à
presença de sílica nas células dos raios. Apresenta um bom acabamento, boa
colagem e é fácil de tornear, porém com tendência a apresentar superfície felpuda
(Jankowsky, 1990). Apresenta densidade de 650 Kg/m³ (aparente a 15% de umidade)
e 540 Kg/m³ (básica). Pode ser empregada na construção civil em atuação leve
interna estrutural (ripas, partes secundárias de estruturas), leve interna para utilidade
geral (forros, guarnições, cordões, rodapés) e uso temporário (pontaletes, andaimes,
fôrmas para concreto). (IPT, 2013)

PINHO-DO-PARANÁ

(a) (b)
Figura 03 – Corte em madeira nos sentidos tangencial (a) e radial (b)

A madeira de pinho-do-paraná apresenta baixa resistência ao apodrecimento


e ao ataque de cupins-de-Madeira-seca, além de ser muito susceptível aos fungos
causadores da mancha azul, cupins e perfuradores marinhos. Em relação à sua
tratabilidade, este exemplar se mostra com alta permeabilidade às soluções
preservantes quando submetida à impregnação sob pressão. (IPT, 2013)

Outras informações:

Densidade de massa (ρ):


•Aparente a 15% de umidade (ρ ap, 15): 550 kg/m³
• Básica (ρ básica): 458 kg/m³

Flexão:
• Resistência (fM):
Madeira verde: 59,7 MPa
Madeira a 15% de umidade: 85,6 MPa
• Módulo de elasticidade - Madeira verde: 10719 MPa
Compressão paralela às fibras:
• Resistência (fc0):
Madeira verde: 26,3 MPa
Madeira a 15% de umidade: 41,4 MPa
• Módulo de elasticidade - Madeira verde: 13514 MPa

6. Tipos de madeiras para construção civil em São Luís.


PAU D’ÁRCO

(a) (b)
Figura 03 – Corte em madeira nos sentidos tangencial (a) e radial (b)
Falando sobre durabilidade natural da madeira Pau D’árco, esta mostra-se com alta
resistência ao ataque de organismos xilófagos (fungos e cupins). Em ambiente
marinho, é moderadamente atacada por organismos perfuradores. Ao ser empregada
em contato com o solo apresenta vida média de 8 a 9 anos segundo estudos de Lopez
(Lopez,1982). Em tratamento sob pressão, demonstrou ser impermeável às soluções
preservantes (IPT I. d., 2017)

Na construção civil pode ser empregada como:

Pesada externa: Pontes, dormentes, ferroviários, cruzetas, defensas


Pesada interna: Vigas, caibros
Leve em esquadrias: Porto, janelas, batentes
Leve interna, decorativa: Guarnições, rodapés, forros, tacos

Outras informações:

Densidade de massa (ρ):


• Aparente a 15% de umidade (ρ ap, 15): 1010 kg/m³
• Básica (ρ básica): 840 kg/m³

Flexão:
• Resistência (fM):
Madeira verde: 148,5 MPa
Madeira a 15% de umidade: 160,5 MPa
• Módulo de elasticidade - Madeira verde: 15298 MPa

JATOBÁ

A madeira de Jatobá é considerada altamente resistente aos térmitas e fungos de


podridão branca e parda, mas susceptível aos perfuradores marinhos. No caso do
contato com o solo, apresenta vida média inferior a 9 anos (considerada
moderadamente durável). Em relação ao ataque de organismos xilófagos, esta
madeira apresenta resistência média a alta. Por outro lado, em ambiente marinho,
ela é intensamente atacada por organismos perfuradores. Quanto a tratabilidade,
mostra-se impermeável às soluções preservativas quando submetido à
impregnação sob pressão (IPT I. d., 2017)
No quesito trabalhabilidade, a madeira de jatobá mostra-se moderadamente fácil de
trabalhar, podendo ser aplainada, colada, parafusada e pregada sem problemas.

Usos na Construção civil


• Pesada externa: dormentes ferroviários, cruzetas
• Pesada interna: vigas, caibros, tesouras
• Leve externa: caibros, caixilhos, guarnições, ripas, sarrafos
• Leve interna, esquadrias: portas, janelas, batentes
• Leve interna, decorativa: guarnições, rodapés, painéis, forros, lambris

Mais informações:

Densidade de massa (r):


• Aparente a 15% de umidade (rap, 15): 960 kg/m³
• Básica (rbásica): 800 kg/m³
Contração:
• Radial: 3,1 %
• Tangencial: 7,2 %
Flexão:
• Resistência (fM):
Madeira verde: 131,6 MPa
Madeira a 15% de umidade: 151,8 MPa
• Módulo de elasticidade - Madeira verde: 14837 MPa
7. Referências

CIPM, C. I. (2006). Resumo do Sistema Internacional de Unidades - SI. Fonte:


INMETRO: http://www.inmetro.gov.br/consumidor/pdf/Resumo_SI.pdf
Gesualdo, F. A. (2003). Estruturas de Madeira - Notas de Aula. Universidade
Federal de Uberlândia.
IPT, I. d. (2013). Catálogo de madeiras brasileiras para a construção civil.
IPT, I. d. (2017). Informações sobre madeiras. Fonte: IPT:
http://www.ipt.br/informacoes_madeiras/38-
a_madeira_de_ipe_pertence_ao_grupo_de_especies_do_genero_%3Cem%3
Etabebuia%3C_em%3E_que_produzem_madeiras_pes.htm
IPT, I. d. (2017). IPT. Fonte: IPT: http://www.ipt.br/informacoes_madeiras/14-
jatoba.htm
Moliterno, A. (s.d.). Caderno de Projetos de Telhados em Estruturas de Madeira.
Blucher.
NBR, N. B. (1997). NBR 7190. Projeto de estruturas de madeira.
Szücs, C. A., Terezo, R. F., Valle, Â. d., & Moraes, P. D. (2015). Estruturas de
Madeira. 3. Univesidade Federal de Santa Catarina.
Valle, Â. d. (2015). Introdução ao Estudo das Estruturas de Madeira.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA.

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