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AO

MERITÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DA


SALA DE FAMÍLIAA DO TRIBUNAL
PROVINCIAL DE LUANDA

PROCESSO Nº 883/17-c
3ªSECÇÃO

LAURA DE JESUS CASIMIRO MINGAS, divorciada, natural de Cabinda,


província de Cabinda, Residente habitualmente em Luanda, Bairro
Maianga, Rua Padre M.R. Pombo, nº 44,requerida no inventário de
partilha de bens sob número 883/17-c,

Vem propor e fazer seguir contra:

RICARDO PEDRO BAPTISTA CORDEIRO, divorciado, natural de Rangel


província de Luanda, Residente habitualmente em Luanda, Distrito
Urbano do Rangel, Bairro da Terra Nova, Travessa do Doro, Casa nº19,
Zona 11, requerente do inventário de partilha de bens
OPOSIÇÃO DE INVENTÁRIO DE PARTILHA DE BENS,
Nos termos e fundamentos seguintes:

Iº DOS FACTOS

Em boa verdade, a requerente e o requerido contraíram matrimónio civil
ao 26 de Janeiro de 2007, na Conservatória do registo Civil de Luanda,
Maianga, conforme Assento de casamento.

O matrimónio supra, veio a ser dissolvido em consequência da acção de
Divórcio Litigioso sob número 73/2015-A, que correu seus trâmites na
3ª secção da sala de família do tribunal provincial de Luanda.

Fruto do matrimónio entre a requerente e o requerido nasceram dois
menores, nomeadamente: Kiamy leston de Mingas Cordeiro e Tciamy
Reine Mingas Cordeiro.

É consensual o vertido no articulado 6º da PI sobre inventário de partilha
de bens, quando afirma que o matrimónio contraído entre a requerente e
o requerido baseou-se no regime económico de comunhão de adquiridos.

Contrariamente aos bens elencados no articulado 7º da PI do inventário
de partilha de bens, a requerente e o requerido adquiriram na constância
do casamento os seguintes bens e direitos:
A) Um apartamento, sito na zona do Talatona, Condomínio dos
Astros, Prédio hydra, 5º Andar, fracção 50-B, fruto do crédito
bancário solicitado pela requerente no BAI (Banco Angolano de
Investimento), no dia 18 de Fevereiro de 2010, cujos descontos
contituam a ser retira na conta bancária exclusiva da requerente,
até a presente data.
A.1) Os 4 aparelhos de ar condicionados e os equipamentos da
cozinha fazem parte do contrato promessa de compra e vendam
celebrado com a a MF/PV.
A.2) os demais equipamentos da residência supra foram adquiridos
na constância do matrimónio.
B) Uma vivenda edificada no prédio rústico da requerente, sito no
Benfica, Bairro Kifica, construída durante a constância do
casamento fruto do dinheiro vindo da venda da sua viatura de
marca hyunday, modela guetz e das rendas da vivenda sito no
condomínio Conchas, lote 16-A, Rua corais de Talatona que é um
bem próprio da requerente.
B.1) Contrariamente o articulado 7º da PI, concretamente a alínea
c, do inventário de partilha de bens, a verdade é que a mobília do
quarto do casal foram vendidos pela irmã do senhor Ricardo ao
passo que, a mobília do quarto de criança foram vendidas pela
Leonor Van-Dunem, prima da Dona Laura, numa fase que a dona
Laura já não coabitava com o senhor Ricardo. O equipamento da
cozinha foi montado por jovens ou técnicos que a dona Laura
desconhece, também numa altura em já não coabitava com o sehor
Ricardo.
C) A loja de conveniência na parte frontal do condomínio dos astros
foi adquirido pela dona Laura numa fase em que já não coabitava
com o senhor Ricardo, ou seja , nesta altura havia entre o casal
separação de facto.
D) Uma viatura de marca Mitsubishi, modelo pajero, com a chapa de
matrícula LD-20-59-FA.
E) Uma viatura de marca Toyota, modelo Hilux, com a chapa de
matrícula LD-32-51-DJ em nome do requerido.

Quanto a vivenda sita na zona do Talatona deve-se dizer que a
requerente teve acesso a mesma com base no contrato promessa
de compra e venda celebrado antes do matrimónio, isto é, no dia
20 de Dezembro de 2006. Doc. 1.

O referido imóvel foi constituído hipoteca pelo Banco BFA (Banco
de Fomento Angola)

Entretanto, até a presente data, a requerente continua a pagar as
prestações ligadas ao cotrato supra que só poderá vencer no dia 30
de Junho de 2035

No que toca a loja de conveniência localizada na parte frontal do
condomínio dos Astros, sito no Talatona, a requerente adquiriu e
doou de imediato, ainda na constância do casamento aos menores
Kiamy e Tchiamy, filhos da requerente que fez com o requerido.
Doc. 2.

IIº Do Direito
10º
Tal como ficou demonstrado, a requerente e o requerido decidiram
adoptar o regime económico de comunhão de adquiridos.
11º
O regime económico de comunhão de adquiridos está consagrado
no Código da Família, concretamente no artigo 51º que estipula a
seguinte ideia:
A) São bens comuns dos cônjuges, os bens e direitos adquiridos a
título oneroso, durante a constância do casamento
B) Os salários, pensões ou quaisquer outros frutos ou rendimentos
regulares, recebidos por qualquer do cônjuge, durante o
casamento.
12º
Ora, relativamente a vivenda sita na zona do talatona,
Condomínio Conchas de Talatona, lote 16-A, Rua dos corais de
talatona, importa dizer que, a requerente teve acesso ao direito
do contrato promessa de compra e venda com a MF/PV-
promoções imobiliárias, consultoria e serviços, Lda., no dia 20
de dezembro de 2006, ou seja, antes da celebração do
matrimónio.
13º
Outrossim, a requerente até a data presente não possui direito
de propriedade sobre o imóvel porque ainda não cumpriu com o
estipulado pelo contrato celebrado, tal como prevê o artigo 762º
do CC.

NESTES TERMOS, NOS MELHORES DE DIREITO E COM


MUI DOUTO SUPRIMENTO DE V.EXCIA., REQUER-SE
JULGAMENTO IMPROCEDENTE DA PI DE INVENTÁRIO E
PARTILHA DE BENS PELO FACTO DE SE INCLUIR BENS
PRÓPRIOS CONFORME FICOU PROVADO SUPRA.

VALOR DA ACÇÃO: 2.000.000,00 (Dois Milhões de Kwanzas)


Junta: documentos e duplicados legais

OS ADVOGADOS

Isamara Costa Damião Frederico (Adv. Est.)


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Cédulanº 1.042 cédula nº 5.398

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