wertyuiopasdfghjklzxcvbnmqw
ertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwer
tyuiopasdfghjklzxcvbnmqwerty
CÓDIGO DE ÉTICA DO
ACUPUNTURISTA
uiopasdfghjklzxcvbnmqwertyui
opasdfghjklzxcvbnmqwertyuiop
Profª. Tâmara Cristina Guerra Lins
asdfghjklzxcvbnmqwertyuiopas
dfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdf
ghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfgh
jklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjkl
zxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzx
cvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcv
bnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbn
mqwertyuiopasdfghjklzxcvbnm
qwertyuiopasdfghjklzxcvbnmq
wertyuiopasdfghjklzxcvbnmqw
Imperador Shun, o pai da ética na família e sociedade chinesa
O código de conduta ética e moral chinês tem uma história muito antiga que data do
Imperador Shun em 2255 a.C.
Muitos séculos antes dos ensinamentos de Confúcio no séc. V a.C., o Imperador Shun
foi conhecido como o fundador dos valores sociais chineses na família e entre os
vários membros da sociedade. Ele disse que deveria haver afeição entre pais e filhos,
justiça entre o monarca e seus ministros, devoção entre marido e esposa, respeito
pelos mais velhos, e confiança entre amigos.
Então, o Imperador Yao foi encontrá-lo, acompanhado de duas de suas filhas para se
tornarem esposas de Shun. Yao também recomendou a seus filhos que fizessem
amizade com Shun e observassem como ele se conduzia e se ele era competente e
verdadeiramente virtuoso.
Com a passagem do tempo, Shun provou-se digno. No casamento, ele era honesto,
generoso e tolerante. Consequentemente, as duas princesas foram esposas devotas e
não menosprezaram Shun ou sua família, mesmo sendo elas mesmas da realeza.
Shun era modesto, amigável e diligente. Ele deu boas terras para outros cultivarem.
Como resultado, as pessoas não disputavam umas com as outras sobre o limite das
propriedades e se tornaram mais afetuosas.
Quando ia pescar, Shun não ocupava a parte do rio que abundava em peixes, e
gradualmente as pessoas começaram a fazer o mesmo, deixando a melhor pesca
para os outros.
Quando Shun estava com 50 anos, o Imperador Yao pediu a Shun que servisse como
imperador interino. O grande caráter e habilidade de Shun convenceram o Imperador
Yao. Quando ele tinha 61 anos, ele tornou-se o imperador oficial.
O Imperador Shun reinou 39 anos, e o país estava em boa ordem. Ele reinou com
compaixão, e todos o amavam e obedeciam. O Imperador Shun morreu aos 101 anos.
Fonte: https://www.epochtimes.com.br/imperador-shun-pai-etica-familia-sociedade-
chinesa/#.Wm2_a7ynHIU
A Ética em Confúcio
1. INTRODUÇÃO
As regras éticas, que nos foram deixadas por Confúcio têm sua origem no Tao.
Todavia, o confucionismo evoluiu diferentemente do taoísmo, mas servem-se ambos
das mesmas regras fixadas nos ritos e rituais taoístas. Afinal, conduzir um copo com
água obedece ao mesmo ritual que conduzi-lo com vinho.
2. AS PALAVRAS CHAVES
Altruísmo tem sua raiz no vocábulo latino alter-a-um, que significa outro. Em sentido
genérico traduz os conceitos de abnegação e amor ao próximo, opondo-se ao
egoísmo. Traduz a idéia contida na capacidade que o indivíduo tem de abrir mão dos
próprios interesses, para se preocupar com os outros. Opõe-se à idéia do
procedimento pessoal que responde a interesses individuais, colocando-os acima dos
demais. O altruísta é tido por generoso, nobre e desapegado, chegando até mesmo,
nas suas manifestações de heroísmo, a sacrificar a própria vida por amor ao próximo.
O verdadeiro altruísmo não nasce de forma improvisada, mas é virtude adquirida na
luta incessante entre a individualidade e a coletividade, entre o eu e o nós. Para os
altruístas o nós deve prevalecer sobre o eu, e não os outrossobre o eu, na exata
medida em que o termo é altruísmo e não alterocentrismo.
O ideograma sugere que o coração está em comparação com outro coração: é a idéia
de “e se outro fosse eu?”, de compreender o outro se colocando no lugar do outro, e
de "não fazermos aos outros o que não gostaríamos que fizessem conosco".
Confúcio fez a seguinte apreciação sobre o amor humano (Ren) em sociedade: “Morar
em um ambiente em que as pessoas se amem e respeitem mutuamente (Ren) é a
melhor coisa possível. Não é nada sábio o homem que, podendo escolher, não mora
em um ambiente em que reine o amor e o respeito aos outros homens (ren)”
(Analectos, IV. 1)
2.4 Yi – Justiça
Confúcio propõe um sistema de poder moral que não explica nem julga os fatos
segundo um único parâmetro. Ajustar uma conclusão é compor o contexto segundo os
padrões ditados pelas sete virtudes, para assim achar qual é a situação de equilíbrio
que ponha em relevo o sentido da justiça. De que serve aplicar a Lei, se não se é fiel
ao soberano e ao princípio que gerou a Lei? De que serve usar da Lei se não se tem
por objetivo a humanidade? A sinceridade, a sabedoria e a decência são intimamente
relacionadas com as pretensões dos que buscam a Justiça, e entre si
interdependentes. A aplicação da Lei sem humanidade, sem altruísmo, sem sabedoria,
sem decência, sem sinceridade e sem fidelidade não faz nem é Justiça; pode ser
sentença, mas nada mais do que uma manifestação pobre, injusta e indesejada da
opinião irresponsável do juiz.
2.5 Li – Decência
Esta idéia, para nós ocidentais, tem passado desapercebida nas instruções escolares.
Liga-se à idéia dos rituais e de seu valor. É Li, ou seja, decência. A decência é a
virtude que decorre da compatibilidade entre o procedimento e suas causas e os ritos
e rituais em que ele se desenvolve. O que é decente para uns, é indecente para
outros. Muitas vezes confundimos decência com moralidade. O sentido de decência
nos sugere estar e proceder de acordo com os ritos e rituais que regem o
comportamento no local onde nós nos encontramos. Andar nu entre os índios
primitivos que adotam esse comportamento como normal e ritualístico da sua vida
natural, não é indecente. Fazê-lo nas cidades, sejam ocidentais ou orientais, numa
igreja ou cerimônia cívica, é extremada indecência. Participar nu de uma sessão de
sauna mista, em alguns países, é indecente. Em outros, é regra.
Sábio é o homem que alia a prudência ao bom senso e à vontade de ser justo.
Também o é aquele que parte do pressuposto da humildade intelectual: "Eu sou sábio
porque sei que nada sei". A sabedoria é mais do que a instrução que pode tornar o
homem culto e capacitado na técnica; é mais do que a educação que forma e dirige a
personalidade; é mais do que o conhecimento que o torna bem informado: a sabedoria
é a qualidade que ajusta o ser humano às suas condições de perceber e aprender,
sem revolta, ansiedade, angústia ou violência; que harmoniza o homem com a
natureza e o seu contexto, e lhe dá o sentido e o significado da vida. A sabedoria, para
Confúcio, é a somatória da fidelidade, da humanidade, da sinceridade, da justiça, do
altruísmo e da decência.
3. CONCLUSÃO
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAM9oAB/a-etica-confucio#
CÓDIGO DE ÉTICA DO ACUPUNTURISTA
CAPÍTULO I
Art. 3º. O Acupunturista é responsável pelos seus atos, não sendo sua
responsabilidade diminuída nem mesmo quando comete erros juntamente com uma
equipe ou uma instituição.
Art. 4º. O Acupunturista somente assume um encargo após avaliar sua competência e
se certificar de que é capaz de ter um desempenho seguro para o cliente.
Art. 6º. O Acupunturista é responsável pelo desempenho técnico do pessoal sob sua
direção, coordenação, supervisão e orientação.
CAPÍTULO II
DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
Art. 10º. O Acupunturista zela para que o prontuário do cliente permaneça fora do
alcance de estranhos à equipe de saúde da instituição, salvo quando outra conduta
seja expressamente recomendada pela direção da instituição.
CAPÍTULO III
Art. 12. O Acupunturista, por sua atuação nos órgãos das respectivas classes,
participa da determinação de condições justas de trabalho e/ou aprimoramento cultural
para todos os colegas.
CAPÍTULO IV
Art. 15. O Acupunturista desempenha com esmero sua parte no trabalho em equipe.
Art. 18. O Acupunturista que solicita para cliente sob sua assistência, os serviços
especializados de colega, não indica a este a conduta profissional a observar.
Art. 19. O Acupunturista que recebe cliente confiado por colega, em razão de
impedimento eventual deste, reencaminha o cliente ao colega uma vez cessado o
impedimento
.
Art. 20. É vedado ao Acupunturista:
I - prestar ao cliente assistência que, por sua natureza, é inerente a outro profissional;
II - concorrer, ainda que a título de solidariedade, para que colega pratique crime,
contravenção penal ou ato que infrinja postulado ético-profissional;
III - pleitear cargo, função ou emprego ocupado por colega, bem como praticar atos de
concorrência desleal ou que acarrete dano ao desempenho profissional de colega;
IV - criticar, depreciativamente, colega ou outro membro da equipe de saúde, bem
como, a entidade onde exerce a profissão ou outra instituição de assistência à saúde.
CAPÍTULO V
Art. 21. O Acupunturista têm direito a justa remuneração por seus serviços
profissionais.
Art. 25. É vedado ao Acupunturista afixar tabela de honorários fora do recinto de seu
consultório ou clínica, ou promover sua divulgação de forma incompatível com a
dignidade da profissão ou que implique em concorrência desleal.
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 26. Ao infrator deste Código, e de outros preceitos fixados em ato do Conselho
Brasileiro de Acupuntura, são aplicadas as penas disciplinares previstas no Estatuto
do Conselho Regional de Acupuntura onde é registrado.
Art. 27. Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Regional de Acupuntura do
Estado, em primeira instância, e pelo Conselho Brasileiro de Acupuntura, em segunda
e última instância.