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CÓDIGO DE ÉTICA DO
ACUPUNTURISTA
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Profª. Tâmara Cristina Guerra Lins

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Imperador Shun, o pai da ética na família e sociedade chinesa

O código de conduta ética e moral chinês tem uma história muito antiga que data do
Imperador Shun em 2255 a.C.

Muitos séculos antes dos ensinamentos de Confúcio no séc. V a.C., o Imperador Shun
foi conhecido como o fundador dos valores sociais chineses na família e entre os
vários membros da sociedade. Ele disse que deveria haver afeição entre pais e filhos,
justiça entre o monarca e seus ministros, devoção entre marido e esposa, respeito
pelos mais velhos, e confiança entre amigos.

Esses se tornaram o núcleo da cultura ética chinesa. As histórias passadas sobre o


Imperador Shun contam sobre sua grande magnanimidade e sua busca por bons
exemplos.

O Imperador Shun cresceu como um cidadão comum durante o reino do Imperador


Yao. O Imperador Yao era um homem de grande caráter moral que valorizava a
virtude. Quando o reinado de Yao se aproximava do fim, ele compreendeu que
nenhum de seus nove filhos tinha virtude para herdar o trono, então, ele despachou
seus ministros em busca de um homem jovem que possuísse as grandes virtudes
necessárias para ser um imperador.

Depois de um tempo de busca, todos os ministros recomendaram o jovem Shun de 30


anos como o escolhido, pois ele tinha a reputação de excepcional piedade filial,
respeitando e cuidando dos mais velhos.

Então, o Imperador Yao foi encontrá-lo, acompanhado de duas de suas filhas para se
tornarem esposas de Shun. Yao também recomendou a seus filhos que fizessem
amizade com Shun e observassem como ele se conduzia e se ele era competente e
verdadeiramente virtuoso.

Com a passagem do tempo, Shun provou-se digno. No casamento, ele era honesto,
generoso e tolerante. Consequentemente, as duas princesas foram esposas devotas e
não menosprezaram Shun ou sua família, mesmo sendo elas mesmas da realeza.
Shun era modesto, amigável e diligente. Ele deu boas terras para outros cultivarem.
Como resultado, as pessoas não disputavam umas com as outras sobre o limite das
propriedades e se tornaram mais afetuosas.

Quando ia pescar, Shun não ocupava a parte do rio que abundava em peixes, e
gradualmente as pessoas começaram a fazer o mesmo, deixando a melhor pesca
para os outros.

O caráter de Shun influenciou profundamente as pessoas. Todos queriam ser vizinhos


de Shun, e todos que viviam próximo dele sentiam-se inspirados a serem bons. Como
resultado, em um ano, a área onde Shun vivia tornou-se uma vila, e no segundo ano,
uma pequena cidade. No terceiro ano, a pequena cidade transformou-se numa grande
cidade.

Quando Shun estava com 50 anos, o Imperador Yao pediu a Shun que servisse como
imperador interino. O grande caráter e habilidade de Shun convenceram o Imperador
Yao. Quando ele tinha 61 anos, ele tornou-se o imperador oficial.

O Imperador Shun reinou 39 anos, e o país estava em boa ordem. Ele reinou com
compaixão, e todos o amavam e obedeciam. O Imperador Shun morreu aos 101 anos.

Fonte: https://www.epochtimes.com.br/imperador-shun-pai-etica-familia-sociedade-
chinesa/#.Wm2_a7ynHIU
A Ética em Confúcio

1. INTRODUÇÃO

Confúcio ponderou: “Um homem ético vê o que é justo numa questão; um


homem sem ética vê apenas como tirar vantagem” (Analectos IV. 16)

As regras éticas, que nos foram deixadas por Confúcio têm sua origem no Tao.
Todavia, o confucionismo evoluiu diferentemente do taoísmo, mas servem-se ambos
das mesmas regras fixadas nos ritos e rituais taoístas. Afinal, conduzir um copo com
água obedece ao mesmo ritual que conduzi-lo com vinho.

Lao-Tsé ensinava uma compreensão do universo essencialmente naturalista e anti-


social, à qual se opõe Confúcio. Como resultado desse confronto, o taoísmo ficou em
oposição ao confucionismo. Naturalista e anti-social, o taoísmo acompanha a doutrina
do deixar fazer contemplativo, recomendando tanto quanto possível o reencontro do
homem com a natureza. Cada um trabalha apenas para sua própria manutenção, na
maior simplicidade.

O confucionismo, progressista e ritualista por excelência, pretende regrar e impelir,


com o dinamismo da vontade, a atuação política e social dos governantes em favor do
que lhe parece ser o bem comum. Para o confucionismo a força das virtudes contém
em si mesma a sustentação das razões éticas que justificam o poder. O exercício da
autoridade decorre da forças morais resultantes da materialização dessas idéias
virtuosas.

As idéias primordiais contidas em sete palavras chaves do pensamento de Confúcio


nos revelam o sentido profundamente ético e ritualístico de suas formas de pensar.
São, de fato, os parâmetros do procedimento humano, recomendados pelo pensador
chinês. Chung - fidelidade; Shu - altruísmo; Fen - humanidade; Yi - justiça; Li -
decência; Chih - sabedoria e Hsin - sinceridade, expressam as sete virtudes principais
do confucionismo.

2. AS PALAVRAS CHAVES

2.1 - Chung – fidelidade

A fidelidade, como um ato de livre manifestação de vontade individual, liga o amante


ao ser amado, prende-lhe a atenção e os sentimentos, e gera uma relação afetiva
unilateral (amo porque quero vê-la amada) ou bilateral (amo porque ela me ama).
Assim, o sentido da fidelidade conjugal expressa uma ligação, no plano do abstrato,
que não é materialmente ligada a nada mais senão à idéia do vínculo da vontade dos
cônjuges, que pode ser traduzida na expressão: tenho fé nesta relação. No sentido da
fidelidade do súdito ao seu soberano, há da parte do súdito uma ligação de fé, de
confiança, em que o soberano, com mais sabedoria, poder e força, irá fazer o melhor
pelo súdito e por sua comunidade. Há uma fé latente na validade da relação soberano-
povo. A fidelidade se extingue quando o soberano se mostra injusto ou incapaz. A
idéia confucionista de fidelidade não subsiste isoladamente, mas se completa com as
noções de compromissos mútuos, nas relações conjugais, e na de compromissos
gerais, entre o soberano e seus súditos. Por isso que a fidelidade pressupõe sempre
um compromisso; o compromisso afetivo, histórico ou contratual, que decorre do
ajuste de vontades. Nas três hipóteses, a fidelidade é determinada pela palavra
empenhada. Veja-se como exemplo, em nosso país, o compromisso matrimonial
prestado em voz alta pelos cônjuges diante de testemunhas, de um juiz de paz, ou
perante sua comunidade religiosa; também é assumido através da palavra o
compromisso cívico do cidadão com a Pátria no juramento à bandeira, ou quando
assume cargos públicos; ou quando se faz presente na colação do grau de sua
profissão e, finalmente, nos contratos, quando se sujeita à palavra escrita e às
condições do ajuste. Manter e respeitar os compromissos assumidos  este é o
sentido fundamental desta palavra para Confúcio. Fidelidade a Deus, à Pátria, ao
amor, à justiça, à decência, à sabedoria e à sinceridade nos levam, sem possibilidade
de desvios, à fidelidade a nós mesmos. Com fidelidade a nós mesmos, a vida adquire
sentido e significado de responsabilidade perante os demais seres à nossa volta, e
agrada ao espírito, por mais que, às vezes, possa custar sacrifícios ao corpo. A
fidelidade a nós mesmos afasta e isola a noção da irresponsabilidade. O conceito
aplica-se também à honestidade com que se custodiam ou se guardam os valores,
bens ou pessoas, dando-lhes o destino ou a aplicação corretas, em decorrência de
compromissos, encargos, funções ou trabalhos assumidos. Num sentido genérico,
fidelidade para consigo mesmo é o respeito e a atenção que cada um dá a seus dotes
pessoais, desenvolvendo-os e ajustando-os aos objetivos de vida que se propõe. A
fidelidade é uma virtude que integra o poder moral.

Temos a seguinte citação:

Confúcio comunicou a seu discípulo Zengzi, cognominado Shen: “Shen, meus


ensinamentos podem-se abarcar em apenas um”. Zengzi disse: “Sim!” Tendo saído o
Mestre, os outros discípulos perguntaram: “O que ele queria dizer?”. Zengzi
respondeu: “Os ensinamentos do Mestre reduzem-se a fidelidade, em relação a si
mesmo, e compreensão para com os outros” (Analectos, IV. 15)

Esta passagem tão famosa parece expressar a idéia central do ensinamento de


Confúcio. A resposta de Shen aos seus colegas foi não apenas uma, mas duas idéias,
que parecem ser centrais. O “Zhon” é a fidelidade a si mesmo, a lealdade consigo
mesmo. O ideograma, muito sugestivo, mostra o centro de um coração: indicando a
idéia de “estou dentro e no centro do Eu para ser fiel e sincero comigo mesmo”:
2.2 Shu – Altruísmo

Altruísmo tem sua raiz no vocábulo latino alter-a-um, que significa outro. Em sentido
genérico traduz os conceitos de abnegação e amor ao próximo, opondo-se ao
egoísmo. Traduz a idéia contida na capacidade que o indivíduo tem de abrir mão dos
próprios interesses, para se preocupar com os outros. Opõe-se à idéia do
procedimento pessoal que responde a interesses individuais, colocando-os acima dos
demais. O altruísta é tido por generoso, nobre e desapegado, chegando até mesmo,
nas suas manifestações de heroísmo, a sacrificar a própria vida por amor ao próximo.
O verdadeiro altruísmo não nasce de forma improvisada, mas é virtude adquirida na
luta incessante entre a individualidade e a coletividade, entre o eu e o nós. Para os
altruístas o nós deve prevalecer sobre o eu, e não os outrossobre o eu, na exata
medida em que o termo é altruísmo e não alterocentrismo.

O ideograma sugere que o coração está em comparação com outro coração: é a idéia
de “e se outro fosse eu?”, de compreender o outro se colocando no lugar do outro, e
de "não fazermos aos outros o que não gostaríamos que fizessem conosco".

2.3 Fen – Humanidade

Vários são os sentidos que se pode extrair da palavra humanidade. De um lado, é a


natureza humana a dar-nos, num sentido coletivista, a idéia de humanidade como todo
o gênero humano a ser preservado. Indica virtudes morais, como compaixão,
clemência e benevolência, opondo-se à desumanidade, crueldade e impiedade. O
Confucionismo faz de Fen uma palavra forte, em harmonia com as demais palavras
fundamentais que enumera e significa a fidelidade do indivíduo humano para com a
natureza humana, respeitando-a em si mesmo e nos outros, tratando-a com altruísmo,
justiça, decência, sabedoria e sinceridade, a fim de ver o homem numa relação de
respeito pelos indivíduos, harmonizada e sábia, objetivando corrigir seus desvios e
ajustarem-se uns aos outros mediante a compreensão das insuficiências e
imperfeições da natureza humana. Por certo que é também uma das componentes do
poder moral.

Confúcio fez a seguinte apreciação sobre o amor humano (Ren) em sociedade: “Morar
em um ambiente em que as pessoas se amem e respeitem mutuamente (Ren) é a
melhor coisa possível. Não é nada sábio o homem que, podendo escolher, não mora
em um ambiente em que reine o amor e o respeito aos outros homens (ren)”
(Analectos, IV. 1)
2.4 Yi – Justiça

O termo é fixado por Confúcio como elemento fundamental de sua recomendação


filosófica. A Justiça é uma das virtudes que, enquanto virtude, é universal, terrestre,
humana ou localizada em comunidades. Existe para todos os homens,
independentemente da cor, raça ou religião. O conceito serve também as relações
entre homens e plantas, animais, astros e planetas. Dar a cada um o que lhe pertence
é um dos sentidos que se empresta à idéia de justiça. Mas é manifestamente
insuficiente, eis que é vinculado à noção de propriedade, que é diferente da posse. A
vingar este conceito, quem nada tem nada recebe. Reconhecer que o direito de cada
um vai até onde começa o de seu próximo é também noção insuficiente, na medida
em que direito e justiça são diferentes. Mas ambas idéias coincidem num ponto:
ambas expressam uma ação, um fazer que pode chegar a ser uma ação de justiça,
um fazer justiça. A ação é sempre resultante de uma vontade do agente ou de quem o
dirige. Portanto, a idéia de justiça prende-se à idéia de uma ação que distribui
vontades e iguala, nivela ou harmoniza interesses. Os princípios normativos dessa
ação é que devem ser estudados em relação à idéia, para que fique viabilizado e
compreendido o conceito de justiça. Pode ser observado, ao longo dos séculos, que
para os chineses a idéia de justiça prende-se à vontade do homem organizar-se para
fruir da vida em sociedade. Não há um conceito ontológico que satisfaça ou delimite
essa idéia. Para Confúcio a justiça não é a simples aplicação da lei aos fatos. É
preciso que se avalie a concorrência das demais virtudes através das quais possa ser
encontrada a solução para as pendências. Chung - fidelidade; Shu - altruísmo; Fen -
humanidade; Yi - justiça; Li - decência; Chih - sabedoria e Hsin - sinceridade, enquanto
expressam as sete virtudes principais, são também as forças que compõe o quadro
para que se encontrem as soluções justas nas relações entre os seres humanos.

Confúcio propõe um sistema de poder moral que não explica nem julga os fatos
segundo um único parâmetro. Ajustar uma conclusão é compor o contexto segundo os
padrões ditados pelas sete virtudes, para assim achar qual é a situação de equilíbrio
que ponha em relevo o sentido da justiça. De que serve aplicar a Lei, se não se é fiel
ao soberano e ao princípio que gerou a Lei? De que serve usar da Lei se não se tem
por objetivo a humanidade? A sinceridade, a sabedoria e a decência são intimamente
relacionadas com as pretensões dos que buscam a Justiça, e entre si
interdependentes. A aplicação da Lei sem humanidade, sem altruísmo, sem sabedoria,
sem decência, sem sinceridade e sem fidelidade não faz nem é Justiça; pode ser
sentença, mas nada mais do que uma manifestação pobre, injusta e indesejada da
opinião irresponsável do juiz.

2.5 Li – Decência

Esta idéia, para nós ocidentais, tem passado desapercebida nas instruções escolares.
Liga-se à idéia dos rituais e de seu valor. É Li, ou seja, decência. A decência é a
virtude que decorre da compatibilidade entre o procedimento e suas causas e os ritos
e rituais em que ele se desenvolve. O que é decente para uns, é indecente para
outros. Muitas vezes confundimos decência com moralidade. O sentido de decência
nos sugere estar e proceder de acordo com os ritos e rituais que regem o
comportamento no local onde nós nos encontramos. Andar nu entre os índios
primitivos que adotam esse comportamento como normal e ritualístico da sua vida
natural, não é indecente. Fazê-lo nas cidades, sejam ocidentais ou orientais, numa
igreja ou cerimônia cívica, é extremada indecência. Participar nu de uma sessão de
sauna mista, em alguns países, é indecente. Em outros, é regra.

A decência é relativa ao ambiente e ao contexto em que o indivíduo se encontra. No


latim, decere tem forteconteúdomoral, ligado aos costumes. Significa estar conforme
as regras da honestidade e se refere também ao comportamento que respeita as
regras do pudor, tanto nos modos de agir e de vestir, quanto aos gestos e às palavras.

No contexto do confucionismo, em que os rituais constituem peça essencial para o


convívio social, o termo decência significa estar de acordo com os ritos e rituais,
utilizando-os de acordo quanto à forma e o propósito. Há harmonia entre a sinceridade
e a decência, em que a intenção é levada em conta para a qualificação do
comportamento. Infere-se a norma ética contida na idéia de que o homem deve agir de
acordo com a decência e a sinceridade, para que se torne respeitado e consiga o seu
espaço na sociedade.

2.6 Chih – Sabedoria

A noção de sabedoria prende-se à idéia contida no adjetivo sábio. Para muitos, a


compreensão do fenômeno vida é o acúmulo de cultura memorizada, numa constante
vontade de aprender e perceber o que se passa à sua volta. As demonstrações de
humildade, de caráter bom e firme, de espírito de justiça, de prudência e de decência
tornam o indivíduo sábio. Nenhuma manifestação isolada de qualquer dessas
qualidades substitui o conceito geral e genérico: a idéia de sabedoria liga-se ao
conhecimento em geral, e não necessariamente, ao específico. A sabedoria pode
incluir a cultura, mas não necessariamente um homem culto é um homem sábio. E
nem por ser inculto um indivíduo, necessariamente, deixa de ser sábio.

Sábio é o homem que alia a prudência ao bom senso e à vontade de ser justo.
Também o é aquele que parte do pressuposto da humildade intelectual: "Eu sou sábio
porque sei que nada sei". A sabedoria é mais do que a instrução que pode tornar o
homem culto e capacitado na técnica; é mais do que a educação que forma e dirige a
personalidade; é mais do que o conhecimento que o torna bem informado: a sabedoria
é a qualidade que ajusta o ser humano às suas condições de perceber e aprender,
sem revolta, ansiedade, angústia ou violência; que harmoniza o homem com a
natureza e o seu contexto, e lhe dá o sentido e o significado da vida. A sabedoria, para
Confúcio, é a somatória da fidelidade, da humanidade, da sinceridade, da justiça, do
altruísmo e da decência.

2.7 Hsin – Sinceridade: O indivíduo é sincero quando revela, na aparência, o mesmo


que pensa dentro de si mesmo. Há sinceridade quando o que o indivíduo pensa
corresponde ao que ele faz. A sinceridade é expressa na confirmação, pelas ações,
das intenções pelas quais o indivíduo se deixa motivar. Para que haja sinceridade
deve haver uma correspondência de semelhanças entre intenção, vontade e causa
subjetiva da ação. Quando a intenção ou propósito se identifica com a ação, então
esta é sincera e exterioriza franqueza e sinceridade do agente. Há sinceridade quando
a pessoa é decente porque quer sê-lo. Quando fiel é porque acredita na fidelidade
como virtude. E é sábio porque ama a sabedoria. Justo porque acredita na justiça.
Altruísta porque quer o bom para todos e não apenas para si mesmo.
Vem-nos, pois, do confucionismo, que o máximo poder moral corresponde à reunião
das virtudes no seu potencial máximo.

3. CONCLUSÃO

Apesar de abordado este estudo separando por conceitos e elucidando um a um como


ensinou Confúcio em sua época, as virtudes não são características isoladas e
trabalham conjuntamente. Para Confúcio, um homem completo seria aquele que
possuiria todas estas virtudes resumidas nestas palavras e conceitos chave. A
apresentação de um ou outro ideograma foi necessária, uma vez que a escrita
mandarim é baseada em desenhos, representações ricamente significantes. Após ter
estudado as virtudes fica claro para o leitor ocidental que as virtudes confucianas
ficam próximas das aristotélicas, uma vez que o “bom-senso” é o objeto de
perseguição destas duas doutrinas.

Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAM9oAB/a-etica-confucio#
CÓDIGO DE ÉTICA DO ACUPUNTURISTA
CAPÍTULO I

DAS RESPONSABILIDADES FUNDAMENTAIS

Art. 1º. O Acupunturista presta assistência ao ser humano, buscando promover e


recuperar a sua saúde.

Art. 2º. O Acupunturista zela pela provisão e manutenção de adequada assistência ao


cliente.

Art. 3º. O Acupunturista é responsável pelos seus atos, não sendo sua
responsabilidade diminuída nem mesmo quando comete erros juntamente com uma
equipe ou uma instituição.

Art. 4º. O Acupunturista somente assume um encargo após avaliar sua competência e
se certificar de que é capaz de ter um desempenho seguro para o cliente.

Art. 5º. O Acupunturista atualiza e aperfeiçoa seus conhecimentos técnicos, científicos


e culturais em benefício do cliente e do desenvolvimento de sua profissão.

Art. 6º. O Acupunturista é responsável pelo desempenho técnico do pessoal sob sua
direção, coordenação, supervisão e orientação.

CAPÍTULO II

DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL

Art. 7º. São deveres do Acupunturista:


I – esclarecer ao cliente que o diagnóstico energético funcional está embasado nos
conceitos da Medicina Tradicional Chinesa, diferindo do diagnóstico médico
nosológico ocidental;
II - exercer sua atividade com zelo, probidade e decoro e obedecer aos preceitos da
ética profissional, da moral, do civismo e da legislação em vigor, preservando a honra,
o prestígio e as tradições de sua profissão;
III - respeitar a vida humana desde a concepção até a morte, jamais cooperando em
ato em que voluntariamente se atente contra ela, ou que coloque em risco a
integridade física ou psíquica do ser humano;
IV - prestar assistência ao indivíduo, respeitando a dignidade e os direitos do ser
humano, independentemente de etnia, nacionalidade, credo político, religião, sexo e
condições socioeconômica e cultural, de modo a que a prioridade no atendimento
obedeça exclusivamente a razões de urgência;
V - utilizar todos os conhecimentos técnicos e científicos a seu alcance para prevenir
ou reduzir o sofrimento do ser humano e evitar o seu extermínio;
VI - respeitar os valores morais e a intimidade do cliente;
VII - respeitar o direito do cliente de decidir sobre sua pessoa e seu bem estar;
VIII - informar ao cliente quanto ao diagnóstico e prognóstico acupuntural e objetivos
do tratamento, salvo quando a comunicação direta ao mesmo possa provocar-lhe
dano, devendo, neste caso, a comunicação ser feita ao seu responsável legal;
IX - manter sigilo sobre fatos de que tenha conhecimento em razão de sua atividade
profissional e exigir o mesmo comportamento do pessoal sob sua direção;
X - colocar seus serviços profissionais à disposição da comunidade em caso de
guerra, catástrofe, epidemia ou crise social, sem pleitear vantagem pessoal;
XI - assumir seu papel no estabelecimento de padrões desejáveis ao ensino e ao
exercício da acupuntura;
XII - oferecer ou divulgar seus serviços profissionais respeitando a dignidade
profissional e a leal concorrência;
XIII - cumprir e fazer cumprir os preceitos contidos neste Código e levar ao
conhecimento do Conselho Regional de Acupuntura o ato atentatório a qualquer de
seus dispositivos.

Art. 8º. É vedado ao Acupunturista:


I - negar assistência, em caso de indubitável urgência;
II - abandonar o cliente em meio a tratamento, sem a garantia de continuidade de
assistência, salvo por motivo relevante;
III - concorrer, de qualquer modo, para que outrem exerça ilegalmente as atividades
inerentes ao Acupunturista;
IV - prescrever medicamentos alopáticos ou praticar ato cirúrgico;
V - recomendar, prescrever e executar tratamento ou nele colaborar, quando:
a) desnecessário;
b) vedado por lei ou pela ética profissional;
c) atentatório à moral ou à saúde do cliente;
d) praticado sem o consentimento do cliente ou de seu representante legal ou
responsável, quando se tratar de menor ou incapaz;
VI - promover ou participar de atividade de ensino ou pesquisa que envolva menor ou
incapaz, sem observância às disposições legais;
VII - promover ou participar de atividade de ensino ou pesquisa em que o direito
inalienável do homem seja desrespeitado, ou acarrete risco de vida ou dano a sua
saúde;
VIII – ceder seu nome, ainda que gratuitamente, fora do âmbito profissional, para
propaganda de medicamento ou outro produto, tratamento, instrumental ou
equipamento, ou publicidade de empresa industrial ou comercial com atuação na
industrialização ou comercialização dos mesmos;
IX - permitir, mesmo que de forma gratuita, que seu nome conste como Acupunturista,
do quadro de pessoal de qualquer entidade, empresa, etc., sem que ali preste
efetivamente seus serviços;
X - receber, de pessoa física ou jurídica, comissão, remuneração, benefício ou
vantagem que não corresponda a serviço efetivamente prestado;
XI - exigir, de instituição ou cliente, outras vantagens além do que lhe é devido em
razão de contrato, honorários ou exercício de cargo, função ou emprego;
XII - trabalhar em entidade, ou com ela colaborar, onde não lhe seja assegurada
autonomia profissional ou sejam desrespeitados princípios éticos, ou inexistam
condições que garantam adequada assistência ao cliente e proteção a sua intimidade;
XIII - permitir que trabalho executado pelo mesmo seja assinado por outro profissional,
bem como assinar trabalho que não executou ou do qual não tenha participado;
XIV – angariar, captar serviço ou cliente, com ou sem a intervenção de terceiros,
utilizando recurso incompatível com a dignidade da profi ssão ou que implique em
concorrência desleal;
XV - receber de colega e/ou de outro profissional, ou a ele pagar remuneração a
qualquer título, em razão de encaminhamento de cliente;
XVI - fazer propaganda de cura ou emprego de terapia infalível ou secreta;
XVII - usar título que não possua;
XVIII - dar consulta ou prescrever tratamento por meio de correspondência, jornal,
revista, rádio, televisão, telefone ou internet;
XIX - divulgar ou permitir a divulgação, na mídia não especializada, de declaração,
atestado ou carta de agradecimento decorrentes de serviços profissionais prestados;
XX – desviar para consultório ou clínica particular, clientes atendidos fora daqueles,
decorrente de emprego, cargo ou funções externas;
XXI - desviar, para si ou para outrem, cliente de colega;
XXII - atender a cliente que saiba estar em tratamento com colega, ressalvadas as
seguintes hipóteses:
a) a pedido do colega;
b) em caso de indubitável urgência;
c) no próprio consultório, quando procurado espontaneamente pelo cliente;
XXIII - recusar seus serviços profissionais a colega que deles necessite, salvo quando
motivo relevante justifique o procedimento;
XXIV- divulgar terapia ou descoberta cuja eficácia clínica não seja comprovada;
XXV - deixar de atender a convite ou intimação de Conselho de Ética do CONBRAC
ou do seu Conselho Regional, para depor em processo ou sindicância ético-
profissional;
XXVI - inserir em anúncio profissional fotografia, nome, iniciais de nomes, endereço ou
qualquer outra referência que possibilite a identificação de cliente.

Art. 9º. O Acupunturista comunica ao Conselho Regional de Acupuntura sua recusa


ou demissão de cargo, função ou emprego, motivada pela necessidade de preservar
os legítimos interesses de sua profissão.

Art. 10º. O Acupunturista zela para que o prontuário do cliente permaneça fora do
alcance de estranhos à equipe de saúde da instituição, salvo quando outra conduta
seja expressamente recomendada pela direção da instituição.

Art. 11. O Acupunturista é pontual no cumprimento das obrigações pecuniárias


inerentes ao exercício da profissão.

CAPÍTULO III

DO ACUPUNTURISTA PERANTE AS ENTIDADES DE CLASSE

Art. 12. O Acupunturista, por sua atuação nos órgãos das respectivas classes,
participa da determinação de condições justas de trabalho e/ou aprimoramento cultural
para todos os colegas.

Art. 13. É dever do Acupunturista:


I – filiar-se a Conselho Regional de Acupuntura do seu Estado, vinculado ao Conselho
Brasileiro de Acupuntura – CONBRAC;
II- apoiar iniciativas que visem ao aprimoramento cultural e à defesa dos legítimos
interesses da respectiva classe.

CAPÍTULO IV

DO ACUPUNTURISTA PERANTE OS COLEGAS E DEMAIS MEMBROS


DA EQUIPE DE SAÚDE

Art. 14. O Acupunturista trata os colegas e outros profissionais com respeito e


urbanidade, não prescindindo de igual tratamento e de suas prerrogativas.

Art. 15. O Acupunturista desempenha com esmero sua parte no trabalho em equipe.

Art. 16. O Acupunturista participa de programas de assistência à comunidade, em


âmbito nacional e internacional.
Art. 17. O Acupunturista chamado a uma conferência, com colega e/ou outros
profissionais, é respeitoso e gentil para com os participantes, evitando qualquer
referência que possa ofender a reputação moral e científica dos mesmos;

Art. 18. O Acupunturista que solicita para cliente sob sua assistência, os serviços
especializados de colega, não indica a este a conduta profissional a observar.

Art. 19. O Acupunturista que recebe cliente confiado por colega, em razão de
impedimento eventual deste, reencaminha o cliente ao colega uma vez cessado o
impedimento
.
Art. 20. É vedado ao Acupunturista:
I - prestar ao cliente assistência que, por sua natureza, é inerente a outro profissional;
II - concorrer, ainda que a título de solidariedade, para que colega pratique crime,
contravenção penal ou ato que infrinja postulado ético-profissional;
III - pleitear cargo, função ou emprego ocupado por colega, bem como praticar atos de
concorrência desleal ou que acarrete dano ao desempenho profissional de colega;
IV - criticar, depreciativamente, colega ou outro membro da equipe de saúde, bem
como, a entidade onde exerce a profissão ou outra instituição de assistência à saúde.

CAPÍTULO V

DOS HONORÁRIOS PROFISSIONAIS

Art. 21. O Acupunturista têm direito a justa remuneração por seus serviços
profissionais.

Art. 22. o Acupunturista, na fixação de seus honorários, considera como parâmetros


básicos:
I - condições sócio-econômico da região;
II - condições em que a assistência é prestada: hora, local, distância e meio de
transporte utilizado;
III - natureza da assistência prestada e tempo despendido;

Art. 23. O Acupunturista pode deixar de pleitear honorários por assistência


prestada a:
I - ascendente, descendente, colateral, afim ou pessoa que viva sob sua dependência
econômica;
II - colega ou pessoa que viva sob a dependência econômica deste, ressalvado o
recebimento do valor do material porventura despendido na prestação de assistência;
III - pessoa reconhecidamente carente de recursos;
IV - instituição de finalidade filantrópica, reconhecida como de utilidade pública que, a
critério do Conselho Regional de Acupuntura, não tenha condição de remunerá-lo
adequadamente e cujos dirigentes não percebam remuneração ou outra vantagem, a
qualquer título.

Art. 24. É vedado ao Acupunturista prestar assistência profissional gratuita ou a preço


ínfimo, ressalvado o disposto no Artigo 23, e encaminhar a serviço gratuito de
instituição assistencial ou hospitalar, cliente possuidor de recursos para remunerar o
tratamento, quando disso tenha conhecimento.

Art. 25. É vedado ao Acupunturista afixar tabela de honorários fora do recinto de seu
consultório ou clínica, ou promover sua divulgação de forma incompatível com a
dignidade da profissão ou que implique em concorrência desleal.
CAPÍTULO VI

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 26. Ao infrator deste Código, e de outros preceitos fixados em ato do Conselho
Brasileiro de Acupuntura, são aplicadas as penas disciplinares previstas no Estatuto
do Conselho Regional de Acupuntura onde é registrado.

Art. 27. Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Regional de Acupuntura do
Estado, em primeira instância, e pelo Conselho Brasileiro de Acupuntura, em segunda
e última instância.

Fonte: CRAERJ - CONSELHO REGIONAL DE ACUPUNTURA DO ESTADO DO RIO


DE JANEIRO

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