PETROQUÍMICA
Petroquímicos
Básicos
REFORMA CATALÍTICA
e CICLO DE AROMÁTICOS
19%
Benzeno 11%
11%
3%
6%
Fonte: ICIS, US Bz
overview, maio 2016
HDA: hidrodesalquilação
TA: transalquilação
TDP: desproporcionamento de
tolueno
STDP: desproporcionamento
seletivo de tolueno
Crescimento de demanda
em 2012: 5,3%
Mercado de Aromáticos
Consumo mundial de xilenos mistos em 2013= 47 milhões de ton
78%
8%
Xilenos
Mistos 1%
13%
& others
Fonte: D.Clark, World Petrochemical Congress, IHS, 2014
Pygas
Complexo de Aromáticos
Benzeno;
Tolueno;
P-Xileno;
O-Xileno;
Xilenos Mistos;
Hidrogênio;
Solvente Alifático (hexanos, heptanos);
Solvente Aromático C9 (defensivo agrícola);
Corrente Aromática C10 (Resinas hidrocarbônicas,
RARO, solvente, wash-oil CGC).
Complexo de Aromáticos
Complexo simples
Corte típico da nafta para o pool de gasolina: PIE de 90 ºC e PFE 200 ºC (C7- C11)
Complexo de Aromáticos
Pré-fracionamento de nafta
Hidrotratamento
►Condições de reação
Função do catalisador, da severidade da reação:
Temperatura entre 490 a 530 °C e a pressão de 3,5 a 49 Kgf/cm2.
►Produtos
Hidrogênio, gás combustível, GLP e reformado. A composição depende da faixa
de destilação da nafta e das condições de processo
Reforma Catalítica
Cargas e Produtos
Hidrogênio
Nafta DD
Unidade Gás Combustível
de
Reforma
NK GLP
Catalítica
Hidrotratada
Reformado
DD – Destilação Direta
NK – Nafta de Coque
Reforma Catalítica
Qualidade da Carga
Parafinas, naftênicos e aromáticos – C6 a C9
PIE 65 ºC – PFE 150 ºC
Carga isenta de S, N, olefinas, oxigenados e metais
Reformabilidade: função da destilação e composição PONA
Índice (N + 2 A) – de 30 a 80, quanto mais baixo maior severidade é
requerida → produto cargas naftênicas > produto cargas parafínicas
de P
de P
de N de N
de A de A
Qualidade da Carga
Carga: Naftas Naftênicas (naftênicos + aromáticos > 35%)
Hidrotratamento de Nafta:
remoção de S (< 0,5 ppm), N (< 0,5 ppm), retenção de
contaminantes metálicos (As, Pb, Cu, Fe, Na) e silício,
remoção de olefinas (< 0,1 %, No.Bromo < 100).
Reforma Catalítica
Reforma Catalítica
Catalisador: Co/Mo
Contaminantes:
S. N, oxigenados e haletos → sulfetos, amônia, água e haletos de H2
Metais: adsorvidos no catalisador
Saturação de olefinas e diolefinas
Reação exotérmica
Condições de operação: Pressão 20- 55 kg/cm2(g) / Temperatura: 315-345°C – é aumentada
em função da desativação do catalisador / H2: depende da pressão parcial desejada
Reforma Catalítica
Hidrotratamento de Naftas
Características do Processo
Não há mudança significativa de PE do corte
no processo.
HC de PE acima de 204°C são facilmente
hidrocraqueados e causam formação de
coque.
Componente Carga Produto
Parafinas 30-70 30-50
Olefinas 0-2 0-2
Naftenos 20-60 0-3
Aromáticos 7-20 45-60
Reforma Catalítica
Estrutura do Catalisador
Metais de Platina e Rênio
(sítios metálicos)
Suporte de alumina
(função ácida)
O catalisador de Reforma é
bimetálico e bifuncional
(função metálica e ácida)
Reforma Catalítica
Estrutura do Catalisador
Bifuncional sítios ácidos e metálicos
Suporte γ alumina clorada (≈ 1%) – H2O e NH3 são venenos
Acidez pode ser regenerada pela injeção de organoclorados
(CCl4 ou CCl2=CCl2)
Metais: Pt associada a outro metal (bimetálico ou trimetálico)
Metal % em peso
Platina 0,20 – 0,40 Pt/Re → Processo semi-regenerativo
Iridio 0,02 - 0,20
Pt/Sn ou Pt/Ge (mais usado) →
Estanho 0,05 – 0,50 Leitos móveis
Rênio 0,20 – 0,60
Reforma Catalítica
Reator Radial
% Catalisador R1 R2 R3 R4 Total
[p/p]
3 reatores 20 30 50 - 100
4 reatores 10 15 25 50 100
Reforma Catalítica
Principais Reações
Desidrogenação dos naftênicos:
Desidrociclização de parafinas:
Isomerização de parafinas:
CH3-CH2-CH2-CH2-CH2-CH3 CH3-CH2-CH-CH2-CH3
|
CH3
Reforma Catalítica
Principais Reações
Isomerização de naftênicos:
Craqueamento de parafinas:
CH3-CH2-CH2-CH2-CH2-CH3 + H2 2 CH3-CH2-CH3
+ H2 + CH4
Reforma Catalítica
Principais Reações
Reações do Processo
1 - Desidrogenação Conversão de naftênicos para aromáticos
Fortemente endotérmica Formação de hidrogênio (3 moles/mol) RÁPIDA
Calor de Reação
As principais reações da Reforma de Nafta são
endotérmicas. Por isso fornos são instalados na
entrada de cada um dos quatro reatores:
Parafina Naftênico ΔH = + 10,5 Kcal/mol
►Variáveis independentes
Catalisador
Temperatura
Velocidade espacial
Pressão
Relação H2/HC
Composição da carga
Aditivos
► Variáveis dependentes
Atividade do catalisador: (WAIT - weighted average inlet
temperature x RON)
Rendimento: geração de leves e hidrogênio
Qualidade do produto: RON, composição
Estabilidade do catalisador: tempo e quantidade de ciclos
Reforma Catalítica
Efeito da Temperatura
n
WAIT C frW,i .TINI
weighted average inlet temperature
i1
fr ,i (TINi TFINAL
n i
)
WAIB CW . weighted average bed temperature
i1 2
i
onde: TIN temperatura de entrada do reator i
i
TSAIDA temperatura de saída do reator i
C fr
W
,i fração em peso do catalisador no reator i
FB – fixed bed
CCR - Contínuo
Reforma Catalítica
Efeito da Pressão
Rendimento de Reformado C5+ vs Pressão
Reforma Catalítica
Efeito da Pressão
Geralmente o melhor modo de evitar a formação de coque é usar um diluente que não
contenha carbono para prevenir a polimerização ou condensação de moléculas de
carbono.
Tipos de processos
I - Semi-regenerativo (“SR”)
II - Contínuo (“CCR”)
III - Híbrido (“DualForming”)
Tecnologia IFP
Alimentação: escoamento radial
O catalisador do fundo de cada reator é elevado ao
topo do reator seguinte por gás inerte ou por hidrogênio
Do último reator o catalisador vai para o regenerador
Depois do regenerador volta para o 1º reator
Reforma Catalítica Contínua “CCR” Reforma Catalítica
Reatores Stacked (Empilhados) – UOP
Fluxo de Carga
CARGA
EFLUENTE
Reforma Catalítica
Reator - Configuração Stacked (UOP)
Reforma Catalítica
Comparação SR vs CCR
(Loop C6-C8)
Pygas
Complexo de Aromáticos
Esquema de Produção visando obtenção de p-xileno e benzeno
Ciclo de Aromáticos
Matérias-primas para o Ciclo de Aromáticos
Gasolina de pirólise
(C6-C8); (corte que
vem do SC é C5-C10)
Ciclo de Aromáticos
Distribuição dos aromáticos nas correntes para
petróleo da bacia de Campos
% Pygas Reformado
C5- p/ pool
Gasolina de de gasolina
Pirólise Hidrogenação Separação do Corte
Seletiva C5
(1º. Estágio) (Despentanizadora)
C6+
P/ o Ciclo de
Aromáticos C6-C8
Hidrogenação
2º. Estágio Fracionadora
Corte C9+
Ciclo de Aromáticos
Pygas
Ciclo de Aromáticos
Processos de Separação
Extração de Aromáticos
Extração de Aromáticos
Extração de Aromáticos
Extração de Aromáticos
Extração de Aromáticos
Solventes usados: Sulfolane (UOP) e Morphylane
(UHDE-Axens)
Seletividade de grupo está relacionada a afinidade
do solvente aos vários grupos de hidrocarbonetos.
Por ordem decrescente de afinidade temos:
Aromáticos bicíclicos;
Aromáticos monocíclicos;
Naftênicos bicíclicos;
Naftênicos monocíclicos;
Olefinas;
Parafinas.
Compostos mais leves (menor número de
carbono) são mais solúveis no solvente.
Ciclo de Aromáticos
►O solvente com mais ampla aceitação para a extração dos aromáticos dos
reformados ou craqueados é o dióxido de tetrahidrotiofeno mais conhecido
como sulfolane ( Shell Oil Company /1960s).
► Outros solventes usuais são NMP (LURGI), TEG (UOP) NFM (UHDE)
► Devido à capacidade do sulfolane como solvente a relação solvente/carga é
baixa se comparado aos outros solventes.
Pygas
Ciclo de Aromáticos
Transalquilação e desproporcionamento do Tolueno
► As duas reações principais que ocorrem no processo são:
transalquilação (T + A9 → X)
desproporcionamento (T → B + X) e
► Com uma relação T/ A9 de 50:50 a conversão é 50% por passe.
► As reações são conduzidas em atmosfera de hidrogênio para minimizar a
formação de coque.
► O consumo de H2 é pequeno porque não existe destruição do anel aromático.
Catalisador
contendo metais
nobres
Composição do
produto depende
da relação T/A9
Ciclo de Aromáticos
Processo Tatoray
Ciclo de Aromáticos
Transformação do Tolueno - Processo Tatoray
Processo Tatoray: converte seletivamente tolueno e C9 aromáticos em BZ e X’s.
Integrado entre a extração de aromáticos e as seções de recuperação de xilenos. .
Custo de investimento: Base unidade para processar 355 KMTA(7,700 BPSD) de uma alimentação
consistindo de 60 % em peso de tolueno e 40 % e peso de A9+. Custo (ISBL) - U.S. Gulf Coast /
2003 = US $ MM11,3
Processo TATORAY Ciclo de Aromáticos
Pygas
Ciclo de Aromáticos
Separação do p-Xileno
Cristalização fracionada
Carga refrigerada (-73ºC) – cristalização do p-X
Separação do sólido do licor-mãe por centrifugação/filtração
Lavagem dos cristais com tolueno ou p-X
Separação de p-Xileno
1048
(9,5% p-X)
A9+
Extração de p-Xileno
Há dois licenciadores com processos semelhantes:
UOP : Parex;
AXENS: Elluxyl
Processo contínuo em contra-corrente que produz p-
xileno de alta pureza, 99,7% min, por meio de
adsorção seletiva a partir de uma carga constituída
de xilenos, etil-benzeno e não-aromáticos C8. É uma
“cromatografia líquida contínua”.
Adsorvente: um material zeolítico que tem a propriedade
de adsorver preferencialmente um composto
químico em relação a outro.
Dessorvente : um líquido, com ponto de ebulição muito
diferente dos compostos químicos presentes na
carga do processo, que é capaz de deslocar os
componentes da carga dos poros do adsorvente
(para-dietilbenzeno).
Ciclo de Aromáticos
ADS-37
P-Xileno
TC > 2 anos
o/m-xileno
+ EB
Isomerização
Rendimento: 97%p/p
Pureza: 99,9%p/p
Ciclo de Aromáticos
Especificação de p-xileno
Pureza [%p/p] 99,7-99,9
Não aromáticos [%p/p] 0,1 máx.
m-Xileno [%p/p] 0,2 máx.
Tolueno [%p/p] 20 máx.
o-Xileno [%p/p] 0,15 máx.
Enxofre [ppm] 1 máx.
Cor APHA 20 máx.
Pygas
Ciclo de Aromáticos
Isomerização de Xilenos
O catalisador contem cerca de 0,3% de Pt. A função
metálica é essencial nas reações que envolvem
desidrogenação e hidrogenação, como a que
converte etil-benzeno em xilenos, tendo um
composto naftênico como intermediário.
Reações de coqueamento na superfície do
catalisador provocam uma perda gradual de
atividade durante a campanha, tornando necessário
subir a temperatura. (Campanha ~18 a 24 meses).
Durante a campanha a temperatura aumenta de
~340°C para ~ 380°C na entrada do reator.
Relação molar H2 / HC na entrada do reator é de
4:1 para evitar a formação de coque.
Aromáticos C9 no máx 500 ppm
Ciclo de Aromáticos
Isomerização de xilenos
Dentre as tecnologias disponíveis a mais utilizada é da UOP – Processo ISOMAR.
Processo ISOMAR
► Maximiza a recuperação de xilenos em especial do p-xileno.
► O rafinado da unidade de extração de p-xileno é enviado para a unidade de
isomerização.
► A unidade de isomerização reestabelece o equilibrio entre os isômeros e o
efluente da unidade de isomerização retorna unidade de recuperação.
► Dependendo do catalisador EB é convertido em benzeno e xilenos.
+ xilenos
mistos
+ benzeno
Ciclo de Aromáticos
Química do processo
Função
ácida
Função Função
metálica metálica
Isomerização e
Dealquilação de EB
Catalisadores
bifuncionais: metal +
zeólita
Custo de investimento: Base: unidade para processar 1,840 KMTA (40,000 BPSD) de
rafinado de uma unidade PAREX . Custo ISBL - U.S. Gulf Coast / 2003 : US$ MM 29
Ciclo de Aromáticos