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Resistência dos Materiais

Luanda, Angola – 31 Maio, 2017


Deflexão por flexão, 0

Luanda, Angola
31 de Maio, de 2017

Resistência dos Materiais


Prof. Herman Mendes Dumby

ISPTEC - Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências


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Deformações em flexão

• Deformações por momento flector


Teoria geral – formulações lagrangiana e euleriana
Hipóteses de simplificação para pequenos deslocamentos e pequenas deformações
O método de integração da linha elástica
Os teoremas de Mohr (1º e 2º)

• Deformações por esforço transverso

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CÁLCULO DE DESLOCAMENTOS DE ESTRUTURAS


SUBMETIDAS A MOMENTO FLECTOR

Quando no capitulo da flexão se estudou o efeito do momento flector, deduziu-


se uma expressão que relaciona o momento flector com a curvatura que ele
provoca no eixo da peça.

A validade desta expressão não é limitada pelo tamanho das deformações, mas
apenas pela relação tensão-extensão material, que tem que ser linear.

Neste paragrafo estudam-se métodos de determinação do eixo da peça, a partir


da relação entre o momento flector e curvatura independentemente de ela ser
linear ou não.

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CÁLCULO DE DESLOCAMENTOS DE ESTRUTURAS


SUBMETIDAS A MOMENTO FLECTOR
FÓRMULA GERAL: O MÉTODO DA INTEGRAÇÃO DA
LINHA ELÁSTICA

• Linha elástica: curva que define o eixo da peça após a deformação

• RELAÇÃO CONSTITUTIVA EM FLEXÃO – em regime elástico linear:

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CÁLCULO DE DESLOCAMENTOS DE ESTRUTURAS


SUBMETIDAS A MOMENTO FLECTOR
LINHA ELÁSTICA – é a curva que define o eixo da peça após a deformação. A inclinação da
tangente a esta curva e as ordenadas dos seus pontos podem ser obtidas por integração.

Para peças de qualquer material, para peças constituídas por matérias de comportamento linear
e para peças homogéneas de comportamento elástico linear e secção constante. Integrando
mais uma vez obtém-se a ordenada y da linha elástica. Ou seja o deslocamento da peça
perpendicular ao eixo.

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CÁLCULO DE DESLOCAMENTOS DE ESTRUTURAS


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• FORMULAÇÃO EULERIANA
Relação geométrica (geral):

Para um material com comportamento elástico linear:

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CÁLCULO DE DESLOCAMENTOS DE ESTRUTURAS


SUBMETIDAS A MOMENTO FLECTOR
Simplificação da relação geométrica: para pequenos deslocamentos e pequenas
deformações, procedendo à expansão em série de potências da expressão em torno da
configuração indeformada da barra, obtém-se a expressão seguinte:

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CÁLCULO DE DESLOCAMENTOS DE ESTRUTURAS


SUBMETIDAS A MOMENTO FLECTOR
• FORMULAÇÃO LAGRANGEANA
Relação geométrica (geral):

Simplificação da relação geométrica: para pequenos deslocamentos e


pequenas deformações, procedendo à expansão em série de potências da expressão em
torno da configuração indeformada da barra, obtém-se a expressão seguinte:

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Cálculo das constantes de integração


• através da imposição das condições de fronteira de cada troço da
barra ao longo do qual se procede à integração
• as condições de fronteira são de 2 tipos:

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SUBMETIDAS A MOMENTO FLECTOR

Cálculo das constantes de integração


• através da imposição das condições de fronteira de cada troço da
barra ao longo do qual se procede à integração
• as condições de fronteira são de 2 tipos:

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CÁLCULO DE DESLOCAMENTOS DE ESTRUTURAS


SUBMETIDAS A MOMENTO FLECTOR

ASPECTOS FUNDAMENTAIS:

1: Os deslocamentos que ocorrem na barra são de ordem


de grandeza muito inferior às dimensões características
da barra (comprimento da barra), pelo que a geometria final –
deformada – da barra é muito próxima da geometria inicial;

2: As deformações são pequenas, pelo que podem ser obtidas


dos deslocamentos apenas através das parcelas lineares:

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ASPECTOS FUNDAMENTAIS:

3: Análise linear de deslocamentos: linearização das


Rotações.
• o arco de circunferência, relativo à trajetória de rotação de P em torno de O, é aproximado
pela tangente no ponto P, quando P passa da posição Pini para a posição Pfinal
• deve sempre considerar-se a configuração inicial e indeformada da geometria da estrutura
para a definição do raio da trajectória

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ASPECTOS FUNDAMENTAIS:
4: Análise linear de deslocamentos:
• os deslocamentos por flexão ocorrem sempre na direcção perpendicular ao eixo
da peça na configuração inicial (indeformada) da estrutura.
• a direcção do eixo Oy, segundo o qual ocorrem os deslocamentos em flexão, é
sempre definida em relação à configuração inicial da estrutura

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ASPECTOS FUNDAMENTAIS:
5: Propagação de deslocamentos em estruturas
isoestáticas
• sentido oposto ao da propagação de esforços.
• Os deslocamentos propagam-se das estruturas que servem de apoio às
outras para as estruturas que se apoiam nas primeiras

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TEOREMAS DEMOHR – APLICAÇÃO DA EQUAÇÃO DA LINHA ELÁSTICA


1º Teorema de Mohr – cálculo de ângulos de rotação relativos entre dois pontos da
barra: a rotação relativa de duas secções é igual à área do diagrama de curvaturas
entre essas duas secções:

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TEOREMAS DEMOHR – APLICAÇÃO DA EQUAÇÃO DA LINHA ELÁSTICA


2º Teorema de Mohr – cálculo de deslocamentos: a distância entre as tangentes à
linha elástica em dois pontos quaisquer a e b, medida na vertical do ponto b, é
igual ao momento estático da área definida pelo diagrama de curvaturas
em relação à recta perpendicular ao eixo da peça que passa pelo ponto b:

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Deformação por esforço transverso


O esforço transverso:
• Provoca um deslizamento relativo entre secções transversais
adjacentes, provocado pelas distorções geradas pelas tensões
tangenciais associadas ao esforço transverso.
• As distorções associadas não são constantes ao longo da secção
transversal
• Analisa-se através do princípio de conservação de energia em flexão
simples:

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CÁLCULO DE DESLOCAMENTOS DE ESTRUTURAS


SUBMETIDAS A MOMENTO FLECTOR

Deformação por esforço transverso


• Tensão tangencial:
onde x e y são as coordenadas no plano da secção transversal
• Função R(x,y):
- função das coordenadas do ponto onde se calcula a tensão
tangencial na secção transversal
- tem as dimensões L2
- inclui o momento estático
- é dada pelas fórmulas seguintes:

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