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Forças devidas ao vento em

coberturas
A ação do vento em coberturas é uma das mais importantes a
se considerar no projeto e consequentemente na combinação
de carregamentos, não podendo ser negligenciada, sob risco
de colocar a estrutura em colapso.

Os critérios para avaliação das forças devidas ao vento são


definidos pela NBR 6123/1998 “Forças devidas ao vento em
edificações”.
• Vento

– Movimento das massas de ar decorrente das diferenças de


pressões na atmosfera.

Um
Umfluído
fluídoem
emmovimento
movimentoexerce
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ação
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encontra.

AAação
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projetoestrutural.
estrutural.
Interpretação do Fenômeno

Ação do Vento Caráter Aleatório

Direção

Responsável Duração
Responsávelpor
porvários
váriosefeitos
efeitos
danosos
danososem
emedificações.
edificações.
Intensidade
Velocidade do Vento

Os ventos fortes são os de maior interesse


na engenharia estrutural
Vento de Baixa Vento de Alta
Velocidade Velocidade

Vento
Velocidade do Vento

• É difícil quantificar a velocidade do vento

• São feitas medições do vento natural

• São feitas simplificações para considerar os seus


efeitos

• Escala de Beaufort
– Francis Beaufort: almirante da marinha britânica -
estudo do vento para navegação
Escala de Beaufort (parte I)

Grau Veloc. Descrição Efeitos

0 1 km/h Calmaria -

1 4 km/h Aura, sopro A fumaça sobe na vertical

2 8 km/h Brisa leve Sente-se o vento nas faces

3 15 km/h Brisa fraca Movem-se as folhas das árvores

4 20 km/h Brisa moderada Movem-se pequenos ramos


O Vento estende as bandeiras

5 3 km/h Brisa Viva Movem-se ramos maiores

6 40 km/h Brisa Forte Movem-se os arbustos


Escala de Beaufort (parte II)

Grau Veloc. Descrição Efeitos

7 50 km/h Ventania Fraca Flexionam galhos fortes


Ouve-se o vento nos edifícios
8 60 km/h Ventania Moderada Dificuldade para caminhar.
O tronco das árvores oscilam
9 70 km/h Ventania Partem-se galhos e arbustos

10 80 km/h Ventania Forte Árvores são arrancadas


Postes são quebrados
11 95 km/h Ventania Destrutiva Avarias severas

12 105 km/h Furacão Avarias desastrosas,


calamidades
Velocidade do Vento

Ação do Vento Aspectos Meteorológicos


nas Edificações Aspectos Aerodinâmicos

Forma da Edificação
Perfil de Velocidade Média
• Variação Exponencial em função da altura;
• Menos obstáculos, mais rápido e menos turbulento;
• Mais obstáculos, mais lento e mais turbulento;
Aspectos Aerodinâmicos

As formas dos obstáculos provocam diferentes mudanças


na trajetória do vento
Determinação das forças estáticas devidas ao
Vento

As forças estáticas devidas ao vento são determinadas do seguinte modo:

a) determina-se a velocidade básica do vento, Vo, adequada ao local onde a


estrutura será construída;
b) Multiplica-se a velocidade básica do vento pelos fatores S1, S2 e S3 para ser
obtida a velocidade característica do vento, Vk, para a parte da edificação em
consideração;

c) a velocidade característica do vento permite determinar a pressão dinâmica pela


expressão:

sendo (unidades SI): q em N/m2 e Vk em m/s


Velocidade Característica do Vento

VVkk==VVooxxSS11xxSS22xxSS33
Fator Estatístico
Fator de Rugosidade do Terreno

Fator de Topográfico

Velocidade Básica

Velocidade Característica
Fator Topográfico (S1)

• Considera os efeitos das variações do


terreno onde a edificação será
construída
• Considera a diminuição da velocidade
básica devido à topografia do terreno
Situações Possíveis

• Terreno plano ou pouco ondulado


• Taludes e Morros
• Vales profundos protegidos do vento

Aproximação das linhas de fluxo


Aumento da Velocidade

Afastamento das linhas de fluxo


Diminuição da Velocidade
Valores de S1
• Terrenos Planos ou Pouco Ondulados
– S1 = 1,0
• Vales Protegidos do Vento
– S1 = 0,9
• Taludes e Morros
– Determinação feita a partir do ângulo de
inclinação do talude ou do morro
Valores de S1 (Morros e Taludes)

θ ≤ 3o: S1(z) = 1,0


6o ≤ θ ≤ 17o: S1(z) = 1,0 + [2,5-(z/d)]tg (θ - 3o) ≥ 1,0
θ ≥ 45o: S1(z) = 1,0 + [2,5-(z/d)] x 0,31 ≥ 1,0
Interpolar Linearmente nos Demais Casos
Fator de Rugosidade (S2)

• Considera as particularidades de uma edificação


no que se refere às suas dimensões
• Considera a rugosidade média geral do terreno
no qual a edificação será construída

Rugosidade do Terreno

• Está associada ao perfil de velocidade que o


vento apresenta quando encontra obstáculos
• A NBR 6123 estabelece cinco categorias de
terrenos
Categorias de Terreno

Categoria I

• Superfícies lisas de grandes


dimensões, com mais de 5km de
extensão, medida na direção e sentido
do vento incidente
– Mar calmo
– Lagos e rios
– Pântanos sem vegetação
Categorias de Terreno

Categoria III Cota Média = 3,0m

• Terrenos planos ou ondulados com


obstáculos tais como edificações baixas e
esparsas
– Granjas e casas de campo
– Fazendas com sebes e/ou muros
– Subúrbios a considerável distância do centro,
com casas baixas e esparsas
Categorias de Terreno

Categoria IV Cota Média = 10,0m

• Terrenos cobertos por obstáculos


numerosos e poucos espassados
– Zonas de parques e bosques
– Cidades pequenas e seus arredores
– Subúrbios densamente construídos
– Áreas industriais plena ou parcialmente
desenvolvidas
Categorias de Terreno

Categoria V Cota Média = 25,0m

• Terrenos cobertos por obstáculos


numerosos, grandes, altos e pouco
espaçados
– Florestas com árvores altas de copas
isoladas
– Centros de grandes cidades
– Complexos industriais bem desenvolvidos
Dimensões da Edificação

Tempo de Rajada Passagem do Turbilhão pela Edificação

Dimensões da Edificação

Classe A

NBR 6123 Classe B

Classe C
Classes de Edificações

Classe A

• Todas as unidades de vedações, seus


elementos de vedação e peças individuais de
estruturas sem vedação
• Toda edificação ou partes dela na qual a
maior dimensão horizontal ou vertical da
superfície frontal não exceda 20m.
Classes de Edificações

Classe B
• Toda edificação ou partes dela na qual a
maior dimensão horizontal ou vertical da
superfície frontal esteja entre 20 e 50m.

Classe C

• Toda edificação ou partes dela na qual a


maior dimensão horizontal ou vertical da
superfície frontal exceda 50m.
Cálculo de S2

SS22==bbFr p
Fr(z/10)
(z/10)p

• Onde:
• z = altura acima do terreno
• Fr = fator de rajada
• b = parâmetro de correção da classe da edificação
• p = parâmetro meterológico

Tabela
Tabelaprática fornecida
prática fornecidapela
pelaNBR
NBR6123
6123
Cálculo de S2 SS22==bbFr (z/10)
Fr (z/10)
pp
Cálculo de S2 Tabela
Tabelapr ática fornecida
prática fornecidapela
pelaNBR
NBR6123
6123
Fator Estatístico (S3)

• Está relacionado com a segurança da


edificação
– Conceitos Probabilísticos
– Tipo de Ocupação
• Condições estabelecidas pela NBR
6123
– Vida útil da edificação = 50 anos
– Probabilidade de 63% da velocidade
básica ser excedida pelo menos uma vez
nesse período
Valores Mínimos de S3
Grupo Descrição S3

Edificação cuja ruína total ou parcial pode afetar a segurança ou


1 possibilidade de socorro a pessoas (hospitais, quartéis de bombeiros, 1,10
centrais de comunicação, etc.).

2 Edificações para hotéis e residências. Edificações para comércio e 1,00


indústria com alto fator de ocupação.

3 Edificações e instalações industriais com baixo fator de ocupação 0,95


(depósitos, silos, construções rurais, etc.).

4 Vedações (telhas, vidros, painéis de vedação, etc.). 0,88

5 Edificações temporárias. Estruturas dos grupos 1 e 2 durante a 0,83


construção.
Comentários Gerais

• Os valores de S1, S2 e S3 deverão


reproduzir as características da
edificação e do terreno onde a obra
será executada

• Vk nada mais é do que a correção Vo


para a condição particular da obra a ser
executada
Ação do Vento Ação na Estrutura

Ação Dinâmica Ação Estática (Pressão)

Têm-se: Velocidade (Vk)

Precisa-se: Pressão (q)


Pressão Estática

Obtido pelo Teorema de Conservação da Massa !!!

Sabendo que:
V1 = Velocidade Característica (Vk) q = 0,613 × V k
2

ρ = Massa Específica do Ar
Unidades: N/m2
Coeficientes de Pressão

Coeficiente de Pressão Externa (Ce)

Está relacionado com as características aerodinâmicas


da edificação.

Coeficiente de Pressão Interna (Cpi)

Está diretamente associado ao fato de que as edificações


apresentam aberturas onde o vento pode adentrar.
Determinação de Ce

• Aplicação do Teorema de Bernoulli

• O coeficiente Ce vai depender da forma


da edificação

• Realização de Estudo Experimental


– Protótipos em Túnel de Vento

Estudo Experimental Valores de Ce para Edificações


Obtenção dos Valores de Ce

Força Externa em Fe = Força Externa


Uma Superfície: Fe
Fe==Ce
CeqqAA
A = Área da Superfície

Resultados Experimentais Valores Médios - Simplificação


Coeficiente de Pressão Interna (Ci)

• Presença de aberturas na edificação


Ar que Entra > Ar que Sai = Sobrepressão Interna

Cpi > 0

Ar que Entra < Ar que Sai = Sucção Interna

Cpi < 0

Superfícies internas planas: Cpi = Ci


Coeficiente de Pressão Interna (Cpi)

Janelas
Presença de
Permeabilidade Portas
Aberturas
Frestas
Dimensões das Aberturas
Coeficiente
Coeficientede
de
Localização das Aberturas
Pressão
PressãoInterna
Interna(Ci)
(Ci)
Direção do Vento Notação Geral:
__
+

superfície
Exemplos de Valores de Cpi

• Duas faces opostas permeáveis e as outras


impermeáveis
– Vento perpendicular à face permeável
• Cpi = +0,2
– Vento perpendicular à face impermeável
• Cpi = -0,3
• Quatro faces igualmente permeáveis
– Adotar o valor mais crítico entre:
• Cpi = -0,3
• Cpi = 0
Coeficiente de Pressão (Cp)

Cp
Cp==Ce
Ce--Cpi
Cpi

É a soma vetorial dos coeficientes de pressão


externa (Ce) e de pressão interna (Cpi).

pp==Cp
CpxxqqxxLi
Li kN/m
kN/m
Cargas Devidas ao Vento
FF==Cp
CpxxqqxxAA kN
kN
Coeficientes de pressão e de forma, externos, para telhados com duas águas,
simétricos,em edificações de planta retangular

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